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AULA 14/2022
3º PERÍODO DE RECOMPOSIÇÃO DA APRENDIZAGEM
NOME UNIDADE ESCOLAR:
Colega Professor(a),
Neste 3º Período (15 a 26/08), dedicado à Recomposição da Aprendizagem, é importante trabalhar com
habilidades que tratam dos principais objetos de conhecimento, ainda não adquiridos pelo estudante em
anos anteriores. É fundamental utilizar as aulas deste período de recomposição para focar nas dificuldades
do estudante e procurar mitigá-las. Estas atividades podem compor parte do seu planejamento para este
período.
Bom trabalho!
Atividades de Ampliação e Recomposição da Aprendizagem
Há duas semanas você viajou e ainda não nos falamos, estou com saudades de você e quero muito saber
se está gostando da viagem. Há tanto tempo você tinha vontade de conhecer esse lugar! Estou feliz que
finalmente esteja aí, espero sinceramente que esteja feliz!
Como está sendo a viagem de férias? Estranhou o clima e a alimentação daí? Você já está quase
retornando, e ainda não nos falamos. O fato de não termos internet aqui, na chácara, tem dificultado muito a
nossa comunicação, não é mesmo? Mas prometo que vamos resolver logo esse problema, filha, em breve
teremos internet aqui.
Rosângela, me conte tudo, o que você já conheceu aí no Rio de Janeiro? Está se dando bem com os seus
primas e primas? Vocês têm saído pra conhecer lugares interessantes? Estou doida pra saber das novidades,
tintim por tintim.
Querida, não deixe de escrever, já que não é possível nos falarmos por telefone e nem por Zaap, por
enquanto, quero saber tudo o que está acontecendo aí, não me esconda nadica de nada, por favor!
Seu pai e seus irmãos enviam fortes abraços, e Bruno pede que você entre em contato com ele, já te
deixou algumas mensagens e você não respondeu ainda. Está tão ocupada assim? Dia 30 será o aniversário
de seu irmão, não se esqueça de telefonar, ele ainda está em Goiânia, na casa da sua tia Marlene.
Aqui, na chácara, está muito triste sem você, trate te retornar logo! Seus amigos programaram uma trilha
para aquela cachoeira que você gosta. Acho que vão passar o dia todo lá, você não vai querer perder, vai?
Cuide-se bem, proteja-se do sol, quando for à praia. Sua irmãzinha está sentindo a sua falta, eu e o seu
pai também. Se precisar de qualquer coisa, ligue para a sua tia Marlene, ela prometeu que nos comunicará
imediatamente. Te amamos muito!
Grande beijo, filha querida.
PS. Dê um beijo na sua tia, por mim, diga que eu amo e estou com saudades.
Mamãe.
1. Esse é um exemplo de carta pessoal, formal, de apresentação ou do leitor? Justifique sua resposta.
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2. Na carta, depois da assinatura, há um P.S., abreviatura da expressão latina "post scriptum", que significa
“depois de escrito”.
a) Qual é a finalidade do P.S.?
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4. A carta pessoal costuma apresentar uma estrutura padrão, composta de local e data, vocativo (nome da
pessoa a quem se dirige a carta), texto e assinatura. Na carta em estudo, identifique todos esses elementos e
transcreva-os para o quadro a seguir.
5. Analise a imagem que se encontrava em uma nota de mil cruzeiros, nome de uma moeda que já esteve em
circulação no Brasil:
©Vkilikov/Shutterst
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/700520917009092272/. Acesso em 20 jun. 2022.
Tendo como base a literatura indígena, pode-se afirmar que os grafismos presentes na pele das pessoas
(A) são elementos de puro teor estético, sem significados para a cultura indígena.
(B) estão presentes apenas em mulheres, como representado na cédula de mil cruzeiros.
(C) constituem narrativas específicas, de histórias e leituras próprias do povo indígena.
(D) só são feitos em épocas de batalhas ou guerras com outros povos, para identificar as tribos.
6. Leia a fábula a seguir:
O leão e o rato
Um rato foi passear sobre um leão adormecido. Quando este acordou, pegou o rato. Já estava para
devorá-lo quando o rato, em um gesto de desespero, pediu ao leão que o deixasse ir embora:
– Se me poupares – disse o rato – te serei útil.
E o leão, achando graça naquilo, soltou-o. Tempos depois, o leão ficou preso em uma rede de
caçadores. O rato ouviu os seus rugidos de raiva, foi até lá, roeu as cordas e o libertou. E disse ao leão:
– Naquele dia, zombaste de mim. Aprende então que até entre os ratos também se encontra a gratidão.
Uma boa ação ganha outra.
Adaptado de Esopo. Fábulas. Tradução: Antônio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 2006.
O trecho “– Se me poupares – disse o rato – te serei útil.” se apresenta no modo subjuntivo e indica
7. Leia a tirinha:
(A) oba. (C) nova.
(B) uma. (D) árvore.
NO AEROPORTO
Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor.
Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos [...] Sempre tivemos muito assunto, e não
deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se
digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões pelos
quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.
Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou
sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá
prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo
ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos,
gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação. Devo dizer que
Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais,
sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e
privilégios maiores. [...]
Objeto que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de
pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é
colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-
las na boca. [...]
Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria
fazer, fazia em qualquer parte? Zangar-me com ele por que destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais
me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado
com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade — e, até,
que a nossa amizade lhe conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.
Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu
companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. Em: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p.1107-1108
(A) surpresa. (C) perplexidade.
(B) indignação. (D) estranhamento.
Os significados das tirinhas são construídos, basicamente, por meio da articulação entre a linguagem verbal e
não verbal.
©Duke/Acervo do cartunista.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-29-01-2019-1.2128379. Acesso em: 20 jun. 2022.
A quebra de expectativa da tirinha é desencadeada pela
(A) Ao dizer “Eu também”, no segundo quadrinho, a personagem Suzanita parece concordar com a visão que
a amiga tem em relação aos pobres. No último quadrinho, a fala dessa personagem comprova que ela também
se preocupa com o bem-estar das pessoas menos favorecidas financeiramente.
(B) O pronome pessoal oblíquo, empregado no último quadrinho da tirinha, refere-se ao termo pobres, que foi
empregado no quadrinho anterior.
(C) O pronome oblíquo los, empregado no último quadrinho da tira, completa o sentido de um verbo transitivo
direto, exercendo, portanto, a função de objeto direto.
(D) Observando a expressão facial da personagem Mafalda, no último quadrinho, é possível inferir que a
menina ficou triste ao perceber o posicionamento da amiga em relação aos mais pobres.
Nos textos de divulgação científica, em alguns casos, é comum o autor evidenciar sua opinião sobre o tema.
Analise o trecho de um artigo de divulgação científica sobre o elemento do carbono, atentando-se às opiniões
do autor.
(A) “Do lápis ao diamante, do carboidrato à proteína, do DNA à respiração. O carbono […] está presente em
tudo isso e muito mais”.
(B) “Nós, humanos, e todos os organismos vivos da Terra somos constituídos por muitas moléculas baseadas
em carbono”.
(C) “[…] permite que ele esteja no simples carvão do churrasco e que forme materiais complexos como
nanotubos de carbono […]”.
(D) “[…] embora a responsabilidade pelo aumento de suas emissões seja, na verdade, dos humanos”.
13. Leia a tirinha e responda ao item a seguir:
14. Leia o trecho do livro Eu sou Malala considerando as informações implícitas e explícitas nele contidas.
Num agradável dia de outono, quando eu estava na escola primária, nossas cadeiras começaram a
mexer-se e a tremer. Como as classes ainda eram mistas naquela época, meninos e meninas se puseram a
gritar: “Terremoto!” Corremos para fora, como nos orientaram a fazer nesses casos.
Todas as crianças se reuniram em volta dos professores como pintinhos ao redor da mamãe galinha.
YOUSAFZAI, Malala; LAMB, Christina. Eu sou Malala. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 112.
(A) em algum momento depois do episódio relatado as classes não foram mais mistas.
(B) houve vários terremotos depois deste primeiro, que era um fenômeno desconhecido.
(C) antes desse período marcado pelo terremoto, as classes não eram mistas.
(D) havia muita correria por causa do terremoto e da mistura de alunos na classe.
Na imagem há três crianças com equipamentos eletrônicos e uma criança com um brinquedo “tradicional”,
um caminhãozinho.
Com base nesta análise, pode-se concluir que
(A) o menino que puxa o caminhãozinho é diferente das demais crianças, já que seu avô o mima demais e o
deixa malcriado.
(B) o menino que puxa o caminhãozinho está triste, uma vez que não encontra amigos para divertir-se
adequadamente.
(C) o fato de o menino brincar com o caminhãozinho e não com um brinquedo tecnológico faz com que ele
tire nota baixa na escola.
(D) o menino que puxa o caminhãozinho está feliz, mesmo não utilizando brinquedos tecnológicos para se
divertir.
Texto I
Facebook expõe mais de 540 milhões de dados privados de usuários
ZURIARRAIN, José Mendiola. Facebook expõe mais de 540 milhões de dados privados de usuários. El País, 4 abr. 2019. Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2022.
Texto II
540 milhões de dados de usuários do Facebook foram expostos na internet
ALECRIM, Emerson. 540 milhões de dados de usuários do Facebook foram expostos na internet. Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2022.
As duas notícias tratam do mesmo assunto, porém há uma diferença na forma como o tema foi abordado nos
títulos, porque
(A) o texto I trata o acontecimento como uma infelicidade, diferentemente do texto II, que atribui mais
responsabilidade à rede social.
(B) as manchetes deixam claro que ambos os veículos atribuíram a mesma carga de responsabilidade ao
Facebook.
(C) o jornalista do texto I se equivocou na construção da sua frase, pois deixou sua posição transparecer
quando, na verdade, deveria ter sido imparcial.
(D) o texto I atribui maior responsabilidade ao Facebook, diferentemente do texto II, que trata o
acontecimento mais como um acidente.
TEXTO I
Michelle Obama é advogada e esposa do ex-presidente norte-americano Barack Obama e escreveu a sua
autobiografia cujo título é “Minha História”.
Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/10/casamento-questao-racial-no-que-reparar-no-documentario-de-michelle-obama.htm.
Acesso em: 10 jun. 2022.
TEXTO II
“Muito antes de se tornar um resultado verdadeiro, o fracasso começa como um sentimento. É a
vulnerabilidade que gera insegurança e depois é intensificada, muitas vezes de propósito, pelo medo. Esses
‘sentimentos de fracasso’ já estavam espalhados por todos os cantos do nosso bairro”, escreve sobre South
Shore, em Chicago.
Disponível em: https://claudia.abril.com.br/noticias/michelle-obama-livro/. Acesso em: 20 jun. 2022.
Após a leitura do trecho de um texto autobiográfico, reflita: como podemos relacionar esse estilo de leitura
com um blog? Como podemos compreender a Michelle Obama como uma influenciadora de pessoas?
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O Egito Antigo é permeado de mistérios e por uma rica herança cultural que vai muito além das
esplendorosas pirâmides. O povo também deixou um legado de invenções sofisticadas e um conhecimento
biológico e medicinal que é compartilhado até os dias atuais.
Um dos conhecimentos mais importantes e impressionantes é sobre o desenvolvimento nas áreas de
medicina e farmacologia. Com base em papiros médicos de mais de 40 séculos atrás, o egiptólogo Warren R.
Dawson, da Universidade de Oxford, citou em seu livro, O Legado do Antigo, alguns procedimentos
médicos e remédios que são usados até os dias atuais, como o óleo de rícino (extraído da mamona), ácido
acetilsalicílico (princípio ativo da aspirina), anestésicos e própolis para cicatrização.
Além disso, os papiros também mostram o processo de cirurgias delicadas, o engessamento de membros
que tiveram ossos quebrados e um conhecimento avançado de todo o sistema circulatório do corpo humano.
[...]
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/ciencia-medicinal-do-egito-antigo.phtml. Acesso em: 11 jun. 2022.
Esse artigo de divulgação científica dedica-se a difundir conhecimentos medicinais da cultura do Egito
Antigo.
Por que a frase “uma rica herança cultural que vai muito além das esplendorosas pirâmides” é utilizada logo
na introdução do artigo?
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Uma das intenções do fotojornalismo é transmitir ao leitor o momento do acontecimento da notícia. Após a
leitura das frases e da imagem, explique qual foi a sua sensação ao ler a Notícia 1 e a Notícia 2.
O seu sentimento mudou ao pensar que as crianças estão brincando? Comente a sua resposta.
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Hoje, apenas 2.153 pessoas concentram mais riqueza material do que 60% dos outros 7.790.000.000
de seres humanos que habitam o planeta. Esses bilionários representam uma fração tão insignificante no
conjunto da população global que os números falham em torná-los visíveis como porcentagem. A
desigualdade racial, social, de gênero e de espécie que provocam, porém, é brutalmente visível.
Queremos um mundo para 99,99%.
Não podemos nos render à volta da normalidade que corrompe a natureza e condena bilhões à pobreza
e à exaustão de seus corpos. Não devemos permitir que a Amazônia, cada vez mais perto do ponto de não
retorno, siga sendo destruída. Precisamos usar a suspensão das atividades econômicas imposta pelo vírus
para voltar a imaginar um futuro em que possamos e queiramos viver. Estamos em isolamento físico, mas
não em isolamento social. As ideias precisam circular. Imaginar o futuro já é começar a criá-lo.
Por que lançamos esse movimento? Porque queremos um mundo para os humanos e suas futuras
gerações – e também para todos os seres não humanos que habitam a Terra. Temos que nos juntar em torno
dessa urgência. Se não nos movermos, teremos apenas um futuro hostil, num planeta devorado pelo
capitalismo e pela crise climática causada por um modo de produção incompatível com a vida. A destruição
da natureza, da qual a maioria dos humanos tragicamente se descolou, provocará cada vez mais pandemias e
está levando a única casa que temos ao superaquecimento. Lançamos esse movimento porque não queremos
ser abatidos como gado. Seja no campo ou na cidade, queremos viver como floresta. Em pé – e lutar.
O Manifesto Liberte o Futuro apresenta a defesa das florestas e faz um chamamento ao fim da destruição da
natureza.
Nesse manifesto, para demonstrar que a questão é urgente e atual, quais tempos e modo verbal são
predominantes?
Justifique sua resposta apresentando dois exemplos retirados do manifesto.
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21. Leia os textos a seguir:
Qual o tema abordado pela campanha publicitária elaborada pela Associação dos Amigos do Hospital das
Clínicas? O anúncio foi criado com o intuito de chamar a atenção para qual problema social?
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22. Lei o texto a seguir:
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas. Pudera! Era dia do meu aniversário. É claro que eu
não tinha permissão para levantar àquela hora, e por isso tive de refrear a minha curiosidade até as quinze
para as sete. Aí então não aguentei mais e corri até a sala de jantar, onde recebi as mais efusivas saudações
de Moortie (a gata). Logo depois das sete fui dar bom-dia à mamãe e ao papai, e, depois, corri à sala de estar
para desembrulhar meus presentes.
O primeiro que me saudou foi você, possivelmente o melhor de todos. Sobre a mesa havia também
um ramo de rosas, uma planta e algumas peônias; durante o dia chegaram outros. Ganhei uma porção de
coisas de mamãe e papai e fui devidamente presenteada por vários amigos. Entre outras coisas, deram-me
um jogo de salão chamado Câmara Escura, muitos doces, chocolates, um quebra-cabeça, um broche, os
Contos e lendas dos Países Baixos, de Joseph Cohen, Daisy e suas férias nas montanhas (um livro
espetacular) e algum dinheiro. Agora posso comprar Os mitos da Grécia e Roma — que legal! Lies veio
então apanhar-me para irmos à escola. No recreio, distribuí biscoitinhos doces para todo mundo, e então
tivemos de voltar às aulas. Agora preciso parar. Até logo. Acho que vamos ser grandes amigos.
O Diário de Anne Frank. Disponível em: https://youtruth.weebly.com/uploads/
1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdf. Acesso em: 10 jun. 2022.
Qual é o tipo de narrador da passagem? Justifique e comprove sua resposta com um trecho do texto.
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TEXTO
O texto acima é um soneto de Luís Vaz de Camões, um dos maiores escritores portugueses da história.
Em relação ao soneto, responda:
a. Qual é o sentido do verso “Amor é fogo que arde sem se ver”: denotativo ou conotativo?
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b. No seu ponto de vista, qual seria a intenção de Camões ao relacionar o amor ao “fogo que arde sem se
ver”?
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A partir desse pensamento e da leitura do poema, explique como o “eu lírico” vê o ato de viajar.
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A peça da campanha apresentada defende a preservação da vida de povos indígenas por meio da demarcação
de terras.
Na oração “Diga ao povo que avance, avançaremos!”, qual é o efeito de sentido produzido pelo uso do modo
verbal imperativo e pela conjugação de “avançaremos” na primeira pessoa do plural?
Disponível em:https://agenciaeconordeste.com.br/campanha-reve-representacao-indigena-na-midia/. Acesso em:11 jun. 2022.
26. Leia a peça publicitária a seguir:
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O direito à tristeza
[...] O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste,
porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência;
(...) Aparentemente, nas últimas décadas, a depressão se tornou uma doença muito comum. Será que
somos mais tristes que nossos pais e antepassados próximos? Acredito que não. (...) É mais importante notar
que a depressão se tornou uma doença tão relevante (pelo número de doentes e pela gravidade do
sofrimento) porque ela é um pecado contra o espírito do tempo.
(...) Será que vamos conseguir transformar também a tristeza infantil num pecado? Claro que sim.
Aliás, amanhã, quando seu filho voltar da escola, além de verificar se ele não está com frieiras, veja também
se ele não pegou uma deprê. E, se for o caso, dê um castigo, pois, afinal, como é que ele ousa fazer cara feia
quando acabamos de lhe comprar um gameboy?
CALLIGARIS, Contardo. O direito à tristeza (Trecho). Disponível em:
https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-direito-tristeza-contardo-calligaris/. Acesso em: 11 jun. 2022.
O trecho acima faz parte da crônica argumentativa escrita por Contardo Calligaris, intitulada “O direito à
tristeza”.
Sobre esse trecho, responda:
Quando você está em jejum, os músculos do seu sistema digestório passam por ciclos breves de contração
em intervalos de 90 a 120 minutos. Esses pulsos são os faxineiros da barriga: servem para levar embora
pequenos detritos, restos de comida, enzimas digestivas e outras sobras da digestão anterior, limpando o
salão para receber a nova leva de alimento.
O fato é que todo movimento peristáltico pode fazer barulho (...). Mas o complexo mioelétrico migratório
(CMM) fica mais audível porque ocorre repentinamente após um longo período de silêncio – e não há
comida aí dentro para abafar o som.
Por que nosso estômago ronca quando estamos com fome? Superinteressante.
Observe o trecho: “Esses pulsos são os faxineiros da barriga: servem para levar embora pequenos detritos,
restos de comida, enzimas digestivas e outras sobras da digestão anterior, limpando o salão para receber a
nova leva de alimento.”
Qual a intenção do autor ao utilizar as expressões em destaque?
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A resenha de “O beijo na parede”, de Jeferson Tenório, apresenta parte da realidade das personagens
descritas no romance e reflexões da resenhista a respeito das desigualdades sociais presentes na obra.
Na resenha, como podemos identificar a voz da resenhista e a voz do autor da obra? Apresente um trecho de
cada uma das vozes identificadas para justificar a sua resposta.
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Em 1875, um francês chamado Georges Bizet compôs a ópera Carmen, em que compara o amor a um
pássaro rebelde. Em 2015, o rapper belga Stromae usou o ritmo dessa mesma ópera para sustentar uma letra
de rap que compara a ilusão do amor a um pássaro azul que conhecemos muito bem: o Twitter.
Famoso por suas rimas sagazes e críticas contundentes, Stromae cutuca a ferida e questiona o quão
sociais são essas redes, às quais devotamos tanto tempo, e coloca em cheque o hiperconsumismo. Segundo
ele, os contatos que fazemos em sites como o Twitter e o Facebook não passam de ilusões de relação e afeto
– no fundo, estamos sozinhos. “O amor é como o pássaro do Twitter. Nos apaixonamos por ele, apenas por
48 horas. Primeiro você se registra, e depois você segue. Você se vicia nele, e acaba sozinho”, diz a letra.
Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2015/04/voce-tambem-virou-escravo-das-redes-sociais/. Acesso em: 20 jun. 2022.
O trecho desse artigo de opinião apresenta críticas ao nosso comportamento nas redes sociais.
Que crítica é essa?
Além disso, quais são os argumentos utilizados pelo autor para fazê-la?
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Respostas
1. É uma carta pessoal, pois transmite uma mensagem bem particular a um destinatário conhecido, além de
conter características desse gênero, como: local, data, vocativo, despedida, assinatura.
2.
a) Normalmente, esta sigla é usada no fim de algumas cartas, com o intuito de adicionar informações que
tenham sido esquecidas de serem mencionadas no corpo do texto.
b) Deixar uma mensagem importante que ela havia esquecido de colocar no corpo da carta, ou seja, dizer à
irmã que a amava, estava aguardando-o no próximo feriado e que tinha saudade.
3. Linguagem informal, trechos: ...”não me esconda nadica de nada,..” “Vocês têm saído pra conhecer
lugares interessantes? Estou doida pra saber das novidades, tintim por tintim.” A linguagem informal foi
utilizada, porque a carta traz uma mensagem particular a um destinatário bem conhecido, a mãe escreve à
filha.
4.
Local Data Vocativo Despedida Assinatu Remete Destinatári
ra nte o
Chácar 20 de Amada Grande Mamãe Mãe Rosângela
a Cana julho de filha beijo, de
Brava 2022 Rosângela, filha Rosâng
querida. ela
7. D- árvore.
9. A – surpresa.
11.D- Observando a expressão facial da personagem Mafalda, no último quadrinho, é possível inferir que a
menina ficou triste ao perceber o posicionamento da amiga em relação aos mais pobres.
12.D -“[…] embora a responsabilidade pelo aumento de suas emissões seja, na verdade, dos humanos”.
14. A - em algum momento depois do episódio relatado as classes não foram mais mistas.
15. D- o menino que puxa o caminhãozinho está feliz, mesmo não utilizando brinquedos tecnológicos para
se divertir.
16. D - o texto I atribui maior responsabilidade ao Facebook, diferentemente do texto II, que trata o
acontecimento mais como um acidente.
17- A autobiografia é um mecanismo de mediação cultural assim como o Blog e o Vlog são em nossos
dias. Michelle Obama inspirou muitas mulheres e meninas negras a cultivarem a autoestima, pois cresceu em
um bairro humilde dos Estados Unidos e enfrentou o preconceito racial. Durante a sua trajetória demonstrou
ter consciência de sua responsabilidade social, portanto demonstra saber que suas ações podem influenciar
muitas pessoas.
18. O autor se vale de um conhecimento de senso comum amplamente conhecido pela cultura popular
atualmente, as pirâmides, para demonstrar que o legado cultural da civilização do Egito Antigo supera este
fato. Desse modo, o autor indica que a cultura egípcia daquela época teve feitos culturais e científicos que
superam a ideia de que eles apenas construíam grandes pirâmides no deserto.
19. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno observe como o título da notícia influencia na forma como ele lê
e vê as imagens e como pensa nos acontecimentos do mundo.
20. Espera-se que o estudante entenda que para reforçar os efeitos de sentido provocados pelo manifesto
(convocar a uma ação, incluir a todos em uma ação), o texto apresentado faz uso predominante do modo
indicativo e de verbos conjugados no tempo presente e na primeira pessoa do plural. O modo e tempo verbal
predominantes, bem como a pessoa em que os verbos estão conjugados, podem ser encontrados, por
exemplo, nos trechos “Não podemos nos render”, “Não devemos permitir” e “Precisamos usar”.
21. Espera-se que o estudante entenda que o anúncio chama a atenção do leitor para o assunto negligência
parental. Devido ao uso excessivo de redes sociais e smartphones pelos adultos, muitas crianças são carentes
de atenção dos pais, que deixam de dar atenção aos seus filhos para utilizarem redes socais e outras bolhas
virtuais que tiram o foco do mundo real.
22. O tipo de narrador dessa passagem é narrador-protagonista, uma vez que ele narra uma história da qual
ele participa como personagem principal. Um trecho que comprova isso é: “Era dia do meu aniversário. É
claro que eu não tinha permissão para levantar àquela hora, e por isso tive de refrear a minha curiosidade até
às quinze para as sete.”, uma vez que apresenta os verbos e pronomes na 1ª pessoa e coloca o narrador como
o centro da narrativa.
23.
A). O sentido do verso é conotativo, porque o autor não faz um uso literal das palavras, mas sim figurado,
amplo e artístico.
B). Resposta pessoal, mas é importante que o aluno demonstre a compreensão do sentido figurado do verso.
A intenção do autor ao relacionar o amor ao “fogo que arde sem se ver” pode ter sido expressar a dor
causada pelo amor, por exemplo, ou expressar a complexidade desse sentimento que é cheio de contradições.
24. O eu lírico demonstra através dos versos do poema que viajar é liberdade (verso 5) e a oportunidade de
ser outro de nós mesmos (verso 3). Podemos entender a poesia como sendo uma viagem que nos leva para
longe de nós mesmos e que nos faz conhecer novas culturas.
25. O uso do modo imperativo em “Diga ao povo que avance” remete a uma ordem dada, reforçando o ato
de avançar. Já o efeito causado com o uso do verbo “avançar”, conjugado na primeira pessoa do plural,
inclui a todos no avanço proposto, uma vez que aproxima “povo” do leitor da peça de campanha, que se
torna “nós” junto dos povos indígenas.
26. O uso e a repetição dos retângulos na peça publicitária entre as palavras que constituem a oração em
questão provocam pausas estratégicas na leitura do material. Os retângulos imitam ocultações comuns
quando há censura em partes de determinados documentos. Essas pausas e ocultações levam o leitor a
refletir sobre seu desejo de acesso à informação. Os meios de comunicação jornalísticos, por sua vez, têm o
desejo de informar, e os retângulos fazem esses desejos de leitores e jornalistas se encontrarem, explicitando
a importância da liberdade de imprensa para todos em contraste à censura.
27. A) O ponto de vista defendido pelo autor é de que as crianças têm o direito de se sentirem tristes, em
contraponto ao fato de que hoje em dia os pais praticamente não permitem que seus filhos expressem esse
sentimento.
B) Um dos trechos que apresenta ironia e sarcasmo é “Aliás, amanhã, quando seu filho voltar da escola,
além de verificar se ele não está com frieiras, veja também se ele não pegou uma deprê.”
28. Esse texto se trata de um artigo de divulgação científica, então o seu objetivo é tornar mais acessível ao
público geral informações de cunho científico. Para isso, a utilização dessas expressões coloquiais torna o
texto mais simples e mais próximo ao leitor, facilitando sua compreensão.
29. As aspas fazem parte dos recursos linguísticos que identificam a voz do autor da obra na resenha, como
pode-se perceber em “quero dizer a vocês que não gosto do futuro. Nem dos planejamentos. Também quero
acrescentar que sou um menino meio precoce. E quando a gente ganhar mais intimidade, eu conto porque
fiquei assim. Se vocês acharem que vale a pena eu conto.” Já a voz da resenhista pode ser identificada
quando faz menção ao autor, o que é explicitado com o uso de pronomes e verbos conjugados na terceira
pessoa do singular (reveste seus personagens), ou quando expressa julgamentos de valor (como em “chama a
atenção pela forma com que arrebata o leitor” e “vai além do simples retrato da carência e da
discriminação”).
30. Para argumentar que as redes sociais, na verdade, fazem com que fiquemos “sozinhos”, questionando o
quão sociais são as redes, o autor apresenta trechos da canção de Stromae (“você se vicia nele, e acaba
sozinho”). Nesses trechos, o rapper compara a ação de “seguir” no Twitter ao sentimento da paixão, forte e
passageiro e que, muitas vezes, não nos leva a um sentimento compartilhado ou recíproco. Além disso, o
autor relaciona o amor à imagem de um pássaro rebelde, que também é símbolo do Twitter, levando o leitor
a refletir sobre seu comportamento nessa rede social específica.