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790/0001-95
Número de referência
ABNT NBR 14968:2022
33 páginas
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
© ABNT 2022
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Classificação.......................................................................................................................3
4.1 Tipo de extremidades.........................................................................................................3
4.2 Distância entre flanges.......................................................................................................3
4.3 Tipo de acionamento..........................................................................................................3
5 Requisitos gerais................................................................................................................4
5.1 Controle do processo de fabricação.................................................................................4
5.2 Materiais...............................................................................................................................4
5.2.1 Corpo, tampa, cunha, suporte e porca de fixação...........................................................4
5.2.2 Revestimento da cunha e elementos de vedação entre a bucha e a haste e o corpo
e a tampa..............................................................................................................................4
5.2.3 Haste.....................................................................................................................................4
5.2.4 Bucha da haste....................................................................................................................4
5.2.5 Porca de manobra...............................................................................................................4
5.2.6 Placa de identificação.........................................................................................................4
5.2.7 Materiais em contato com água potável...........................................................................5
5.3 Disposições construtivas...................................................................................................5
5.3.1 Corpo e tampa.....................................................................................................................5
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Figuras
Figura 1 – Esquema de verificação da tolerância de paralelismo................................................. 11
Figura 2 – Resistência ao impacto...................................................................................................13
Figura 3 – Volante – Cotas de referência.........................................................................................15
Figura 4 – Cabeçote – Cotas de referência......................................................................................15
Figura 5 – Estanqueidade de juntas de válvulas com extremidades em bolsa...........................24
Tabelas
Tabela 1 – Período do ensaio hidrostático ou do ensaio pneumático de corpo............................6
Tabela 2 – Dimensões e tolerâncias de face a face de válvulas flangeadas................................10
Tabela 3 – Tolerância de paralelismo (“t”) ...................................................................................... 11
Tabela 4 – Número de impactos........................................................................................................13
Tabela 5 – Diâmetros mínimos das hastes......................................................................................14
Tabela 6 – Dimensões de referência de cabeçote e volante..........................................................15
Tabela 7 – Torque máximo de manobra...........................................................................................16
Tabela 8 – Torque mínimo de resistência.........................................................................................17
Tabela 9 – Pressões admissíveis......................................................................................................18
Tabela 10 – Velocidade máxima do fluxo da água...........................................................................18
Tabela 11 – Períodos dos ensaios hidrostáticos de corpo e sede................................................19
Tabela 12 – Agrupamentos para realização de ensaios tipo..........................................................20
Tabela 13 – Vazões mínimas no ensaio de ciclagem hidrodinâmica.............................................22
Tabela 14 – Exames e ensaios durante a fabricação......................................................................25
Tabela 15 – Amostragem para exames visual, dimensional e do revestimento e dos ensaios
hidrostáticos e de estanqueidade do corpo e da sede..................................................28
Tabela 16 – Amostragem para ensaios de verificação da espessura do revestimento,
de resistência ao impacto, de resistência ao uso e da verificação do efeito sobre
a água.................................................................................................................................28
Tabela 17 – Amostragem para ensaios de ciclagem.......................................................................29
Tabela A.1 – Exames e ensaios durante a fabricação.....................................................................31
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 14968 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Válvulas de Ferro Fundido para Saneamento Básico
(CE-004:009.018). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07,
de 26.07.2022 a 24.08.2022.
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A ABNT NBR 14968:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 14968:2003, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements for the manufacture, inspection and acceptance of gate
valves made of ductile iron with elastomer coated wedge for general purpose in blocking raw or treated
water flow in sanitation facilities.
This Standard applies to valves with elastic joint pockets of nominal diameters: ND 50, 75, 80, 100,
150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500 and 600 under a maximum pressure of 1,6 MPa.
This Standard applies to NP 10 and NP16 rated pressure valves, for flanged of nominal diameters:
ND 50, 75, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500, 600, 700, 800, 900 e 1 000.
This Standard applies to NP 25 rated pressure valves only for flanged end valves of nominal diameters:
DN 50, 75, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500 e 600.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para fabricação, inspeção e aceitação de válvulas-gaveta de ferro
dúctil, com cunha revestida de elastômero, para uso geral no bloqueio de fluxo de água bruta, tratada
ou potável em instalações de saneamento.
Esta Norma se aplica a válvulas com bolsas de junta elástica de diâmetros nominais: DN 50, 75, 80,
100, 150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500 e 600 sob pressão máxima de 1,6 MPa.
Esta Norma se aplica a válvulas de pressão nominal PN10 e PN 16, com extremidades flangeadas
de diâmetros nominais: DN 50, 75, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500, 600, 700, 800, 900
e 1 000.
Esta Norma se aplica a válvulas de pressão nominal PN 25, com extremidades flangeadas de diâmetros
nominais: DN 50, 75, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350 400, 450, 500 e 600.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ABNT NBR 5601, Aços inoxidáveis – Classificação por composição química – Padronização
ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais para tubos e
metodos de ensaios
ABNT NBR 6916, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – Especificação
ABNT NBR 7665, Sistemas para transporte de água ou de esgoto sob pressão – Tubos de PVC-M
DEFOFO com junta elástica – Requisitos
ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro fundido dúctil e acessórios para sistema de adução
e distribuição de água – Especificação
ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastómérica termofixa para tubos, conexões,
equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem e águas pluviais e água
quente – Requisitos
ABNT NBR 15536, Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de esgoto sanitário
e águas pluviais – Tubos e conexões de plástico reforçado de fibra de vidro (PRFV) – Parte 1: Tubos
e juntas para adução de água
ABNT NBR 15561, Tubulação de polietileno PE 80 e PE 100 para transporte de água e esgoto sob
pressão – Requisitos
ABNT NBR 15750, Tubulações de PVC-O (cloreto de polivinila não plastificado orientado) para
sistemas de transporte de água ou esgoto sob pressão – Requisitos e métodos de ensaios
ABNT NBR 15880, Conexões de ferro fundido dúctil para tubos de PVC 6,3 e polietileno PE – Requisitos
ISO 4032, Hexagon regular nuts (style 1). Product grades A and B
ISO 5752, Metal valves for use in flanged pipe systems – face-to-face and centre-to-face dimensions
ISO 8502-3, Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Tests
for the assessment of surface cleanliness – Part 3: Assessment of dust on steel surfaces prepared
for painting (pressure-sensitive tape method
EN ISO 898-1, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts,
screws and studs with specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread
EN ISO 898-2, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 2: Nuts
with specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread
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EN 1074-1, Valves for water supply – Fitness for purpose requirements and appropriate verification
tests ̶ Part 1: General requirements
EN 14901, Ductile iron pipes, fittings and accessories – Requirements and test methods for organic
coatings of ductile iron fittings and accessories – Part 1: epoxy coating (heavy duty)
DIN 522, Metal washers, Tolerances na limit desviatios for washers – Specification
DIN 1693, Cast ironwhit nodular Graphite – Unalloyed and low alloy grades
ASTM A 153, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
ASTM A 307, Standard Specification for Carbon Steel Bolts, Studs, and Threaded Rod 60 000 PSI
Tensile Strength
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
cunha revestida em elastômero
tipo de cunha feita de uma peça metálica com um revestimento de elastômero
3.2
válvula-gaveta com cunha revestida em elastômero
válvula-gaveta para instalações hidráulicas de saneamento, destinada à utilização somente na posição
totalmente aberta ou totalmente fechada, constituída de um conjunto de corpo e tampa no interior do
qual uma cunha, ou gaveta, revestida com elastômero se desloca, acionada por uma haste ascendente
ou não ascendente, para fechar ou abrir totalmente a passagem da válvula
4 Classificação
Para os efeitos desta Norma, as válvulas-gaveta com cunha revestida em elastômero podem ser
classificadas quanto ao tipo de extremidades, com bolsas, distância entre faces e tipo de acionamento.
a) válvulas com bolsas de junta elástica para tubulações de ferro dúctil (aplicáveis também em
tubulações de PVC-M DEFOFO, PVC-O e PRFV);
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b) válvulas com bolsas para tubulações de PVC-U 6,3 com junta elástica;
NOTA Outras distancias entre faces são empregadas mediante acordo prévio entre comprador e fabricante.
a) válvulas com acionamento manual através de volante, cabeçote e com ou sem mecanismo de
redução;
5 Requisitos gerais
As válvulas-gaveta com cunha revestida em elastômero fabricadas de acordo com esta Norma devem
atender às condições estabelecidas em 5.1 a 5.6.
Caso o fabricante não possua um controle de processo de fabricação conforme o Anexo A, a inspeção
de recebimento do produto acabado deve ser efetuada de acordo com 8.1.2.
5.2 Materiais
Os materiais empregados na fabricação dos componentes devem atender aos requisitos indicados
de 5.2.1 a 5.2.7
O ferro dúctil empregado para a fabricação do corpo, da tampa, do suporte e da porca de fixação deve
estar de acordo com a ABNT NBR 6916, tipos FE 42012 ou FE 50007, com a ISO 1083, tipos 400-15;
450-10 ou 500-07, com a ASTM A-536 Gr.65-45-12 ou com a DIN 1693 tipos GGG40 ou GGG50.
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5.2.3 Haste
A haste deve ser fabricada de aço inoxidável Tipo 410, Tipo 420 ou Tipo 430F, conforme a
ABNT NBR 5601, constituída de peça única sem soldas ou emendas e com rosca trapezoidal fabricada
por pelo processo de laminação.
A bucha da haste deve ser fabricada em bronze ou latão, com um teor máximo de 5 % de chumbo.
A porca de manobra deve ser fabricada em bronze ou latão, com um teor máximo de 5 % de chumbo.
A placa de identificação deve ser de aço inoxidável, de alumínio, ou material polimérico e ser afixada
(colada) ao corpo da válvula de forma segura e protegida em todo contorno por moldura em alto-relevo.
Quando utilizadas sob as condições para as quais foram projetadas, em contato permanente ou
temporário com água para o consumo humano, as válvulas de ferro dúctil com cunha revestidas com
elastômero, bem como seus respectivos revestimentos, juntas, componentes e os acessórios não
podem produzir efeitos prejudiciais às propriedades da água e devem atender aos requisitos
estabelecidos em legislação vigente.
As válvulas-gaveta com cunha revestida em elastômero devem atender aos requisitos indicados
de 5.3.1 a 5.3.7.
Os resultados dos ensaios de 5.3.1.1 a 5.3.1.3 devem constar dos relatórios de controle do processo
de fabricação.
A espessura do corpo e da tampa deve ser projetada de tal forma que o conjunto suporte uma pressão
hidrostática interna equivalente a duas vezes a pressão nominal (2 x PN), cuja verificação deve ser
efetuada com o corpo e a tampa sem revestimento.
A verificação e validação do modelo de análise de um projeto de válvula gaveta, por elementos finitos,
incluindo o uso de nervuras para reforço estrutural e a distribuição das tensões, devem ser efetuadas
conforme estabelecido no Anexo B.
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As válvulas com hastes não ascendentes de diâmetros nominais até DN 400, inclusive, devem ser
projetadas de modo a permitir a substituição dos elementos de vedação entre a bucha e a haste,
quando estiverem totalmente abertas e sob uma pressão de serviço de no mínimo 0,2 MPa até uma
pressão máxima equivalente à pressão nominal (PN), durante as operações de manutenção em carga.
Antes da aplicação do revestimento, todos os corpos e as tampas devem ser submetidos a um ensaio
hidrostático de 2,4 MPa para os casos de válvulas de pressões nominais PN 10/16 e de 3,8 MPa
para as válvulas de pressão nominal PN 25 ou a um ensaio pneumático de 0,1 MPa para válvulas
de pressões nominais PN 10/16/25, como parte do processo de fabricação, sem que apresentem
vazamento durante os períodos de ensaios indicados na Tabela 1.
A fixação da tampa ao corpo pode ser feita com ou sem a utilização de parafusos.
Caso não sejam utilizados parafusos, a vedação deve ser assegurada por um sistema de efeito
autoclave.
Quando empregados parafusos, esses devem ser do tipo Allen de aço inox AISI 304 ou, de aço inox
com maior resistência mecânica, sem porcas e embutidos na tampa e no corpo.
A porca de manobra deve ter uma altura de no mínimo uma vez o diâmetro da haste correspondente.
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A haste pode ser ascendente, ou não ascendente, e deve ser construída de tal forma que suporte
o torque de resistência indicado na Tabela 4.
5.3.3 Extremidades
As extremidades podem ser com flanges ou com bolsas, conforme indicado, respectivamente, em
5.3.3.1 e 5.3.3.2.
5.3.3.1 Flanges
As extremidades flangeadas devem ser fabricadas de acordo com a ABNT NBR 7675 com as
dimensões correspondentes às classes de pressões nominais PN 10, PN 16 ou PN 25.
NOTA 1 Outros dimensionais de flanges são empregados mediante acordo prévio entre comprador e
fabricante.
NOTA 2 Para os casos em que sejam empregados flanges para pressões nominais iguais ou superiores
a PN 16, recomenda-se o emprego de arruelas de vedação em elastômero e com alma metálica.
A quantidade de parafusos a serem fornecidos depende do número de furos dos flanges, devendo ser
fornecidas uma porca e duas arruelas para cada parafuso.
Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda extensão, ter cabeça sextavada e, atender aos
requisitos estabelecidos na EN ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas e composição química.
A classe de resistência mecânica e composição química adotada é a classe 6.8 para os parafusos M16
a M20 e para os parafusos maiores que M20 a classe é 5.8.
As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na EN ISO 898-2 quanto às
propriedades mecânicas e composição química.
A classe de resistência mecânica adotada é a 6 para as porcas utilizadas com parafusos M16 a M20
e a classe 5 para as porcas utilizadas com parafusos maiores que M20.
As arruelas devem ser lisas e de aço e atender aos requisitos estabelecidos na DIN 125 Grau A, serie
métrica e tolerâncias dimensionais conforme norma DIN 522 para todas as arruelas.
5.3.3.2 Bolsas
As extremidades com bolsas para tubos de ferro dúctil com junta elástica devem ser fabricadas
de acordo com a ABNT NBR 7675 (aplicáveis também para tubos de PVC-M DEFOFO com junta
elástica conforme a ABNT NBR 7665, PVC-O conforme a ABNT NBR 15750 e PRFV conforme a
ABNT NBR 15536).
As extremidades com bolsas, para tubos de PVC-U 6,3 com junta elástica conforme a
ABNT NBR 5647-1 ou com bolsas para tubos de polietileno conforme a ABNT NBR 15561, devem
estar de acordo com a ABNT NBR 15880 (anel com perfil labial).
Todas as válvulas com bolsas devem ser fornecidas com os respectivos anéis de vedação em
elastômero fabricados de acordo com a ABNT NBR 7676.
As válvulas com extremidades em bolsas devem permanecer estanques, sob as condições para as
quais foram projetadas, de acordo com a pressão nominal correspondente e serem ensaiadas de
acordo com o indicado na Seção 7.
5.3.4 Revestimento
Todos os componentes de ferro dúctil devem ser revestidos interna e externamente com epóxi de cor
azul e de acordo com 6.1.4.
O revestimento deve apresentar polimerização completa e ser resistente aos impactos inerentes
ao transporte, manuseio, instalação e operação da válvula.
O revestimento deve ainda proporcionar uma proteção contra a corrosão mesmo quando a válvula
for instalada de forma enterrada.
Quando utilizadas sob as condições para as quais foram projetadas, em contato permanente ou
temporário com água para consumo humano, as válvulas, as suas juntas e acessórios devem atender
aos requisitos da legislação em vigor.
O revestimento deve ser compatível com o uso em água potável e atender às regulamentações
específicas. O fabricante da válvula deve possuir os certificados dos fabricantes do revestimento epóxi
que este é adequado para aplicações em contato com água potável.
5.3.5 Manobra
O fechamento da válvula deve ocorrer quando a haste for girada no sentido horário.
O fabricante deve indicar em sua documentação o número de voltas que devem ser efetuadas para
seu fechamento ou abertura.
A estanqueidade entre a bucha e a haste deve ser assegurada por no mínimo dois anéis toroidais.
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5.4 Marcação
Outras referências devem ser indicadas em placa de identificação (conforme 5.2.6), como, por exemplo,
o número desta Norma, a pressão nominal dos flanges etc.
c) tipo do elastômero.
b) série da válvula: série 14 ou série 15, corpo curto ou longo, respectivamente, conforme 6.1.2;
g) dados sobre condições de uso (fluido, temperatura, abrasão, agressividade química etc.);
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j) quando solicitada inspeção de recebimento, indicar quais exames e ensaios previstos em 7.1, 7.2
e 7.3 devem ser realizados. Quando não indicados, devem ser realizados os exames e ensaios
previstos em 8.1.1 ou 8.1.2, conforme o caso.
6 Requisitos específicos
As válvulas-gaveta com cunhas revestidas com elastômero devem atender aos requisitos específicos
estabelecidos de 6.1 a 6.5.
6.1.1 Flanges
As dimensões dos flanges devem estar de acordo com a ABNT NBR 7675.
As dimensões e as tolerâncias das distâncias de face a face das válvulas flangeadas devem estar
de acordo com o indicado na Tabela 2.
NOTA Essas tolerâncias são válidas apenas para as faces usinadas dos flanges.
Peças fundidas devem ser isentas de porosidades, cavidades produzidas por gases, bolhas, depressões,
rebarbas, juntas frias ou trincas, inclusões de areia, inclusões de escórias e escamas de oxidação.
As falhas em alto-relevo devem ser reparadas por usinagem com materiais abrasivos tais como rebolo
ou lixa.
As falhas em baixo-relevo podem ser reparadas pelo processo de esmerilhagem ou soldagem sendo
que a solda deve ser executada sobre o metal sólido e isento de incrustações e, desde que o processo,
procedimento de soldagem e o soldador sejam devidamente qualificados de acordo com as normas
vigentes.
No caso de reparo por soldagem, o fabricante deve demonstrar ao cliente ou seu representante que:
— essas falhas não estão localizadas em regiões operacionais, como as regiões de vedação, ou
regiões que possam comprometer a resistência mecânica das válvulas;
Os parâmetros indicados em 6.1.4.1, 6.1.4.2, 6.1.4.3, 6.1.4.4 e 6.1.4.5 devem ser verificados de acordo
com o indicado na Tabela 14.
A preparação de superfície deve ser feita através de jateamento, com granalha angular, com objetivo
de obter um perfil superficial de ancoragem com no minimo 30 µm conforme SSPC-SP10, padrão
SA 2 ½ da SIS 0055900.
Após o jateamento, a superfície do substrato deve ser limpa com jato de ar para eliminar a presença
de pó ou de granalhas.
A qualidade do jateamento e a quantidade de pó residual devem ser verificadas pelo método de fita
adesiva transparente sensível à pressão de acordo com a ISO 8502-3.
As peças podem ser revestidas em um intervalo máximo de 8 h após o jateamento e, caso a umidade
relativa do ar seja maior que 85 %, esse intervalo deve ser de até 4 h.
Durante este processo, as peças devem ser manuseadas somente com luvas.
O revestimento das válvulas deve ter uma espessura de no mínimo 250 µm.
NOTA Em pontos específicos como inscrições, cantos vivos, nervuras etc, admite-se uma espessura
mínima de 200 µm e, nesses locais, admite-se uma espessura mínima pontual de 150 µm, conforme a
EN 14901-1.
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A verificação da espessura deve ser feita através do processo de ultrassom interna e externamente.
6.1.4.2 Polimerização
A verificação da polimerização do revestimento interno e externo deve ser feita através da aplicação
de duas gotas do solvente MIC (metil-isobutil-cetona) ou MEC (metil-etil-cetona), sobre a superfície
do filme, evitando-se o escorrimento.
NOTA Recomenda-se que este ensaio seja executado após um período de 24 h da aplicação do
revestimento.
O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado após o resfriamento natural e completo das
peças até a temperatura ambiente.
O revestimento das peças não pode apresentar descolamentos, fissuras ou cisalhamento, quando
submetido a um impacto de 5 J, provocado por um percussor de aço com uma ponta semi-esférica
de (24,0 ± 0,1) mm de diâmetro, utilizando-se um dispositivo conforme indicado na Figura 2.
Deve-se realizar o ensaio de tal modo que o percussor caia normal à superfície ensaiada e com
apenas um golpe de impacto, sem repique.
As áreas, onde devem ser aplicados os impactos, devem estar pelo menos 10 mm distantes das
bordas e respeitar uma distância de, no mínimo, 30 mm entre os pontos de cada impacto.
O ensaio não pode ser realizado em superfícies que tenham sido usinadas ou que sejam acentuadamente
curvas (que apresentem um raio menor que 40 mm).
Em função de cada diâmetro nominal, deve ser aplicado um número de impactos conforme indicado na
Tabela 4, em pontos distintos, após o que, não pode apresentar descolamento, fissura ou cisalhamento.
Após a realização deste ensaio, deve ser verificada a integridade das superfícies com vassoura
elétrica (holiday detector).
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24 mm
Massa = 05 kg
129 mm
30 mm
1140 mm
1000 mm
Válvula Válvula
Para a verificação da qualidade do revestimento, deve-se aplicar o estabelecido na ABNT NBR 16172.
O ensaio deve ser efetuado pelo método A (corte em X) de acordo com a ABNT NBR 11003 após
decorrido o tempo mínimo de secagem da pintura e, sempre que possível, deve ser realizado em
corpos de prova (réplicas) representativos da superfície revestida.
O diâmetro mínimo da haste na parte cilíndrica lisa deve ser conforme o indicado na Tabela 5.
200 27,0
250 27,0
300 27,0
350 30,0
400 36,0
450 55,0
500 55,0
600 55,0
700 60,0
800 60,0
900 60,0
1 000 60,0
As dimensões dos volantes, ilustrados na Figura 3, e dos cabeçotes ilustrados, na Figura 4, devem
estar de acordo com o indicado na Tabela 6.
Para cada um dos modelos de válvulas e para cada DN considerado, o fabricante deve indicar em sua
documentação as suas características funcionais:
O torque de manobra na haste da válvula, sem redutor, pode no máximo atingir os valores indicados
na Tabela 7, estando a válvula na posição fechada e sob pressão diferencial igual à pressão máxima
de trabalho.
O diâmetro externo do volante deve ser dimensionado, pelo fabricante, de forma a possibilitar a
manobra, com uma força máxima, a ser aplicada pelo operador, estando à válvula na posição fechada
e sob pressão diferencial igual à pressão máxima de trabalho.
80 75
100 100
150 150
200 200
250 250
300 300
350 350
400 400
450 450
500 500
600 600
700 700
800 800
900 900
1 000 1 000
A válvula deve ser projetada para suportar o torque mínimo de resistência indicado na Tabela 8,
aplicado na sua haste, sem emprego de redutor.
Nos casos de válvulas com diâmetros nominais até o DN 300, os torques mínimos de resistência
devem ser iguais a três vezes os seus torques máximos de manobras, conforme estabelecido em 6.2.2
e na Tabela 7; para as válvulas com diâmetros nominais maiores do que o DN 300 os torques mínimos
de resistência devem ser iguais a duas vezes os torques máximos de manobra, conforme estabelecido
em 6.2.2 e na Tabela 7.
350 700
400 800
450 900
500 1 000
600 1 200
700 1 400
800 1 600
900 1 800
1 000 2 000
As válvulas fabricadas de acordo com esta Norma, que são designadas pela pressão nominal (PN),
devem ser projetadas de tal forma que as suas pressões características admissíveis (PSA, PMA
e PTA) atendam ao indicado na Tabela 9, para a pressão nominal (PN) correspondente e sob uma
temperatura de no máximo 50 °C.
As válvulas com cunhas revestidas com elastômero devem ser projetadas para suportarem velocidades
de fluxo de água que possam atingir os valores máximos indicados na Tabela 10, em regime constante
conforme indicado na EN 1074-1.
2,5 5,0
7.1 Exames
Durante a fabricação e/ou qualificação das válvulas-gaveta, fabricadas de acordo com esta Norma,
devem ser efetuados os exames indicados de 7.1.1 a 7.1.3.
As válvulas devem ser examinadas visualmente de acordo com os requisitos indicados na Seção 4
e em 5.3.1.4, 5.3.4, 5.3.5, 5.3.7, 5.4 e 6.1.4.
As válvulas devem ser examinadas dimensionalmente de acordo com os requisitos indicados em 6.1.
O revestimento deve ser examinado de acordo com os requisitos indicados em 6.1.4.1 a 6.1.4.4.
A pressão de ensaio hidrostático deve ser aumentada gradativamente, após a eliminação total do ar
contido nas partes internas da válvula.
Os períodos para a realização dos ensaios hidrostáticos do corpo e da sede das válvulas devem ser
de acordo com a Tabela 11.
O ensaio de estanqueidade das válvulas deve ser efetuado com as suas extremidades fechadas e
a cunha na posição totalmente aberta, aplicando-se uma pressão hidrostática de 2,4 MPa em válvulas
para pressões nominais PN 10/16 e de 3,8 MPa em válvulas para pressão nominal PN 25.
Recomenda-se que sejam dadas pelo menos duas voltas na haste, no sentido do fechamento, enquanto
a válvula estiver pressurizada.
Com as válvulas totalmente fechadas e, portanto, com uma de suas extremidades não sujeita à
pressão de ensaio, aberta para a atmosfera, deve ser aplicada uma pressão hidrostática diferencial
de 1,8 MPa em válvulas para pressão nominal PN 10/16 e de 2,75 MPa para a pressão nominal PN 25,
após os períodos de ensaio estabelecidos na Tabela 11, efetuar o mesmo procedimento com o outro
lado da sede, ou seja, com a válvula presa por apenas uma das extremidades e a outra extremidade
aberta para a atmosfera.
Durante a execução deste ensaios, deve ser empregado um torquímetro ou outro instrumento
calibrado, para a verificação dos torques de abertura e de fechamento, conforme o caso.
Os ensaios tipo, estabelecidos em 7.3.1 a 7.3.3, devem ser realizados durante a qualificação das
válvulas e realizados novamente sempre que for efetuada uma modificação na concepção ou projeto
da válvula.
Os ensaios tipo deve ser realizados em corpos de prova de pelo menos um diâmetro nominal (DN)
de cada um dos agrupamentos indicados na Tabela 12.
Uma válvula com cunha revestida com elastômero, de um determinado diâmetro nominal (DN), é
representativa para um agrupamento, quando o seu desempenho apresentar os mesmos parâmetros
de projeto e os seus componentes forem de mesmos tipos e fabricados com os mesmos materiais
dos demais diâmetros a nominais.
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Se um agrupamento englobar juntas de projetos distintos e/ou manufaturas por processos diferentes,
deve-se subdividir o agrupamento, tantas vezes quantas forem necessárias.
Os ensaios tipos devem ser realizados com a folga máxima radial entre os componentes a serem
unidos (diâmetro externo mínimo da ponta do tubo e o diâmetro interno máximo da bolsa e de acordo
com as tolerâncias correspondentes) e de acordo com o projeto da junta.
Para realização dos ensaios tipos, a folga máxima deve ser igual à folga radial máxima, com uma
tolerância de mais 0 % e menos 5 %. Para tanto, o diâmetro interno da bolsa pode ser usinado, mesmo
que desta forma resulte em um diâmetro ligeiramente diferente em relação à tolerância normal de
fabricação
Se o projeto da junta foi testado e documentado pelo fabricante outros produtos, como por exemplo,
tubos e conexões e, estes produtos foram aplicados de forma bem sucedida durante pelo menos
dez anos, a realização dos ensaios tipo, descritos em 7.3, será necessária somente quando houver
mudança significativa no projeto da junta, que possa afetar de modo adverso o desempenho dos anéis
de vedação.
Válvulas-gaveta com cunhas revestidas em elastômero devem ser projetadas para suportarem a
pressão de ensaio hidrostático estabelecido em 5.3.1.3.
Válvulas-gaveta com cunhas revestidas em elastômero devem ser projetadas para suportarem
os torques de manobra indicados na Tabela 7, que devem ser aplicados sobre as suas hastes, sem
a utilização de redutores.
Todas as válvulas, a serem ensaiadas, devem ser montadas de tal maneira que possa ser aplicada,
nas suas cunhas, uma pressão hidrostática interna de 1,6 MPa para os casos de válvulas de pressões
nominais PN 10/16 e de 2,5 MPa para as válvulas de pressão nominal PN 25.
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Com a cunha em posição totalmente fechada, deve ser efetuado um primeiro ensaio aplicando-se, de
forma progressiva sobre a haste da válvula, o torque de resistência mínimo indicado na Tabela 8, afim
de se verificar a resistência de seus componentes.
— com a cunha em posição totalmente aberta deve ser efetuado um novo ensaio, sem qualquer
pressão hidrostática interna, aplicando-se o mesmo torque;
— após a execução do ensaio de resistência ao uso, a válvula deve ser submetida novamente
aos ensaios hidrostáticos de corpo e sede, conforme 7.2;
— caso a válvula apresente conformidade nos ensaios hidrostáticos, a mesma deve ser desmontada
para verificação de ocorrência de danos estruturais, não sendo admitida nenhuma deformação
permanente na válvula (corpo, parafusos, haste, porca de manobra, cunha e junta corpo/tampa).
Estes ensaios tem por objetivo demonstrar a capacidade das válvulas para suportarem um número
representativo de operações, que simulem o período completo de vida útil.
Tal capacidade deve ser demonstrada por ensaios cíclicos, em válvulas de cada diâmetro nominal.
As válvulas-gaveta devem ser instaladas em dispositivos que possam simular o seu futuro funcionamento.
Este ensaio deve ser realizado com as válvulas abertas e com a água escoando através destas,
sob uma pressão equivalente a no mínimo 80 % da correspondente pressão de trabalho e, sob uma
temperatura máxima de 50 °C, com as vazões mínimas de acordo com o indicado na Tabela 13.
Devem ser realizados 300 ciclos completos (de abertura e fechamento da válvula).
A válvula, na posição fechada, deve suportar uma pressão diferencial, na cunha, igual à pressão
de trabalho.
Durante a realização do ensaio, não são admitidos vazamentos ou exsudações, rupturas de peças ou
qualquer outro defeito que possa comprometer o desempenho da válvula.
O ensaio hidrodinâmico deve ser interrompido após a conclusão dos 300 ciclos completos de abertura
e de fechamento.
Após a conclusão do ensaio hidrodinâmico, a válvula deve ser submetida ao ensaio de estanqueidade
de sede conforme 7.2.2.
Este ensaio se aplica às válvulas com diâmetros nominais maiores que o DN 400.
Devem ser realizados 300 ciclos completos de abertura e fechamento total do obturador (cunha) em
um único sentido de fluxo.
A válvula, com a cunha fechada, deve suportar uma pressão diferencial igual à da pressão de trabalho.
Os torques de manobra para a abertura e fechamento devem ser limitados aos valores indicados na
Tabela 7.
Durante a realização do ensaio, não são admitidos vazamentos ou exsudações, rupturas de peças
ou qualquer outro defeito que possa comprometer o desempenho da válvula.
Após a conclusão do ensaio de ciclagem hidrostática, a válvula ensaiada deve ser submetida ao
ensaio de estanqueidade de sede conforme 7.2.2.
O fabricante de válvulas deve realizar este ensaio em pelo menos um corpo de prova por diâmetro
nominal (DN) e de tal forma que a junta acoplada compreenda dois segmentos de tubos com, no
mínimo, 1 m de comprimento cada, conforme a Figura 5.
O equipamento de ensaio deve ser capaz de fornecer reações laterais e ser dotado dos dispositivos
necessários para a realização do ensaio com o conjunto alinhado, ou submetido a um desvio angular,
ou submetido a um esforço de cisalhamento.
O equipamento de ensaio deve ser dotado de um manômetro compatível com as pressões de ensaio
e com uma classe de exatidão de ± 3 %.
A força W deve ser aplicada à extremidade em ponta do tubo, conforme indicado na Figura 5, por
meio de um bloco em forma de V, com um ângulo de 120°, localizado a uma distância aproximada de
0,5 × DN, em milímetro, ou de 200 mm da face da bolsa (o que for maior), sendo que a válvula deve
estar apoiada em um suporte plano.
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A força W deve ser tal que a carga de cisalhamento (F) resultante na junta seja igual ou maior do que
30 × DN, expressa em Newton.
A pressão a ser aplicada, durante o ensaio, não pode ser menor do que 0,2 MPa
F ⋅ c − M (c − b )
W =
c −a
onde
NOTA As distâncias a, b e c são as indicadas para a montagem do conjunto utilizado no ensaio, conforme
indicado na Figura 5.
O corpo de prova (conjunto) deve ser preenchido com água, até que o ar contido no seu interior seja
completamente expurgado.
A válvula deve ser mantida totalmente aberta e, a pressão hidrostática interna deve ser aumentada
gradativamente, até que seja atingida a pressão de ensaio indicada em 7.2.1
A velocidade de acréscimo da pressão hidrostática interna deve ser inferior a 0,1 MPa/s.
Após a pressão hidrostática interna ter sido atingida, esta deve ser mantida constante, com uma
tolerância de ± 0,05 MPa, durante um período de no mínimo 2 h, sendo que, durante tal período, deve
ser verificado se houve decréscimo de pressão ou ocorrência de vazamentos.
7.3.5 Ensaio de manutenção com a rede em carga para válvulas até o diâmetro nominal
DN 400
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Neste ensaio, deve ser demonstrada a possibilidade da substituição dos elementos de vedação
da haste de válvulas com diâmetros nominais até o DN 400, com a rede em carga, sob uma pressão
de, no mínimo, 0,2 MPa até uma pressão máxima equivalente à respectiva pressão nominal (PN).
Quando utilizadas sob as condições para as quais foram projetadas, quer seja em contato permanente
ou temporário com a água para o consumo humano, as válvulas com cunhas revestidas com elastômero
e as suas juntas de vedação não podem produzir quaisquer efeitos prejudiciais às propriedades da
água e devem atender às recomendações e exigências de Normas e legislação vigente.
Cada uma das amostras de água, que deve ser retirada de um conjunto completo de válvula, de
acordo com um diâmetro nominal (DN) indicado na Tabela 14, deve ser submetida ao ensaio de
efeito sobre a água (verificação da potabilidade) e apresentar um resultado em conformidade com
os requisitos indicados na NSF/ANSI 61 .
Quando o fabricante produzir válvulas com projetos distintos, que apresentem componentes com tipos
e/ou materiais diferentes, que variam em função dos diâmetros nominais (DN), a amostragem deve ser
tal que possam ser efetuados os ensaios em quantidade que compreenda cada um desses projetos.
Os exames e ensaios durante a fabricação devem ser efetuados pelo fabricante conforme indicado na
Tabela 14 e no Anexo A.
Cada lote
Ensaio de aderência duas válvulas 6.1.4.5
de fabricação
Ensaios 100 % do lote
Corpo e sede Permanente 7.2
hidrostáticos de fabricação
Tabela 14 (conclusão)
Item Exame/Ensaio Amostragem Periodicidade Métodologia
Na validação ou
a cada alteração
Ciclagem uma válvula por DN
do projeto ou do 7.3.3
hidrodinâmica representativo
processo
de fabricação
Na validação ou
a cada alteração
uma válvula por DN
Ciclagem hidrostática do projeto ou do 7.3.3
representativo
processo
de fabricação
Ensaios tipo Na validação ou
Estanqueidade da a cada alteração
junta de válvulas com uma válvula por DN do projeto ou do 7.3.4
bolsa processo
de fabricação
Na validação ou
Manutenção com a
a cada alteração
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A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica, entretanto, por acordo
prévio entre comprador e fabricante pode ser realizada em outro local, desde que este reúna os
recursos indicados em 8.1.
Caso as inspeções sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar à disposição do
comprador, ou de seu representante, os recursos e condições necessários para que possam ser
realizados os exames e ensaios de recebimento previstos nesta Norma.
A inspeção de recebimento deve ser efetuada de acordo com 8.1.1 em unidades fabris com controle
de processo de fabricação conforme Anexo A ou de acordo com 8.1.2 em unidades fabris sem controle
de processo de fabricação.
Caso os relatórios sejam aprovados, devem ser efetuados os exames visual, dimensional e do
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Exames visual, dimensional e do revestimento devem ser realizados conforme 7.1, com plano de
amostragem de acordo com a Tabela 15 .
Ensaios hidrostáticos devem ser realizados conforme 7.2, com plano de amostragem de acordo com
a Tabela 15.
Válvulas submetidas aos ensaios destrutivos conforme 8.1.2.5, 8.1.2.6 e 8.1.2.8 devem ser substituídas.
Deve ser realizado conforme 5.3.1.3, com plano de amostragem de acordo com a Tabela 15.
Exames visual, dimensional e do revestimento devem ser realizados conforme 7.1, com plano de
amostragem de acordo com a Tabela 15.
Ensaios hidrostáticos devem ser realizados conforme 7.2, com plano de amostragem de acordo com
a Tabela 15.
O ensaio de estanqueidade e de resistência do corpo e da tampa deve ser realizado conforme 5.3.1.3
e 7.3.1 e amostragem de acordo com a Tabela 15.
O ensaio de resistência ao uso deve ser realizado conforme 7.3.2, com plano de amostragem de
acordo com a Tabela 16.
O ensaio de verificação do efeito sobre a água deve ser realizado conforme 7.3.4 e, com o plano de
amostragem de acordo com a Tabela 16.
Os ensaios de ciclagem devem ser realizados conforme 7.3.3 e com o plano de amostragem de
acordo com a Tabela 17.
501 a 1 200 8 2 3
Anexo A
(normativo)
A.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do comprador ou entidade neutra, auditor ou inspetor,
os documentos do seu controle do processo de fabricação, tais como os procedimentos e relatórios.
A.1.4 O comprador ou seu representante deve efetuar auditorias periódicas, para assegurar-se
de que o fabricante cumpre os procedimentos estabelecidos em A.1.5.
A.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documentada, estabelecendo no mínimo a organização
e os procedimentos descritos em A.1.5.1 a A.1.5.9:
A.2.2 O comprador ou seu representante deve verificar se o fabricante tem condições de produzir
válvulas de acordo com os requisitos desta Norma.
A.2.3 Esta verificação deve ser efetuada pelo próprio comprador ou através de uma entidade
neutra, conforme previsto em A.1.1, sendo necessário seguir as seguintes etapas:
a) deve ser verificado o controle do processo de fabricação, conforme os exames e ensaios indicados
na seção 7 e na Tabela A.1; e
b) devem ser realizadas verificações periódicas, ou nos lotes requeridos, para assegurar que o
fabricante avalia seus produtos de acordo com seu controle do processo de fabricação e que
os produtos estão de acordo com esta Norma.
e 6.1.4
Espessura da
camada de 2 válvulas Cada lote de fabricação 6.1.4.1
Revestimento revestimento
do corpo e
tampa Polimerização 2 válvulas Cada lote de fabricação 6.1.4.2
Resistência
2 válvulas Cada lote de fabricação 6.1.4.3
ao impacto
Vassoura elétrica
2 válvulas Cada lote de fabricação 6.1.4.4
(holiday detector)
Ensaio de aderência 2 válvulas Cada lote de fabricação 6.1.4.5
Ensaios 100 % do lote
Corpo e sede Permanente 7.2
hidrostáticos de fabricação
Anexo B
(informativo)
B.1 Geral
Este Anexo tem o objetivo de orientar o desenvolvimento de um novo projeto de válvula-gaveta, a análise
e a verificação do dimensionamento em programa computacional, visando à otimização nas etapas de
desenvolvimento do produto relativo aos materiais, forma, manufaturabilidade e condição de montagem,
permitindo a verificação do projeto da válvula, através de simulação e modelagem virtual.
e) atrito de funcionamento;
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f) dureza de superfícies;
j) simulação de desgaste por atrito com variação dimensional, e de vida útil com estanqueidade.
b) haste;
c) porca de manobra;
d) chavetas;
e) parafusos; e