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Colégio Estadual Professor Geraldo Ribeiro da Silva

Preparatório para o SAEGO /SAEB


Trabalhando os Descritores -
Língua Portuguesa
3ª. Série – Médio

Professora Esp. Suyane Faria


2021
Leia o texto e responda.
Nunca é tarde, sempre é tarde
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a
penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária.
Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem
feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem

D1 – feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em
disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores
da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo.

Localizar informações Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba
doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que
explícitas em um texto. a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha
tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente.
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas.
A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de
que sequer havia levantado.
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]

FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo:
Moderna, 1994, p. 79. Fragmento.

A personagem se assustou devido


(A) à percepção de que sequer havia levantado.
 Leia o texto e responda.
Tempestade

D2 – A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a
cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das
Estabelecer relações entre Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos

partes de um texto, saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.

identificando repetições ou AMADO, Jorge. Mar morto. 79. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. (Fragmento). Disponível em
https://preview.tinyurl.com/GPMDGO-LPI10.Acesso em: 21 ago. 2019.
substituições que contribuem
para a continuidade de um
No trecho “[...] que iluminavam os copos [...]”, o pronome destacado retoma o
texto. substantivo:
(A) homens.
(B) luzes do cais.
(C) Farol das Estrelas.
(D) lâmpadas pobres..
(E) saveiros.
Um pé de quê?

Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o cacique
mandava sacrificar todas as crianças que nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou grávida. Quando a
criança nasceu, foi sacrificada. Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para acabar com o sacrifício das
crianças. Foi quando ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua tenda. Era sua filha sorridente ao pé de
uma palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali chorando até

D3 – morrer. No dia seguinte, o cacique encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando fixamente para as
frutinhas pretas. Ele as apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho encarnado. Para os índios, aquilo eram
as lágrimas de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer dizer “fruto que chora”.
O açaí virou o prato principal dos índios da região. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos,

Inferir o sentido os japoneses. E o que se diz é que eles só ficaram porque experimentaram açaí.
ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL 2008. São Paulo, outubro de 2007. p.88. (Fragmento)

de uma palavra
ou expressão. No trecho, “Iaçá correu para abraçá-la [...]”, o pronome em destaque refere-se à(a)
(A) criança.
(B) tenda.
(C) filha..
(D) palmeira.
(E) Iaçá.

.
As enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam
do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que
depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando começavam
as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam

D4 – primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão.
Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo. Então vinham
todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela
intimidade improvisada e alegre.

Inferir uma Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite!
E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele
informação subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da
cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.
implícita em um Às vezes chegava alguém a cavalo dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas

texto.
nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse
a maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Record: Rio de Janeiro, 1990.
D4 - Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente
(A) da casa em que morou.
(B) da casa dos Martins.
(C) das enchentes da infância..
(D) do café tarde da noite.
(E) dos colegas de infância.
D15 – “Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no
quintal deles ver até onde chegara a enchente.” O termo destacado
estabelece uma relação de:
Estabelecer relações (A) causa.
lógico-discursivas
(B) tempo..
presentes no texto,
marcadas por conjunções, (C) finalidade.

advérbios etc. (D) consequência.


(E) conformidade.
D5 –

No último quadrinho, a expressão do gato sugere


Interpretar texto com o
auxílio de material (A) cansaço.
gráfico diverso (B) desprezo.
(propagandas, (C) esperteza.
quadrinhos, foto etc.)
(D) preguiça..
(E) reflexão.
D6 – Leia o texto a seguir.
Tem Algo (Muito) Errado no seu Celular
Série de ficção investiga o lado oculto da vida
conectada – e descobre um futuro tão assustador

Identificar o quanto verossímil.

tema de um Uma pesquisa feita no ano passado descobri que ficamos quase 11h por dia, em média, olhando
para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito, dormindo, comendo ou

texto. tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com a tecnologia não é só alegria -
também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série
cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o
entretenimento obtuso e bruto, a escalada do ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e
como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real.

O tema do texto é
(A) a quantidade de tempo que se passa diante de telas.
(B) a pesquisa sobre o lado assustador da internet.
(C) o descrédito da tecnologia em nosso futuro.
(D) o fluxo ensurdecedor de dados na internet.
(E) a estreia da série Black Mirror..
 Leia o texto a seguir.
Horóscopo – o canal certo

D7 –
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem. Enquanto
isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo
estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida

Identificar a tese à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa
circulando através de grupos de pessoas e não individualmente.

de um texto. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e
distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas se tornam suas
experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida
mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
CORREIO BRAZILIENSE, 31 maio 2009.

A ideia defendida nesse texto é que

(A) a felicidade e a prosperidade são consequências.


(B) as pessoas não devem isolar-se.
(C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
(D) o isolamento torna as experiências confusas.

(E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida..


Leia o texto que segue.
Amor à primeira vista
Papel, plástico, alumínio. Modernas embalagens industrializadas são essencialmente confeccionadas com
essas três matérias-primas. Mas o resultado está longe de ser monótono. Desde que os especialistas em vendas
D8 – descobriram que a embalagem é um dos primeiros fatores que influenciam a escolha do consumidor, ela

Estabelecer relação
passou a ser estudada com mais atenção. Atualmente, estampa cores fortes, letras garrafais e formatos curiosos
na tentativa de chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados. Produtos infantis, por exemplo, apelam

entre a tese e os
para desenhos animados ou super- heróis da moda para derrubar a concorrência.
Provavelmente é o caso do achocolatado que você toma de manhã, do queijinho suíço do meio da tarde e

argumentos até mesmo da sopinha da noite. Essas embalagens despertam o interesse dos consumidores muitas vezes, eles
levam o produto para casa mais porque gostaram de sua roupagem do que pelo fato de apreciarem o conteúdo.

oferecidos para [...]

sustentá-la. Um argumento que sustenta a tese de que “a embalagem agora é uma forma de conquistar o
consumidor” é que:
(A) a embalagem passou a ser mais bem cuidada.
(B) a embalagem tem formatos muito curiosos.
(C) a embalagem objetiva vestir bem os produtos.
(D) os produtos infantis trazem os super-heróis.
(E) os consumidores são atraídos pela embalagem..
Leia o texto, a seguir, e responda.
Diabetes sem freio

A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção,


em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A
D9 – estimativa é de que os atuais 246 milhões de adultos portadores da
doença se transforme em 380 milhões em 2025. O problema é
responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a
Diferenciar as problemas cardíacos – doença associada à diabetes.
partes principais Galileu, n. 204, jul. 2008, p. 14.
das secundárias
em um texto. Qual é a informação principal desse texto?
(A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
(B) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
(C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo..
(D) O percentual de mortes no mundo.
(E) O percentual de problemas cardíacos.
 Leia o texto a seguir.

D10 – A Terra dos Meninos Pelados


“Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a
Identificar o conflito cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam:  Ô pelado! Tanto gritaram que ele se
acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão nas paredes: Dr. Raimundo Pelado.
gerador do enredo e Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo, escondiam-

os elementos que se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos
dele.

constroem a Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele
estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas
narrativa. do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul”.
RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. Rio de Janeiro: Record, 1987.

O conflito gerador do enredo se deu pelo fato de


(A) o Dr. Raimundo Pelado conversar sozinho.
(B) o menino se acostumar com o novo nome.
(C) os vizinhos gritarem e mangarem do menino.
(D) o Pelado ser muito diferente dos outros meninos.
O Quiromante

Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das
mãos das pessoas.
D11 – O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as

Estabelecer mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que
fosse fazer tachos, tocar música, comerciar cavalos.

relação E o jovem cigano teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma
pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos.
causa/consequênci A partir daí, abandonou a quiromancia.

a entre partes e PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

elementos do texto  O trecho “A partir daí, abandonou a quiromancia” (ℓ. 14) apresenta, com relação ao que foi
dito no parágrafo anterior, o sentido de

(A) comparação.

(B) condição.

(C) consequência..

(D) finalidade.

(E) oposição.
 (SAEPE) Leia o texto a seguir.

A genética da esquizofrenia
O maior estudo já feito sobre a esquizofrenia comprova o forte componente genético da
doença: um terço de suas causas seriam resultado do efeito acumulativo de 30 mil mutações.
D12 – O trabalho revelou também que erros numa misteriosa região do DNA humano aumentam de
15% a 25% os riscos de uma pessoa ter esquizofrenia. Tais revelações fazem parte da pesquisa

Identificar a feita por um grupo internacional, que gerou três estudos dependentes, publicados na revista
“Nature”. A complexidade do problema, dizem os cientistas, torna muito difícil o

finalidade de desenvolvimento de testes de diagnóstico, mas as descobertas abrem caminho para novos
tratamentos.

textos de diferentes O Globo, 2 jun. 2009.

gêneros.  A finalidade desse texto é


(A) classificar.
(B) conceituar.
(C) convencer.
(D) informar..
(E) sugerir.
 Leia o texto a seguir.
História da província de Santa Cruz
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas que serão

D13 – seis ou sete palmos de comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na feição com
pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que há na
Identificar as marcas terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a
querem comer: mas faz dano à saúde e causa febre a quem se demanda dela”
linguísticas que GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em:

evidenciam o locutor http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html. Acesso em: 11 abr. 2017.


(Fragmento).

e o interlocutor de
um texto. No texto, observam-se marcas de linguagem
(A) arcaica..
(B) informal.
(C) jornalística.
(D) regional.
(E) técnica.
Não se perca na rede
A Internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear,
de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre
qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como
chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os

D14 – sistemas de busca. Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são
um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual deles escolher?
Depende do seu objetivo de busca.
Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo

Distinguir um fato (Google, por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são
nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (Cadê, Yahoo e
da opinião relativa Altavista). São ideais para achar páginas “com.br”.
(Paulo D’Amaro) Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/116/rep_intern et.htm>. Acesso em Julho /2008

a esse fato.
 O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do fato. O
período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “foram criados sistemas de busca.”
(B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”..
(C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.”
(D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.”
(E) “Há vários tipos.”
 Leia o texto a seguir.
Anedotinha

D16 – Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar, sentou-se numa cadeira
belíssima que estava no centro da sala.

Identificar Veio o guarda: – Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta cadeira é de Pedro I.

efeitos de ironia E o Juquinha: – Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
ZIRALDO. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. 1988. São Paulo: Melhoramentos. p. 7-

ou humor em 8.

textos variados. O humor do texto está na


(A) resposta de Juquinha..
(B) atitude de Juquinha.
(C) descrição da cadeira.
(D) desobediência de Juquinha.
(E) fala do guarda.
 Leia o texto a seguir.
Sinal fechado Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Olá como vai?
Mas me foge à lembrança
Eu vou indo e você, tudo bem?
Por favor, telefone, eu preciso beber
Pegar meu lugar no futuro, e você? Alguma coisa rapidamante

D17 – Tudo bem, eu vou indo em busca Pra semana...

Reconhecer o efeito
O sinal...
De um sono tranquilo, quem sabe?
Eu procuro você...
Quanto tempo...

de sentido Pois é, quanto tempo...


Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Prometo, não esqueço

decorrente do uso da Me perdoe a pressa


É a alma dos nossos negócios...
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço

pontuação e de Qual, não tem de quê


Adeus... Adeus...

outras notações. Eu também só ando a cem

Quando é que você telefona?


VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. In: ______. Foi um rio que passou
em minha vida. Londres: EMI. CD 852404. 1970. (Adaptado: Reforma
Ortográfica).

Precisamos nos ver por aí


No verso “Vai Vai abrir!!!”, abrir!!! a repetição do ponto
Pra semana, prometo, talvez
de exclamação enfatiza a ideia de
Nos vejamos, quem sabe? (A) admiração.
Quanto tempo... (B) indignação.
Pois é, quanto tempo... (C) pressa..
(D) surpresa.
(E) susto.
Leia o texto a seguir.
Vintage – Paulinho da Viola
Ontem, 1981 Hoje, 2010

Eu aspirava a muitas coisas. Eu aspiro ao essencial: uma boa saúde

D18 – Eu temia viver à deriva.


Eu temo não poder navegar.
Eu desfilo meus sonhos possíveis.

Reconhecer o efeito de Eu desfilava meu amor pela Portela.


Eu canto e males espanto.
Eu cantava carinhoso.
sentido decorrente da Eu escutava e não ligava.
Eu escuto e... “pode repetir, por favor?”
Eu uso, mas não abuso.
escolha de uma Eu usava roupas da moda Me alegra um bom papo.
determinada palavra ou Me alegrava uma roda de choro. Eu pego o violão e procuro um cantinho.

expressão. Eu pegava um violão e saía noite adentro.


Meu cavaquinho chora quando
surge uma melodia nova.
Meu cavaquinho chorava quando
eu não tinha mais lágrimas.
No trecho, “Eu temia viver à deriva”, a expressão destacada tem o sentido de viver sem
.
(A) amor.
(B) conforto.
(C) ideal.
(D) rumo..
(E) valores.
D19 –
Reconhecer o efeito
decorrente da
exploração de recursos O recado “anti-EUA”, gravado por Chávez, indica
ortográficos e/ou que o presidente se manifesta em
morfossintáticos.
A) sintonia com os EUA.
B) oposição aos EUA..
C) lugar dos EUA.
D) contato com os EUA.
E) direção aos EUA.
Texto I

“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas,


pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem
comprometendo seriamente a nossa competitividade em nível global.”
D20 – Texto II
Reconhecer diferentes formas
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se
de tratar uma informação na criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais
comparação de textos que castigado para suportar mais essa provocação.”
tratam do mesmo tema em
O Povo, 17 abr. 1997.
função das condições em que
ele foi produzido e daquelas Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão
em que será recebido. e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O
texto II em relação ao texto I apresenta uma:
(A) ironia.
(B) semelhança.
(C) oposição..
(D) aceitação.
(E) confirmação.
 Leia os textos a seguir.
Amor a distância pode dar certo?
Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo
junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre

D21 –
ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se
quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito.
Reconhecer posições (Bia, 26 anos, estudante).

distintas entre duas ou Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência.

mais opiniões relativas ao


Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho no olho, e falo por
experiência própria.

mesmo fato ou ao (Sílvio, 35 anos, jornalista.)

mesmo tema.
Nos dois depoimentos, temos duas opiniões
(A) iguais.
(B) erradas.

(C) semelhantes.
(D) incomuns.
(E) opostas..
Parabéns alunos!
Sua participação foi imprescindível...
Agora, arrasem nas provas (SAEGO E SAEB).
VOCÊS SÃO CAPAZES!
Até a próxima ...

{A educação é a arma mais importante que você tem para mudar o Mundo! Nelson Mandela}

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