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agrícolas
PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO.
Lei nº 9610/98 – Lei de Direitos Autorais
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O que são atividades agrícolas?
As atividades agrícolas são aquelas relacionadas à produção de alimentos e materiais a
partir da terra. Isso inclui o cultivo de plantas, como cereais, frutas, verduras e legumes,
bem como a criação de animais, como gado, aves e peixes.
A agricultura é uma das atividades humanas mais antigas e essenciais, pois fornece
alimento para a população e matéria-prima para a indústria. Além disso, é uma atividade
econômica importante em muitos países, especialmente aqueles com condições climáticas
favoráveis para a produção agrícola.
No entanto, a agricultura também pode ter impactos negativos na saúde ambiental, como
a erosão do solo, a contaminação da água e a perda de habitats naturais para espécies
selvagens. Por isso, é importante que a produção agrícola seja feita de forma sustentável,
garantindo a produção de alimentos saudáveis e a preservação do meio ambiente para as
gerações futuras.
Atividade Agrícola
Atividade zootécnica
Poderia ser qualquer atividade relacionada à criação de animais para fins comerciais e
industriais, produção animal. Exemplos:
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Atividade agroindustrial
Partindo deste princípio, podemos ordenar as atividades deste setor em quatro tipos
básicos:
1. Agricultura Itinerante
Este tipo de atividade se concentra na produção para subsistência, ou seja, nesse modelo,
o agricultor trabalha sozinho ou em conjunto com seus familiares em uma pequena ou
média área de produção, geralmente próximo à sua moradia, utilizando técnicas arcaicas
de plantio, de colheita e de tratamento de solo.
A ação do homem também contribui para a perda rápida de produtividade do solo, visto
que técnicas como queimadas para a limpeza da terra são empregadas, diminuindo a
capacidade produtiva da terra. Esse processo, então, acarreta na migração destas famílias
produtoras para outras terras, onde se repete o mesmo ciclo até seu esgotamento –
exemplificando o conceito de itinerante.
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Fonte: Franco, 2019.
2. Agricultura de Jardinagem
Nestes países, o pouco espaço disponível para a agricultura e o relevo pouco deu origem a
um importante processo adaptativo para cultivo, visto que os vales de grandes rios e
encostas de morros foram aproveitados através de um processo conhecido como
terraceamento, que consiste na formação de degraus em regiões íngremes com o intuito
de aproveitar as grandes chuvas do verão e impedir a degradação dos solos.
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cultivo inovadoras, como o cultivo em sacolas e garrafas PET, para maximizar o uso do
espaço e produzir alimentos frescos e saudáveis.
Expandindo esse modelo agrícola para os grandes centros urbanos em todo o mundo, essa
é uma forma de agricultura sustentável que utiliza técnicas de cultivo orgânico, como o
uso de compostagem e adubos naturais, e práticas de conservação do solo para produzir
alimentos saudáveis e nutritivos em pequenas áreas. Ela pode incluir a produção de
hortaliças, frutas, ervas e flores, além de plantas ornamentais. Abaixo é possível ver um
exemplo desse modelo de agricultura.
3. Plantation
Os sistemas de plantation foram muito rentáveis para os proprietários rurais, mas também
tiveram impactos negativos na economia e na sociedade das regiões onde foram
implantados. Os sistemas de plantation muitas vezes levaram à concentração de terras, à
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exploração intensiva de mão de obra e à degradação do meio ambiente.
Embora o sistema de plantation tenha sido uma técnica agrícola importante no passado,
atualmente é frequentemente criticado pelos impactos negativos que causa. Em termos
de economia, o sistema de plantation é muitas vezes caracterizado por um modelo de
negócios que concentra a propriedade e o controle das terras e recursos naturais nas
mãos de um pequeno número de proprietários, enquanto os trabalhadores são muitas
vezes mal pagos e vivem em condições precárias. Isso pode levar a uma distribuição
desigual da riqueza e acentuar as desigualdades sociais.
Além disso, o sistema de plantation pode ter efeitos negativos no meio ambiente. As
monoculturas, onde apenas uma espécie de planta é cultivada, podem ser mais
suscetíveis a doenças e pestes, o que pode exigir o uso intensivo de pesticidas e
fertilizantes químicos. Esses produtos químicos podem contaminar o solo e a água,
prejudicando a saúde dos ecossistemas e dos animais que dependem deles. Além disso, a
desflorestação para a criação de plantações pode levar à perda de biodiversidade e à
degradação dos solos. Abaixo é possível verificar dois momentos históricos diferentes
deste modelo agrícola: o primeiro durante o período escravocrata e o segundo
representando a monocultura do algodão.
4. Agricultura moderna
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diversas fazendas pelo mundo, aplicando técnicas modernas de cultivo, que permitem
uma grande produtividade, investindo em técnicas como o uso de adubos químicos, na
manipulação genética e de equipamentos de última geração.
Existe um outro lado desse modelo agrícola que é a sustentabilidade como uma proposta
consolidada nesse processo. Levin (2022) observa que no cenário contemporâneo,
Uma segunda classificação pode ser feita em relação ao sistema contábil das atividades
agrícolas:
Culturas temporárias: São aquelas sujeitas ao replantio após cada colheita, como
milho, trigo, feijão, arroz, cebola, etc. Nesse caso, as despesas para a formação da
cultura serão consideradas no período de sua realização. Elas são uma parte
importante da agricultura, pois permitem que os agricultores diversifiquem suas
fontes de renda e atendam às demandas sazonais dos consumidores. É importante
que os agricultores escolham as culturas temporárias com base em diversos fatores,
como o clima da região, o solo, o mercado e os requisitos de irrigação. Eles também
devem considerar as práticas agrícolas sustentáveis para garantir que suas culturas
temporárias sejam produtivas e rentáveis a longo prazo, sem prejudicar o meio
ambiente ou a saúde humana.
Culturas permanentes: são aquelas cultivadas continuamente no mesmo terreno
por um período prolongado de tempo, sem precisar serem replantadas a cada safra.
Diferente das culturas anuais, como o milho e o feijão, que precisam ser replantadas
a cada ano, as culturas permanentes são geralmente plantas lenhosas, como
árvores frutíferas, vinhas, arbustos de frutas, café, cacau, borracha e outros cultivos
que podem durar muitos anos, geralmente mais de três. Os agricultores podem
obter um fluxo constante de renda com essas culturas, mas precisam investir em
cuidados a longo prazo, como poda e fertilização, para garantir uma colheita
consistente
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Referências
CELLA, Renata. ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE ATIVIDADES AGRÍCOLAS DE
UMA PROPRIEDADE RURAL. 2022. 79 f. TCC (Graduação) - Curso de Administração,
Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, 2022.