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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO PROVINCIAL DE NAMIBE


GABINETE PROVINCIAL DO NAMIBE
COMPLEXO ESCOLAR Nº1M 16 DE JUNHO

TRABALHO EM GRUPO
DE BIOLOGIA

TEMA: SISTEMA REPRODUTOR

O Docente

__________________________
Manuel Guedes

MOÇÂMEDES/2023

[1]
Grupo Nº1

Sala Nº 8

TEMA: A AGRICULTURA E AS SUAS TRANSFORMAÇÕES

MEIOS DE TRABALHO ANTIGOS E OS ACTUAIS

Integrantes do grupo

Nºs Nomes Nota Individual Nota do Trabalho


01 Alberto
04 Antó nio
05 Antó nio
06 Antó nio
12 Domingos
13 Edna
14 Fernanda
16 Florinda
19 Ebreu

MOÇÂMEDES/2022

[2]
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................4

2. AGRICULTURA........................................................................................5

3. AS TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA.....................................6

1. Agricultura tradicional ou familiar..........................................................8

2. Agricultura moderna................................................................................9

4. CONCLUSÃO...........................................................................................11

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................12

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa abordar sobre a agricultura, sendo a Agricultura o conjunto


de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos, bebidas,
fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas,
ou apenas para contemplação estética (paisagismo).

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2. AGRICULTURA

Agricultura é o cultivo do solo, por meio de procedimentos, métodos e técnicas


próprias, que buscam produzir alimentos para o consumo humano, como legumes,
cereais, frutas e verduras, ou para serem usados como matérias-primas na indústria.

De origem milenar, a agricultura é estratégica para a população mundial, uma vez que
fornece alimentos, origina matérias-primas que abastecem diferentes actividades
industriais e gera mais milhões de empregos directos. A agricultura existe há mais de 12
mil anos. A adopção de diferentes técnicas para cultivo do solo permitiu que as
comunidades, que eram maioritariamente nómadas, pudessem se fixar em terras
agricultáveis, possibilitando a constituição das primeiras civilizações.

No período entre 8 mil a.C. e 5 mil a.C. ocorreu um fenómeno que ficou denominado
de primeira revolução agrícola. É nessa fase que o homem descobre o fogo, o que
permite dominar a produção de alimentos.

Além da agricultura, o homem passou a criar animais. Os dois factores foram decisivos
para a redução dos deslocamentos em busca de água e alimentos. As tribos deixam de
ser essencialmente caçadoras e colectoras.

Nasciam as duas principais actividades primárias da economia: a agricultura e a


pecuária. Práticas que sempre caminharam lado a lado, uma vez que são realizadas pelo
produtor rural, muitas vezes no mesmo espaço produtivo.

Uma segunda revolução agrícola marcante ocorreu na Europa, entre os séculos 18 e 19,
e tinha o objectivo de aumentar a produção e a produtividade.

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Para isso, algumas transformações ocorreram:

 Uso de animais como cavalos, bois, que aumentou a produtividade e reduziu a


necessidade da força humana empregada desde o plantio até a colheita;
 Plantação em larga escala de novos produtos, entre eles a batata e o milho;
 Concentração de terras ;
 Aumento da actividade pecuária;
 Investimento em pesquisas para reduzir o empobrecimento do solo;
 Produção de fertilizantes para enriquecer o solo e assegurar a produção de
alimentos.
3. AS TRANSFORMAÇÕES DA AGRICULTURA

Desenvolvimento da agricultura angolana: constrangimento,·objectivos e desafios O


fomento da agricultura é fundamental quando se pensa na instituição de um novo
modelo de crescimento económico que se pretende sustentável e sobretudo menos
dependente do petróleo. O sector agrícola é importante não só quanto à promoção da
auto-suficiência e da segurança alimentar, mas também quanto ao
fornecimento de matérias-primas para a indústria transformadora e para a criação
de emprego, um dos problemas cruciais das áreas rurais, numa perspectiva de
diversificação da economia. Para o crescimento sustentado do sector agrícola, é
necessário que a agricultura evolua para além do mero nível de subsistência. Como
tal, dever-se-ão identificar os principais problemas (obstáculos), procurando as
respectivas soluções.

A maioria da área cultivada é da responsabilidade de empresas agrícolas familiares, com


uma área média por exploração de 2,32 hectares, utilizando técnicas de produção de
baixa e ciência, sendo pouco produtivas, dificultando a criação
de excedentes de produção por os pequenos produtores familiares terem pouco
incentivo para produzir além dos níveis de subsistência da família. O Relatório do
Ministério da Agricultura relativo aos resultados da campanha 2008/09 refere o
número reduzido de tractores, e que a sua utilização apenas se verifica a nível do
sector empresarial. A charrua de tracção animal é usada tanto no sector familiar
como no empresarial, mas com uma média por exploração que não ultrapassa os
0,2 e 0,3 instrumentos nos sectores familiar e empresarial, respectivamente.
Alguns dos constrangimentos relativos ao desenvolvimento da agricultura

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angolana prendem-se com o baixo nível do capital humano e de conhecimentos,
a disponibilidade de recursos financeiros e com a ausência de incentivos aos
produtores e técnicos. O baixo nível do capital humano e de conhecimentos envolve
aspectos relacionados com: Baixas produtividades pelo baixo nível tecnológico e por
dificuldades de acesso a factores de produção agrícola de qualidade e nas quantidades
necessárias e no momento certo, nomeadamente sementes de qualidade
e adequadas à região, ferramentas e utensílios adequados ao trabalho da
Fernando Pacheco, M.ª Leonor da Silva Carvalho e Pedro Damião Henriques
328 terra, tracção animal e motorizada, fertilizantes, meios de prevenção.

De entre os vários objectivos específicos definidos, podem destacar-se o da formulação


de uma política agrária, o do desenvolvimento de capacidades de investigação agrária, o
da implementação de uma linha de crédito para apoio às associações, cooperativas,
pequenos e médios produtores, o da reabilitação de infra-estruturas de apoio à
actividade produtiva, o da promoção do comércio no meio rural, o da promoção
integrada de fileiras estratégicas, o da diversificação da economia e o da promoção
de parcerias público-privadas. Como áreas prioritárias de intervenção em termos
de política agrária para desenvolvimento da agricultura, podem considerar-se a
promoção do comércio rural, os serviços de assistência técnica e extensão agrícola,
o crédito agrícola e a investigação científica

Com essas transformações a agricultura atingiu um novo patamar e surgiu ai uma nova
agricultura que vamos realçar aqui:

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1. Agricultura tradicional ou familiar
É um tipo de agricultura praticada em pequenas propriedades e o cultivo de vários
produtos no mesmo local (poli cultura) com uso de varias técnicas rudimentares,
enxadas, queimadas, tracção animal, artesanal e ancestrais. Tem como objectivo de
produção para o auto-consumo e subsistência das famílias que a praticam, tem baixo
rendimento e produtividade agrícola.

Vantagens da agricultura tradicional (antiga)

Pratica-se em pequenas áreas;


A produção é baixa;
Subsistência – consumo familiar;
Instrumentos rudimentares (cabo curto);
Usa se tracção animal (charrua);
Prática de poli cultura;
Uso de adubação natural (folhas de plantas e escorrimentos de animais);
Mão-de-obra familiar;
De sequeiro (depende da chuva);
Pratica se em pequenas parcelas.

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2. Agricultura moderna
A agricultura moderna surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial, situada
entre o final do século XVIII e o final do século XIX, com base na utilização da energia
a vapor e também da electricidade. Logo, ela é aquela em que o sucesso do processo
depende do uso de tecnologias, acesso de recursos, gestão, investimento e características
do mercado. Ela é caracterizada por ser um tipo de prática agrícola que
adopta máquinas, sementes, fertilizantes e defensivos visando obter a
máxima produtividade a baixo custo. As máquinas, por sua vez, permitem cultivar
grandes extensões de solo. Máquinas colhem rapidamente a produção que é armazenada
ou processada.

Características e vantagens da agricultura moderna são:


A percentagem de população agrícola activa é baixa;
Utiliza grandes meios técnicos e tecnologia á disposição;
O agricultor é, simultaneamente, um empresário, visto que tem que estar sempre
informado em relação ao seu meio de trabalho;
A sua relação com o mercado é muito intensa;
Ocupação racional do espaço, sistema de cultivo que visa a especialização;
Também se designa de agricultura de mercado pois a sua produção destina-se,
essencialmente, aos mercados nacionais e mundiais;
Pratica-se principalmente nos países desenvolvidos e em algumas áreas dos
países menos desenvolvidos.

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Algumas desvantagens da agricultura moderna são:

Alto custo na compra de fertilizantes e pesticidas;


Necessita de grande investimento financeiro em maquinarias;
Falta de mão-de-obra qualificada para operar as máquinas;
Possíveis danos ambientais.

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4. CONCLUSÃO

A agricultura sofreu uma forte modernização com um grande aumento da produção e da


produtividade nos últimos 50 anos em quase todo o mundo. Porém, o longo período de
guerra, o tempo gasto na remoção de minas terrestres e o processo de reorganização do
território rural, contribuíram para manter a agricultura de Angola à margem do processo
de modernização.

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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

National Geographic. «The Development of Agriculture». 2016. Consultado em 15 de


junho de 2016. Arquivado do original em 14 de abril de 2016

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