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PROCESSAMENTO
ARTESANAL DE LEITE
QUEIJOS, BEBIDAS LÁCTEAS, DOCES,
MANTEIGA, IOGURTE, LEITE CONDENSADO
PROCESSAMENTO
ARTESANAL DE LEITE
QUEIJOS, BEBIDAS LÁCTEAS, DOCES,
MANTEIGA, IOGURTE, LEITE CONDENSADO
SUPERVISÃO GERAL
Claudete Morandi Romano
Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Célia dos Santos Moura
Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP
AUTORAS
Maria Brandão
Engenheira e Tecnóloga de Alimentos
Brandão, Maria
Processamento artesanal de leite : queijos, bebidas lácteas,
doces, manteiga, iogurte, leite condensado / Maria Brandão, Célia
dos Santos Moura. - São Paulo : SENAR, 2015.
90 p. : il. color. ; 30 cm
Bibliografia
ISBN 978-85-99965-44-3
CDD 637.1
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a ex-
pressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
Material impresso no SENAR-AR/SP
APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................9
V. PROCESSAR FERMENTADOS..................................................................................................................... 66
X. IDENTIFICAR O PRODUTO................................................................................................................................. 86
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................90
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de
dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Contém informações sobre a escolha do local apropriado, higiene pessoal, do local, dos
utensílios e equipamentos, características do leite, procedimentos adequados para alcançar
os resultados esperados, educação nutricional com vistas à promoção da alimentação
adequada e saudável.
Trata, também, dos cuidados necessários para evitar acidentes, de assuntos que possam
interferir na melhoria da qualidade dos alimentos, bem como dos devidos alertas que visam
à preservação ambiental.
Para garantir a segurança dos alimentos, é necessário considerar alguns pontos como: a
procedência, a escolha, a manipulação, a higiene e o armazenamento, deixando as bactérias
distantes e os nutrientes conservados por um tempo maior.
No meio rural, o processamento artesanal de alimentos para uso doméstico faz parte do
cotidiano das pessoas, valorizando a cultura e hábitos alimentares, possibilitando melhoria
da saúde e qualidade de vida, além do aproveitamento do excedente da produção rural.
Para a comercialização destes alimentos, deve-se atender à legislação vigente, como é o
caso das agroindústrias, que apresentam exigências sanitárias para este fim.
Açúcares e Doces
Óleos e Gorduras 1 porção
1 porção
Carnes e Ovos
1 porção
Para uma dieta equilibrada, é recomendado o consumo de 3 porções diárias de leite e seus
derivados (queijo, e iogurte), associadas aos demais alimentos do mesmo grupo alimentar,
atendendo as porções sugeridas de todos os grupos, conforme indicações na Pirâmide
Alimentar.
1. ESCOLHA O LOCAL
Precaução: Se a mesa a ser utilizada for de madeira, deve ser revestida com plástico
transparente higienizado e sanitizado para evitar contaminação dos alimentos.
• Água sanitária
• Balde
• Borrifador
• Detergente neutro
• Escova
• Esponja
• Luvas
• Pá de lixo
• Pano limpo
• Rodo
• Vassoura
2.5. Lave todo o local (paredes, pisos, mesas, portas e janelas) com água e detergente
2.6. Enxágue com água limpa 2.7. Retire o excesso de água com o rodo
• Água sanitária: 10 ml
8. PREPARE AS EMBALAGENS
9. LIMPE AS EMBALAGENS
Atenção: Toda embalagem, incluindo tampas, deve ser higienizada para evitar contaminação
do produto.
9.2. Lave a embalagem reciclada 9.2.2. Lave com escova, água e sabão
10.6. Deixe os vidros e as tampas com a abertura para baixo para secar
Precaução: Ao mexer com fogo é necessário ter cuidado para se evitar acidentes.
Atenção: Os manipuladores de alimentos devem lavar as mãos toda vez que se afastarem e
retornarem do local, ou quando trocarem de atividade, para evitar contaminação do produto.
Atenção: Caso o manipulador tenha qualquer ferimento nas mãos, devem ser utilizadas
luvas descartáveis, evitando-se contaminações.
• Assadeira
• Balança de até 5 quilos
• Balde (Capacidade 10 litros)
• Batedeira
• Borrifador
• Caixa de isopor ou bolsa térmica
• Caldeirão de alumínio de 20 litros
• Canecões de 5 litros
• Coador
• Colher de polipropileno • Luva térmica
• Colher de sopa • Pá de polietileno grande
• Concha • Pá de polietileno média
• Copo de medida • Panela de 30 litros
• Copo graduado • Panela grande ou tacho
• Cuba ou caixa plástica de 20 litros • Panela grossa de alumínio de 20 litros
• Cubas plásticas de tamanhos variados • Panela pequena
• Escumadeira • Peneira de náilon
• Faca de aço inoxidável de 25 cm Atenção: O uso do náilon melhora as
• Faca de aço inoxidável grande condições de higiene na manipulação devido
à facilidade de lavagem e sanitização.
• Faca de aço inoxidável pequena
• Pires
• Fogão
• Placa de polietileno
• Forma com dessorador para queijo
meia cura • Prato fundo
• Forma para queijo mussarela 500 g • Prato raso
• Formas para queijo frescal 1 kg • Proveta ou seringa
• Formas para queijo frescal 500g • Relógio
• Garfo • Sacos plásticos - bobina
• Guardanapos de algodão para forrar o • Suporte com filtro de náilon para leite
caldeirão • Tecido de náilon (1,0 x 1,0 m)
• Jarras com tampa de 3 litros • Termômetro (laticínios, com escala de
• Jogo medidor de colheres -10º C a +110º C)
• Jogo medidor de xícaras • Vasilhas plásticas (bacias)
transparentes ou brancas, próprias
• Liquidificador
para alimentos de tamanhos variados
Precaução: Evite o uso de luvas de material plástico onde haja fonte de calor, pois pode
causar acidentes.
1. PASTEURIZE O LEITE
3. FAÇA A PASTEURIZAÇÃO
Atenção: O leite também pode ser aquecido direto com a panela no fogo, porém é necessária
maior atenção no acompanhamento da temperatura.
Atenção: Caso a temperatura abaixe, acenda novamente o fogo para que atinja a temperatura
ideal.
3.7. Resfrie o leite imediatamente, 3.8. Coloque a panela com o leite dentro
utilizando água corrente ou gelada, de outra panela maior com água
devendo atingir a temperatura de
resfriamento de 5º C
Atenção: Se necessário troque a água quando estiver quente, acrescentando mais água fria.
Atenção: Mexa o leite com cuidado para evitar que a água do resfriamento entre em contato
com o leite.
Atenção: O leite deve ser resfriado à temperatura de 35° C para preparar queijos e de 5°C
para ser mantido sob refrigeração.
Atenção: O uso de gelo ou água gelada é eficiente somente quando a temperatura estiver
próxima a 40° C.
Queijos são produtos fermentados ou não, obtidos por meio da coagulação do leite integral,
padronizado ou desnatado, creme, seguidos de dessoragem.
Atenção: Excesso de coalho pode provocar sabor amargo e/ou textura quebradiça.
• FERMENTO LÁCTEO: Também conhecido como cultura láctea, isca ou muda. São
microorganismos comuns do leite, selecionados e vivos. Usa-se fermento na produção de
queijos para se obter sabor, aroma e textura desejada. Existem vários tipos de fermento
lácteo, tais como: iogurte natural e soro fermento (feito do soro obtido na produção de queijo
mussarela) e fermentos liofilizados (DVS), dentre outros.
Atenção: Os sais fundentes não salgam e nem dão sabor, mas se utilizados em dosagens
elevadas podem reagir com a gordura do queijo e provocar sabor desagradável.
• Água: 500 ml
2.5. Reserve
Atenção: Esta solução de cloreto de cálcio a 50% será utilizada em várias preparações de
queijos.
O queijo frescal é um produto que tem ampla aceitação comercial, tipicamente brasileiro.
Possui alto teor de umidade e não passa pelo processo de maturação, tornando-se perecível.
3.3. Dilua a solução de cloreto de cálcio 3.4. Adicione a solução diluída de cloreto
em 100 ml de água filtrada de cálcio ao leite
Atenção: O queijo pode ser preparado sem a adição de solução de cloreto de cálcio, quando
a pasteurização utilizada for a lenta, mas isso pode interferir na textura e no rendimento.
3.8. Dilua o coalho em 100 ml de água 3.9. Adicione o coalho diluído ao leite
filtrada
3.10. Mexa rapidamente por no máximo 3.11. Cubra o recipiente com tecido de
1 minuto náilon
3.12. Deixe descansar até a coagulação, o que deve ocorrer entre 40 e 50 minutos
3.13. Verifique o ponto de coagulação (Ver “VIII. PONTO DE COAGULAÇÃO” página 85)
3.14.3. Corte a coalhada com faca inoxidável 3.16. Mexa lentamente, fazendo
no sentido horizontal da largura movimentos em forma de “8” por 3
minutos
Atenção: Este processo facilita a
dessoragem e ajuda a definir a consistência 3.17. Deixe em repouso por mais 10
do queijo. minutos
Alerta Ecológico: O soro deve ser descartado em local apropriado, pois pode poluir o meio
ambiente devido ao alto teor de proteínas.
Atenção: Por conter grandes quantidades de líquidos, o queijo frescal deve ser consumido
dentro de um período de até 10 dias, mantido em ambiente refrigerado para manter suas
características.
É um queijo de origem mineira. Tem baixo teor de umidade e pode ser consumido fresco
ou curado.
Atenção: O leite deve estar na temperatura correta para que o fermento e o coalho atuem
adequadamente.
4.3. Dilua a solução de cloreto de cálcio 4.5. Adicione a solução diluída ao leite
preparado a 50% em 100 ml de água
filtrada Atenção: O queijo pode ser preparado sem
a adição de solução de cloreto de cálcio,
4.4. Mexa quando a pasteurização utilizada for a
lenta, mas isso pode interferir na textura e
no rendimento.
4.6. Mexa com auxílio de uma pá com 4.7. Adicione o iogurte natural ao leite
leves movimentos em forma de “8”
4.8. Mexa
Atenção: Caso queira, pode ser utilizada
uma escumadeira.
4.9. Dilua o coalho em 100 ml de água 4.10. Adicione o coalho diluído ao leite
filtrada
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 31
4.11. Mexa rapidamente por no máximo 4.12. Cubra com tecido de náilon
1 minuto
Atenção: O recipiente pode ser coberto
com uma tampa.
4.14. Verifique o ponto de coagulação (Ver “VIII. PONTO DE COAGULAÇÃO” página 85)
4.17. Mexa com auxilio de uma pá com 4.18. Retire aproximadamente 3 litros
leves movimentos em forma de “8” por do soro
20 minutos
4.19. Aqueça o soro à temperatura de 70
a 85° C
Precaução: O soro quente deve ser despejado com cuidado para evitar queimaduras.
Atenção: Verifica-se o sal fazendo a degustação da massa sem o soro; caso haja necessidade,
deixe por mais tempo.
4.27. Verifique se formam grumos (grãos) 4.28. Retire o soro com auxílio de uma
peneira de náilon
Atenção: A massa está no ponto quando
os grumos (grãos) continuam inteiros sem Atenção: Este soro deve ser reservado para
que se quebrarem. ser utilizado na alimentação humana em
preparações como o da ricota, achocolatados
e outras e também na alimentação animal.
Atenção: O queijo meia cura tem um processo de contínua maturação, fazendo com que
sua consistência fique cada vez mais firme e o queijo fique duro o suficiente para ser ralado.
5. FAÇA A MUSSARELA
Queijo de massa cozida de origem italiana. Pode ser modelado de várias formas diferentes,
como trancinha, nozinho, palitinho, cabacinha e outros.
5.1.10. Mantenha novamente dentro de uma caixa térmica por mais 24 horas
Atenção: Após 48 horas, está pronto para ser utilizado. Pode ser guardado por 3 dias fora
da geladeira.
5.2.2. Transfira o leite pasteurizado para 5.2.3. Dilua a solução de cloreto de cálcio
uma cuba plástica em 100 ml de água filtrada
5.2.12. Deixe em repouso por 45 minutos aproximadamente para que ocorra a coagulação
5.2.13. Verifique o ponto de coagulação (Ver “VIII. PONTO DE COAGULAÇÃO” página 85)
5.2.20. Mexa a massa, lentamente, fazendo 5.2.22. Retire todo o soro, utilizando uma
movimentos em forma de “8” por 1 minuto peneira de náilon
Alerta Ecológico: O soro deve ser descartado em local apropriado, pois pode poluir o meio
ambiente devido ao alto teor de proteínas.
Atenção: Este repouso é necessário para que ocorra a fermentação e o tempo depende da
qualidade do fermento, do leite e da temperatura ambiente.
5.3.2. Corte uma pequena fatia da massa 5.3.3. Coloque água quente sobre a massa
5.4.2. Corte a massa em fatias finas 5.4.3. Coloque num recipiente de plástico
(aproximadamente 5 mm) ou de inox
6. PREPARE A SALMOURA
• Água: 5 litros
• Sal refinado: 1 kg
Atenção: O sal refinado pode ser substituído pelo sal grosso, sem interferir na qualidade
do produto.
Atenção: O tempo em que as peças ficam na salmoura depende do tamanho, peso e forma,
conforme a tabela abaixo:
Alerta Ecológico: A salmoura deve ser descartada em local apropriado, pois pode poluir o
meio ambiente devido ao alto teor de sais e proteínas.
6.11. Embale em sacos próprios para alimentos (Ver “IX. EMBALAR O PRODUTO”
página 86)
6.13. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
Atenção: O queijo mussarela deve ser mantido sob refrigeração ou pode ser congelado.
Atenção: A mussarela pode ser defumada, para isto deve ficar sob refrigeração por algumas
horas para que fique com a superfície seca. Para se obter as características de queijo “tipo
provolone” fresco, a massa deve ser modelada na forma de cilindro.
Atenção: Para o preparo do requeijão do corte, pode-se seguir os passos 5.2 a 5.4.7 da
mussarela (até a filagem da massa).
• Sal refinado: 10 g
Atenção: Para fundir a massa, o sal 7.4. Mexa até a completa absorção da
fundente necessita de calor e agitação. água
Atenção: Esta operação deve ser repetida até a obtenção do ponto desejado, ou seja, é a
quantidade de água que determina a consistência.
Atenção: Pode ocorrer a necessidade de acrescentar mais sal fundente (1g) para que haja
a completa absorção da água.
7.5. Salgue a gosto quando atingir o 7.6. Despeje em recipiente plástico ainda
ponto desejado quente
Atenção: Após o resfriamento do requeijão, a consistência é mais firme.
Atenção: Pode ser utilizado outro tipo de recipiente (alumínio, madeira, pvc, etc.), desde
que seja forrado com plástico próprio para alimento.
Atenção: Pode ser mantido em temperatura ambiente e consumido num período máximo
de 2 dias.
Atenção: Caso o produtor não tenha acesso ao sal fundente, o requeijão de corte pode ser
processado pela acidificação natural do leite.
8.2. Coe o leite com auxílio de uma 8.4. Ferva ½ litro do leite restante
peneira fina
8.5. Coloque na geladeira para ser usado
8.3. Coloque 5 litros de leite em caldeirão no dia seguinte
tampado por 18 a 20 horas em temperatura
ambiente 8.6. Pegue o leite que estava em repouso
em temperatura ambiente
Atenção: Após o período de 18 a 20 horas de repouso, o leite deve estar coalhado e com
uma espessa camada de creme na superfície.
8.8. Reserve
8.26. Adicione à massa o creme que foi retirado da superfície da coalhada e o sal
Atenção: Se a quantidade de creme não for suficiente para dar o ponto, adicione uma colher
de manteiga.
8.27. Mexa para que a massa absorva todo o creme, tornando-se lisa, brilhante e
elástica, desprendendo-se do fundo da panela
• Margarina: 60 g
• Vinagre branco: 70 ml
• Sal refinado: 5g
9.7. Coe em peneira de náilon 9.8. Coloque a massa obtida ainda quente
no liquidificador
Queijo de origem italiana obtido através de coagulação ácida. Rico em proteínas de alto
valor biológico. Possui baixo teor de gordura, é de fácil digestão e elaborado com o soro
obtido da produção de queijos.
Atenção: Durante o aquecimento, o soro pode ser mexido muito lentamente apenas no
fundo da panela por umas duas ou três vezes.
10.5. Mexa muito lentamente apenas no Atenção: A ricota é o precipitado que fica
fundo da panela para distribuir o vinagre na superfície do soro.
10.11. Desenforme
Atenção: A ricota pode ser defumada. Para isso, ao ser enformada, deve ser prensada,
colocando-se um peso de 10 kg sobre a forma tampada e mantida prensada sob refrigeração
por 2 horas.
10.14. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
É um tipo de queijo de massa fresca obtida pela acidificação do leite por fermentos lácteos
e pequena quantidade de coalho.
• Água: 50 ml
• Coalho: 3 gotas
Atenção: O leite deve estar na temperatura correta para que o fermento e o coalho atuem
adequadamente.
Atenção: O tecido deve estar limpo para que não haja contaminação.
11.14. Pendure em local limpo, fresco, livre de poeiras e de insetos por um período
de 8 horas
11.18. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
Queijo de origem europeia caracteriza-se por ser um queijo doce. Obtido por meio da
fermentação ácida do leite e seguido de dessoragem.
• Açúcar: 100 g
12.9. Mexa
Atenção: Este período é reduzido para 6 ou 8 horas se a preparação for mantida dentro de
um recipiente térmico (caixa térmica).
Atenção: O tecido deve estar limpo para que não haja contaminação.
12.14. Pendure em local limpo, fresco, livre de poeiras e de insetos por um período de
15 horas, aproximadamente
12.20. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
Atenção: O queijo tipo “Petit Suisse” elaborado com geleia ou fruta natural deve ser
consumido em 24 horas.
1.4. Transfira o leite para um utensílio 1.5. Resfrie o leite até a temperatura de
plástico, louça, vidro ou aço inoxidável 45º C
1.7. Misture
Atenção: Este período é reduzido para 6 a 8 horas caso a preparação seja mantida dentro
de um recipiente térmico (caixa térmica).
1.10. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
• Açúcar: 100 g
2.6. Transfira o leite para um utensílio plástico, louça, vidro ou aço inoxidável
2.9. Mexa
Atenção: Este período é reduzido por 6 a 8 horas caso a preparação seja mantida dentro
de um recipiente térmico (caixa térmica).
Atenção: O suco em pó pode ser substituído Atenção: O iogurte deve ser mexido
por geleia ou fruta natural. com cuidado para que mantenha sua
consistência.
• Açúcar: 100 g
Atenção: O soro da mussarela não deve ser utilizado para bebida láctea.
3.10. Mexa
Atenção: Este período é reduzido para 6 a 8 horas caso a mistura seja mantida dentro de
um recipiente térmico (caixa térmica).
Atenção: A bebida láctea deve ser mexida com cuidado para que mantenha sua consistência.
3.15. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
Atenção: A bebida láctea elaborada com geleia ou fruta natural deve ser consumida em 24
horas.
• Açúcar: 150 g
• Chocolate em pó: 15 g
Atenção: Como opção, o chocolate pode ser substituído por frutas ou olerícolas.
Precaução: Alimentos que são consumidos crus devem ser higienizados e sanitizados para
evitar contaminações.
• Açúcar: 300 g
• Leite em pó: 50 g
2.2. Coe o leite utilizando um coador de 2.3. Separe 50 ml de leite num copo
náilon
2.12. Adicione o restante do açúcar 2.13. Ferva sob constante agitação até
reduzir o volume pela metade
2.19. Armazene sob refrigeração (Ver “XI. ARMAZENAR O PRODUTO” página 87)
• Açúcar: 200 g
3.2. Coe o leite com auxílio de um coador 3.3. Coloque num copo 50 ml de leite
de náilon
3.4. Adicione o bicarbonato e o sal
3.5. Mexa
3.10. Mexa
Atenção: Se o doce tiver formado grumos no final, bata no liquidificador antes de envasar,
ainda quente.
3.17. Pasteurize
Atenção: O caldeirão utilizado para pasteurizar os vidros deve ter profundidade suficiente
para cobri-los.
Atenção: Este doce que foi pasteurizado pode ser mantido em temperatura ambiente.
4.2. Coe o leite em tela de náilon 4.3. Coloque num copo 50 ml de leite
4.5. Mexa
Atenção: As assadeiras devem ser forradas com plástico próprio para alimentos ou papel
manteiga.
• Açúcar: 170 g
• Margarina: 60g
5.2. Coe o leite utilizando um coador de 5.3. Coloque numa panela o leite, o
náilon açúcar, o amido de milho, o bicarbonato
de sódio e a margarina
5.4. Leve ao fogo sob agitação constante 5.5. Mexa até dar o ponto
Atenção: O pingo de leite atinge o ponto quando começar a desprender do fundo da panela.
Atenção: Caso queira que se forme uma casca no doce, não embale, faça bolinhas
reservando em recipiente e aguarde o período de 1 a 2 dias.
5.11. Armazene
Manteiga é um produto obtido pela aglomeração da gordura do leite pela batedura do creme
de leite ou da nata.
1. PREPARE A MANTEIGA
• Sal refinado: 10 g
1.2. Coloque a nata num utensílio plástico 1.3. Bata com o auxílio de uma batedeira
até que se formem grumos
1.4. Junte os grumos com o auxílio de 1.5. Escorra o soro com auxílio de uma
uma colher até que o soro e a gordura peneira de náilon
estejam separados
Atenção: Este soro é da manteiga (chamado de leitelho) e pode ser utilizado para produção
de balas tipo caramelo ou misturado ao leite na produção de doces de leite.
Atenção: Repita a operação de lavagem até que a água saia completamente limpa.
Atenção: Se a coalhada estiver no ponto, ela se abre formando uma fenda firme e há
formação de soro onde ocorreu o corte.
1. EMBALE
X. IDENTIFICAR O PRODUTO
1. FAÇA A ETIQUETA
A disposição dos produtos deve ser feita de forma que facilite o consumo de acordo com a
orientação do seu prazo de validade (o primeiro que vence é o primeiro que sai).
Precaução: A higienização do refrigerador e freezer deve ser feita semanalmente para evitar
contaminação, que é prejudicial à saude.
7. G U A R D E O S E Q U I PA M E N TO S
E UTENSÍLIOS EM LOCAIS
PROTEGIDOS
BEHMER, Manuel Lecy Arruda. Tecnologia do leite: leite, manteiga, queijo, caseína,
sorvete e instalações: produção, industrialização, análise. 9. ed., São Paulo: Nobel, 1979.
BONASSI, Ismael Antonio. Leite e Derivados. Botucatu: Faculdade de Ciências
Agronômicas, 1979.
CAMARGO, Rodolpho de; FONSECA, Homero. Tecnologia dos Produtos
Agropecuários – Alimentos. Piracicaba: Livraria Nobel, 1984.
CARUSO, J. G. B.; OLIVEIRA, LEITE, A. J. de. Obtenção, controle de qualidade e
processamento. Botucatu: F.C.A., 1982. (apostila)
COOPERATIVA CENTRAL GAÚCHA DE LEITE LTDA. Manual de higiene e
resfriamento do leite. Rio Grande do Sul, 1981.
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Os queijos na
fazenda/empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais. 4. ed., São Paulo:
Globo, 1979 (Coleção do Agricultor Laticínio).
EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Os queijos na fazenda.
3. ed., São Paulo: Editora Globo, 1989.
FURTADO, M. M. Fabricação de queijos de leite de cabra. 2. ed., São Paulo: Nobel,
1981.
LISBOA, A. et al. Iogurte, doce de leite pastoso e em barra, 2. ed. Brasília: [s.n.], 2004.
31 p. (Coleção SENAR, 09)
LISBOA, A. et al. Queijo minas frescal, ricota, bebida láctea, queijo minas meia cura.
2. ed. Brasília: [s.n.], 2004. 48 p. (Coleção SENAR, 10)
LISBOA, A. et al. Queijo mussarela, queijo provolone fresco defumado. 2. ed. Brasília:
[s.n.], 2004. 52 p. (Coleção SENAR, 08)
LUCES C. L. de L. F. Tecnologia de Produtos Lácteos Fermentados. Viçosa:
Universidade Federal de Viçosa. 1981. 58 p
MACHADO, R. M. D; TFOUNI S.A. Doce de leite. Campinas: ITAL, 2003. 73 p.
(Agronegócios; 2)
PAZINATO, B.C. et al. Produção artesanal de alguns derivados do leite. 4. ed.
Campinas: CATI, 2007. 86 p. (Instrução Prática, 255)
REZENDE, A. J. et al. Processamento de leite de consumo. Viçosa: Universidade
Federal de Viçosa, 1978. 187 p.
SOARES, C.F. Apostila de tecnologia de fabricação de queijos do Instituto de
Laticínios Cândido Tostes (ILCT). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1978. 217 p.
VAN DENDER, A. G. F. et al. Utilização artesanal de leite de búfala. Campinas: ITAL,
1983. 60 p. (Manual Técnico, 3).