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O Sisteminha Embrapa tem como objetivo principal contribuir para a construção de sistemas
agroalimentares mais justos, inclusivos e sustentáveis, promovendo a resiliência das comunidades rurais
e a segurança alimentar das populações locais.
FASES:
Colheita: nesta fase, o agricultor realiza a colheita dos produtos do Sisteminha, como frutas,
hortaliças, grãos, ovos e carne. É importante realizar a colheita de forma adequada, para garantir a
qualidade dos produtos e a produtividade do sistema.
Comercialização: nesta fase, o agricultor comercializa os produtos do Sisteminha, seja por meio
de vendas diretas aos consumidores, por meio de cooperativas, ou por meio de mercados locais. A
comercialização dos produtos é uma etapa importante para garantir a sustentabilidade do sistema e a
melhoria da renda do agricultor.
Adubação orgânica: prática que utiliza adubos orgânicos, como esterco, compostagem e
biofertilizantes, para fornecer nutrientes ao solo e às plantas.
Controle biológico de pragas e doenças: prática que utiliza inimigos naturais, como predadores
e parasitoides, para controlar as pragas e doenças nas plantas, sem o uso de agrotóxicos.
Uso de cobertura vegetal: prática que consiste em manter uma cobertura vegetal sobre o solo,
evitando a erosão e a compactação do solo, além de promover a conservação da umidade e a fixação de
nitrogênio.
Criação de animais: prática que inclui a criação de animais, como aves, suínos e peixes, para a
produção de alimentos e a melhoria da fertilidade do solo, através da produção de esterco.
Essas práticas são combinadas de forma integrada e adaptadas às diferentes condições climáticas e
geográficas do país, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar e a melhoria
da qualidade de vida dos agricultores familiares.
ROTAÇÃO DE CULTURAS
A rotação de culturas é uma prática importante no Sisteminha Embrapa, pois ajuda a manter a
fertilidade do solo, evita o surgimento de pragas e doenças, e aumenta a produtividade das culturas. Na
rotação de culturas, as plantas são cultivadas em uma determinada sequência em um mesmo espaço,
evitando o cultivo da mesma cultura por vários anos consecutivos.
Existem várias formas de rotação de culturas no Sisteminha Embrapa, dependendo das
características do solo, do clima e dos objetivos do agricultor. Algumas das principais estratégias de
rotação de culturas são:
Cultivo sequencial: prática que consiste em alternar culturas de ciclos curtos com culturas de
ciclos longos, aproveitando a recuperação do solo pelas culturas mais longas. Por exemplo, o cultivo de
mandioca ou milho pode ser alternado com o cultivo de leguminosas, como feijão ou soja.
Cultivo rotativo: prática que consiste em alternar culturas de famílias botânicas diferentes,
evitando o cultivo de espécies com exigências nutricionais similares. Por exemplo, o cultivo de milho
pode ser alternado com o cultivo de feijão ou soja.
A rotação de culturas é uma prática essencial para o sucesso do Sisteminha Embrapa, pois ajuda
a manter a saúde do solo e aumenta a produtividade das culturas, contribuindo para a segurança
alimentar e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.
SEQUÊNCIA DE CULTURAS
Não há uma sequência fixa para a rotação de culturas no Sisteminha Embrapa, pois ela pode
variar de acordo com as características do solo, do clima e dos objetivos do agricultor. No entanto,
existem algumas estratégias comuns que podem ser adotadas na rotação de culturas:
Alternar culturas de ciclos curtos e longos: essa estratégia consiste em alternar culturas que
possuem ciclos de crescimento diferentes, aproveitando a recuperação do solo pelas culturas mais
longas. Por exemplo, o cultivo de mandioca ou milho pode ser alternado com o cultivo de leguminosas,
como feijão ou soja.
Alternar culturas de famílias botânicas diferentes: essa estratégia consiste em alternar culturas
de famílias botânicas diferentes, evitando o cultivo de espécies com exigências nutricionais similares.
Por exemplo, o cultivo de milho pode ser alternado com o cultivo de feijão ou soja.
ADUBAÇÃO DE CULTURAS
A adubação é uma prática essencial no Sisteminha Embrapa para fornecer os nutrientes
necessários às plantas e manter a fertilidade do solo. No entanto, diferente da adubação química
convencional, que pode prejudicar a saúde do solo e contaminar o ambiente, no Sisteminha Embrapa a
adubação é feita de forma orgânica, utilizando materiais naturais e renováveis.
Alguns dos principais tipos de adubos orgânicos utilizados no Sisteminha Embrapa são:
Esterco animal: o esterco de animais, como bovinos, suínos e aves, é rico em nutrientes, como
nitrogênio, fósforo e potássio, e pode ser utilizado como adubo orgânico para as plantas.
Além disso, no Sisteminha Embrapa, é comum utilizar técnicas de adubação verde, como a utilização de
leguminosas, que fixam o nitrogênio do ar e fornecem nutrientes para as plantas.
A adubação orgânica no Sisteminha Embrapa é uma prática sustentável e eficiente, pois melhora a
fertilidade do solo, reduz a dependência de insumos químicos e promove a saúde das plantas e do
ambiente.
Algumas das técnicas de controle biológico de pragas e doenças utilizadas no Sisteminha Embrapa são:
Utilização de plantas repelentes: algumas plantas possuem compostos químicos que repelem as pragas e
doenças, como a citronela, o alecrim e a hortelã. Essas plantas podem ser utilizadas como barreiras
naturais para afastar insetos e outras pragas.
“Dentro do Sisteminha Embrapa, algumas plantas são consideradas repelentes de pragas, pois emitem substâncias
que afastam ou inibem a ação de insetos e outros organismos considerados prejudiciais às plantações. Alguns
exemplos são:
Tagetes (Tagetes spp.): essa planta é muito utilizada como repelente de nematoides, um tipo de verme que pode
atacar as raízes das plantas. As raízes da tagetes liberam substâncias que afastam esses organismos.
Cravo-de-defunto (Tagetes patula): essa planta também é utilizada como repelente de nematoides e outras pragas
do solo, como pulgões e tripes.
Manjericão (Ocimum basilicum): o manjericão é uma planta aromática que pode ser utilizada como repelente de
moscas brancas, mosquitos e outros insetos. Além disso, ele pode atrair polinizadores para as plantações.
Citronela (Cymbopogon nardus): a citronela é uma planta utilizada como repelente de mosquitos e outros insetos,
além de ter propriedades antifúngicas e antibacterianas.
Alecrim (Rosmarinus officinalis): o alecrim é uma planta aromática que pode ser utilizada como repelente de
pulgões e outros insetos. Além disso, ele pode ajudar a melhorar o sabor e a qualidade das plantas cultivadas
próximas.
É importante lembrar que cada região e cada tipo de cultura pode ter suas próprias plantas repelentes de pragas,
por isso é importante realizar pesquisas e experimentações para encontrar as melhores soluções para cada caso
específico.”
Utilização de insetos predadores: insetos predadores, como joaninhas e crisopídeos, podem ser
utilizados para controlar as pragas das plantas, como pulgões e cochonilhas. Esses insetos se alimentam
das pragas, reduzindo sua população e protegendo as plantas.
No Sisteminha Embrapa, são utilizados insetos predadores como uma forma de controle biológico de pragas. Esses
predadores podem ajudar a controlar populações de insetos nocivos de forma natural e sem o uso de pesticidas
químicos. Alguns exemplos de insetos predadores utilizados no Sisteminha Embrapa são:
Joaninhas (Coccinellidae): as joaninhas são conhecidas por se alimentarem de pulgões e outras pragas de plantas.
Elas são comumente utilizadas no controle biológico de pulgões em culturas como feijão, soja e hortaliças.
Vespas parasitoides (Braconidae e Ichneumonidae): as vespas parasitoides são insetos que depositam seus ovos
dentro de outros insetos, como lagartas, ovos ou pupas. Quando as larvas das vespas nascem, elas consomem o
hospedeiro de dentro para fora. As vespas parasitoides são comumente utilizadas no controle biológico de pragas
de plantas como broca-do-café, mosca-branca e lagartas.
Ácaros predadores (Phytoseiidae): os ácaros predadores se alimentam de outros ácaros, como o ácaro-rajado, que
pode ser uma praga em diversas culturas, incluindo frutas, hortaliças e plantas ornamentais.
Percevejos predadores (Anthocoridae): os percevejos predadores se alimentam de ovos e larvas de outros insetos,
como pulgões e moscas-brancas. Eles são comumente utilizados no controle biológico de pragas em culturas como
soja e algodão.
É importante ressaltar que o uso de insetos predadores no controle biológico de pragas deve ser realizado com
cuidado e planejamento, levando em consideração as condições específicas de cada cultura e região, além de ser
feito por profissionais capacitados.
Trichoderma spp.: o gênero Trichoderma é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico
contra diversos patógenos de plantas, como Fusarium, Rhizoctonia e Sclerotinia. O Trichoderma produz enzimas
que degradam as paredes celulares dos patógenos, além de secretar substâncias que inibem o crescimento e a
reprodução desses organismos.
Bacillus spp.: o gênero Bacillus é um grupo de bactérias que pode ser utilizado como agente de controle biológico
contra diversos patógenos de plantas, como oídio, míldio e podridão radicular. As bactérias do gênero Bacillus
produzem substâncias como antibióticos e enzimas que inibem o crescimento e a reprodução dos patógenos.
Pseudomonas spp.: o gênero Pseudomonas é um grupo de bactérias que pode ser utilizado como agente de
controle biológico contra diversos patógenos de plantas, como oídio, míldio e podridão radicular. As bactérias do
gênero Pseudomonas produzem substâncias como sideróforos e lipopeptídeos que inibem o crescimento e a
reprodução dos patógenos.
Beauveria bassiana: é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico contra diversas pragas
de plantas, como insetos e ácaros. O Beauveria bassiana infecta as pragas e causa a morte dos organismos por
meio da liberação de enzimas que degradam as paredes celulares.
Metarhizium anisopliae: é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico contra diversas
pragas de plantas, como insetos e ácaros. O Metarhizium anisopliae infecta as pragas e causa a morte dos
organismos por meio da liberação de toxinas que afetam o sistema nervoso dos insetos.
É importante ressaltar que o uso de microrganismos antagonistas no controle biológico de doenças deve ser
realizado com cuidado e planejamento, levando em consideração as condições específicas de cada cultura e região,
além de ser feito por profissionais capacitados.
Utilização de armadilhas: armadilhas podem ser utilizadas para capturar as pragas das plantas, como
moscas e mariposas, reduzindo sua população e protegendo as plantas. As armadilhas podem ser feitas
com materiais simples, como garrafas PET e papelão.
No Sisteminha Embrapa, são utilizadas diversas armadilhas para monitoramento e controle de pragas de plantas.
Algumas das armadilhas mais comuns incluem:
Armadilhas adesivas: são armadilhas com superfície adesiva que atraem e capturam insetos voadores. São úteis
para monitorar a presença e a população de pragas, além de serem uma opção de controle biológico passivo.
Armadilhas luminosas: são armadilhas que emitem luz ultravioleta para atrair insetos voadores, que ficam presos
em um compartimento interno. São úteis para o monitoramento e controle de pragas noturnas.
Armadilhas de feromônio: são armadilhas que utilizam feromônios sexuais ou de agregação para atrair insetos
adultos, que ficam presos em um compartimento interno. São úteis para o monitoramento e controle de pragas
específicas.
Armadilhas de isca: são armadilhas que utilizam iscas atrativas para atrair pragas, como frutas ou folhas. São
úteis para o monitoramento e controle de pragas de solo, como larvas de besouros e moscas-das-frutas.
Além dessas armadilhas, também são utilizados outros métodos de controle de pragas, como o uso de barreiras
físicas, rotação de culturas, adubação adequada e manejo integrado de pragas. O monitoramento constante da
população de pragas é fundamental para a efetividade do controle e prevenção de surtos de infestação.
Essas são algumas das técnicas utilizadas no controle biológico de pragas e doenças no Sisteminha
Embrapa. O importante é adotar práticas sustentáveis e integradas, que promovam a saúde das plantas
e do ambiente e reduzam a dependência de agrotóxicos.
SISTEMA AGROFLORESTAL
O Sistema Agroflorestal (SAF) é uma das práticas recomendadas no Sisteminha Embrapa, que visa a
integração de árvores, arbustos e culturas agrícolas no mesmo sistema produtivo. No SAF, são plantadas
espécies florestais junto com culturas agrícolas em arranjos espaciais e temporais específicos, visando a
produção de alimentos, fibras, lenha e madeira, além de promover a recuperação e conservação do
solo, água e biodiversidade.
Integração de culturas anuais e perenes: culturas anuais, como milho, feijão e mandioca, são
intercaladas com espécies perenes, como árvores frutíferas, madeireiras e forrageiras, em um mesmo
espaço produtivo.
Adubação verde: a adubação verde consiste no plantio de espécies de plantas que enriquecem o solo
em nutrientes, como leguminosas, que fixam nitrogênio.
Manejo adequado do solo: o manejo adequado do solo é importante para manter a fertilidade e
prevenir a erosão.
O SAF do Sisteminha Embrapa é uma prática de agricultura sustentável, que busca integrar a produção
agrícola com a conservação do meio ambiente e a geração de renda para os agricultores.
O uso de cobertura vegetal é uma prática recomendada no Sisteminha Embrapa para melhorar a
qualidade do solo e prevenir a erosão. A cobertura vegetal consiste no plantio de plantas que cobrem o
solo durante um período de tempo, protegendo-o dos efeitos do vento, da chuva e do sol. Essas plantas
podem ser gramíneas, leguminosas ou outras espécies vegetais.
Melhoria da qualidade do solo: as raízes das plantas de cobertura ajudam a soltar o solo, aumentando a
infiltração de água e a capacidade de retenção de nutrientes.
Prevenção da erosão: a cobertura vegetal protege o solo da ação erosiva da chuva e do vento, reduzindo
a perda de nutrientes e a compactação do solo.
Controle de plantas invasoras: a cobertura vegetal pode impedir o crescimento de plantas invasoras,
reduzindo a concorrência por nutrientes e espaço com as plantas cultivadas.
Aumento da biodiversidade: a cobertura vegetal proporciona abrigo e alimento para uma variedade de
organismos, aumentando a biodiversidade do solo e promovendo a atividade de microrganismos
benéficos.
Para utilizar a cobertura vegetal no Sisteminha Embrapa, é necessário selecionar espécies vegetais
adequadas às condições climáticas e de solo da região. É importante também escolher espécies que
apresentem boa adaptação ao sistema de cultivo utilizado e que sejam eficientes na fixação de
nutrientes e na proteção do solo. A cobertura vegetal pode ser implantada de forma simultânea ao
cultivo das espécies agrícolas ou durante períodos de pousio do solo.
CRIAÇÃO DE ANIMAIS
A criação de animais é uma prática comum no Sisteminha Embrapa, pois os animais podem fornecer
diversos benefícios, como produção de leite, carne, ovos, além de serem importantes para a fertilização
do solo. No entanto, a criação de animais deve ser realizada de forma planejada e integrada ao sistema
de produção agrícola para minimizar impactos ambientais e aumentar a eficiência produtiva.
Uso de animais para fertilização do solo: a utilização de esterco animal como fertilizante orgânico pode
ajudar a aumentar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de fertilizantes químicos.
Uso consciente de medicamentos: a utilização de medicamentos deve ser realizada de forma consciente,
evitando o uso desnecessário e selecionando produtos com baixo impacto ambiental.
Bem-estar animal: é importante garantir o bem-estar dos animais, oferecendo alimentação adequada,
instalações adequadas e tratamento veterinário quando necessário.
No Sisteminha Embrapa, é comum a criação de animais como aves, bovinos, ovinos e caprinos. É
importante ressaltar que a escolha das espécies deve ser baseada nas condições climáticas e de solo da
região, bem como na viabilidade econômica e na demanda do mercado.
AVES
A criação de aves é uma prática comum no Sisteminha Embrapa, pois as aves podem fornecer diversos benefícios,
como produção de ovos, carne e adubo orgânico. Além disso, as aves podem ser criadas em pequenas áreas, o
que as torna uma opção interessante para pequenos produtores.
Escolha de raças adaptadas: é importante escolher raças de aves que se adaptem bem às condições climáticas e
de solo da região.
Instalações adequadas: as instalações devem ser adequadas para garantir o bem-estar das aves, incluindo
espaço suficiente, boa ventilação e iluminação adequada.
Alimentação balanceada: as aves devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas necessidades
nutricionais.
Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário das aves para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.
Uso de estratégias de manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de
controle biológico para reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.
Integração com a produção vegetal: a utilização de pastagens consorciadas com espécies vegetais pode ajudar a
melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade das aves.
No Sisteminha Embrapa, é comum a criação de aves como galinhas, patos e gansos. É importante ressaltar que a
escolha das espécies deve ser baseada nas condições climáticas e de solo da região, bem como na viabilidade
econômica e na demanda do mercado.
PORCOS
A criação de porcos é uma prática que pode ser integrada ao Sisteminha Embrapa, contribuindo para a
diversificação da produção, fornecimento de proteína animal, aproveitamento de resíduos orgânicos e melhoria
da fertilidade do solo. Algumas práticas recomendadas para a criação de porcos no Sisteminha Embrapa são:
Escolha de raças adaptadas: é importante escolher raças de porcos que se adaptem bem às condições climáticas
e de solo da região.
Instalações adequadas: as instalações devem ser adequadas para garantir o bem-estar dos animais, incluindo
espaço suficiente, boa ventilação e acesso a água e alimento.
Alimentação balanceada: os porcos devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas
necessidades nutricionais, com base em alimentos de origem vegetal e animal, como cereais, leguminosas,
frutas, verduras e resíduos orgânicos.
Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário dos porcos para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.
Manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de controle biológico para
reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.
Integração com a produção vegetal: a utilização de sistemas agroflorestais e consórcios entre culturas vegetais e
criação de porcos pode ajudar a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade.
PEIXES
A criação de peixes é uma atividade que pode ser integrada ao Sisteminha Embrapa, proporcionando benefícios
como a diversificação da produção, a geração de renda, a melhoria da fertilidade do solo e a reciclagem de
nutrientes. Algumas práticas recomendadas para a criação de peixes no Sisteminha Embrapa são:
Escolha de espécies adaptadas: é importante escolher espécies de peixes que se adaptem bem às condições
climáticas e de água da região.
Construção de tanques adequados: os tanques de criação de peixes devem ser construídos de forma adequada,
levando em conta fatores como a profundidade, a área, a qualidade da água e a proteção contra predadores.
Alimentação balanceada: os peixes devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas
necessidades nutricionais, com base em alimentos de origem vegetal e animal.
Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário dos peixes para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.
Manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de controle biológico para
reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.
Integração com a produção vegetal: a utilização de sistemas agroflorestais e a criação de peixes em tanques
consorciados com outras culturas pode ajudar a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade.
No Sisteminha Embrapa, a criação de peixes pode ser feita em pequena escala, utilizando técnicas de manejo
adequadas e sustentáveis, como a utilização de água de reuso e a integração com a produção vegetal. É
importante ressaltar que a escolha da criação de peixes deve ser baseada nas condições climáticas e de água da
região, bem como na viabilidade econômica e na demanda do mercado.
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