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Físico/Natural.
Humano/Social.
Econômico.
• Os principais fatores naturais variam desde o tipo de solo de uma região,
forma de relevo, hidrografia e principalmente o clima. É fundamental a
compreensão do regime climático de uma região para desenvolver uma
atividade agrícola.
• Os fatores humanos correspondem à mão de obra em seu desenvolvimento e
às relações sociais que se estabelecem em um contexto agrário.
• Os fatores economicos se referem aos valores impostos na terra, no nível de
tecnologias aplicadas na produção, nas relações trabalhistas e no
mercado existente a partir da produção agrícola.
Curvas de nível
Consiste em criar um cultura que siga as ondulações do terreno, em
sentido transversal ao relevo. A água da chuva vai ter uma grande
dificuldade para descer a plantação carregando partículas de solo
suspensas, já que vai encontrar sempre uma barreira feita por outra linha
de plantio, ao contrário do que aconteceria com um relevo “liso”.
No terraceamento, há a criação artificial de “degraus” de plantio, o que não
ocorre nas curvas de nível, onde a cultura segue o traçado do relevo. Sua
utilização implica em uma grande e especializada mão-de-obra, em razão
da impossibilidade do uso de maquinário agrícola.
A rotação de culturas consiste em uma alternância do produto cultivado em
uma determinada área durante o ano. Também se associa a adubação
verde, no cultivo de leguminosas pois algumas espécies de soja, feijão e
ervilha são capazes de repor componentes nitrogenados do solo através
de um relação simbiótica com algumas bactérias do gênero Rhizobium.
O plantio direito nada mais é do que o cultivo de um determinado produto
sobre os restos orgânicos da produção anterior. A matéria orgânica
deixada pela primeira plantação transforma-se em um adubo natural, que
melhora a capacidade produtiva do solo e conserva seus nutrientes, além
de minimizar a erosão.
Sistemas de Produção
Definem como os seres humanos desenvolverão a agricultura, de acordo com o
índice de investimento, os métodos e a área cultivada. Podem ser divididos em
extensivos ou intensivos.
• Intensivo: Observado nas propriedades que utilizam de modernas técnicas
de preparo do solo, cultivo e colheita, apresentando elevados índices de
produtividade e rentabilidade e apresenta uma exploração agressiva da terra
com o uso de insumos em larga escala, utilizado da terra por um tempo
duradouro.
• Extensivo: propriedades que utilizam da agricultura tradicional, se
baseando na aplicação de técnicas rudimentares, apresentando baixo índice
de exploração da terra e obtendo, assim, baixos índices de produtividade. É
praticada em grandes extensões territoriais, com baixo incremento de aparatos
tecnológicos, e não há uso de insumos para preparações e correções no
solo.
• Agricultura intinerante de subsistência: Reflexo da desigualdade
social, aplicada em áreas pequenas e médias, com o intuito de promover a
alimentação do produtor e de seus familiares. Trata-se de um tipo de
agricultura que não visa o lucro, e a produção se destina para consumo
próprio.
Após alguns anos de cultivo, há uma diminuição da fertilidade natural do solo,
levando a família ao desmatamento de uma área próxima e a prática
de queimadas para acelerar o plantio, dando início à degradação acelerada de
uma nova área, que também será brevemente abandonada.
• Agricultura de Jardinagem: originada do Sul e Sudeste da Ásia (clima de
monções), onde há uma enorme produção de arroz em planícies inundáveis,
com larga utilização de mão-de-obra. É uma agricultura de subsistência
praticada em pequenas e médias propriedades cultivadas pelo dono da terra e
sua família ou em parcelas de grandes propriedades.
A diferença é que nela se obtém alta produtividade, através da seleção de
sementes, da utilização de fertilizantes, da aplicação de avanços
biotecnológicos e de técnicas de preservação do solo que permitem a fixação
da família na propriedade por tempo indeterminado.
A agricultura familiar corresponde a uma boa parte da agrigultura
nacional. Onde basicamente a família é proprietária, administradora e
responsável pela produção e venda dos produtos.
Pode ser considerada frágil, com dificuldades na aquisição insumos
agrícolas, com isso, recebe apoio financeiro PRONAF, PNAE e Garantia
Safra.
É a principal (as vezes única) fonte de renda para trabalhadores da zona
rural. Os principais produtos produzidos variam de frutas, verduras e
produtos de origem animal, se observando um grande foco na policultura.
Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado
pelo INCRA para cada município levando-se em conta o tipo de exploração
predominante no município (hortifrutigranjeira, cultura permanente,
cultura temporária, pecuária ou florestal), a renda obtida no tipo de
exploração predominante, outras explorações existentes no município que,
embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da
área utilizada.
Lei 11326/2006Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se agricultor familiar e empreendedor
familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos
seguintes requisitos:
I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais;
II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu
estabelecimento ou empreendimento;
III - tenha percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do seu
estabelecimento ou empreendimento.
IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.
• Pouca industrialização.