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Os sistemas agrícolas definem como os seres humanos desenvolvem a agricultura de acordo com o índice de
produtividade e a área cultivada. São classificações utilizadas para a produção agrícola e pecuária. Nesse
sentido, podemos falar de dois sistemas: o intensivo e o extensivo.
Para definir se o sistema agrícola é intensivo ou extensivo são considerados os modos da produção em qualquer
tamanho de propriedade. O sistema é revelado por resultados como a produtividade por hectare e o investimento
na produção.
Agricultura extensiva
A agricultura extensiva é a modalidade de produção caracterizada pelo baixo investimento financeiro e reduzida
utilização de insumos e tecnologia. Dos sistemas agrícolas, o extensivo é o mais familiar, pois pode ser aplicado
com técnicas rudimentares, além de apresentar baixa produtividade.
Em outras palavras, é a agricultura encontrada no cenário da subsistência, modalidade que visa a produção de
alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que faz parte.
Cabe pontuar que é possível ter casos de modelos extensivos em grandes lavouras, especialmente em países
subdesenvolvidos. Na economia brasileira, assim como em outras economias mundiais, a agricultura extensiva
apresenta características como:
No âmbito dos sistemas agrícolas, vale destacar que a baixa produtividade por hectare não está diretamente
ligada com a quantidade de produção. Mas por qual razão? A resposta está no vínculo do produtor rural com as
condições do meio ambiente.
Por exemplo, mesmo com a reduzida produtividade pela área, quando a chuva acontece no tempo esperado e o
solo está em boas condições para o plantio, é possível ter produção elevada, algumas podem alcançar toneladas
de alimentos. O sistema extensivo é o que menos agride o meio ambiente.
Em geral, o sistema extensivo é usado pelo modelo denominado agricultura familiar e, ainda, pela agricultura
orgânica. No primeiro, a produção é destinada à subsistência e somente o excedente é vendido. Há o uso de
agrotóxicos, mas em baixa escala. Já o modelo de agricultura orgânica dispensa o uso de agrotóxicos, privilegia
alimentos saudáveis e permite a exploração racional do solo.
Agricultura intensiva
Dentre os sistemas agrícolas, o intensivo é aquele que tem como característica básica a elevada produtividade,
sempre com o emprego de diferentes máquinas. Além dessa mecanização, existe o cultivo do solo com técnicas
consideradas inovadoras, algumas voltadas para a sustentabilidade da propriedade rural.
A produção do modelo intensivo sofre menos interferência de fatores e condições naturais, em relação ao
extensivo. Isso ocorre por causa de tecnologias como o sistema de irrigação e as estufas, aplicadas para garantir
o correto nível de água para as plantas e o controle da temperatura ideal de plantio.
De forma simples, a conexão entre os termos se faz presente no fato do agronegócio está relacionado com o
desenvolvimento de soluções tecnológicas que trazem lucros para as propriedades rurais, ou seja, os
grandes latifúndios.
Ao observar a economia no Brasil, o modelo intensivo está embrenhado no setor primário, sendo responsável pela
exportação de alimentos para outros países. Por causa das suas características, a agricultura intensiva também é
conhecida como agricultura moderna ou comercial.
Esse sistema é criticado porque agride o meio ambiente por conta de fatos como: desmatamento para implantação
de monoculturas ou pasto, uso de agrotóxicos, erosão e empobrecimento do solo após sucessivos plantios.
Principais diferenças entre pecuária intensiva e extensiva
Diferentes formas de criar o gado exigem alta tecnologia e podem ter menor impacto ambiental
A agropecuária consiste na criação de bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos para fins
comerciais, e o Brasil é um dos maiores representantes mundiais dessa prática, tanto que boa
parte do nosso Produto Interno Bruto (PIB) vem da produção de carne.
O país ainda abriga o maior rebanho do mundo, que é criado por meio de duas práticas
distintas: a pecuária extensiva e a intensiva. Entenda as diferenças:
O baixo investimento é, sem dúvidas, a maior vantagem desse tipo de criação, já que o gado
se alimenta do pasto disponível na própria propriedade. A única necessidade é de
suplementação e de reposição mineral em determinadas épocas do ano — assim o gasto com
a engorda se torna mínimo.
Por outro lado, a maior desvantagem dessa prática é a necessidade de ocupar grandes áreas
de terra, o que gera grande impacto ambiental e degradação de biomas nativos.
Além disso, não há como controlar o desempenho de cada animal do rebanho, uma vez que
eles se espalham pela propriedade, alimentam-se de forma natural e podem apresentar a
carência de nutrientes devido à baixa qualidade das forragens.
Por conta da grande aglomeração, as fazendas que utilizam essa estratégia de criação
precisam investir em diversas inovações tecnológicas para garantir que a nutrição e o
bem-estar dos animais sejam extremamente calculados.
Contudo, essa prática também gera grandes desvantagens, como a necessidade de mão de
obra especializada, o investimento em tecnologias de última geração e estruturas com
ambientação ideal para o gado que são de alto custo.
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ESTUDO DIRIGIDO DO TEXTO: