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e Apoio A reproodução tota
bem coomo a repro
al ou parciall,
odução de
apostil as a partir desta
d obra
Con do à Distâ
nteúd ância
a intelect
ctual, de qua
ou por qualquer meio
m
alquer forma
eletrôn
a
nico
ou meccânico, inclusive atravé és
de proccessos xero ográficos, de
d
Instrrumen
ntos Fiinance eiros – fotocóppias e de grravação,
somennte poderá ocorrer
o comma
NB
BC TG 48 - Innstrum
mento permisssão expres ssa do seu
Autor ((Lei n.º 9610/1998).
Financeeiro TODO S OS DIRE EITOS
NBC TG 39 9 (R5) – RESERRVADOS:
É PRO
OIBIDA A REPRODUÇÃO
Aprresenttação TOTALL OU PARC CIAL DESTA
A
APOST TILA, DE QUALQUER
Q R
NBC TG 40 0 (R3) – FORMMA OU POR R QUALQUEER
Eviidenciação. MEIO.
CÓDIG
GO PENAL BRASILEIR RO
ARTIG
GO 184.
E
Elaborado por:
Fre
ederico Otá
ávio Siroth
heau Cava lcante
Palestrante CRCSP
C
JANEIRO/
Oc
conteúdo desta
d apostila é de inteira
responsa
abilidade do
d autor ((a).
Texto base para o material de auto estudo sobre
Tributos sobre o lucro – Aplicação Prática
envolvendo a NBC TG 32 (R4)
Introdução
Neste material você irá encontrar
as definições de Resultado contábil e de Resultado Tributável bem como o
tratamento a ser dado às diferenças, temporárias e permanentes, que
resultam das apurações de resultado conforme a legislação societária e a
legislação tributária.
As formulas de apuração das despesas tributárias e dos impostos correntes e
impostos diferidos
As formas de reconhecimento e mensuração dos ativos e passivos fiscais
correntes e diferidos
Especificamente, você verá o tratamento contábil a ser dado ao imposto de
renda eventualmente existente sobre prejuízos fiscais apurados e ainda,
conhecerá mediante exemplo prático, o tratamento a ser dado aos ajustes
ocorridos por ocasião da adoção do critério de valor justo nas operações de
reorganizações societárias adotado em combinação de negócios
No final deste material você encontrará um exemplo de divulgação em notas
explicativas das informações exigidas relativas aos tributos sobre o lucro
Definições
A Contabilidade Societária está baseada em dois pressupostos básicos essenciais: a
Continuidade das operações da empresa que estabelece princípios básicos para
reconhecimento contábil dos seus eventos econômicos e o conceito da ocorrência do
fato gerador para registro destas operações conhecido como Regime de competência
de exercícios.
A legislação tributária prioriza o atendimento ao regime de caixa desconsiderando
diversas normas contábeis
O resultado contábil é definido como o Lucro ou Prejuízo de um período determinado
apurado com base nas normas contábeis e julgamentos da administração antes da
dedução dos tributos sobre lucros. O resultado tributável é definido como o Lucro
tributável ou prejuízo fiscal de um período determinado apurado com base nas regras
estabelecidas pelas autoridades tributárias para apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL
Estass formas diveersas de apuração de ressultados provoca o surgimento de diiferenças entre os
resulttados societtário e tributtável. Estas diferenças entre
e as basses de apuraação de resu
ultado
que d dão origem ao IRPJ e CSSLL podem sser temporárias ou perm manentes. AAquelas diferrenças
que n não mais exxistirão apóss um determ minado tempo futuro quando as baases de apu uração
serãoo iguais são denominadas temporárrias. Aquelass que sempre existirão independen nte do
temppo s]ao denominadas de permanentees.
Um eexemplo de diferença
d temporária enntre o Resultado contábil e o tributávvel é apresentado
a seguir
Vallores em Reaiis
Observe que na base contáb bil as despessas de variaação cambial de emprésstimos em moeda
m
estrangeira (R$10 00.000) são reconhecidaas com base e no regime de competêência no exe ercício
findo
o em 31 de dezembro
d de
e 20X1. Paraa efeitos fisccais, no enta
anto, as desppesas de variação
camb bial de emp préstimos em
e moeda estrangeira somente serão s deduttíveis quanddo da
liquid
dação do em mpréstimo, com base nno regime de d caixa. De este modo ttodas as Re eceitas
(Desppesas) financceiras contab oris somente são consideeras tributáveis ou
bilizadas proo rata tempo
dedutíveis quand do das suas efetivas
e recebbimentos ouu pagamentos.
Vamoos apresentaar em seguidda, outros exxemplos de diferenças teemporárias qque podem surgir
quando da corretta aplicação das normas brasileiras de contabilida
ade.
D
Depreciação
o calculada de forma diiferente da base fiscal
Exemmplo clássicoo de diferen
nça temporrária que iráá desapareccer a medidaa que as
d vida útil eeconômica e fiscal doss bens term inam. O
diferrenças de esstimativas de
exemmplo numérrico apresen ntado a seg uir confirma o desaparrecimento dde eventuall
diferrença entre as estimativas de vida útil.
Conssideremos um
u veículo adquirido
a ppor R$120 milm com uma
a estimativaa de vida útil
econ
nômica de 3 anos e uma vida útil ffiscal de 5 anos.
Obseervam‐se diferenças po ositivas nos primeiros três
t anos da a vida útil ecconômica do
d
bem (crédito naa apuração do d resultad o tributável) e negativas nos dois últimos anos de
vida útil fiscal (d
debito na ap
puração do resultado tributável).
t A coluna dee diferençass é
da ao final da
zerad d vida útil fiscal compprovando a sua temporrariedade
R
Receitas de vendas a prrazo para enntes govern
namentais
Receeitas de vendas a longo o prazo são contabilizaddas de acorrdo com o m método da
perceentagem co ompletada onde
o se aprropria a resultado um valor
v de recceita
prop
porcional ao o andamento do contraato. A legislaação tributáária só idenntifica como
o
receiitas valores já efetivam
mente recebbidos o que provoca a necessidade
n e de ajustess de
exclu
usão enquanto a receitta não for reecebida e de inclusão quando
q ela for
efetivamente reecebida,
A
Ajuste ao vaalor presentte de créditoos de longo
o prazo
A leggislação societária passsou a exigir a obrigatorriedade do ajuste
a a valoor presente
e nos
ativo
os e passivos monetário os de longoo prazo e, no o caso de effeito relevaante, também
nos dde curto praazo. Deve‐se em funçã o desta obrrigatoriedad de, trazer o fluxo futuro dos
receb bimentos ou dos pagam mentos, meediante umaa taxa de de esconto deffinida, ao se
eu
valorr presente. A diferençaa entre os vaalores futurro e presente é aproprriada a resultado
contáábil pro rataa temporis. A legislaçã o tributáriaa não permite esta aproopriação po or
decuurso de tempo e consid dera a difereença entre os o fluxos futuro e pressente, tributtável
ou deedutível inttegralmente e no ato da operação.
A
Ajuste ao vaalor recuperrável de ativvos
Os attivos não poodem estar registradoss contabilmmente por um m valor supperior àquelle
passíível de ser recuperado
r por uso ouu por venda. Caso existam evidênccias claras de
d
que oos ativos esstão avaliados por valoor não recup
perável no futuro,
f todaa empresa
deveerá imediataamente reco onhecer a ddesvalorizaçção por meiio da constiituição de um
u
ajustte para recoonhecimentto de perdass. A legislaçção tributária não permmite que estta
desp
pesa possa sers reconhecida na apuuração do re esultado tributável enqquanto não
ocorrer uma efeetiva perda por alienaçção do bem.
G
Gastos com desenvolvimento de pprodutos atiivados que serão amorrtizados em
m
p
períodos futturos
Temos neste caso um efeito contrário na apuração do resultado tributável. Gastos
efetivamente realizados com o desenvolvimento, capitalizados conforme legislação
societária, podem ser deduzidos na apuração do resultado tributável gerando também,
em consequência diferenças temporárias.
Despesas antecipadas de aluguel, seguros, propaganda etc.
Estas despesas pagas ou não, são reconhecidas no resultado contábil com base no regime de
competência. Como a legislação tributária prioriza o atendimento ao regime de caixa novas
diferenças temporárias aparecem e devem ser controladas.
Mo
odelo de DRE
D considerando a existênc
cia de diferenças ttemporária
as
Mo
odelo de BP
B conside
erando a e
existência
a de difer
renças tem
mporárias
Prejjuízos fisscais e op
peraçõess de Com
mbinação
o de negóócios
Abord daremos a seguir dois assuntos eespecíficos relacionados ao tratameento da eve entual
existêência da neecessidade de d se constiituir Imposto de Renda a sobre prejjuízos fiscaiis e a
existêência de tributos diferido
os sobre opeerações classsificadas com
mo combinaçção de negóccios.
Em algumas situaações as em mpresas apreesentam prejjuízo do pon nto de vista tributário. Neste
caso as empresass devem reco onhecer um ativo por im
mposto diferido para reggistrar os preejuízos
fiscais e os créd ditos fiscais não utilizaados. Pelas normas bra asileiras e iinternaciona
ais de
contaabilidade, estes ativos po
ossuem a meesma nature utos diferidoss originados pelas
eza dos tribu
difereenças tempoorárias.
Combbinação de negócios
n é a operação ouu outro even
nto em que a adquirente obtém o controle
de um
m ou mais negócios. O tratamentoo a ser obse ervado nestaas operaçõees é abordad
do no
pronu
unciamento contábil CPCC 15 (R1).
Por m
meio de um m exemplo numérico aprresentamos o processo de registro contábil de e uma
operaação de aquisição e inco
orporação dee empresa onde
o será po
ossível obserrvar o surgimmento
de differenças tem
mporárias pro
ovocadas peela avaliação de ativos e passivos
p peloo valor justo.
Consiiderando que a valor de mercado o ativo imobilizado da empresa B valee R$160.000 e que
esta possui uma marca avaliiada em R$ 40.000, no processo de e combinaçãão de negócios os
seguiintes ajustes, provocadoss pela avalia ção a valor justo, são rea
alizados
provoocando em consequência
c a um novo B
Balanço Patrimonial da em
mpresa B, aggora apresen
ntado
a valo
or justo.
uisição do co
A aqu ontrole da em
mpresa B prooduz o seguin
nte lançamento contábil na empresa
aA
provo
ocando em consequência
c Balanço Patrimonial da em
a um novo B mpresa A
O qu
uadro resummo a seguir apresenta o tratamentto contábil e fiscal a seer observad
do em
operaações semelhantes a aprresentada annteriormente
e.
Em ooperações dee compra vantajosa, ondde a aquisiçãão de contro ole se dá porr valor inferior ao
patrim
mônio líquid do ajustado a valor jussto, o tratamento fiscal da diferennça é idêntiico. A
contaabilização daa diferença será feita direetamente no
o resultado da
d empresa incorporado ora e a
amorrtização fiscaal deverá ser também em m 5 anos.
Divulgação
Para todo o trattamento dado pela em mpresa em relação
r as diferenças
d exxistentes en
ntre a
apuraação dos ressultados conntábil e tribuutável é requ
uerida a divu
ulgação em notas expliccativas
de innformações que permittam aos ussuários das demonstraçções financeeiras avaliarrem a
naturreza e o efeito financeiro
o das conseqquências corrrentes e dife
eridas da tribbutação refe
erente
às trransações reeconhecidass. A empressa deve divvulgar separadamente os compon nentes
principais da desp
pesa e da recceita tributa ria
Um eexemplo de nota
n explicattiva sobre im
mposto de renda e contribuição sociaal (Demonstrrações
Finan
nceiras da GO
OL S.A. do exxercício findoo em 31 de dezembro
d de
e 2017) é aprresentado a seguir
s
nsideraçõ
Con ões finaiss
As diiferenças existentes entre as normaas contábeiss e a legislaçção tributáriia não devem ser
consideradas com mo justificattiva para reggistrar os evventos econô
ômicos ocorrridos conforme a
legislação tributária.