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Resumo de Geografia

Água e o recurso indispensável para vida, onde o setor o que mais utiliza e a
agricultura
Ciclo da água:

Os aquíferos são separados em livres ou confinados:


 Nascente é onde o rio nasce
 Foz é onde o rio desagua
 Livres: estão nos poros do chão ou nas rochas sedimentares
 Confinados em camadas impermeáveis
 A infiltração é a penetração da água no solo, favorecida pela presença
de vegetação
 O escoamento superficial se dá quando a água escorre em vez de se
infiltrar, o que é favorecido pela impermeabilização da superfície.
 O regime nival é o surgimento de aquíferos se dá devido ao
derretimento de neves;
 Regime pluvial, a origem são as chuvas;
 Regime misto, a água se origina de ambas as fontes.
 Os rios perenes são aqueles que nunca secam.
 Os rios intermitentes, por sua vez, são aqueles que secam durante a
estação de estiagem.
 Na foz em estuário, o rio deságua por um único canal;
 Na foz em delta, há a tendência de formação de uma área bastante
fértil e propícia ao desenvolvimento de ecossistemas com grande
diversidade ou ao cultivo de plantações
 As bacias hidrográficas são áreas delimitadas a partir de critérios
puramente físico-geográficos, enquanto as regiões hidrográficas são
áreas cuja delimitação considera também fatores sociais e políticos.
 Os tipos de drenagens são: Endorréica, é aquela que apresenta a
drenagem para o interior do continente, e desemboca num lago, ou em
outro rio. Exorréica é aquele que apresenta a drenagem diretamente
para o mar. Arréicas, apresentam drenagens características de áreas
desérticas e semiáridas. Criptorréicas apresentam drenagem
subterrânea, típica de áreas cavernosas
Aquiferos no Brasil:

Bacias Hidrograficas no Brasil:


Amazônia azul: Essa região sobre a qual o Brasil exerce soberania tem um
enorme potencial de recurso, tais como biodiversidade, recursos minerais,
recursos energéticos e recursos não extrativos, alguns já em exploração.
Questão agraria:
Sistemas agrícolas: Modo como os produtores realizam a atividade agrícola
em uma determinada área, são classificados em: Agricultura itinerante,
Agricultura camponesa, Agricultura de jardinagem, Plantation, Sistemas
coletivistas, Moderna empresa agrícola
 Agricultura Itinerante: Consiste em atear fogo na mata, para seguir
com o deslocamento e semear a terra. É aplicada em áreas
descapitalizada, é feita em pequenas e medias propriedades como
também em grandes latifúndios: Baixo nível tecnológico, , falta de
conservação de solo, escassez de capital, produção voltada para a
subsistência, organização familiar.
 Plantation: Baseado em monocultura de exportação mediante a
utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava, foi utilizado na
colonização da américa e atualmente é comum a países
subdesenvolvidos, porém não há uso de mão-de-obra escrava: Grandes
propriedades rurais, monocultura de exportação, mão-de-obra
assalariada.
 Sistemas coletivistas: Organizada segundo as necessidades sociais do
país onde é praticada, não é voltada para procura de mercados e lucros,
ocorreu em países socialistas.
 Agricultura de jardinagem: Originou no sul e sudeste da Ásia,
caracterizada pela utilização intensiva de mão-de-obra, é voltada para o
mercado interno e utiliza pequenos espaços.
 Agricultura de subsistência: Praticada por pequenos agricultores,
caracterizada pela utilização de instrumentos agrícolas rudimentares e
métodos tradicionais de cultivo. A produção é pequena e geralmente é
consumida pelos próprios produtores ou vendida em mercados.
Sistemas de produção agrícola:
Agricultura Intensiva: modernas técnicas, adubos, fertilizantes, irrigação,
mecanização, elevada produtividade, etc.
Agricultura Extensiva: técnicas rudimentares, baixa exploração de terra,
baixa produtividade, etc.
Pecuária Intensiva: ração, assistência veterinária, alta produtividade, etc.
Pecuária Extensiva: alimentação em pastos naturais, baixa produtividade, etc.
Importância da agricultura familiar: Preserva os alimentos tradicionais, além
de contribuir para uma alimentação balanceada, para a produção da agro
biodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais, a agricultura
familiar emprega três vezes mais pessoas do que a não familiar.
A agricultura moderna: Possui elevado rendimento e produtividade, o destino
das produções são os mercados, é comum a pratica da monocultura e também
possui um reduzido número de trabalhadores.
Agricultura Orgânica: É a produção de alimentos e produtos vegetais que não
fazem uso de produtos químicos sintéticos ou alimentos modificados
geneticamente.
Inovações agrícolas:
 Movimento das enclosures(A vedação de terras e a criação de gado
que provocaram a diminuição das necessidades de mão de obra, o que
fez com que muitos camponeses migrassem para cidade),
 novas técnicas
 novos métodos de cultivo
 melhoria dos solos
 introdução de novas culturas
 seleção de sementes e animais.
Revolução Verde: Conjunto de iniciativas tecnológicas que transformou as
práticas agrícolas e aumentou drasticamente a produção de alimentos no
mundo, teve início na década de 1950 no México. Seu precursor foi o
engenheiro agrônomo Norman Borlaug, que desenvolveu técnicas químicas
capazes de dar maior resistência às plantações de milho e trigo, além de
otimizar os métodos de produção agrícola. Os métodos introduzidos por
Borlaug foram tão efetivos que em poucos anos o México passou de
importador, para exportador de trigo. Assim, outros países subdesenvolvidos,
em especial a Índia, adotaram as novas práticas, que rapidamente se
popularizaram no resto do mundo.
Bases da Revolução Verde:
modificação genética de sementes, mecanização da produção, uso intensivo
de produtos químicos (fertilizantes e pesticidas), introdução de novas
tecnologias de plantio, irrigação e colheita, produção massificada de produtos
iguais como forma de otimizar a produção.
Desvantagens da Revolução Verde:
altíssimo nível de utilização de água para sustentar seus métodos, alta
dependência de tecnologia oriunda de países desenvolvidos, redução da
diversidade genética (tendo em vista que a prioridade é cultivar produtos
homogêneos para otimizar a produção e obter maior lucro), sustentabilidade
questionável, alto nível de degradação ambiental, aumento da concentração de
renda.
 Revolução Verde no Brasil: O Brasil adotou os métodos da
Revolução Verde no fim da década de 1960, resultando no
período chamado “Milagre Econômico”. Na época, o país se
tornou um produtor de larga escala e passou a exportar
alimentos, em especial a soja.
Agricultura no Mundo:
Os belts: Caracteriza-se pelo uso de sementes selecionadas, pequena mão de
obra, uso intensivo de maquinas, técnicas modernas, caráter empresarial, mão
de obra familiar, grandes propriedades, agricultura mecanizada e grande
produtividade por hectare.

Estados Unidos:

Europa:
Campos Brasileiros:

Pecuária no Brasil: Criação de gado, colaborou no povoamento da colônia


Problemas no campo brasileiro: Se arrastaram há centenas de anos, a
distribuição desigual de terras desencadeia uma série de conflitos no meio
rural, essa questão teve início em 1530 com a criação das capitanias
hereditárias.
Lei de terras: Afirmava que a aquisição de terras no Brasil só poderia ser feita
por compra e venda com autorização do imperador, terras não ocupadas
pertenciam ao estado, terras ocupadas eram propriedade privada.
Estatuto da terra: Criado no governo militar com o objetivo de resolver
tensões sociais no campo, estabelece a possibilidade de se fazer a reforma
agraria, conceituando a mesma como um conjunto de medidas que visem
melhorar a distribuição de terras.
 Modulo rural: Toda propriedade que deverá dar ao agricultor
com uma família, condições para um progresso socioeconômico.
 Minifúndio: Pequenas propriedades
 Latifúndio: Grandes propriedades, geralmente pouco explorados
ou inexploradas
 Empresa rural: Propriedades rurais bastante explorada
independentemente do tamanho
Estrutura fundiária no Brasil: É a forma como estão distribuídas as
propriedades agrícolas. Pode ser classificada em:
 Equilibrada: Maioria das propriedades tem o mesmo tamanho
 Concentrada: Poucas propriedades ocupam mais espaço do que
a maioria das propriedades
A estrutura fundiária brasileira é extremamente conservadora:
os latifúndios com mais de mil hectares ocupam 44,4% das terras. os grandes
latifundiários, que representam apenas 1% dos donos de terras no Brasil,
controlam quase metade delas. Nas últimas décadas, o governo brasileiro
tomou então algumas medidas para tentar corrigir essa
desproporcionalidade. Houve assentamentos de produtores rurais sem terras,
apoio à agricultura familiar, crédito rural e outros programas. Contudo, isso não
mudou de forma significativa a estrutura fundiária brasileira. Pode ser
classificada em:

O Índice Gini: indicador de desigualdade utilizado para medir o grau de


concentração da terra e da renda, revela quanto conservadora é a estrutura
fundiária do Brasil. O índice varia de zero a um: quanto mais próximo de um,
maior a desigualdade na distribuição de terras.

Reforma agraria: A elevada concentração de terras nas mãos de pequenos


grupos tem levado violentos conflitos entre os diversos movimentos de
trabalhadores sem terras. Portanto seu objetivo é a distribuição de terras
improdutivas aos milhares de trabalhadores rurais

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