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RESUMO SISTEMINHA EMBRAPA – Chat GPT

O Sisteminha Embrapa é uma tecnologia social desenvolvida pela Empresa Brasileira de


Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que tem como objetivo combinar a produção integrada de alimentos,
a criação de animais e a recuperação de solos em um sistema agroflorestal. O sistema é baseado na
agroecologia e busca promover a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar e a melhoria da
qualidade de vida dos agricultores familiares.

O Sisteminha Embrapa é composto por um conjunto de práticas agrícolas, como a rotação de


culturas, a adubação orgânica, o controle biológico de pragas e doenças, e o uso de sistemas
agroflorestais. O sistema também inclui a criação de animais, como aves, suínos e peixes, que
contribuem para a produção de alimentos e a melhoria da fertilidade do solo.

O sistema é adaptável às diferentes condições climáticas e geográficas do país, e pode ser


implementado em pequenas propriedades rurais. O Sisteminha Embrapa promove a diversificação da
produção, reduzindo a dependência de monoculturas, e contribui para a conservação da biodiversidade
e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

O Sisteminha Embrapa tem como objetivo principal contribuir para a construção de sistemas
agroalimentares mais justos, inclusivos e sustentáveis, promovendo a resiliência das comunidades rurais
e a segurança alimentar das populações locais.

FASES:

O Sisteminha da Embrapa é uma tecnologia social que combina a produção integrada de


alimentos, a criação de animais e a recuperação de solos em um sistema agroflorestal. O sistema passa
por várias fases ao longo do seu desenvolvimento, que são:

Planejamento: nesta fase, o agricultor realiza um diagnóstico da sua propriedade e define as


metas que deseja alcançar com o Sisteminha, como aumentar a produtividade e a diversidade de
culturas, reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade de vida da família.

Implantação: nesta fase, o agricultor realiza a preparação do solo e a instalação do sistema


agroflorestal, incluindo a seleção das espécies de plantas e animais que serão cultivadas, a construção
de cercas e abrigos, e a implantação de sistemas de irrigação e manejo de resíduos.

Manutenção: nesta fase, o agricultor realiza as atividades diárias de manejo do Sisteminha,


como a irrigação, a adubação, a poda das árvores e o cuidado com os animais. Também é importante
fazer o controle de pragas e doenças e monitorar o desenvolvimento das plantas e animais.

Colheita: nesta fase, o agricultor realiza a colheita dos produtos do Sisteminha, como frutas,
hortaliças, grãos, ovos e carne. É importante realizar a colheita de forma adequada, para garantir a
qualidade dos produtos e a produtividade do sistema.

Comercialização: nesta fase, o agricultor comercializa os produtos do Sisteminha, seja por meio
de vendas diretas aos consumidores, por meio de cooperativas, ou por meio de mercados locais. A
comercialização dos produtos é uma etapa importante para garantir a sustentabilidade do sistema e a
melhoria da renda do agricultor.

Acompanhamento: nesta fase, a Embrapa e outras instituições parceiras acompanham o


desenvolvimento do Sisteminha, fornecendo suporte técnico e financeiro ao agricultor, e promovendo a
troca de experiências entre os agricultores participantes. O acompanhamento é importante para
garantir a sustentabilidade do sistema e a sua replicabilidade em outras regiões.

PRÁTICAS AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS NO SISTEMINHA EMBRAPA

O Sisteminha Embrapa combina diversas práticas agrícolas e pecuárias, buscando promover a


produção integrada de alimentos, a criação de animais e a recuperação de solos em um sistema
agroflorestal. Entre as principais práticas agrícolas abordadas no Sisteminha Embrapa, podemos
destacar:

Rotação de culturas: prática que consiste em alternar as culturas em um mesmo espaço,


evitando o desgaste do solo e o surgimento de pragas e doenças.

Adubação orgânica: prática que utiliza adubos orgânicos, como esterco, compostagem e
biofertilizantes, para fornecer nutrientes ao solo e às plantas.

Controle biológico de pragas e doenças: prática que utiliza inimigos naturais, como predadores
e parasitoides, para controlar as pragas e doenças nas plantas, sem o uso de agrotóxicos.

Sistema agroflorestal: prática que combina o cultivo de plantas agrícolas e árvores em um


mesmo espaço, promovendo a biodiversidade e a recuperação do solo.

Uso de cobertura vegetal: prática que consiste em manter uma cobertura vegetal sobre o solo,
evitando a erosão e a compactação do solo, além de promover a conservação da umidade e a fixação de
nitrogênio.

Criação de animais: prática que inclui a criação de animais, como aves, suínos e peixes, para a
produção de alimentos e a melhoria da fertilidade do solo, através da produção de esterco.

Essas práticas são combinadas de forma integrada e adaptadas às diferentes condições climáticas e
geográficas do país, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar e a melhoria
da qualidade de vida dos agricultores familiares.

ROTAÇÃO DE CULTURAS

A rotação de culturas é uma prática importante no Sisteminha Embrapa, pois ajuda a manter a
fertilidade do solo, evita o surgimento de pragas e doenças, e aumenta a produtividade das culturas. Na
rotação de culturas, as plantas são cultivadas em uma determinada sequência em um mesmo espaço,
evitando o cultivo da mesma cultura por vários anos consecutivos.
Existem várias formas de rotação de culturas no Sisteminha Embrapa, dependendo das
características do solo, do clima e dos objetivos do agricultor. Algumas das principais estratégias de
rotação de culturas são:

Cultivo consorciado: prática que consiste em cultivar diferentes espécies de plantas em um


mesmo espaço, aproveitando a complementaridade entre elas. Por exemplo, a combinação de feijão
com milho ajuda a fixar nitrogênio no solo e reduzir o ataque de pragas e doenças.

Cultivo sequencial: prática que consiste em alternar culturas de ciclos curtos com culturas de
ciclos longos, aproveitando a recuperação do solo pelas culturas mais longas. Por exemplo, o cultivo de
mandioca ou milho pode ser alternado com o cultivo de leguminosas, como feijão ou soja.

Cultivo rotativo: prática que consiste em alternar culturas de famílias botânicas diferentes,
evitando o cultivo de espécies com exigências nutricionais similares. Por exemplo, o cultivo de milho
pode ser alternado com o cultivo de feijão ou soja.

A rotação de culturas é uma prática essencial para o sucesso do Sisteminha Embrapa, pois ajuda
a manter a saúde do solo e aumenta a produtividade das culturas, contribuindo para a segurança
alimentar e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares.

SEQUÊNCIA DE CULTURAS

Não há uma sequência fixa para a rotação de culturas no Sisteminha Embrapa, pois ela pode
variar de acordo com as características do solo, do clima e dos objetivos do agricultor. No entanto,
existem algumas estratégias comuns que podem ser adotadas na rotação de culturas:

Alternar culturas de ciclos curtos e longos: essa estratégia consiste em alternar culturas que
possuem ciclos de crescimento diferentes, aproveitando a recuperação do solo pelas culturas mais
longas. Por exemplo, o cultivo de mandioca ou milho pode ser alternado com o cultivo de leguminosas,
como feijão ou soja.

Alternar culturas de famílias botânicas diferentes: essa estratégia consiste em alternar culturas
de famílias botânicas diferentes, evitando o cultivo de espécies com exigências nutricionais similares.
Por exemplo, o cultivo de milho pode ser alternado com o cultivo de feijão ou soja.

Praticar o consórcio de culturas: o consórcio de culturas é uma técnica em que diferentes


espécies de plantas são cultivadas juntas em um mesmo espaço, aproveitando a complementaridade
entre elas. Por exemplo, a combinação de feijão com milho ajuda a fixar nitrogênio no solo e reduzir o
ataque de pragas e doenças.

A escolha da sequência de rotação de culturas no Sisteminha Embrapa depende de diversos


fatores, como o tipo de solo, o clima, as condições de cultivo, os objetivos do agricultor e as
necessidades nutricionais das plantas. O importante é que a rotação de culturas seja praticada
regularmente para manter a fertilidade do solo e aumentar a produtividade das culturas.

ADUBAÇÃO DE CULTURAS
A adubação é uma prática essencial no Sisteminha Embrapa para fornecer os nutrientes
necessários às plantas e manter a fertilidade do solo. No entanto, diferente da adubação química
convencional, que pode prejudicar a saúde do solo e contaminar o ambiente, no Sisteminha Embrapa a
adubação é feita de forma orgânica, utilizando materiais naturais e renováveis.

Alguns dos principais tipos de adubos orgânicos utilizados no Sisteminha Embrapa são:

Esterco animal: o esterco de animais, como bovinos, suínos e aves, é rico em nutrientes, como
nitrogênio, fósforo e potássio, e pode ser utilizado como adubo orgânico para as plantas.

Composto orgânico: o composto é produzido a partir da decomposição de materiais orgânicos, como


restos de alimentos, folhas e galhos, e pode ser utilizado como adubo para as plantas.

Biofertilizantes: os biofertilizantes são produzidos a partir da fermentação de materiais orgânicos, como


esterco e restos de plantas, e contêm microrganismos benéficos para as plantas, como bactérias
fixadoras de nitrogênio.

Além disso, no Sisteminha Embrapa, é comum utilizar técnicas de adubação verde, como a utilização de
leguminosas, que fixam o nitrogênio do ar e fornecem nutrientes para as plantas.

A adubação orgânica no Sisteminha Embrapa é uma prática sustentável e eficiente, pois melhora a
fertilidade do solo, reduz a dependência de insumos químicos e promove a saúde das plantas e do
ambiente.

CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS E DOENÇAS:

O controle biológico de pragas e doenças é uma das estratégias utilizadas no Sisteminha


Embrapa para reduzir o uso de agrotóxicos e preservar a saúde do meio ambiente e dos seres vivos. No
controle biológico, são utilizados organismos vivos, como insetos predadores, parasitoides,
microrganismos e plantas, para controlar as pragas e doenças das plantas cultivadas.

Algumas das técnicas de controle biológico de pragas e doenças utilizadas no Sisteminha Embrapa são:

Utilização de plantas repelentes: algumas plantas possuem compostos químicos que repelem as pragas e
doenças, como a citronela, o alecrim e a hortelã. Essas plantas podem ser utilizadas como barreiras
naturais para afastar insetos e outras pragas.
“Dentro do Sisteminha Embrapa, algumas plantas são consideradas repelentes de pragas, pois emitem substâncias
que afastam ou inibem a ação de insetos e outros organismos considerados prejudiciais às plantações. Alguns
exemplos são:

Tagetes (Tagetes spp.): essa planta é muito utilizada como repelente de nematoides, um tipo de verme que pode
atacar as raízes das plantas. As raízes da tagetes liberam substâncias que afastam esses organismos.

Cravo-de-defunto (Tagetes patula): essa planta também é utilizada como repelente de nematoides e outras pragas
do solo, como pulgões e tripes.

Manjericão (Ocimum basilicum): o manjericão é uma planta aromática que pode ser utilizada como repelente de
moscas brancas, mosquitos e outros insetos. Além disso, ele pode atrair polinizadores para as plantações.

Citronela (Cymbopogon nardus): a citronela é uma planta utilizada como repelente de mosquitos e outros insetos,
além de ter propriedades antifúngicas e antibacterianas.
Alecrim (Rosmarinus officinalis): o alecrim é uma planta aromática que pode ser utilizada como repelente de
pulgões e outros insetos. Além disso, ele pode ajudar a melhorar o sabor e a qualidade das plantas cultivadas
próximas.

É importante lembrar que cada região e cada tipo de cultura pode ter suas próprias plantas repelentes de pragas,
por isso é importante realizar pesquisas e experimentações para encontrar as melhores soluções para cada caso
específico.”

Utilização de insetos predadores: insetos predadores, como joaninhas e crisopídeos, podem ser
utilizados para controlar as pragas das plantas, como pulgões e cochonilhas. Esses insetos se alimentam
das pragas, reduzindo sua população e protegendo as plantas.
No Sisteminha Embrapa, são utilizados insetos predadores como uma forma de controle biológico de pragas. Esses
predadores podem ajudar a controlar populações de insetos nocivos de forma natural e sem o uso de pesticidas
químicos. Alguns exemplos de insetos predadores utilizados no Sisteminha Embrapa são:

Joaninhas (Coccinellidae): as joaninhas são conhecidas por se alimentarem de pulgões e outras pragas de plantas.
Elas são comumente utilizadas no controle biológico de pulgões em culturas como feijão, soja e hortaliças.

Vespas parasitoides (Braconidae e Ichneumonidae): as vespas parasitoides são insetos que depositam seus ovos
dentro de outros insetos, como lagartas, ovos ou pupas. Quando as larvas das vespas nascem, elas consomem o
hospedeiro de dentro para fora. As vespas parasitoides são comumente utilizadas no controle biológico de pragas
de plantas como broca-do-café, mosca-branca e lagartas.

Ácaros predadores (Phytoseiidae): os ácaros predadores se alimentam de outros ácaros, como o ácaro-rajado, que
pode ser uma praga em diversas culturas, incluindo frutas, hortaliças e plantas ornamentais.

Percevejos predadores (Anthocoridae): os percevejos predadores se alimentam de ovos e larvas de outros insetos,
como pulgões e moscas-brancas. Eles são comumente utilizados no controle biológico de pragas em culturas como
soja e algodão.

É importante ressaltar que o uso de insetos predadores no controle biológico de pragas deve ser realizado com
cuidado e planejamento, levando em consideração as condições específicas de cada cultura e região, além de ser
feito por profissionais capacitados.

Utilização de microrganismos antagonistas: microrganismos, como bactérias e fungos, podem ser


utilizados para controlar as doenças das plantas, como oídio e fusarium. Esses microrganismos
produzem substâncias que inibem o crescimento dos patógenos, protegendo as plantas.
No Sisteminha Embrapa, são utilizados microrganismos antagonistas como uma forma de controle biológico de
doenças de plantas. Esses microrganismos podem ajudar a controlar populações de patógenos de forma natural e
sem o uso de pesticidas químicos. Alguns exemplos de microrganismos antagonistas utilizados no Sisteminha
Embrapa são:

Trichoderma spp.: o gênero Trichoderma é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico
contra diversos patógenos de plantas, como Fusarium, Rhizoctonia e Sclerotinia. O Trichoderma produz enzimas
que degradam as paredes celulares dos patógenos, além de secretar substâncias que inibem o crescimento e a
reprodução desses organismos.

Bacillus spp.: o gênero Bacillus é um grupo de bactérias que pode ser utilizado como agente de controle biológico
contra diversos patógenos de plantas, como oídio, míldio e podridão radicular. As bactérias do gênero Bacillus
produzem substâncias como antibióticos e enzimas que inibem o crescimento e a reprodução dos patógenos.

Pseudomonas spp.: o gênero Pseudomonas é um grupo de bactérias que pode ser utilizado como agente de
controle biológico contra diversos patógenos de plantas, como oídio, míldio e podridão radicular. As bactérias do
gênero Pseudomonas produzem substâncias como sideróforos e lipopeptídeos que inibem o crescimento e a
reprodução dos patógenos.

Beauveria bassiana: é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico contra diversas pragas
de plantas, como insetos e ácaros. O Beauveria bassiana infecta as pragas e causa a morte dos organismos por
meio da liberação de enzimas que degradam as paredes celulares.
Metarhizium anisopliae: é um fungo que pode ser utilizado como agente de controle biológico contra diversas
pragas de plantas, como insetos e ácaros. O Metarhizium anisopliae infecta as pragas e causa a morte dos
organismos por meio da liberação de toxinas que afetam o sistema nervoso dos insetos.

É importante ressaltar que o uso de microrganismos antagonistas no controle biológico de doenças deve ser
realizado com cuidado e planejamento, levando em consideração as condições específicas de cada cultura e região,
além de ser feito por profissionais capacitados.

Utilização de armadilhas: armadilhas podem ser utilizadas para capturar as pragas das plantas, como
moscas e mariposas, reduzindo sua população e protegendo as plantas. As armadilhas podem ser feitas
com materiais simples, como garrafas PET e papelão.
No Sisteminha Embrapa, são utilizadas diversas armadilhas para monitoramento e controle de pragas de plantas.
Algumas das armadilhas mais comuns incluem:

Armadilhas adesivas: são armadilhas com superfície adesiva que atraem e capturam insetos voadores. São úteis
para monitorar a presença e a população de pragas, além de serem uma opção de controle biológico passivo.

Armadilhas luminosas: são armadilhas que emitem luz ultravioleta para atrair insetos voadores, que ficam presos
em um compartimento interno. São úteis para o monitoramento e controle de pragas noturnas.

Armadilhas de feromônio: são armadilhas que utilizam feromônios sexuais ou de agregação para atrair insetos
adultos, que ficam presos em um compartimento interno. São úteis para o monitoramento e controle de pragas
específicas.

Armadilhas de isca: são armadilhas que utilizam iscas atrativas para atrair pragas, como frutas ou folhas. São
úteis para o monitoramento e controle de pragas de solo, como larvas de besouros e moscas-das-frutas.

Além dessas armadilhas, também são utilizados outros métodos de controle de pragas, como o uso de barreiras
físicas, rotação de culturas, adubação adequada e manejo integrado de pragas. O monitoramento constante da
população de pragas é fundamental para a efetividade do controle e prevenção de surtos de infestação.

Essas são algumas das técnicas utilizadas no controle biológico de pragas e doenças no Sisteminha
Embrapa. O importante é adotar práticas sustentáveis e integradas, que promovam a saúde das plantas
e do ambiente e reduzam a dependência de agrotóxicos.

SISTEMA AGROFLORESTAL

O Sistema Agroflorestal (SAF) é uma das práticas recomendadas no Sisteminha Embrapa, que visa a
integração de árvores, arbustos e culturas agrícolas no mesmo sistema produtivo. No SAF, são plantadas
espécies florestais junto com culturas agrícolas em arranjos espaciais e temporais específicos, visando a
produção de alimentos, fibras, lenha e madeira, além de promover a recuperação e conservação do
solo, água e biodiversidade.

No SAF do Sisteminha Embrapa, são recomendadas as seguintes técnicas:

Integração de culturas anuais e perenes: culturas anuais, como milho, feijão e mandioca, são
intercaladas com espécies perenes, como árvores frutíferas, madeireiras e forrageiras, em um mesmo
espaço produtivo.

Diversificação de espécies: a diversidade de espécies é importante para aumentar a resiliência do


sistema e reduzir a incidência de pragas e doenças.

Adubação verde: a adubação verde consiste no plantio de espécies de plantas que enriquecem o solo
em nutrientes, como leguminosas, que fixam nitrogênio.
Manejo adequado do solo: o manejo adequado do solo é importante para manter a fertilidade e
prevenir a erosão.

Seleção de espécies adaptadas: é importante selecionar espécies adaptadas às condições climáticas e de


solo da região.

O SAF do Sisteminha Embrapa é uma prática de agricultura sustentável, que busca integrar a produção
agrícola com a conservação do meio ambiente e a geração de renda para os agricultores.

Uso de cobertura vegetal

O uso de cobertura vegetal é uma prática recomendada no Sisteminha Embrapa para melhorar a
qualidade do solo e prevenir a erosão. A cobertura vegetal consiste no plantio de plantas que cobrem o
solo durante um período de tempo, protegendo-o dos efeitos do vento, da chuva e do sol. Essas plantas
podem ser gramíneas, leguminosas ou outras espécies vegetais.

As principais vantagens do uso de cobertura vegetal no Sisteminha Embrapa incluem:

Melhoria da qualidade do solo: as raízes das plantas de cobertura ajudam a soltar o solo, aumentando a
infiltração de água e a capacidade de retenção de nutrientes.

Prevenção da erosão: a cobertura vegetal protege o solo da ação erosiva da chuva e do vento, reduzindo
a perda de nutrientes e a compactação do solo.

Controle de plantas invasoras: a cobertura vegetal pode impedir o crescimento de plantas invasoras,
reduzindo a concorrência por nutrientes e espaço com as plantas cultivadas.

Aumento da biodiversidade: a cobertura vegetal proporciona abrigo e alimento para uma variedade de
organismos, aumentando a biodiversidade do solo e promovendo a atividade de microrganismos
benéficos.

Para utilizar a cobertura vegetal no Sisteminha Embrapa, é necessário selecionar espécies vegetais
adequadas às condições climáticas e de solo da região. É importante também escolher espécies que
apresentem boa adaptação ao sistema de cultivo utilizado e que sejam eficientes na fixação de
nutrientes e na proteção do solo. A cobertura vegetal pode ser implantada de forma simultânea ao
cultivo das espécies agrícolas ou durante períodos de pousio do solo.

CRIAÇÃO DE ANIMAIS

A criação de animais é uma prática comum no Sisteminha Embrapa, pois os animais podem fornecer
diversos benefícios, como produção de leite, carne, ovos, além de serem importantes para a fertilização
do solo. No entanto, a criação de animais deve ser realizada de forma planejada e integrada ao sistema
de produção agrícola para minimizar impactos ambientais e aumentar a eficiência produtiva.

Algumas práticas recomendadas para a criação de animais no Sisteminha Embrapa são:


Integração de animais com a produção vegetal: a utilização de pastagens consorciadas com espécies
vegetais pode ajudar a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade de leite e carne dos
animais.

Uso de animais para fertilização do solo: a utilização de esterco animal como fertilizante orgânico pode
ajudar a aumentar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de fertilizantes químicos.

Manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de controle


biológico para reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.

Uso consciente de medicamentos: a utilização de medicamentos deve ser realizada de forma consciente,
evitando o uso desnecessário e selecionando produtos com baixo impacto ambiental.

Bem-estar animal: é importante garantir o bem-estar dos animais, oferecendo alimentação adequada,
instalações adequadas e tratamento veterinário quando necessário.

No Sisteminha Embrapa, é comum a criação de animais como aves, bovinos, ovinos e caprinos. É
importante ressaltar que a escolha das espécies deve ser baseada nas condições climáticas e de solo da
região, bem como na viabilidade econômica e na demanda do mercado.

AVES
A criação de aves é uma prática comum no Sisteminha Embrapa, pois as aves podem fornecer diversos benefícios,
como produção de ovos, carne e adubo orgânico. Além disso, as aves podem ser criadas em pequenas áreas, o
que as torna uma opção interessante para pequenos produtores.

Algumas práticas recomendadas para a criação de aves no Sisteminha Embrapa são:

Escolha de raças adaptadas: é importante escolher raças de aves que se adaptem bem às condições climáticas e
de solo da região.

Instalações adequadas: as instalações devem ser adequadas para garantir o bem-estar das aves, incluindo
espaço suficiente, boa ventilação e iluminação adequada.

Alimentação balanceada: as aves devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas necessidades
nutricionais.

Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário das aves para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.

Uso de estratégias de manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de
controle biológico para reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.

Integração com a produção vegetal: a utilização de pastagens consorciadas com espécies vegetais pode ajudar a
melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade das aves.

No Sisteminha Embrapa, é comum a criação de aves como galinhas, patos e gansos. É importante ressaltar que a
escolha das espécies deve ser baseada nas condições climáticas e de solo da região, bem como na viabilidade
econômica e na demanda do mercado.

PORCOS
A criação de porcos é uma prática que pode ser integrada ao Sisteminha Embrapa, contribuindo para a
diversificação da produção, fornecimento de proteína animal, aproveitamento de resíduos orgânicos e melhoria
da fertilidade do solo. Algumas práticas recomendadas para a criação de porcos no Sisteminha Embrapa são:
Escolha de raças adaptadas: é importante escolher raças de porcos que se adaptem bem às condições climáticas
e de solo da região.

Instalações adequadas: as instalações devem ser adequadas para garantir o bem-estar dos animais, incluindo
espaço suficiente, boa ventilação e acesso a água e alimento.

Alimentação balanceada: os porcos devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas
necessidades nutricionais, com base em alimentos de origem vegetal e animal, como cereais, leguminosas,
frutas, verduras e resíduos orgânicos.

Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário dos porcos para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.

Manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de controle biológico para
reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.

Integração com a produção vegetal: a utilização de sistemas agroflorestais e consórcios entre culturas vegetais e
criação de porcos pode ajudar a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade.

No Sisteminha Embrapa, é comum a criação de porcos em pequena escala, em sistemas de produção


agroflorestal e/ou em pastagens consorciadas com outras culturas. É importante ressaltar que a escolha da
criação de porcos deve ser baseada nas condições climáticas e de solo da região, bem como na viabilidade
econômica e na demanda do mercado.

PEIXES
A criação de peixes é uma atividade que pode ser integrada ao Sisteminha Embrapa, proporcionando benefícios
como a diversificação da produção, a geração de renda, a melhoria da fertilidade do solo e a reciclagem de
nutrientes. Algumas práticas recomendadas para a criação de peixes no Sisteminha Embrapa são:

Escolha de espécies adaptadas: é importante escolher espécies de peixes que se adaptem bem às condições
climáticas e de água da região.

Construção de tanques adequados: os tanques de criação de peixes devem ser construídos de forma adequada,
levando em conta fatores como a profundidade, a área, a qualidade da água e a proteção contra predadores.

Alimentação balanceada: os peixes devem receber uma alimentação balanceada, que atenda às suas
necessidades nutricionais, com base em alimentos de origem vegetal e animal.

Controle sanitário: é importante realizar o controle sanitário dos peixes para prevenir doenças e reduzir a
necessidade de uso de medicamentos.

Manejo integrado de pragas e doenças: é importante utilizar medidas preventivas e de controle biológico para
reduzir o uso de pesticidas e minimizar os impactos ambientais.

Integração com a produção vegetal: a utilização de sistemas agroflorestais e a criação de peixes em tanques
consorciados com outras culturas pode ajudar a melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade.

No Sisteminha Embrapa, a criação de peixes pode ser feita em pequena escala, utilizando técnicas de manejo
adequadas e sustentáveis, como a utilização de água de reuso e a integração com a produção vegetal. É
importante ressaltar que a escolha da criação de peixes deve ser baseada nas condições climáticas e de água da
região, bem como na viabilidade econômica e na demanda do mercado.
MÓDULOS

Os módulos de produção são organizados de acordo com a disponibilidade e interesse do produtor,


podendo variar entre aquaponia, horticultura, criação de aves de corte, aves de postura, codornas,
minhocas, porquinhos-da-índia, cabras, suínos, compostagem, produção de frutas, piscicultura e
biodigestor. Todos os módulos se beneficiam em algum momento da produção de nutrientes oriundos
do tanque de peixes.

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