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DO ARTESANATO
! COMPETITIVO
BRASILEIRO
2ª EDIÇÃO
SEBRAE NACIONAL
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL
José Roberto Tadros
DIRETOR-PRESIDENTE
Carlos Melles
DIRETOR TÉCNICO
Bruno Quick
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Eduardo Diogo
ASSESSORIA
Ana Lúcia Simões
COORDENAÇÃO DO CRAB
Marc Diaz
EQUIPE CRAB
Andrea Oliveira, Bernardo Monzo, Betina Monnerat, Bruna Pelegrino, Bruna
Santos, Caio Menezes, Graciela Urquiza Mendes, Laura Landau, Luiz Vitor Mattos,
Marcela Melo, Mariana Carvalho, Mayara Fonseca, Nathalia Laurindo, Pierre
Melonio, Victor Glicerio.
SUMÁRIO
1. Apresentação
2. Antecedentes
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O objetivo desta Cartilha é apresentar recomendações baseadas na
experiência das unidades de produção artesanal que, durante a
pandemia, não apenas sobreviveram, mas tiveram êxito e
reconhecimento. Destacar que as unidades produtivas ganhadoras
do Prêmio SEBRAE TOP 100 do artesanato brasileiro foram aquelas
que obtiveram a maior pontuação na análise dos critérios que
definem o Prêmio.
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ANTECEDENTES
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Durante as quatro primeiras edições do Prêmio, esse sistema
funcionou de modo satisfatório, com pequenos ajustes na
metodologia e na dosimetria dos critérios. Apesar do número de
inscritos dobrar em cada edição, algumas tipologias artesanais,
melhor estruturadas ou adaptadas aos critérios estabelecidos,
passaram a predominar entre as cem premiadas em detrimento de
outras tipologias bastante expressivas e representativas da
diversidade artesanal brasileira. Corrigir essas distorções, eliminar
alguns vícios adquiridos pelos participantes no ato da inscrição e
eliminar falhas do processo seletivo e de premiação foram o desafio
imposto para essa 5ª edição do Prêmio.
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COMO TER UMA ATUAÇÃO
PROATIVA E EXITOSA NO MERCADO
DE ARTESANATO
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3.2 Desenvolva um produto que emocione.
Que traga alegria. Que seja memória. Que conte histórias. As
pessoas anseiam por novidades. Um objeto do cotidiano, quando
relacionado com um tempo e lugar, ganha uma dimensão simbólica.
Passa a ser um objeto de culto ou de desejo.
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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO
TOP 100 EM SUA 5ª EDIÇÃO
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A qualidade técnica de uma peça artesanal é percebida nos
detalhes de finalização evidenciando a destreza e o domínio da
técnica pelo artesão. A facilidade de manuseio, de limpeza e de
manutenção de um produto artesanal também faz parte de sua
qualidade técnica, assim como sua adequação ao uso pretendido.
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Qualquer produto que aspire um bom posicionamento necessita de
uma imagem visual adequada (marca, logotipo, embalagens,
etiquetas) e demais elementos gráficos especialmente projetados. A
imagem de uma empresa e de seus produtos, não importa sua
dimensão ou a natureza de suas atividades, é armazenada na mente
dos consumidores por meio de representações simbólicas. Uma
marca é mais do que a síntese visual de um negócio. É a própria
essência do negócio traduzida em um elemento gráfico, como um
código de acesso ao repertório de emoções, sentimentos e
percepções que se tem daquele empreendimento, produto ou
serviço.
Para aqueles que produzem objetos frágeis, ter uma boa embalagem
é tão importante como ter um bom produto. Um não existe sem o
outro. A função da embalagem no produto artesanal, além de
obviamente protegê-lo e facilitar seu transporte, deve também
emprestar valor ao produto.
O fato de um produto ser feito à mão não significa que ele seja
rudimentar e sem qualidade. Ao contrário, deve primar pela
qualidade de execução e de acabamento. E, para que isso aconteça,
é necessário que a oficina do artesão seja organizada, limpa, com
condições de trabalho adequadas, com boa iluminação, ventilação
e conforto. Isso ajuda inclusive na prevenção de acidentes de
trabalho. Não se pode esperar qualidade de produtos onde não
exista qualidade de trabalho.
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que se envolverão ao longo da cadeia logística, imbuídos no propósito
comum de tornar o seu produto disponível para o consumidor final.
Essa mudança radical em nosso modo de vida veio para provar que
tudo é possível em um mundo complexo e que novas privações
podem surgir, seja por uma nova pandemia, por distúrbios
climáticos ou mesmo por guerras e conflitos territoriais. Estar
atento e preparado para enfrentar a adversidade ou o sucesso
significa planejar seu futuro.
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Planejamento Estratégico é um processo gerencial que define
objetivos e ações, cuja execução deve levar em conta as condições
internas e externas da unidade de produção e sua evolução
esperada. De uma forma genérica, consiste em saber o que deve ser
executado, por que, como, por quem, quando e com quanto.
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