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Cultivo de Cogumelo
Shiitake em Substratos
- Cultivo Axênico e
Pasteurização Severa
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8
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.0
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87
CPT Editora
ditora
4.
Participações
CPT Editora
UOV - Universidade Online de Viçosa
ISBN 978-85-466-0238-4
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Sumário
90
3.1. Ciclo vital do shiitake ............................................................................................................. 31
3.2. Matrizes shiitake ........................................... 32
atrizes e inoculantes (“sementes”) para cultivo do shiitake...........................................
3.3. Produção de matrizes e sementes ......................................................................................... 33
9-
3.3.1. Produção de matrizes primárias.............................................................................. 38
3.3.2. Produção de matrizes secundárias .......................................................................... 45
3.3.3. Produção 8
rodução da Semente (inoculante) ou “spawn” .................................................... 48
.0
Módulo 4 - Características do Cogumelo e de seu Cultivo em Substratos .............................. 57
4.1. Tratamento
ratamento térmico do substrato para cultivo axênico do shiitake
87
(substratos estéreis)........................................................................................................................ 58
4.2. Tratamento
ratamento térmico para cultivo do shiitake em substratos submetidos à
pasteurização severa ...................................................................................................................... 60
7
5.1. Formulação
ormulação de substratos para cultivo axênico .................................................................. 68
03
5.2. Formulação
ormulação de substratos para pasteurização severa ........................................................ 70
5.3. Operações
perações para preparo dos substratos ............................................................................... 73
Módulo 6 - Inoculação e Incubação .......................................................................................... 76
6.1. Linhagens e inoculação dos substratos ................................................................................ 76
6.2. Incubação dos substratos inoculados................................................................................... 80
6.2.1. Corrida de micélio .................................................................................................... 81
6.2.2. Estádio de estabilidade do micélio (capa micelial) ............................................... 81
6.3. Vantagens e desvantagens dos sistemas de cultivo em substratos sintéticos .................. 83
Módulo 7 - Indução dos Primórdios e Frutificação ................................................................. 86
7.1. Indução dos primórdios......................................................................................................... 86
7.2. Frutificação .............................................................................................................................. 87
Módulo 8 - Pragas e Doenças .................................................................................................... 89
8.1. Chave para os principais contaminantes no cultivo de shiitake em substratos .............. 91
8.1.1. Controle dos contaminantes (mofos) e doenças ................................................... 93
8.2. Insetos praga no cultivo do shiitake em substratos ............................................................ 93
8.3. Ácaros no cultivo do shiitake em substratos ....................................................................... 97
8.3.1. Controle integrado de pragas, contaminantes e doenças ..................................... 98
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8 9-
.0
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4.
03
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
90
Entre os cogumelos citados, os que apresentam maiores facilidades de cultivo
são os cogumelos: L. edodes (shiitake) e os do gênero Pleurotus (shimeji, hiratake
9-
etc.). O cogumelo shiitake, apesar de ser conhecido há aproximadamente 1.000
8
anos na China, foi introduzido no Brasil há poucos anos (aproximadamente 20
anos) e, nesse período, relativamente curto, ele ocupa a segunda colocação entre
.0
RVFRJXPHORVFRPHVWtYHLVPDLVSURGX]LGRVHFRQVXPLGRVQR%UDVLO¿FDQGRDWUiV
87
apenas do champignon.
7
4.
03
Cogumelos comestíveis.
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cultivo, o baixo capital inicial investido e o valor do cogumelo.
9-
O sabor do cogumelo é um dos principais atrativos, o que
tem facilitado sua comercialização e o aumento do número
de novos consumidores.
8
.0
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dos cultivos por muitos dos produtores, ou ainda pelo aumento crescente no
número de consumidores do cogumelo shiitake. E pequenas variações na produção
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Uma das mais promissoras, que tem garantido
boas produtividades, é o cultivo em blocos de
9-
substratos, que pode seguir a tecnologia de
cultivo axênico (substrato estéril) ou pasteurização 8
.0
severa. O substrato pode ser formado por vegetais
Cultivo de cogumelos.
como bagaço de cana, capim, palha, trigo e arroz,
87
dentre outros.
As características essenciais do cultivo do shiitake em substratos abrangem
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8 9-
.0
Cogumelos shiitake.
87
Características do Shiitake
Característica
7
4.
A palavra “shiitake” tem origem no japonês shii (uma árvore parecida com
carvalho) e take (cogumelo).
03
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existem várias citações de seu uso, para
o controle de diversas enfermidades;
9-
esse cogumelo é conhecido há séculos
pelos chineses como “elixir da vida”.
8
.0
(Fonte: Cultivo do Cogumelo Shiitake
(Lentinula edodes)) em Toras de Eucalipto:
Teoria e Prática – Autor: Everaldo Piccinin). Shiitake.
7 87
Propriedades
ropriedades Medicinais do Shiitake
4.
milenar medicina oriental é conhecido como “elixir da vida”. Por suas qualidades
no combate a inúmeras doenças, é um importante fator de longevidade. É
considerado também um importante afrodisíaco. Muitas dessas propriedades
terapêuticas foram comprovadas após inúmeros estudos de cientistas de todo
o planeta, mas principalmente do Japão e Estados Unidos.
É um alimento rico em proteínas, possuindo de 10% a 29% de seu peso
seco; aminoácidos essenciais; contém as vitaminas E, B, C e D; e os sais
PLQHUDLVFiOFLRIyVIRURIHUURSRWiVVLR$OpPGHFRQWHU¿EUDVGLHWpWLFDVTXH
auxiliam na digestão, contém baixos níveis de açúcar e gorduras, sendo,
portanto, a receita ideal para dietas, por ser muito gostoso, e conter baixas
calorias.
As recentes pesquisas comprovaram que o shiitake é um regulador da
taxa de colesterol no sangue, um inibidor do desenvolvimento de células
cancerosas e que combate inúmeras doenças causadas por vírus, bactérias
ou outros fungos.
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Gordura 0,219 g
Fibras 4g
9-
Cobre 0,897 mg
Ferro 0,
0,44 mg
Folacina
8 1,5 mg
.0
Niacina 14 mg
87
Magnésio
ésio 29 mg
sforo
Fósforo 0,158 mg
7
4.
anos pelos orientais, destaca-se dos outros cogumelos por seu alto teor em
vitaminas e substâncias, que fortalecem o sistema imunológico. No mercado
mundial, o Shiitake detém o segundo lugar. O Shiitake é um fungo e seu cultivo
é feito em toras ou substratos à base de serragem de madeira.
Com sabor característico, e muito usado na culinária chinesa e japonesa,
o shiitake pode ser consumido de diversas formas: risotos, saladas, pizzas,
vários tipos de molhos, grelhados e estrogonofe são algumas das possibilidades
de preparação com o cogumelo.
Ele pode ser preparado inteiro ou somente com a parte de cima, por
ser mais difícil de cozinhar. Os talos podem ser usados em patês. A iguaria
apresenta-se in natura (fresco) ou desidratado. O desidratado de sabor mais
acentuado é usado em molhos, e o fresco rende mais.
(Fonte: http://www.sitecurupira.com.br/cogumelo/shitake.htm)
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9DORUJDVWURQ{PLFRHSRWHQFLDOLGDGHGHFXOWLYRDUWL¿FLDOGHDOJXQVIXQJRVVXSHULRUHV
9-
Tabela 1.1 -9DORUJDVWURQ{PLFRHSRWHQFLDOLGDGHGHFXOWLYRDUWL¿FLDOGHDOJXQVIXQJRVVXSHULRUHV
Classe
gastronômica
6DSUy¿WDV 8
arasitas
Parasitas
Ecologicamente
dependentes
Micorrízicos
.0
Amanita caesaria
87
Tricholoma
Coprinus Morchella matsutake
comatus
7
Lentinula Agrocybe
Excelente M. rotunda B. pinicola
edodes aegerita
03
M. elata Tricholoma
Pleurotus
M. hortensis equestre
ostreatus
M. costata B. regius
(Shimeji)
Lyophillum georgi
Russula virescens
Rhodopaxillus Cantharellus
nudus cibarius
R. saevus Amanita
Psalliota Lepiotes rubescens
Marasmius
Boa campestris procera Lactarius
oreades
Ps. sylvicola L. rhacodes VDQJXLÀXXV
Agaricus Clitopilus prunulus
bisporus Hydnum
(fresco) repandum
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Classe Ecologicamente
6DSUy¿WDV Parasitas Micorrízicos
gastronômica dependentes
Amanita vaginata
Plicaria muralis
Russula
P. arvensis
Armillaria cyanoxantha
Regular Pleurotus Boletus badius
mellea Lactarius
ostreatus
deliciosus
(Hiratake)
Boletus luteus
90
Fonte: Eira, 2003; Eira e Montini, 1997.
9-
1.2. Importância dos cogumelos na reciclagem de resíduos
agroindustriais 8
.0
Os cogumelos comestíveis, apreciados em muitas dietas europeias e orientais,
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Tabela 1.2 – Resíduos agrícolas utilizados na preparação de substratos (compostos) para cultivo
de cogumelos comestíveis (composição percentual nos resíduos secos ao ar)
(%)
Bagaço de cana 95,5 1,1 49,6 42,0 -- 0,18
Capim colonião 88,5 6,6 29,5 42,8 0,18 1,06
Feno de aveia 88,1 8,2 28,1 42,2 0,19 1,31
Feno de ervilha 89,3 14,9 24,3 39,1 0,25 2,38
Feno de feijão 90,0 17,1 24,8 34,7 0,30 2,74
Feno de trevo 92,1 18,4 22,9 37,8 0,45 2,94
90
Feno Kudzu 89,0 15,9 28,6 35,1 0,21 2,54
Feno Lespedeza 89,2 12,7 26,7 42,2 0,18 2,03
9-
Foragem de trigo 90,4 6,1 26,1 50,0 0,18 0,98
Forragem de cana 89,0 1,3 19,7 64,3 0,14 0,21
Forragem de centeio
(perene)
88,0 8 9,2 24,2 43,4 0,24 1,47
.0
Forragem de milho 91,1 7,8 27,1 47,6 0,16 1,25
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(%)
Farelo de feijão 90,0 22,9 4,2 57,3 0,57 3,66
Farelo de trigo 90,1 16,9 9,6 52,9 1,29 2,70
Farelo de trigo integral 64,1 8,5 0,3 52,0 0,10 1,36
Farinha de caroço de
94,4 57,0 2,1 21,6 -- 9,12
algodão
Farinha de sangue 91,8 84,5 1,0 0,7 0,25 13,52
Grãos de sorgo 89,1 11,3 2,0 70,6 1,81
Levedo de cerveja seco 93,8 49,3 3,7 31,9 1,56 7,89
90
Polpa de citrus e melaço
92,0 5,3 9,3 66,6 -- 0,84
desidratado
9-
Quirela de milho 87,0 8,8 2,1 70,9 0,28 1,41
Raízes de mandioca 94,4 2,8 5,0 84,1 -- 0,45
Torta de mandioca
86,8 0,9 4,6 78,8 0,03 0,14
(resíduo amiláceo)
Torta de milho 88,6 9,8 2,9 69,2 0,34 1,57
Torta de soja tratada
90,6 46,1 5,9 31,8 0,66 7,38
(sem óleo)
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Essa dependência tecnológica é um trunfo importante
9-
e seletivo da fungicultura que, se dominada, torna-se
8
mais competitiva e segura no mercado, onde cultivar
EHPVLJQL¿FDPHQRUFXVWRGHSURGXomR
.0
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$(¿FLrQFLD%LROyJLFD (% UHSUHVHQWDRSRUFHQWXDOGHFRQYHUVmRGRVXEVWUDWR
em biomassa fúngica, dada pela fórmula EB = (massa de cogumelo fresco/massa
de substrato seco) x 100. Na Europa, a produtividade de Agaricus bisporus (A.
brunnescens) atinge 35 kg de cogumelo fresco/100 kg de substrato úmido (EB
HPDSHQDVGRLVÀX[RVQXPSHUtRGRGHDSUR[LPDGDPHQWHGLDV$
H¿FLrQFLDELROyJLFDGHSHQGHGHYiULRVIDWRUHVJHQpWLFRVQXWULFLRQDLVHDPELHQWDLV
e o gênero Agaricus atinge EB = 70% em composto; o gênero Pleurotus, EB =
100%, em palha de arroz; e Volvariella, EB = 15% em palhas de cereais e EB =
35% em resíduos de algodão.
90
1.4. Importância do mercado e consumo “per capita”
9-
realizado em toras de grande variedade de árvores, o gênero Lentinula vem sendo
8
cultivado há aproximadamente 2000 anos, primeiramente na China e depois no
.0
Japão. Atualmente, é cultivado no Japão, Taiwan, República Popular da China,
Tailândia, Coreia e Malásia, além dos países ocidentais. Nos Estados Unidos, vem
87
e desconhecidas origens.
4.
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O mercado interno tem sido melhor para cogumelos frescos, sendo São
Paulo o maior consumidor, seguindo-se o Rio de Janeiro e outros grandes centros.
Atualmente, ocorre “dumping” de mercado para cogumelos desidratados no
Estado de São Paulo.
No Brasil, o cultivo desse cogumelo em troncos de eucalipto começou a
expandir-se em 1990, sendo, portanto, uma cultura recente e de conhecimento
de poucos agricultores, mas tem ocorrido um interesse crescente tanto pelo
FXOWLYRFRPRSHORFRQVXPRGHVKLLWDNH$PDLRUGL¿FXOGDGHHQFRQWUDGDWHPVLGR
a comercialização de pequenos produtores isolados, pois não existe um esquema
de distribuição. Além disso, geralmente, quem compra quer regularidade no
90
fornecimento e nas quantidades relativamente grandes, o que para um produtor
isolado é difícil. Assim, a solução será formar grupos ou associações de produtores
9-
que mantenham um mesmo padrão de qualidade para colocação do produto no
mercado.
8
.0
O mercado desse cogumelo no Brasil e no mundo tende a aumentar, graças
ao seu potencial gastronômico (sabor e aroma pronunciados) e pelos efeitos
87
EHQp¿FRVFRPRDOLPHQWRQXWUDFrXWLFRDOWHUQDWLYRQDTXLPLRSURWHomRFRQWUDGURJDV
FDQFHUtJHQDVHPXWDJrQLFDVPRGL¿FDQGRDVUDGLRUHVSRVWDVLPXQRPRGXODomRH
7
WDPEpPQD¿WRSURWHomR
4.
3,5 kg de cogumelos frescos “per capita” por ano, enquanto no Brasil consumiam-
se apenas 60 g.
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acima de 600 g de cog. fresco/tora. Experimentos com várias cepas de shiitake,
três espécies de eucalipto e em dois tipos de clima, também evidenciaram certa
9-
aleatoriedade de produção, entre 0,43 a 0,80 kg/tora em E. urophyla, entre
0,12 a 0,35 kg/tora em E. grandis e, entre 0,07 e 0,27 kg/tora em E. saligna.
8
No clima ameno de Botucatu, a produtividade foi menor que no clima quente de
.0
Jaboticabal).
7 87
4.
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Tabela 1.3 - Produção de proteína bruta e energia bruta por vegetais e animais, em comparação
com espécies do gênero Pleurotus
Proteína
Prod./Área Proteína Energia Bruta
Fonte Bruta
(Kg ha-1) Bruta (%) (Mj ha-1)
(Kg ha-1)
90
Pleurotus sajor-caju 24.888 22,5 5.599,0 312.344
9-
Fonte: Bano e Rajarathnam, (1988).
8
Deve-se observar pelos dados da Tabela 1.4, a seguir, que o Shiitake, quando
.0
produzido em toras (relação C/N inicial > 180/1) e os cogumelos do gênero
87
Pleurotus, produzidos em substratos “pobres” (relação C/N inicial > 80/1), são os
cogumelos que apresentam o menor teor de proteína bruta. Esse fato realmente
se deve a substratos muito ricos em carbono e pobres em Nitrogênio, Fósforo
7
e outros elementos essenciais (principalmente eucalipto com C/N > 180/1), tal
4.
Tabela 1.4).
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Tabela 1.4 - Composição aproximada de alguns cogumelos comestíveis (Bano e Rajarathnam,
1988; Leicher e Bandoni, 1980)
9-
Matéria seca
Cogumelo
(g/100 g
Proteína
(N x 4,38)
8 Gordura
Carboidratos
(diferença *)
Fibras Cinzas Energia
.0
fresca) (kcal/100 g m.s.)
% da matéria seca
87
Lentinula edodes
(cultivo em toras)
4.
Fontes: exceto quando indicado (números), os valores desta Tabela foram adaptados de Zadrazil e Dube, 1992; (1) adaptado de
Eira, 2003; (2) Queiroz et al., 2004, produção de shiitake (linhagem LE 96/17) em toros de E. saligna de 7 corte, sem adição de
nutrientes na imersão; (3) idem, com adição de 0,35 g/L de sulfato de amônio e 0,15 g/L de superfosfato durante a imersão; (4)
idem, com uma dosagem 10 vezes maior; (5) Gonçalves, 2002, produção de shiitake em cultivo axênico com a linhagem LE 96/17;
(6) idem, com a linhagem LE 98/42; (7) idem, com a linhagem LE 98/48; (8) idem, com a linhagem LE 98/56.
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Vitamina Ácido
Ácido
C (Ácido Tiamina Niacina 5LERÀDYLQD Fólico
Pantotênico
Cogumelo Ascórbico) NjJ
g massa
mg/100 g de massa seca seca)
Agaricus
82 1,14 36,19 4,95 22,8 933
bisporus
Pleurotus
111 1,75 60,0 6,66 21,1 1278
sajor-caju
Pleurotus
90
113 1,36 72,9 7,88 29,4 1412
ÀRULGD
Lentinula
- 0,40 11,90 0,90 - -
9-
(Lentinus)
Necessidade
diária do 30 1,2 8 14,8 1,8
.0
homem (FAO)
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pobres em ácido ascórbico (vitamina C). Contém ergosterol (vitamina D),
tocoferol (vitamina E), quinona (vitamina K) e, ainda, são fontes de quase todos
9-
os aminoácidos.
8
.0
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4.
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8 9-
.0
7 87
Após furar a primeira linha, a madeira deve ser girada cerca de 5 cm para
o lado e feitos outros furos, intercalados com os anteriores.
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8 9-
.0
Figura 2.2 - Madeira sendo girada para realização de novos furos.
87
(PVHJXLGDpSUHFLVRYHGDURVIXURVFRPSDUD¿QDLQGXVWULDOPLVWXUDGDFRP
breu, aquecida a uma temperatura de 120º C a 130º C, para impedir a perda de
água e o ataque de insetos.
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Figura 2.3 - Toras empilhadas.
9-
Ao empilhar deve-se manter um espaço de 3 a 5 cm entre as toras para
8
RWLPL]DU D DHUDomR $ FkPDUD GH LQFXEDomR GHYH SRVVXLU DVSHUVRUHV D ¿P GH
.0
facilitar a irrigação. Este local deve receber luz sem exposição direta dos raios
solares. A temperatura deve ser próxima a 25º C e a umidade relativa do ar a
87
60%.
que a tora está pronta para a próxima fase chamada de indução da produção. Para
03
esta indução, as toras são mergulhadas em água limpa e fresca por um período
de 12 horas. Podem ser utilizados para esse banho, caixas d’água ou tanques
H[FOXVLYDPHQWHFRQVWUXtGRVSDUDHVVH¿P2SUy[LPRSDVVRpHPSLOKDUDVWRUDV
no sentido vertical com espaço de 12 cm entre elas, em ambiente cuja umidade
GRDUVHPDQWHQKDHQWUHH$WHPSHUDWXUDGHIUXWL¿FDomRGHYHVHUSRU
volta de 25ºC dependendo da linhagem utilizada.
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Figura 2.4 - Colheita dos cogumelos.
9-
Após a colheita, as toras podem retornar ao local de cultivo, onde devem
permanecer por mais 30 dias, quando poderão, mais uma vez, quebrar a dormência
8
e obter novas colheitas. Cada tora poderá produzir de 3 a 5 colheitas, quando o
.0
processo passa a ser antieconômico.
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4.
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.0
7 87
4.
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9-
Nessa fase micelial, ele tem aspecto de teia, quando fica digerindo,
8
absorvendo e armazenando nutrientes, preparando-se para a fase seguinte,
.0
FKDPDGDGHUHSURGXWLYDTXDQGRIUXWL¿FDIRUPDQGRRFRJXPHORTXHpDSDUWH
comercializada do fungo.
7 87
4.
03
1R6KLLWDNHHVVHFRUSRGHIUXWL¿FDomRDLQGDHPHVWiGLRLPDWXURTXDQGR
atinge o seu maior tamanho, é formado por um pé ou estipe que varia de 2,0 a
8,0 cm de altura.
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8 9-
.0
87
Quando o cogumelo é novo, suas bordas são dobradas e escondem o véu interno.
03
1RPRPHQWRHPTXHRFRJXPHOR¿FDPDLVYHOKRHVVHYpXVHURPSHHSRGHPRV
REVHUYDUDVODPHODVRQGH¿FDPLQ~PHURVHVSRURVUHVSRQViYHLVSHODUHSURGXomR
sexuada do fungo.
Quando esses esporos estão maduros, soltam-se em grande quantidade e se
espalham pelo ar. Ao encontrar um ambiente propício, germinam dando origem
a um novo fungo.
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8 9-
.0
Figura 3.3 - Sementes de shiitake.
87
pelo fato de que o produtor que se especializa no cultivo axênico, pode produzir
sua própria semente, verticalizando totalmente sua linha de produção.
03
3.3. Produção
rodução de matrizes e sementes
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9-
8
.0
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7
!
4.
!
!
03
!
Figura 3.4 - Ciclo vital de um basidiomiceto superior com herança bifatorial tetrapolar que
determina a compatibilidade sexual entre os cruzamentos de basidiosporos.
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basidiosporos, onde um tipo pode combinar-se com um dos outros três que
restaram, indicando que a porcentagem de recombinação entre basidiosporos
9-
de mesmo parente é somente 25% compatível e 75% incompatível pelo efeito
sexual bipolar.
8
.0
7 87
4.
03
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secundário e o terciário – antes que o fungo complete
seu ciclo de vida.
9-
8
.0
87
7
4.
03
Figura 3.6 - Himênio (padrão organizado de distribuição das basídias), cistídios (basídias estéreis),
basídias férteis e basidiosporos.
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FpOXODELQXFOHDGDVHJXLGDSHODPLJUDomRGRQ~FOHR¿OKRSDUDXPDUDPL¿FDomR
do micélio secundário, chamada de grampo de conexão
conexão.
9-
Quando uma célula binucleada está pronta para dividir-se, uma curta
UDPL¿FDomRVXUJHHQWUHGRLVQ~FOHRV³D´H³E´TXHRULJLQDDIRUPDGHXPJDQFKR
8
e os novos núcleos dividem-se simultaneamente. A divisão torna-se orientada
.0
REOLTXDPHQWHDWpTXHRQ~FOHR¿OKR³E´IRUPHRJUDPSRGHFRQH[mRHRRXWUR
87
“b” permaneça na célula em divisão pareada com o núcleo “a”. O grampo faz
uma volta por fora e ocorre a fusão citoplasmática com a hifa; o grampo forma
XPDSRQWHDWUDYpVGDTXDOXPGRVQ~FOHRV¿OKRV³E´YDLSDUHDUVHFRPRRXWUR
7
Q~FOHR¿OKRH³D´GDRXWUDGLYLVmR
4.
TXHDFpOXODSDUHQWDOGLYLGDVHHPGXDVFpOXODV¿OKDVFRPQ~FOHRV³D´H³E´H
núcleos “a” e “b”, de forma ordenada e sistemática.
A presença do grampo de conexão é, portanto, geralmente, indicativa da
condição dicariótica. Entretanto, existem exceções, onde o micélio uninucleado
de algumas espécies não forma grampos de conexão, embora também formem
o micélio dicariótico similar a outras espécies que apresentam o grampo de
conexão. O registro do grampo de conexão não pode ser considerado como único
FULWpULRLQGLFDWLYRGDSURGXomRGHFRUSRGHIUXWL¿FDomRSRLVDOJXPDVHVSpFLHVGH
basidiomicetos não podem ter, ou apenas formam irregularmente os grampos de
conexão, em função das condições ambientais.
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Existem basicamente dois métodos para fazer a multiplicação de Lentinula
edodes e de outros cogumelos: fragmentos do basidiocarpo (via vegetativa) ou
9-
através de esporos (isolamento monospórico e, ou multiespórico).
8
.0
87
de protoplasmas e cruzamentos.
4.
03
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para obtenção de matrizes primárias.
9-
Durante a fase de obtenção de matrizes primárias, as culturas monospóricas
8
WrPVLGRDPSODPHQWHXWLOL]DGDVSDUD¿QVGHSURJUDPDVGHPHOKRUDPHQWRVHUYLQGR
.0
HOKRUDUDSURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGHGRVFRUSRVGHIUXWL¿FDomR
como técnica para mHOKRUDUDSURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGHGRVFRUSRVGHIUXWL¿FDomR
(OOLRW &KDQJH+D\HV H=DGUD]LOH*UDEEH GHVFREULUDPTXH
87
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Outra técnica seria a utilização de uma placa de Petri com papel manteiga
SUHYLDPHQWHHVWHULOL]DGRVD&SRUPLQRQGHRFRUSRGHIUXWL¿FDomRDLQGD
com véu fechado seria colocado sobre o papel manteiga ou suporte de arame
(evita problemas de contaminações), permanecendo em repouso até a abertura
do véu.
Para germinar, os esporos devem ser assepticamente suspensos em água
GHVWLODGDHVWHULOL]DGDTXHSRGHUiVRIUHUGLOXLo}HVDGHTXDGDVFRPD¿QDOLGDGHGH
se obterem esporos isolados (culturas monospóricas), em meio de cultura-ágar
estéril adequado à germinação.
O processo de inoculação consiste em utilizar os esporos suspensos em água
90
estéril, transferindo 1,0 mL para uma placa de Petri através de uma pipeta e, em
VHJXLGDYHUWHQGRVHRPHLRGHFXOWXUDFRPiJDU(VSHUDVHVROLGL¿FDURPHLRGH
9-
cultura e invertem-se as placas. Todos os materiais a serem utilizados deverão ser
8
previamente esterilizados em autoclave a 120°C por 30 min. Após cinco dias, os
.0
primeiros esporos começam a germinar, e podem ser vistos microscopicamente,
sendo a placa de Petri mantida invertida durante a observação. Cerca de duas
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comestíveis. Poucas pesquisas estão disponíveis sobre liberação e regeneração
GHSURWRSODVWRVHPEDVLGLRPLFHWRV2TXHVHHQFRQWUDUHODWDGRQDELEOLRJUD¿Dp
9-
que a frequência de regeneração de protoplastos obtidos a partir de basidiosporos
é quase 10 vezes maior do que o protoplasto de micélio. Van Griensven (1988),
8
em ampla revisão da literatura, relatou trabalhos sobre a formação normal de
.0
basidiocarpo a partir do micélio regenerado de protoplastos do micélio de P.
ostreatus, correspondendo à morfogênese da espécie a partir do micélio-parental.
87
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ensaio com meio inclinado) antes de abri-los, durante o processo de transferência
do micélio para o meio de cultura.
8 9-
.0
Vários tubos de ensaio devem ser preparados e depois
87
Após esse período, o meio de cultura deverá estar coberto pelo micélio
GRIXQJRLQRFXODGRVHQGRTXHVHGHYHGDUSUHIHUrQFLDDRPLFpOLRUL]RPyU¿FR
Caso ocorra o crescimento de micélio de cores diferentes do branco, ou mesmo
bactérias, esse material deverá ser descartado. Dessa forma, deve-se fazer um
Q~PHURJUDQGHGHWXERVGHHQVDLRFRPD¿QDOLGDGHGHQmRSHUGHUDPDWUL]FRP
possíveis contaminações originárias do basidiocarpo e/ou do ambiente em que
está sendo realizado o isolamento.
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heterogeinidade do “spawn” por segregação genética e manter a potência de
IUXWL¿FDomREHPFRPRHPPHLRVQDWXUDLVjEDVHGHH[WUDWRGHVHUUDJHPiJDU
9-
para evitar a seleção de mutantes nutricionais (deve-se sempre evitar meios
muito ricos e completamente diferentes do substrato de cultivo, pois uma semente
8
muito vigorosa pode representar uma linhagem desadaptada para o substrato
.0
de cultivo).
87
3.3.1.4. Técnicas
écnicas de preservação das matrizes
7
Uma vez obtida a matriz primária, interessa conservá-la viável pelo maior
4.
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Deve-se também fazer testes regulares de produtividade e forma dos
basidiocarpos com as culturas armazenadas, uma vez que nem todos os sintomas
9-
degenerativos podem ser detectados no estádio de micélio, o que serve como um
controle de qualidade do inóculo antes da sua utilização comercial.
8
Outro método para preservar culturas em laboratório é inocular a linhagem
.0
em tubo de ensaio com um meio de cultura esterilizado (de preferência igual ao
87
PHLRRULJLQDOGHLVRODPHQWR TXHGHYHVHUVROLGL¿FDGRQDYHUWLFDOSDUDVHREWHU
uma superfície horizontal. Após o desenvolvimento da cultura, deve-se cobri-la
7
com óleo mineral esterilizado, tipo Nujol, tampar com algodão e guardar em
4.
obter a linhagem novamente, deve-se inverter o tubo para escorrer o óleo mineral
e repicar as culturas para meio de cultura adequado e incubá-las a 26°C, durante
aproximadamente 7 a 14 dias.
Além desses métodos de preservação, existe também a conservação em
QLWURJrQLROtTXLGRHDOLR¿OL]DomRGDVFXOWXUDV
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ensaio (matriz primária), consegue-se inocular cerca de 10 frascos de 500 mL
com substrato para matriz secundária e, com um frasco de matriz secundária,
9-
consegue-se inocular cerca de 40 frascos ou sacos de polipropileno (PP) ou
polietileno de alta densidade (PEAD) para produção de “sementes”;
8
Aumentar a facilidade e rapidez na inoculação e colonização do substrato
.0
usado na produção de “sementes” (possibilita maior quantidade e melhor
87
distribuição do inoculante).
7
Preparo
reparo do substrato para produção de matrizes secundárias
4.
03
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,704 0,331 0,003 0,003
casca
1,448 Água
90
Total 2,46 0,91 0,42 0,01 0,01
%C %N
9-
Total Min Máx
8 46,03 0,79 0,82
.0
87
Inoculação
03
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Incubação
90
(grãos, materiais celulósicos ou minerais enriquecidos), e em condições estéreis
de laboratório, recebem o nome de inoculante, “semente” ou “spawn” (Fletcher,
9-
1986; San Antonio, 1981; Rajarathnam e Bano, 1987; Eira e Minhoni, 1997a).
Considerando que são requeridas grandes quantidades de inoculante
8
(“spawn”) para inocular o substrato de cultivo (3 a 5% no cultivo axênico, sob
.0
condições estéreis, e 0,15 L/tora de 1 m de comprimento por 15 cm Ø), há
87
Lentinula.. Entretanto, o “spawn” pode ainda ser produzido por cultivo submerso
em meio líquido, ou com grãos cozidos de trigo ou arroz adicionado de serragem.
03
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,704 0,331 0,003 0,003
casca
Farelo de
92 0,200 0,184 0,072 0,003 0,004
arroz
90
Nitrato de
127 0,004 0,004 - 0,001 0,001
potássio
9-
Carbonato de
0,009 0,009
cálcio
1,537 Água 8
.0
TOTAL 2,61 0,96 0,42 0,01 0,01
87
%C %N
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,766 0,360 0,003 0,003
casca
Extrato de
106 0,010 0,009 0,003 0,001 0,001
levedura
Carbonato de
0,009 0,009
cálcio
90
1,550 Água
9-
TOTAL 2,64 0,97 0,44 0,01 0,01
%C %N
8
.0
Total Min Máx
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 0,780 eucalipto + 0,686 0,323 0,003 0,003
casca
Carbonato de
0,009 0,009
cálcio
90
1,464 Água
9-
%C %N
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Os sacos devem ser preenchidos até a metade de seu volume, dobrando-se
a boca para baixo, e embrulhando-os com papel, para proceder a autoclavagem
9-
de forma similar à dos frascos, ou até mais prolongada (4 horas), para o caso de
sacos com 2 ou mais litros de substrato (~= 0.5).
8
.0
De forma similar ao descrito para as matrizes secundárias, a fórmula
atualmente recomendada é a seguinte (idêntica à da matriz secundária, porém
87
Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
4.
Serragem de
74 80,000 eucalipto + 70,400 33,088 0,268 0,282
casca
144,770 Água
%C %N
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Após a esterilização, a umidade deve estar próximo a
60%, e o pH entre 6,5 e 6,7.
8 9-
.0
87
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A boca do saco é então enrolada várias vezes, formando uma espiral com
o saco plástico entremeado pela tira de feltro, que funciona como uma barreira
física às contaminações e permite aeração adequada para o período de colonização
do substrato (“semente”).
Apesar de menor custo em relação aos recipientes de vidro, os sacos plásticos,
dependendo da sua qualidade, podem elevar o índice de contaminações após a
autoclavagem. Índices de contaminação de 2% a 5% são comuns e aceitáveis.
As sementes, desde que protegidas assepticamente em seus recipientes
de origem, podem ser conservadas em ambiente limpo, fresco e à temperatura
ambiente por um prazo de 90 dias (contados desde a sua inoculação).
90
Alguns produtores de sementes costumam comercializá-las em embalagens de
9-
polietileno que não são as originais. Nessas condições, uma série de contaminantes
do ar ou dessas novas embalagens torna necessário o armazenamento em
8
geladeira até o momento de seu uso. Recomenda-se seu uso em 15 dias,
.0
devendo-se retirá-las da geladeira 12 horas antes da inoculação do substrato
de cultivo. Uma semente conservada em geladeira (baixa taxa de metabolismo)
87
pode demorar horas ou até dias para voltar a ser ativa, o que aumenta a chance
de contaminantes no substrato de produção.
7
4.
03
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90
Após a inoculação do substrato “semente”, os frascos devem ser incubados
à temperatura de 25°C (± 1°C), por 30 a 40 dias, quando o inoculante estará
9-
pronto para uso dos fungicultores.
8
.0
Qualidade e cuidados com a semente
87
cultivo do shiitake.
4.
do micélio.
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90
Uma vez recebidas as “sementes”, deve-se efetuar a inoculação o mais
9-
rapidamente possível (se forem armazenadas por muito tempo, há o risco de
perderem seu potencial germinativo).
8
As “sementes” devem ser mantidas em local fresco, escuro e com baixa
.0
temperatura.
87
Uma vez aberto o recipiente, a “semente” deve ser inoculada no mesmo dia,
4.
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90
As características essenciais do cultivo do shiitake em substratos
abrangem os seguintes aspectos:
9-
Versatilidade no uso de matérias-primas: os materiais usados como
8
substrato são principalmente serragem e outros subprodutos ou resíduos
.0
agrícolas, como bagaço de cana-de-açúcar, farelo de arroz, farelo de trigo,
farelo de soja, borra de café etc.;
87
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90
mas, face ao enriquecimento do substrato (relação C/N/P mais estreitas), os
cogumelos têm maior teor proteico.
8
Com efeito, o micélio corre mais rapidamente em substrato e resulta em
maior produtividade em relação às toras. A qualidade do cogumelo produzido é 9-
.0
geralmente menor que a das toras.
87
Cultivo Axênico
resistentes ao calor (Cultivo Axênico), seguida de inoculação. Esse processo
4.
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90
relações antagônicas. Por essa razão, qualquer contaminante que se adapte a um
substrato estéril, e tenha um tempo de geração menor que o do shiitake (que é
9-
de 4 a 8 horas em confronto com outros fungos que se reproduzem mais rápido
– 0,5 a 1 hora – e, algumas bactérias, que podem reproduzir-se em menos de
8
20 min), certamente, irá vencer a competição, ou seja, nos blocos de substratos
.0
enriquecidos em cultivo axênico, a esterilização e assepsia são obrigatórias, até o
87
LQRFXODomR HVWHSRGHUiVHUH[SRVWRDRDUHVRIUHULQGXo}HVSDUDVXDIUXWL¿FDomR
03
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90
ou seja, mata-se uma fração maior da microbiota original. A pasteurização
normal, usada no cultivo dos cogumelos do gênero Agaricus,
Agaricus não deve passar de
9-
&SRUTXHPRUUHPFHUWRVPLFURUJDQLVPRVWHUPy¿ORVTXHYmRFRQGLFLRQDUR
substrato após o período de pasteurização (condicionamento do substrato durante
8
DGLDVjWHPSHUDWXUDGH& (VVHVIXQJRVHDFWLQRPLFHWRVWHUPy¿ORV
.0
Agaricus, pois serão digeridos por esses cogumelos
são vitais para o cultivo dos Agaricus,
GXUDQWHDVFRQGLo}HVPHVRItOLFDVGDFRORQL]DomRGRFRPSRVWRHIUXWL¿FDomRGR
87
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90
substratos foi de aproximadamente 4 horas.
9-
8
.0
87
7
4.
03
2Q~PHURGHPLFURUJDQLVPRVSUHVHQWHVWHPXPDJUDQGHLQÀXrQFLDQRWHPSR
e na temperatura necessários para esterilizar o substrato, devendo-se, quando
possível, analisar a qualidade microbiológica das matérias-primas (população
microbiana inicial) e monitorar os equipamentos de esterilização.
O substrato em sacos, submetidos à pasteurização severa, foi colocado em
pasteurizador de concreto com dimensões de 3 x 3 x 3 m, e a temperatura no
pasteurizador atingiu 90°C depois de 12 h, sendo mantida entre 90-100°C por
16 h.
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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa
90
b
a
9-
8
.0
87
7
4.
03
correlação (r2) = 0,96, para n= 35 e P <0,01; b) (abaixo): temperatura (°C) no interior dos blocos
de 15 cm de diâmetro, submetidos à pasteurização severa (a curva representa uma regressão
de 2º grau, coef. Correl (r2) =0,98, para n= 38 e P <0,01). [Badham (1988)].
O fato é que a produtividade obtida numa série de 15 experimentos (instalados
semanalmente com um número médio de 12 repetições, ou blocos de 2,2 kg,
para cada tecnologia de tratamento térmico) foi estatisticamente igual: 373 g de
cogumelos
frescos/
2,2
kg de substrato
autoclavado (cultivo axênico), ou 16,9%
de produtividade embase
úmida) e 382 g de cog. Fresco / 2,2 kg de substrato
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 507,00 446,16 209,70 1,70 1,78
eucalipto + casca
1.100,00 Água
%C %N
90
Total Min Máx
9-
C/N 61,16 51,41
Código
Matéria
úmida Ingredientes
8 Matéria Carbono N (kg) N (kg)
.0
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
87
1.200,00 Água
%C %N
1.000,00 Água
%C %N
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Pela análise das formulações usadas por Badham (1988), acima calculadas,
YHUL¿FDVH TXH R VXEVWUDWR SRU HOH HPSUHJDGR SDUD FRPSDUDomR GDV WpFQLFDV
de cultivo em blocos, tal como será abordado no item sobre formulações de
substratos de cultivo, é muito indicado para o cultivo em substratos a serem
submetidos à pasteurização severa (relações C/N relativamente largas de 55 a
60/1). Isso explica o baixo número de contaminações, em ambas as tecnologias
de tratamento térmico do substrato testadas.
90
8 9-
.0
7 87
4.
03
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90
Heinemann ou Agaricus brasiliensis ou para o champignon ((A. bisporus), por
exemplo será um desastre, se inoculado com o shiitake.
9-
Assim, o cultivo do shiitake em substratos estéreis (axênico), ou por
8
pasteurização severa, viabiliza-se porque a temperatura de pasteurização é tão
DOWDTXHPDWDHVVHVWHUPy¿ORVTXHOKHVVmRGHVIDYRUiYHLVRFRQGLFLRQDPHQWR
.0
pós-pasteurização não se efetua, pois o resfriamento do substrato é realizado
87
que, após esse tratamento térmico mais violento é rapidamente resfriado (cerca
03
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#
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90
9-
8
.0
87
7
4.
03
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"
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90
9-
A formulação a seguir é uma das mais utilizadas e
prevê a correção da relação C/N do substrato até
aproximadamente 30/1.
8
.0
7 87
Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
4.
Serragem de
74 100,00 eucalipto + 88,00 41,36 0,33 0,35
casca
200,00 Água
%C %N
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 100,00 eucalipto + 88,00 41,36 0,33 0,35
casca
- Calc. calcítico -
200,00 Água
90
Total 340,58 125,38 57,92 2,91 3,30
9-
%C %N
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
73 80,00 Sabugo de milho 36,16 19,53 0,13 0,17
Serragem de
74 20,00 8,80 4,14 0,03 0,04
eucalipto + casca
90
100,00 Água
9-
Total 162,13 55,90 29,39 0,47 0,58
%C %N
8 Total Min Máx
.0
52,58 0,85 1,04
87
Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
03
100,00 Água
%C %N
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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 100,00 88,00 41,36 0,33 0,35
eucalipto + casca
90
92 12,50 Farelo de arroz 11,50 4,53 0,22 0,23
9-
0,14 Fosfato 0,14
200,00 Água 8
.0
Total 325,14 111,14 54,04 0,69 0,75
87
(%C) (% N)
100,00 Água
(%C) (% N)
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8 9-
.0
7 87
4.
03
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90
Dessa forma, os produtores de sementes, antes de distribuí-las em escala
9-
FRPHUFLDO GHYHP WHVWiODV TXDQWR D VXD H¿FLrQFLD ELROyJLFD SURGXWLYLGDGH
qualidade e características agronômicas dos basidiocarpos, sugerindo, inclusive,
a melhor formulação de substrato e método de cultivo.
8
.0
Os substratos já misturados devem ser colocados nos sacos resistentes ao
87
severa também poderá ser obtida pelo tratamento térmico da massa de substrato
que, após o resfriamento, é inoculada e acondicionada em sacos de PE (blocos
03
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Figura 5.6 – A pasteurização severa é realizada sob pressão ambiente, com temperatura próxima
a 90°C.
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90
origens e padrões de RAPD (diferenças genotípicas). Macroscopicamente, diferem
quanto à aparência (cor, tamanho e características texturais dos basidiocarpos)
9-
e propriedades organolépticas e nutracêuticas.
Na Tabela a seguir, deve-se observar a seguinte nomenclatura para as
8
linhagens: LE= Lentinula edodes;; 96 = ano do isolmento; /17 = número sequencial
.0
da linhagem para cada espécie de cogumelo.
87
Linhagem Procedência/observações
7
Rio Claro,, SP
SP (Waldir
(Wa
( Wald
ld Vieira, procedente de Israel); verão
4.
(linhagem
gem
gem para
para rregiões de clima quente como Jaboticabal,
SP),
), toras
ttoras e substrato,
oras s basid. pequenos (5 a 7 cm), precoce
03
LE 96/17 rês
rês me
(três mese
ses
mesess em toras de eucalipto), clara, lisa. Linhagem para
s (m
toras (mui
ui
(muito produtiva em E. urophila, E. saligna e E. grandis)
HVXEVWUDWRHPFXOWLYRD[rQLFR(VWLSH¿QDHORQJDFRJXPHORV
grandes, claros e delicados (“pouco carnudos”).
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Linhagem Procedência/observações
90
LE 96/22 Mostrou que ocorrem hibridações no c
campo,
cam
ampo pois se apresentou
po,, po
diferente da linhagem LE 95/01 (padrões
drõe
dr s de RAPD, Isoenzimas
ões
e características morfológicas,, ta
tall co
como
mo pode ser visualizado
9-
guir
gu ir),
), o
nas Figuras 5.1 e 5.2 a seguir), ori
rigi
gina
na
originalmente inoculadas em
toras de eucalipto. 8
.0
A linhagem Jab.K, introduzida no Brasil por imigrantes Japoneses, é cultivada
87
com altitudes mais elevadas que Jaboticabal, como: de Franca (SP), Sorocaba,
Sacramento (MG) e no município de São Paulo (SP) e cidades vizinhas; esta última
também é oriunda do Japão segundo seus produtores.
Figura 6.1 – Algumas linhagens de shiitake estudadas por Teixeira (2000): (A), LE JAB L1; (B),
JAB K; (C), LE 96/17; (D), LE 95/01; (E): LE 96/22.
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90
9-
8
.0
87
7
4.
03
Figura 6.2 – Dendrograma obtido por RAPD de linhagens de shiitake estudas por Teixeira (2000).
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90
1RFXOWLYRD[rQLFRDVFkPDUDVGHÀX[RODPLQDUJDUDQWHP
9-
ambiente estéril ao se introduzir o inoculante nos sacos.
8
.0
87
SRU ¿OWUR DEVROXWR ¿OWUDQGR SDUWtFXODV PDLRUHV TXH NjP UHWHQGR LQFOXVLYH
as bactérias). Como o ambiente é restrito ao interior da câmara, a garantia de
DVVHSVLDpPHOKRU$VVLPHPFXOWLYRVPDLVWHFQL¿FDGRVHFRPVXEVWUDWRVPDLV
ricos em farelos (cultivo axênico), a inoculação deve ser feita em uma câmara
GHÀX[RODPLQDU
Para se evitar as contaminações nessa fase do cultivo, inviabilizando a
produção, um dos principais cuidados durante a inoculação é a higiene do
ambiente, mas também do operador.
Ele sempre deve utilizar indumentária para essa atividade. O seu uso deve
ser exclusivo para a inoculação e é composta de macacão de cor clara, touca
e máscara previamente limpas e desinfetadas. Antes de iniciar a inoculação, é
fundamental o operador lavar bem as mãos com água e sabão. As unhas devem
ser bem limpas e lavadas com auxílio de uma escova.
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90
8 9-
.0
87
6.2.2. Estádio
stádio de estabilidade do micélio (capa micelial)
03
(VVHHVWiGLRFRPHoDDR¿QDOGDFRUULGDGRPLFpOLRHYDLDWpRHQGXUHFLPHQWR
da capa micelial amarronzada. Durante esse período, o micélio acumula e absorve
RVQXWULHQWHVQHFHVViULRVHPTXDQWLGDGHDGHTXDGDjIUXWL¿FDomR
Muitas cepas cultivadas em sacos plásticos formam primórdios de vários
tamanhos e formas irregulares na capa micelial. Algumas vezes, os primórdios são
formados, quando o micélio só dominou a metade do saco, e continuam a aparecer
até a completa formação da capa. Protuberâncias ou “calos” são agrupamentos
de micélio potencialmente capazes de formar primórdios de basidiocarpos.
Contudo, muitas das protuberâncias abortam antes de se tornarem basidiocarpos.
O tempo para formação das protuberâncias varia com a cepa, tipo de substrato
e a temperatura. Após a formação das protuberâncias na capa micelial, ocorrem
bolhas de ar entre o saco plástico e a capa. Isto ajuda no aumento da circulação
de ar e acentua a formação do pigmento marrom na capa micelial. Quando os
“calos” são formados, o algodão do saco é removido para favorecer a entrada de
ar. No caso dos blocos selados, as pontas superiores devem ser cortadas. O ar
acentua a pigmentação.
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90
desenvolve-se formando o basidiocarpo.
8 9-
.0
Há uma mudança no teor de umidade do substrato durante o estado de
87
maturação do micélio. Foi observado que as áreas inferiores dos sacos, após
a formação da capa de micélio, são leves e aparentemente mais úmidas que
R GR FRPSRVWR QD KRUD GR FUHVFLPHQWR (VVD REVHUYDomR IRL FRQ¿UPDGD SRU
7
descrito a seguir:
5 a 10 cm 81,03
10 a 15 cm 77,39
15 a 20 cm 74,70
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90
8 9-
.0
87
Figura 6.5 - Com o micélio maturado, forma-se uma capa amarronzada que mantém a umidade
7
substratos sintéticos
Substrato
Substrato Substrato
Comparações pasteurização
natural axênico
severa
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Substrato
Substrato Substrato
Comparações pasteurização
natural axênico
severa
90
A seguir, são apresentadas algumas observações importantes sobre o
9-
cultivo do shiitake em substratos (cultivo axênico e em substratos submetidos à
pasteurização severa): 8
.0
1. Em condições normais, o bloco não precisa ser regado antes do início do
aparecimento dos primórdios, devido à elevada umidade do substrato que,
87
QRUPDOPHQWHpGHH¿FDFRQ¿QDGRQRLQWHULRUGRVDFRTXHPDQWpP
DXPLGDGH1RFDVRGHDXPLGDGH¿FDUDEDL[RGH HPDOJXQVFDVRV
7
menor que 50%), o bloco deve ser regado, mas sua produção será afetada.
4.
2HVSDoRGHWHPSRHQWUHRLQtFLRGDFRORQL]DomRGRPLFpOLRHDIUXWL¿FDomR
2.2HVSDoRGHWHPSRHQWUHRLQtFLRGDFRORQL]DomRGRPLFpOLRHDIUXWL¿FDomR
03
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90
deve então ser removido completamente e o bloco colocado em local úmido
(técnica viável somente sob condições de UR elevada).
9-
A indução de primórdios pode ser feita alterando-se a temperatura de
8
incubação (± 25°C) por temperaturas mais baixas (± 16°C). Algumas cepas
.0
respondem bem a essa variação de temperatura (a maioria, entretanto, produz
mais quando submetidas a choque térmico). O choque térmico também pode ser
87
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90
seguida, ele é virado com a parte cortada para baixo sobre o piso impermeável,
normalmente, de cimento liso.
9-
Com todos os blocos arranjados na câmara de produção, é colocada uma
8
lâmina de água de 1,0 a 3,0 cm de altura no piso de cimento. Essa lamina é
.0
mantida por um período de 15 a 24 horas. Nesse sistema, a água penetra no
bloco por capilaridade, expulsando o ar saturado de gás carbônico e encharcando
87
todo o bloco.
A vantagem da indução por capilaridade é que os blocos são transportados
7
Figura 7.1 - Uma das técnicas mais recentes para a indução dos primórdios é cortar a parte
superior do bloco e submergi-lo em uma camada de 1,0 a 3,0 cm por um período de 15 a 24 h.
)UXWL¿FDomR
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90
(P JDOS}HV PDLV WHFQL¿FDGRV p DOWDPHQWH UHFRPHQGDGD D LQVWDODomR GH
9-
sensores acoplados a sistemas automatizados para o controle da temperatura e
da umidade. Nesses sistemas, essas variáveis são reguladas a partir de painéis
8
digitais, que os mantém estáveis durante toda a produção, acionando o sistema
.0
de nebulizadores automaticamente.
7 87
4.
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90
8 9-
.0
7 87
4.
Figura 8.1 – Os fungos competidores que contaminam os blocos são os principais problemas
03
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90
8 9-
.0
87
HVSHFt¿FRVFDUDFWHUL]DVHFRPRGRHQoD pRTXHDFRQWHFHTXDQGRRFRJXPHOR
03
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$SHVDUGHGH¿QLGRVJHQHULFDPHQWHSHODFRUH[LVWHPYiULRVPLFURUJDQLVPRV
capazes de causar mofos coloridos. São fungos cosmopolitas, destacando-se
o Aspergillus sp., Penicillium sp., Trichoderma sp. (mancha verde e branca),
Chaetomium sp. (bolor verde oliva), Stemonitis sp., Peziza sp., Alternaria sp.,
Mucor sp., Cladosporium sp. e Papulospora sp., entre outros (na maioria fungos
LPSHUIHLWRVRX'HXWHURP\FRWD
Esses fungos manifestam-se em diferentes fases do cultivo, concentrando-se
no substrato de cultivo. Raras vezes, são encontrados colonizando os cogumelos,
ocorrendo apenas com Trichoderma sp. Os competidores apresentam rápido
FUHVFLPHQWR H JHUDOPHQWH UHWDUGDUDP D IDVH GH IUXWL¿FDomR GRV FRJXPHORV
90
diminuindo a produtividade. Eles competem por nutrientes no composto e, na
camada de cobertura, muitas vezes tornam-se parasitas secundários de cogumelos
9-
GRHQWHVGHYLGRDRXWURVSDWyJHQRVRXSRULQM~ULDVItVLFDVHGLVW~UELRV¿VLROyJLFRV
causados por fatores ambientais.
8
.0
Na maioria dos casos analisados, o índice de contaminação tornou-se mais
severo, após o segundo ou terceiro choque de indução de basidiocarpos. Nos
87
FRJXPHORV HP IUXWL¿FDomR RV IXQJRV VDSUy¿WRV GR FRPSRVWR FRPSHWHP SRU
nutrientes e, por vezes, manifestam-se como antagônicos à colonização do
7
$FKDYHSDUDLGHQWL¿FDomRGDVSULQFLSDLVGRHQoDVHFRQWDPLQDo}HVGRVEORFRV
de cultivo do shiitake combinam números e letras (alternativas para cada número),
de tal forma que, se a opção 1A não for válida, deve-se comparar a opção 1B
que indicará o caminho (próximo passo), na coluna da direita, conforme a seguir.
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Gotículas formando-se entre o chapéu e o talo, mas sem lesões no basidioma. Evolui para um Agente causal
3 A murchamento do basidiocarpo que se parece com uma esponja. O cogumelo apresenta cheiro de desconhecido
peixe (“Weepers”)
Pseudomonas tolas-
Não como acima, mas exibindo manchas no carpóforo que coalescem e tornam-se profundas com
sii e Pseudomonas
3 B coloração marrom-acinzentada, úmidas, podendo desintegrar o cogumelo em uma massa limosa
spp. (mancha bacte-
negra
riana)
4 A Contaminante esporulando no basidioma como um mofo verde com regiões esbranquiçadas Trichoderma viride
4 B Podridão seca e sem odor pútrido e sem exudações cor âmbar (esporos unicelulados hialinos) Verticillium spp.
90
5 A O contaminante do tipo bolor produz esporos de várias cores, inclusive o branco 6
5 B O contaminante exibe apenas micélio ou estroma sem esporulação 9
6 A Mofos aéreos com esporulações claras 7
9-
6 B Mofos esporulados com coloração amarela até negra 8
Micélio branco, formando colchões densos ou pequenos tufos. Ocorre mais em pasteurização
7 A Fusarium spp.
severa, esporos multicelulados na forma de foices e unicelulados ovalados
8
Esporos formam-se pela septação das hifas em longas cadeias, unicelulares, ovalados; mofo
.0
7 B pulverulento esbranquiçado que produz milhões de esporos em cadeias leveduliformes e constitui Monilia spp.
a fase imperfeita de Neurospora
87
a pequenas calotas (parte côncava voltada para cima) também ocorrem. Esse é
4.
o caso do ascomiceto
0RIR DPDUHODGR (discomiceto)
TXH IUHTXHQWHPHQWH do
DSDUHFH QR gêneroFRQLGLyIRUR
FRPSRVWR Peziza.ORQJR H UDPL¿FDGR H
03
0RIR HVYHUGHDGR ROLYiFHR FRP FRUSRV GH IUXWL¿FDomR RYDODGRV SHTXHQRV H RUQDPHQWDGRV FRP
Ainda não existem estudos para o shiitake e tampouco para o A. blazei, mas há
observações da perda progressiva de produtividade com linhagens seguidamente
repicadas. Essa perda de produtividade, entretanto, pode também ter causas
0LFpOLRDpUHRFRPIUXWL¿FDomRPDUURP HVSRURVSURGX]LGRVHPDJORPHUDGRV 0RIRDPDUURQ]DGR
genéticas e outras de natureza biótica e abiótica ainda desconhecidas.
QDPDWXUDomRGRVHVSRURVXQLFHOXODUHVDJUXSDGRVHPPDVVDVHPFRQLGLyIRURVUDPL¿FDGRV
0RIRYHUGHHVFXURRXPDUURPHVFXURFRQLGLyIRURVUDPL¿FDGRVHHVSRURVQHJURVXQLDELFHOXODGRV
Pode ocorrer ainda uma série de malformações de natureza abiótica, em
razão de erros nas técnicas de cultivo, condições ambientais, e à fungitoxicidade
de produtos químicos utilizados no controle de pragas e doenças tais como:
Alongamento do estípite (excesso de UR, de CO2HDHUDomRGH¿FLHQWHQDV
câmaras de cultivo);
IUXWL¿FDo}HV UDPL¿FDGDV HP WXIRV GH DWp FP FRP PLOK}HV GH HVSRURV TXH WHQGHP DR QHJUR
Carpóforo com bordas para cima; manchas de óleo;
0LFpOLR UDVWHLUR YLJRURVR DPDUURQ]DGR WLSR SODVWL¿FDGR FRP HVWUXWXUDV JORERVDV PDV VHP
HVSRURV PRIRPDUURPSODVWL¿FDGR
0RIRHVEUDQTXLoDGR'HVHQYROYHHVWURPDGHQVRH³SODVWL¿FDGR´
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_______________________
1
&DUSyIRUREDVLGLRFDUSRHEDVLGLRPDVmRVLQ{QLPRVGRFRUSRGHIUXWL¿FDomRGRVEDVLRPLFHWRV
superiores.
90
precisam ser corrigidos:
Formulação do substrato submetido à pasteurização severa com relações
9-
C/N muito estreitas (inferiores a 50/1);
8
1DSDVWHXUL]DomRVHYHUDYHUL¿FDURELQ{PLRWHPSHUDWXUD&GXUDQWH
.0
a 8 horas;
87
inicial)
03
)DOKDVQDDVVHSVLDGXUDQWHDLQRFXODomRHPFkPDUDVGHÀX[RODPLQDU
Condições de incubação e produção inadequadas (alta UR, baixa ventilação
e excesso de CO2.
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90
8
9-
.0
7 87
4.
03
Figura 8.3 – Moscas do cogumelo (de cima para baixo, adultos, pupas e larvas); à esquerda
mosca da família Phoridae (Magaselia halterata ao centro, da família Sciaridae (Lycoriella auripila)
(Magaselia halterata),
e, à direita, a “mosca pólvora” (Mycophila speyeri) que se reproduz por partenogênese da larva
mãe (desenho de Van Griensven, 1988).
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8 9-
.0
7 87
4.
03
Figura 8.4 – Mosca Sciaridae (A, adulto, B, larva e C, a pupa; mosca Phoridae (D e E, adultos
saltadores); Isotoma sp. (F); Lepidocyrtus sp. (G); Achorutes sp. (H); Ácaros Rhizoglyphus sp.
(I); Tyroglyphus sp. (J); Histiostoma sp. (K); e; Parasitus sp. (L) (desenhos de Figueiredo e
Mucci, 1985).
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Sciaridae
90
– ótimo a 26°C e alta UR – ótimo acima de 90%).
Os prejuízos causados na produtividade podem chegar a 75% e reduzem o
9-
tamanho médio dos cogumelos (massa), uma vez que se alimentam do micélio
e do carpóforo propiciando a entrada de bactérias e fungos, e a disseminação de
doenças.
8
.0
87
Phoridae
Phor
Phorid
7
parcial).
A principal espécie é a Megaselia halterata, que prolifera rapidamente e difere
das moscas Sciaridae nos seguintes aspectos principais: adultos menores e com o
tórax mais desenvolvido, antenas e patas curtas (1 a 2 mm). Muito ativos, voam
bem e são fototrópicos. Os ovos são muito pequenos e as larvas medem apenas
2 a 4 mm. Não apresentam a cabeça negra como Sciaridae.
Cecidomidae
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90
(
quando se estiver pesquisado alguma forma de controle). A espécie (Collembola
entomobryidae)) foi relatada parasitando micélio e carpóforo do A. blazei. Na Figura
9-
7.4, pode-se observar os adultos dos gêneros Isotoma sp. (F); Lepidocyrtus sp.
(G) e Achorutes sp. (H). Não foram encontrados relatos da ocorrência de traças
no cultivo do shiitake em substratos, na literatura consultada. 8
.0
8.3. Ácaros no cultivo do shiitake em substratos
87
=RU]HQRQ
03
Os primeiros sinais dos ácaros são as teias que se formam entre as prateleiras
do cultivo. Provocam raspagens no micélio e no carpóforo por onde entram
EDFWpULDVHIXQJRVVDSUy¿WRVHRFRJXPHORFHVVDRFUHVFLPHQWRHSRGHPXPL¿FDU
Algumas espécies estão ilustradas na Figura 22: Rhizoglyphus sp. (I), Tyroglyphus
sp. (J), Histiostoma sp. (K) e Parasitus sp. (L), ilustração extraída de Figueiredo
e Mucci (1985). O ciclo vital pode completar-se em 13 a 36 dias (dependendo
da temperatura).
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90
$VOkPSDGDVÀXRUHVFHQWHVVmRPDLVLQGLFDGDVHFREUHPDSUR[LPDGDPHQWH
9-
4 m2 ¬ YROWD GD OkPSDGD SRGHP VHU SHQGXUDGDV ¿WDV GH SOiVWLFR UtJLGR H
transparente (medindo 100 X 20 cm) untadas com cola entomológica (Figura 8.5).
8
.0
7 87
4.
03
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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa
Essa cola resiste à água e não tem cheiro. A cola entomológica tem um custo
alto, mas, se colocada com auxílio de uma espátula em ambos os lados (espessura
de 0,2 mm), rende muito (cerca de 200 cm3/m2 de plástico transparente).
&RQVLGHUDQGRTXHXPD¿WD SDUDFDGDOkPSDGDÀXRUHVFHQWH WHPXPDiUHDGH
0,2 m2 e se presta, como armadilha, para 4 m2 de estufa de cultivo durante um
mês de captura, essa lata de cola poderá proteger 400 m2 de estufas de cultivo
por mês.
As armadilhas luminosas também podem ser usadas sozinhas (pois o voo
nupcial das moscas seria interrompido ao redor da lâmpada, evitando o retorno
ao substrato ou camada de cobertura de grande parte das fêmeas fertilizadas).
90
Abaixo das armadilhas, pode-se também colocar um sistema líquido de captura,
através de uma vasilha com água e algumas gotas de detergente (as moscas
9-
caem, molham-se e morrem, pois não conseguem mais voar).
8
Obviamente, esse método é de custo muito mais baixo em relação à cola
.0
entomológica, mas é mais trabalhoso em função da troca semanal da água, ou
para completar o volume que é evaporado pelo próprio calor da lâmpada.
87
90
A Tabela, a seguir, apresenta algumas medidas gerais de controle químico
e físico, para prevenir pragas e doenças no cultivo de cogumelos ((devem ser
9-
evitados ao máximo durante a fase de produção para não comprometer
os cogumelos).). Lembrar que, no Brasil, não há produtos registrados para uso
em cogumelos.
8
.0
87
Momento de Produto
roduto químico/
Notas
aplicação medida física
Endosulfan,
ndosulfan, ou, ainda, de produção, aplicar o produto
Após colheita
ecis fog (para ser
Decis internamente até o momento de uma
total
volatilizado com máquina nova partida de composto.
“fogger”) O descarte do substrato exaurido
deverá ser coberto com terra ou
com lona plástica até sua completa
KXPL¿FDomR
Antes de
Aplicar dentro e fora da câmara de
inocular o
incubação, durante o momento de
composto com Decis ou K-OTHRINE
resfriamento, antes do “spawn”
a semente
(Fase III).
(“spawn”)
90
POIS NÃO HÁ LICENCIAMENTO
LICEN PARA
USO DESSES
DESS PRODUTOS.
9-
Produção ARMADILHAS LUMINOSAS
ENTOMOLÓGICA
ENTOM A CADA MÊS
Produtos
químicos
Diluição 8 mL/m2
.0
Decis
87
(piretroide)
K-Othrine 0,4 mL/L
/L 300
(piretroide) 4 a 8 mLl/L
L L 300
7
concentrado
HPXOVL¿FDGR
03
Endosulfan
357
1:500 200
concentrado
HPXOVL¿FDGR
Malation 807
concentrado 1:1.000 200
HPXOVL¿FDGR
DDVP 507
concentrado 1:1.000 100
HPXOVL¿FDGR
Benomyl 507
1:300 600
pó molhável
MÓDULO 9 - COLHEITA
90
Os cogumelos que estiverem totalmente abertos machucam-se com facilidade,
9-
e apresentam menor valor de mercado.
Como os cogumelos se desenvolvem rápido, deve-se realizar a colheita todos
os dias.
8
.0
87
1RUPDOPHQWHRPHUFDGRH[LJHFRJXPHORVPHQRUHV¿UPHVHHVFXURV1RHQWDQWR
03
quanto maior o cogumelo, mais pesado ele será e, portanto, maior a produtividade.
De forma geral, o ponto ideal em relação ao mercado, e para evitar quebras,
manchas e rachaduras, é quando as bordas ainda não se curvaram para cima.
Os cogumelos que estiverem totalmente abertos machucam-se com facilidade e
apresentam menor valor de mercado, mas também podem ser colhidos.
90
Para efetuar a colheita, devem ser utilizados recipientes rasos e limpos, evitando
TXHRVFRJXPHORVDFXPXODGRVXQVVREUHRVRXWURVVHMDPGDQL¿FDGRV
8
Outro aspecto muito importante no ato de colheita diz respeito à saúde do
9-
.0
colhedor que tenha alergia aos esporos ou mesmo antes que se sensibilize para
tal. Como norma preventiva, ou quando o operador tem sensibilidade a esses
87
J UHFREHUWRVSRU¿OPHGH39&RXHPSHTXHQDVFDL[DVGHSDSHOmRSDUD
03
90
8 9-
.0
Figura 9.2 - Shiitake desidratado.
87
SRVVXHPPDLRUFRQFHQWUDomRGHHUJRVWHUROHPDLRUiUHDVXSHU¿FLDOH[SRVWD2V
4.
90
Após o processo de secagem concluído, o cogumelo contém cerca de 10 a
13% de umidade. Os cogumelos são higroscópicos e poderão absorver água,
9-
chegando a 20% de umidade na hora da venda e seu píleo perderá o brilho.
Considera-se como seco o cogumelo em que a base não se move, quando
8
empurrada em direção ao chapéu. Após três semanas de conservação, as enzimas
.0
começam sua ação e o Shiitake desidratado passa a ter características próprias,
87
do shiitake seco importado da China a preços muito baixos. Grande parte dos
4.
MÓDULO 10 - COMERCIALIZAÇÃO
90
8 9-
.0
O cogumelo seco tem a vantagem de ser facilmente
DUPD]HQDGDHSRGH¿FDUVHPUHIULJHUDomRGXUDQWHDQRV
7 87
4.
03
90
comercialização de cogumelos congelados por parte dos produtores, ou mesmo
revendedores, e, por último, a defumação de cogumelos, a qual vem sendo feita
9-
por alguns produtores como uma novidade, pois o cogumelo defumado apresenta
sabor semelhante ao do bacon quando adicionado a alguns pratos. 8
.0
7 87
4.
03
(Fonte: Cultivo do Cogumelo Shiitake (Lentinula edodes) em Toras de Eucalipto: Teoria e Prática
– Autor: Everaldo Piccinin).
ANEXO
RECEITAS
90
Modo de Fazer: Colocar o cogumelo lavado em ½ litro de água, 2 colheres
(de sopa) de vinagre e deixar ferver por 2 minutos. Escorrer e ainda quente
9-
temperar com sal, azeite, vinagre, pimenta, orégano, cebola e tomate cortados
miúdos. Guardar em vidro fechado em geladeira. Pode ser usado como aperitivo
ou em saladas. 8
.0
87
SUFLÊ DE SHIITAKE
7
4.
SHIITAKE NA MANTEIGA
90
Ingredientes: 100 g de cogumelos picados, 2 colheres de manteiga ou
9-
PDUJDULQDFHERODVSLFDGDVFROKHUHVGHVKR\XVDOSLPHQWDHVDOVLQKDD
gosto. Derreter a margarina, fritar a cebola, depois o cogumelo. Acrescentar
RVKR\XHVHUYLU 8
.0
87
Modo de Fazer:
1 - Deixe os cogumelos de molho para hidratarem (+/- 3 horas).
2 - Retire shiitake da água (reserve a água, pois mais tarde será usada no
90
molho) e fatie-os em tiras.
3 - Frite o alho e a cebola na manteiga até dourarem.
9-
4 - Acrescente o shiitake fatiado e frite-o um pouco.
8
5 - Coloque a água do shiitake (aquela separada anteriormente).
.0
6 - Deixe ferver um pouco para evaporar a água e engrossar o molho.
87
&RORTXHRVKR\XEHPSRXFRVRPHQWHSDUDGDUXPDFRUQRPROKR
10 -&RORTXHRVKR\XEHPSRXFRVRPHQWHSDUDGDUXPDFRUQRPROKR
03
$/(;2328/26&-,QWURGXFWRU\0\FRORJ\1HZ<RUN-RKQ:LOH\H
Sons, Inc., 615 p.
90
,QLFLDomR&LHQWt¿FDGD81(63%DXUX$QDLVGR;,,,&RQJUHVVRGH,QLFLDomR
&LHQWt¿FDGD8QHVS%DXUX81(63
9-
ALVES DE LIMA P.L.; DENADAI R.; SALVADORI, D.M.F.; EIRA, A.F., RIBEIRO,
8
L.R. 1999. Shiitake mushroom as a modulator of clastogenic effects in mice. Env.
.0
and Mol. Mutagenesis, v. 33, suppl 30, p.11.
87
$1'5$'()$(,5$$)0217,1,50&E,QÀXrQFLDGHIXQJRV
competidores na produtividade do Shiitake (Lentinula edodes (Berk) Pegler)
HP WRUDV GH (XFDO\SWXV VSS 6DOYDGRU $QDLV GR ;; &RQJUHVVR %UDVLOHLUR 'H
Microbiologia, p. 336 - 336.
90
I Simpósio Internacional sobre Cogumelos na Alimentação, Saúde, Tecnologia e
Meio Ambiente no Brasil – Brasília: EMBRAPA, (Anais/Resumos), 2002.
9-
ANDRADE M., MINHONI M. Avaliação nutricional do cogumelo shiitake
8
[Lentinula edodes (Berk.) Pegler] em função da linhagem e do tipo de eucalipto
.0
cultivado, Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Campinas, v. 28, n. 4, p. 916-921,
out.-dez. 2008.
87
$525$'0XVKURRPVGHP\VWL¿HG$FRPSUHKHQVLYHJXLGHWRWKH
7
ÀHVK\IXQJLDHG%HUNHOH\7HP6SHHG3UHVVS
4.
%$'+$0(5,V$XWRFODYLQJ6KLLWDNHVXEVWUDWHQHFHVVDU\"0XVK-
03
Tropics, n. 8, p. 129-136.
%$12=5$-$5$7+1$063OHXURWXVPXVKURRPV3DUW,,&KHPLFDO
FRPSRVLWLRQQXWULWLRQDOYDOXHSRVWKDUYHVWSK\VLRORJ\SUHVHUYDWLRQDQGUROHDV
human food. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, Boca Raton, v. 27,
n. 2, p. 871 - 158.
%$5%,6$1 / ) 6&2/$67,&, & 0,<$0272 0 5,%(,52 / 5
SALVADORI, D. M. F.; EIRA, A. F. 2000. Efeito do cogumelo Agaricus blazei Murrill
sobre danos de DNA e lesões pré-neoplásicas no fígado de ratos Wistar machos
induzidas pela dietilnitrosamina. Revista Brasileira de Toxicologia, v. 13, n.1,
p.69, (Suplemento).
%((/0$15%6,02166&XOWXUDOVWUDWHJLHVWRLQFUHDVH\LHOGDQG
LPSURYHTXDOLW\RIIUHVKDQGSURFHVVHGPXVKURRP $JDULFXVELVSRUXV SURGXFWV
IN Van Griensven, L. J. L. D. Proc. 15th International Congress on the Science and
&XOWLYDWLRQRI(GLEOH)XQJL0DDVWULFKW1HWKHUODQGVPD\S
%2121, 9 / 5 &$3(/$5, 0 0$=,(52 5 758)(0 6 ) %
Cultivo de cogumelos comestíveis. São Paulo: Icone, 206p.
BUENO, F. S.; EIRA, A. F.; FURLAN, M.; NETO, P. F. 2004. Natural and organic-
V\QWKHWLFSURGXFWVWRFRQWURO/HQWLQXODHGRGHVFRPSHWLWRUVRQ(XFDO\SWXVVDOLJQD
ORJV6FL&XOWLY(GLEOH0HG)XQJL,Q5RPDLQH.HLO5LQNHU 5R\VH HGV S
90
431-439.
9-
Agaricus blazei Murril em Guaramiranga – CE. Trabalho publicado nos Anais do
Congresso, 3 p. 8
.0
CHANG, S. T., MILES, P.G. 1989. Edible Mushrooms and their cultivation,
87
&+$1* 67 +$<(6 :$ 7KH ELRORJ\ DQG FXOWLYDWLRQ RI HGLEOH
PXVKURRP$FDGHPLF3UHVV1HZ<RUNS
DELMANTO, R. D.; ALVES DE LIMA; P.L.; SUGUI; M.; PAVÃO; P.R.G.; EIRA;
A. F.; SALVADORI, D.M.F., RIBEIRO, L. R. 1999. Inibição da mutagênese pelo
FRJXPHOR$JDULFXVEOD]HL±*HQHWLFVDQG0ROHFXODU%LRORJ\YVXSSOS
90
shiitake (Lentinula edodes) em folhas de pepino protegidas contra Colletotrichum
lagenarium. Fortaleza, Fitopatologia Brasileira, v. 26, Suplemento, p. 391.
9-
DI PIERO, R.M.; PASCHOLATI, S.F. 2001B. Proteção local e sistêmica de
8
plantas de pepino contra Colletotrichum lagenarium e Oidium sp. por preparações
.0
do basidiorcarpo de Lentinula edodes (cogumelo Shiitake). Jaboticabal, Summa
3K\WRSDWKRORJLFDYQS
87
EIRA, A. F., MONTINI, R. M. C., REGINA, M., ANDRADE, F. A.. 2000. Avalização
do crescimento de linhagens de Lentinula edodes (Berk.) Pegler em meio de cultura
e na produção de inoculantes. In: II SIMPÓSIO EM ENERGIA NA AGRICULTURA,
2000, Botucatu. Anais do II Simpósio em Energia na Agricultura - Sinergia.
Botucatu: FCA/ UNESP, v.2. p.645-653.
90
EIRA, A. F., MONTINI, R. M. C. 1998. Produtividade do shiitake (Lentinula
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6SHF&LUF3HQQV\OYDQLD6WDWH8QLYHUVLW\
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=$'5$=,/)'8%(+&7KHR\VWHUPXVKURRPVLPSRUWDQFHDQG
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=$'5$=,/)*5$%%(.(GLEOH0XVKURRPV,Q5(+0+-5(('
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=25=(121)-3UDJDVGRVFRJXPHORVFRPHVWtYHLV$QDLVGD,,,5,),%
- Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico, Mogi das Cruzes, 17
a 19 de outubro de 2000: 104-110.
Sites consultados:
http://www.revistarural.com.br/edicoes/2006/Artigos/rev97_shitake.htm
http://www.sitecurupira.com.br/cogumelo/shitake.htm
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http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PUBLICACAO/Serie%20Produtor%20
Rural%20Especial%20-%20Cultivo%20do%20Cogumelo/Shiitake.pdf
KWWSZZZIXQJKLHÀRUDFRPEUVDXGHKWPO
Endereços Úteis
5XD-RDTXLP/\UD%UDQGmR9LOD$%HQHGLWR
90
CEP: 18606-070 - Botucatu - SP
Tel./fax: (0xx) 14-3815-2255 (0xx) 14-9671-8638
9-
E-mail: fungibras@fungibras.com.br
CONSULTORIA ESPECIALIZADA
SPECIAL EM PRODUÇÃO DE COGUMELOS
4.
INDÚSTRIA CASEIRA
Código Título Duração
5216 Como Produzir Doces em Calda e Compotas 54 min
5225 Como Produzir Frutas Cristalizadas 62 min
5237 Como Produzir Geleias e Polpadas 59 min
5238 Como Produzir Picles, Pasta de Alho e Corantes 59 min
5251 Como Produzir Licor e Xarope 56 min
5261 Como Produzir Doces em Barra 46 min
5262 Processamento de Tomate 58 min
5265 Como Produzir Pães Caseiros 64 min
90
5274 Como Produzir Bolos e Biscoitos 66 min
5484 Processamento de Milho Verde 62 min
9-
ADMINISTRAÇÃO
ÇÃO RURAL
Código
8 Título Duração
.0
5096 Comercialização Agrícola 68 min
5174 Como Montar uma Cooperativa de Trabalhadores Rurais 60 min
87
ÁGUA NA AGRICULTURA
Código Título Duração
5158 Irrigação em Pequenas e Médias Propriedades 69 min
5163 Irrigação em Frutíferas 65 min
5231 Manejo de Irrigação – Quando e Quanto Irrigar 67 min
5253 Aplicação de Fertilizantes e Defensivos via Irrigação 72 min
5429 Construção de Pequenas Barragens de Terra 70 min
5542 Perfuração de Poços Artesianos e Semi-artesianos 74 min
AGRICULTURA
Código Título Duração
5034 Aplicação Econômica de Adubos 54 min
5164 Análise de Solo e Recomendação de Calagem e Adubação 53 min
5167 Cultivo de Seringueira para Produção de Borracha Natural 70 min
5205 Controle de Cupins em Áreas Agrícolas, Pastagens e Construções Rurais 76 min
5219 Controle de Formigas Cortadeiras 65 min
5456 Produção de Tomate para Indústria 59 min
5486 Cultivo e Uso do Nim 49 min
5495 Produção de Milho em Pequenas Propriedades 62 min
90
5524 Produção de Amendoim com Qualidade 59 min
Produção de Milhos Especiais – Campo de Sementes, Milho Verde e
5529 68 min
Milho Pipoca
9-
5658 Curso Integração Lavoura, Pecuária e Eucalipto 114 min
8
.0
AGRICULTURA
ULTUR ORGÂNICA
ORGÂN
Código Título Duração
87
AGROINDÚSTRIA
Código Título Duração
Produção de Álcool Combustível na Fazenda - Versão ampliada e
5004 70 min
atualizada
5087 Produção de Palmito de Pupunha 70 min
5115 Cachaça - Produção Artesanal de Qualidade 59 min
5117 Como Produzir Rapadura, Melado e Açúcar Mascavo 56 min
5118 Como Montar uma Peq. Fábrica de Polpas de Frutas Téc. e Equipamentos 70 min
5127 Como Montar uma Pequena Fábrica de Frutas Desidratadas 57 min
5135 Produção de Palmito de Açaí 53 min
5155 Processamento Mínimo de Frutos e Hortaliças 56 min
90
5200 Como Montar uma Pequena Fábrica de Vegetais Desidratados 65 min
5201 Produção de Tomate Seco em Conserva e Shiitake Desidratado 72 min
9-
5282 Cultivo e Processamento de Girassol 58 min
5317 Produção de Brotos Comestíveis 63 min
5397
8
Cultivo de Palmeira-Real para Produção de Palmito 70 min
.0
5404 Cultivo de Cana-de-Açúcar para Produção de Cachaça 54 min
5413 Cultivo de Mandioca 53 min
87
ALIMENTAÇÃO
Código Título Duração
3009 Alimentação Saudável - C/ Comprar, Armazenar e Preparar Alimentos 57 min
3010 Cozinha para Iniciantes 56 min
5375 Curso de Soja na Alimentação – Receitas de Saúde 53 min
5401 Receitas com Café – Para Cafeterias, Lanchonetes, Restaurantes e Hotéis 50 min
Receitas com Banana – Para Lanchonetes, Restaurantes, Hotéis e
5405 58 min
Produtores
5454 Doces Receitas para Diabéticos 50 min
5472 Alimentação Saudável para Diabético 74 min
APICULTURA
Código Título Duração
5440 Processamento de Mel Puro e Composto 66 min
5435 Planejamento e Implantação de Apiário 66 min
5436 Manejo do Apiário - Mais Mel com Qualidade 63 min
5439 Apicultura Migratória - Produção Intensiva de Mel 68 min
5450 Produção e Processamento de Própolis e Cera 60 min
5459 Criação de Abelhas Nativas sem Ferrão - Uruçu, Mandaçaia, Jataí e Iraí 74 min
5470 Produção de Abelhas Rainhas e Multiplicação de Enxames 63 min
5480 Apiterapia - Tratamento com Produtos das Abelhas 65 min
90
5483 Produção de Pólen e Geleia Real 55 min
9-
APICULTURA
A
Código Título Duração
5072 Criação de Capivaras
8 57 min
.0
5140 Criação Comercial de Paca 56 min
5141 Criação Comercial de Curiós e Bicudos 54 min
87
ARTE E ARTESANATO
Código Título Duração
5239 Curso de Artesanato em Borracha EVA 74 min
5342 Cestaria em Fibras - Bambu, Cipó, Taboa e Bananeira 59 min
5346 Moldagem em Cerâmica para Peças Decorativas 63 min
Como Confeccionar Caixas Artesanais para Presentes Caixas para Em-
5376 65 min
balagem
5377 Como Confeccionar Fantoches 67 min
5379 Curso de Pintura a Óleo sobre Tela 68 min
5399 Patchwork - Técnica e Arte em Retalhos 64 min
5407 &RPR)D]HU)UXWDVH/HJXPHVHP3DUD¿QD 53 min
Artesanato em Palha de Milho - Bolsas, Caixas, Baús, Cestos, Bonecos
5424 63 min
e Outros
5549 Curso de Tecelagem 55 min
AVES EXÓTICAS
Código Título Duração
5185 Criação de Periquitos Australianos (Padrão Inglês) 62 min
5195 Criação Comercial de Canário de Cor e Porte 67 min
5214 O Segredo da Criação e Comercialização de Agapornis 59 min
5245 Criação de Faisões Ornamentais e de Corte 50 min
5278 Criação de Pavões 53 min
AVICULTURA
Código Título Duração
90
5050 Criação de Frango e Galinha Caipira 73 min
5056 Codornas - Iniciando a Criação 60 min
9-
5057 Codornas - Recria e Reprodução 68 min
5090 Criação de Marrecos 50 min
5109 Produção de Frango de Corte em Alta Densidade
8 61 min
.0
5340 Criação Orgânica de Frangos de Corte e Aves de Postura 67 min
5432 Produção de Frangos de Corte 58 min
87
CAFEICULTURA
Código Título Duração
5028 Colheita, Preparo e Armazenagem do Café 55 min
5122 Produção de Café Orgânico 54 min
5125 Café - Cultivo Superadensado 51 min
5284 Pragas do Cafeeiro - Reconhecimento e Controle 64 min
5293 Construção e Operação de Terreiro-Secador de Café 68 min
5299 Produção de Mudas de Café – Em Saquinhos e Tubetes 56 min
5313 Como Produzir Café Conilon 61 min
5384 Colheita Mecanizada de Café 59 min
5476 Passo a passo para se obter café de Qualidade 60 min
CASA PRÁTICA
Código Título Duração
5477 Treinamento de Síndico - Administração de Condomínios 73 min
5512 Finanças na Família – Administração e Controle 59 min
5562 Segurança em Condominíos 62 min
3001 Como Organizar Sua Casa 61 min
3002 Limpeza Fácil 47 min
3003 Serviço de Mesa e Arranjos Florais 51 min
3005 Treinamento Empregada Doméstica 106 min
3011 Treinamento de Pessoal de Condomínio 50 min
90
3012 Como Receber em Casa 47 min
9-
COGUMELOS COMESTÍVEIS
STÍVEIS
Código Título Duração
5088 Cultivo de Cogumelo Shiitake
8 68 min
.0
5089 Cultivo de Cogumelo Champignon 68 min
Cultivo de Cogumelo Medicinal – Agaricus blazei (Murril) Versão ampliada
87
5455 68 min
e atualizada
Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos – Cultivo Axênico e
5511 63 min
7
Pasteurização Severa
5520 Cultivo de Cogumelo Shimeji e Hiratake 60 min
4.
03
COMO FAZER
Código Título Duração
5287 Curso de Velas Artesanais Decorativas 58 min
5288 Bijouterias - Técnicas de Fabricação e Comercialização 63 min
5305 Curso de Ourives - Fabricação e Reparo de Joias 62 min
5309 Curso de Perfumaria - Sabonetes, Perfumes, Óleos e Sais de Banho 53 min
5325 Taxidermia - Empalhamento de Aves e Mamíferos 62 min
5326 Curso de Ourives - Aperfeiçoamento de Técnicas 56 min
5330 Moldagem em Vidro para Peças Decorativas e Laboratório 63 min
%DQKRH7RVDHP&mHV<RUNVKLUH7HUULHU/KDVD$SVR0DOWrV6KLK7]X
5341 50 min
Fox Terrier Pelo Duro, Shnauzer Miniatura e Shnauzer Gigante
5351 Curso de Lapidação de Pedras 52 min
5355 &XUVRGH9HODVHP*HO3yH3DUD¿QD 52 min
5367 Lapidação de Pedras para Peças Decorativas 53 min
5400 Decoração e Montagem de Cestas para Presentes 46 min
5693 Fabricação de Cosméticos com Plantas Medicinais 62 min
COMO MONTAR
Código Título Duração
5172 Como Montar um Restaurante Self-Service 55 min
5202 Como Montar e Administrar uma Creche 67 min
5230 &RPR0RQWDUH2SHUDUXPD2¿FLQDGH3DSHO$UWHVDQDO 67 min
5240 Como Instalar e Administrar uma Escola Infantil 62 min
5241 Como Montar uma Pastelaria 62 min
5264 Como Montar um Canil - Instalações e Manejo 64 min
5285 Como Montar um Pet Shop - Com Banho, Tosa e Atendimento 57 min
5303 Butique de Carnes - Como Montar e Operar 54 min
90
5318 Curso Silkscren - Processo Artesanal 63 min
5358 Como Montar uma Loja de Aquários 55 min
5360 Como Montar e Operar uma Empresa de Controle de Pragas Domésticas 65 min
9-
5395 Como Montar uma Cozinha Comercial 52 min
5402 Como Montar uma Floricultura
&RPR0RQWDUXPD2¿FLQDGH(QFDGHUQDomR
8 61 min
.0
5411 69 min
5416 Agência de Ecoturismo - Estrutura, Operação e Elaboração de Roteiros 62 min
87
CONSTRUÇÕES RURAIS
Código Título Duração
5277 Construção de Cercas na Fazenda 69 min
CONFECÇÃO DE ROUPAS
Código Título Duração
5642 Confecção de Blusas 124 min
5656 Confecção de Vestidos 111 min
5661 Confecção de Calças Femininas 104 min
5670 Confecção de Casacos Femininos 154 min
90
5673 Confecção de Camisa Masculinas 136 min
5695 Confecção de Roupas infantis 175 min
9-
5705 Confecção de calças masculinas 134 min
8
.0
CRIAÇÃO
ÇÃO DE CAVA
CAVALOS
Código Título Duração
87
CRIAÇÃO DE OVINOS
Código Título Duração
5162 Criação de Ovinos de Corte 67 min
5243 3URGXomR,QWHQVLYDGH&RUGHLURV±&RQ¿QDPHQWR 59 min
5244 Alimentação de Ovinos de Corte 58 min
5289 Formação e Manejo de Pastagem para Ovinos 58 min
5310 Raças e Cruzamentos de Ovinos 53 min
5327 Técnicas para Produzir mais Cordeiros 61 min
5409 Criação de Ovinos Deslanados 59 min
5415 Montagem de Pequeno Abatedouro e Cortes Comerciais de Ovino 54 min
90
5438 Criação de Ovinos para Produção de Lã 62 min
5631 ,QVHPLQDomR$UWL¿FLDOHP2YLQRV&RQYHQFLRQDOHHP7HPSR)L[R 67 min
5639 Instalações para Ovinos 85 min
9-
5731 Curso Gerenciamento na Criação de Ovinos 167 min
5732 8
Curso Formulação e Fabricação de Ração para Ovinos na Fazenda 134 min
.0
5733 Curso Melhoramento genético de ovinos 291 min
87
CRIAÇÃO
RIAÇÃO DE CAPRINOS
Código Título Duração
7
CRIAÇÃO DE PEIXES
Código Título Duração
5037 Produção de Alevinos 53 min
5062 Cultivo de Camarões de Água Doce 52 min
5066 Criação de Tilápias 51 min
5159 Criação de Pacu e Tambaqui 52 min
5295 Nutrição e Alimentação de Peixes 57 min
5428 Criação Comercial de Surubim 63 min
5430 Criação de Tilápias em Tanques-rede 71 min
5431 Produção de Peixes Ornamentais 63 min
5443 Cultivo de Camarões Marinhos 80 min
5488 Criação de Peixes - Versão Ampliada e Atualizada 72 min
5698 Criação de Rãs - Novas Tecnologia 223 min
CRIAÇÃO DE SUÍNOS
Código Título Duração
5054 Criação de Suínos - Manejo de Reprodutores e Matrizes 44 min
5055 Manejo de Leitões - Do Nascimento ao Abate 48 min
5321 Sistema Orgânico de Criação de Suínos 59 min
5403 Criação de Suínos em Camas Sobrepostas 55 min
5458 Produção de Suíno Light - Mais Carne Menos Gordura 51 min
CRIAÇÃO DE PROFISSIONAL
Código Título Duração
90
5297 Cozinha Mineira p/ Restaurantes, Hotéis-Fazendas e Gourmets 88 min
53008 Cozinha Árabe 55 min
9-
5374 Cozinha Natural e Integrada para Uso Doméstico, Restaurantes e Clínicas 63 min
5606 Curso Básico de Cozinha 122 min
5607 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH&R]LQKD
8 93 min
.0
5608 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH&R]LQKD 104 min
5609 Curso de Cozinha Brasileira 108 min
87
90
EDUCAÇÃO INFANTIL
Código Título Duração
9-
5333 Da Gestação ao Nascimento do Bebê 61 min
5334 Do Nascimento ao Primeiro Ano do Bebê 62 min
5349
8
Educação Infantil - Curso de Origami - Arte da Dobradura de Papéis 61 min
.0
5398 Educação Infantil - Formação Pessoal e Social 63 min
5410 Educação Infantil - Conhecimento de Mundo 78 min
87
ELETRICIDADE NA FAZENDA
Código Título Duração
5120 Proteção Contra Raios Na Fazenda 58 min
5129 Instalação, Comando e Proteção de Motores Elétricos 60 min
5130 Distribuição Elétrica na Fazenda 62 min
5138 ,QVWDODo}HV(OpWULFDVHP(GL¿FDo}HV5XUDLV 56 min
5187 Cerca Elétrica para Pastejo Rotativo – Instalação e Manejo 60 min
5418 Como Reduzir o Custo da Energia Elétrica na Fazenda 58 min
ENERGIA ALTERNATIVA
90
Código Título Duração
5226 Energia Solar para o Meio Rural – Fornecimento de Eletricidade 67 min
9-
5270 Como Montar e Operar Microusina Hidrelétrica na Fazenda 70 min
5307 Energia Solar para Aquecimento de Água 60 min
5316
8
Energia Eólica para Geração de Eletricidade e Bombeamento de Água 65 min
.0
5441 Construção e Operação de Biodigestores 70 min
87
ESPORTE
7
ESTÉTICA E BELEZA
Código Título Duração
5703 Curso Massagem Relaxante e Terapia com Pedras Quentes 241 min
5708 Curso Drenagem Linfática Manual 214 min
5709 Curso Estética Facial 238 min
5718 Curso Massagem Modeladora e Bambuterapia 176 min
5735 Curso Massagem Shiatsu 223 min
FLORICULTURA
Código Título Duração
5046 Como Produzir Crisântemos 57 min
5047 Como Produzir Rosas 55 min
5048 Como Produzir Violetas 54 min
5104 Cultivo de Orquídeas 72 min
5153 Cultivo de Bromélias 62 min
5178 3URGXomR&RPHUFLDOGH/tULRV*ODGtRORVH$PDU\OOLV 50 min
5186 Produção Comercial de Strelitzia, Agapanto e Hemerocale 50 min
5227 3URGXomR&RPHUFLDOGH$QW~ULR+HOLF{QHDH6SDWKLSK\OOXP 51 min
90
5536 Treinamento de Florista 81 min
9-
FOTOGRAFIA
AFIA
Código Título Duração
5526 (VW~GLR)RWRJUi¿FR±0RQWDJHPH8WLOL]DomR
8 59 min
.0
5527 &XUVRGH)RWRJUD¿D 130 min
87
FRUTICULTURA
FRUTIC
7
GESTÃO EMPRESARIAL
Código Título Duração
5452 Curso de Matemática Financeira 97 min
5481 Curso de Negociação - Técnicas e Estratégias de Sucesso 76 min
5502 Treinamento de Gerente de Loja 75 min
5506 Como Administrar Pequenas Empresas 75 min
5528 Como Aumentar as Vendas pela Internet 51 min
5569 Loja de Sucesso - Planejamento, Gestão e Marketing 68 min
5570 Segurança Patrimonial para Empresas 61 min
5577 Como Tornar sua Empresa uma Franqueadora 86 min
90
5592 Administração Financeira na Pequena Empresa 116 min
5604 Análise de Crédito e Cobrança na Pequena Empresa - Parte I 80 min
5605 Análise de Crédito e Cobrança na Pequena Empresa - Parte II 57 min
9-
5648 Gestão de Pessoas na Pequena Empresa - Parte I 75 min
5649 Gestão de Pessoas na Pequena Empresa - Parte II 8 79 min
.0
5716 Curso Planejamento Patrimonial Sucessório por Meio de Holding 167 min
5721 Curso Como Adminstrar Pequenas e Médias Indústrias 204 min
87
CAPACITAÇÃO NA EMPRESA
Código Título Duração
5323 Técnicas de Decoração de Vitrines 50 min
5389 Treinamento de Secretária 52 min
5396 Treinamento de Atendente de Loja 50 min
5509 Treinamento de Recepcionista 67 min
5519 Treinamento de Atendente de Lanchonete 60 min
HIDROPONIA
Código Título Duração
5069 Hidroponia - Cultivo de Tomate 56 min
5111 Hidroponia - Solução Nutritiva 68 min
5124 Hidroponia - Controle de Pragas e Doenças do Alface 61 min
5460 Hidroponia - Cultivo sem Solo - Versão Atualizada e Ampliada 73 min
5467 Hidroponia de Plantas Medicinais e Condimentares 60 min
HORTICULTURA
Código Título Duração
90
5283 Horta Caseira - Implantação e Cultivo 96 min
5095 Cultivo de Pimentão em Estufa 50 min
9-
5116 Cultivo de Tomate em Estufa 57 min
5154 Cultivo de Pepino em Estufa 56 min
8
.0
JARDINAGEM
AGEM E PAISAGISMO
AISAGISM
87
5107 Como Montar uma Empr de Manut. de Jardins - Técnicas e Equipamentos 57 min
4.
LATICÍNIOS
Código Título Duração
Produção de Queijos Finos e Mofados-Gorgonzola, Camembert, Mobier
5079 53 min
e Saint Paulin
5144 Produção de Queijos de Leite de Cabra 58 min
5145 Industrialização de Leite de Cabra 55 min
5540 Produção de Queijo – Minas Frescal, Mussarela e Gouda 59 min
5541 Produção de Queijo Artesanal do Serro e Canastra 61 min
5545 Instalação de Queijaria e Controle de Qualidade 85 min
5548 Produção de Queijo – Minas Padrão, Prato e Provolone 60 min
LATICÍNIOS
Código Título Duração
5552 Produção de Queijo – Reino, Cottage, Coalho e Ricota 60 min
5565 Produção de Iogurte, Bebida Láctea, Doce de Leite e Requeijão Cremoso 64 min
5566 Produção de Manteiga, Coalhada e Requeijão em Barra 61 min
90
5599 Manutenção de Impressora Matricial 77 min
5603 Recondicionamento de Cartucho de Tinta 81 min
9-
5614 Manutenção em Monitores CRT 93 min
5617 Manutenção em Monitor LCD 96 min
5618 Recondicionamento de Cartucho de Toner
8 93 min
.0
5619 Eletrônica Aplicada à Informática - Módulo Básico 108 min
87
MARCENARIA
Código Título Duração
5586 Curso de Marcenaria – Nível Básico 105 min
5594 Curso de Marcenaria – Nível Intermediário 81 min
5598 &XUVRGH0DUFHQDULD±1tYHO3UR¿VVLRQDO 76 min
5612 Projetos e Fabricação de Móveis 103 min
5615 &XUVRGH0DUFHQDULD1tYHO3UR¿VVLRQDO,, 99 min
5616 Como Montar e Operar uma Pequena Fábrica de Móveis 100 min
5630 Fabricação de Móveis em Série 85 min
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Código Título Duração
5179 Mecanização em Pequenas Propriedades 59 min
5271 Manutenção de Tratores Agrícolas 68 min
MEIO AMBIENTE
Código Título Duração
5199 Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais 74 min
5224 Gerenciamento de Limpeza Urbana 82 min
5234 Tratamento de Água no Meio Rural 67 min
5257 Aterro Sanitário – Planejamento e Operação 56 min
5269 Reciclagem de Entulho 54 min
5291 Compostagem de Lixo em Pequenas Unidades de Tratamento 53 min
5296 Recuperação e Conservação de Nascentes 64 min
5406 Formação e Treinamento de Brigadas de Incêndio 53 min
90
Restauração Florestal em Áreas de Preservação permanente e Reserva
5652 115 min
Legal
5684 Curso Tratamento de Água e Esgoto na Propriedade Rural 130 min
8
METODOLOGIA DE ENSI
ENSINO
9-
.0
Código Título Duração
5672 Curso Gestão de Sala de Aula 135 min
87
NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
Código Título Duração
5690 Curso Capacitação de Corretor de Imóveis 149 min
5691 Curso Como Montar e Administrar uma Imobiliária 126 min
PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA
Código Título Duração
5311 Como Fazer Tortas de Vitrine 60 min
5539 Segurança Alimentar em Padarias 64 min
5560 Como Montar e Administrar uma Padaria 81 min
90
5572 &XUVR%iVLFRGH3DQL¿FDomR 77 min
5575 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH3DQL¿FDomR 84 min
9-
5578 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH3DQL¿FDomR 79 min
5581 Curso Básico de Confeitaria 77 min
5591 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH&RQIHLWDULD
8 72 min
.0
5595 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH&RQIHLWDULD 77 min
5636 Treinamento de Chapeiro e Lancheiro 111 min
87
PECUÁRIA DE CORTE
Código Título Duração
5247 Prevenção e Controle de Doenças em Bovinos – Verminose 50 min
5421 Cruzamento Industrial Limousin x Nelore 54 min
5437 Cruzamento Industrial Red Angus x Nelore 63 min
5469 Como Fazer uma Estação de Monta 57 min
5473 Instalações e Equipamentos para Gado de Corte 66 min
5474 Alimentação de Gado de Corte 68 min
5478 (QJRUGDHP&RQ¿QDPHQWR 75 min
5479 Cria de Bezerros de Corte 60 min
90
5482 Como Aumentar a Rentabilidade na Pecuária de Corte 69 min
5491 Engorda a Pasto 67 min
5492 Recria de Gado de Corte 61 min
9-
5493 Como Avaliar Bovinos de Corte para Compra e Seleção 61 min
5494 Criação de Touros 8 63 min
.0
5507 Técnicas para Produzir Mais Bezerros 57 min
5515 Produção de Novilho Superprecoce 64 min
87
PECUÁRIA DE LEITE
Código Título Duração
5091 Enquanto o Veterinário Não Chega – Atendimento a Bovinos 55 min
Produção de Vitelos - Alternativa para Aumentar a Renda do Produtor
5112 47 min
de Leite
5123 Técnicas Simples para Produzir Mais Leite e Mais Bezerros 51 min
5263 Pastoreio Voisin para Gado de Leite 53 min
5335 Vacas Meio Sangue para Produção de Leite 51 min
5343 Controle de Carrapato, Berne e Mosca dos Chifres 56 min
5350 Produção de Leite a Pasto 51 min
5364 Prevenção e Controle de Mastite 51 min
90
5365 &RQ¿QDPHQWRSDUD*DGRGH/HLWH 61 min
5366 Melhoramento Genético de Gado de Leite 59 min
9-
5381 Ordenha Manual – Como Coletar e Armazenar Leite de Qualidade 50 min
5382 Bezerras de Raças Leiteiras – Do Nascimento ao Desaleitamento 58 min
5383
8
Sistemas Silvipastoris – Consórcio de Árvores e Pastagens 51 min
.0
5386 Recria de Novilhas para Produção de Leite 54 min
5387 Ordenha Mecânica – Implantação e Operação 57 min
87
PEQUENAS CRIAÇÕES
Código Título Duração
5006 Criação do Bicho da Seda e Cultura da Amoreira 42 min.
5012 Coelhos: Técnicas da Criação 53 min.
5049 Escargots - A Tecnologia Correta de Criação 50 min.
5281 Criação de Borboletas 56 min
5426 Criação de Minhocas – Para Produção de Farinha, Húmus e Matrizes 61 min
PEQUENAS INDÚSTRIAS
Código Título Duração
5147 Como Montar uma Pequena Fábrica de Pão de Queijo 55 min
5161 Como Montar uma Pequena Fábrica de Pizza Congelada 55 min
5176 Higienização na Indústria de Alimentos 60 min
5183 Como Montar e Operar uma Pequena Fábrica de Chocolate 53 min
5207 Como Montar e Operar ma Pequena Fábrica de Doces e Geleias 70 min
5433 Fabricação de Produtos de Limpeza – Processo Artesanal 53 min
5448 Curso de Fabricação de Cosméticos - Linha Básica – Processo Artesanal 82 min
&XUVR GH )DEULFDomR GH &RVPpWLFRV ,, /LQKD (VSHFt¿FD ± 3URFHVVR
5449 69 min
Artesanal
90
5546 Como Montar uma Pequena Fábrica de Alimentos Congelados 60 min
9-
PET
Código 8 Título Duração
.0
5763 Curso Adestramento de Cães 128 min
87
PINTURA ESPECIAIS
Código Título Duração
7
PROCESSAMENTO DE CARNE
Código Título Duração
5083 Técnicas de Abate e Corte de Suínos e Caprinos 74 min
5084 Produção de Defumados 80 min
5085 Produção de Embutidos 53 min
5086 Industrialização de Carne Suína 59 min
Como Montar e Operar Pequenos e Médios Abatedouros de Bovinos e 65 min
5165
Suínos
5252 Processamento de Carne de Frango 64 min
5279 Processamento Artesanal de Pescado 56 min
5322 Técnicas de Processamento de Peixes 72 min
90
5678 Maturação, Marinação, Condimentação e Preparo de Filés 93 min
9-
PLASTICULTURA
ULTURA
Código 8 Título Duração
.0
5095 Cultivo de Pimentão em Estufa 50 min
5116 Cultivo de Tomate em Estufa 57 min
87
PRODUTOS FLORESTAIS
PRODUTO
4.
REDES DE COMPUTADORES
Código Título Duração
5637 Instalações de Redes sem Fio (Wireless) 118 min
5638 Redes de Computadores - Básico 141 min
5643 Curso de PABX Asterisk Parte 1 – Infraestrutura e Instalação do Sistema 111 min
5644 Cabeamento Estruturado 109 min
5653 Como Montar Redes Locais com Servidor Linux 137 min
5660 Como Montar Redes Locais com Windows Server 132 min
5662 Como Montar um Servidor Linux com Terminais Leves 96 min
5665 &XUVR3$%;$VWHULVN3DUWH&RQ¿JXUDomRGH&DQDLV 142 min
5671 Curso PABX Asterisk Parte 3 - Plano de Discagem com Interface GUI 176 min
5710 &XUVR$QWHQDVGH&RPXQLFDomR:LUHOHVV,QVWDODomR&RQ¿JXUDomR 206 min
REFRIGERAÇÃO
Código Título Duração
5624 Curso de Refrigeração 116 min
5625 Geladeira e Freezer Residenciais: Instalação, Utilização e Manutenção 106 min
5654 Condicionadores de Ar de Janela e Split 109 min
Condicionadores de Ar de Grande Porte: Chiller-fan Coil, Self Contained
5657 86 min
e Roof Top
SALÃO DE BELEZA
Código Título Duração
90
5628 Estudo dos Cabelos e seus tratamentos 105 min
5629 Como alisar e relaxar os cabelos - Femininos e Masculinos 119 min
9-
5635 Como Colorir Cabelos Femininos e Masculinos 128 min
5646 Corte de Cabelo Feminino 96 min
5664 Cortes Especiais Feminos 8 91 min
.0
5667 Corte de Cabelo Masculino 97 min
5676 Capacitação de Manicure e Pedicure 157 min
87
SEGURANÇA ALIMENTAR
Código Título Duração
Segurança Alimentar Para Restaurantes e Lanchonetes - Treinamento
5499 59 min
de Manipuladores de Alimentos
Segurança Alimentar Para Restaurantes e Lanchonetes - Treinamento
5500 76 min
de Gerentes
5547 Segurança Alimentar em Supermercados 62 min
TERAPIAS ALTERNATIVAS
Código Título Duração
5150 Curso de Florais – Preparo e Utilização 60 min
TREINAMENTO EM HOTELARIA
Código Título Duração
5392 Treinamento de Camareira 123 min
5393 Treinamento de Bartender – Barman / Barwomam 50 min
5394 Treinamento de Garçom 72 min
5544 Treinamento de Barista - Básico 57 min
5551 Treinamento em Reservas e Recepção 55 min
5559 Segurança em Hotéis 54 min
5576 Treinamento de Governanta 74 min
5589 Planejamento e Organização de Eventos 73 min
90
5590 Treinamento de Pizzaiolo 84 min
5600 Marketing em Hotelaria 76 min
5601 Como Administrar Hotéis 90 min
8
TREINAMENTO PROFISSI
PROFISSIONAL
9-
.0
Código Título Duração
5250 Comunicação para o Sucesso Pessoal – Programação Neurolingüística 63 min
87
VESTIBULAR E CONCURSO
Código Título Duração
5451 Português para Concursos 100 min
90
5534 Como Passar em Vestibular e Concurso - Estratégias de Sucesso 58 min
5580 Redação para Vestibular e Concurso 74 min
8 9-
.0
7 87
4.
03
Softwares CPT
www.cptsoftwares.com.br
w.cptsof
Código Título
2165 CPT salão de beleza
2167 CPT copiadora
2168 CPT Papelaria
2169 CPT loja de roupas e calçados
2170 CPT loja de celulares
2172 CPT Mecânica de motos
2173 CPT Mecânica de automóveis
2175 CPT Autoelétrica
2176 CPT Autopeças
2182 CPT Agropédia e receituário
90
2186 CPT Finanças na Família
2187 CPT Sítio
9-
2188 CPT Lanchonete
2189 CPT Sorveteria
2191 CPT Dedetizadora
8
.0
2192 CPT Floricultura
87
90
1170 ABC do Turismo Rural 138
1171 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Ovinos 180
9-
1185 Instalações e Benfeitorias 110
1186 Manejo de Pastagens 124
1197
8
A Culinária da Carne e o Churrasco Brasileiro - 3a Edição Rev. e Atual. 114
.0
1198 Reprodução e Melhoramento Genético 86
87
90
1255 Cultivo de Eucalipto em Propriedades Rurais 130
1256 Produção de Mudas de Eucalipto 130
9-
1257 Produção de Mudas para Arborização 130
1258 Criação de Minhocas – Guia Prático 160
1259 Máquinas para Plantio e Condução das Culturas
8 260
.0
1260 Preparo de Solo: Técnicas e Implementos 260
87
Poedei
250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Galinhas Poedei-
1261 209
ras
1262 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Frangos de Corte 260
7
90
1309 Alimentação de Aves 234
1310 Técnicas de Manutenção de Jardins 220
9-
1318 Trabalho Rural – Orientações Práticas ao Empregador 472
&ULVkQWHPR 3URG GH 0XGDV &XOWLYR SDUD FRUWH GH ÀRU &XOWLYR HP
1320
vaso; Cultivo hidropônico 8 220
.0
1321 Paisagismo: Elaborando o Projeto de Jardim 230
1322 Criação de Emas 380
87
90
1370 Matérias-Primas Para Produção de Ração - Perguntas e Respostas 249
1371 Recuperação de Áreas Degradadas 270
9-
1372 Irrigação por Aspersão Convencional 333
1373 3ODQWDV)RUUDJHLUDVGH$D= 225
1375 Leguminosas Forrageiras Tropicais
8 167
.0
1376 Cultivo do Palmiteiro - Juçara 107
87