Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COGUMELO
SHIMEJI -
PRODUÇÃO E
COLHEITA
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024
JAIR KACZINSKI
Gerente Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
COGUMELO SHIMEJI -
PRODUÇÃO E COLHEITA
SUPERVISÃO GERAL
Teodoro Miranda Neto
Chefe da Divisão de Formação Profissional Rural do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Elton Hidemitsu Koroiva
Técnico da Divisão Técnica SENAR-AR/SP
AUTORES
Giani Miwa Nibu
Suzana Lopes de Araújo
Wladir Vieira
COLABORADOR
Sítio ______
REVISÃO GRAMATICAL
André Pomorski Lorente
DIAGRAMAÇÃO
Felipe Prado Bifulco
Diagramador do SENAR-AR/SP
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................7
I - CONHECER A ATIVIDADE .......................................................................................................................... 9
1. Histórico geral...................................................................................................................................... 9
2. Histórico do cogumelo Shimeji............................................................................................................. 9
3. Importância econômica dos cogumelos............................................................................................. 10
II - CONHECER A BIOLOGIA DOS COGUMELOS........................................................................................ 12
1. Morfologia.......................................................................................................................................... 13
2. Ciclo de vida....................................................................................................................................... 15
3. Habitat................................................................................................................................................ 16
4. Nutrição.............................................................................................................................................. 17
5. Linhagem........................................................................................................................................... 17
III - IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL E ............................................................................................................ 19
TERAPÊUTICA DOS COGUMELOS AGARICALES...................................................................................... 19
IV - CONHECER AS ETAPAS DE PRODUÇÃO DO COGUMELO SHIMEJI................................................. 21
1. Conheça o preparo do meio de cultivo.............................................................................................. 21
Exercício 1............................................................................................................................................. 25
Exercício 2............................................................................................................................................. 31
Exercício 3............................................................................................................................................. 31
2. Conheça a compostagem.................................................................................................................. 32
3. Conheça o envasamento do meio de cultivo..................................................................................... 33
4. Conheça o tratamento térmico do meio de cultivo............................................................................. 33
5. Conheça a inoculação do micélio...................................................................................................... 37
6. Conheça a incubação........................................................................................................................ 39
7. Conheça a frutificação....................................................................................................................... 39
8. Conheça a colheita............................................................................................................................ 42
9. Conheça a embalagem...................................................................................................................... 43
10. Conheça o descarte do meio de cultivo exaurido............................................................................ 44
V - CONHECER AS PRAGAS E DOENÇAS NA PRODUÇÃO DO COGUMELO SHIMEJI........................... 45
1. Fungos .............................................................................................................................................. 45
2. Outras pragas.................................................................................................................................... 47
VI - FAZER A PRODUÇÃO DE COGUMELO SHIMEJI EM SUBSTRATO..................................................... 51
1. Prepare o substrato............................................................................................................................ 51
2. Envase o substrato............................................................................................................................ 61
3. Faça o tratamento térmico................................................................................................................. 66
4. Faça a inoculação.............................................................................................................................. 72
5. Faça a incubação............................................................................................................................... 76
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23
de dezembro de 1991, pela Lei n° 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992,
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve
a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso de fundamental importância para os
trabalhadores e produtores, será também, sem sombra de dúvida, um importante instrumento
para o sucesso da aprendizagem a que se propõe esta Instituição.
1. HISTÓRICO GERAL
Os cogumelos são conhecidos pela humanidade desde os primórdios da sua história, por
sua toxidez ou pelas suas propriedades nutricionais e medicinais.
Na grande maioria das civilizações, os cogumelos têm sua maior utilização no consumo
alimentar; no entanto, ao longo do tempo, muitas lendas foram criadas sobre os cogumelos,
sendo que algumas civilizações os tinham até como uma entidade divina.
No Brasil, a fungicultura teve início por volta de 1950 na região de Mogi das Cruzes – SP,
em decorrência da imigração japonesa, italiana e chinesa, que trouxe o hábito do consumo
de cogumelos na alimentação, levando, consequentemente, ao início da sua produção para
atender a esta nova demanda no país.
A produção do cogumelo Shimeji teve início no Japão onde, dentre todas as espécies, é
considerado o mais saboroso e aromático. No Japão, o “verdadeiro Shimeji” é conhecido
como Hon-shimeji e refere-se ao cogumelo do gênero Lyophyllum shimeji, o qual não é
comercialmente cultivado pela sua alta complexidade de produção.
O shimeji produzido no Brasil é o cogumelo do gênero Pleurotus SP, devido a sua melhor
adaptação às condições climáticas, à facilidade de cultivo e por apresentar grande
semelhança ao Hon-shimeji.
Para o Brasil esta expectativa é ainda maior, uma vez que o país produz internamente
o suficiente para atender apenas 51% do consumo, sendo o restante proveniente de
importações de outros países, principalmente da China.
Os cogumelos são organismos do reino Fungi, isto é, não pertencem ao reino vegetal (Flora)
e nem ao reino animal (Fauna), pois apresentam características de ambos os reinos, além
de suas próprias.
Os cogumelos são seres heterótrofos, ou seja, são organismos que necessitam ingerir ou
absorver moléculas orgânicas, minerais de outros seres vivos para obtenção de energia
e síntese das biomoléculas de que necessitam para o seu desenvolvimento. São também
saprófitas, pois absorvem moléculas orgânicas de organismos em decomposição. Estes
são os principais organismos recicladores de nutrientes do ecossistema global.
• Lamelas ou himênio - estão localizadas na parte inferior do píleo e é onde ficam abrigados
os esporos;
• Hifas - parte filamentosa simples ou ramificada, semelhante a raízes das plantas. São a
estrutura reprodutiva assexuada dos fungos.
Do ponto de vista morfológico, as três espécies mais produzidas no país (Pleurotus sp,
Lentinula sp e Agaricus sp) são da ordem Agaricales e apresentam algumas variações, a
saber:
1.1. Pleurotus sp
Nesse gênero encontram-se os cogumelos das espécies ostreatus, sajor caju, ostreatus
roseus, citrinopileatus e eryngii.
De maneira geral, os cogumelos desse gênero apresentam uma estipe curta, de formato
cilíndrico, e crescem em conjunto, geralmente no formato de cachos grandes. Além disso,
possuem uma grande variedade na coloração, podendo ser encontradas espécies nas cores
branca, creme, rosa ou salmão, marrom, cinza e amarela.
Pleurotus eringii
1.2. Lentinula sp
Como características dos cogumelos desse gênero, verifica-se o estipe central com formato
cilíndrico, chapéu carnoso, convexo, liso e cor da superfície variando entre branca, parda
ou marrom clara.
2. CICLO DE VIDA
A forma de propagação dos cogumelos é composta por duas etapas, vegetativa e reprodutiva.
Na etapa reprodutiva, o cogumelo adulto produz e libera os esporos, os quais vão germinar
em ambiente apropriado e formar estruturas denominadas hifas. Por sua vez, as hifas vão
se fundir entre si formando o micélio, estrutura semelhante a raízes das plantas.
Na natureza, ambas as etapas ocorrem concomitantemente, uma vez que ao mesmo tempo
em que há cogumelos adultos há também os micélios em desenvolvimento. Já nos sistemas
de cultivo comercial, ocorre apenas a etapa vegetativa, pois o ciclo é interrompido com a
colheita dos cogumelos adultos para a comercialização. Ocorre a liberação de esporos, mas
o ambiente é inapropriado à germinação.
3. HABITAT
O habitat dos cogumelos é bastante diversificado, pois cada cogumelo apresenta condições
diferentes, que estão relacionadas com o seu modo de nutrição e com características
ambientais do local. Desta forma, podemos encontrar um maior número de espécies
em ambientes que possuem condições mais favoráveis, como florestas, e outras que só
aparecem em locais mais restritos, como pântanos.
Outros ambientes que podemos observar seu crescimento são: pastos, prados, dunas de
areia, regiões glaciares, alpinas, margens de estradas, parques e jardins. Abaixo é possível
observar alguns exemplos de habitat com o crescimento de cogumelos.
A nutrição dos cogumelos dá-se através dos micélios e das hifas. Os micélios, durante o seu
desenvolvimento, liberam enzimas no meio fazendo a degradação das matérias orgânica
e inorgânica, enquanto as hifas são responsáveis pela absorção dos nutrientes através da
sua parede celular.
5. LINHAGEM
Dentro de uma grande variabilidade genética existente na espécie, a linhagem acaba por
concentrar determinadas características que podem ser favoráveis ou não para o seu
desenvolvimento comercial. Estas características podem ser cor, forma, tamanho e espessura
do chapéu, tamanho do estipe, características de pós-colheita, faixas de temperatura ótima
de frutificação, tipos de materiais que colonizam, produtividade, entre outras.
Essa verificação é importante para que se possa auxiliar na identificação das prováveis
causas de problemas com a produção de cogumelos.
Os cogumelos da ordem Agaricales apresentam altos teores de proteínas, que podem variar
de 3 a 4% no cogumelo fresco e de 30 a 50% no cogumelo seco. Esta concentração é muitas
vezes maior quando comparada aos vegetais e, se comparados às frutas, os cogumelos
podem apresentar concentração de proteínas até 12 vezes maior. Os cogumelos representam
uma fonte de proteína essencial para a saúde humana, entre outros nutrientes.
Com relação à proteína, na carne bovina encontramos valores médios de 14,8% na matéria
seca, portanto abaixo dos valores encontrados para os cogumelos analisados na tabela 3
abaixo.
Outro fator importante referente às proteínas está relacionado à sua qualidade. Dos 21
aminoácidos existentes, 9 são essenciais, isto é, não são produzidos pelo corpo humano
e, portanto, necessitam ser ingeridos de alguma fonte. Os cogumelos da ordem Agaricales
apresentam todos os nove aminoácidos em valores significativos.
A importância dos cogumelos na alimentação humana é, portanto, devida não somente pela
presença de proteínas em alta quantidade, mas especialmente pela sua qualidade, bem
como pela existência de fibras, vitaminas e minerais, conforme também podemos observar
na tabela abaixo.
Deve se observar que a análise do valor nutricional de um alimento envolve mais que a
simples estimativa de percentagem de cada nutriente presente. A digestibilidade é um fator
importante na qualidade do alimento. Os cogumelos apresentam uma melhor digestão
quando comparados a outros alimentos como, por exemplo, a carne bovina.
Meio de cultivo é o material em que será inoculado o micélio da espécie de cogumelo a ser
produzido. Para a produção comercial de Shimeji, existem dois meios de cultivo possíveis
de utilização, o substrato e o composto.
Material lignocelulósico são materiais ricos em fibras de origem vegetal. Tais materiais são
resíduos oriundos do processo de produção agrícola, da agroindústria ou outras fontes,
como por exemplo resíduos de podas de áreas urbanas.
É importante salientar que estes materiais apresentam variações na sua composição química,
mesmo dentro de um mesmo tipo de material.
Como exemplo disso, podemos citar a serragem, uma vez que existem muitas espécies de
madeiras que são serradas para os mais diversos fins, como indústria moveleira, construção
civil entre outras. Tais madeiras apresentam diferentes composições, que podem apresentar
diferentes resultados na produção dos cogumelos.
Outro bom exemplo de variações químicas que podem ocorrer no mesmo tipo de material
pode ser observado nos capins. Nesse material é importante observarmos em que fase de
desenvolvimento ele se encontra, pois em cada fase de seu crescimento é possível verificar
uma composição química. Na tabela 4 abaixo pode-se observar a composição química do
capim Brachiaria (Brachiaria decumbens) em várias fases do seu crescimento:
Existem bibliografias que podem nos ajudar a conhecer melhor o material que estamos
utilizando, servindo como fonte de referência para iniciarmos o cultivo de cogumelos.
Além desses materiais listados, existem diversos outros que podem ser utilizados no cultivo
do Shimeji. No entanto, para a sua correta utilização na formulação do meio de cultivo, é
necessário identificar a composição química do material, especialmente no que diz respeito
à quantidade de Carbono Total e Nitrogênio.
A quantidade de Carbono Total pode ser identificada a partir do momento em que se tem
conhecimento da quantidade de matéria orgânica (MO%) presente no material. Sabendo-se
a quantidade de matéria orgânica (MO%), é possível identificar a quantidade de Carbono
do material aplicando-se a seguinte fórmula:
Para escolha da matéria-prima a ser utilizada no meio de cultivo, além da sua composição
química, é importante considerar a disponibilidade em quantidade e qualidade, padronização
do material e viabilidade econômica para atendimento da produção.
Teor de matéria orgânica (MO%); Carbono total (%C); Proteína bruta (PB%); Nitrogênio (N%); Minerais (MM%); Relação C / N (carbono
/ nitrogênio)
De maneira geral, não há uma fórmula utilizada para o cálculo exato da quantidade de
suplemento mineral a ser adicionado no meio de cultivo. Na prática, utiliza-se uma média
de 2% de suplementação mineral, ou seja, para cada 1 Kg do meio de cultivo adiciona-se
20g de suplemento mineral.
EXERCÍCIO 1
• Considerando que a linhagem e espécie do cogumelo a ser produzida têm o seu melhor
desempenho em meios de cultivo com uma relação de C/N de 50/1
Equação I = (Y + Z + K) – 2%
Sendo assim:
Como informado nos dados para esse exercício 1, temos as seguintes quantidades de
Carbono:
Ou seja:
Para identificar a Equação III através da quantidade de Nitrogênio dos materiais é necessário
encontrar a quantidade de nitrogênio total da formulação.
Portanto:
Ou seja:
d) Identificar a Equação IV
Portanto,
f) Identificar a Equação VI
Portanto,
Com isso, obtém-se o coeficiente dos materiais Z (0,0097) e K (0,022) na Equação VII.
h) Identificar o valor de K
K = 0,00009 / 0,00075
K = 0,12 ou 12%
i) Identificar o valor de Z
(Z x 0,0097) = 0,0058
Z = 0,0058 / 0,0097
Z= 0,59 ou 59%
j) Identificar o valor de Y
Y + 0,71 = 0,98
Y = 0,27 ou 27%
• Serragem de eucalipto: 27 Kg
• Brachiaria vr marundu: 59 kg
• Farelo de arroz: 12 kg
Para que se possa atingir a umidade desejada, necessita-se identificar o teor de umidade
dos materiais já misturados e realizar, se necessário, a sua correção.
Existem diversas técnicas para identificação da umidade no meio de cultivo, sendo a mais
utilizada a técnica de desidratação até peso constante, que consiste basicamente em:
• Colocar o meio de cultivo pesado em processo de desidratação. Este processo pode ser
realizado em estufa de laboratório ou em um forno comum de cozinha. A temperatura
deve ficar em torno de 65ºC .
• Monitorar o peso até a verificação de não ocorrer mais sua alteração. Neste momento é
obtido o peso final (Pf);
EXERCÍCIO 2
Resultado:
EXERCÍCIO 3
Para que o mesmo substrato do Exercício 1 tenha 60% de umidade relativa, é necessário
acrescentar água, sendo a quantidade calculada da seguinte forma:
Para que esse substrato atinja 60% de umidade é necessário o acréscimo de água, sendo
a quantidade calculada da seguinte forma:
56,66 Kg – 15 Kg = 41,66 Kg
Resultado:
A quantidade de água a ser acrescentada nesse substrato para que o mesmo tenha 60%
de umidade é de 41,66 Kg de água para cada 100 Kg de substrato.
2. CONHEÇA A COMPOSTAGEM
Uma vez definida a matéria-prima a ser utilizada no meio de cultivo, é realizada a mistura
do material lignocelulósico com os suplementos orgânicos e minerais. Após essa mistura, é
feita a verificação e execução da correção do teor de umidade do material a ser compostado,
a qual deve estar em torno de 75%.
O material a ser compostado deve ser acomodado no formato de pilhas de no máximo 1,5m
de altura, em local coberto, e ter a sua temperatura monitorada.
Após realizar a mistura é necessário envasar o meio de cultivo para criar um ambiente
favorável ao desenvolvimento do micélio. O envasamento deve ser realizado logo em seguida
e no mesmo dia em que foi feita a correção da umidade, a fim de evitar um aumento no
potencial de contaminação e perdas de nutrientes por parte do substrato.
Polietileno de alta
Polipropileno com filtro Polietileno de baixa densidade
densidade
É um método com custo mais elevado, pois envolve a utilização de um equipamento de alto
custo semelhante a uma panela de pressão, conhecido como autoclave.
A utilização desse método elimina todo tipo de microrganismos presentes no meio de cultivo.
Por se tratar de um método que exige maior investimento, é recomendado para produções
em alta escala.
Foto Autoclave
4.2. Pasteurização
Esta técnica de pasteurização pode ser utilizada tanto para a produção de substrato como
para a produção de composto.
Sala de pasteurização
A sala de pasteurização é mais utilizada para a produção de composto em virtude do volume
de produção e consiste basicamente em uma sala com fundo falso, entrada e saída de ar
e um sistema para forçar a circulação do ar no interior da sala.
Tambor de pasteurização
Esse método é mais utilizado para a produção de substrato em pequena e média escala
por tratar-se de uma tecnologia mais acessível e com uma boa relação de custo-benefício.
Para a realização deste processo poderão ser usados os mesmos tambores mencionados no
processo de pasteurização, sem a necessidade de se utilizar a estrutura interna de suporte,
pois todo o substrato será colocado dentro do tambor e imerso na água.
Este processo de tratamento térmico pode ser utilizado tanto para a produção em composto
como para produção em substrato.
A inoculação representa a fase mais importante dentro de todo o cultivo do cogumelo Shimeji,
uma vez que nesta etapa ocorre a transferência da semente para o meio de cultivo já estéril,
o qual é altamente suscetível à contaminação. Desta forma, é extremamente importante a
rigorosa aplicação de procedimentos de limpeza e higiene no ambiente em que a inoculação
é realizada.
A semente a ser inoculada no meio de cultivo tem a sua produção inicial em laboratório,
onde o micélio é cultivado em meio de cultura e, posteriormente, inoculado em materiais
lignocelulósicos, os quais são denominados de semente inóculo.
O local de inoculação não necessita apresentar uma estrutura sofisticada, desde que
possibilite um ambiente mais protegido contra fungos contaminantes que se deslocam
através do ar e que possa ser devidamente higienizado no momento da inoculação. Nesse
sentido, pode-se utilizar estruturas mais simples como, por exemplo, estruturas de madeira
e plástico.
Além do ambiente apropriado, outro fator importante a ser considerado ao realizar o processo
de inoculação é a utilização de máscara, touca, luva e avental, todos limpos com o objetivo
de reduzir o risco de contaminação do meio de cultivo.
Após a inoculação, os sacos devem ser transferidos para o ambiente em que se realizará
o processo de incubação.
Durante esse período, o meio de cultivo inoculado deve ser armazenado em prateleiras com
ambiente favorável para o desenvolvimento da espécie cultivada. No caso do Shimeji, para
um melhor desenvolvimento do micélio, o ambiente deve apresentar baixa luminosidade,
temperatura entre 20°C e 28°C, umidade relativa de 65% a 75% e circulação de ar reduzida,
para que haja uma maior concentração de CO².
Sala de incubação
Após o meio de cultivo estar totalmente colonizado pelo micélio, será iniciada a etapa da
frutificação.
7. CONHEÇA A FRUTIFICAÇÃO
• Cortina com lona dupla face (lona branca do lado de fora e preta do lado de dentro) nas
faces em que há incidência solar;
• Termo higrômetro;
Como todo ser vivo, o cogumelo Shimeji tem um melhor desenvolvimento dentro de uma
faixa específica de temperatura, sendo de 20°C a 28°C.
7.2. Umidade
A umidade relativa do ar no ambiente deve estar entre 80 e 90%. Isto é necessário para um
pleno desenvolvimento do cogumelo, uma vez que a água representa 90% da sua estrutura.
Quando a umidade do ambiente não é adequada, são observados “abortos” ou estruturas
que interrompem o seu desenvolvimento. Já quando a umidade do ambiente é adequada,
pode-se observar a totalidade das estruturas com o seu pleno desenvolvimento.
É importante salientar que a água necessária para o melhor desenvolvimento dos cogumelos
deve ser absorvida do ambiente e não se deve aplicar a água diretamente ao cogumelo,
pois isto acarretará a sua rápida deterioração.
Na primeira foto são observados cogumelos que estão em ambiente com umidade baixa:
inúmeros cogumelos com a coloração alterada e com desenvolvimento irregular ou até
interrompido. Já na segunda foto observam-se cogumelos que estão em ambiente com
umidade adequada, apresentando um ótimo desenvolvimento.
8. CONHEÇA A COLHEITA
Após a colheita é feita uma toalete para a retirada de sujidades encontradas principalmente
na base do cogumelo colhido. Os cogumelos colhidos e limpos são acondicionados em
recipientes adequados, devendo ser transferidos para a refrigeração em no máximo 30
minutos após sua colheita, para evitar o processo de decomposição e elevar a vida útil do
cogumelo no ponto de venda.
9. CONHEÇA A EMBALAGEM
• Data de colheita
• Validade
A própria legislação determina que o consumo do cogumelo Shimeji deve ocorrer em, no
máximo, 10 dias após a embalagem.
• Tabela nutricional
O meio de cultivo exaurido é o meio de cultivo que já teve sua carga nutricional esgotada e,
portanto, não apresenta mais produção comercial. Geralmente esse momento ocorre após
a terceira colheita, dependendo do tamanho do substrato.
Devido a sua composição, o meio de cultivo exaurido pode ser descartado, utilizando-o para
a alimentação animal ou, ainda, diretamente no solo como adubação de hortaliças, jardins
e pomares. Por sua vez, os sacos em que se encontrava o material exaurido devem ser
dispostos em local adequado e destinados à reciclagem.
Existem ações para mitigar a ocorrência de pragas e doenças do cultivo de cogumelo shimeji,
sendo a prevenção e o controle as de melhor eficiência.
É importante ter um caderno de manejo em que são anotados todos os registros de pragas
que ocorreram no ambiente de cultivo, com data, tipo de ocorrência, fator desencadeador
da ocorrência e medidas adotadas para solucionar o problema.
No que diz respeito ao controle de pragas e doenças, adotam-se medidas diferentes para
fungos, insetos e outras pragas.
1. FUNGOS
São fungos que ocasionam um distúrbio na saúde do cogumelo levando a uma doença e,
consequentemente, a uma deficiência no desenvolvimento do Shimeji.
Existem diversas praga e doenças que podem ocorrer no cogumelo Shimeji, no entanto são
extremamente raras e não há qualquer registro de sua ocorrência no Brasil até o momento.
Existem diversos fungos competidores que podem ocorrer na produção do cogumelo Shimeji,
os quais são apresentados na tabela abaixo.
O controle dos fungos competidores ou causadores de doença pode ser realizado de modo
convencional (tratamento químico) ou natural. Na produção do cogumelo Shimeji, recomenda-
se a adoção de métodos naturais, uma vez que os cogumelos são consumidos “in natura”.
2. OUTRAS PRAGAS
2.1. Insetos
O meio de cultivo com o micélio em desenvolvimento exala odor que atrai os insetos, os
quais depositam seus ovos no meio de cultivo por esse ser um ambiente favorável para o
desenvolvimento das larvas.
Quando ocorre a eclosão dos ovos, as larvas passam a se alimentar do micélio e do próprio
cogumelo, formando galerias no estipe e no chapéu, o que inviabiliza a sua comercialização.
Dentre todos os insetos existentes, aqueles que podem ser considerados como pragas na
produção do cogumelo Shimeji estão dentro da Família Dípteros (moscas), sendo que as
mais relevantes são a Brasydia matogrossensis (mosca dos fungos) e a Sciaridae sp.
Formas de prevenção
Além do bom manejo em todo o processo de produção, pode-se adotar outro procedimento
de prevenção à ocorrência de insetos: a utilização de repelentes naturais no entorno das
estruturas de produção.
Existem diversas plantas que atuam como repelentes naturais de insetos, sendo as mais
indicadas: a Hortelã (Mentha piperita), o Manjericão (Ocimum basilicum), o Cravo de defunto
(Tagetes patula), a Citronela (Cymbopogon winterianus), o Capim limão (Cymbopogon
citratu), a Arruda (Rutagraveolens), a Erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides) e
o Jasmim (Jasminum officinale).
Formas de controle
As principais formas de controle natural dos insetos são: as armadilhas e o controle biológico.
a) Armadilhas
b) Controle biológico
• Bacillus thuringienseis - é uma bactéria que causa doença nas larvas dos insetos,
levando-as à morte.
2.2. Molusco
As lesmas também podem ser consideradas como praga no cultivo de cogumelos, pois elas
atacam diretamente o cogumelo, comendo partes deles. Assim como os insetos, elas são
atraídas pelo cheiro exalado pelos cogumelos.
2.3. Ácaros
Esse tipo de praga necessita de condições mais elevadas de temperatura e umidade para
a sua multiplicação; portanto, sua presença está associada diretamente ao ineficiente
tratamento térmico e deficiência no manejo durante o processo de produção do cogumelo
Shimeji.
Havendo a contaminação do meio de cultivo por ácaros, o controle é feito através do descarte
do saco infectado em local adequado.
Forma Forno
Peneira Serragem
ATENÇÃO!!!
Todos os equipamentos deverão ser higienizados antes do uso, para diminuir o
risco de contaminação do substrato.
ATENÇÃO!!!
Cuidado para não se ferir ao manusear materiais cortantes.
Um fator importante que deve ser observado refere-se ao tamanho das partículas dos
materiais a serem utilizados na mistura, os quais não devem ser inferiores a 1,5mm, pois
prejudica a colonização do micélio no substrato. Isto ocorre devido a maior dificuldade de
trocas gasosas dentro do substrato. Por esse motivo, os materiais a serem utilizados na
mistura devem apresentar partículas superiores a 2,5mm para um melhor desenvolvimento
do micélio.
ATENÇÃO!!!
Certifique-se de tarar a balança antes da pesagem de cada material.
1.13. Espalhe o material sobre a lona 1.14. Misture os materiais com o garfo agrícola
ATENÇÃO!!!
A tampa do forno deve ficar entre aberta para permitir a saída do vapor.
ATENÇÃO!!!
Cuidado ao manusear materiais quentes.
Se não houve variação de peso comparado à pesagem após a primeira hora no forno
encontramos o peso final da amostra sem umidade.
Se houve variação mantenha a amostra no forno repetir os passos 1.15.3 a 1.15.6 até que
o peso não varie mais
2. ENVASE O SUBSTRATO
ATENÇÃO!!!
Passar o saco pelo cano em quantidade suficiente para que, ao ser dobrado, possa
cobrir o anel de PVC.
ATENÇÃO!!!
Cuidado ao manusear material cortante.
O tamanho do corte do papel deve ser suficiente para cobrir todo o anel de PVC.
2.9. Pegue o saco com substrato fechado com algodão e coloque o papel kraft cortado
Acendedor Balde
ATENÇÃO!!!
A base deve ser do mesmo tamanho do tambor para que o mesmo fique bem
apoiado, sem risco de cair.
3.5. Pegue o fogareiro e coloque o fogareiro 3.6. Pegue o tambor e coloque o tambor
na base de tijolo sobre a base de tijolo com o fogareiro
ATENÇÃO!!!
A água deve ser colocada até atingir 1/3 da altura do tambor para que não falte até o
final do tratamento térmico, certificando que o nível de água está abaixo dos sacos.
ATENÇÃO!!!
Deve ser observado um pequeno espaço entre os sacos para uma melhor
circulação do vapor.
ATENÇÃO!!!
O tamanho do furo deve ser de, pelo menos ½ “ (1/2 polegada), para permitir a saída
do vapor do tambor.
ATENÇÃO!!!
A temperatura deve ser aferida até que se atinja 100°C.
ATENÇÃO!!!
A temperatura deve ser mantida em 100°C durante, pelo menos, 6h
ATENÇÃO!!!
Aguarde cessar a saída do vapor pelo furo antes de retirar a cinta da tampa
Cuidado para não se queimar
ATENÇÃO!!!
Após borrifar o álcool no saco de cultivo passe um papel toalha para evitar que
a superfície do saco de cultivo fique úmida, o que dificultará a aderência da fita
adesiva que será colocada após a introdução da semente (cavilha) no saco de
cultivo.
4.7. Pegue o saco de cultivo e borrife 4.8. Pegue o estilete e faça furos no saco
álcool 70% de cultivo
4.9. Pegue a pinça de metal e esterilize 4.10. Pegue o saco de semente e massageie
com álcool 70% para soltar as cavilhas
4.11. Pegue uma cavilha no saco de semente e coloque no furo feito no saco de cultivo
ATENÇÃO!!!
Deve ser inoculada 1 cavilha para cada furo.
5. FAÇA A INCUBAÇÃO
5.3. Desinfete as prateleiras com cal 5.4. Desinfete todo o chão com cal
ATENÇÃO!!!
O lote deve ser identificado com data de inoculação, espécie e o número de sacos
na prateleira.
ATENÇÃO!!!
A umidade da sala de incubação deve ser mantida em torno de 65 a 75 % e a
temperatura em torno de 25°C.
ATENÇÃO!!!
Devem ser feitos aproximadamente 2 furos para kg de substrato para que a
frutificação produza cachos maiores de cogumelos.
ATENÇÃO!!!
A umidade da sala de frutificação deve estar em torno de 90%.
ATENÇÃO!!!
O ponto de colheita é quando o chapéu estiver com 80% de abertura ou conforme
solicitação do cliente.
7.4. Pegue o todo o buque de Shimeji a ser colhido e faça uma leve torção no buque
para que se desprenda do saco de cultivo
ATENÇÃO!!!
Os sacos que já produziram devem ser mantidos na prateleira de frutificação, onde
será verificado o surgimento de novos primórdios
ATENÇÃO!!!
Cuidado ao manusear materiais cortantes.
ALERTA ECOLÓGICO!!!
Os restos do substrato retirados devem ser descartados em local apropriado
ATENÇÃO!!!
Colocar no máximo duas camadas de buque na caixa para evitar que os cogumelos
amassem.
Touca descartável
ATENÇÃO!!!
Antes de iniciar as atividades, certifique-se que o ambiente e os equipamentos
estão limpos e higienizados.
ATENÇÃO!!!
A etiqueta deve conter informações do produto, data de colheita, data de validade,
tabela nutricional, temperatura e forma de armazenamento, composição média para
cada 100g do produto e os dados do produtor.
8.10. Coloque as embalagens rotuladas na 8.11. Leve a caixa com as embalagens para
caixa vazada a refrigeração
Após alguns ciclos de colheita é natural que ocorra uma queda de produção do saco
inoculado ou até mesmo que não seja verificado o surgimento de novos primórdios. Quando
isso ocorre, considera-se que o material está exaurido e o mesmo deve ser descartado.
Touca descartável
AGUIAR, A.A.; NETO, A.R.M.; PAIXÃO, J.B.; APONTE, J.E.E.; RESENDE, J.R.; BORGES,
L.F.C.; JUNIOR, L.A.M.; SIVA, V.F .Composição química da forragem do capim tifton
85(“Cynodondactylon x Cynodonnlenfuensis” cultivar tifton 68) em pastagem
intensivas. Fazu em revista. Campo Grande n.3. 2006 Disponível em <https://www.fazu.
br/ojs/index.php/fazuemrevista/article/viewArticle/88>acesso em 25 de fevereiro de 2020.
BORGES, F.M.O .; LARA, l.B . Equações de predição dos valores energéticos dos
alimentos para papagaio verdadeiro. Ciência agrotecnologia. Lavras. V.31, n.3. p.876-882.
Mai/jun/ 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141370542007000300
039&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em 25 de fevereiro de 2020.
BRUMANO,G.; GOMES,P.C.; ALBINO, L.F.T. ROSTAGNO, H.S. GENEROSO, R.A.R.;
SCHIMIDT, M. Revista Brasileira de Zootecnia. V.35, n.6. p. 2297-2302. Composição química
e valores de energia metabolizável de alimentos protéicos determinados com frangos de
corte em diferentes idades. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
35982006000800014&script=sci_abstract&tlng=pt> acesso em 25 de fevereiro de 2020.
CARVALHO , C.S.M.; AGUIAR, L.V.B.; CAMPOS, C.S. ANDRADE, M.C.N .Análise
Bromatológica e química de substratos a base de resíduos de bananeira antes e a
pós o cultivo de Pleurotusostreatus.Ambiência. Guarapuava.V.10, n.3,p.755-768. Set/dez.
2014Disponível em <https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/2300>
acesso em 25 de fevereiro de 2020.
CHANG, S.T.;QUIMIO,T.H. (Ed). Tropical Mushrooms. New York: Academic Press. 1984.
p. 493.
FERREIRA, J.E. F. Produção de cogumelos. Guaíba: Agropecuária. 1998. p. 135.
FONSECA, L.S. CAMPANHA, R.B.; OLIVEIRA, M.E.C.; MENDONÇA, S. .Caracterização
química e física de resíduos industriais de dendê tenera e hibrido manicore. Embrapa
Amazônia oriental. .p.217-223.2016. disponível em<https://www.embrapa.br/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/1059777/caracterizacao-quimica-e-fisica-de-residuos-industriais-
de-dende-tenera-e-hibrido-manicore> acesso em 25 de fevereiro 2020.
ISLABÃO, NARCISO. Manual de calculo de rações para os animais domésticos. 5 ed. Porto
alegre:Sagra, Pelotas, Pelotense, 1988. p. 184.
KIEHL, E.J.; Fertilizantes orgânicos. Editora agronômica Ceres, Piracicaba, 1985. p.492.
EIRA,A.F.; MINHONI,M.T.de A.;BRAGA,G.C.; MONTINI,R.M.; ICHIDA,M.S; MARINO,R.H.;
COLAUTO,N.B.; SILVA,J.;NETO,F.J.; Manual teórico´-prático do cultivo de cogumelos
comestíveis. 2.ed. Botucatu: Ed da Unesp,1997.p.115.
LEAL, M.M.A.; GUERRA, J.G.M.;Compostagem de mistura de capim elefante com
crotalaria inoculadas com adição de esterco bovino ou biofertilizante.Embrapa
Agrobiologia. Rio de janeiro.p. 24. 2014. Disponível em <https://www.embrapa.br/busca-
de-publicacoes//publicacao/1002207/compostagem-de-misturas-de-capim-elefante-com-
crotalaria-inoculadas-com-adicao-de-esterco-bovino-ou-biofertilizante> acesso em 25 de
fevereiro 2020.
LIN,Z.; LIN, Z. Fungi cultivation with jun Cao. Fuzhou: Asia-Pacific Edible Mushroom
Training Center, 1995. p.110.
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 91
LOSBSI, M.R.;COBOS, J.D.V.; ALEGRIA, F.J.G.; ZIED, D.C. Pleurotusspp cultivation on
Brachiaria sp. Straw treatment with alkaline water: oyster mushroom and substrate treatment.
Brazilian Journal of microbiology. Vol 49, supplement 1. p. 64-67, November 2018. Disponível
em :
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1517838218303265?via%3Dihub> Acesso
em 25 fevereiro 2020:
MOULIN,J.C.;ARANTES,M.D.C.; GONÇALVES, F.G.; PAES, J.B.; BARAUNA, E.E.P.;
ROSA,R.A. Avaliação energética da maravalha gerada em uma serraria de pequeno porte.
Journal of Biotechnology and Biodiversity: vol2, n,2: pp16-22 maio, 2011. Disponível em
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/JBB/article/view/226/159> acesso em
fevereiro de 2020.
MUSHWORLD(Ed). Mushroom Growers’ Handbook 1: Oyster Mushroom
Cultivation. p. 272.2004. Seoul, Korea. Disponível em <https://archive.org/details/
MushroomGrowersHandbook1OysterCultivation/page/n51/mode/2up> acesso em 25 de
fevereiro de 2020.
MUSHWORLD(Ed). Mushroom Growers’ Handbook 2: Shiitake Mushroom
Cultivation. Seoul, Korea. p. 292. 2005. Disponível em <https://archive.org/details/
MushroomGrowersHandbook2ShiitakeCultivation/page/n1/mode/2up> acesso em 25 de
fevereiro de 2020.
NUTRIÇÃO EDITORA E PUBLICITÁRIA(Ed). Normas e Padrões de nutrição e Alimentação
Animal:Revisão 89/90. São Paulo. Nobel . 1990. p. 146.
OLIVEIRA,V.R.; FREIRE,F.M.; VENTURIM, R.; CARRIJO,.O.A.; MASCARENHAS, M.H.T.
Caracterização química de substratos para a produção de hortaliças. Brasília, Embrapa
hortaliça.Disponível em http://www.abhorticultura.com.br/biblioteca/arquivos/Download/
Biblioteca/cpna2002c.pdf.> Acesso em fevereiro de 2020.
ROSA, L.H. Preparo de composto para o cultivo de cogumelos comestíveis e
medicinais. Sistema Brasileiro de Resposta Técnica(SBRT)/CETEC. p. 12 . 2007. Disponível
em <http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MTUx> acesso em 25
de fevereiro de 2020.
SANTOS,L.C.S.; BONOMO,P.; SILVA,C,C.F.; PIRES,J,V.; VELOSO,C.M.; PATES,N.M.S.
Produção e Composição Química de BrachiariabrizanthaeBrachiariadecumbes,
submetidas a diferentes adubações. Ciência Animal Brasileira, V.9, n.4, p.856 -866, out/
dez. 2008.
Disponível:em<https://pdfs.semanticscholar.org/3390/39ab183ddbf0653935bdd5f45f07cc1
46ff8.pdf>. acesso em 25 fevereiro 2020.
SOUZA, A.L.; GARCIA, R.; BERNARDINO, F.S. ; ROCHA, F.C.; FILHO, S.C.V.; PEREIRA,
O.G.; PIRES, A.J.V. C . Casca de café em dietas de carneiros : consumo e digestibilidade.
Revista Brasileira de Sootecnia. V.33,n.6 .p. 2170-2176, suplemento2, 2004. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S151635982004000800030&lng=
en&nrm=iso&tlng=pt> acesso em 25 fevereiro 2020.
STAMETS,P. Growing gourmet and medicinal mushrooms. Berkeley: Tem speed Press.
p.552.
AURORA,D. Mushrooms demystified: a comprehensive guide to the flesh fungi. Berkeley:
Ten Speed Press, 1986.p. 959.