Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
1.2 As válvulas, objeto desta Norma, correspondem às ASTM A 217 - Specification for steel castings, marten-
pressões nominais (PN) 20, 50, 100, 150, 250 e 420, con- sitic stainless and alloy, for pressure containing parts,
forme ISO DIS 7005/1. suitable for high - Temperature service
Nota: Ver Tabela 1 para correspondência com as classes de ASTM A 351 - Specification for steel castings, auste-
pressão da ANSI. nitic, for high temperature
Tabela 1 - Equivalência entre as PN e as
classes de pressão conforme ANSI ASTM A 352 - Specification for steel castings, ferritic
and martensitic
PN Classe ANSI
20 150 ANSI B 1.1 - Unified inch screw threads
50 300
ANSI B 1.5 - Acme screw threads
100 600
150 900 ANSI B 16.5 - Fittings, flanges and valves
250 1500
ANSI B 16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen-
420 2500 sions of ferrous valves
Cópia não autorizada
2 NBR 12558/1992
ANSI B 16.34 - Valves-flanges and buttwelding end As válvulas devem ser fechadas acionando-se o volante
no sentido horário.
ANSI B 18.2.1 - Square and hex bolts and screws,
inch series 4.3 Dimensões e tolerâncias
ANSI B 18.2.2 - Square and hex nuts 4.3.1 Distância face a face
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttwelding 4.3.1.1 Extremidades flangeadas
ends
A distância face a face e suas tolerâncias devem ser con-
ISO DIS 7005/1 - Metallic flanges - Part I - Steel forme a ANSI B 16.10.
flanges
4.3.1.2 Extremidades para solda de topo
3 Definições
A distância face a face e suas tolerâncias para válvulas
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
com extremidades para a solda de topo devem ser con-
dos na NBR 10285.
forme a ANSI B 16.10.
Nota: A nomenclatura para as partes componentes da válvula é
dada na Figura. 4.3.2 Diâmetro mínimo de passagem
NBR 12558/1992 3
1 Porca do volante
2 Volante
3 Bucha da haste
4 Haste
5 Flange do preme-gaxeta
6 Preme-gaxeta
7 Câmara da gaxeta
8 Bujão do anel-lanterna
9 Anel-lanterna
10 Gaxeta
11 Bucha de contravedação
12 Tampa
13 Estojo da tampa
14 Junta de vedação
15 Cunha ou gaveta
16 Anel de vedação do corpo
17 Corpo
21 Engraxadeira
22 Sobreposta
23 Estojo da sobreposta
24 Castelo
25 Parafuso de olhal
26 Estojo do castelo
29 Câmara de condensação
Nota: Os itens 12 e 24 podem ser executados em uma só peça, com o nome de tampa-castelo.
Figura - Válvula-gaveta de aço fundido, flangeada, para solda de topo, haste ascendente
Cópia não autorizada
4 NBR 12558/1992
pressão nominal da válvula. Para juntas do tipo anel, deve 4.4.1.8 Todas as válvulas devem ser projetadas de modo a
ser usado o diâmetro primitivo. Quando o comprador es- permitir a troca de gaxetas, quando totalmente abertas e
pecificar parafusos com materiais onde o limite de escoa- sujeitas à pressão.
mento for igual ou superior a 207 MPa, a tensão final nos
parafusos não deve exceder 48 MPa. 4.4.1.9 A câmara de condensação e o anel-lanterna, quan-
do existente, devem estar localizados na tampa ou tam-
4.4.1.5 A superfície de contravedação na tampa ou tampa- pa-castelo, para todas as válvulas, excetuando-se as de
castelo deve ser: PN-20 (para todos os DN) e as de PN-50 e PN-100 (para
DN-50).
a) anel roscado na tampa e fixado de modo a não
permitir que se solte com a válvula em operação; 4.4.1.10 A câmara de gaxetas deve ter uma abertura, pro-
vida com tampão, no trecho correspondente à localiza-
b) superfície depositada por solda com espessura
mínima de 1,6 mm. ção do anel-lanterna.
4.4.1.6 O furo para passagem da haste, através da super- 4.4.1.11 A câmara de condensação deve estar abaixo da
fície de contravedação, deve ser projetado com folga câmara de gaxetas e acima da bucha de contravedação.
adequada de modo a guiá-la e impedir extrusão da ga-
xeta. 4.4.1.12 O castelo deve ser fixado à tampa por parafusos.
4.4.1.7 O corpo e a cunha devem ser guiados de modo a 4.4.1.13 A parte do castelo que entra em contato com a
assegurar, além do alinhamento, que o contato entre as bucha da haste deve ser usinada.
superfícies de vedação dos anéis e cunhas só se realize
próximo à posição de vedação. Deve ser prevista sobre- 4.4.1.14 A espessura mínima do corpo e tampa/tampa-
espessura de corrosão/erosão/abrasão para as guias. castelo deve ser conforme Tabela 2.
PN
DN 150 250 420
Corpo/tampa Haste Corpo/tampa Haste Corpo/tampa Haste
4.4.2 Cunha e anéis de vedação 4.4.4.7 O diâmetro mínimo da haste deve ser conforme Ta-
bela 2.
4.4.2.1 A cunha e os anéis de vedação podem ser de ma-
teriais fundidos, forjados ou laminados, podendo ou não 4.4.5 Parafusos e porcas
ser revestidos de materiais depositados por solda.
4.4.5.1 Parafusos e porcas devem ser conforme as
4.4.2.2 Quando as superfícies de vedação forem obtidas ANSI B 18.2.1 e ANSI B 18.2.2.
por depósito por solda, este só deve ser aplicado a ma-
terial de qualidade, no mínimo, igual ao material do corpo 4.4.5.2 As roscas devem ser conforme ANSI B 1.1, classe
da válvula; a espessura mínima após usinagem do depó- 2 e série UNC, até o diâmetro de 25,4 mm, e série 8N pa-
sito por solda deve ser de 3 mm, para materiais inoxidá- ra diâmetros maiores.
veis, e de 1,6 mm, para fins de endurecimento superficial.
4.4.5.3 O projeto mecânico das ligações aparafusadas de-
4.4.2.3 A cunha deve ter guias laterais.
ve ser conforme ANSI B 16.34.
4.4.2.4 As superfícies de vedação devem ser retificadas de
4.4.5.4 A Área mínima da seção transversal dos parafusos,
modo a permitir ótimo contato; o ajuste da cunha com os
calculada conforme definido em 4.4.5.3, deve ser aumen-
anéis deve ser tal que permita vedação com desgaste
tada nos projetos de válvulas com requisitos especiais de
homogêneo das superfícies.
vedação ou condições de serviço severas, dentro de cri-
térios determinados individualmente pelo fabricante.
4.4.2.5 As superfícies de vedação devem possuir dureza
mínima de 250 HB. Quando a fixação do anel no corpo não
4.4.5.5 O comprimento dos parafusos deve ter, no míni-
for do tipo roscado, o anel deve ter dureza superior à da
cunha. mo, um fio de rosca acima da porca.
4.4.2.7 Os anéis devem ter suas bordas chanfradas. 4.4.6.2 Os volantes devem ter setas indicativas do sentido
de abertura das válvulas, que deve ser o sentido contrário
4.4.2.8 A fixação dos anéis ao corpo pode ser rosqueada, ao do movimento dos ponteiros do relógio, incluindo a pa-
soldada, prensada ou roletada, sendo admitida a cons- lavra "Abre".
trução integral.
4.4.6.3 Os volantes devem ser fixados à bucha da haste
4.4.3 Bucha de contravedação por porca roscada.
O material deve ser o mesmo que o indicado para a 4.4.7 Diretriz de projeto
cunha (gaveta) e anéis de vedação.
O projeto deve ser conforme ANSI B 16.34.
4.4.4 Haste
4.5 Acabamento superficial e pintura
4.4.4.1 As hastes devem ser fabricadas em material tra-
balhado numa única peça e possuir uma superfície de con-
4.5.1 O aspecto visual das superfícies brutas de fundição
travedação, que permita o reengaxetamento com a válvu-
deve ser conforme a norma de material correspondente.
la em posição aberta e sob pressão.
4.5.2 As partes usinadas devem estar isentas de rebarbas
4.4.4.2 A rosca da haste deve ser ACME, conforme
e de cantos vivos.
ANSI B 1.5, com folga suficiente para permitir abertura fá-
cil à pressão de trabalho.
4.5.3 O acabamento superficial das faces dos flanges de-
4.4.4.3 A parte da haste em contato com a câmara de ga- ve ser conforme ANSI B 16.5.
xeta deve ser bem polida.
4.5.4 As superfícies de assentamento das porcas devem
4.4.4.4 A cunha deve permitir passagem plena, com a has- ser usinadas, exceto quando estas superfícies forem in-
te na posição correspondente à válvula totalmente aber- clinadas, no máximo, de 1° em relação ao plano de fura-
ta. ção.
4.4.4.5 O comprimento da haste deve ser tal que sua ex- 4.5.5 As superfícies externas não-usinadas das válvulas
tremidade superior, na posição fechada, fique no mesmo em aço-carbono devem ser pintadas na cor alumínio; as
plano da superfície da bucha da haste. válvulas em aço inoxidável austenítico não precisam ser
pintadas.
4.4.4.6 Na parte inferior da haste, deve existir uma cabeça
em forma de "T", para permitir o engate com a cunha, 4.5.6 As superfícies usinadas, incluindo as roscas, devem
possibilitando perfeita liberdade de movimento entre am- ser protegidas adequadamente contra a corrosão, atra-
bas as peças, sem a haste se desprender ou girar em fal- vés de graxas e similares. Não é necessária tal proteção
so dentro do encaixe. para os materiais inoxidáveis.
Cópia não autorizada
6 NBR 12558/1992
4.6.1 As válvulas, objeto desta Norma, devem ter no cor- g) pressão nominal (PN);
po, em relevo, a marcação identificadora de suas princi-
pais características. h) material do corpo e tampa;
4.6.2 Devem ser marcadas, em relevo, no mínimo, as se- i) material dos internos (haste, sede e cunha).
guintes informações:
4.8.2 Quando necessário, devem ser fornecidos requisitos
a) identificação do fabricante; adicionais, tais como:
Nota: Para válvulas que tenham uniões soldadas, o teor de carbono deve ser limitado como se segue:
a) 0,25%, no máximo, para válvulas de corpo em aço-carbono e carbono-molibdênio;
b) 0,15%, no máximo, para válvulas de corpo em aço, 5% Cr - 1/2 Mo.
Cópia não autorizada
NBR 12558/1992 7
Designação Superfícies C ontra- Superfícies C ontra- F undidos (E) F orjados Lam inados
básica
de H aste vedação (A) de H aste vedação
vedação vedação ABNT ASTM ABNT ASTM ABNT ASTM
(B)
13 Cr 13 Cr 13 Cr 13Cr 200 250 - A 217-CA15 - A 182-F6a - A 276-410
66-26-5 - - 350(C) - - - - - - - -
Superfície Co-Cr-W
endurecida
- 13 Cr 13 Cr - 200 25 - A 217-CA15 - A 182-F6a - A 276-410
(A)
Para internos austeníticos, a contravedação pode ser obtida através de deposição por solda com a mesma composição nominal
dos internos ou por solda de um elemento com superfície endurecida; para internos com superfície endurecida, a contravedação
também pode ser obtida pela solda de um elemento com superfície endurecida.
(B)
250 HB, mínimo, com diferencial de 50 HB, mínimo, entre as superfícies de vedação.
(C)
Não é necessário diferencial de dureza entre as superfícies de vedação.
(D)
O diferencial de dureza entre as superfícies de vedação deve ser conforme o fabricante.
(E)
Não aplicável para haste.
Cópia não autorizada
8 NBR 12558/1992
5.2 Valores combinados de pressão e temperatura 6.2 Cada válvula deve ser ensaiada à pressão, conforme
prescrito na NBR 12952.
As válvulas-gaveta, objeto desta Norma, devem ser em-
pregadas sob as condições combinadas de pressão e 6.3 O reparo de defeitos é admitido desde que seja efe-
temperatura, indicadas nas Tabelas 5 a 16. tuado conforme prescrito na NBR 12952.
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
6.1 A inspeção deve ser realizada conforme procedimen-
tos gerenciais preestabelecidos entre fabricante e com- As válvulas que satisfaçam aos requisitos estabelecidos
prador, complementados, no mínimo, pelas diretrizes apre- nesta Norma devem ser aceitas; caso contrário, devem
sentadas pela NBR 12952. ser rejeitadas.
NBR 12558/1992 13