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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

Profª. Fernanda Silveira Bueno

Cultivo de Cogumelo
Shiitake em Substratos
- Cultivo Axênico e
Pasteurização Severa

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8
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.0
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87

Dados do ISBN (International Standard Book Number)


7

CPT Editora
ditora
4.

“Cultivo de cogumelo shiitake em substratos - cultivo


03

axênico e pasteurização severa”


Viçosa, MG, CPT, 2016
158 p

Participações
CPT Editora
UOV - Universidade Online de Viçosa

ISBN 978-85-466-0238-4

DIREITOS RESERVADOS:
Todos os Direitos Autorais são reservados ao Autor e ao CPT Editora
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Sumário

Apresentação do Curso ............................................................................................................. 5


Módulo 1 - Importância dos Cogumelos .................................................................................. 11
1.1. Importância gastronômica .................................................................................................... 11
1.2. Importância dos cogumelos na reciclagem de resíduos agroindustriais ......................... 13
1.3. Importância da tecnologia de cultivo na produtividade dos cogumelos......................... 17
1.4. Importância do mercado e consumo “per capita” .............................................................. 18
1.5. Importância nutricional ......................................................................................................... 21
Módulo 2 - Cultivo em Toras x Cultivo em Substrato .............................................................. 26
Módulo 3 - Shiitake: Produção de Matrizes e Sementes........................................................... 31

90
3.1. Ciclo vital do shiitake ............................................................................................................. 31
3.2. Matrizes shiitake ........................................... 32
atrizes e inoculantes (“sementes”) para cultivo do shiitake...........................................
3.3. Produção de matrizes e sementes ......................................................................................... 33

9-
3.3.1. Produção de matrizes primárias.............................................................................. 38
3.3.2. Produção de matrizes secundárias .......................................................................... 45
3.3.3. Produção 8
rodução da Semente (inoculante) ou “spawn” .................................................... 48
.0
Módulo 4 - Características do Cogumelo e de seu Cultivo em Substratos .............................. 57
4.1. Tratamento
ratamento térmico do substrato para cultivo axênico do shiitake
87

(substratos estéreis)........................................................................................................................ 58
4.2. Tratamento
ratamento térmico para cultivo do shiitake em substratos submetidos à
pasteurização severa ...................................................................................................................... 60
7

Módulo 5 - Produção do Substrato...........................................................................................


Substrato ........................................................................................... 65
4.

5.1. Formulação
ormulação de substratos para cultivo axênico .................................................................. 68
03

5.2. Formulação
ormulação de substratos para pasteurização severa ........................................................ 70
5.3. Operações
perações para preparo dos substratos ............................................................................... 73
Módulo 6 - Inoculação e Incubação .......................................................................................... 76
6.1. Linhagens e inoculação dos substratos ................................................................................ 76
6.2. Incubação dos substratos inoculados................................................................................... 80
6.2.1. Corrida de micélio .................................................................................................... 81
6.2.2. Estádio de estabilidade do micélio (capa micelial) ............................................... 81
6.3. Vantagens e desvantagens dos sistemas de cultivo em substratos sintéticos .................. 83
Módulo 7 - Indução dos Primórdios e Frutificação ................................................................. 86
7.1. Indução dos primórdios......................................................................................................... 86
7.2. Frutificação .............................................................................................................................. 87
Módulo 8 - Pragas e Doenças .................................................................................................... 89
8.1. Chave para os principais contaminantes no cultivo de shiitake em substratos .............. 91
8.1.1. Controle dos contaminantes (mofos) e doenças ................................................... 93
8.2. Insetos praga no cultivo do shiitake em substratos ............................................................ 93
8.3. Ácaros no cultivo do shiitake em substratos ....................................................................... 97
8.3.1. Controle integrado de pragas, contaminantes e doenças ..................................... 98

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Módulo 9 - Colheita .................................................................................................................. 103


9.1. Shiitake “in natura” ................................................................................................................ 103
9.2. Shiitake seco (desidratado) .................................................................................................... 104
9.3. Reidratação do shiitake seco ................................................................................................. 106
Módulo 10 - Comercialização ................................................................................................... 107
Anexo ......................................................................................................................................... 109
Literatura Consultada e Recomendada .................................................................................... 112

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8 9-
.0
7 87
4.
03

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APRESENTAÇÃO DO CURSO

O cultivo de cogumelos comestíveis tem tomado grande impulso nos últimos


anos, especialmente como alternativa complementar de renda às atividades
agropecuárias já exercidas na propriedade, ou como fonte principal de renda em
pequenas áreas.
Os principais cogumelos comestíveis cultivados no Brasil são: Agaricus
bisporus oubitorquis (champignon de Paris), Lentinula edodes (shiitake), Pleurotus
ostreatus (shimeji), Pleurotus sajor caju (hiratake), além de outros cogumelos
do gênero Pleurotus.

90
Entre os cogumelos citados, os que apresentam maiores facilidades de cultivo
são os cogumelos: L. edodes (shiitake) e os do gênero Pleurotus (shimeji, hiratake

9-
etc.). O cogumelo shiitake, apesar de ser conhecido há aproximadamente 1.000
8
anos na China, foi introduzido no Brasil há poucos anos (aproximadamente 20
anos) e, nesse período, relativamente curto, ele ocupa a segunda colocação entre
.0
RVFRJXPHORVFRPHVWtYHLVPDLVSURGX]LGRVHFRQVXPLGRVQR%UDVLO¿FDQGRDWUiV
87

apenas do champignon.
7
4.
03

Cogumelos comestíveis.

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O mesmo fato ocorre com a produção mundial de


cogumelos, em que o shiitake ocupa a segunda colocação
em termos de produção e consumo.

Os motivos que levaram a essa rápida expansão do cultivo


e consumo do cogumelo shiitake têm sido as facilidades de

90
cultivo, o baixo capital inicial investido e o valor do cogumelo.

9-
O sabor do cogumelo é um dos principais atrativos, o que
tem facilitado sua comercialização e o aumento do número
de novos consumidores.
8
.0
87

Atualmente, tem sido frequente a falta do cogumelo no mercado, quer seja


por problemas relacionados à redução na produtividade, sendo um dos principais
7

fatores que tem levado a essas produções inconstantes o empirismo na condução


4.

dos cultivos por muitos dos produtores, ou ainda pelo aumento crescente no
número de consumidores do cogumelo shiitake. E pequenas variações na produção
03

têm elevado a falta de produto no mercado.


Assim sendo, para aqueles que desejam iniciar-se no ramo da fungicultura,
um dos cogumelos indicados para quem não tem experiência alguma nesse tipo
de cultivo é o cogumelo shiitake, porém, como toda nova atividade, recomenda-
se um bom estudo e avaliação da mesma, antes de seu início, pois, em qualquer
atividade, não existe lucro fácil e, para que o cultivo de cogumelos seja bem
sucedido, é necessária muita dedicação e paciência nos primeiros anos (Fonte:
Cultivo do Cogumelo Shiitake (Lentinula edodes) em Toras de Eucalipto: Teoria
e Prática – Autor: Everaldo Piccinin).
O cultivo de cogumelos comestíveis é, portanto, um processo biotecnológico
que utiliza materiais residuários da agricultura, pecuária ou agroindústria, tais
como esterco bovino, equino, de aves, porcos e outros animais domésticos, palhas
e outros resíduos do trigo, arroz, milho, algodão, madeira, bagaço de cana, entre
outros, para produzir alimentos nutritivos e saborosos. No caso do shiitake, alguns
dos materiais podem ser utilizados para elaboração de substratos, visando ao
cultivo axênico (substrato esterilizado e inoculação em condições assépticas).

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As técnicas desenvolvidas para o cultivo de cogumelos variam de acordo com as


condições edafoclimáticas da região de cultivo e com o tipo de cogumelo utilizado.

Tradicionalmente, o cultivo do shiitake é feito


em tora de carvalho e castanheiras, principalmente
no Japão. No Brasil, tem sido utilizado com sucesso
o cultivo em toras de eucalipto, no entanto,
em função da baixa e aleatória produtividade,
devido à ocorrência de pragas e contaminações
das mesmas, foram desenvolvidas alternativas
de produção para reduzir os riscos ao produtor.

90
Uma das mais promissoras, que tem garantido
boas produtividades, é o cultivo em blocos de

9-
substratos, que pode seguir a tecnologia de
cultivo axênico (substrato estéril) ou pasteurização 8
.0
severa. O substrato pode ser formado por vegetais
Cultivo de cogumelos.
como bagaço de cana, capim, palha, trigo e arroz,
87

dentre outros.
As características essenciais do cultivo do shiitake em substratos abrangem
7

os seguintes aspectos: versatilidade no uso de matérias-primas; menor período de


4.

maturação para início da produção e maior produtividade; facilidade operacional;


03

maior garantia de produção para a demanda requerida pelo mercado; melhor


utilização do espaço nas câmaras de cultivo e produção; maior teor proteico e
menor qualidade visual. Pode ser cultivado até em distritos urbanos.
Com o objetivo de disponibilizar a técnica de cultivo do Shiitake em substratos,
este curso oferecerá informações e conhecimentos básicos para a produção do
cogumelo comestível shiitake e orientará quanto à solução dos problemas mais
comuns, além de prevenir possíveis falhas que possam ocorrer durante o cultivo
desse cogumelo. Os assuntos abordados aqui incluem etapas de cultivo, produção
GR VXEVWUDWR LQRFXODomR H LQFXEDomR LQGXomR GRV SULPyUGLRV H IUXWL¿FDomR
colheita, pragas e doenças, e comercialização.

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8 9-
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Cogumelos shiitake.
87

Características do Shiitake
Característica
7
4.

A palavra “shiitake” tem origem no japonês shii (uma árvore parecida com
carvalho) e take (cogumelo).
03

No Brasil, o shiitake começou ser cultivado no início da


década de 1990.

O cogumelo shiitake (Lentinula edodes) é um cogumelo de origem asiática,


encontrado na natureza como decompositor de árvores mortas ou ainda em
sementes de carvalho (Quercus serratus) na forma de simbionte, onde o mesmo
auxilia a germinação destas sementes.
O que poucos sabem é que o shiitake foi o terceiro cogumelo comestível
cultivado pelo homem, há aproximadamente mil anos na China, antes mesmo
do champignon.

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O cogumelo shiitake tem sido consumido e estudado pelo homem durante


séculos, sendo um alimento bastante apreciado no mundo todo, tanto pelo seu
sabor, quanto pelo seu valor nutricional. Apresenta todos os aminoácidos essenciais
ao homem, todas as vitaminas do complexo B, além de cálcio, vitamina D e
outras.
Além do aspecto culinário, outro
fator que tem despertado interesse
quanto ao consumo do cogumelo
shiitake refere-se ao uso do produto
como um artigo medicinal, sendo que já

90
existem várias citações de seu uso, para
o controle de diversas enfermidades;

9-
esse cogumelo é conhecido há séculos
pelos chineses como “elixir da vida”.
8
.0
(Fonte: Cultivo do Cogumelo Shiitake
(Lentinula edodes)) em Toras de Eucalipto:
Teoria e Prática – Autor: Everaldo Piccinin). Shiitake.
7 87

Propriedades
ropriedades Medicinais do Shiitake
4.

As propriedades medicinais do shiitake são conhecidas há muito tempo. Na


03

milenar medicina oriental é conhecido como “elixir da vida”. Por suas qualidades
no combate a inúmeras doenças, é um importante fator de longevidade. É
considerado também um importante afrodisíaco. Muitas dessas propriedades
terapêuticas foram comprovadas após inúmeros estudos de cientistas de todo
o planeta, mas principalmente do Japão e Estados Unidos.
É um alimento rico em proteínas, possuindo de 10% a 29% de seu peso
seco; aminoácidos essenciais; contém as vitaminas E, B, C e D; e os sais
PLQHUDLVFiOFLRIyVIRURIHUURSRWiVVLR$OpPGHFRQWHU¿EUDVGLHWpWLFDVTXH
auxiliam na digestão, contém baixos níveis de açúcar e gorduras, sendo,
portanto, a receita ideal para dietas, por ser muito gostoso, e conter baixas
calorias.
As recentes pesquisas comprovaram que o shiitake é um regulador da
taxa de colesterol no sangue, um inibidor do desenvolvimento de células
cancerosas e que combate inúmeras doenças causadas por vírus, bactérias
ou outros fungos.

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100 g de shiitake fresco contém


Descrição Quantidade
Calorias 55
Proteínas 15,5 g
Carboidratos 14,3 g
Ácido pantotênico 3,5 mg
Vitamina C 0,3 mg
Cálcio 3 mg

90
Gordura 0,219 g
Fibras 4g

9-
Cobre 0,897 mg
Ferro 0,
0,44 mg
Folacina
8 1,5 mg
.0
Niacina 14 mg
87

Magnésio
ésio 29 mg
sforo
Fósforo 0,158 mg
7
4.

O shiitake é um cogumelo comestível que apresenta as propriedades


terapêuticas de um cogumelo medicinal. Cultivado a aproximadamente 800
03

anos pelos orientais, destaca-se dos outros cogumelos por seu alto teor em
vitaminas e substâncias, que fortalecem o sistema imunológico. No mercado
mundial, o Shiitake detém o segundo lugar. O Shiitake é um fungo e seu cultivo
é feito em toras ou substratos à base de serragem de madeira.
Com sabor característico, e muito usado na culinária chinesa e japonesa,
o shiitake pode ser consumido de diversas formas: risotos, saladas, pizzas,
vários tipos de molhos, grelhados e estrogonofe são algumas das possibilidades
de preparação com o cogumelo.
Ele pode ser preparado inteiro ou somente com a parte de cima, por
ser mais difícil de cozinhar. Os talos podem ser usados em patês. A iguaria
apresenta-se in natura (fresco) ou desidratado. O desidratado de sabor mais
acentuado é usado em molhos, e o fresco rende mais.

(Fonte: http://www.sitecurupira.com.br/cogumelo/shitake.htm)

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MÓDULO 1 - IMPORTÂNCIA DOS COGUMELOS

Os cogumelos comestíveis, dentre eles o Shiitake, sempre foram apreciados


por seu valor gastronômico e nutricional. Entretanto, sua importância vem
aumentando em função de um mercado em contínuo crescimento, pelos rápidos
avanços tecnológicos, melhorando a qualidade, a produtividade e o custo de
produção, pelo baixo consumo “per capita” (mesmo nos países mais desenvolvidos)
e pelas ilimitadas opções de espécies que podem ser cultivadas e utilizadas na
DOLPHQWDomRFRPRQXWUDFrXWLFRVHDWpHP¿WRSURWHomR LQGXomRGHUHVLVWrQFLD
D¿WRSDWyJHQRV 

90
8 9-
.0
7 87
4.
03

Figura 1.1 - Cogumelos shiitake.

1.1. Importância gastronômica

Dentre os fungos comestíveis, a maioria pertence à Divisão Basidiomycota,


mas existem muitos gêneros importantes nos Ascomycota e Fungos
Mitospóricos (nomenclatura atual de “Deuteromycota”). A maioria é sapróbia,
PDV DOJXQV GRV PDLV VDERURVRV VmR ¿WRSDUDVLWDV H PXLWRV VmR VLPELRQWHV
micorrízicos. Alguns são venenosos, outros alucinógenos, e há ainda aqueles que
possuem propriedades medicinais curativas e até afrodisíacas.

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Espécies comestíveis ou venenosas são conhecidas por


tribos indígenas brasileiras desde longa data.

90
9DORUJDVWURQ{PLFRHSRWHQFLDOLGDGHGHFXOWLYRDUWL¿FLDOGHDOJXQVIXQJRVVXSHULRUHV

9-
Tabela 1.1 -9DORUJDVWURQ{PLFRHSRWHQFLDOLGDGHGHFXOWLYRDUWL¿FLDOGHDOJXQVIXQJRVVXSHULRUHV

Classe
gastronômica
6DSUy¿WDV 8
arasitas
Parasitas
Ecologicamente
dependentes
Micorrízicos
.0
Amanita caesaria
87

Tricholoma
Coprinus Morchella matsutake
comatus
7

esculenta Boletus edulis


Peziza aurantia M. conica B. aureus
4.

Lentinula Agrocybe
Excelente M. rotunda B. pinicola
edodes aegerita
03

M. elata Tricholoma
Pleurotus
M. hortensis equestre
ostreatus
M. costata B. regius
(Shimeji)
Lyophillum georgi
Russula virescens

Rhodopaxillus Cantharellus
nudus cibarius
R. saevus Amanita
Psalliota Lepiotes rubescens
Marasmius
Boa campestris procera Lactarius
oreades
Ps. sylvicola L. rhacodes VDQJXLÀXXV
Agaricus Clitopilus prunulus
bisporus Hydnum
(fresco) repandum

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Classe Ecologicamente
6DSUy¿WDV Parasitas Micorrízicos
gastronômica dependentes

Amanita vaginata
Plicaria muralis
Russula
P. arvensis
Armillaria cyanoxantha
Regular Pleurotus Boletus badius
mellea Lactarius
ostreatus
deliciosus
(Hiratake)
Boletus luteus

Collybia fusipes Pholiota B. Lactarius


Pobre
A. blazei mutabilis subtomentosus piperatus

90
Fonte: Eira, 2003; Eira e Montini, 1997.

9-
1.2. Importância dos cogumelos na reciclagem de resíduos
agroindustriais 8
.0
Os cogumelos comestíveis, apreciados em muitas dietas europeias e orientais,
87

vêm crescendo em importância nos últimos anos, quanto à possibilidade de reciclar


economicamente certos resíduos agrícolas e agroindustriais. O aproveitamento
7

de resíduos agroindustriais na produção de cogumelos comestíveis e medicinais,


4.

considerando o elevado conteúdo proteico e potencial metabólico dos cogumelos,


tem estimulado seu cultivo como alternativa para incrementar a oferta de
03

proteínas, para países em desenvolvimento e com alto índice de desnutrição.


De fato, o cultivo de cogumelos está diretamente ligado à reciclagem
econômica de resíduos agrícolas e agroindustriais, tais como os estercos bovino,
equino, de aves, de porcos e de outros animais domésticos, palhas e resíduos
do trigo, do arroz, do milho, do algodão, da madeira, do bagaço de cana, de
serrarias e muitos outros.
Deve-se acrescentar, ainda, que, nos últimos cinquenta anos, o
desenvolvimento de tecnologia voltada ao cultivo de cogumelos tem-se tornado
VR¿VWLFDGRHGLYHUVL¿FDGRSDUDSURSRUFLRQDUHOHYDGDSURGXWLYLGDGHSULQFLSDOPHQWH
para as espécies A. bisporus e Lentinula edodes. Os sistemas de crescimento ou
de cultivo são resultados desse desenvolvimento, e envolvem muitas variáveis
em função de fatores culturais (substratos, linhagens do cogumelo e manejo do
cultivo), ambientais e bióticos.

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O cultivo de cogumelos comestíveis é, portanto, um processo biotecnológico


que utiliza materiais residuários da agricultura, pecuária ou agroindústria tais
como: esterco bovino, equino, de aves, porcos e outros animais domésticos,
palhas e outros resíduos do trigo, arroz, milho, algodão, madeira, bagaço de
cana etc para produzir alimentos nutritivos e saborosos. No caso do Shiitake,
alguns dos materiais da Tabela 1.2 são ou podem ser utilizados para elaboração
de substratos, visando ao cultivo em blocos de 2 a 4 kg de substrato previamente
esterilizado (cultivo axênico) ou em blocos maiores, caixas ou camas (substratos
submetidos à pasteurização severa).

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8 9-
.0
7 87
4.
03

Figura 1.2 - Cultivo de cogumelos shiitake.

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Tabela 1.2 – Resíduos agrícolas utilizados na preparação de substratos (compostos) para cultivo
de cogumelos comestíveis (composição percentual nos resíduos secos ao ar)

Materiais Fibrosos Extrato não


Matéria seca Proteína Fibra Fósforo Nitrogênio
e Volumosos nitrogenado (C)

(%)
Bagaço de cana 95,5 1,1 49,6 42,0 -- 0,18
Capim colonião 88,5 6,6 29,5 42,8 0,18 1,06
Feno de aveia 88,1 8,2 28,1 42,2 0,19 1,31
Feno de ervilha 89,3 14,9 24,3 39,1 0,25 2,38
Feno de feijão 90,0 17,1 24,8 34,7 0,30 2,74
Feno de trevo 92,1 18,4 22,9 37,8 0,45 2,94

90
Feno Kudzu 89,0 15,9 28,6 35,1 0,21 2,54
Feno Lespedeza 89,2 12,7 26,7 42,2 0,18 2,03

9-
Foragem de trigo 90,4 6,1 26,1 50,0 0,18 0,98
Forragem de cana 89,0 1,3 19,7 64,3 0,14 0,21
Forragem de centeio
(perene)
88,0 8 9,2 24,2 43,4 0,24 1,47
.0
Forragem de milho 91,1 7,8 27,1 47,6 0,16 1,25
87

Forragem de soja 88,0 14,4 27,5 35,8 0,24 2,30


Forragem Napier 89,1 8,2 34,0 34,6 -- 1,31
Forragem sorgo sacarino 88,8 6,2 25,0 48,1 0,12 0,99
7

Palha de alfafa (feno) 90,5 14,8 28,9 36,6 0,24 2,37


4.

Palha de algodão (colmos) 92,4 5,8 44,0 37,5 -- 0,93


Palha de algodão (folhas) 91,7 15,3 10,3 43,5 0,18 2,45
03

Palha de arroz 92,5 3,9 33,5 39,2 0,07 0,62


Palha de aveia 89,7 4,1 36,1 41,0 0,10 0,66
Palha de Cowpea 91,5 6,8 44,5 33,6 -- 1,09
Palha de ervilha 90,2 6,1 33,1 44,0 0,10 0,98
Palha de feijão 89,1 6,1 40,1 34,1 0,13 0,98
Palha de grama 85,0 4,5 35,0 37,8 -- 0,72
Palha de milheto 90,0 3,8 37,5 41,6 -- 0,61
Palha de milho (bainhas) 90,6 5,9 30,8 4,65 0,05 0,94
Palha de milho (colmos) 82,8 4,7 28,0 43,3 0,09 0,75
Palha de milho (folhas) 82,8 7,7 23,9 42,6 0,10 1,23
Palha de pastagens
90,0 4,6 31,9 45,3 0,14 0,74
(Braquiária sp.)
Palha de soja 88,8 4,0 41,1 37,5 0,13 0,64
Palha de sorgo 85,0 4,0 27,9 44,2 0,09 0,64
Palha de trigo 92,5 3,9 36,9 41,9 0,07 0,62
Palhas de cevada 90,0 3,7 37,7 41,0 0,11 0,59
Ponta de milho 82,1 5,6 27,4 42,0 -- 0,90
Sabugo de milho 90,4 2,3 32,1 54,0 0,02 0,37
Torta de algodão 90,7 3,9 46,1 37,2 0,07 0,62

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Materiais Fibrosos Extrato não


Matéria seca Proteína Fibra Fósforo Nitrogênio
e Volumosos nitrogenado (C)

(%)
Farelo de feijão 90,0 22,9 4,2 57,3 0,57 3,66
Farelo de trigo 90,1 16,9 9,6 52,9 1,29 2,70
Farelo de trigo integral 64,1 8,5 0,3 52,0 0,10 1,36
Farinha de caroço de
94,4 57,0 2,1 21,6 -- 9,12
algodão
Farinha de sangue 91,8 84,5 1,0 0,7 0,25 13,52
Grãos de sorgo 89,1 11,3 2,0 70,6 1,81
Levedo de cerveja seco 93,8 49,3 3,7 31,9 1,56 7,89

90
Polpa de citrus e melaço
92,0 5,3 9,3 66,6 -- 0,84
desidratado

9-
Quirela de milho 87,0 8,8 2,1 70,9 0,28 1,41
Raízes de mandioca 94,4 2,8 5,0 84,1 -- 0,45

Torta de aveia moída 92,4 8 5,6 27,9 50,8 0,16 0,90


.0
Torta de bagaço (com óleo) 92,8 24,2 12,0 44,6 0,71 3,87
Torta de cacau 96,0 24,3 5,1 43,7 -- 3,89
87

Torta de coco (alto teor


93,7 21,0 11,3 44,4 -- 3,36
de gordura)
7

Torta de germe de milho 93,0 19,8 8,9 53,2 0,58 3,17


Torta de germe de trigo
4.

90,8 31,1 2,6 42,2 1,11 4,98


comercial
Torta de glúten de milho 91,4 43,1 4,0 39,8 0,38 6,90
03

Torta de mandioca
86,8 0,9 4,6 78,8 0,03 0,14
(resíduo amiláceo)
Torta de milho 88,6 9,8 2,9 69,2 0,34 1,57
Torta de soja tratada
90,6 46,1 5,9 31,8 0,66 7,38
(sem óleo)

Fonte: Eira (2003).

Além da versatilidade metabólica, outro aspecto que ressalta a importância


dessas fontes alternativas de proteína não convencional é o elevado potencial
reprodutivo desses microrganismos, pois o tempo de geração da maioria dos
fungos é de apenas algumas horas, ou seja, a cada 4 a 8 horas, a biomassa dos
cogumelos se duplica.

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1.3. Importância da tecnologia de cultivo na produtividade dos co-


gumelos

A maior parte da evolução tecnológica na produção de cogumelo, deveu-se


ao melhoramento genético e, principalmente, ao desenvolvimento de técnicas
para estimular preventivamente o estabelecimento de interações microbianas
VLQWUy¿FDVPXLWRFRPSOH[DVHOLJDGDVDRVSURFHVVRVGHIRUPXODomRHSDVWHXUL]DomR
dos substratos de cultivo.

90
Essa dependência tecnológica é um trunfo importante

9-
e seletivo da fungicultura que, se dominada, torna-se
8
mais competitiva e segura no mercado, onde cultivar
EHPVLJQL¿FDPHQRUFXVWRGHSURGXomR
.0
7 87
4.

No início da década de 80, apenas Agaricus bisporus (A. brunnesncens,


03

na atual nomenclatura) e Lentinula edodes tinham uma moderna tecnologia de


cultivo, sendo que o gênero Agaricus representava 70% da produção mundial, e
Lentinula cerca de 14%.
Tecnologias para cultivo comercial de outras espécies foram sendo
desenvolvidas em alguns países: Volvariella volvacea, na China, Taiwan, Japão,
Filipinas e Indonésia; Kuehneromyces mutabilis, Flammulina velutipes, Hypholoma
capnoides e Coprinus comatus, em alguns países da Europa e da Ásia; e Pleurotus
ostreatus, na Itália, Hungria e Alemanha Ocidental. Assim, a partir da década
GHDVSUHIHUrQFLDVGLYHUVL¿FDUDPVHHYrPVHQGRDPSOLDGDVQDDWXDOLGDGH
No Brasil, apenas o champignon, shiitake, shimeji e hiratake e mais
recentemente o Agaricus blazei (Murrill) ss. Heinemann, são produzidos em escala
comercial. A produtividade, entretanto, ainda é muito baixa, principalmente com
relação ao cultivo do A. bisporus. Em Mogi das Cruzes, principal região de cultivo
do Estado de São Paulo, é da ordem de 7 kg a 15 kg de cogumelo fresco/ 100 kg
GHVXEVWUDWR~PLGR RTXHUHSUHVHQWDXPD(¿FLrQFLD%LROyJLFDGDRUGHPGH 

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$(¿FLrQFLD%LROyJLFD (% UHSUHVHQWDRSRUFHQWXDOGHFRQYHUVmRGRVXEVWUDWR
em biomassa fúngica, dada pela fórmula EB = (massa de cogumelo fresco/massa
de substrato seco) x 100. Na Europa, a produtividade de Agaricus bisporus (A.
brunnescens) atinge 35 kg de cogumelo fresco/100 kg de substrato úmido (EB
 HPDSHQDVGRLVÀX[RVQXPSHUtRGRGHDSUR[LPDGDPHQWHGLDV$
H¿FLrQFLDELROyJLFDGHSHQGHGHYiULRVIDWRUHVJHQpWLFRVQXWULFLRQDLVHDPELHQWDLV
e o gênero Agaricus atinge EB = 70% em composto; o gênero Pleurotus, EB =
100%, em palha de arroz; e Volvariella, EB = 15% em palhas de cereais e EB =
35% em resíduos de algodão.

90
1.4. Importância do mercado e consumo “per capita”

Pelas características de sua biologia e pela relativa facilidade de cultivo

9-
realizado em toras de grande variedade de árvores, o gênero Lentinula vem sendo
8
cultivado há aproximadamente 2000 anos, primeiramente na China e depois no
.0
Japão. Atualmente, é cultivado no Japão, Taiwan, República Popular da China,
Tailândia, Coreia e Malásia, além dos países ocidentais. Nos Estados Unidos, vem
87

ganhando popularidade. Três tipos de qualidade são oferecidos no Japão: Hana


Donko, Donko e Koshin. No Brasil, são cultivadas muitas variedades de diferentes
7

e desconhecidas origens.
4.
03

O centro de origem desse cogumelo compreende a


zona temperada do Nordeste Asiático, onde ocorre,
naturalmente, em troncos de madeira de árvores da
região.

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O cultivo natural em troncos de eucalipto tem um custo de instalação


UHODWLYDPHQWH SHTXHQR H UHWRUQR ¿QDQFHLUR UD]RiYHO PDV LQFHUWR GHYLGR j
ocorrência de pragas e contaminações no longo período de incubação, entre
a inoculação e a produção (6 a 12 meses). Necessita de pouco espaço (ex:
SDUD  WRUDV VmR VX¿FLHQWHV  P2 de viveiro ou sombra sob árvores). A
produtividade no Brasil atinge entre 0,75 a 1,00 kg/tora de eucalipto (variável em
função da espécie de madeira, irrigação, manejo adequado, linhagem utilizada e
outros fatores). O custo é variável, dependendo do que já se dispõe (como energia
elétrica, água, mão de obra, frete, madeira, semente-inóculo, equipamentos,
embalagens etc.).

90
8 9-
.0
7 87
4.
03

Figura 1.3 - No Brasil, o cogumelo shiitake foi inicialmente produzido em toras.

O cultivo natural pode ser economicamente viável, mas sabe-se, atualmente,


que não dispensa completamente o uso de agrotóxicos, principalmente após os
primeiros lotes de cultivo, quando os problemas de pragas e doenças agravam-
se e podem levar à baixa e aleatória produtividade. Devido à baixa qualidade do
HXFDOLSWR4XHLUR] DE H4XHLUR]HWDO  YHUL¿FDUDPTXHDDGXEDomR
mineral das toras, durante o choque de imersão para indução de primórdios, é
fundamental para melhorar a produtividade e qualidade proteica dos cogumelos.
Deve-se enfatizar, entretanto, que, no cultivo em toras de madeira, obtém-se
um produto de ótima qualidade, ou seja, saboroso, saudável e com preferência
na comercialização.

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O mercado interno tem sido melhor para cogumelos frescos, sendo São
Paulo o maior consumidor, seguindo-se o Rio de Janeiro e outros grandes centros.
Atualmente, ocorre “dumping” de mercado para cogumelos desidratados no
Estado de São Paulo.
No Brasil, o cultivo desse cogumelo em troncos de eucalipto começou a
expandir-se em 1990, sendo, portanto, uma cultura recente e de conhecimento
de poucos agricultores, mas tem ocorrido um interesse crescente tanto pelo
FXOWLYRFRPRSHORFRQVXPRGHVKLLWDNH$PDLRUGL¿FXOGDGHHQFRQWUDGDWHPVLGR
a comercialização de pequenos produtores isolados, pois não existe um esquema
de distribuição. Além disso, geralmente, quem compra quer regularidade no

90
fornecimento e nas quantidades relativamente grandes, o que para um produtor
isolado é difícil. Assim, a solução será formar grupos ou associações de produtores

9-
que mantenham um mesmo padrão de qualidade para colocação do produto no
mercado.
8
.0
O mercado desse cogumelo no Brasil e no mundo tende a aumentar, graças
ao seu potencial gastronômico (sabor e aroma pronunciados) e pelos efeitos
87

EHQp¿FRVFRPRDOLPHQWRQXWUDFrXWLFRDOWHUQDWLYRQDTXLPLRSURWHomRFRQWUDGURJDV
FDQFHUtJHQDVHPXWDJrQLFDVPRGL¿FDQGRDVUDGLRUHVSRVWDVLPXQRPRGXODomRH
7

WDPEpPQD¿WRSURWHomR
4.

Outro aspecto da importância dos cogumelos está no baixo consumo “per


FDSLWD´1D$OHPDQKDDR¿QDOGDGpFDGDGHHUDPFRQVXPLGRVDSUR[LPDGDPHQWH
03

3,5 kg de cogumelos frescos “per capita” por ano, enquanto no Brasil consumiam-
se apenas 60 g.

Após a primeira colheita, o eucalipto vai para um período de incubação.


Ao todo, uma tora faz quatro colheitas a cada dois meses e tem vida útil de
um ano e dois meses. Cada eucalipto consegue produzir cerca de 600 g a 700
g de shiitake.

Fonte: Extramine - Folha de São Paulo, 05/02/2002.

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A produtividade brasileira do shiitake (Lentinula edodes) em toras de eucalipto


ainda é incerta e aleatória, uma vez que o ciclo longo de incubação 6 a 12 meses
SRGHVHUDIHWDGRSRUFRQWDPLQDo}HVVHYHUDV7HPVHYHUL¿FDGRTXHSRUYH]HV
é superestimada em 30% a 60% do peso do substrato (em bases úmidas), em
YiULRVFLFORVGHIUXWL¿FDomRRXVHMDXPDWRUD~PLGDSHVDQGRNJ P[
cm de diâmetro) chegaria a produzir entre 2,1 kg e 4,0 kg de cogumelo fresco.
Experimentos recentes, entretando, em Botucatu, SP, mostram uma produtividade
mais realista em Eucalyptus saligna da ordem de 0,03 a 0,15 kg de cogumelo fresco
/ kg de tora úmida (equivalendo entre 0,12 e 0,60 kg/tora úmido) e, sobretudo,
muito aleatória (i.e, algumas toras não produziram enquanto outros produziram

90
acima de 600 g de cog. fresco/tora. Experimentos com várias cepas de shiitake,
três espécies de eucalipto e em dois tipos de clima, também evidenciaram certa

9-
aleatoriedade de produção, entre 0,43 a 0,80 kg/tora em E. urophyla, entre
0,12 a 0,35 kg/tora em E. grandis e, entre 0,07 e 0,27 kg/tora em E. saligna.
8
No clima ameno de Botucatu, a produtividade foi menor que no clima quente de
.0
Jaboticabal).
7 87
4.

A produtividade do cogumelo em blocos de substratos é


03

maior, atingindo 20% a 30% do peso úmido do substrato,


na dependência de linhagens e formulações de substratos.

1.5. Importância nutricional

O potencial dos cogumelos como fonte alternativa de proteína bruta pode


ser avaliado pelos dados da Tabela 1.3, enfocando a produção de proteína e
energia bruta de vegetais e animais, comparadas com duas espécies do gênero
Pleurotus (Tabela 1.3). O valor nutritivo, em proteína, é maior do que da maioria
das frutas e legumes, e o teor de vitaminas é excepcionalmente alto, mas varia
com a espécie do cogumelo.

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Tabela 1.3 - Produção de proteína bruta e energia bruta por vegetais e animais, em comparação
com espécies do gênero Pleurotus

Proteína
Prod./Área Proteína Energia Bruta
Fonte Bruta
(Kg ha-1) Bruta (%) (Mj ha-1)
(Kg ha-1)

Trigo 3.779 12,4 469,0 69.534

Milho 3.995 9,8 392,0 75.905

Bovinos (leite) 3.386 3,5 118,5 8.770

Aves (Galinhas) 624 11,9 74,0 4.118

90
Pleurotus sajor-caju 24.888 22,5 5.599,0 312.344

3OHXURWXVÀDEHOODWXV 13.333 21,6 2.880,0 151.196

9-
Fonte: Bano e Rajarathnam, (1988).

8
Deve-se observar pelos dados da Tabela 1.4, a seguir, que o Shiitake, quando
.0
produzido em toras (relação C/N inicial > 180/1) e os cogumelos do gênero
87

Pleurotus, produzidos em substratos “pobres” (relação C/N inicial > 80/1), são os
cogumelos que apresentam o menor teor de proteína bruta. Esse fato realmente
se deve a substratos muito ricos em carbono e pobres em Nitrogênio, Fósforo
7

e outros elementos essenciais (principalmente eucalipto com C/N > 180/1), tal
4.

FRPRGHPRQVWUDGRSRU4XHLUR]HWDO   YHUL¿FDURVLWHQVQXPHUDGRVGD


03

Tabela 1.4).

Figura 1.4 - Toras para produção de Shiitake.

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Nessa mesma Tabela 1.4, são apresentados dados obtidos em cultivo


axênico, mostrando que o teor de proteína do shiitake em cultivo axênico é
VLJQL¿FDWLYDPHQWHPDLRUTXHRVKLLWDNHSURGX]LGRHPWRUDVGHPDGHLUD(VWHp
sem dúvida, um dos grandes trunfos do cultivo axênico desse cogumelo, pois
seu teor proteico pode superar os 30% de proteína bruta na matéria seca, fato
diretamente ligado à possibilidade de formulações mais ricas do substrato.
Deve-se enfatizar também que, em função da menor digestibilidade, o teor
de proteína bruta para os cogumelos é obtido, multiplicando-se o teor de N total
pelo fator 4,38, ao contrário do cálculo de proteína dos vegetais e animais onde
se utiliza o fator 6,25.

90
Tabela 1.4 - Composição aproximada de alguns cogumelos comestíveis (Bano e Rajarathnam,
1988; Leicher e Bandoni, 1980)

9-
Matéria seca

Cogumelo
(g/100 g
Proteína
(N x 4,38)
8 Gordura
Carboidratos
(diferença *)
Fibras Cinzas Energia
.0
fresca) (kcal/100 g m.s.)
% da matéria seca
87

Agaricus bisporus 89,5 26,3 1,8 59,9 10,4 12,0 328

Agaricus blazei (1) 90,0 33,53 2,66 8,44


7

Lentinula edodes
(cultivo em toras)
4.

Lentinula edodes (2) 92,34 22,63 2,58 56,17 14,23 4,39

Lentinula edodes (3) 93,19 26,59 2,48 54,74 12,17 4,02


03

Lentinula edodes (4) 93,25 28,69 2,29 53,8 12,27 2,95

Lentinula edodes (5) 95,34 31,36 2,14 11,58 5,48

Lentinula edodes (6) 92,36 26,36 2,38 11,84 6,64

Lentinula edodes (7) 95,70 29,81 2,41 11,54 6,00

Lentinula edodes (8) 95,07 29,60 2,58 10,05 6,42

Pleurotus ostreatus 93,5 18,7 1,4 66,2 15,6 13,7 330

3OHXURWXVÀRULGD 91,5 18,9 1,7 58,0 11,5 9,3 265

Volvariella diplasia 90,4 28,5 2,6 57,4 17,4 11,5 304

(*) Carboidratos = 100 - (% Proteína + % Gordura + % Cinzas)

Fontes: exceto quando indicado (números), os valores desta Tabela foram adaptados de Zadrazil e Dube, 1992; (1) adaptado de
Eira, 2003; (2) Queiroz et al., 2004, produção de shiitake (linhagem LE 96/17) em toros de E. saligna de 7 corte, sem adição de
nutrientes na imersão; (3) idem, com adição de 0,35 g/L de sulfato de amônio e 0,15 g/L de superfosfato durante a imersão; (4)
idem, com uma dosagem 10 vezes maior; (5) Gonçalves, 2002, produção de shiitake em cultivo axênico com a linhagem LE 96/17;
(6) idem, com a linhagem LE 98/42; (7) idem, com a linhagem LE 98/48; (8) idem, com a linhagem LE 98/56.

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Tabela 1.5 - Conteúdo em vitaminas de alguns fungos comestíveis

Vitamina Ácido
Ácido
C (Ácido Tiamina Niacina 5LERÀDYLQD Fólico
Pantotênico
Cogumelo Ascórbico) NjJ
g massa
mg/100 g de massa seca seca)

Agaricus
82 1,14 36,19 4,95 22,8 933
bisporus

Pleurotus
111 1,75 60,0 6,66 21,1 1278
sajor-caju

Pleurotus

90
113 1,36 72,9 7,88 29,4 1412
ÀRULGD

Lentinula
- 0,40 11,90 0,90 - -

9-
(Lentinus)

Necessidade
diária do 30 1,2 8 14,8 1,8
.0
homem (FAO)

Fonte: Bano e Rajarathnam, 1988.


7 87
4.

Dados recentes comprovam, para cogumelos comercializados


03

no Brasil, elevados teores de vitaminas do complexo B,


mas baixos teores de Vitamina C em relação aos citados
na Tabela acima.

Esses dados, principalmente para o teor de Vitamina C, contrastam com os


relatados por Furlani et al. (2002), que encontraram teores mais baixos dessa
vitamina em amostras de cogumelos produzidos no Estado de São Paulo. Nesse
trabalho, os resultados obtidos para vitamina C foram 4,09 a 7,79; 5,50 a 9,74
e 5,35 a 7,47 mg/100 g de matéria fresca, respectivamente, para Champignon
de Paris, Shiitake e Shimeji. Esses dados, se transformados em matéria seca,
corresponderiam a concentrações entre 40,9 a 97,4 mg/100 g de matéria seca.
+RXYHGLIHUHQoDVLJQL¿FDWLYDHQWUHRVWHRUHVGHYLWDPLQD&SDUDRVGLIHUHQWHV
lotes de cogumelos da mesma espécie.

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Dessa forma, os cogumelos são um excelente alimento pelo elevado teor


GHSURWHtQDVH¿EUDVDOLPHQWDUHVDOpPGHDSUHVHQWDUHPEDL[RWHRUGHOLStGHRVH
razoável teor de fósforo. Mostraram-se, entretanto, fontes relativamente pobres
em vitamina C.
Dependendo da espécie de cogumelo, alguns aminoácidos não estão presentes
ou aparecem em quantidades muito baixas.
Resumindo, os cogumelos são ricos em minerais, tais como, potássio,
fósforo, manganês, ferro e cálcio, bem como em vitaminas: tiamina (vitamina
% ULERÀDYLQD YLWDPLQD% SLULGR[LQD YLWDPLQD% FREDODPLQD YLWDPLQD
B12), ácido pantotênico, biotina (vitamina H), niacina, ácido fólico e relativamente

90
pobres em ácido ascórbico (vitamina C). Contém ergosterol (vitamina D),
tocoferol (vitamina E), quinona (vitamina K) e, ainda, são fontes de quase todos

9-
os aminoácidos.
8
.0
7 87
4.
03

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MÓDULO 2 - CULTIVO EM TORAS X CULTIVO EM


SUBSTRATO

O cultivo tradicional em troncos, inicialmente adotado pelos produtores


EUDVLOHLURVQmRSUHFLVDGHJUDQGHViUHDVHQHPH[LJHLQVWDODo}HVVR¿VWLFDGDVR
que viabiliza o cultivo para qualquer pessoa. Esse sistema ainda dispensa o uso de
adubos e de intensivos agrícolas, necessitando apenas de madeira e água limpa.

90
8 9-
.0
7 87

Figura 2.1 - Cultivo tradicional em troncos.


4.

O processo de produção é bastante simples, utilizando para o cultivo toras


03

de eucalipto ou de outras madeiras recém-cortadas. Essas toras são colocadas


sobre cavaletes e, com o auxílio de uma furadeira elétrica, são realizados furos
de 12 mm de diâmetro por 20 mm de profundidade; o espaçamento entre os
furos deve ser de cerca de 15 cm.

Após furar a primeira linha, a madeira deve ser girada cerca de 5 cm para
o lado e feitos outros furos, intercalados com os anteriores.

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8 9-
.0
Figura 2.2 - Madeira sendo girada para realização de novos furos.
87

Com a tora furada, a inoculação deve ser realizada imediatamente, para


7

diminuir os problemas com contaminações. O inoculante é injetado com o


4.

auxílio de uma vareta ou inoculador, em que cada furo receberá de 1 a 2 g


de sementes.
03

(PVHJXLGDpSUHFLVRYHGDURVIXURVFRPSDUD¿QDLQGXVWULDOPLVWXUDGDFRP
breu, aquecida a uma temperatura de 120º C a 130º C, para impedir a perda de
água e o ataque de insetos.

Depois de realizado o processo de inoculação, as toras devem ser empilhadas


sob uma base de 25 cm de altura.

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Figura 2.3 - Toras empilhadas.

9-
Ao empilhar deve-se manter um espaço de 3 a 5 cm entre as toras para
8
RWLPL]DU D DHUDomR $ FkPDUD GH LQFXEDomR GHYH SRVVXLU DVSHUVRUHV D ¿P GH
.0
facilitar a irrigação. Este local deve receber luz sem exposição direta dos raios
solares. A temperatura deve ser próxima a 25º C e a umidade relativa do ar a
87

60%.

Nestas condições, o micélio do fungo vai se desenvolver pela tora e, após 6 a


7

12 meses, começarão a aparecer os primeiros primórdios de cogumelo, indicando


4.

que a tora está pronta para a próxima fase chamada de indução da produção. Para
03

esta indução, as toras são mergulhadas em água limpa e fresca por um período
de 12 horas. Podem ser utilizados para esse banho, caixas d’água ou tanques
H[FOXVLYDPHQWHFRQVWUXtGRVSDUDHVVH¿P2SUy[LPRSDVVRpHPSLOKDUDVWRUDV
no sentido vertical com espaço de 12 cm entre elas, em ambiente cuja umidade
GRDUVHPDQWHQKDHQWUHH$WHPSHUDWXUDGHIUXWL¿FDomRGHYHVHUSRU
volta de 25ºC dependendo da linhagem utilizada.

Depois de 7 a 10 dias, os cogumelos podem ser colhidos. Neste sistema, a


SURGXWLYLGDGHPpGLD¿QDODOFDQoDFHUFDGHGRSHVRGDWRUDRXVHMD.J
de cogumelo para cada 10 Kg de tora.

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90
Figura 2.4 - Colheita dos cogumelos.

9-
Após a colheita, as toras podem retornar ao local de cultivo, onde devem
permanecer por mais 30 dias, quando poderão, mais uma vez, quebrar a dormência
8
e obter novas colheitas. Cada tora poderá produzir de 3 a 5 colheitas, quando o
.0
processo passa a ser antieconômico.
7 87
4.

Entretanto, as produtividades dessa forma de cultivo,


bem como o número dos produtores de shiitake, vem
03

caindo, apesar do preço deste cogumelo ter aumentado


no mercado atacadista.

Segundo o professor Augusto Eira, o cultivo do shiitake em toras vem sendo


DEDQGRQDGRSHORVSURGXWRUHVTXHWHPHQFRQWUDGRJUDQGHGL¿FXOGDGHHPJDUDQWLU
a produção para o mercado de que dispõe, pois as toras, muitas vezes, não
produzem após o choque de hidratação. Isto se deve principalmente a incidência
de contaminantes durante o longo período de incubação das toras até que elas
¿TXHPPDGXUDVSDUDDSURGXomR(VWDpDSULQFLSDOFDXVDTXHWHPOHYDGRRV
produtores a outro sistema de cultivo.

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O ciclo de produção no cultivo axênico é bem mais curto em relação ao cultivo


HPWRUDVDOpPGHJDUDQWLURÀX[RFRQVWDQWHGHSURGXomRIDWRUIXQGDPHQWDOSDUD
a manutenção no mercado. Outro aspecto a ser considerado é que os cogumelos
produzidos pelo cultivo axênico normalmente são mais úmidos, tenros e, por
vezes, deformados.

90
8 9-
.0
7 87
4.

Figura 2.5 - Cogumelos produzidos por cultivo axênico.


03

O cultivo axênico do shiitake veio para cumprir as exigências de mercado,


pois é um cultivo que tem menos contaminações, já que é axênico, controlado,
a produtividade é alta e em tempo mais curto.

Em contraposição, o cultivo axênico do shiitake exige instalações e


equipamentos de custo mais elevado. A produção do shiitake em blocos de
substrato tem a desvantagem de menor preço por conta da qualidade do cogumelo
que é um pouco inferior, mas o abastecimento do mercado é garantido, em menor
tempo e com maior produtividade.

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MÓDULO 3 - SHIITAKE: PRODUÇÃO DE MATRIZES E


SEMENTES

3.1. Ciclo vital do shiitake

O ciclo de vida do shiitake em sua maior parte é


constituído pelo micélio vegetativo.

90
9-
Nessa fase micelial, ele tem aspecto de teia, quando fica digerindo,
8
absorvendo e armazenando nutrientes, preparando-se para a fase seguinte,
.0
FKDPDGDGHUHSURGXWLYDTXDQGRIUXWL¿FDIRUPDQGRRFRJXPHORTXHpDSDUWH
comercializada do fungo.
7 87
4.
03

Figura 3.1 - Fase micelial do Lentinula edodes.

1R6KLLWDNHHVVHFRUSRGHIUXWL¿FDomRDLQGDHPHVWiGLRLPDWXURTXDQGR
atinge o seu maior tamanho, é formado por um pé ou estipe que varia de 2,0 a
8,0 cm de altura.

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8 9-
.0
87

Figura 3.2 - &RUSRGHIUXWL¿FDomRGRLentinula


&RUSRGHIUXWL¿FDomRGR edodes.
7

O píleo ou chapéu, como é conhecido, tem de 3,0 a 10,0 cm de diâmetro.


4.

Quando o cogumelo é novo, suas bordas são dobradas e escondem o véu interno.
03

1RPRPHQWRHPTXHRFRJXPHOR¿FDPDLVYHOKRHVVHYpXVHURPSHHSRGHPRV
REVHUYDUDVODPHODVRQGH¿FDPLQ~PHURVHVSRURVUHVSRQViYHLVSHODUHSURGXomR
sexuada do fungo.
Quando esses esporos estão maduros, soltam-se em grande quantidade e se
espalham pelo ar. Ao encontrar um ambiente propício, germinam dando origem
a um novo fungo.

3.2. Matrizes e inoculantes (“sementes”) para cultivo do shiitake

O Lentinula edodes (Berk.) Pegler é conhecido como shiitake, cogumelo


MDSRQrVFRJXPHORGDÀRUHVWDFRJXPHORFKLQrV6XDSURGXomRGHSHQGHPXLWR
da semente (inoculante), tanto sob os aspectos genéticos (linhagens), quanto
pelas suas interações com substratos, ambiente e tecnologias de cultivo a adotar.

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8 9-
.0
Figura 3.3 - Sementes de shiitake.
87

Dessa forma, torna-se muito importante conhecer alguns detalhes da produção


de matrizes e sementes para ajudar na escolha do fornecedor (priorizando a
7

idoneidade e competência que a microbiologia exige de quem a produz) e, também,


4.

pelo fato de que o produtor que se especializa no cultivo axênico, pode produzir
sua própria semente, verticalizando totalmente sua linha de produção.
03

3.3. Produção
rodução de matrizes e sementes

Os fungos reproduzem-se sexuadamente por intermédio de esporos ou


assexuadamente (reprodução vegetativa), pela multiplicação de qualquer
IUDJPHQWRGRFRUSRGHIUXWL¿FDomRRXGRPLFpOLR
A reprodução sexuada inicia-se pela germinação do esporo originado das
EDVtGLDVORFDOL]DGDVQDVODPHODVVRERFKDSpXSURGX]LQGR¿ODPHQWRVGHQRPLQDGRV
hifas. As hifas multiplicam-se no solo ou sobre outro substrato, ou, ainda, no
laboratório, em meio de cultura, formando o micélio.
Pela união de duas hifas de sexualidades diferentes, mas compatíveis entre
si, forma-se o micélio secundário, onde ocorre o pareamento dos núcleos de
hifas diferentes e, sob condições ambientais favoráveis (umidade e temperatura),
forma-se o micélio terciário que dará origem às basídias onde ocorre a fusão
nuclear, sendo esse processo denominado cariogamia e, posteriormente, seguido
pela meiose que originará os basidiosporos.

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A reprodução assexuada ou vegetativa ocorre por multiplicação de qualquer


fragmento do cogumelo, mantida sobre um substrato favorável e em condições
adequadas, principalmente em relação à umidade e temperatura. Nessa fase, o
fungo ocorre como micélio vigoroso e, pela reunião de hifas, formam-se estruturas
UL]RPyU¿FDV FRUG}HVGHKLIDVPDFURVFRSLFDPHQWHYLVtYHLV 


 





 
 


 

90


9-


  
8  
.0

  
  
  
 


 



 

87


 


 
7


  
 
  ! 
4.

   ! 

  !     
03

 ! 

 

   
 

 

Figura 3.4 - Ciclo vital de um basidiomiceto superior com herança bifatorial tetrapolar que
determina a compatibilidade sexual entre os cruzamentos de basidiosporos.

Considere-se o desenvolvimento do fungo a partir de dois basidiosporos.


Liberados de um basidiocarpo maduro (A) e encontrando um substrato e condições
favoráveis, os basidiosporos (D) germinam e dão origem a micélio composto de
hifas haploides com células uninucleadas, que recebem o nome de micélio primário
(E). Quando duas hifas originárias de basidiosporos diversos se encontram, ocorre
a fusão de citoplasma e não dos núcleos (plasmogamia - E), resultando células
binucleadas ou dicarióticas (G a I).

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Assim, inicia-se o processo de formação do micélio secundário por crescimento


vegetativo. Em certa fase do desenvolvimento do micélio secundário, há o
aparecimento de um estímulo sexual, começando a haver uma diferenciação do
micélio terciário (basidiocarpo - J e A) e formação das basídias (B e C). Os núcleos
fundem-se (B1), resultando um núcleo diploide (B2 - 2n cromossomos); há o início
de formação dos esterígmas e o núcleo sofre nova divisão (meiose), resultando
quatro núcleos - B3, B4, com número haploide de cromossomos que, cercando-
se de protoplasma, migram para os esterígmas e cercam-se de uma membrana
(B5). Formam-se, assim, quatro esporos (basidiosporos) em cada basídia.
Na maioria dos basidiomicetos, ocorre a produção de quatro tipos de

90
basidiosporos, onde um tipo pode combinar-se com um dos outros três que
restaram, indicando que a porcentagem de recombinação entre basidiosporos

9-
de mesmo parente é somente 25% compatível e 75% incompatível pelo efeito
sexual bipolar.
8
.0
 
7 87


4.

  
03


  


 



  

Figura 3.5 - Detalhes da morfologia de Lentinula edodes.

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Dessa forma, a incompatibilidade bifatorial é um ponto importante no estudo


da sexualidade entre os fungos, bem como no aprimoramento das técnicas de
melhoramento genético, e deve-se alertar os produtores de sementes que as
técnicas mono ou multiespóricas implicam segregação de tal forma que sementes
obtidas por essa via reprodutiva sexual devem ser obrigatoriamente testadas
antes de sua distribuição aos produtores.

O micélio, na maioria dos basidiomicetos, passa por três


estádios diferentes de desenvolvimento – o primário, o

90
secundário e o terciário – antes que o fungo complete
seu ciclo de vida.

9-

8
.0
   
87


7
4.
03

Figura 3.6 - Himênio (padrão organizado de distribuição das basídias), cistídios (basídias estéreis),
basídias férteis e basidiosporos.

O micélio primário ou monocariótico, como é algumas vezes denominado,


usualmente, desenvolve-se a partir da germinação de basidiosporo, podendo
ser multinucleado. Tal fase multinucleada do micélio primário é curta; por essa
razão os septos formados dividem o micélio em compartimentos uninucleados.
Em algumas espécies, a formação do septo faz parte da divisão do núcleo. Dessa
forma, o micélio primário é septado e uninucleado desde o início da sua formação.

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Apesar de o micélio primário aparecer na maioria dos basidiomicetos com


SRVVLELOLGDGHGHFUHVFLPHQWRLQGH¿QLGRHVWHSRGHUiRULJLQDURmicélio secundário
ou dicariótico, através da fusão de duas células uninucleadas ou monocarióticas
FRPSDWtYHLVRULJLQDQGRDFpOXODELQXFOHDGDTXHSURGX]XPDUDPL¿FDomRMXQWRFRP
o pareamento nuclear; nessa fase, os dois núcleos dividem-se conjuntamente,
formando cada núcleo duas células e simultaneamente ocorre a formação do septo.
Repetidas uniões e divisões celulares, acompanhadas da formação de septos,
resultam em um micélio extensivo, no qual cada célula é dicariótica. Um segundo
método de dicariotização, segundo alguns autores (ocorre mais frequentemente
do que o descrito acima), ocorre através da divisão do núcleo, originando uma

90
FpOXODELQXFOHDGDVHJXLGDSHODPLJUDomRGRQ~FOHR¿OKRSDUDXPDUDPL¿FDomR
do micélio secundário, chamada de grampo de conexão
conexão.

9-
Quando uma célula binucleada está pronta para dividir-se, uma curta
UDPL¿FDomRVXUJHHQWUHGRLVQ~FOHRV³D´H³E´TXHRULJLQDDIRUPDGHXPJDQFKR
8
e os novos núcleos dividem-se simultaneamente. A divisão torna-se orientada
.0
REOLTXDPHQWHDWpTXHRQ~FOHR¿OKR³E´IRUPHRJUDPSRGHFRQH[mRHRRXWUR
87

“b” permaneça na célula em divisão pareada com o núcleo “a”. O grampo faz
uma volta por fora e ocorre a fusão citoplasmática com a hifa; o grampo forma
XPDSRQWHDWUDYpVGDTXDOXPGRVQ~FOHRV¿OKRV³E´YDLSDUHDUVHFRPRRXWUR
7

Q~FOHR¿OKRH³D´GDRXWUDGLYLVmR
4.

A formação dos septos no grampo e em seu ponto de origem vai permitir


03

TXHDFpOXODSDUHQWDOGLYLGDVHHPGXDVFpOXODV¿OKDVFRPQ~FOHRV³D´H³E´H
núcleos “a” e “b”, de forma ordenada e sistemática.
A presença do grampo de conexão é, portanto, geralmente, indicativa da
condição dicariótica. Entretanto, existem exceções, onde o micélio uninucleado
de algumas espécies não forma grampos de conexão, embora também formem
o micélio dicariótico similar a outras espécies que apresentam o grampo de
conexão. O registro do grampo de conexão não pode ser considerado como único
FULWpULRLQGLFDWLYRGDSURGXomRGHFRUSRGHIUXWL¿FDomRSRLVDOJXPDVHVSpFLHVGH
basidiomicetos não podem ter, ou apenas formam irregularmente os grampos de
conexão, em função das condições ambientais.

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O micélio terciário é representado por uma organização especializada


FRPSRVWD SRU SVHXGRWHFLGRV TXH IRUPDP RV FRUSRV GH IUXWL¿FDomR WDPEpP
chamados de basidiocarpos. Algumas linhagens de basidiomicetos podem ser
inférteis, formando grande número de basídias inférteis chamadas cistídios.
3DUDFRJXPHORVRQGHDVODPHODV¿FDPH[SRVWDVGHVGHRLQtFLRGDIRUPDomRGR
basidiocarpo - sem véu (como p. ex. o Pleurotus, cuja esporulação pode causar
problemas respiratórios alérgicos), já existem trabalhos de melhoramento para
obtenção de linhagens sem esporos.

3.3.1. Produção de matrizes primárias

90
Existem basicamente dois métodos para fazer a multiplicação de Lentinula
edodes e de outros cogumelos: fragmentos do basidiocarpo (via vegetativa) ou

9-
através de esporos (isolamento monospórico e, ou multiespórico).
8
.0
87

Atualmente, estão sendo desenvolvidas novas tecnologias


para produção de matrizes primárias que incluem a fusão
7

de protoplasmas e cruzamentos.
4.
03

De maneira geral, a preparação do inóculo é muito exigente quanto aos


métodos de assepsia no laboratório, esterilização dos materiais a serem utilizados,
EHPFRPRGRPHLRGHFXOWXUDDOpPGDQHFHVVLGDGHGHPmRGHREUDTXDOL¿FDGD
sendo, portanto, realizada por poucos laboratórios. Essas empresas podem
realizar seleção para obter uma linhagem com maior produção e uniformidade
GRVFRUSRVGHIUXWL¿FDomRSURGXWLYLGDGHPDLVHOHYDGDSUHFRFLGDGHUHVLVWrQFLD
a pragas e doenças etc.
Na natureza, as “cepas” são originadas de esporos, mas, na prática,
poderiam ocorrer tanto “cepas” mais produtivas quanto não produtivas, ou com
basidiocarpos diferentes dos originais, devido à recombinação genética. Dessa
forma, na prática, faz-se a multiplicação do micélio, usando-se um fragmento do
basidiocarpo sadio, produtivo e resistente, colocando-o em condições controladas
para multiplicação e posterior preparo da semente.
Durante o processo de produção da matriz primária, podem ocorrer três tipos
GHFUHVFLPHQWRPLFHOLDO2SULPHLURWLSR³ÀXÀ\´FRQVLVWHGHPLFpOLRVHPHOKDQWH
jV ¿EUDV GH DOJRGmR R TXDO GHYHUi VHU GHVFDUWDGR SRLV HVVH WLSR GH PLFpOLR

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poderá produzir “stroma” (conjunto de micélio) sobre a cama de cultivo que


pode resultar em baixa produtividade. O segundo tipo, “adensado”, apresenta
baixa taxa de crescimento e deve ser descartado. O terceiro tipo denominado
³UL]RPyU¿FR´pQRUPDOPHQWHXVDGRSDUDSUHVHUYDUDSURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGH
de basidiocarpos em matrizes dicarióticas, pois apresenta um crescimento muito
YLJRURVRHUDPL¿FDGR
2WLSRGHPHLRQXWULWLYRXVDGRSDUDSURGXomRGRLQRFXODQWHWHPLQÀXHQFLDGR
na frequência com que o micélio felpudo é formado, tendo sido observado que,
sobre composto moído-ágar, há menor tendência para formação de micélio felpudo
RX³ÀXÀ\´GRTXHVREUHPDOWHiJDU$VHJXLUVHUmRDERUGDGDVDOJXPDVWpFQLFDV

90
para obtenção de matrizes primárias.

3.3.1.1. Técnicas por via reprodutiva

9-
Durante a fase de obtenção de matrizes primárias, as culturas monospóricas
8
WrPVLGRDPSODPHQWHXWLOL]DGDVSDUD¿QVGHSURJUDPDVGHPHOKRUDPHQWRVHUYLQGR
.0
HOKRUDUDSURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGHGRVFRUSRVGHIUXWL¿FDomR
como técnica para mHOKRUDUDSURGXWLYLGDGHHTXDOLGDGHGRVFRUSRVGHIUXWL¿FDomR
(OOLRW  &KDQJH+D\HV  H=DGUD]LOH*UDEEH  GHVFREULUDPTXH
87

os cogumelos do gênero Agaricus apresentavam sistema bipolar de sexualidade,


podendo, a partir daí, aprimorar as técnicas de melhoramento intraespécies, bem
7

como a compatibilidade entre cruzamentos. Para a espécie Lentinula edodes,


4.

também já foi comprovada a herança sexual bifatorial (tetrapolar) que confere


03

o heterotalismo (micélio primário com núcleos de um mesmo sexo e, portanto,


autoestéril).
Alguns inoculantes comerciais (“sementes”) são obtidos a partir de culturas
monospóricas ou multiespóricas. Entretanto, grandes variações são evidenciadas
nesses cruzamentos, pois ocorrem segregações genéticas.
Para preparar uma cultura multi ou monospórica, os esporos devem ser
FROHWDGRVVREFRQGLo}HVHVWpUHLV3ULPHLUDPHQWHRFRUSRGHIUXWL¿FDomRpFROHWDGR
enquanto o véu ainda está fechado. Em seguida, é limpo e colocado sobre um
suporte de arame e, sob este, uma placa de Petri, sendo que todos os materiais
devem ser esterilizados em autoclave a 1 atm ou 120°C por 1/2 hora. Após um a
dois dias, o véu abre-se e os esporos são ejetados sobre a placa de Petri, sendo
retirado o suporte de arame com o cogumelo e colocada a tampa da placa de
Petri estéril que será armazenada em geladeira.

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Outra técnica seria a utilização de uma placa de Petri com papel manteiga
SUHYLDPHQWHHVWHULOL]DGRVDƒ&SRUPLQRQGHRFRUSRGHIUXWL¿FDomRDLQGD
com véu fechado seria colocado sobre o papel manteiga ou suporte de arame
(evita problemas de contaminações), permanecendo em repouso até a abertura
do véu.
Para germinar, os esporos devem ser assepticamente suspensos em água
GHVWLODGDHVWHULOL]DGDTXHSRGHUiVRIUHUGLOXLo}HVDGHTXDGDVFRPD¿QDOLGDGHGH
se obterem esporos isolados (culturas monospóricas), em meio de cultura-ágar
estéril adequado à germinação.
O processo de inoculação consiste em utilizar os esporos suspensos em água

90
estéril, transferindo 1,0 mL para uma placa de Petri através de uma pipeta e, em
VHJXLGDYHUWHQGRVHRPHLRGHFXOWXUDFRPiJDU(VSHUDVHVROLGL¿FDURPHLRGH

9-
cultura e invertem-se as placas. Todos os materiais a serem utilizados deverão ser
8
previamente esterilizados em autoclave a 120°C por 30 min. Após cinco dias, os
.0
primeiros esporos começam a germinar, e podem ser vistos microscopicamente,
sendo a placa de Petri mantida invertida durante a observação. Cerca de duas
87

ou até três semanas após o isolamento das culturas monospóricas, as primeiras


seleções poderão ser feitas.
7
4.
03

As melhores culturas monospóricas são testadas em


grandes experimentos com muitas repetições, antes da
sua aplicação comercial.

As culturas monospóricas aparecem como pequenos pontos brancos, os


quais podem ser repicados com pequenas quantidades de meio de cultura
e transferidos em tubos de ensaio com meio idêntico àquele usado na placa
de Petri. Os isolamentos monospóricos podem ser feitos também através de
micromanipulação - uso de microscópio dotado de ferramentas micrométricas
que possibilitam transferir esporos de uma suspensão para um determinado meio
de cultura.

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3.3.1.2. Técnica da fusão de protoplasma

Nos testes de cruzamentos entre variedades selecionadas de cogumelos que


apresentem incompatibilidade bifatorial, frequentemente, surgem muitas barreiras
para se fazer o melhoramento de espécies. Recentemente, o isolamento e a fusão
de protoplastos de fungos têm sido interessantes técnicas para hibridação intra
e interespécies.
A fusão de protoplastos aumenta a frequência de cruzamentos de organismos,
nos quais os cruzamentos naturais são infrequentes ou inexistentes. Isso pode
ser uma ferramenta potente para o melhoramento de espécies de cogumelos

90
comestíveis. Poucas pesquisas estão disponíveis sobre liberação e regeneração
GHSURWRSODVWRVHPEDVLGLRPLFHWRV2TXHVHHQFRQWUDUHODWDGRQDELEOLRJUD¿Dp

9-
que a frequência de regeneração de protoplastos obtidos a partir de basidiosporos
é quase 10 vezes maior do que o protoplasto de micélio. Van Griensven (1988),
8
em ampla revisão da literatura, relatou trabalhos sobre a formação normal de
.0
basidiocarpo a partir do micélio regenerado de protoplastos do micélio de P.
ostreatus, correspondendo à morfogênese da espécie a partir do micélio-parental.
87

Essa técnica pode aumentar a produção de basidiocarpos em até 18%, quando


comparada com a produção de inóculo a partir do micélio, além de possibilitar o
7

avanço na engenharia genética, principalmente pela falta de marcadores genéticos


4.

para seleção de híbridos.


03

A metodologia baseia-se no cultivo do micélio por dois a três dias em meio


líquido, contendo glicose (10 g/L), extrato de malte (10 g/L) e extrato de levedura
(4 g/L). Em seguida, o micélio é lavado em Manitol 0.7M e imerso em solução de
enzimas líticas, contendo 2% de celulase, 2% de driesilase e 5% de b-glucosidade
para liberação do protoplasma. Além disso, há a necessidade da produção de
mutantes auxRWUy¿FRVSHODH[SRVLomRGRVSURWRSODVPDVjOX]XOWUDYLROHWDSRU
ou até 60 segundos, a uma distância de 15 cm. Após testes de sua estabilidade
VREUHYiULDVJHUDo}HVYHJHWDWLYDVRVPXWDQWHVDX[RWUy¿FRVVmRXVDGRVFRPR
espécies parentais marcadas na fusão de protoplasma.
A retenção de genomas parentais em fusantes e a ocorrência de interações
entre dois genomas fazem essa técnica muito promissora para combinação
das características desejáveis entre diferentes espécies e talvez entre gêneros
diferentes.

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3.3.1.3. Técnicas por via vegetativa

Nessas técnicas, a produção do inóculo ou matriz consiste em transferir o


fragmento do basidiocarpo para um meio de cultura. Para tanto, é necessário
HVFROKHUXPFRUSRGHIUXWL¿FDomRVDXGiYHOTXHGHYHUiVHUPXLWREHPODYDGR
Retiram-se fragmentos de 2 mm a 5 mm da parte interna do cogumelo, com
um escalpelo, e coloca-se no centro do meio de cultura contido em tubos de
ensaio. Essa operação deve ser feita com muito cuidado e rapidez, para evitar
contaminações. Deve-se usar meio previamente esterilizado, bem como câmara
DVVpSWLFDRXFkPDUDGHÀX[RGHDUFRQWtQXR ÀX[RODPLQDU ELFRGH%XQVHQH
iOFRROTXHVmRXWLOL]DGRVSDUDÀDPEDUWRGRVRVPDWHULDLV SLQoDVDOoDVRXWXERVGH

90
ensaio com meio inclinado) antes de abri-los, durante o processo de transferência
do micélio para o meio de cultura.

8 9-
.0
Vários tubos de ensaio devem ser preparados e depois
87

colocados em estufa a 25°C, por 15 dias. Na ausência


de estufa, deixar à temperatura ambiente.
7
4.
03

Após esse período, o meio de cultura deverá estar coberto pelo micélio
GRIXQJRLQRFXODGRVHQGRTXHVHGHYHGDUSUHIHUrQFLDDRPLFpOLRUL]RPyU¿FR
Caso ocorra o crescimento de micélio de cores diferentes do branco, ou mesmo
bactérias, esse material deverá ser descartado. Dessa forma, deve-se fazer um
Q~PHURJUDQGHGHWXERVGHHQVDLRFRPD¿QDOLGDGHGHQmRSHUGHUDPDWUL]FRP
possíveis contaminações originárias do basidiocarpo e/ou do ambiente em que
está sendo realizado o isolamento.

Preparo dos meios de cultura

O meio de cultura deverá oferecer todas as necessidades nutricionais do


fungo. O meio mais usado, embora não seja o mais recomendado, é o BDA
(Batata-Dextrose-Ágar) que pode ser comprado em casas de produtos químicos,
ou então ser preparado.

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Na preparação do meio de cultura à base de BDA, é necessário cerca de 400g


de batatas descascadas e picadas, 10 g de dextrose e 13 g de ágar para 1,0 L
de água destilada. O processo é iniciado pelo cozimento da batata em 500 mL
GHiJXDSRUDPLQSDVVDQGRDSRUXP¿OWURGHDOJRGmRRXJD]HVHQGR
que esse extrato deverá ter seu volume completado com água destilada para um
litro. Uma alternativa é a utilização de batatas com cascas, picadas e trituradas
HPOLTXLGL¿FDGRUFRPiJXDGHVWLODGDHHPVHJXLGDSDVVDUSHORFR]LPHQWRHSHOD
¿OWUDJHPHPDOJRGmRRXJD]H(PXPIUDVFRFRORFDURiJDUDGH[WURVHHRH[WUDWR
de batata, tampar com algodão e cobrir com papel. Em seguida, o material deverá
ser esterilizado em autoclave por 30 min com 1 atm. de pressão ou 120°C ou
mesmo em uma panela de pressão. Nesse caso, deve-se usar uma tela de arame
RXTXDOTXHUSURWHomRSDUDHYLWDUTXHRVIUDVFRV¿TXHPHPFRQWDWRGLUHWRFRPR
fundo. Acondicionar os frascos contendo o meio de cultura e adicionar água na
panela ou autoclave de balcão até um volume mínimo de 2 litros.
Normalmente, quando se utilizam fragmentos de basidiocarpos, recomenda-
se o uso de estreptomicina na dosagem de 20 a 40 mg/L, para evitar possíveis
contaminações por bactérias, quando se faz isolamento em placas de Petri.
Entretanto, a estreptomicina não deverá ser colocada diretamente no meio de
cultura antes de esterilizar, sendo necessário um preparo prévio, que consiste
na dissolução da estreptomicina em 5 mL de água destilada esterilizada e
posteriormente adicionada ao meio de cultura já esterilizado, e antes de verter
nas placas de Petri. Após a esterilização, 20 mL desse meio de cultura deverão
VHUFRORFDGRVHPSODFDVGH3HWULHDSyVDVROLGL¿FDomRDVSODFDVGHYHUmRVHU
invertidas para evitar a condensação de gotículas de vapor sobre o meio de
cultura. O processo de verter o meio nas placas deverá ser o mais asséptico
SRVVtYHORQGHVHUHFRPHQGDDXWLOL]DomRGHELFRGH%XQVHQSDUDÀDPEDUDVERUGDV
GDVSODFDVDQWHVGHDEULODV8PDDOWHUQDWLYDpDXWLOL]DomRGHFkPDUDGHÀX[R
laminar. Pode-se também colocar cerca de 5 mL de meio de cultura previamente
fundido em tubos de ensaio com auxílio de uma pipeta, vedar com algodão, cobrir
com papel, esterilizar em autoclave por 30 min a 1 atm e em seguida deixar os
WXERVHPSRVLomRLQFOLQDGDSDUDVROLGL¿FDU$XWLOL]DomRGHWXERVGHHQVDLRVSDUD
multiplicação de fungos oferece a vantagem de menor risco de contaminação do
meio de cultura, o qual é considerado o principal problema nessa fase do cultivo.
Outros meios de cultura poderão ser utilizados, como trigo-dextrose-ágar,
arroz-dextrose-ágar, malte-dextrose-ágar, extrato de levedura, bagaço-dextrose-
ágar, composto-dextrose-ágar e, para Lentinula edodes, o meio de extrato de
serragem-farelo de milho-ágar.

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Deve-se ressaltar, entretanto, que a utilização de meios de cultura muito


ricos e completamente diferentes dos substratos de cultivo pode levar à seleção
de mutantes nutricionais (saltações paramorfogênicas adaptadas ao meio) que
podem perder características microbiologicamente muito importantes.
Universidades e Empresas do ramo (tal como o IFAM – Instituto de
Fungicultura do Amazonas e a UNESP e a FUNGIBRAS de Botucatu) contam com
uma série de linhagens de shiitake isoladas de basidiocarpos de várias regiões e
Estados brasileiros (algumas das quais estão sendo testadas em experimentos
para aquilatar suas propriedades). Todas essas linhagens foram obtidas a partir
do micélio terciário dicariótico dos basidiocarpos, para evitar problemas de

90
heterogeinidade do “spawn” por segregação genética e manter a potência de
IUXWL¿FDomREHPFRPRHPPHLRVQDWXUDLVjEDVHGHH[WUDWRGHVHUUDJHPiJDU

9-
para evitar a seleção de mutantes nutricionais (deve-se sempre evitar meios
muito ricos e completamente diferentes do substrato de cultivo, pois uma semente
8
muito vigorosa pode representar uma linhagem desadaptada para o substrato
.0
de cultivo).
87

3.3.1.4. Técnicas
écnicas de preservação das matrizes
7

Uma vez obtida a matriz primária, interessa conservá-la viável pelo maior
4.

tempo possível. Em sala climatizada (entre 20°C a 26°C), evitando-se grandes


03

oscilações de temperatura, ou em geladeira (4°C a 7°C), as matrizes podem


durar até seis meses, desde que acondicionadas em tubos de ensaio com meio
GHFXOWXUDLQFOLQDGRHYHGDGRFRP¿OPHGH39&RXSUHIHUHQFLDOPHQWHHPWXERV
de ensaio com tampa hermética para evitar a desidratação do meio de cultura e
da matriz.
Durante a fase de armazenamento, devem ser efetuadas as seguintes
operações periódicas:
Uma avaliação constante do desempenho do crescimento do fungo, pois
linhagens com crescimento lento ou formando setores nas colônias (saltações
paramorfogênicas), ou ainda micélio muito felpudo devem ser eliminadas, pois
necessitam de tempo maior para colonizar o substrato e isso predispõe o substrato
à ocorrência de possíveis contaminantes além da possibilidade de que essas
culturas possam ser portadoras de vírus.

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A ocorrência desse micélio felpudo, durante a fase de


crescimento sobre a terra de cobertura, poderá produzir
o chamado “stroma”, ou seja, um aglomerado de micélio
que apresenta baixa produtividade.

90
Deve-se também fazer testes regulares de produtividade e forma dos
basidiocarpos com as culturas armazenadas, uma vez que nem todos os sintomas

9-
degenerativos podem ser detectados no estádio de micélio, o que serve como um
controle de qualidade do inóculo antes da sua utilização comercial.
8
Outro método para preservar culturas em laboratório é inocular a linhagem
.0
em tubo de ensaio com um meio de cultura esterilizado (de preferência igual ao
87

PHLRRULJLQDOGHLVRODPHQWR TXHGHYHVHUVROLGL¿FDGRQDYHUWLFDOSDUDVHREWHU
uma superfície horizontal. Após o desenvolvimento da cultura, deve-se cobri-la
7

com óleo mineral esterilizado, tipo Nujol, tampar com algodão e guardar em
4.

geladeira, ou em sala climatizada, como salientado anteriormente. Algumas


culturas preservadas dessa forma continuarão viáveis após dois anos. Para se
03

obter a linhagem novamente, deve-se inverter o tubo para escorrer o óleo mineral
e repicar as culturas para meio de cultura adequado e incubá-las a 26°C, durante
aproximadamente 7 a 14 dias.
Além desses métodos de preservação, existe também a conservação em
QLWURJrQLROtTXLGRHDOLR¿OL]DomRGDVFXOWXUDV

3.3.2. Produção de matrizes secundárias

A matriz secundária é obtida pela transferência de pequenos fragmentos de


micélio da matriz primária para frascos contendo o substrato à base de serragem
enriquecida com farelo de milho ou arroz. O substrato, previamente preparado
(conforme o método abaixo descrito), é acondicionado em frascos de 500 mL,
ocupando metade do seu volume e vedados com tampas que possuem um orifício
FHQWUDORQGHpFRORFDGRXPWDPSmRGHDOJRGmRRXGRLVGLVFRVGHSDSHOGH¿OWUR
Watmann no 1, com o objetivo de permitir a troca gasosa com manutenção da
assepsia (condição axênica). Esses recipientes passam, em seguida, pelo processo
de esterilização durante 2 horas a 1 atm ou 120°C.

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Após resfriamento, os frascos são inoculados em condições assépticas com


a matriz primária, e incubados à temperatura de 25°C, durante 20 a 30 dias,
SHUtRGRVX¿FLHQWHSDUDTXHRFRUUDDFRORQL]DomRWRWDOGRVXEVWUDWR
Obtidas as matrizes secundárias, estas serão usadas como fonte de inóculo
para a produção de “sementes” ou “spawn”. Assim sendo, temos as seguintes
vantagens na produção de matrizes secundárias:
‡ Promover a adaptação da matriz primária ao substrato “semente”,
contribuindo para a redução do período de colonização desse substrato;
‡ Aumentar o rendimento na produção de “sementes”, pois com um tubo de

90
ensaio (matriz primária), consegue-se inocular cerca de 10 frascos de 500 mL
com substrato para matriz secundária e, com um frasco de matriz secundária,

9-
consegue-se inocular cerca de 40 frascos ou sacos de polipropileno (PP) ou
polietileno de alta densidade (PEAD) para produção de “sementes”;
8
‡ Aumentar a facilidade e rapidez na inoculação e colonização do substrato
.0
usado na produção de “sementes” (possibilita maior quantidade e melhor
87

distribuição do inoculante).
7

Preparo
reparo do substrato para produção de matrizes secundárias
4.
03

Para produzir o substrato das matrizes secundárias, utiliza-se, normalmente,


a serragem da madeira que será usada no substrato de cultivo do shiitake e,
por questões de hábito do mercado (exigem-se sementes com muito vigor), a
serragem é enriquecida com farelo de milho ou arroz. Grãos de cereais também
podem ser utilizados para produção da matriz secundária, mas, conforme já
HQIDWL]DGRUHFRPHQGDVHHYLWDUDRPi[LPRDVHOHomRGHPXWDQWHVDX[RWUy¿FRV
RXDGDSWDo}HV¿VLROyJLFDVDVXEVWUDWRVPXLWRGLIHUHQWHVGDVWRUDVGHFXOWLYR
Dentre o grande número de fórmulas encontradas na literatura, recomenda-
se a seguinte formulação e cálculos da relação C/N:

‡ 80% de serragem de eucalipto (obtida em serrarias);


‡ 18% de farelo de trigo (C/N::57/1), arroz (C/N::66/1) ou milho
(C/N::90/1);
‡ 2% de calcário calcítico ou carbonato de cálcio (CaCO3).

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Tabela 3.1 – Preparo de substratos

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)

Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,704 0,331 0,003 0,003
casca

97 0,180 Farelo de trigo 0,166 0,086 0,004 0,005

0,009 Calc. Calcítico 0,009

1,448 Água

90
Total 2,46 0,91 0,42 0,01 0,01

%C %N

9-
Total Min Máx
8 46,03 0,79 0,82
.0
87

C/N 58,35 55,95

C/N Média 57,15


7
4.

Inoculação
03

O processo de inoculação consiste na transferência de pequenos fragmentos


de micélio da matriz primária para o substrato da matriz secundária, em condições
totalmente assépticas.

Pequenos fragmentos da matriz primária serão colocados


naqueles recipientes esterilizados cujo volume havia sido
preenchido até a metade.

Se as matrizes primárias estiverem em placas de Petri, pode-se fazer uso de


um furador de rolha ou, simplesmente, recortar o meio de cultura com auxílio da
alça em L e, da mesma maneira, os substratos serão inoculados em condições
de rigorosa assepsia.

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Incubação

Os frascos serão incubados no escuro, à temperatura de 25°C (± 1°C) por


XPSHUtRGRGHDGLDVVX¿FLHQWHSDUDTXHRFRUUDDSHUIHLWDDGDSWDomRGD
matriz ao substrato e a sua completa colonização.

3.3.3. Produção da Semente (inoculante) ou “spawn”

Quando as hifas de cogumelos crescem em grandes quantidades de substratos

90
(grãos, materiais celulósicos ou minerais enriquecidos), e em condições estéreis
de laboratório, recebem o nome de inoculante, “semente” ou “spawn” (Fletcher,

9-
1986; San Antonio, 1981; Rajarathnam e Bano, 1987; Eira e Minhoni, 1997a).
Considerando que são requeridas grandes quantidades de inoculante
8
(“spawn”) para inocular o substrato de cultivo (3 a 5% no cultivo axênico, sob
.0
condições estéreis, e 0,15 L/tora de 1 m de comprimento por 15 cm Ø), há
87

necessidade de se produzir a matriz secundária em substrato de serragem estéril


geralmente enriquecida com farelos de cereais.
7

A serragem é a principal matéria-prima para a produção da “semente” do


4.

Lentinula.. Entretanto, o “spawn” pode ainda ser produzido por cultivo submerso
em meio líquido, ou com grãos cozidos de trigo ou arroz adicionado de serragem.
03

A serragem é o principal material volumoso empregado na produção do


inoculante para o cultivo de shiitake. Dada a sua composição nutricional muito
pobre, torna-se indispensável uma correção com aditivos orgânicos e/ou minerais,
sintéticos ou de complexos, existindo um grande número de formulações que,
geralmente, tornam o substrato muito rico e diferente do meio natural (toras),
mas bem próximo aos substratos para cultivo axênico. Recomenda-se,
portanto, evitar formulações muito diferentes do substrato de cultivo axênico
ou para a tecnologia de pasteurização severa, tais como as transcritas a seguir:

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Tabela 3.2 - Formulações recomendadas

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)

Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,704 0,331 0,003 0,003
casca

Farelo de
92 0,200 0,184 0,072 0,003 0,004
arroz

86 0,030 Dextrose 0,029 0,012 - -

90
Nitrato de
127 0,004 0,004 - 0,001 0,001
potássio

9-
Carbonato de
0,009 0,009
cálcio

1,537 Água 8
.0
TOTAL 2,61 0,96 0,42 0,01 0,01
87

%C %N

Total Min Máx


7

43,27 0,72 0,76


4.
03

C/N 59,88 56,60

Fonte: Chang e Miles, (1989). C/N Média 58,24

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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)

Serragem de
74 0,800 eucalipto + 0,766 0,360 0,003 0,003
casca

97 0,170 Farelo de trigo 0,156 0,081 0,004 0,004

Extrato de
106 0,010 0,009 0,003 0,001 0,001
levedura

Carbonato de
0,009 0,009
cálcio

90
1,550 Água

9-
TOTAL 2,64 0,97 0,44 0,01 0,01

%C %N
8
.0
Total Min Máx

45,78 0,81 0,86


7 87

C/N 56,42 53,09


4.

Fonte: Van et al., (1989). C/N Média 54,75


03

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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)

Serragem de
74 0,780 eucalipto + 0,686 0,323 0,003 0,003
casca

86 0,008 Dextrose 0,008 0,003 - -

97 0,200 Farelo de trigo 0,184 0,096 0,005 0,005

Carbonato de
0,009 0,009
cálcio

90
1,464 Água

TOTAL 2,49 0,91 0,42 0,01 0,01

9-
%C %N

8 Total Min Máx


.0
46,06 0,83 0,86
87

C/N 55,62 53,36


7

Fonte: Chang e Miles, (1989). C/N Média 54,49


4.
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A serragem deve ser peneirada para remover impurezas e homogeneizada


com os ingredientes suplementares. Para fórmulas que usam a Dextrose, faz-se
necessário dissolvê-la em água e distribuí-la homogeneamente sobre a serragem,
de forma mecânica ou manual. Após, o substrato é colocado em frascos de vidros
ou sacos de polipropileno ou, ainda, polietileno de alta densidade. No caso dos
frascos de vidros, não preenchidos até 3/4 de seu volume, a tampa é furada (8
mm Ø) e o local preenchido com tampão de algodão que, por sua vez, é recoberto
com papel de embrulho ou papel alumínio. Como mencionado anteriormente,
SRGHVHWDPEpPXVDURVGRLVGLVFRVGH¿OWUR:DWPDQQQRSDUDSHUPLWLUWURFDV
gasosas sob assepsia.

90
Os sacos devem ser preenchidos até a metade de seu volume, dobrando-se
a boca para baixo, e embrulhando-os com papel, para proceder a autoclavagem

9-
de forma similar à dos frascos, ou até mais prolongada (4 horas), para o caso de
sacos com 2 ou mais litros de substrato (~= 0.5).
8
.0
De forma similar ao descrito para as matrizes secundárias, a fórmula
atualmente recomendada é a seguinte (idêntica à da matriz secundária, porém
87

em maior quantidade e com adição de fosfato solúvel):


7

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
4.

Código úmida Ingredientes


seca (kg) (kg) min max
(kg)
03

Serragem de
74 80,000 eucalipto + 70,400 33,088 0,268 0,282
casca

97 18,000 Farelo de trigo 16,560 8,611 0,447 0,464

0,143 Fosfato 0,143

0,871 Calc. calcítico 0,871

144,770 Água

Total 246,40 90,59 41,70 0,71 0,75

%C %N

Total Min Máx

46,03 0,79 0,82

C/N 58,35 55,95

C/N Média 57,15

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A umidade é ajustada entre 60% e 65%.


Da mesma forma que os recipientes de vidro, os sacos serão levados a
autoclave, onde permanecerão por pelo menos 2 h, a 120°C, período que pode
estender-se, dependendo do volume dos recipientes e da qualidade microbiológica
GDPDWpULDSULPDSDUDTXH¿TXHJDUDQWLGDDSHUIHLWDHVWHULOL]DomRGHWRGRVRV
grãos ou outro substrato.

90
Após a esterilização, a umidade deve estar próximo a
60%, e o pH entre 6,5 e 6,7.

8 9-
.0
87

Inoculação dos substratos para produção do “spawn”


7
4.

Os frascos ou os sacos de PP ou PEAD, com os substratos acima descritos


e esterilizados, são inoculados com a matriz secundária. Cada frasco de matriz
03

secundária, conforme já salientado, será capaz de inocular 40 frascos ou sacos de


semente ou spawn. Aí está uma das grandes vantagens de se produzir primeiro
uma matriz secundária. A cada sete dias após a inoculação, os frascos devem ser
agitados, para permitir maior redistribuição do micélio no substrato.
Durante a inoculação do substrato para matrizes e “sementes”, deve-se
PDQWHURDPELHQWHRPDLVDVVpSWLFRSRVVtYHODWUDYpVGRXVRGHFkPDUDGHÀX[R
laminar ou de ambiente com pressão positiva de ar estéril (obtido através de
¿OWURVGHNjP $DEHUWXUDGRVIUDVFRVGHYHVHUDPHQRUSRVVtYHOHWRGRHVVH
cuidado é necessário para evitar qualquer tipo de contaminação, pois a introdução
de contaminações durante esse estádio levará à perda da “semente”.
No caso de se utilizar sacos de polipropileno ou polietileno de alta densidade,
após o preenchimento com aproximadamente 2/3 de seu volume com o substrato,
pode-se usar uma argola de PVC para fazer um bocal, cuja função é a de melhorar
o manuseio e sustentar o tampão de algodão. Finalmente, com a proteção de
papel, o saco estará pronto para ser autoclavado. Pode-se também empregar a
técnica de colocar uma tira de feltro previamente esterilizada na boca do saco
DSyVDDXWRFODYDJHPHLQRFXODomRHPFkPDUDGHÀX[RODPLQDU 

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A boca do saco é então enrolada várias vezes, formando uma espiral com
o saco plástico entremeado pela tira de feltro, que funciona como uma barreira
física às contaminações e permite aeração adequada para o período de colonização
do substrato (“semente”).
Apesar de menor custo em relação aos recipientes de vidro, os sacos plásticos,
dependendo da sua qualidade, podem elevar o índice de contaminações após a
autoclavagem. Índices de contaminação de 2% a 5% são comuns e aceitáveis.
As sementes, desde que protegidas assepticamente em seus recipientes
de origem, podem ser conservadas em ambiente limpo, fresco e à temperatura
ambiente por um prazo de 90 dias (contados desde a sua inoculação).

90
Alguns produtores de sementes costumam comercializá-las em embalagens de

9-
polietileno que não são as originais. Nessas condições, uma série de contaminantes
do ar ou dessas novas embalagens torna necessário o armazenamento em
8
geladeira até o momento de seu uso. Recomenda-se seu uso em 15 dias,
.0
devendo-se retirá-las da geladeira 12 horas antes da inoculação do substrato
de cultivo. Uma semente conservada em geladeira (baixa taxa de metabolismo)
87

pode demorar horas ou até dias para voltar a ser ativa, o que aumenta a chance
de contaminantes no substrato de produção.
7
4.
03

Sementes velhas também têm seu metabolismo muito


baixo e, em alguns casos, iniciam sua própria decomposição
(autólise), o que gera problemas na colonização do
substrato, dando chance aos contaminantes.

Durante todo o processo de produção, poderão ocorrer contaminações


das matrizes e sementes. As mais comuns são causadas por fungos. Apesar de
apresentarem odor pouco pronunciado, manifestam-se como bolores em cores
variadas.
Já as contaminações bacterianas, quando visíveis, apresentam aspecto
leitoso. O meio torna-se muito úmido ou viscoso e com odor alterado.

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Independente de qual seja a contaminação, o material contaminado deve


ser imediatamente eliminado e o produtor de sementes deve buscar as causas da
contaminação. Os que se iniciam na parte superior têm sua origem provável nos
processos de inoculação ou matrizes já contaminadas, e as contaminações que se
iniciam no centro e no fundo são, geralmente, decorrentes de uma autoclavagem
LQVX¿FLHQWH
O micélio saudável tem cheiro característico, similar ao do cogumelo fresco.
A cor do micélio sadio é branca e pode vir acompanhado de uma capa coriácea
marrom na sua superfície. A capa marrom é uma resposta natural à maturação
ou exposição à luz por algumas semanas.

90
Após a inoculação do substrato “semente”, os frascos devem ser incubados
à temperatura de 25°C (± 1°C), por 30 a 40 dias, quando o inoculante estará

9-
pronto para uso dos fungicultores.
8
.0
Qualidade e cuidados com a semente
87

A importância do uso de uma “semente” de boa qualidade, muitas vezes, é


pouco valorizada, apesar de ser um fator crítico na produção e no sucesso do
7

cultivo do shiitake.
4.

Deve-se enfatizar que a produção é extremamente dependente da qualidade


03

do micélio.

O micélio de shiitake, independente da


linhagem, cresce melhor na faixa de 22°C
a 25°C, mas difere em outras importantes
características: taxa de crescimento, resistência
DIXQJRVFRPSHWLGRUHVWHQGrQFLDjIUXWL¿FDomR
WHPSHUDWXUDyWLPDSDUDIUXWL¿FDomRWDPDQKR
e formato do cogumelo.

Figura 3.7 - Sementes.

Muitos problemas podem ser causados por sementes de baixa qualidade


ou linhagens fracas que não são aptas à competição no substrato de cultivo.
Infelizmente, a hora em que o produtor verificar essas deficiências, um
investimento considerável de tempo e material já será perdido.

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O micélio deve ser adquirido de empresas idôneas, com respaldo técnico, e


que possam demonstrar a qualidade do seu produto, isto é, devem possuir uma
área experimental, onde cada lote de semente (geralmente o primeiro de cada
série de matrizes secundárias) seja adequadamente testado.
A “semente” mal conservada ou velha (fora do prazo de validade) perde
o vigor. Para realizar a inoculação, enquanto a “semente” encontra-se no auge
de sua vitalidade (crescimento exponencial de preferência), faz-se necessário
obedecer aos seguintes pontos:
‡ O pedido da “semente” deve ser feito pelo menos um mês antes da data
prevista para inoculação.

90
‡ Uma vez recebidas as “sementes”, deve-se efetuar a inoculação o mais

9-
rapidamente possível (se forem armazenadas por muito tempo, há o risco de
perderem seu potencial germinativo).
8
‡ As “sementes” devem ser mantidas em local fresco, escuro e com baixa
.0
temperatura.
87

‡ Não deixar “sementes” na proximidade de agrotóxicos ou adubos químicos.


7

‡ Uma vez aberto o recipiente, a “semente” deve ser inoculada no mesmo dia,
4.

ou conservada em geladeira para uso no dia subsequente.

‡ A operação de inoculação do substrato de cultivo deve ser realizada em salas


03

desinfetadas (no caso de pasteurização severa), ou em condições assépticas


(no cultivo axênico).

No cultivo em blocos de substrato, deve-se adicionar de três a cinco por


cento de sementes, em relação ao peso do bloco, ou seja, para blocos de dois
quilos, adicionam-se entre 60 e 100 g de sementes.

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MÓDULO 4 - CARACTERÍSTICAS DO COGUMELO E DE


SEU CULTIVO EM SUBSTRATOS

Em função da baixa e aleatória produtividade no cultivo do shiitake em toras


de eucalipto, devido à ocorrência de pragas e contaminações das toras, foram
desenvolvidas alternativas de produção para reduzir os riscos ao produtor.
Uma das mais promissoras, que tem garantido boas produtividades, apesar
da pior qualidade do cogumelo produzido, é o cultivo em blocos de substratos, que
pode seguir a tecnologia de cultivo axênico (substrato estéril) ou pasteurização
VHYHUDFXMRVSULQFtSLRVVHUmRGH¿QLGRVDVHJXLU

90
As características essenciais do cultivo do shiitake em substratos
abrangem os seguintes aspectos:

9-
‡ Versatilidade no uso de matérias-primas: os materiais usados como
8
substrato são principalmente serragem e outros subprodutos ou resíduos
.0
agrícolas, como bagaço de cana-de-açúcar, farelo de arroz, farelo de trigo,
farelo de soja, borra de café etc.;
87

‡ Menor período de maturação para início da produção e maior


produtividade: o cultivo em substratos diminui o tempo de produção e
7

aumenta a produtividade em comparação com o cultivo em toras, que requerem


4.

de seis meses a um ano em condições naturais, e 100 kg de toras úmidas


03

produzem, em média, 7 a 10 kg de cogumelo fresco. No substrato sintético,


cogumelos podem ser colhidos entre 60 e 90 dias após a inoculação e o tempo
de produção poderá estender-se por até 8 meses; em condição controlada
ou semicontrolada. A produtividade em bases úmidas chega entre 20% e
HDH¿FLrQFLDELROyJLFDFKHJDDHPPpGLD VLJQL¿FDQGRTXH
NJGHVXEVWUDWRVHFRSRGHPSURGX]LUNJGHFRJXPHORVIUHVFRV (¿FLrQFLD
biológica de 145% em 6 meses foi reportada por Rose et al. (1985), citados
por Chang e Miles (1989);
‡ Facilidade operacional: o cultivo de Lentinula em sacos plásticos é
relativamente fácil; pode ser feito por jovens ou idosos, como negócio em áreas
rurais e distritos urbanos; além disso, gera o desenvolvimento de um novo e
importante caminho para o cultivo desse cogumelo, permitindo a utilização
de muitos resíduos volumosos e concentrados da agricultura, pecuária e
agroindústrias;

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‡ Maior garantia de produção para a demanda requerida pelo mercado:


o cultivo em substratos é mais controlado, menos sujeito a fatores incontrolados
que favorecem doenças e pragas e menor aleatoriedade de produção, fato
muito comum no cultivo em toras de madeira; portanto, o cultivo em substratos
acarreta menor incidência de contaminações e doenças, principalmente de
fungos competidores;
‡ Melhor utilização do espaço nas câmaras de cultivo e produção e
pode ser cultivado até em distritos urbanos;
‡ Maior teor proteico e menor qualidade visual: os cogumelos obtidos em
substratos são macroscopicamente inferiores aos obtidos em toras de madeira,

90
mas, face ao enriquecimento do substrato (relação C/N/P mais estreitas), os
cogumelos têm maior teor proteico.

8
Com efeito, o micélio corre mais rapidamente em substrato e resulta em
maior produtividade em relação às toras. A qualidade do cogumelo produzido é 9-
.0
geralmente menor que a das toras.
87

Na prática, a técnica usada para crescimento em câmaras de cultivo,


parcialmente controladas, envolve esterilização do substrato em embalagens
7

Cultivo Axênico
resistentes ao calor (Cultivo Axênico), seguida de inoculação. Esse processo
4.

é considerado como de mão de obra intensiva e consome uma quantidade


substancial de energia.
03

Por outro lado, pode-se também adotar o cultivo em substratos submetidos


à pasteurização severa, onde se usa, como princípio microbiológico, a biostase
da microbiota residual resistente ao tratamento térmico do substrato que
apresenta formulações muito diferentes na dependência do tratamento térmico
adotado (axênico, tratamento térmico radical com esterilização, e a pasteurização
severa, que preserva uma fração da microbiota original, tal como será discorrido
nos itens a seguir).

4.1. Tratamento térmico do substrato para cultivo axênico do


shiitake (substratos estéreis)

Entende-se por cultivo axênico de um cogumelo, quando esse cogumelo,


ou outro microrganismo, é inoculado sozinho em um substrato previamente
esterilizado, sem a competição de outros microrganismos vivos.

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Nessa situação, o substrato poderá ser muito enriquecido (relações C/N


estreitas entre 30 e 17/1), pois o cogumelo ali inoculado não terá de competir
com nenhum outro microrganismo, uma vez que o substrato rico foi previamente
esterilizado (não sobraram propágulos viáveis de microrganismos da microbiota
original) e, desde que se mantenham as técnicas de manipulação, sob rigorosa
assepsia (trabalhando-se em locais estéreis e impedindo que ocorram quaisquer
contaminações por microrganismos do ar e nas ferramentas de trabalho).
Nos substratos estéreis, o fenômeno de biostase não existe mais. A biostase é
XPDSURSULHGDGHPLFURELROyJLFDGHXPDPELHQWHFXMDSRSXODomRRULJLQDOGL¿FXOWD
impede ou compete com a invasão de novos organismos para os quais mantenha

90
relações antagônicas. Por essa razão, qualquer contaminante que se adapte a um
substrato estéril, e tenha um tempo de geração menor que o do shiitake (que é

9-
de 4 a 8 horas em confronto com outros fungos que se reproduzem mais rápido
– 0,5 a 1 hora – e, algumas bactérias, que podem reproduzir-se em menos de
8
20 min), certamente, irá vencer a competição, ou seja, nos blocos de substratos
.0
enriquecidos em cultivo axênico, a esterilização e assepsia são obrigatórias, até o
87

momento em que o shiitake colonize o substrato, conferindo a este uma biostase


própria da sua colonização, ou seja, após a colonização desse substrato pelo
VKLLWDNHHVVHFRQMXQWR¿FDUiPXLWRUHVLVWHQWHjLQYDVmRGRVFRQWDPLQDQWHV3RU
7

isso, quando o shiitake dominar completamente o substrato (30 a 90 dias após a


4.

LQRFXODomR HVWHSRGHUiVHUH[SRVWRDRDUHVRIUHULQGXo}HVSDUDVXDIUXWL¿FDomR
03

Obviamente, algumas contaminações podem ocorrer, devido à morte das hifas


imediatamente em contato com o ar e com danos físicos do manuseio.

Nesses locais, as hifas mortas do shiitake passam a


ser matéria orgânica fresca para a invasão desses
contaminantes.

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4.2. Tratamento térmico para cultivo do shiitake em substratos


submetidos à pasteurização severa

O conceito de pasteurização severa, por outro lado, prende-se ao fato de


que o tratamento térmico mata apenas uma fração dos microrganismos sempre
presentes na microbiota de qualquer substrato orgânico oriundo de resíduos
agrícolas ou animais.
Diz-se pasteurização severa quando o processo de tratamento (normalmente
térmico a 75°C durante 6 a 8 horas, segundo Abe et al. (1992), é mais violento
que os processos convencionais de pasteurização (60°C durante 4 a 8 horas),

90
ou seja, mata-se uma fração maior da microbiota original. A pasteurização
normal, usada no cultivo dos cogumelos do gênero Agaricus,
Agaricus não deve passar de

9-
ƒ&SRUTXHPRUUHPFHUWRVPLFURUJDQLVPRVWHUPy¿ORVTXHYmRFRQGLFLRQDUR
substrato após o período de pasteurização (condicionamento do substrato durante
8
DGLDVjWHPSHUDWXUDGHƒ& (VVHVIXQJRVHDFWLQRPLFHWRVWHUPy¿ORV
.0
Agaricus, pois serão digeridos por esses cogumelos
são vitais para o cultivo dos Agaricus,
GXUDQWHDVFRQGLo}HVPHVRItOLFDVGDFRORQL]DomRGRFRPSRVWRHIUXWL¿FDomRGR
87

cogumelo) e conferem ao substrato natural (não estéril) uma biostase favorável ao


champignon e outros Agaricus spp., mas altamente antagônica aos contaminantes
7

dos substratos naturais não estéreis.


4.

A pasteurização severa, portanto, elimina uma porção da população de


03

microrganismos, mas pode não afetar organismos termotolerantes. Pasteurização


ocorre a temperaturas de 60°C a 80°C. Uma vantagem é que essas temperaturas
são facilmente conseguidas e até envases menos resistentes à temperatura podem
ser utilizados (sacos de PE – polietileno).
Geralmente, a pasteurização é utilizada no cultivo de outros cogumelos,
como os Agaricus spp. e Pleurotus spp. e, para o shiitake, é uma técnica ainda
muito pouco explorada no Brasil. Experimentos têm mostrado que produtividades
menores têm sido obtidas com substratos pasteurizados (tratamento quente a
80°C por 30 min), quando comparado com substratos esterilizados. Entretanto,
%DGKDP  QmRREVHUYRXGLIHUHQoDVLJQL¿FDWLYDGHSURGXWLYLGDGHHQWUHHVVHV
dois conceitos de cultivo em substratos (axênico e pasteurização severa), tal
como será abordado adiante.

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O trabalho de Badham (1988) enfocou a produção do cogumelo shiitake em


substratos à base de serragem suplementada com farelos e outros componentes
orgânicos mais concentrados em Nitrogênio, contido em sacos de polipropileno
com 2,2 kg (15 cm de diâmetro) e submetidos a dois tipos de tratamento
térmico (esterilização e pasteurização severa). Quanto aos tratamentos térmicos
propriamente ditos, conforme as Figuras 3.15 e 3.16 a seguir, relata-se a evolução
das temperaturas no decorrer do tempo, visando eliminar os microrganismos no
processo axênico ou parte da microbiota na pasteurização severa.
Quando os sacos foram submetidos à esterilização em autoclave, o tempo
necessário para se atingir a temperatura de 120ºC no interior dos blocos de

90
substratos foi de aproximadamente 4 horas.

9-

  

 8
.0

87
 


7


4.
03



   
      

Figura 4.1 – Evolução da temperatura interna em blocos de substrato com 15 cm de diâmetro,


autoclavados a 120°C. A curva representa uma regressão polinomial de 2º graus (r2= 0,99, para
n= 11 e P<0,01). (Dados de Badham, 1988).

2Q~PHURGHPLFURUJDQLVPRVSUHVHQWHVWHPXPDJUDQGHLQÀXrQFLDQRWHPSR
e na temperatura necessários para esterilizar o substrato, devendo-se, quando
possível, analisar a qualidade microbiológica das matérias-primas (população
microbiana inicial) e monitorar os equipamentos de esterilização.
O substrato em sacos, submetidos à pasteurização severa, foi colocado em
pasteurizador de concreto com dimensões de 3 x 3 x 3 m, e a temperatura no
pasteurizador atingiu 90°C depois de 12 h, sendo mantida entre 90-100°C por
16 h.

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A temperatura interna de 88°C nos blocos foi atingida


em 14 h, e esta foi adequada para eliminar a maioria

dos microrganismos na pasteurização severa do shiitake.


     

90


    
b
      

a



9-


 8 
.0



87



     
     
  
7
4.

Figura 4.2 - a) (acima): temperatura na câmara de pasteurização (°C) no decorrer do período


de injeção do vapor (a curva representa uma regressão polinomial de 2 2ºJUDXFRH¿FLHQWHGH

    

03

correlação (r2) = 0,96, para n= 35 e P <0,01; b) (abaixo): temperatura (°C) no interior dos blocos
de 15 cm de diâmetro, submetidos à pasteurização severa (a curva representa uma regressão

de 2º grau, coef. Correl (r2) =0,98, para n= 38 e P <0,01). [Badham (1988)].

O fato é que a produtividade obtida numa série de 15 experimentos (instalados

semanalmente com um número médio de 12 repetições, ou blocos de 2,2 kg,


para cada tecnologia de tratamento térmico) foi estatisticamente igual: 373 g de
cogumelos
 frescos/
  2,2 
kg de substrato
  autoclavado (cultivo axênico), ou 16,9%

de produtividade embase
 úmida) e 382 g de cog. Fresco / 2,2 kg de substrato

submetido à pasteurização severa, ou 17,4% de produtividade em base úmida).


A contaminação de blocos, em ambos os métodos, foi somente de 2%.
$QDOLVDQGRDVIRUPXODo}HVXWLOL]DGDVQRVH[SHULPHQWRVYHUL¿FDVHTXHDVUHODo}HV
C/N variaram entre 55,12/1 a 58,4/1, conforme as formulações a seguir.

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Tabela 4.1 - Formulações recomendadas

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 507,00 446,16 209,70 1,70 1,78
eucalipto + casca

98 102,00 Farelo de trigo 91,90 48,62 2,48 3,10

118 124,00 Fécula de milho 114,08 80,88 1,37 1,71

1.100,00 Água

Total 1.844,11 663,25 339,19 5,55 6,60

%C %N

90
Total Min Máx

51,14 0,84 0,99

9-
C/N 61,16 51,41

C/N Média 56,29

Código
Matéria
úmida Ingredientes
8 Matéria Carbono N (kg) N (kg)
.0
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
87

74 645,00 567,60 266,77 2,16 2,27


eucalipto + casca

98 90,00 Farelo de trigo 81,09 42,90 2,19 2,74


7

103 90,00 Grãos de trigo 80,19 56,61 1,45 1,81


4.

1.200,00 Água

Total 2.036,16 740,04 366,28 5,80 6,82


03

%C %N

Total Min Máx

49,50 0,78 0,92

C/N 63,18 53,70

C/N Média 58,44


Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 509,00 447,92 210,52 1,70 1,79
eucalipto + casca

98 120,00 Farelo de trigo 108,12 57,20 2,92 3,65

68 76,00 Palha de Trigo úmida 68,40 28,66 0,34 0,42

1.000,00 Água

Total 1.715,99 635,43 296,38 4,96 5,86

%C %N

Total Min Máx

46,64 0,78 0,92

C/N 59,71 50,53

Fonte: Badham (1988). C/N Média 55,12

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Pela análise das formulações usadas por Badham (1988), acima calculadas,
YHUL¿FDVH TXH R VXEVWUDWR SRU HOH HPSUHJDGR SDUD FRPSDUDomR GDV WpFQLFDV
de cultivo em blocos, tal como será abordado no item sobre formulações de
substratos de cultivo, é muito indicado para o cultivo em substratos a serem
submetidos à pasteurização severa (relações C/N relativamente largas de 55 a
60/1). Isso explica o baixo número de contaminações, em ambas as tecnologias
de tratamento térmico do substrato testadas.

90
8 9-
.0
7 87
4.
03

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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

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MÓDULO 5 - PRODUÇÃO DO SUBSTRATO

A formulação do substrato é uma das fases mais importantes para o cultivo


do Shiitake em substratos, tanto no cultivo axênico como na pasteurização severa.
Ele é o responsável pelas fontes de nutrientes e água para o desenvolvimento
do micélio e, posteriormente, do cogumelo, além de ser o sustentáculo para o
GHVHQYROYLPHQWRGRFRUSRGHIUXWL¿FDomR

Figura 5.1 - Produção do substrato.

O shiitake é um cogumelo muito mais competitivo em substrato pobre


(relações C/N entre 80 e 180/1, como p. ex. a madeira) do que em substrato rico
(relações C/N abaixo de 80/1). Entretanto, as formulações de substratos, visando
ao cultivo axênico são normalmente muito ricas (com relações C/N que variam
entre 18 e 50/1). Se esses substratos ricos fossem inoculados com o shiitake,
sem um tratamento prévio de esterilização ou pasteurização muito severa, os
contaminantes colonizariam esse substrato muito antes que o shiitake.

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Os cogumelos do gênero Agaricus spp., por outro lado, são cultivados em


substrato rico com relação C/N ao redor de 30/1, entretanto, esse substrato é
submetido à compostagem, pasteurização e condicionamento, processos que
demoram entre 21 e 30 dias. Nesse longo período, o substrato é parcialmente
estabilizado e condicionado física, química e biologicamente.
1HVVHVHQWLGRGHYHVHREVHUYDUTXHRVRUJDQLVPRVWHUPy¿ORVHVWDEHOHFLGRV
no condicionamento do composto com termogênese natural durante 8 a 12 dias,
utilizado para o cultivo dos cogumelos Agaricus spp. (relação C/N inicial de 33/1),
são também antagônicos aos cogumelos Shiitake e também para o Hiratake e
Shimeji. Por essa razão, um substrato bom para Agaricus blazei (Murrill) ss.

90
Heinemann ou Agaricus brasiliensis ou para o champignon ((A. bisporus), por
exemplo será um desastre, se inoculado com o shiitake.

9-
Assim, o cultivo do shiitake em substratos estéreis (axênico), ou por
8
pasteurização severa, viabiliza-se porque a temperatura de pasteurização é tão
DOWDTXHPDWDHVVHVWHUPy¿ORVTXHOKHVVmRGHVIDYRUiYHLVRFRQGLFLRQDPHQWR
.0
pós-pasteurização não se efetua, pois o resfriamento do substrato é realizado
87

logo após completado o período de pasteurização.


Entretanto, deve-se lembrar de que ainda permanecem vivos muitos
7

microrganismos termorresistentes, que darão biostase ao substrato de cultivo


4.

que, após esse tratamento térmico mais violento é rapidamente resfriado (cerca
03

de 8 a 12 horas) e inoculado com o shiitake em ambientes onde a assepsia não


precisa ser rigorosa como no cultivo axênico, pois se trata de um substrato com
XPDELRVWDVHUHVLGXDOTXHSHUPLWHRGHVHQYROYLPHQWRGRVKLLWDNHHGL¿FXOWDR
de outros microrganismos, desde que o referido substrato não seja muito
enriquecido com farelos ou outros materiais orgânicos nitrogenados, isto
é, os substratos para pasteurização severa precisam ser mais pobres
(relações c/n mais largas, entre 50 e 100/1).
Dessa forma, além dos princípios microbiológicos anteriormente expostos
à formulação de substratos, é vital para o sucesso de cada tipo de tecnologia,
no cultivo do shiitake em blocos de substratos, cujo esquema geral pode ser
acompanhado na Figura 5.2.

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# 

 
 #

90

 
   
     

9-
  
 
8
.0
87

 

7
4.

 
03



 



 
$$ 
 ! 
 "


Figura 5.2 – Esquema de cultivo do shiitake em serragem.


Fonte:3U]\E\ORZLF]H'RQRJKXH  

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5.1. Formulação de substratos para cultivo axênico

O cultivo axênico em blocos só pode ser efetuado em sacos resistentes a


125oC, ou seja, polipropileno (PP) ou polietileno de alta densidade (PEAD), e
utiliza como substrato a serragem enriquecida com vários ingredientes e condições
ambientais de produção mais controladas ou semicontroladas. O tamanho do
saco deve variar de 15 cm a 20 cm de largura e 30 cm a 40 cm de altura, com
capacidade para 1,5 kg a 4,0 kg de substrato. A produção de Lentinula em
substrato já é uma realidade para diversos produtores desse cogumelo.

90
9-
A formulação a seguir é uma das mais utilizadas e
prevê a correção da relação C/N do substrato até
aproximadamente 30/1.
8
.0
7 87

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
4.

Código úmida Ingredientes


seca (kg) (kg) min max
(kg)
03

Serragem de
74 100,00 eucalipto + 88,00 41,36 0,33 0,35
casca

96 20,00 Farelo de soja 18,40 8,28 1,29 1,47

0,32 Fosfato 0,32

1,10 Calc. Calcítico 1,00

200,00 Água

Total 320,32 106,72 49,64 1,62 1,82

%C %N

Total Min Máx

46,51 1,52 1,71

C/N 30,60 27,21

C/N Média 28,91

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Alguns autores, visando obter maior produtividade na tecnologia axênica que


requer maior investimento, propõem a formulação mais rica para cultivo axênico
do shiitake (substrato esterilizado com C/N inicial ao redor de 18/1), conforme
se segue.

Figura 5.3 - Preparo do substrato.

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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)

Serragem de
74 100,00 eucalipto + 88,00 41,36 0,33 0,35
casca

96 40,00 Farelo de soja 36,80 16,56 2,58 2,94

0,58 Fosfato 0,58

- Calc. calcítico -

200,00 Água

90
Total 340,58 125,38 57,92 2,91 3,30

9-
%C %N

Total Min Máx


8
.0
46,19 2,32 2,63
87

C/N 19,90 17,57


7

C/N Média 18,74


4.

5.2. Formulação de substratos para pasteurização severa


03

Além das formulações de Badham (1988), algumas já analisadas e


apresentadas anteriormente, inúmeras formulações podem ser utilizadas sendo
que, nas relações C/N mais largas (acima de 80/1), processos de pasteurização
servera menos rigorosos que os utilizados por Badham (1988) podem ser viáveis,
principalmente se a massa do substrato atingir 75°C durante 6 a 8 horas. Nessa
situação, um baixo índice de contaminações poderá ser alcançado.
A formulação mais utilizada para cultivo em substratos submetidos à
pasteurização severa é relativamente pobre, com C/N entre 50 e 65/1, similar
às utilizadas por Badham (1988), e podem envolver inúmeras combinações de
matérias-primas, conforme pode ser observado nos cálculos de algumas dessas
formulações a seguir.

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Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
73 80,00 Sabugo de milho 36,16 19,53 0,13 0,17

Serragem de
74 20,00 8,80 4,14 0,03 0,04
eucalipto + casca

141 0,08 Ureia 0,03 0,01 0,01 0,02

98 24,00 Farelo de trigo 10,81 5,72 0,29 0,36

0,18 Fosfato 0,09

1,1 Calc. calcítico 1,00

90
100,00 Água

9-
Total 162,13 55,90 29,39 0,47 0,58

%C %N
8 Total Min Máx
.0
52,58 0,85 1,04
87

C/N 62,21 50,44


7

C/N Média 56,33


4.

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
03

seca (kg) (kg) min max


(kg)
Serragem de
74 645,00 70,40 33,09 0,27 0,28
eucalipto + casca

92 20,00 Farelo de arroz 18,40 7,25 0,35 0,37

1,1 Calc. calcítico 1,00

100,00 Água

Total 200,12 88,92 40,34 0,62 0,65

%C %N

Total Min Máx

45,36 0,69 0,73

C/N 65,36 62,10

C/N Média 63,73

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Por outro lado, conforme salientado, formulações de substratos mais pobres


podem ser utilizadas em processos de pasteurização onde a massa de substrato
atinja a temperatura de 75°C durante 6 a 8 horas, ou seja, um tratamento térmico
bem mais ameno que o utilizado por Badham (1988), conforme as combinações
(relações C/N ao redor de 80/1) apresentadas nos cálculos a seguir:

Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 100,00 88,00 41,36 0,33 0,35
eucalipto + casca

90
92 12,50 Farelo de arroz 11,50 4,53 0,22 0,23

118 12,50 Quirela de milho 11,50 8,15 0,14 0,17

9-
0,14 Fosfato 0,14

1,1 Calc. calcítico 1,00

200,00 Água 8
.0
Total 325,14 111,14 54,04 0,69 0,75
87

(%C) (% N)

Total Min Máx


7

48,63 0,62 0,68


4.

C/N 78,22 71,63


03

C/N Média 74,93


Matéria
Matéria Carbono N (kg) N (kg)
Código úmida Ingredientes
seca (kg) (kg) min max
(kg)
Serragem de
74 90,00 79,20 37,22 0,30 0,32
eucalipto + casca

92 10,00 Farelo de arroz 9,20 3,62 0,17 0,18

0,10 Fosfato 0,10

1,1 Calcário calcítico 1,00

100,00 Água

Total 200,10 88,50 40,85 0,48 0,50

(%C) (% N)

Total Min Máx

46,16 0,54 0,57

C/N 85,86 81,57

C/N Média 83,71

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5.3. Operações para preparo dos substratos

Peneiramento dos materiais

A serragem normalmente contém pequenos pedaços de madeira ou outros


materiais duros. Consequentemente, a serragem deve ser peneirada (Figura 5.4)
para a remoção desses materiais para que, no enchimento dos sacos, não ocorram
perfurações, pois propiciam a entrada de contaminantes. Os farelos devem ser
frescos e não devem estar mofados.

90
8 9-
.0
7 87
4.
03

Figura 5.4 - A serragem deve ser coada em peneiras de 2 a 5 mm de diâmetro.

Como já salientado, o substrato é composto por um ou mais componentes


YROXPRVRVH¿EURVRVHRVIDUHORVVmRULFRVHPQLWURJrQLRHRXWURVQXWULHQWHV$
serragem é a fonte mais comum do componente volumoso, sendo mais utilizadas
as provenientes do resíduo de serras industriais. Também podem ser utilizadas
palhas de capim, ou outros materiais como o bagaço de cana-de-açúcar, que são
muito ricos em carbono e pobres em nitrogênio e fósforo.
A serragem deve apresentar uma composição bastante estável, principalmente,
FRPJUDQXORPHWULDFRUUHWD2XVHMDHODQmRSRGHVHUPXLWR¿QDTXHFRPSDFWD
demasiadamente o bloco, e nem muito grossa, que mantém bolsões de ar e
diminui a produção. No caso da utilização de palhas, estas devem primeiramente
passar por trituradores para que se aproximem da fragmentação do bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo.
Deve ser observado que o crescimento do micélio, a formação de primórdios
e a produtividade variam de acordo com as diferentes cepas nos diferentes
substratos.

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Uma cepa que cresce melhor na Fórmula A pode não


crescer, ou produzir menos na Fórmula B. Portanto, há
XPDLQWHUDomRVLJQL¿FDWLYDHQWUHOLQKDJHQVHVXEVWUDWRV

90
Dessa forma, os produtores de sementes, antes de distribuí-las em escala

9-
FRPHUFLDO GHYHP WHVWiODV TXDQWR D VXD H¿FLrQFLD ELROyJLFD SURGXWLYLGDGH 
qualidade e características agronômicas dos basidiocarpos, sugerindo, inclusive,
a melhor formulação de substrato e método de cultivo.
8
.0
Os substratos já misturados devem ser colocados nos sacos resistentes ao
87

calor (PP ou PEAD no cultivo axênico) ou em sacos de PE (no cultivo por


pasteurização severa). A quantidade de substrato a ser adicionada é dependente
7

do tamanho do saco, mas varia de um quilo e meio a quatro quilos. A pasteurização


4.

severa também poderá ser obtida pelo tratamento térmico da massa de substrato
que, após o resfriamento, é inoculada e acondicionada em sacos de PE (blocos
03

de substrato com 5 a 10 kg).


Tal como já salientado, na autoclavagem (Figura 5.5), os blocos devem ser
submetidos à temperatura de 121°C, por duas horas ou mais (dependendo do
tamanho do bloco e da qualidade microbiológica da matéria-prima). Nos sacos de
PP ou PEAD, faz-se uso de um tampão de algodão, para evitar a ruptura durante
a autoclavagem e propiciar aeração
durante a colonização. Os tampões são
colocados em tubos de PVC, pelos quais
é passada e dobrada a borda dos sacos.
3RGHVH WDPEpP XWLOL]DU RXWURV ¿OWURV
bacteriológicos já termossoldados à
parede dos sacos (microporo).

Figura 5.5 – A autoclave funciona como uma panela


de pressão, conseguindo manter a temperatura de
120°C e pressão de 1,3 atm.

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Já na pasteurização severa (Figura 5.6), aumenta-se a temperatura a partir de


emissão de vapor, mas sob pressão ambiente. Por isso, a temperatura na câmara
alcança, no máximo, os 100°C (quando ao nível do mar). Como a temperatura
pPDLVEDL[DSDUDVHUH¿FLHQWHRWHPSRpPDLRUGHYHQGRPDQWHUVHRVEORFRV
nessas condições por um período de 6 a 10 h.

Figura 5.6 – A pasteurização severa é realizada sob pressão ambiente, com temperatura próxima
a 90°C.

A autoclavagem é de alto custo de implantação (cultivo axênico), contudo,


pR~QLFRSURFHVVRH¿FLHQWHSDUDHVWHULOL]DomRGRPDWHULDOVHQGRPDLVLQGLFDGD
para produtores que cultivam o Shiitake em câmaras climatizadas.
Por outro lado, a pasteurização severa tem custo menor e é mais indicada
para quando o cogumelo é cultivado em galpões. Outra grande vantagem desse
método é a possibilidade de trabalhar com grande quantidade de substrato que, se
operado com maquinário adequado, representará menor gasto com mão de obra.

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MÓDULO 6 - INOCULAÇÃO E INCUBAÇÃO

6.1. Linhagens e inoculação dos substratos

Quando o substrato esfriar, deve ser inoculado o micélio do fungo, utilizando-


se sementes com as linhagens selecionadas para as condições de cultivo.
Seguem as características de algumas linhagens de Shiitake disponíveis no
mercado de inoculantes (consulte a Fungibras) e alguns critérios para escolha:
Um dos critérios para a caracterização de linhagens são suas diferentes

90
origens e padrões de RAPD (diferenças genotípicas). Macroscopicamente, diferem
quanto à aparência (cor, tamanho e características texturais dos basidiocarpos)

9-
e propriedades organolépticas e nutracêuticas.
Na Tabela a seguir, deve-se observar a seguinte nomenclatura para as
8
linhagens: LE= Lentinula edodes;; 96 = ano do isolmento; /17 = número sequencial
.0
da linhagem para cada espécie de cogumelo.
87

Linhagem Procedência/observações
7

Rio Claro,, SP
SP (Waldir
(Wa
( Wald
ld Vieira, procedente de Israel); verão
4.

(linhagem
gem
gem para
para rregiões de clima quente como Jaboticabal,
SP),
), toras
ttoras e substrato,
oras s basid. pequenos (5 a 7 cm), precoce
03

LE 96/17 rês
rês me
(três mese
ses
mesess em toras de eucalipto), clara, lisa. Linhagem para
s (m
toras (mui
ui
(muito produtiva em E. urophila, E. saligna e E. grandis)
HVXEVWUDWRHPFXOWLYRD[rQLFR(VWLSH¿QDHORQJDFRJXPHORV
grandes, claros e delicados (“pouco carnudos”).

Londrina, PR, inverno, basid. Pequenos (5 a 7 cm), lisa,


centro escuro e borda clara, escamado perimetralmente de
LE 95/01 branco, cultivo de inverno, para toras (amostra composta
em três espécies de eucalipto, conforme observado acima).
Medianamente precoce e indicada para espécies E. saligna e

Jaboticabal, SP, Eliana Maria Teixeira; basidiocarpos de taman-


ho médio (7 a 9 cm), escuros, escamados de branco, felpudos,
LE JAB L1
de verão para toras (adapta-se a regiões de clima ameno como
Botucatu, SP), medianamente precoce.

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Linhagem Procedência/observações

Jaboticabal, SP, Eliana Maria Teixeira, basidiocarpos grandes


(em média acima de 9 cm) e carnudos, lisos, centro escuro
LE JAB K
e borda clara, perimetralmente escamados de branco, estipe
espessa e curta, linhagem tardia e de clima quente.

Reisolada da LE 95/01, em Botucatu, basidiocarpos grandes


(maiores que 9 cm), claros (centro e borda claros), felpudo
na região entre o centro e a borda, estipite espessa sem
escamações brancas perimetrais, me
medi
dian
anam
am
medianamente precoce.

90
LE 96/22 Mostrou que ocorrem hibridações no c
campo,
cam
ampo pois se apresentou
po,, po
diferente da linhagem LE 95/01 (padrões
drõe
dr s de RAPD, Isoenzimas
ões
e características morfológicas,, ta
tall co
como
mo pode ser visualizado

9-
guir
gu ir),
), o
nas Figuras 5.1 e 5.2 a seguir), ori
rigi
gina
na
originalmente inoculadas em
toras de eucalipto. 8
.0
A linhagem Jab.K, introduzida no Brasil por imigrantes Japoneses, é cultivada
87

em Mirandópolis, região de temperaturas elevadas quase o ano todo, atualmente


cultivada em várias cidades de clima semelhante ao de Jaboticabal (Matão,
7

Bebedouro, Monte Alto, Guariba, Ribeirão Preto).


4.

A linhagem Jab.L1 é mais cultivada em regiões de temperaturas amenas,


03

com altitudes mais elevadas que Jaboticabal, como: de Franca (SP), Sorocaba,
Sacramento (MG) e no município de São Paulo (SP) e cidades vizinhas; esta última
também é oriunda do Japão segundo seus produtores.

Figura 6.1 – Algumas linhagens de shiitake estudadas por Teixeira (2000): (A), LE JAB L1; (B),
JAB K; (C), LE 96/17; (D), LE 95/01; (E): LE 96/22.

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90
 


9-

  

 8 
  
.0
  
87

   
  
7
4.
03

Figura 6.2 – Dendrograma obtido por RAPD de linhagens de shiitake estudas por Teixeira (2000).

As linhagens de shiitake, acima relacionadas, foram caracterizadas por


isoenzimas e RAPD, mostrando que diferem geneticamente entre si e, por essa
UD]mR DSUHVHQWDUDP GLIHUHQoDV PXLWR VLJQL¿FDWLYDV TXDQWR j SURGXWLYLGDGH H
qualidade de basidiocarpos quando comparadas em três espécies de eucalipto
e em duas regiões de cultivo (Jaboticabal, clima quente, e Botucatu com clima
mais ameno), cujos resultados foram publicados por Teixeira (2000).
Considerando os dois sistemas de cultivo em substratos (axênico e
pasteurização severa), a inoculação pode ser efetuada em dois tipos de ambientes:
HPFkPDUDVGHÀX[RODPLQDURXHPVDODVGHLQRFXODomR UHVSHFWLYDPHQWH 
Na pasteurização severa, a sala de inoculação é geminada com o pasteurizador,
ou seja, uma das portas do pasteurizador deve voltar-se para o seu interior para
que os blocos pasteurizados cheguem a seu interior sem contaminar. Nessa
VDOD RFRUUH HQWUDGD GH DU LQVXÀDGR DWUDYpV GH XP ¿OWUR JURVVHLUR GH  NjP
estabelecendo uma pressão positiva na sala, portanto, um ambiente quase
asséptico (com baixa população de microrganismos).

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Como os perigos de contaminação são maiores, elas devem ser utilizadas


somente para o sistema de pasteurização severa, uma vez que esse substrato
foi apenas pasteurizado e guarda certa biostase dos microrganismos resistentes
remanescentes e, sobretudo, porque a formulação desses substratos é mais
pobre que a utilizada para o cultivo axênico em blocos de substrato previamente
esterilizados.

90
1RFXOWLYRD[rQLFRDVFkPDUDVGHÀX[RODPLQDUJDUDQWHP

9-
ambiente estéril ao se introduzir o inoculante nos sacos.

8
.0
87

Por isso, devem ser utilizadas no cultivo axênico (substrato em blocos


7

submetidos à autoclavagem), embora também possam ser utilizadas no cultivo de


4.

substratos submetidos à pasteurização severa. Nesse equipamento, o ambiente


HVWpULOWDPEpPpJDUDQWLGRSRUÀX[RGHDULVHQWRGHFRQWDPLQDomRTXHIRL¿OWUDGR
03

SRU ¿OWUR DEVROXWR ¿OWUDQGR SDUWtFXODV PDLRUHV TXH  NjP UHWHQGR LQFOXVLYH
as bactérias). Como o ambiente é restrito ao interior da câmara, a garantia de
DVVHSVLDpPHOKRU$VVLPHPFXOWLYRVPDLVWHFQL¿FDGRVHFRPVXEVWUDWRVPDLV
ricos em farelos (cultivo axênico), a inoculação deve ser feita em uma câmara
GHÀX[RODPLQDU
Para se evitar as contaminações nessa fase do cultivo, inviabilizando a
produção, um dos principais cuidados durante a inoculação é a higiene do
ambiente, mas também do operador.
Ele sempre deve utilizar indumentária para essa atividade. O seu uso deve
ser exclusivo para a inoculação e é composta de macacão de cor clara, touca
e máscara previamente limpas e desinfetadas. Antes de iniciar a inoculação, é
fundamental o operador lavar bem as mãos com água e sabão. As unhas devem
ser bem limpas e lavadas com auxílio de uma escova.

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Figura 6.3 - Operador – vestimentas.

Após a lavagem, o braço e as mãos devem ser desinfetados, borrifando


solução de álcool 70%. Depois da desinfecção, as mãos não devem ser secadas.
Com o ambiente desinfetado, pode-se realizar a inoculação, acrescentando-se
cerca de 3 a 5% de sementes em cada bloco, ou seja, de 60 a 100 g de sementes
para cada bloco de 2,0 kg de substrato. Atenção especial deve ser dada ao furo
feito no ato da compactação do bloco, que deve ser totalmente preenchido para
facilitar a colonização do micélio no interior do bloco. O restante das sementes
deve ser espalhado na superfície.

6.2. Incubação dos substratos inoculados

A partir desse evento, as condições e ambientes são basicamente as mesmas,


tanto para o cultivo axênico quanto para o cultivo em substratos submetidos à
pasteurização severa.

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6.2.1. Corrida de micélio

Esse estádio refere-se ao crescimento micelial imediatamente após a


inoculação, antes que o substrato do recipiente esteja completamente tomado pelo
micélio. Durante a corrida, o micélio secreta enzimas que degradam substâncias
complexas como lignina, celulose e hemicelulose em pequenas moléculas solúveis,
que podem ser absorvidas pelo micélio e utilizadas como nutrientes para promover
seu crescimento.

90
8 9-
.0
87

Figura 6.4 - Estádios de desenvolvimento do micélio do Lentinus edodes.


7
4.

6.2.2. Estádio
stádio de estabilidade do micélio (capa micelial)
03

(VVHHVWiGLRFRPHoDDR¿QDOGDFRUULGDGRPLFpOLRHYDLDWpRHQGXUHFLPHQWR
da capa micelial amarronzada. Durante esse período, o micélio acumula e absorve
RVQXWULHQWHVQHFHVViULRVHPTXDQWLGDGHDGHTXDGDjIUXWL¿FDomR
Muitas cepas cultivadas em sacos plásticos formam primórdios de vários
tamanhos e formas irregulares na capa micelial. Algumas vezes, os primórdios são
formados, quando o micélio só dominou a metade do saco, e continuam a aparecer
até a completa formação da capa. Protuberâncias ou “calos” são agrupamentos
de micélio potencialmente capazes de formar primórdios de basidiocarpos.
Contudo, muitas das protuberâncias abortam antes de se tornarem basidiocarpos.
O tempo para formação das protuberâncias varia com a cepa, tipo de substrato
e a temperatura. Após a formação das protuberâncias na capa micelial, ocorrem
bolhas de ar entre o saco plástico e a capa. Isto ajuda no aumento da circulação
de ar e acentua a formação do pigmento marrom na capa micelial. Quando os
“calos” são formados, o algodão do saco é removido para favorecer a entrada de
ar. No caso dos blocos selados, as pontas superiores devem ser cortadas. O ar
acentua a pigmentação.

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Após a pigmentação, a capa começa a endurecer-se gradualmente e, após


20 a 30 dias, estará seca e dura (coriácea). Nessa hora, a umidade contida dentro
do composto pode chegar a 78%. Esse tipo de substrato, úmido por dentro e seco
SRUIRUDpRGHPHOKRUTXDOLGDGHSDUDDIUXWL¿FDomR(PEDL[RGDVSURWXEHUkQFLDV
algumas células continuam a diferenciar-se e eventualmente formam primórdios.

Quando os fatores ambientais são favoráveis, o primórdio

90
desenvolve-se formando o basidiocarpo.

8 9-
.0
Há uma mudança no teor de umidade do substrato durante o estado de
87

maturação do micélio. Foi observado que as áreas inferiores dos sacos, após
a formação da capa de micélio, são leves e aparentemente mais úmidas que
R GR FRPSRVWR QD KRUD GR FUHVFLPHQWR (VVD REVHUYDomR IRL FRQ¿UPDGD SRU
7

experimentação, onde a umidade original do composto no saco era de 66,2%


4.

na inoculação e, após 60 dias, variou do topo à base, em cinco seções, como


03

descrito a seguir:

Local no bloco Umidade (%)

0-5 cm da superfície superior 80,09

5 a 10 cm 81,03

10 a 15 cm 77,39

15 a 20 cm 74,70

Fundo do bloco 71,40

Uma das razões para o aumento da umidade contida no topo do bloco é o


ciclo da água proveniente da respiração, que evapora e condensa no topo à noite.
O outro fator é o maior metabolismo do micélio que gera CO2 (que se perde para
a atmosfera) elevando, portanto, o teor de água no substrato que perde massa na
forma gasosa e acumula água entre o substrato e as hifas do fungo. Ela aumenta
os níveis de enzimas presentes, aumentando a solubilidade dos seus componentes
e a atividade metabólica.

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Em contraste, a umidade contida no bloco controle (que não foi inoculado)


aumentou para: 74,39% na base, 73,23% no meio e 70,70% no topo
(provavelmente, o aumento geral de umidade no bloco tenha sido devido ao
processo de esterilização com vapor à pressão de 1 atm). Por outro lado, a maior
umidade no topo pode ser explicada pelo ciclo da água no interior do bloco de
substrato – evaporação diurna no bloco todo nas horas mais quentes/condensação
no topo de bloco, devida aos ciclos de resfriamento dia/noite.

90
8 9-
.0
87

Figura 6.5 - Com o micélio maturado, forma-se uma capa amarronzada que mantém a umidade
7

no interior do bloco de substrato.


4.

6.3. Vantagens e desvantagens dos sistemas de cultivo em


03

substratos sintéticos

Na Tabela a seguir, sumarizam-se as principais vantagens e desvantagens


do cultivo do shiitake em substratos, em confronto com o método tradicional de
cultivo em toras de madeira.

Substrato
Substrato Substrato
Comparações pasteurização
natural axênico
severa

Nível de tecnologia Baixo Médio Alto


Custo investimentos - equipamentos Baixo Médio Alto
Custo investimento- instalações Médio Médio Alto
Custo operacional Baixo Alto Alto
Produtividade Baixa Média Alta
Segurança na produção Baixa Alta Alta
Incidência de pragas Alta Baixa Nenhuma
Doenças Alta Média Nenhuma

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Substrato
Substrato Substrato
Comparações pasteurização
natural axênico
severa

Efeito do clima Alto Médio Baixo


Precocidade Menor Alta Alta
Programação de produção Baixa Média Elevada
Esforço físico no trabalho Alto Baixo Baixo
Envases plásticos PE PE PEAD OU PP
Esforço na preparação do substrato Alto Baixo Baixo
Período de incubação 2 a 8 meses 3 a 4 meses 3 a 4 meses

90
A seguir, são apresentadas algumas observações importantes sobre o

9-
cultivo do shiitake em substratos (cultivo axênico e em substratos submetidos à
pasteurização severa): 8
.0
1. Em condições normais, o bloco não precisa ser regado antes do início do
aparecimento dos primórdios, devido à elevada umidade do substrato que,
87

QRUPDOPHQWHpGHH¿FDFRQ¿QDGRQRLQWHULRUGRVDFRTXHPDQWpP
DXPLGDGH1RFDVRGHDXPLGDGH¿FDUDEDL[RGH HPDOJXQVFDVRV
7

menor que 50%), o bloco deve ser regado, mas sua produção será afetada.
4.

2HVSDoRGHWHPSRHQWUHRLQtFLRGDFRORQL]DomRGRPLFpOLRHDIUXWL¿FDomR
2.2HVSDoRGHWHPSRHQWUHRLQtFLRGDFRORQL]DomRGRPLFpOLRHDIUXWL¿FDomR
03

varia muito, dependendo da cepa usada e das condições de crescimento.


Em geral, no mínimo 60 dias e no máximo 180 dias são necessários para a
IUXWL¿FDomR6HRWUDWDPHQWRSDUDDIUXWL¿FDomRIRUIHLWRPXLWRFHGRRXWDUGH
o bloco produz cogumelos anormais e apresentará baixa produtividade. Se o
bloco receber tratamento térmico entre 120 a 150 dias, obtêm-se cogumelos
de tamanho e forma desejados e boa produtividade.

3. Se a temperatura de incubação for ao redor de 20°C (variando entre 15 e


25°C), serão produzidos cogumelos de boa qualidade.

4. Quando os primórdios aparecerem, a umidade relativa deve ser mantida


entre 85 e 90%. Nos estádios anteriores, deve ser mantida em torno de
60%, pois diminui a chance de contaminação.

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A primeira produção de cogumelos normalmente dura 7


a 10 dias. Quando um cogumelo é colhido, uma cicatriz
é deixada no bloco.

O período de recuperação para uma segunda colheita varia entre 15 e 45


dias. Após esse período, o bloco deve ser submetido a um choque de imersão,
seguido de abaixamento da temperatura, de forma análoga à primeira produção.
A terceira produção poderá ser antieconômica.

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MÓDULO 7 - INDUÇÃO DOS PRIMÓRDIOS E FRUTIFICAÇÃO

7.1. Indução dos primórdios

O micélio pode sofrer um retardamento de maturação como resultado de


uma baixa degradação do composto, assimilação inadequada dos produtos
GHFRPSRVWRVRXXPDGH¿FLrQFLDGHQXWULHQWHVQRPLFpOLR1HVVHFDVRREORFR
irá produzir um grande número de basidiocarpos defeituosos (sem píleo, com
forma irregular, estípite curta etc.).
'HVVDIRUPDVHREORFRIRUFRQVLGHUDGRSURQWRSDUDDIUXWL¿FDomRRVDFR

90
deve então ser removido completamente e o bloco colocado em local úmido
(técnica viável somente sob condições de UR elevada).

9-
A indução de primórdios pode ser feita alterando-se a temperatura de
8
incubação (± 25°C) por temperaturas mais baixas (± 16°C). Algumas cepas
.0
respondem bem a essa variação de temperatura (a maioria, entretanto, produz
mais quando submetidas a choque térmico). O choque térmico também pode ser
87

feito, refrigerando-se os blocos (5 a 8°C) por dois a cinco dias, ou mergulhando


os blocos em água fria (5° a 16°C) por 12 a 24 horas. Após cinco a sete dias,
7

aparecerão primórdios, no topo do saco e, após o desenvolvimento (três a quatro


4.

dias), os cogumelos podem ser colhidos.


03

A formação da capa micelial é indicadora de que o micélio está maduro e


SURQWRSDUDDIUXWL¿FDomR

A função da capa micelial é similar à casca da tora:


protege da perda de umidade, mantém o CO2 no
substrato, aumenta o crescimento vegetativo e previne
contaminações.

Assim, conforme já salientado, após a maturação do micélio, o saco pode


VHU DEHUWR QR WRSR RX WRWDOPHQWH RX VHMD R WUDWDPHQWR SDUD D IUXWL¿FDomR p
feito por redução da temperatura e/ou encharcamento (recobrimento com água
limpa durante 2 a 4 horas) e, após o escorrimento da água, remove-se o saco.

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Outro método é incubar os blocos entre 20 e 25°C, no escuro, por 60 a 70


dias. Desde que o micélio tenha colonizado todo o substrato do saco, o plástico é
removido. Coloca-se o bloco em um quarto com temperatura entre 16 e 18°C e
umidade relativa entre 85 e 90%. O aparecimento de primórdios ocorre em três
a quatro semanas, e os cogumelos desenvolver-se-ão entre 7 a 10 dias.
A outra forma de indução de primórdios, que tem sido recentemente utilizada
pelos produtores, é o encharcamento por capilaridade (substratos da pasteurização
severa).
Para realizar a indução nessa forma, os blocos são transferidos para a câmara
de produção e a parte superior do saco cortada rente à altura do bloco. Em

90
seguida, ele é virado com a parte cortada para baixo sobre o piso impermeável,
normalmente, de cimento liso.

9-
Com todos os blocos arranjados na câmara de produção, é colocada uma
8
lâmina de água de 1,0 a 3,0 cm de altura no piso de cimento. Essa lamina é
.0
mantida por um período de 15 a 24 horas. Nesse sistema, a água penetra no
bloco por capilaridade, expulsando o ar saturado de gás carbônico e encharcando
87

todo o bloco.
A vantagem da indução por capilaridade é que os blocos são transportados
7

diretamente da câmara de indução ainda secos. Portanto, ocorre menor


4.

esfacelamento de blocos e menor gasto de mão de obra.


03

Figura 7.1 - Uma das técnicas mais recentes para a indução dos primórdios é cortar a parte
superior do bloco e submergi-lo em uma camada de 1,0 a 3,0 cm por um período de 15 a 24 h.

)UXWL¿FDomR

Para que se alcancem altas produtividades em cogumelos, é fundamental


que sejam mantidas condições ótimas durante a fase de produção.

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Os fatores ambientais mais importantes durante essa fase são a umidade


relativa do ar, a temperatura e a concentração de oxigênio. A umidade relativa
do ar deve ser mantida alta, entre 80 e 90% durante toda a fase de produção.
$WHPSHUDWXUDGHYH¿FDUHQWUHHƒ&
Deve ser mantida elevada aeração para que o ambiente tenha alta
concentração de oxigênio e baixa concentração de gás carbônico.
Para conseguir essas condições, é fundamental a instalação de nebulizadores
na câmara, que devem ser acionados frequentemente, mas por um breve período.
Feito dessa forma, mantêm-se a umidade e a temperatura estáveis e não cai
iJXDVREUHRFRJXPHORTXHSRGHGDQL¿FiORRXPDQFKiOR

90
(P JDOS}HV PDLV WHFQL¿FDGRV p DOWDPHQWH UHFRPHQGDGD D LQVWDODomR GH

9-
sensores acoplados a sistemas automatizados para o controle da temperatura e
da umidade. Nesses sistemas, essas variáveis são reguladas a partir de painéis
8
digitais, que os mantém estáveis durante toda a produção, acionando o sistema
.0
de nebulizadores automaticamente.
7 87
4.
03

Figura 7.2 - Sistema automatizado.

Independente da instalação desses sensores, todos os galpões devem ser


dotados de termômetros de bulbo seco e bulbo úmido. Suas medidas devem ser
feitas durante os períodos mais críticos do dia, fazendo-se o acompanhamento
da temperatura e da umidade.
Para facilitar a aeração e a entrada de luz, que é muito importante nessa
IDVHDVODWHUDLVQRJDOSmRVHPSUHTXHSRVVtYHOGHYHP¿FDUDEHUWDV
Caso seja necessário fechar as cortinas para aumentar a temperatura, deve-
se dar preferência às de cor branca. A luz é importante durante essa fase para a
produção de cogumelos mais bonitos e escuros.

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MÓDULO 8 - PRAGAS E DOENÇAS

As contaminações que ocorrem nos blocos, principalmente as causadas por


fungos e bactérias, acarretam prejuízos pouco conhecidos ou que são avaliados
empiricamente. Dentre os contaminantes, os mais prejudiciais são os fungos
LPSHUIHLWRV 'HXWHURP\FRWD RVTXDLVWDPEpPWrPKDELOLGDGHHPFRORQL]DUR
interior dos blocos (Figura 8.1).

90
8 9-
.0
7 87
4.

Figura 8.1 – Os fungos competidores que contaminam os blocos são os principais problemas
03

enfrentados pelos produtores de shiitake.

Os mais comuns são o Trichoderma viride e Penicillium spp., os bolores verdes.


Esses fungos inicialmente são brancos, tornando-se verdes a verde-azulados ou
verde-amarelados. Esses fungos são extremamente comuns em solos e, levados
pelo vento, são frequentemente encontrados durante a produção do cogumelo.
Tal como todas as culturas de interesse agronômico, pragas e doenças
podem limitar a produção de cogumelos comestíveis, além de prejudicar a
DSDUrQFLDHTXDOLGDGH¿QDOGRSURGXWR3DUDPDQWHURFXOWLYRFRPEDL[RtQGLFHGH
contaminações, doenças e pragas, são essenciais todas as medidas de higiene:
SDVWHXUL]DomRH¿FLHQWHGRVXEVWUDWRRXHVWHULOL]DomRQRFXOWLYRD[rQLFRFRQWUROH
preventivo de pragas que são vetores de contaminantes e patógenos e tecnologia
de cultivo, a mais controlada possível, desde a fase de colonização do composto
pelo cogumelo.

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As contaminações mais frequentes e severas são devido


a fungos do substrato, mas algumas bactérias e,
eventualmente, o Verticillium spp. podem parasitar o
shiitake.

90
8 9-
.0
87

Figura 8.2 - Bloco contaminado.


7

Quando o micélio e/ou basidioma são parasitados por um desses patógenos


4.

HVSHFt¿FRVFDUDFWHUL]DVHFRPRGRHQoD pRTXHDFRQWHFHTXDQGRRFRJXPHOR
03

é diretamente parasitado pelo Verticillium spp. (podridão seca ou podridão


parda) e as manchas e podridões causadas pela bactéria Pseudomonas tolaasii.
Os competidores geralmente ocorrem no substrato axênico ou submetido à
pasteurização severa, reduzindo a disponibilidade de nutrientes ou produzindo
substâncias tóxicas que retardam ou impedem o crescimento do cogumelo.
Dentre as bactérias, a Pseudomonas tolaasii (manchas bacterianas e
necroses do basidioma) e a Pseudomonas spp. (manchas marrom-amareladas
HPEDVLGLRPDVTXHHYROXHPjPXPL¿FDomRGREDVLGLRPD VmRSRXFRSUHMXGLFLDLV
ao cultivo do shiitake em substrato, uma vez que, na maioria das vezes, causam
uma podridão na base do estípite, o qual normalmente é cortado na toalete para
a embalagem do cogumelo fresco em bandejas.

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$SHVDUGHGH¿QLGRVJHQHULFDPHQWHSHODFRUH[LVWHPYiULRVPLFURUJDQLVPRV
capazes de causar mofos coloridos. São fungos cosmopolitas, destacando-se
o Aspergillus sp., Penicillium sp., Trichoderma sp. (mancha verde e branca),
Chaetomium sp. (bolor verde oliva), Stemonitis sp., Peziza sp., Alternaria sp.,
Mucor sp., Cladosporium sp. e Papulospora sp., entre outros (na maioria fungos
LPSHUIHLWRVRX'HXWHURP\FRWD 
Esses fungos manifestam-se em diferentes fases do cultivo, concentrando-se
no substrato de cultivo. Raras vezes, são encontrados colonizando os cogumelos,
ocorrendo apenas com Trichoderma sp. Os competidores apresentam rápido
FUHVFLPHQWR H JHUDOPHQWH UHWDUGDUDP D IDVH GH IUXWL¿FDomR GRV FRJXPHORV

90
diminuindo a produtividade. Eles competem por nutrientes no composto e, na
camada de cobertura, muitas vezes tornam-se parasitas secundários de cogumelos

9-
GRHQWHVGHYLGRDRXWURVSDWyJHQRVRXSRULQM~ULDVItVLFDVHGLVW~UELRV¿VLROyJLFRV
causados por fatores ambientais.
8
.0
Na maioria dos casos analisados, o índice de contaminação tornou-se mais
severo, após o segundo ou terceiro choque de indução de basidiocarpos. Nos
87

FRJXPHORV HP IUXWL¿FDomR RV IXQJRV VDSUy¿WRV GR FRPSRVWR FRPSHWHP SRU
nutrientes e, por vezes, manifestam-se como antagônicos à colonização do
7

substrato pelo cogumelo comestível, causando mofo no composto (mofos verde-


4.

oliva, verde, cinza-escuro, marrom etc.).


03

8.1. Chave para os principais contaminantes no cultivo de shiitake


em substratos

$FKDYHSDUDLGHQWL¿FDomRGDVSULQFLSDLVGRHQoDVHFRQWDPLQDo}HVGRVEORFRV
de cultivo do shiitake combinam números e letras (alternativas para cada número),
de tal forma que, se a opção 1A não for válida, deve-se comparar a opção 1B
que indicará o caminho (próximo passo), na coluna da direita, conforme a seguir.

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1 A Contaminante está parasitando o cogumelo (basidiocarpo) 2


1 B Contaminante não está parasitando o basidiocarpo 5
2 A Causa podridão mole, aquosa, limosa ou lesões úmidas sem bolores ou mofos cobrindo o cogumelo 3
2 B Basidiocarpo apresenta uma cobertura miceliana pulverulenta 4

Gotículas formando-se entre o chapéu e o talo, mas sem lesões no basidioma. Evolui para um Agente causal
3 A murchamento do basidiocarpo que se parece com uma esponja. O cogumelo apresenta cheiro de desconhecido
peixe (“Weepers”)

Pseudomonas tolas-
Não como acima, mas exibindo manchas no carpóforo que coalescem e tornam-se profundas com
sii e Pseudomonas
3 B coloração marrom-acinzentada, úmidas, podendo desintegrar o cogumelo em uma massa limosa
spp. (mancha bacte-
negra
riana)

4 A Contaminante esporulando no basidioma como um mofo verde com regiões esbranquiçadas Trichoderma viride
4 B Podridão seca e sem odor pútrido e sem exudações cor âmbar (esporos unicelulados hialinos) Verticillium spp.

90
5 A O contaminante do tipo bolor produz esporos de várias cores, inclusive o branco 6
5 B O contaminante exibe apenas micélio ou estroma sem esporulação 9
6 A Mofos aéreos com esporulações claras 7

9-
6 B Mofos esporulados com coloração amarela até negra 8
Micélio branco, formando colchões densos ou pequenos tufos. Ocorre mais em pasteurização
7 A Fusarium spp.
severa, esporos multicelulados na forma de foices e unicelulados ovalados
8
Esporos formam-se pela septação das hifas em longas cadeias, unicelulares, ovalados; mofo
.0
7 B pulverulento esbranquiçado que produz milhões de esporos em cadeias leveduliformes e constitui Monilia spp.
a fase imperfeita de Neurospora
87

Outros contaminantes que não formam bolores, mas estruturas semelhantes


7

a pequenas calotas (parte côncava voltada para cima) também ocorrem. Esse é
4.

o caso do ascomiceto
0RIR DPDUHODGR (discomiceto)
TXH IUHTXHQWHPHQWH do
DSDUHFH QR gêneroFRQLGLyIRUR
FRPSRVWR Peziza.ORQJR H UDPL¿FDGR H
03

0RIR HVYHUGHDGR ROLYiFHR FRP FRUSRV GH IUXWL¿FDomR RYDODGRV SHTXHQRV H RUQDPHQWDGRV FRP

Os vírus causam “die-back” (degeneração do vigor e produtividade), mas já


existem linhagens resistentes ao “die-back” de vírus para Agaricus bitorquis.
0RIRYHUGHDPDUHODGR&RQLGLyIRURVFRPXPDFODYDWHUPLQDOH¿iOLGHVFRPHVSRURVXQLFLHOXODGRV

Ainda não existem estudos para o shiitake e tampouco para o A. blazei, mas há
observações da perda progressiva de produtividade com linhagens seguidamente
repicadas. Essa perda de produtividade, entretanto, pode também ter causas
0LFpOLRDpUHRFRPIUXWL¿FDomRPDUURP HVSRURVSURGX]LGRVHPDJORPHUDGRV 0RIRDPDUURQ]DGR
genéticas e outras de natureza biótica e abiótica ainda desconhecidas.
QDPDWXUDomRGRVHVSRURVXQLFHOXODUHVDJUXSDGRVHPPDVVDVHPFRQLGLyIRURVUDPL¿FDGRV

0RIRYHUGHHVFXURRXPDUURPHVFXURFRQLGLyIRURVUDPL¿FDGRVHHVSRURVQHJURVXQLDELFHOXODGRV
Pode ocorrer ainda uma série de malformações de natureza abiótica, em
razão de erros nas técnicas de cultivo, condições ambientais, e à fungitoxicidade
de produtos químicos utilizados no controle de pragas e doenças tais como:
‡ Alongamento do estípite (excesso de UR, de CO2HDHUDomRGH¿FLHQWHQDV
câmaras de cultivo);
IUXWL¿FDo}HV UDPL¿FDGDV HP WXIRV GH DWp  FP FRP PLOK}HV GH HVSRURV TXH WHQGHP DR QHJUR
‡ Carpóforo com bordas para cima; manchas de óleo;
0LFpOLR UDVWHLUR YLJRURVR DPDUURQ]DGR WLSR SODVWL¿FDGR FRP HVWUXWXUDV JORERVDV PDV VHP
HVSRURV PRIRPDUURPSODVWL¿FDGR
0RIRHVEUDQTXLoDGR'HVHQYROYHHVWURPDGHQVRH³SODVWL¿FDGR´

0RIR EUDQFR WRUQDQGRVH DPDUURQ]DGR H ³SODVWL¿FDGR´ SRGHQGR DSUHVHQWDU HVWUXWXUDV GH

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‡ Craquelamento do carpóforo1 (UR baixa);


‡ Lamelas escuras ou rompimento do véu e formação de estromas com aborto
dos basidiomas e deformações por causas desconhecidas ou genéticas.

_______________________
1
&DUSyIRUREDVLGLRFDUSRHEDVLGLRPDVmRVLQ{QLPRVGRFRUSRGHIUXWL¿FDomRGRVEDVLRPLFHWRV
superiores.

8.1.1. Controle dos contaminantes (mofos) e doenças

A ocorrência de mofos no substrato deve-se aos seguintes fatores que

90
precisam ser corrigidos:
‡ Formulação do substrato submetido à pasteurização severa com relações

9-
C/N muito estreitas (inferiores a 50/1);
8
‡ 1DSDVWHXUL]DomRVHYHUDYHUL¿FDURELQ{PLRWHPSHUDWXUDƒ&GXUDQWH
.0
a 8 horas;
87

‡ No cultivo axênico, esses contaminantes podem ser devidos à esterilização


LQH¿FLHQWH
7

‡ Matérias-primas dos substratos muito contaminadas (elevada população


4.

inicial)
03

‡ )DOKDVQDDVVHSVLDGXUDQWHDLQRFXODomRHPFkPDUDVGHÀX[RODPLQDU
‡ Condições de incubação e produção inadequadas (alta UR, baixa ventilação
e excesso de CO2.

8.2. Insetos praga no cultivo do shiitake em substratos

Quanto à incidência de pragas, os mesmos problemas do “champignon” (A.


brunnescens (A. bisporus)) e do A. blazei, também, ocorrem no cultivo do shiitake,
VHQGRTXHDVPRVFDVGDVIDPtOLDV3KRULGDH6FLDULGDHH&HFLGRP\LLGDHiFDURVH
alguns coleópteros têm sido os maiores problemas dos produtores.

As pragas causam danos diretos ao basidiocarpo (orifícios e galerias),


além de danos indiretos (vetores de doenças).

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As principais pragas do shiitake são as moscas de pelo menos três famílias


de Díptera, que causam graves perdas diretas e indiretas à produção, tanto
qualitativas quanto quantitativas (Figuras 8.3 e 8.4), que serão brevemente
descritas a seguir.

90

8 

9- 
.0
7 87
4.
03

Figura 8.3 – Moscas do cogumelo (de cima para baixo, adultos, pupas e larvas); à esquerda
mosca da família Phoridae (Magaselia halterata ao centro, da família Sciaridae (Lycoriella auripila)
(Magaselia halterata),
e, à direita, a “mosca pólvora” (Mycophila speyeri) que se reproduz por partenogênese da larva
mãe (desenho de Van Griensven, 1988).

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90
8 9-
.0
7 87
4.
03

   

Figura 8.4 – Mosca Sciaridae (A, adulto, B, larva e C, a pupa; mosca Phoridae (D e E, adultos
saltadores); Isotoma sp. (F); Lepidocyrtus sp. (G); Achorutes sp. (H); Ácaros Rhizoglyphus sp.
(I); Tyroglyphus sp. (J); Histiostoma sp. (K); e; Parasitus sp. (L) (desenhos de Figueiredo e
Mucci, 1985).

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Sciaridae

É a família de uma mosca pequena e esguia, medindo de 2 a 3 mm (adultos)


e suas larvas também são pequenas, medindo 2 a 4 mm (Figuras 7.3 e 7.4),
voam e têm fototropismo positivo, isto é, podem ser capturadas com armadilhas
luminosas. Esse aspecto é muito importante, pois no voo para acasalamento,
a captura de uma fêmea representa 200 ovos a menos (cuja metade será de
fêmeas).
O ciclo completa-se entre quatro e seis semanas (dependendo da temperatura

90
– ótimo a 26°C e alta UR – ótimo acima de 90%).
Os prejuízos causados na produtividade podem chegar a 75% e reduzem o

9-
tamanho médio dos cogumelos (massa), uma vez que se alimentam do micélio
e do carpóforo propiciando a entrada de bactérias e fungos, e a disseminação de
doenças.
8
.0
87

Phoridae
Phor
Phorid
7

Ocorre no cultivo quando o substrato foi pasteurizado inadequadamente (baixa


4.

seletividade agravada pelo composto muito úmido e condições de anaerobiose


03

parcial).
A principal espécie é a Megaselia halterata, que prolifera rapidamente e difere
das moscas Sciaridae nos seguintes aspectos principais: adultos menores e com o
tórax mais desenvolvido, antenas e patas curtas (1 a 2 mm). Muito ativos, voam
bem e são fototrópicos. Os ovos são muito pequenos e as larvas medem apenas
2 a 4 mm. Não apresentam a cabeça negra como Sciaridae.

Cecidomidae

É uma família cuja mosca adulta é extremamente pequena (1 mm) e


raramente aparece no cultivo, pois as larvas podem reproduzir-se por processo
GH SHGRJrQHVH 1HVVH SURFHVVR FHUFD GH  ODUYDV¿OKDV SRGHP RULJLQDUVH
dentro da larva-mãe. Mycophila sp. foi constatada apenas no composto e nunca
foi vista no cultivo, mas é provável que ocorra em cultivos de baixa tecnologia
(pouco controle da temperatura do composto durante a colonização (Fase III).

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Colêmbola ou traças saltadoras

Constituem uma Ordem com várias espécies desses insetos saltadores,


consideradas pragas importantes do cogumelo. Essa importância está relacionada
ao fato de que não voam e, provavelmente, não podem ser capturados em
armadilhas luminosas. São muito pequenas, medindo 1,0 mm e podem ser
acinzentadas, prateadas ou avermelhadas. Os ovos são invisíveis a olho nu.
Trocam de pele várias vezes sendo comum encontrar-se as carapaças que podem
ser confundidas com adultos mortos (fato importante que deve ser considerado,

90
(
quando se estiver pesquisado alguma forma de controle). A espécie (Collembola
entomobryidae)) foi relatada parasitando micélio e carpóforo do A. blazei. Na Figura

9-
7.4, pode-se observar os adultos dos gêneros Isotoma sp. (F); Lepidocyrtus sp.
(G) e Achorutes sp. (H). Não foram encontrados relatos da ocorrência de traças
no cultivo do shiitake em substratos, na literatura consultada. 8
.0
8.3. Ácaros no cultivo do shiitake em substratos
87

Também são muito importantes os ácaros no cultivo de cogumelos, conforme


7

observações em materiais de vários produtores e informações relatadas por


4.

=RU]HQRQ  
03

Muitos desses ácaros são micófagos e estão presentes


no composto, proliferando rapidamente no cultivo sob
condições de elevada UR (acima de 90%) e temperatura
de 25°C a 30°C.

Os primeiros sinais dos ácaros são as teias que se formam entre as prateleiras
do cultivo. Provocam raspagens no micélio e no carpóforo por onde entram
EDFWpULDVHIXQJRVVDSUy¿WRVHRFRJXPHORFHVVDRFUHVFLPHQWRHSRGHPXPL¿FDU
Algumas espécies estão ilustradas na Figura 22: Rhizoglyphus sp. (I), Tyroglyphus
sp. (J), Histiostoma sp. (K) e Parasitus sp. (L), ilustração extraída de Figueiredo
e Mucci (1985). O ciclo vital pode completar-se em 13 a 36 dias (dependendo
da temperatura).

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8.3.1. Controle integrado de pragas, contaminantes e doenças

As principais medidas de controle deverão ser preventivas; medidas de


controle integrado seguem as relatadas na literatura para o champignon e
serão complementadas nos tópicos a seguir. Tratando-se de um cogumelo
FRP¿QVDOLPHQWtFLRVHQXWUDFrXWLFRVQmRVHUHFRPHQGDRXVRGHLQVHWLFLGDVH
acaricidas químicos (como p. ex. o dicophol, a cada 5 a 7 dias, que os controla
H¿FLHQWHPHQWH GXUDQWHDVIDVHVGHIUXWL¿FDomR'HQWUHDVPHGLGDVJHUDLVGH
controle integrado, destacam-se as seguintes:
‡ Controle da umidade do composto que, paralelamente aos contaminantes
bacterianos e fúngicos, favorece a incidência de pragas como moscas e
colêmbolas que vivem nessas áreas de composto em putrefação.
‡ Controle das condições ambientais no cultivo (temperatura e umidade
relativa);
‡ Medidas de higiene:
‡ Pasteurização ou esterilização adequada (cultivo axênico).
‡ Técnicas mais assépticas para o preparo do inoculo e inoculação.
‡ Cuidados adequados e pasteurização dos restos culturais.
‡ Limpeza geral das instalações: mantendo-se o ambiente de cultivo e corrida
do micélio sempre limpos, evitando-se deixar cogumelos apodrecendo.
‡ +LJLHQL]DomRHXVRGH¿OWURVSDUDRDULQVXÀDGRQDVFkPDUDV
‡ Coleta e destruição dos cogumelos que apresentarem manchas, deformações
e anormalidades.
‡ Eliminação dos blocos que apresentarem contaminação.
‡ Uso de inseticidas e/ou acaricidas durante a Fase III, quando os sacos de
composto em colonização ainda estiverem fechados (Fase III).
‡ Desinfecção dos utensílios, cestos de colheita etc.
‡ Destruição ou tratamento do material resultante da toalete realizada após
a colheita, cujo acúmulo ao redor dos galpões de cultivo constitui um meio
adequado para a proliferação de doenças e pragas.
‡ Destruição por queima ou enterrio dos blocos contaminados ou de pós-
produção.

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8.3.1.1. Métodos físicos (armadilhas luminosas)

$V DUPDGLOKDV VmR PXLWR H¿FLHQWHV SDUD R FRQWUROH


da mosca do cogumelo (principalmente as Sciaridae e
Phoridae).

90
$VOkPSDGDVÀXRUHVFHQWHVVmRPDLVLQGLFDGDVHFREUHPDSUR[LPDGDPHQWH

9-
4 m2 ¬ YROWD GD OkPSDGD SRGHP VHU SHQGXUDGDV ¿WDV GH SOiVWLFR UtJLGR H
transparente (medindo 100 X 20 cm) untadas com cola entomológica (Figura 8.5).
8
.0
7 87
4.
03

Figura 8.5 –$UPDGLOKDOXPLQRVD OkPSDGDÀXRUHVFHQWHOX]GRGLD FRPELQDGDjFRODHQWRPROyJLFD


HP¿WDGHSOiVWLFRWUDQVSDUHQWH ±UHVXOWDGRDSyVGLDVFDSWXUDQGRPRVFDV6FLDULGDHH3KRULGDH

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Essa cola resiste à água e não tem cheiro. A cola entomológica tem um custo
alto, mas, se colocada com auxílio de uma espátula em ambos os lados (espessura
de 0,2 mm), rende muito (cerca de 200 cm3/m2 de plástico transparente).
&RQVLGHUDQGRTXHXPD¿WD SDUDFDGDOkPSDGDÀXRUHVFHQWH WHPXPDiUHDGH
0,2 m2 e se presta, como armadilha, para 4 m2 de estufa de cultivo durante um
mês de captura, essa lata de cola poderá proteger 400 m2 de estufas de cultivo
por mês.
As armadilhas luminosas também podem ser usadas sozinhas (pois o voo
nupcial das moscas seria interrompido ao redor da lâmpada, evitando o retorno
ao substrato ou camada de cobertura de grande parte das fêmeas fertilizadas).

90
Abaixo das armadilhas, pode-se também colocar um sistema líquido de captura,
através de uma vasilha com água e algumas gotas de detergente (as moscas

9-
caem, molham-se e morrem, pois não conseguem mais voar).

8
Obviamente, esse método é de custo muito mais baixo em relação à cola
.0
entomológica, mas é mais trabalhoso em função da troca semanal da água, ou
para completar o volume que é evaporado pelo próprio calor da lâmpada.
87

O custo da energia elétrica também é compensador pelos benefícios de


manter a população das moscas em baixo nível de danos. Usando 100 lâmpadas
7

ÀXRUHVFHQWHVGH:DWWV SDUDP2 de estufas), durante 8 horas diárias (no


4.

período noturno), haverá um consumo de aproximadamente 960 kwh por mês.


(P DPELHQWHV PDLV WHFQL¿FDGRV H FRP GXDV D WUrV SUDWHOHLUDV QDV HVWXIDV R
03

custo será muito menor.

8.3.1.2. Produtos químicos (uso preventivo na desinfecção e


desinfestação das câmaras de cultivo)

Quanto ao uso de agrotóxicos, deve-se ressaltar que não existe no Brasil


nenhum produto registrado para uso em cogumelos comestíveis. Entretanto, em
outros países, uma série de produtos vem sendo testados e/ou utilizados, tais
como: clorotalonil a 0,1 a 0,5 g i.a/m2, para Mycogone perniciosa; piracarbolide
a 0,05 g i.a./m2, benomil 2,0 g i.a./m2 e oxicarboxin a 0,5 g i.a./m2, para
Verticillium fungicola; 2 bromo-2 nitropropano-1,3-diol (bromopol), hipoclorito
de sódio (5 mg/l cloro livre) e cloreto de N-cetilpiridinum, para Pseudomonas
tolaasii; tiabendazol, para Aphelenchoides composticola e Verticillium fungicola
e os piretroides, para a mosca Lycoriella mali, além de extratos vegetais como
inseticidas naturais.

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A maior prevenção de pragas e contaminantes é o planejamento do Módulo


de Produção, de tal maneira que cada novo lote de substrato seja incubado e
produzido numa sala de cultivo previamente desinfestada.

Nunca colocar substrato novo, ainda sem pragas e contaminantes, para


aproveitar o espaço vazio ou subutilizado de uma câmara de cultivo
mal dimensionada para o módulo ou onde ocorreu descarte de blocos
comprometidos.

90
A Tabela, a seguir, apresenta algumas medidas gerais de controle químico
e físico, para prevenir pragas e doenças no cultivo de cogumelos ((devem ser

9-
evitados ao máximo durante a fase de produção para não comprometer
os cogumelos).). Lembrar que, no Brasil, não há produtos registrados para uso
em cogumelos.
8
.0
87

Momento de Produto
roduto químico/
Notas
aplicação medida física

O melhor seria o tratamento térmico


7

com vapor de todo o substrato


4.

exaurido (65°C durante 12 horas).


Vapor, Diazinon ou Depois de esvaziar a câmara
03

Endosulfan,
ndosulfan, ou, ainda, de produção, aplicar o produto
Após colheita
ecis fog (para ser
Decis internamente até o momento de uma
total
volatilizado com máquina nova partida de composto.
“fogger”) O descarte do substrato exaurido
deverá ser coberto com terra ou
com lona plástica até sua completa
KXPL¿FDomR

Aplicar nas superfícies internas da


Antes de casa de produção, incluindo as camas
encher a Hipoclorito de sódio e estruturas, dois dias antes de encher
câmara de e Benomyl a câmara com o substrato inoculado.
produção Aplicar benomyl nas estruturas da
câmara de cultivo.

Antes de
Aplicar dentro e fora da câmara de
inocular o
incubação, durante o momento de
composto com Decis ou K-OTHRINE
resfriamento, antes do “spawn”
a semente
(Fase III).
(“spawn”)

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Momento de Produto químico/


Notas
aplicação medida física

Depois de colocar o “spawn” aplicar


Decis sobre os sacos inoculados
ARMADILHAS LUMINOSAS
Colonização que ainda estão protegidos, e o
DECIS e DDVP (Diclorvos)
DDVP aerossol dentro da câmara de
incubação, duas vezes por semana.

Após cobertura, aplicar Decis dentro da


câmara de cultivo, de forma alternada,
ARMADILHAS LUMINOSAS
Antes de semanalmente.
produzir SEMPRE PREFERIR
ERIR O MÉTODO FÍSICO,
DECIS

90
POIS NÃO HÁ LICENCIAMENTO
LICEN PARA
USO DESSES
DESS PRODUTOS.

TROCAR AS FITAS COM COLA

9-
Produção ARMADILHAS LUMINOSAS
ENTOMOLÓGICA
ENTOM A CADA MÊS

Produtos
químicos
Diluição 8 mL/m2
.0
Decis
87

(piretroide)
K-Othrine 0,4 mL/L
/L 300
(piretroide) 4 a 8 mLl/L
L L 300
7

Diazinon 347 1:500 300


4.

concentrado
HPXOVL¿FDGR
03

Endosulfan
357
1:500 200
concentrado
HPXOVL¿FDGR

Malation 807
concentrado 1:1.000 200
HPXOVL¿FDGR

DDVP 507
concentrado 1:1.000 100
HPXOVL¿FDGR

Benomyl 507
1:300 600
pó molhável

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MÓDULO 9 - COLHEITA

A colheita ocorre entre o sétimo e o décimo quinto dia após a indução,


variando de acordo com a linhagem utilizada e a temperatura do ambiente.
O ponto de colheita a ser adotado depende muito do mercado para o qual
o cogumelo será comercializado; quanto maior o cogumelo, mais pesado ele
será e, portanto, maior a produção. Entretanto, existem mercados que exigem
cogumelos menores e mais fechados.
De forma geral, o ponto ideal é quando as bordas ainda não se curvaram
para cima.

90
Os cogumelos que estiverem totalmente abertos machucam-se com facilidade,

9-
e apresentam menor valor de mercado.
Como os cogumelos se desenvolvem rápido, deve-se realizar a colheita todos
os dias.
8
.0
87

9.1. Shiitake “in natura”

O ponto de colheita ideal é dependente do mercado para o qual o cogumelo


7

será comercializado. Esse ponto de colheita interfere na qualidade do cogumelo.


4.

1RUPDOPHQWHRPHUFDGRH[LJHFRJXPHORVPHQRUHV¿UPHVHHVFXURV1RHQWDQWR
03

quanto maior o cogumelo, mais pesado ele será e, portanto, maior a produtividade.
De forma geral, o ponto ideal em relação ao mercado, e para evitar quebras,
manchas e rachaduras, é quando as bordas ainda não se curvaram para cima.
Os cogumelos que estiverem totalmente abertos machucam-se com facilidade e
apresentam menor valor de mercado, mas também podem ser colhidos.

Figura 9.1 - Ponto de colheita.

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Com o objetivo de colher cogumelos sempre no ponto ideal, alcançando maior


peso e qualidade, deve ser efetuada a colheita todos os dias pela manhã, quando
a temperatura e o metabolismo do fungo são menores, o que leva à menor perda
de água no resfriamento e a menor condensação na embalagem.
1RDWRGDFROKHLWDGHYHVHUWRPDGRRPi[LPRGHFXLGDGRSDUDQmRGDQL¿FDU
o cogumelo. Basta o colhedor pegar o bloco e cortar o pedúnculo com auxílio de
uma tesoura, rente ao bloco. Não deve ser passado nenhum produto na cicatriz
do cogumelo.

90
Para efetuar a colheita, devem ser utilizados recipientes rasos e limpos, evitando
TXHRVFRJXPHORVDFXPXODGRVXQVVREUHRVRXWURVVHMDPGDQL¿FDGRV

8
Outro aspecto muito importante no ato de colheita diz respeito à saúde do
9-
.0
colhedor que tenha alergia aos esporos ou mesmo antes que se sensibilize para
tal. Como norma preventiva, ou quando o operador tem sensibilidade a esses
87

esporos, deve obrigar a usar máscara.


7

Cogumelos frescos e de boa qualidade podem ser conservados por mais de


10 dias em refrigerador (4°C). Geralmente, são embalados em bandejas de isopor
4.

J UHFREHUWRVSRU¿OPHGH39&RXHPSHTXHQDVFDL[DVGHSDSHOmRSDUD
03

maior aeração do produto (evita-se o excesso de umidade e mela do basidiocarpo).


2V FRJXPHORV WDPEpP SRGHP VHU FRQJHODGRV HQWUHWDQWR WRUQDPVH ¿EURVRV
após o descongelamento.

9.2. Shiitake seco (desidratado)

O shiitake pode ser vendido desidratado (umidade de 10% a 13%). Portanto,


aproximadamente, 7 a 10 vezes menos que o shiitake fresco. Desidratado em
excesso, ele torna-se frágil (quebradiço) e perde o valor de mercado.
Cogumelos secados ao sol contêm maior teor de vitamina D2 que os
GHVLGUDWDGRVDUWL¿FLDOPHQWHHPHVWXIDV$OJXQVHVWXGRVPRVWUDPPHOKRUUHVXOWDGR
FRP D OX] DUWL¿FLDO FRPSDUDGD j VRODU SRLV QmR FDXVD GDQR RX GHVWUyL RXWUDV
YLWDPLQDV$VHFDJHPDUWL¿FLDOpPDLVUiSLGDTXHDRVROHSRGHVHUFRQWURODGD
produzindo um sabor mais forte que no cogumelo fresco.

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90
8 9-
.0
Figura 9.2 - Shiitake desidratado.
87

$ LUUDGLDomR GR VKLLWDNH FRP OX] XOWUDYLROHWD GH OkPSDGDV ÀXRUHVFHQWHV


durante a secagem, aumenta os níveis de vitamina D2, sendo convertida do
HUJRVWHURO +i PDLRU H¿FiFLD QD WUDQVIRUPDomR LUUDGLDQGR DV ODPHODV SRLV
7

SRVVXHPPDLRUFRQFHQWUDomRGHHUJRVWHUROHPDLRUiUHDVXSHU¿FLDOH[SRVWD2V
4.

níveis de vitamina D2 mostraram-se dez vezes maior após 40 minutos de exposição


03

à luz UV durante a secagem.


Para desidratar cogumelos, inicialmente, usa-se temperatura suave (33°C
a 38°C) e aumenta-se gradualmente até 60°C, conforme as indicações abaixo,
segundo Harris (1993):

Tempo (h) Temperatura (°C) Entrada de ar Saída de ar

0-2 35 Toda aberta Toda aberta

3-4 40 Toda aberta Toda aberta

5-6 45 1/3 fechada 1/3 fechada

9+ 50-55 1/2 fechada 1/2 fechada

+RUD¿QDO 60 Fechada Fechada

Se os cogumelos forem colhidos úmidos (épocas chuvosas), será necessário


maior tempo de secagem.

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Tempo (h) Temperatura (°C) Entrada de ar Saída de ar

0-2 30 Toda aberta Toda aberta

3-6 35 Toda aberta Toda aberta

7-8 40 1/3 fechada 1/3 fechada

9 - 12 45 1/3 fechada 1/3 fechada

13 + 50-55 1/2 fechada 1/2 fechada

+RUD¿QDO 60 Fechada Fechada

90
Após o processo de secagem concluído, o cogumelo contém cerca de 10 a
13% de umidade. Os cogumelos são higroscópicos e poderão absorver água,

9-
chegando a 20% de umidade na hora da venda e seu píleo perderá o brilho.
Considera-se como seco o cogumelo em que a base não se move, quando
8
empurrada em direção ao chapéu. Após três semanas de conservação, as enzimas
.0
começam sua ação e o Shiitake desidratado passa a ter características próprias,
87

inclusive de aroma e paladar.


Esse mercado tem sido muito prejudicado nos últimos anos com a entrada
7

do shiitake seco importado da China a preços muito baixos. Grande parte dos
4.

produtores abandonou essa forma de comercialização (hoje usada apenas para


processar e conservar o cogumelo que excede a demanda de mercado, ou para
03

cogumelos deformados que, embora sadios, perdem muito valor na comercialização


“in natura”).

9.3. Reidratação do shiitake seco

Não se deve colocar o Shiitake abruptamente em água quente antes de seu


consumo. Para que ele conserve seu sabor, é aconselhável deixá-lo em água fria
durante um período superior a uma hora. A água utilizada para reidratação deve
ser utilizada em outros pratos (por ex: arroz), pois contém parte dos nutrientes.

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MÓDULO 10 - COMERCIALIZAÇÃO

O cogumelo shiitake é comercializado principalmente na forma de cogumelo


fresco, e pode ser encontrado em bandejas de 200 g, 500 g e 1,0 Kg, ou ainda
em embalagens plásticas de polietileno de 500 g e 1 Kg.
A vantagem do comércio do cogumelo fresco é a inexistência de concorrência
externa (importação).
Podemos encontrar o shiitake também na forma de cogumelo seco, o qual
tem forte concorrência externa. Deve se lembrar, sempre, de que o cogumelo
fresco perde 92% de água durante a secagem.

90
8 9-
.0
O cogumelo seco tem a vantagem de ser facilmente
DUPD]HQDGDHSRGH¿FDUVHPUHIULJHUDomRGXUDQWHDQRV
7 87
4.
03

Após a secagem, o cogumelo desenvolve também aroma, o que torna o


sabor do mesmo mais agradável, principalmente quando do preparo de molhos
ou tortas com o ingrediente, além de que o cogumelo seco conserva praticamente
as mesmas características do cogumelo fresco, bastando apenas reidratá-lo.
Após hidratado, pode ser preparado da mesma forma que o cogumelo
fresco. A reidratação do cogumelo é feita mediante a colocação de 1 parte de
cogumelo para 9 partes de água, ou seja, para cada 100 gramas de cogumelo
seco, adicionam-se 900 mL de água, e espera-se de 1 a 2 horas. Nesse período,
o cogumelo absorverá toda a água e estará pronto para uso.
No Brasil, existiram muitas conservas em água e sal ou óleo, com o shiitake,
desenvolvidas e comercializadas por diversas empresas, no entanto, poucas ainda
restam no mercado, visto que a produção do cogumelo shiitake no país ainda é
muito baixa para o abastecimento contínuo de linhas de produção em indústrias
de conserva.

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O cogumelo em conserva apresenta-se pronto para o consumo ou uso


culinário, pois o produto encontra-se previamente pronto, além de ser uma iguaria
de ótima qualidade. Assim sendo, brevemente deverá ocupar mais espaço na
comercialização do cogumelo shiitake.
Outra forma de comercialização do cogumelo shiitake, porém, pouco
conhecida, é o cogumelo seco e moído transformado em pó (farinha de cogumelo),
que pode ser utilizada diretamente em sopas, cremes, pães, chás etc.
O congelamento de cogumelos também é uma boa alternativa de
conservação, porém tem sido mais utilizado como alternativa de conservação de
cogumelos frescos adquiridos pelos consumidores domésticos, sendo irrizória a

90
comercialização de cogumelos congelados por parte dos produtores, ou mesmo
revendedores, e, por último, a defumação de cogumelos, a qual vem sendo feita

9-
por alguns produtores como uma novidade, pois o cogumelo defumado apresenta
sabor semelhante ao do bacon quando adicionado a alguns pratos. 8
.0
7 87
4.
03

Figura 10.1 - Cogumelos pós-colheita.

O shiitake também pode ser encontrado ainda em formulações de xampu,


condicionadores, e cremes para a pele à base de shiitake e, inclusive, o próprio
cogumelo encapsulado, sendo vendido como complemento alimentar em algumas
lojas de produtos naturais. Porém, são formas de comercialização pouco usuais,
nem sempre ao alcance dos produtores.

(Fonte: Cultivo do Cogumelo Shiitake (Lentinula edodes) em Toras de Eucalipto: Teoria e Prática
– Autor: Everaldo Piccinin).

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ANEXO

RECEITAS

COGUMELO SHIITAKE À VINAGRETE

Ingredientes: 200 g de cogumelos, vinagre, sal, azeite, pimenta, orégano,


tomate, cebola.

90
Modo de Fazer: Colocar o cogumelo lavado em ½ litro de água, 2 colheres
(de sopa) de vinagre e deixar ferver por 2 minutos. Escorrer e ainda quente

9-
temperar com sal, azeite, vinagre, pimenta, orégano, cebola e tomate cortados
miúdos. Guardar em vidro fechado em geladeira. Pode ser usado como aperitivo
ou em saladas. 8
.0
87

SUFLÊ DE SHIITAKE
7
4.

Ingredientes: 200 g de shiitake; 1 colher (de sopa) de margarina, ½ litro de


leite; 1 colher (de sopa) de maisena; 1 ovo; sal; pimenta.
03

Modo de Fazer: lavar os cogumelos, dourar ligeiramente em margarina e


acrescentar 1 colher de maisena já dissolvida em ½ litro de leite frio e 1 ovo.
Temperar com sal e pimenta a gosto e deixar ferver, mexendo sempre. Retirar
do fogo e colocar numa travessa untada em forno quente por mais 10 min.

ESCALOPE AO COGUMELO SHIITAKE

Ingredientes: 600 g de escalope de vitela; 2 colheres (de sopa) de manteiga;


ramo de sálvia, 360 g de cogumelo fresco; 1 copo de purê de tomate; 2 copos
de caldo de carne; 2 colheres (de sopa) de farinha de rosca.

Modo de Fazer: bater os bifes para amaciar e passar na farinha de rosca,


enquanto isso numa frigideira coloca-se sálvia e manteiga. Quando dourada,
colocar os escalopes e colocar os cogumelos lavados e escorridos. Adicionar o
purê de tomate e caldo de carne, temperar com pimenta e sal. Deixar cozinhar
por 1 hora. Servir com arroz ou purê de batatas.

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MACARRÃO ALHO E ÓLEO COM SHIITAKE

Ingredientes: 250 g de macarrão espaguete, 3 colheres (de sopa) de óleo,


3 dentes de alho picados, 3 ou 4 cogumelos picados, sal a gosto, cozinhar
o macarrão. Fritar o alho e acrescentar ao macarrão. Fritar os cogumelos e
acrescentar ao macarrão. Servir.

SHIITAKE NA MANTEIGA

90
Ingredientes: 100 g de cogumelos picados, 2 colheres de manteiga ou

9-
PDUJDULQDFHERODVSLFDGDVFROKHUHVGHVKR\XVDOSLPHQWDHVDOVLQKDD
gosto. Derreter a margarina, fritar a cebola, depois o cogumelo. Acrescentar
RVKR\XHVHUYLU 8
.0
87

PASTEL DE SHIITAKE COM


M QUEIJO
7

Ingredientes: 2 colheres (sopa) de azeite, 1 dente de alho picado, 2 xicaras


4.

(chá) de cogumelo shiitake picado, 1 colher (chá) de salsinha picada, sal e


03

pimenta-do-reino moída a gosto, 1 rolo de massa de pastel (500 g), 10 fatias


de queijo prato processado, óleo de soja.

Modo de Fazer: Numa frigideira, aqueça o azeite. Junte o alho, os cogumelos


e mexa bem. Por último, adicione a salsinha e tempere com sal e pimenta.
Reserve. Sobre uma superfície lisa, abra a massa de pastel, coloque um pouco
do recheio de cogumelos e uma fatia de queijo e feche os pastéis. Com ajuda
de um garfo, aperte as laterais e frite em óleo quente até dourar.

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MOLHO DE SHIITAKE PARA CARNE

Ingredientes: 2 colheres (sopa) de manteiga, 2 dentes de alho, ½ cebola


picada, 10 g shiitake desidratado (cortados em tiras), 2 lata de creme de leite,
FDOGRVGHFDUQHyOHRGHJHUJHOLPHVKR\X

Modo de Fazer:
1 - Deixe os cogumelos de molho para hidratarem (+/- 3 horas).
2 - Retire shiitake da água (reserve a água, pois mais tarde será usada no

90
molho) e fatie-os em tiras.
3 - Frite o alho e a cebola na manteiga até dourarem.

9-
4 - Acrescente o shiitake fatiado e frite-o um pouco.
8
5 - Coloque a água do shiitake (aquela separada anteriormente).
.0
6 - Deixe ferver um pouco para evaporar a água e engrossar o molho.
87

7 - Coloque as latas de creme de leite.


8 - Coloque os caldos de carne.
7

9 - Coloque um pouco de óleo de gergelim para dar mais sabor ao molho.


4.

&RORTXHRVKR\XEHPSRXFRVRPHQWHSDUDGDUXPDFRUQRPROKR
10 -&RORTXHRVKR\XEHPSRXFRVRPHQWHSDUDGDUXPDFRUQRPROKR
03

11 - Deixe ferver mais um pouco e pronto.

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LITERATURA CONSULTADA E RECOMENDADA

ABE, E.; EIRA, A. F. e MINHONI, M. T. A. 1992. Relações entre temperatura


de pasteurização e contaminações do composto durante o cultivo de Pleurotus
RVWUHDWXV5HY&LHQWt¿FDGD81(636mR3DXORYS

$/(;2328/26&-,QWURGXFWRU\0\FRORJ\1HZ<RUN-RKQ:LOH\H
Sons, Inc., 615 p.

ALONSO, E. C.; NASCIMENTO, J. S.; EIRA, A. F. Efeito da temperatura no


crescimento in vitro de linhagens de Lentinula edodes. In: XIII Congresso de

90
,QLFLDomR&LHQWt¿FDGD81(63%DXUX$QDLVGR;,,,&RQJUHVVRGH,QLFLDomR
&LHQWt¿FDGD8QHVS%DXUX81(63

9-
ALVES DE LIMA P.L.; DENADAI R.; SALVADORI, D.M.F.; EIRA, A.F., RIBEIRO,
8
L.R. 1999. Shiitake mushroom as a modulator of clastogenic effects in mice. Env.
.0
and Mol. Mutagenesis, v. 33, suppl 30, p.11.
87

ALVES DE LIMA, P. L. 2001. Potencial antigenotóxico e antimutagênico do


cogumelo Lentinula edodes (Berk.) Pegler sobre os efeitos induzidos pelos agentes
7

ciclofosfamida e n-etil-n-nitrosoreia in vivo. Dissertação de Mestrado, Programa


4.

de Pós-Graduação em Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP,


p. 1-114.
03

ALVES DE LIMA, P. L.; DELMANTO, R. D.; SUGUI, M. M.; EIRA, A. F.;


SALVADORI, D. M. F.; SPEIT, G.; RIBEIRO, L. R. 2001. Lentinula edodes (Berk.)
3(*/(5 VKLLWDNH PRGXODWHVJHQRWR[LFDQGPXWDJHQLFHIIHFVLQGXFHGE\DON\ODWLQJ
agents in vivo. Mutation Research - Environmental Mutagenesis And Related
Subjects, Elsevier Science B. v.496, p.23-32.

ANDRADE F. A. 1999. Efeitos de fungos contaminantes na produção de


6KLLWDNH /HQWLQXOD HGRGHV %HUN  3HJOHU HP WRUDV GH (XFDO\SWXV VDOLJQD 6P
Dissertação de Mestrado, PG em “Proteção de Plantas”, FCA/ UNESP, Botucatu,
SP. 60p.

$1'5$'()$(,5$$)0217,1,50&E,QÀXrQFLDGHIXQJRV
competidores na produtividade do Shiitake (Lentinula edodes (Berk) Pegler)
HP WRUDV GH (XFDO\SWXV VSS 6DOYDGRU $QDLV GR ;; &RQJUHVVR %UDVLOHLUR 'H
Microbiologia, p. 336 - 336.

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ANDRADE, F. A.; EIRA, A.F.; GONÇALVES, C. R. 1999a. Levantamento da


RFRUUrQFLDQDWXUDOGHIXQJRVFRPSHWLGRUHVHPWRUDVGH(XFDO\SWXVVSSLQRFXODGDV
para a produção de Shiitake (Lentinula edodes (Berk) Pegler. Salvador, Anais do
XX Congresso Brasileiro de Microbiologia, 337.

ANDRADE, M. C. N. 2003. Controle de fungos contaminantes no cultivo


GR VKLLWDNH /HQWLQXOD HGRGHV  HP WRURV GH HXFDOLSWR (XFDO\SWXV XURSK\OOD 
Dissertação Mestrado, FEIS, Ilha Solteira, SP, 54 p.

ANDRADE, M. C. N.; GRACIOLLI, L. A. Controle de fungos contaminantes no


FXOWLYRGHVKLLWDNH /HQWLQXODHGRGHV HPWRURVGHHXFDOLSWR (XFDO\SWXVXURSK\OOD 

90
I Simpósio Internacional sobre Cogumelos na Alimentação, Saúde, Tecnologia e
Meio Ambiente no Brasil – Brasília: EMBRAPA, (Anais/Resumos), 2002.

9-
ANDRADE M., MINHONI M. Avaliação nutricional do cogumelo shiitake
8
[Lentinula edodes (Berk.) Pegler] em função da linhagem e do tipo de eucalipto
.0
cultivado, Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Campinas, v. 28, n. 4, p. 916-921,
out.-dez. 2008.
87

$525$'0XVKURRPVGHP\VWL¿HG$FRPSUHKHQVLYHJXLGHWRWKH
7

ÀHVK\IXQJLDHG%HUNHOH\7HP6SHHG3UHVVS
4.

%$'+$0(5,V$XWRFODYLQJ6KLLWDNHVXEVWUDWHQHFHVVDU\"0XVK-
03

Tropics, n. 8, p. 129-136.

%$12=5$-$5$7+1$063OHXURWXVPXVKURRPV3DUW,,&KHPLFDO
FRPSRVLWLRQQXWULWLRQDOYDOXHSRVWKDUYHVWSK\VLRORJ\SUHVHUYDWLRQDQGUROHDV
human food. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, Boca Raton, v. 27,
n. 2, p. 871 - 158.

%$5%,6$1 / ) 6&2/$67,&, & 0,<$0272 0 5,%(,52 / 5
SALVADORI, D. M. F.; EIRA, A. F. 2000. Efeito do cogumelo Agaricus blazei Murrill
sobre danos de DNA e lesões pré-neoplásicas no fígado de ratos Wistar machos
induzidas pela dietilnitrosamina. Revista Brasileira de Toxicologia, v. 13, n.1,
p.69, (Suplemento).

%((/0$15%6,02166&XOWXUDOVWUDWHJLHVWRLQFUHDVH\LHOGDQG
LPSURYHTXDOLW\RIIUHVKDQGSURFHVVHGPXVKURRP $JDULFXVELVSRUXV SURGXFWV
IN Van Griensven, L. J. L. D. Proc. 15th International Congress on the Science and
&XOWLYDWLRQRI(GLEOH)XQJL0DDVWULFKW1HWKHUODQGVPD\S

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BIONDO, S. R.; SAKATE, M.; GEORGETE, J. C.; LOPES, L. A. 2000. Estudos


dos efeitos radiobiológicos nos animais tratados com diferentes linhagens de
Lentinula edodes (L1, L2 e L3). XV Reunião Anual da Federação de Sociedades
de Biologia Experimental – FeSBE.

%2121, 9 / 5 &$3(/$5, 0 0$=,(52 5 758)(0 6 ) % 
Cultivo de cogumelos comestíveis. São Paulo: Icone, 206p.

BUENO, F. S.; EIRA, A. F.; FURLAN, M.; NETO, P. F. 2004. Natural and organic-
V\QWKHWLFSURGXFWVWRFRQWURO/HQWLQXODHGRGHVFRPSHWLWRUVRQ(XFDO\SWXVVDOLJQD
ORJV6FL&XOWLY(GLEOH0HG)XQJL,Q5RPDLQH.HLO5LQNHU 5R\VH HGV S

90
431-439.

CAVALCANTE, J. L. R.; WEBER, O. B.; GOMES, V. F. F. 2002. Cultivo de

9-
Agaricus blazei Murril em Guaramiranga – CE. Trabalho publicado nos Anais do
Congresso, 3 p. 8
.0
CHANG, S. T., MILES, P.G. 1989. Edible Mushrooms and their cultivation,
87

CRC Press, Inc. Boca Raton, Flórida, 345 p.

CHANG, S.T. 1980. Mushrooms as human food. Bioscience, Washington,


7

v.30, n.6, p.399-401,


4.

CHANG, S.T. 1999. World production of cultivated edible and medicinal


03

mushrooms in 1997 with emphasis on Lentinus edodes (Berk. Sing. In China.


International Journal of Medicinal Mushrooms, v. 1: p.291-300.

&+$1* 67 +$<(6 :$  7KH ELRORJ\ DQG FXOWLYDWLRQ RI HGLEOH
PXVKURRP$FDGHPLF3UHVV1HZ<RUNS

CHANG, S.T., MILES, P.G. 1984. A new look at cultivated mushrooms.


Bioscience, v.3, n.6, p.358-362.

COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE COGUMELOS DE RIO CLARO. Cogumelo


Shiitake: receitas. Rio Claro, 1998. 34p.

DE ANGELIS D.F.; GOES, A.C. de. Fundamentos de tecnologia da produção


de shiitake. Rio Claro: Cooperativa dos Produtores de Cogumelos de Rio Claro,
1998. 23p.

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DELMANTO, R. D.; ALVES DE LIMA; P.L.; SUGUI; M.; PAVÃO; P.R.G.; EIRA;
A. F.; SALVADORI, D.M.F., RIBEIRO, L. R. 1999. Inibição da mutagênese pelo
FRJXPHOR$JDULFXVEOD]HL±*HQHWLFVDQG0ROHFXODU%LRORJ\YVXSSOS

DELMANTO, R.D.; RIBEIRO, L.R.; ALVES DE LIMA, P.L.; SUGUI, M.M.;


SALVADORI, D.M.F.; SPEIT, G. 2000. Effective protection of Agaricus blazei Murrill
PXVKURRPRQWKHJHQRWR[LFLW\LQGXFHGE\F\FORSKRVSKDPLGHDQGHWK\OQLWURVRXUHD
in vivo. Anais 7th International Conference on Mechanisms of Antimutagenesis
and Anticarcinogenesis, Grand Rapids-Michigan, USA, 23 a 27 de setembro, p. 93.

DI PIERO, R.M.; PASCHOLATI, S.F. 2001a. Atividade de quitinase induzida por

90
shiitake (Lentinula edodes) em folhas de pepino protegidas contra Colletotrichum
lagenarium. Fortaleza, Fitopatologia Brasileira, v. 26, Suplemento, p. 391.

9-
DI PIERO, R.M.; PASCHOLATI, S.F. 2001B. Proteção local e sistêmica de
8
plantas de pepino contra Colletotrichum lagenarium e Oidium sp. por preparações
.0
do basidiorcarpo de Lentinula edodes (cogumelo Shiitake). Jaboticabal, Summa
3K\WRSDWKRORJLFDYQS
87

DI PIERO, R.M.; PASCHOLATI, S.F. Separação de compostos presentes em


7

basidiocarpos de Lentinula edodes com atividade protetora em pepino contra


4.

Colletotrichum lagenarium. Fortaleza, Fitopatologia Brasileira, v. 27, Suplemento,


p. S150-S151. 2002.
03

EIRA, A. F. 2000. Cultivo de cogumelos (compostagem, condução e ambiente).


Anais da III RIFIB - Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico,
Mogi das Cruzes, 17 a 19 de outubro de 2000: 83-95.

EIRA, A. F. 2003. Cultivo do Cogumelo Medicinal Agaricus blazei (Murrill)


ss. Heinemann ou Agaricus brasiliensis (Wasser et al.). Viçosa, Ed. Aprenda Fácil
(ISBN: 85-88216-44-2), 398 p.

EIRA, A. F. E MINHONI, M. T. A. 1977b. Manual de cultivo do “Hiratake” e


“Shimeji” (Pleurotus spp.). FEPAF, FCA/UNESP, Botucatu, 63p.

EIRA, A. F. E MINHONI, M. T. A. 1997a. Manual teórico-prático do cultivo de


cogumelos comestíveis. Módulo de Cogumelos – FEPAF - Unesp, Botucatu, SP,
2a Ed., 115 p.

EIRA, A. F. E MONTINI, R. M. C. 1997. Manual de cultivo do Shiitake (Lentinula


edodes (Berk.) Pegler). FEPAF, FCA/UNESP, Botucatu, 38 p.

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EIRA, A. F. E MONTINI, R.M.C. 1999. Efeito do período de incubação das toras


na manifestação do potencial genético de uma linhagem de Shiitake (Lentinula
edodes (Berk) Pegler), Salvador. Anais do XX Congresso Brasileiro de Microbiologia,
335.

EIRA, A. F., MONTINI, R. M. C., REGINA, M., ANDRADE, F. A.. 2000. Avalização
do crescimento de linhagens de Lentinula edodes (Berk.) Pegler em meio de cultura
e na produção de inoculantes. In: II SIMPÓSIO EM ENERGIA NA AGRICULTURA,
2000, Botucatu. Anais do II Simpósio em Energia na Agricultura - Sinergia.
Botucatu: FCA/ UNESP, v.2. p.645-653.

90
EIRA, A. F., MONTINI, R. M. C. 1998. Produtividade do shiitake (Lentinula
HGRGHV %HUN 3HJOHU HPWRUDVGHHXFDO\SWXVVDOLJQDVPQRSULPHLURFKRTXH

9-
de indução em função de variáveis do ambiente e período de incubação. In: II
CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 1998, Anais do II Congresso Brasileiro
de Micologia. Rio de Janeiro – RJ.
8
.0
(,5$$)52'5,*8(6),/+2(<,'$6$.$7($75,%(,52/5
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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

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INDÚSTRIA CASEIRA
Código Título Duração
5216 Como Produzir Doces em Calda e Compotas 54 min
5225 Como Produzir Frutas Cristalizadas 62 min
5237 Como Produzir Geleias e Polpadas 59 min
5238 Como Produzir Picles, Pasta de Alho e Corantes 59 min
5251 Como Produzir Licor e Xarope 56 min
5261 Como Produzir Doces em Barra 46 min
5262 Processamento de Tomate 58 min
5265 Como Produzir Pães Caseiros 64 min

90
5274 Como Produzir Bolos e Biscoitos 66 min
5484 Processamento de Milho Verde 62 min

9-
ADMINISTRAÇÃO
ÇÃO RURAL
Código
8 Título Duração
.0
5096 Comercialização Agrícola 68 min
5174 Como Montar uma Cooperativa de Trabalhadores Rurais 60 min
87

5191 Segurança no Trabalho Rural 61 min


5220 &KH¿DH/LGHUDQoDQD)D]HQGD±&RPSRUWDPHQWRH3DUWLFLSDomR 60 min
7

5223 Gestão Moderna de Cooperativa 77 min


4.

5475 Planejamento Estratégico de Propriedades Rurais 70 min


5503 Segurança em Propriedades Rurais 50 min
03

5659 Administração da Pequena Empresa Rural 102 min


5683 Curso Planejamento e Gestão Financeira da Empresa Rural 113 min

ÁGUA NA AGRICULTURA
Código Título Duração
5158 Irrigação em Pequenas e Médias Propriedades 69 min
5163 Irrigação em Frutíferas 65 min
5231 Manejo de Irrigação – Quando e Quanto Irrigar 67 min
5253 Aplicação de Fertilizantes e Defensivos via Irrigação 72 min
5429 Construção de Pequenas Barragens de Terra 70 min
5542 Perfuração de Poços Artesianos e Semi-artesianos 74 min

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AGRICULTURA
Código Título Duração
5034 Aplicação Econômica de Adubos 54 min
5164 Análise de Solo e Recomendação de Calagem e Adubação 53 min
5167 Cultivo de Seringueira para Produção de Borracha Natural 70 min
5205 Controle de Cupins em Áreas Agrícolas, Pastagens e Construções Rurais 76 min
5219 Controle de Formigas Cortadeiras 65 min
5456 Produção de Tomate para Indústria 59 min
5486 Cultivo e Uso do Nim 49 min
5495 Produção de Milho em Pequenas Propriedades 62 min

90
5524 Produção de Amendoim com Qualidade 59 min
Produção de Milhos Especiais – Campo de Sementes, Milho Verde e
5529 68 min
Milho Pipoca

9-
5658 Curso Integração Lavoura, Pecuária e Eucalipto 114 min

8
.0
AGRICULTURA
ULTUR ORGÂNICA
ORGÂN
Código Título Duração
87

5277 Construção de Cercas na Fazenda 69 min


5215 Cultivo Orgânico de Hortaliças – Sistema de Produção 66 min
7

5228 Cultivo Orgânico de Hortaliças – Brócolis, Couve-Flor e Repolho 56 min


4.

5308 Cultivo Orgânico de Hortaliças em Estufa 74 min


5324 Cultivo Orgânico de Tomate, Pimentão, Abóbora e Pepino 62 min
03

5339 Cultivo Orgânico de Alho, Cenoura, Baroa, Beterraba e Batata-Doce 57 min


5363 Cultivo Orgânico de Gengibre, Taro e Inhame 60 min
5412 Como Tornar sua Fazenda Orgânica 55 min
5471 Cultivo Orgânico de Citros 61 min
5485 Agricultura Natural 73 min

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AGROINDÚSTRIA
Código Título Duração
Produção de Álcool Combustível na Fazenda - Versão ampliada e
5004 70 min
atualizada
5087 Produção de Palmito de Pupunha 70 min
5115 Cachaça - Produção Artesanal de Qualidade 59 min
5117 Como Produzir Rapadura, Melado e Açúcar Mascavo 56 min
5118 Como Montar uma Peq. Fábrica de Polpas de Frutas Téc. e Equipamentos 70 min
5127 Como Montar uma Pequena Fábrica de Frutas Desidratadas 57 min
5135 Produção de Palmito de Açaí 53 min
5155 Processamento Mínimo de Frutos e Hortaliças 56 min

90
5200 Como Montar uma Pequena Fábrica de Vegetais Desidratados 65 min
5201 Produção de Tomate Seco em Conserva e Shiitake Desidratado 72 min

9-
5282 Cultivo e Processamento de Girassol 58 min
5317 Produção de Brotos Comestíveis 63 min
5397
8
Cultivo de Palmeira-Real para Produção de Palmito 70 min
.0
5404 Cultivo de Cana-de-Açúcar para Produção de Cachaça 54 min
5413 Cultivo de Mandioca 53 min
87

5414 Processamento de Mandioca 62 min


5417 Cultivo de Urucum e Produção de Corantes Naturais 59 min
7

5420 Produção de Cachaça Orgânica 64 min


4.

5463 Produção de Óleos Essenciais 67 min


5496 Produção e Processamento de Pimenta 60 min
03

5498 Cultivo e Processamento de Mamona 56 min


5550 Produção de Biodiesel na Fazenda 56 min
5582 Cultivo de Pinhão-manso para Produção de Biodiesel 74 min
5641 Produção de Óleo Vegetal: Comestível e Biocombustível 85 min
5645 Cultivo e Processamento de Coco Macaúba para Podução de Biodiesel 104 min

ALIMENTAÇÃO
Código Título Duração
3009 Alimentação Saudável - C/ Comprar, Armazenar e Preparar Alimentos 57 min
3010 Cozinha para Iniciantes 56 min
5375 Curso de Soja na Alimentação – Receitas de Saúde 53 min
5401 Receitas com Café – Para Cafeterias, Lanchonetes, Restaurantes e Hotéis 50 min
Receitas com Banana – Para Lanchonetes, Restaurantes, Hotéis e
5405 58 min
Produtores
5454 Doces Receitas para Diabéticos 50 min
5472 Alimentação Saudável para Diabético 74 min

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APICULTURA
Código Título Duração
5440 Processamento de Mel Puro e Composto 66 min
5435 Planejamento e Implantação de Apiário 66 min
5436 Manejo do Apiário - Mais Mel com Qualidade 63 min
5439 Apicultura Migratória - Produção Intensiva de Mel 68 min
5450 Produção e Processamento de Própolis e Cera 60 min
5459 Criação de Abelhas Nativas sem Ferrão - Uruçu, Mandaçaia, Jataí e Iraí 74 min
5470 Produção de Abelhas Rainhas e Multiplicação de Enxames 63 min
5480 Apiterapia - Tratamento com Produtos das Abelhas 65 min

90
5483 Produção de Pólen e Geleia Real 55 min

9-
APICULTURA
A
Código Título Duração
5072 Criação de Capivaras
8 57 min
.0
5140 Criação Comercial de Paca 56 min
5141 Criação Comercial de Curiós e Bicudos 54 min
87

5142 Criação de Serpentes para Produção de Veneno 85 min


5151 Criação Comercial de Canário da Terra (Chapinha) 50 min
7

5212 Abate e Comercialização de Animais Silvestres 57 min


4.

5361 Avestruz – Reprodução, Cria e Recria 58 min


03

ARTE E ARTESANATO
Código Título Duração
5239 Curso de Artesanato em Borracha EVA 74 min
5342 Cestaria em Fibras - Bambu, Cipó, Taboa e Bananeira 59 min
5346 Moldagem em Cerâmica para Peças Decorativas 63 min
Como Confeccionar Caixas Artesanais para Presentes Caixas para Em-
5376 65 min
balagem
5377 Como Confeccionar Fantoches 67 min
5379 Curso de Pintura a Óleo sobre Tela 68 min
5399 Patchwork - Técnica e Arte em Retalhos 64 min
5407 &RPR)D]HU)UXWDVH/HJXPHVHP3DUD¿QD 53 min
Artesanato em Palha de Milho - Bolsas, Caixas, Baús, Cestos, Bonecos
5424 63 min
e Outros
5549 Curso de Tecelagem 55 min

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AVES EXÓTICAS
Código Título Duração
5185 Criação de Periquitos Australianos (Padrão Inglês) 62 min
5195 Criação Comercial de Canário de Cor e Porte 67 min
5214 O Segredo da Criação e Comercialização de Agapornis 59 min
5245 Criação de Faisões Ornamentais e de Corte 50 min
5278 Criação de Pavões 53 min

AVICULTURA
Código Título Duração

90
5050 Criação de Frango e Galinha Caipira 73 min
5056 Codornas - Iniciando a Criação 60 min

9-
5057 Codornas - Recria e Reprodução 68 min
5090 Criação de Marrecos 50 min
5109 Produção de Frango de Corte em Alta Densidade
8 61 min
.0
5340 Criação Orgânica de Frangos de Corte e Aves de Postura 67 min
5432 Produção de Frangos de Corte 58 min
87

5510 Galinhas Poedeiras – Cria e Recria 55 min


5521 Galinhas Poedeiras – Produção e Comercialização de Ovos 51 min
7

5530 Como Montar e Operar um Pequeno Abatedouro de Frangos 59 min


4.
03

CAFEICULTURA
Código Título Duração
5028 Colheita, Preparo e Armazenagem do Café 55 min
5122 Produção de Café Orgânico 54 min
5125 Café - Cultivo Superadensado 51 min
5284 Pragas do Cafeeiro - Reconhecimento e Controle 64 min
5293 Construção e Operação de Terreiro-Secador de Café 68 min
5299 Produção de Mudas de Café – Em Saquinhos e Tubetes 56 min
5313 Como Produzir Café Conilon 61 min
5384 Colheita Mecanizada de Café 59 min
5476 Passo a passo para se obter café de Qualidade 60 min

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CASA PRÁTICA
Código Título Duração
5477 Treinamento de Síndico - Administração de Condomínios 73 min
5512 Finanças na Família – Administração e Controle 59 min
5562 Segurança em Condominíos 62 min
3001 Como Organizar Sua Casa 61 min
3002 Limpeza Fácil 47 min
3003 Serviço de Mesa e Arranjos Florais 51 min
3005 Treinamento Empregada Doméstica 106 min
3011 Treinamento de Pessoal de Condomínio 50 min

90
3012 Como Receber em Casa 47 min

9-
COGUMELOS COMESTÍVEIS
STÍVEIS
Código Título Duração
5088 Cultivo de Cogumelo Shiitake
8 68 min
.0
5089 Cultivo de Cogumelo Champignon 68 min
Cultivo de Cogumelo Medicinal – Agaricus blazei (Murril) Versão ampliada
87

5455 68 min
e atualizada
Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos – Cultivo Axênico e
5511 63 min
7

Pasteurização Severa
5520 Cultivo de Cogumelo Shimeji e Hiratake 60 min
4.
03

COMO FAZER
Código Título Duração
5287 Curso de Velas Artesanais Decorativas 58 min
5288 Bijouterias - Técnicas de Fabricação e Comercialização 63 min
5305 Curso de Ourives - Fabricação e Reparo de Joias 62 min
5309 Curso de Perfumaria - Sabonetes, Perfumes, Óleos e Sais de Banho 53 min
5325 Taxidermia - Empalhamento de Aves e Mamíferos 62 min
5326 Curso de Ourives - Aperfeiçoamento de Técnicas 56 min
5330 Moldagem em Vidro para Peças Decorativas e Laboratório 63 min
%DQKRH7RVDHP&mHV<RUNVKLUH7HUULHU/KDVD$SVR0DOWrV6KLK7]X
5341 50 min
Fox Terrier Pelo Duro, Shnauzer Miniatura e Shnauzer Gigante
5351 Curso de Lapidação de Pedras 52 min
5355 &XUVRGH9HODVHP*HO3yH3DUD¿QD 52 min
5367 Lapidação de Pedras para Peças Decorativas 53 min
5400 Decoração e Montagem de Cestas para Presentes 46 min
5693 Fabricação de Cosméticos com Plantas Medicinais 62 min

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COMO MONTAR
Código Título Duração
5172 Como Montar um Restaurante Self-Service 55 min
5202 Como Montar e Administrar uma Creche 67 min
5230 &RPR0RQWDUH2SHUDUXPD2¿FLQDGH3DSHO$UWHVDQDO 67 min
5240 Como Instalar e Administrar uma Escola Infantil 62 min
5241 Como Montar uma Pastelaria 62 min
5264 Como Montar um Canil - Instalações e Manejo 64 min
5285 Como Montar um Pet Shop - Com Banho, Tosa e Atendimento 57 min
5303 Butique de Carnes - Como Montar e Operar 54 min

90
5318 Curso Silkscren - Processo Artesanal 63 min
5358 Como Montar uma Loja de Aquários 55 min
5360 Como Montar e Operar uma Empresa de Controle de Pragas Domésticas 65 min

9-
5395 Como Montar uma Cozinha Comercial 52 min
5402 Como Montar uma Floricultura
&RPR0RQWDUXPD2¿FLQDGH(QFDGHUQDomR
8 61 min
.0
5411 69 min
5416 Agência de Ecoturismo - Estrutura, Operação e Elaboração de Roteiros 62 min
87

5468 Como Montar e Operar uma Torrefadora de Café 80 min


5487 Como Montar e Gerenciar uma Livraria 71 min
7

5489 Como Montar e Gerenciar uma Academia de Ginástica 76 min


4.

5504 Como Montar e Operar uma Empresa de Limpeza 75 min


5508 Como Montar e Operar uma Sorveteria 60 min
03

5522 Como Montar e Operar uma Cafeteria 54 min


5523 Como Montar uma Loja de Móveis Antigos 61 min
5573 Como Montar uma Escola de Informática 65 min
5610 Como Montar e Administrar uma Pizzaria 88 min
5726 Curso Como Montar e Administrar um Consultório Odontológico 241 min
5728 Curso Como Montar e Gerenciar um Telemarketing 253 min
5759 Como Montar e Administrar Farmácia e Drogarias 289 min
5773 Como Montar e Administrar uma Confecção de Roupas 175 min
5780 Montagem e Decoração de Festas Infantis 150 min

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CONSTRUÇÕES RURAIS
Código Título Duração
5277 Construção de Cercas na Fazenda 69 min

CONFECÇÃO DE ROUPAS
Código Título Duração
5642 Confecção de Blusas 124 min
5656 Confecção de Vestidos 111 min
5661 Confecção de Calças Femininas 104 min
5670 Confecção de Casacos Femininos 154 min

90
5673 Confecção de Camisa Masculinas 136 min
5695 Confecção de Roupas infantis 175 min

9-
5705 Confecção de calças masculinas 134 min

8
.0
CRIAÇÃO
ÇÃO DE CAVA
CAVALOS
Código Título Duração
87

5194 Passo a Passo da Doma Natural 60 min


5196 Como Avaliar Idade e Pelagem de Cavalos 64 min
7

5217 Alimentação de Cavalos 57 min


4.

5233 Como Montar um Centro Hípico 65 min


5246 Aparação de Cascos, Correção de Aprumos e Ferrageamento de Cavalos 55 min
03

Provas Equestres de Velocidade - Três Tambores, Cinco Tambores, Seis


5286 53 min
Balizas, Maneabilidade e Velocidade
5306 Reprodução de Cavalos 56 min
5320 Aprenda Montar e Lidar com Cavalos 55 min
5331 Como Comprar Cavalos 57 min
5555 Enquanto o Veterinário não Chega - Atendimento a Equinos 60 min
5256 Equoterapia - Terapia uso do Cavalo 128 min

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CRIAÇÃO DE OVINOS
Código Título Duração
5162 Criação de Ovinos de Corte 67 min
5243 3URGXomR,QWHQVLYDGH&RUGHLURV±&RQ¿QDPHQWR 59 min
5244 Alimentação de Ovinos de Corte 58 min
5289 Formação e Manejo de Pastagem para Ovinos 58 min
5310 Raças e Cruzamentos de Ovinos 53 min
5327 Técnicas para Produzir mais Cordeiros 61 min
5409 Criação de Ovinos Deslanados 59 min
5415 Montagem de Pequeno Abatedouro e Cortes Comerciais de Ovino 54 min

90
5438 Criação de Ovinos para Produção de Lã 62 min
5631 ,QVHPLQDomR$UWL¿FLDOHP2YLQRV&RQYHQFLRQDOHHP7HPSR)L[R 67 min
5639 Instalações para Ovinos 85 min

9-
5731 Curso Gerenciamento na Criação de Ovinos 167 min
5732 8
Curso Formulação e Fabricação de Ração para Ovinos na Fazenda 134 min
.0
5733 Curso Melhoramento genético de ovinos 291 min
87

CRIAÇÃO
RIAÇÃO DE CAPRINOS
Código Título Duração
7

5242 Sistema Orgânico de Criação de Cabras 71 min


4.

5514 Criação de Caprinos de Corte 67 min


5532 Abate de Caprinos e Processamento da Carne 62 min
03

5537 Criação de Cabras Leiteiras – Instalações, Raças e Reprodução 75 min


5538 Criação de Cabras Leiteiras – Cria, Recria e Produção de Leite 61 min

CRIAÇÃO DE PEIXES
Código Título Duração
5037 Produção de Alevinos 53 min
5062 Cultivo de Camarões de Água Doce 52 min
5066 Criação de Tilápias 51 min
5159 Criação de Pacu e Tambaqui 52 min
5295 Nutrição e Alimentação de Peixes 57 min
5428 Criação Comercial de Surubim 63 min
5430 Criação de Tilápias em Tanques-rede 71 min
5431 Produção de Peixes Ornamentais 63 min
5443 Cultivo de Camarões Marinhos 80 min
5488 Criação de Peixes - Versão Ampliada e Atualizada 72 min
5698 Criação de Rãs - Novas Tecnologia 223 min

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CRIAÇÃO DE SUÍNOS
Código Título Duração
5054 Criação de Suínos - Manejo de Reprodutores e Matrizes 44 min
5055 Manejo de Leitões - Do Nascimento ao Abate 48 min
5321 Sistema Orgânico de Criação de Suínos 59 min
5403 Criação de Suínos em Camas Sobrepostas 55 min
5458 Produção de Suíno Light - Mais Carne Menos Gordura 51 min

CRIAÇÃO DE PROFISSIONAL
Código Título Duração

90
5297 Cozinha Mineira p/ Restaurantes, Hotéis-Fazendas e Gourmets 88 min
53008 Cozinha Árabe 55 min

9-
5374 Cozinha Natural e Integrada para Uso Doméstico, Restaurantes e Clínicas 63 min
5606 Curso Básico de Cozinha 122 min
5607 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH&R]LQKD
8 93 min
.0
5608 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH&R]LQKD 104 min
5609 Curso de Cozinha Brasileira 108 min
87

5621 Curso de Cozinha Internacional - parte I 84 min


5622 Curso de Cozinha Internacional - parte II 79 min
7

5623 Curso de Cozinha Japonesa 80 min


4.

5655 Treinamento de Churrasqueiro 116 min


5713 Curso Capacitação de Maître 176 min
03

5734 &XUVR0RQWDJHPH'HFRUDomRGH3UDWRV)RRG6W\OLQJ 337 min

CULTIVO E PROCESSAMENTO DE COCO


Código Título Duração
5105 Controle de Pragas e Doenças do Coqueiro 56 min
5143 Industrialização do Coco 56 min
5218 Irrigação do Coqueiro Anão 65 min
5300 Adubação do Coqueiro Anão 58 min
5368 Produção de Mudas de Coqueiro Anão e Híbrido 64 min
5369 Cultivo Orgânico de Coco 64 min
5442 Produção de Coco Anão para Consumo de Água 69 min

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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

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DESENVOLVIMENTO DE SITE E SOFTWARES


Código Título Duração
5675 Curso Avançado de Programação JAVA 257 min
5677 Curso Lógica de Programação 219 min
5679 Curso Programação PHP 261min
5681 Curso Avançado de Programação PHP 238 min
5699 Curso Desenvolvimento de Sites - Parte 1 - HTML 233 min
5700 Curso Desenvolvimento de Sites - Parte 2 - CSS 155 min
5701 Curso Desenvolvimento de Sites - Parte 3 - Java Script 215 min

90
EDUCAÇÃO INFANTIL
Código Título Duração

9-
5333 Da Gestação ao Nascimento do Bebê 61 min
5334 Do Nascimento ao Primeiro Ano do Bebê 62 min
5349
8
Educação Infantil - Curso de Origami - Arte da Dobradura de Papéis 61 min
.0
5398 Educação Infantil - Formação Pessoal e Social 63 min
5410 Educação Infantil - Conhecimento de Mundo 78 min
87

Educação Infantil - Confec. de Brinquedos Pedagógicos com Sucata e


5422 55 min
Dobradura
7

5457 Educação Infantil - Confecção de Histórias de Flanelógrafo 55 min


4.

5465 Educação Infantil - Desenvolvimento da Linguagem Matemática 62 min


5466 Educação Infantil - Linguagem Oral e Escrita Iniciando a Alfabetização 68 min
03

5533 Educação Infantil - Segurança em Estabelecimento de Ensino 61 min


5553 Educação Infantil - Educação Financeira e Empreendedorismo 69 min
Educação Infantil - A Criança e o TDA+7UDQVWRUQRGR'p¿FLWGH$WHQ-
5556 80 min
ção e Hiperatividade
5557 Musicalização Infantil 70 min
5558 Educação Física Infantil 60 min
5567 Educação Ambiental Infantil 78 min
5571 Literatura Infantil e Contação de Histórias 81 min
5596 Educação Infantil - Artes Plásticas na Educação Infantil 76 min
5597 Educação Infantil - Teatro na Educação Infantil 89 min
5602 Educação Infantil - Ciências na Educação Infantil 104 min

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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

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ELETRICIDADE NA FAZENDA
Código Título Duração
5120 Proteção Contra Raios Na Fazenda 58 min
5129 Instalação, Comando e Proteção de Motores Elétricos 60 min
5130 Distribuição Elétrica na Fazenda 62 min
5138 ,QVWDODo}HV(OpWULFDVHP(GL¿FDo}HV5XUDLV 56 min
5187 Cerca Elétrica para Pastejo Rotativo – Instalação e Manejo 60 min
5418 Como Reduzir o Custo da Energia Elétrica na Fazenda 58 min

ENERGIA ALTERNATIVA

90
Código Título Duração
5226 Energia Solar para o Meio Rural – Fornecimento de Eletricidade 67 min

9-
5270 Como Montar e Operar Microusina Hidrelétrica na Fazenda 70 min
5307 Energia Solar para Aquecimento de Água 60 min
5316
8
Energia Eólica para Geração de Eletricidade e Bombeamento de Água 65 min
.0
5441 Construção e Operação de Biodigestores 70 min
87

ESPORTE
7

Código Título Duração


4.

5453 Atividades Físicas para Diabéticos 30 min


5755 Massagem Desportiva Pré-competição 107 mim
03

5756 Massagem Desportiva Pós-competição 100 min

ESTÉTICA E BELEZA
Código Título Duração
5703 Curso Massagem Relaxante e Terapia com Pedras Quentes 241 min
5708 Curso Drenagem Linfática Manual 214 min
5709 Curso Estética Facial 238 min
5718 Curso Massagem Modeladora e Bambuterapia 176 min
5735 Curso Massagem Shiatsu 223 min

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FLORICULTURA
Código Título Duração
5046 Como Produzir Crisântemos 57 min
5047 Como Produzir Rosas 55 min
5048 Como Produzir Violetas 54 min
5104 Cultivo de Orquídeas 72 min
5153 Cultivo de Bromélias 62 min
5178 3URGXomR&RPHUFLDOGH/tULRV*ODGtRORVH$PDU\OOLV 50 min
5186 Produção Comercial de Strelitzia, Agapanto e Hemerocale 50 min
5227 3URGXomR&RPHUFLDOGH$QW~ULR+HOLF{QHDH6SDWKLSK\OOXP 51 min

90
5536 Treinamento de Florista 81 min

9-
FOTOGRAFIA
AFIA
Código Título Duração
5526 (VW~GLR)RWRJUi¿FR±0RQWDJHPH8WLOL]DomR
8 59 min
.0
5527 &XUVRGH)RWRJUD¿D 130 min
87

FRUTICULTURA
FRUTIC
7

Código Título Duração


4.

5040 Produção de Manga 55 min


5041 Produção de Abacaxi 56 min
03

5042 Produção de Mamão 55 min


5043 Produção de Melão 48 min
5045 Produção de Banana 55 min
5058 Produção de Limão Taiti 62 min
5063 Produção de Quivi (Kiwi) 66 min
5100 Produção de Acerola 44 min
5101 Produção de Morango 62 min
5103 Produção de Goiaba 73 min
5137 Produção Comercial de Frutas em Pequenas Áreas 57 min
5148 Produção de Mudas Frutíferas 57 min
5157 Produção de Cupuaçu 54 min
5370 Produção de Pêssego 67 min
5445 Produção de Maracujá - Versão Ampliada e Atualizada 68 min

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GESTÃO EMPRESARIAL
Código Título Duração
5452 Curso de Matemática Financeira 97 min
5481 Curso de Negociação - Técnicas e Estratégias de Sucesso 76 min
5502 Treinamento de Gerente de Loja 75 min
5506 Como Administrar Pequenas Empresas 75 min
5528 Como Aumentar as Vendas pela Internet 51 min
5569 Loja de Sucesso - Planejamento, Gestão e Marketing 68 min
5570 Segurança Patrimonial para Empresas 61 min
5577 Como Tornar sua Empresa uma Franqueadora 86 min

90
5592 Administração Financeira na Pequena Empresa 116 min
5604 Análise de Crédito e Cobrança na Pequena Empresa - Parte I 80 min
5605 Análise de Crédito e Cobrança na Pequena Empresa - Parte II 57 min

9-
5648 Gestão de Pessoas na Pequena Empresa - Parte I 75 min
5649 Gestão de Pessoas na Pequena Empresa - Parte II 8 79 min
.0
5716 Curso Planejamento Patrimonial Sucessório por Meio de Holding 167 min
5721 Curso Como Adminstrar Pequenas e Médias Indústrias 204 min
87

5722 Curso Como Administrar Estoque e Almoxarifado 210 min


Dinâmicas para Motivação e Cooperação de Equipes nas Empresas -
5739 151 min
Curso 1 - Jogos e Dinâmicas com 10 práticas
7

5741 Curso Liderança Gerencial 206 min


4.

Dinâmicas para Motivação e Cooperação de Equipes nas Empresas -


5748 230 min
Curso 2 - Práticas de Jogos e Dinâmicas de Grupo
03

5757 Curso Fidelização de Clientes 299 min

CAPACITAÇÃO NA EMPRESA
Código Título Duração
5323 Técnicas de Decoração de Vitrines 50 min
5389 Treinamento de Secretária 52 min
5396 Treinamento de Atendente de Loja 50 min
5509 Treinamento de Recepcionista 67 min
5519 Treinamento de Atendente de Lanchonete 60 min

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Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos - Cultivo Axênico e Pasteurização Severa

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HIDROPONIA
Código Título Duração
5069 Hidroponia - Cultivo de Tomate 56 min
5111 Hidroponia - Solução Nutritiva 68 min
5124 Hidroponia - Controle de Pragas e Doenças do Alface 61 min
5460 Hidroponia - Cultivo sem Solo - Versão Atualizada e Ampliada 73 min
5467 Hidroponia de Plantas Medicinais e Condimentares 60 min

HORTICULTURA
Código Título Duração

90
5283 Horta Caseira - Implantação e Cultivo 96 min
5095 Cultivo de Pimentão em Estufa 50 min

9-
5116 Cultivo de Tomate em Estufa 57 min
5154 Cultivo de Pepino em Estufa 56 min
8
.0
JARDINAGEM
AGEM E PAISAGISMO
AISAGISM
87

Código Título Duração


5093 Produção de Mudas Ornamentais 62 min
7

5107 Como Montar uma Empr de Manut. de Jardins - Técnicas e Equipamentos 57 min
4.

5108 Arborização Urbana 50 min


5121 Como Produzir Mudas Arbóreas de Valor Comercial 58 min
03

5180 Cultivo de Gramas e Implantação de Gramados 61 min


5497 Arte e Técnica do Bonsai - Passo a Passo 62 min
5568 Planejamento, Implantação e Manutenção de Jardins 66 min
5611 Treinamento de Jardineiro 110 min
5613 Curso de Topiaria e Mosaicultura 98 min
5724 Curso Como Montar um Viveiro de Plantas Ornamentais 131 min
5747 Curso Como Produzir Plantas Ornamentais 215 min

LATICÍNIOS
Código Título Duração
Produção de Queijos Finos e Mofados-Gorgonzola, Camembert, Mobier
5079 53 min
e Saint Paulin
5144 Produção de Queijos de Leite de Cabra 58 min
5145 Industrialização de Leite de Cabra 55 min
5540 Produção de Queijo – Minas Frescal, Mussarela e Gouda 59 min
5541 Produção de Queijo Artesanal do Serro e Canastra 61 min
5545 Instalação de Queijaria e Controle de Qualidade 85 min
5548 Produção de Queijo – Minas Padrão, Prato e Provolone 60 min

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LATICÍNIOS
Código Título Duração
5552 Produção de Queijo – Reino, Cottage, Coalho e Ricota 60 min
5565 Produção de Iogurte, Bebida Láctea, Doce de Leite e Requeijão Cremoso 64 min
5566 Produção de Manteiga, Coalhada e Requeijão em Barra 61 min

MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA


Código Título Duração
5587 Manutenção de Impressora a Laser 79 min
5593 Manutenção de Notebooks 60 min

90
5599 Manutenção de Impressora Matricial 77 min
5603 Recondicionamento de Cartucho de Tinta 81 min

9-
5614 Manutenção em Monitores CRT 93 min
5617 Manutenção em Monitor LCD 96 min
5618 Recondicionamento de Cartucho de Toner
8 93 min
.0
5619 Eletrônica Aplicada à Informática - Módulo Básico 108 min
87

5620 Eletrônica Aplicada à Informática - Módulo Manutenção 103 min


5627 Manutenção de Fontes e Nobreaks 117 min
5632 3DUWH&RQ¿JXUDomRGR&RPSXWDGRUHLQVWDODomRGR:LQGRZV;3 87 min
7

5633 Parte 2 - Instalação do Linux 64 min


4.

5767 Curso Montagem de Computadores 96 min


03

5774 Curso Manutenção Preventiva de Computadores 75 min


5783 Curso Manutenção Corretiva de Computadores 73 min

MARCENARIA
Código Título Duração
5586 Curso de Marcenaria – Nível Básico 105 min
5594 Curso de Marcenaria – Nível Intermediário 81 min
5598 &XUVRGH0DUFHQDULD±1tYHO3UR¿VVLRQDO 76 min
5612 Projetos e Fabricação de Móveis 103 min
5615 &XUVRGH0DUFHQDULD1tYHO3UR¿VVLRQDO,, 99 min
5616 Como Montar e Operar uma Pequena Fábrica de Móveis 100 min
5630 Fabricação de Móveis em Série 85 min

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Código Título Duração
5179 Mecanização em Pequenas Propriedades 59 min
5271 Manutenção de Tratores Agrícolas 68 min

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MEIO AMBIENTE
Código Título Duração
5199 Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais 74 min
5224 Gerenciamento de Limpeza Urbana 82 min
5234 Tratamento de Água no Meio Rural 67 min
5257 Aterro Sanitário – Planejamento e Operação 56 min
5269 Reciclagem de Entulho 54 min
5291 Compostagem de Lixo em Pequenas Unidades de Tratamento 53 min
5296 Recuperação e Conservação de Nascentes 64 min
5406 Formação e Treinamento de Brigadas de Incêndio 53 min

90
Restauração Florestal em Áreas de Preservação permanente e Reserva
5652 115 min
Legal
5684 Curso Tratamento de Água e Esgoto na Propriedade Rural 130 min

8
METODOLOGIA DE ENSI
ENSINO

9-
.0
Código Título Duração
5672 Curso Gestão de Sala de Aula 135 min
87

5674 Curso Trânsito na Educação Infantil e Fundamental I 156 min


5682 Curso Uso de Informática na Educação Fundamental e Médio 285 min
7

5685 Curso Meio Ambiente Tema Transversal Fundamental 350 min


5686 &XUVR$SUHQGL]DJHP6LJQL¿FDWLYD 150 min
4.

5687 Curso Avaliação do Aluno no Processo Educacional 172 min


03

5689 Curso Como se Tornar um Professor de Sucesso 122 min


5692 Curso Pluralidade Cultural Tema Transversal Fundamental 255 min
5697 Curso Aula Expositiva 145 min
5702 Curso Ética Tema Transversal Fundamental I 269 min
5704 Curso Orientação Sexual Tema Transversal - Fundamental I 256 min
5707 Curso Mídias na Educação 146 min
5711 Curso Saúde - Tema Transversal Fundamental 256 min
5714 Metodologia de Ensino Aplicada a Grupos 153 min
5720 Metodologia de Ensino Individual 135 min
5729 Curso Estratégias de Ensino - Parte 1 Estilos de Aprendizagem 158 min
5725 Curso Como Ministrar Aulas Práticas e Demonstrativas 177 min
5738 Curso Educação Inclusiva e Educação Especial 280 min
Estratégias de Ensino - Curso 2 - Como fazer seus Alunos Aprenderem
5745 184 min
Mais
5736 Curso Marketing para Instituição de Ensino 267 min
Capacitação de Cozinheira/Merendeira Escolar - Curso 1 - Boas Práticas
5737 88 min
de Manipulação de Alimentos
5745 Estratégias de Ensino - Curso 2 - Como Fazer seus Alunos Aprederem Mais 182 min
Capacitação de Cozinheira/Merendeira Escolar - Curso 2 - Como
5746 154 min
Conservar, Preparar e Distribuir os Alimentos
5769 &XUVR0HWRGRORJLDVGH3URMHWRV0DLRU(¿FLrQFLDQR(QVLQR 156 min

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NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
Código Título Duração
5690 Curso Capacitação de Corretor de Imóveis 149 min
5691 Curso Como Montar e Administrar uma Imobiliária 126 min

PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA
Código Título Duração
5311 Como Fazer Tortas de Vitrine 60 min
5539 Segurança Alimentar em Padarias 64 min
5560 Como Montar e Administrar uma Padaria 81 min

90
5572 &XUVR%iVLFRGH3DQL¿FDomR 77 min
5575 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH3DQL¿FDomR 84 min

9-
5578 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH3DQL¿FDomR 79 min
5581 Curso Básico de Confeitaria 77 min
5591 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH&RQIHLWDULD
8 72 min
.0
5595 &XUVR3UR¿VVLRQDO$YDQoDGRGH&RQIHLWDULD 77 min
5636 Treinamento de Chapeiro e Lancheiro 111 min
87

5640 Curso de Decoração de Bolos 120 min


5647 Curso Avançado de Decoração de Bolos 111 min
7

5668 Produção de Doces Finos para Festas 117 min


4.

5669 Produção de Salgados Finos para Festas 124 min


5730 Curso Produção de Bombons e Trufas 273 min
03

5740 Curso Produção de Ovos de Páscoa 145 min

PASTAGENS E ALIMENTAÇÃO ANIMAL


Código Título Duração
5128 Produção de Feno 52 min
5190 Manejo de Pastagens 60 min
5192 Formação de Pastagens 70 min
5197 Produção de Silagem 50 min
5236 Pastoreio Voisin para Gado de Corte 56 min
5304 Cultivo de Milho Hidropônico para Alimentação Animal 52 min
5345 Recuperação de Pastagens 52 min
5385 Pastejo Rotacionado 58 min
5505 Formação de Pastagens com Braquiária em Consórcio com Milho 69 min
5543 Adubação de Pastagens 74 min
5564 Formação de Pastagem com Plantio Direto 60 min
5585 Seleção de Forrageiras 60 min

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PECUÁRIA DE CORTE
Código Título Duração
5247 Prevenção e Controle de Doenças em Bovinos – Verminose 50 min
5421 Cruzamento Industrial Limousin x Nelore 54 min
5437 Cruzamento Industrial Red Angus x Nelore 63 min
5469 Como Fazer uma Estação de Monta 57 min
5473 Instalações e Equipamentos para Gado de Corte 66 min
5474 Alimentação de Gado de Corte 68 min
5478 (QJRUGDHP&RQ¿QDPHQWR 75 min
5479 Cria de Bezerros de Corte 60 min

90
5482 Como Aumentar a Rentabilidade na Pecuária de Corte 69 min
5491 Engorda a Pasto 67 min
5492 Recria de Gado de Corte 61 min

9-
5493 Como Avaliar Bovinos de Corte para Compra e Seleção 61 min
5494 Criação de Touros 8 63 min
.0
5507 Técnicas para Produzir Mais Bezerros 57 min
5515 Produção de Novilho Superprecoce 64 min
87

5516 Transferências de Embriões e Fertilização In Vitro 65 min


5531 Produção de Novilho Precoce 69 min
7

5554 Melhoramento Genético de Gado de Corte 70 min


4.

5583 Casqueamento e Correção de Aprumos em Bovinos 76 min


5584 Manejo Racional de Gado para Vaqueiro 72 min
03

5626 ,QVHPLQDomR$UWL¿FLDOHP%RYLQRV&RQYHQFLRQDOHHPWHPSR¿[R 90 min


5650 &XUVRGH$YDOLDomRH7LSL¿FDomRGH&DUFDoDV%RYLQDV 90 min
&XUVR%RYLQRVGH&RUWHHP&RQ¿QDPHQWR,QVWDODo}HV3URGXomRGH
5749 156 min
Alimentos e Escolha dos Animais
5750 &XUVR%RYLQRVGH&RUWHHP&RQ¿QDPHQWR0DQHMRH*HUHQFLDPHQWR 136 min
5765 Curso Nutrição de Bovinos de Corte e Formulação de Dietas 116 min

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PECUÁRIA DE LEITE
Código Título Duração
5091 Enquanto o Veterinário Não Chega – Atendimento a Bovinos 55 min
Produção de Vitelos - Alternativa para Aumentar a Renda do Produtor
5112 47 min
de Leite
5123 Técnicas Simples para Produzir Mais Leite e Mais Bezerros 51 min
5263 Pastoreio Voisin para Gado de Leite 53 min
5335 Vacas Meio Sangue para Produção de Leite 51 min
5343 Controle de Carrapato, Berne e Mosca dos Chifres 56 min
5350 Produção de Leite a Pasto 51 min
5364 Prevenção e Controle de Mastite 51 min

90
5365 &RQ¿QDPHQWRSDUD*DGRGH/HLWH 61 min
5366 Melhoramento Genético de Gado de Leite 59 min

9-
5381 Ordenha Manual – Como Coletar e Armazenar Leite de Qualidade 50 min
5382 Bezerras de Raças Leiteiras – Do Nascimento ao Desaleitamento 58 min
5383
8
Sistemas Silvipastoris – Consórcio de Árvores e Pastagens 51 min
.0
5386 Recria de Novilhas para Produção de Leite 54 min
5387 Ordenha Mecânica – Implantação e Operação 57 min
87

5388 Pastejo Rotativo no Capim Elefante 60 min


5408 Conforto Animal para Produção de Leite 55 min
7

5419 Cana-ureia – Alimento de Baixo Custo para Bovinos 61 min


4.

5427 Manejo da Vaca Gestante no Parto e Pós-parto 53 min


5434 Criação de Bezerros de Raças Leiteiras para Corte 52 min
03

5464 Formação e Manejo de Capineira 55 min


5561 Avaliação, Julgamento e Preparo de Vacas Leiteira para Eventos 68 min
5766 Curso Produção de Leite Orgânico 111 min
5768 Curso Manejo Sanitário de Bovinos para Produção Orgânica de Leite 95 min
5775 Curso Sistema Superintensivo de Produção de Leite em Pasto 135 min
5778 Curso Alimentação de Vacas Leiteiras 131 min

PEQUENAS CRIAÇÕES
Código Título Duração
5006 Criação do Bicho da Seda e Cultura da Amoreira 42 min.
5012 Coelhos: Técnicas da Criação 53 min.
5049 Escargots - A Tecnologia Correta de Criação 50 min.
5281 Criação de Borboletas 56 min
5426 Criação de Minhocas – Para Produção de Farinha, Húmus e Matrizes 61 min

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PEQUENAS INDÚSTRIAS
Código Título Duração
5147 Como Montar uma Pequena Fábrica de Pão de Queijo 55 min
5161 Como Montar uma Pequena Fábrica de Pizza Congelada 55 min
5176 Higienização na Indústria de Alimentos 60 min
5183 Como Montar e Operar uma Pequena Fábrica de Chocolate 53 min
5207 Como Montar e Operar ma Pequena Fábrica de Doces e Geleias 70 min
5433 Fabricação de Produtos de Limpeza – Processo Artesanal 53 min
5448 Curso de Fabricação de Cosméticos - Linha Básica – Processo Artesanal 82 min
&XUVR GH )DEULFDomR GH &RVPpWLFRV ,,   /LQKD (VSHFt¿FD ± 3URFHVVR
5449 69 min
Artesanal

90
5546 Como Montar uma Pequena Fábrica de Alimentos Congelados 60 min

9-
PET
Código 8 Título Duração
.0
5763 Curso Adestramento de Cães 128 min
87

PINTURA ESPECIAIS
Código Título Duração
7

3004 Pinturas Especiais para Decoração 55 min


4.

5338 Curso de Pintura em Porcelana 70 min


03

5356 Curso de Pintura em Acrílica - Técnica Direta 73 min


5461 Pinturas Decorativas em Madeira 59 min
5462 Pinturas Decorativas em Madeira II - Policromias Barrocas 61 min
5490 Marmorização e Granitização Técnicas de Representação e Imitação 64 min
5501 Pintura Especial Decorativa em Metais 74 min
5517 Pintura Decorativa em Molduras e Fabricação de Telas e Painéis 57 min
Pintura Decorativa em Paredes – Texturas, Stuccos, Manchados e Efeitos
5518 75 min
Especiais

PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS


Código Título Duração
5102 Cultivo Orgânico de Plantas Medicinais 53 min
5119 Plantas Medicinais e Aromáticas - Produção de Mudas 50 min
5131 3ODQWDV0HGLFLQDLVH$URPiWLFDV&ROKHLWDH%HQH¿FLDPHQWR 53 min
5132 Cultivo e Uso de Plantas Condimentares 54 min
5139 Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino 52 min
5168 Farmácia Viva –Utilização de Plantas Medicinais 55 min
5173 Produção Comercial de Plantas Medicinais 63 min
5198 Uso de Plantas Medicinais em Dermatologia 66 min

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Aluno: Martin Horst CPF: 034.787.089-90

PROCESSAMENTO DE CARNE
Código Título Duração
5083 Técnicas de Abate e Corte de Suínos e Caprinos 74 min
5084 Produção de Defumados 80 min
5085 Produção de Embutidos 53 min
5086 Industrialização de Carne Suína 59 min
Como Montar e Operar Pequenos e Médios Abatedouros de Bovinos e 65 min
5165
Suínos
5252 Processamento de Carne de Frango 64 min
5279 Processamento Artesanal de Pescado 56 min
5322 Técnicas de Processamento de Peixes 72 min

90
5678 Maturação, Marinação, Condimentação e Preparo de Filés 93 min

9-
PLASTICULTURA
ULTURA
Código 8 Título Duração
.0
5095 Cultivo de Pimentão em Estufa 50 min
5116 Cultivo de Tomate em Estufa 57 min
87

5154 Cultivo de Pepino em Estufa 56 min


7

PRODUTOS FLORESTAIS
PRODUTO
4.

Código Título Duração


03

5053 Reposição Florestal 50 min


5267 Secagem e Tratamento de Madeira na Fazenda 54 min
5268 Uso da Madeira de Eucalipto na Fazenda 57 min
5666 Cultivo de Eucalipto 110 min

REDES DE COMPUTADORES
Código Título Duração
5637 Instalações de Redes sem Fio (Wireless) 118 min
5638 Redes de Computadores - Básico 141 min
5643 Curso de PABX Asterisk Parte 1 – Infraestrutura e Instalação do Sistema 111 min
5644 Cabeamento Estruturado 109 min
5653 Como Montar Redes Locais com Servidor Linux 137 min
5660 Como Montar Redes Locais com Windows Server 132 min
5662 Como Montar um Servidor Linux com Terminais Leves 96 min
5665 &XUVR3$%;$VWHULVN3DUWH&RQ¿JXUDomRGH&DQDLV 142 min
5671 Curso PABX Asterisk Parte 3 - Plano de Discagem com Interface GUI 176 min
5710 &XUVR$QWHQDVGH&RPXQLFDomR:LUHOHVV,QVWDODomR&RQ¿JXUDomR 206 min

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REFRIGERAÇÃO
Código Título Duração
5624 Curso de Refrigeração 116 min
5625 Geladeira e Freezer Residenciais: Instalação, Utilização e Manutenção 106 min
5654 Condicionadores de Ar de Janela e Split 109 min
Condicionadores de Ar de Grande Porte: Chiller-fan Coil, Self Contained
5657 86 min
e Roof Top

SALÃO DE BELEZA
Código Título Duração

90
5628 Estudo dos Cabelos e seus tratamentos 105 min
5629 Como alisar e relaxar os cabelos - Femininos e Masculinos 119 min

9-
5635 Como Colorir Cabelos Femininos e Masculinos 128 min
5646 Corte de Cabelo Feminino 96 min
5664 Cortes Especiais Feminos 8 91 min
.0
5667 Corte de Cabelo Masculino 97 min
5676 Capacitação de Manicure e Pedicure 157 min
87

5680 Curso Depilação Feminina e Masculina 162 min


5688 Curso Como Fazer Penteados 215 min
7

5694 &XUVR3UR¿VVLRQDOGH0DTXLDJHP 238 min


4.

5696 Curso Como Montar e Administrar um Salão de Beleza 168 min


03

SEGURANÇA ALIMENTAR
Código Título Duração
Segurança Alimentar Para Restaurantes e Lanchonetes - Treinamento
5499 59 min
de Manipuladores de Alimentos
Segurança Alimentar Para Restaurantes e Lanchonetes - Treinamento
5500 76 min
de Gerentes
5547 Segurança Alimentar em Supermercados 62 min

TERAPIAS ALTERNATIVAS
Código Título Duração
5150 Curso de Florais – Preparo e Utilização 60 min

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TREINAMENTO EM HOTELARIA
Código Título Duração
5392 Treinamento de Camareira 123 min
5393 Treinamento de Bartender – Barman / Barwomam 50 min
5394 Treinamento de Garçom 72 min
5544 Treinamento de Barista - Básico 57 min
5551 Treinamento em Reservas e Recepção 55 min
5559 Segurança em Hotéis 54 min
5576 Treinamento de Governanta 74 min
5589 Planejamento e Organização de Eventos 73 min

90
5590 Treinamento de Pizzaiolo 84 min
5600 Marketing em Hotelaria 76 min
5601 Como Administrar Hotéis 90 min

8
TREINAMENTO PROFISSI
PROFISSIONAL
9-
.0
Código Título Duração
5250 Comunicação para o Sucesso Pessoal – Programação Neurolingüística 63 min
87

5275 Campanha para Vereador Passo a Passo (CD/Áudio – 63 min.) 58 min


5276 Campanha para Prefeito Passo a Passo (CD/Áudio – 63 min.) 53 min
7

5280 Etiqueta para o Sucesso Pessoal 56 min


4.

5337 Falando em Público – Comunicação e Apresentação 82 min


5359 Leitura Dinâmica 57 min
03

5372 Técnicas de Memorização 71 min


5378 Gerenciamento do Tempo 74 min
5446 Técnicas de Comunicação Oral e Impostação de Voz 60 min
5651 Como Desempenhar com Sucesso a Função de Vereador 125 min
5706 Curso Capacitação de Operadores de Telemarketing 166 min
5712 Curso treinamento de Motorista Particular 120 min
5717 Primeiros socorros nas escolas, nas empresas e em residências 207 min
5719 Curso Capacitação de Auxiliar de Consultório Dentário - ACD ou ASD 354 min
5723 Curso Treinamento de Porteiro 122 min
5727 Curso Capacitação de Cuidador de Idosos 421 min
Treinamento de Babá - Curso 1 - Saúde, Alimentação e Higiene da
5742 137 min
Criança
Treinamento de Babá - Curso 2 - Desenvolvimento e Comportamento
5743 130 min
da Criança
5744 Treinamento de Babá - Curso 3 - Segurança e Primeiros Socorros 110 min
Curso Capacitação de Atendente de Farmácia e Drogaria - Anatomia
5753 144 min
Humana e Farmacologia
Curso Capacitação de Atendente de Farmácia e Drogaria - Organização,
5754 197 min
Técnicas de vendas, Serviços Farmacêuticos e Biossegurança
5758 Curso Curso Capacitação de Manipulador de Medicamentos 139 min

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TURISMO RURAL E ECOLÓGICO


Código Título Duração
5114 Como Implantar o Turismo Rural na Sua Fazenda 60 min
5177 Agroturismo – Um Novo Conceito de Negócio 64 min
5259 4XDOL¿FDomRGH3UR¿VVLRQDLVSDUD7XULVPR5XUDO±6HUYLoRV%iVLFRV 71 min
5302 Ecoturismo – Diagnóstico, Planejamento e Operação 61 min

VESTIBULAR E CONCURSO
Código Título Duração
5451 Português para Concursos 100 min

90
5534 Como Passar em Vestibular e Concurso - Estratégias de Sucesso 58 min
5580 Redação para Vestibular e Concurso 74 min

8 9-
.0
7 87
4.
03

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Softwares CPT
www.cptsoftwares.com.br
w.cptsof

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Código Título
2165 CPT salão de beleza
2167 CPT copiadora
2168 CPT Papelaria
2169 CPT loja de roupas e calçados
2170 CPT loja de celulares
2172 CPT Mecânica de motos
2173 CPT Mecânica de automóveis
2175 CPT Autoelétrica
2176 CPT Autopeças
2182 CPT Agropédia e receituário

90
2186 CPT Finanças na Família
2187 CPT Sítio

9-
2188 CPT Lanchonete
2189 CPT Sorveteria
2191 CPT Dedetizadora
8
.0
2192 CPT Floricultura
87

2204 CPT Padaria


2205 CPT Obras
2206 CPT Loja de materiais de construção
7

2207 CPT Vetpédia


4.

2208 CPT Almoxarifado


03

2209 CPT Restaurante


2210 CPT Pizzaria
2212 CPT Dentista
2213 CPT Agenda
2214 CPT Pet Shop

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Aprenda Fácil Editora


www.a
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Código Título Páginas


1007 Pragas do Coqueiro e Dendezeiro 126
1114 Codornas – Manual Prático de Criação 56
1120 Formação e Adubação de Pastagens 110
1121 Frango de Corte – Manual Prático de Manejo e Produção 72
1141 Colheita, Secagem e Armazenagem do Café 146
1157 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Vacas Leiteiras 186
1158 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Caprinos 110
1159 Vacas Leiteiras – Aspectos Práticos da Alimentação 198
1168 Planejamento e Implantação de Pomar 172
1169 Cultivo Orgânico de Plantas Medicinais 258

90
1170 ABC do Turismo Rural 138
1171 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Ovinos 180

9-
1185 Instalações e Benfeitorias 110
1186 Manejo de Pastagens 124
1197
8
A Culinária da Carne e o Churrasco Brasileiro - 3a Edição Rev. e Atual. 114
.0
1198 Reprodução e Melhoramento Genético 86
87

1206 &KH¿DH/LGHUDQoD&DSDFLWDomR*HUHQFLDO 204


1207 Manejo de Pastagem Ecológica - Um Conceito para o Terceiro Milênio 224
1208 Nutrição e Alimentação de Peixes de Água Doce 128
7

1209 Engorda a Pasto 114


4.

1210 Cerca Elétrica - Equipamentos, Instalação e Manejo 166


03

1214 Cultivo de Bromélias 140


1223 Cultivo de Pupunha e Produção do Palmito 121
1224 Leite de Qualidade: Manejo Reprodutivo, Nutricional e Sanitário 195
Colheita de Grãos Mecanizadas - Implementos, Manutenção e Regula-
1225 190
gem
1226 &RQ¿QDPHQWRGH%RYLQRV 106
1227 Cria e Recria 120
1228 Estratégias para a Entressafra 146
1229 B O N S A I - Arte e Técnica, Passo a Passo 190
1230 Ecoturismo – Um Bom Negócio com a Natureza 158
Ecoturismo – Planejamento, Implantação e Admin. istração do Em-
1231 170
preendimento
1232 (FRWXULVPR±&DSDFLWDomRGH3UR¿VVLRQDLV 170
1233 Criação de Canário-da-terra 164
1234 Criação de Curiós e Bicudos 200
1235 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Gado de Corte 254
1236 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Suínos 242
1237 Os Cuidados com o Trator 220
1238 Conhecimentos Práticos sobre Clima e Irrigação 170

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Código Título Páginas


1239 Suplementação mineral para Gado de Corte – Novas Estratégias 160
1240 Saúde de Rebanho de Corte 150
1246 Criação de Frango e Galinha Caipira - Avicultura Alternativa 208
1247 Calagem e Adubação do Café 160
1248 Criação de Pacas 220
1249 Criação de Cutias 190
1250 Criação de Canários de Cor 210
1252 Minerais e Vitaminas para Bovinos, Ovinos e Caprinos 150
1253 Alternativas para Tornar sua Fazenda Lucrativa 120
1254 Recuperação de Matas Ciliares - 2 ed. Revisada e Ampliada 255

90
1255 Cultivo de Eucalipto em Propriedades Rurais 130
1256 Produção de Mudas de Eucalipto 130

9-
1257 Produção de Mudas para Arborização 130
1258 Criação de Minhocas – Guia Prático 160
1259 Máquinas para Plantio e Condução das Culturas
8 260
.0
1260 Preparo de Solo: Técnicas e Implementos 260
87

Poedei
250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Galinhas Poedei-
1261 209
ras
1262 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Frangos de Corte 260
7

1263 Operação e Manutenção de Motosserras - Manual Técnico 130


4.

1264 Camarões Marinhos - Reprodução, Maturação e Larvicultura 255


1266 Planejamento e Instalação de Viveiros 120
03

1267 Planejamento e Manutenção de Jardins 155


1268 Semeadoras para Plantio Direto 253
1269 Máquinas para Colheita e Transporte 290
1270 Paisagismo – Princípios Básicos 166
1271 Solo, Planta e Água na Formação de Paisagem 140
1272 Ervas e Temperos – Cultivo, Processamento e Colheita 265
1273 Criação de Capivaras 250
1274 Manual Prático de Jardinagem 185
1275 Direitos Trabalhistas do Empregador e do Empregado Rural 185
Direitos Trabalhistas do Empregador e da Empregada Doméstica - 3
1276 197
ed. Rev. e Ampliada
1285 Galinha: Produção de Ovos 200
1286 Produção de Pintinhos 200
1287 Avaliação de Imóveis Rurais 300
1288 Camarões Marinhos - Engorda 300
1289 Produção de Tomate de Mesa 196
1290 Criação de Canários de Porte 370
1291 Floresta Urbana – Planejamento para Melhoria da Qualidade de Vida 180

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Código Título Páginas


1294 Implantação de Jardins e Áreas Verdes 176
1295 Elementos de Composição e Estética 190
1296 Substrato, Adubação e Irrigação na Produção de Mudas 155
1297 Creche – Gestão e Prática Pedagógica 430
1298 Cultivo de Coco Anão 230
1299 Doma Racional Interativa 207
1304 Controle de Pragas Domésticas 265
1306 Manual de Horticultura Orgânica 843
1307 Produção Comercial de Rosas 200
1308 Frangos de Corte - Criação, Abate e Comercialização 240

90
1309 Alimentação de Aves 234
1310 Técnicas de Manutenção de Jardins 220

9-
1318 Trabalho Rural – Orientações Práticas ao Empregador 472
&ULVkQWHPR 3URG GH 0XGDV &XOWLYR SDUD FRUWH GH ÀRU  &XOWLYR HP
1320
vaso; Cultivo hidropônico 8 220
.0
1321 Paisagismo: Elaborando o Projeto de Jardim 230
1322 Criação de Emas 380
87

1324 Criação de Coelhos 250


1325 Pastoreio Racional Voisin - Fundamentos - Aplicações - Projetos 300
7

1326 Introdução à Agricultura Orgânica 240


4.

1327 Fruticultura Orgânica 324


1331 Árvores para Ambiente Urbano 217
03

1332 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Cães 260


1333 Criação de Avestruz 205
1334 Cultivo Orgânico de Tomate 217
1335 250 Maneiras de Preparar Rações Balanceadas para Cavalos 311
1336 Técnicas de produção de mudas de plantas ornamentais 223
1337 3UDJDVH'RHQoDV,GHQWL¿FDomRH&RQWUROH 197
&RQVHUYDomRGH1DVFHQWHV+LGURORJLDH0DQHMRGH%DFLDV+LGURJUi¿FDV
1338 210
de Cabeceiras
1342 Manual Prático de Criação de Abelhas 430
1343 Pastagem - Seleção de Plantas Forrageiras, Implantação e Adubação 283
1344 Melhor Ambiente com Maior Produção para Aves, Suínos e Bovinos 374
Pequenas Barragens de Terra - Planejamento, Dimensionamento e
1345 268
Construção
1346 Manual Prático de Hidroponia 271
1347 Silvicultura Urbana 201
1348 Perguntas e Respostas sobre Gado de Leite 224
1349 Manual do Produtor de Cabras Leiteiras 214
1350 Manual de Pastagem 302
1351 Perguntas e Respostas sobre Alimentação do Gado na Seca 184

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Código Título Páginas


1357 Incubação de Ovos de Avestruz, Ema, Emu e Casuar 230
1360 Avaliando a Arborização Urbana 346
Gestão de Empresas - Como Obter Lucro em Ambiente Competitivos
1361 437
- Vol. 1
Gestão de Empresas - Como Obter Lucro em Ambiente Competitivos
1362 377
- Vol. 2
1363 Administração de Fazendas de Bovinos - Leite e Corte 342
1364 Queimadas - Perguntas e Respostas 160
Fabricação de Ração e Suplemento para Animais - Gerenciamento e
1366 263
Tecnologias
1368 3HUJXQWDVH5HVSRVWDV6REUH&RQ¿QDPHQWRGH%RYLQRVGH&RUWH 232

90
1370 Matérias-Primas Para Produção de Ração - Perguntas e Respostas 249
1371 Recuperação de Áreas Degradadas 270

9-
1372 Irrigação por Aspersão Convencional 333
1373 3ODQWDV)RUUDJHLUDVGH$D= 225
1375 Leguminosas Forrageiras Tropicais
8 167
.0
1376 Cultivo do Palmiteiro - Juçara 107
87

1377 Pousadas e Hotéis - Fazenda - Instalações e Administração 447


1378 Sistema Caipira de Criação de Galinhas 203
1379 Pecuária de Corte - Custos de Produção e Análise Econômica 85
7

1380 Pecuária de Leite - Custos de Produção e Análise Econômica 120


4.

1381 As árvores e a apicultura 71


03

1382 Capacitação de Cavalariços - Escola preparatória 164


1383 Plantas tóxicas - Inimigo indigesto 179
1384 Manual de aplicação de produtos Fitossanitários 588
1386 Cultivo de Eucalipto - Implantação e manejo 360
1388 O lider que existe em você 297
Planejar para empreender - O passo a passo para tornar seu negócio
1393 379
um sucesso
1401 Raças de gado leiteiro 149
1404 Manejo de bezerras leiteiras 159
1409 Manejo para maior qualidade do leite 182
1411 Integração lavoura - pecuária na formação e recuperação de pastagens 123

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