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Autor (Lei n.º 9610/1998).

Aspectos Fiscais TODOS OS DIREITOS


RESERVADOS:
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

e seus impactos TOTAL OU PARCIAL DESTA


APOSTILA, DE QUALQUER
FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
com base nas CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.

normas contábeis
Elaborado por:
JANEIRO/
J. Miguel Silva

O conteúdo desta apostila é de inteira


responsabilidade do autor (a).
2016
CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL
EM SÃO BERNARDO DO CAMPO

SEJAM BEM VINDOS!


Aspectos Fiscais e seus Impactos
com base nas Normas Contábeis
J. Miguel Silva

Advogado e Contabilista. Tributarista e Especialista em Direito


Empresarial. Eleito "Homem do Ano 2006", na área jurídica, pela
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. "Contabilista
Emérito" pelo Sindicato dos Contabilistas de São Paulo. Em 2015,
eleito e empossado para ocupar a Cadeira da Academia Paulista
de Contabilidade. Coordenador e Coautor da Obra "Prática
Tributária nas Empresas", Editora Atlas.
Sócio da Miguel Silva & Yamashita Advogados.

IRPJ / CSLL
1
(Regimes de Tributação)
São estas as formas de apuração:

1. SIMPLES NACIONAL
2. LUCRO ARBITRADO
3. LUCRO PRESUMIDO
4. LUCRO REAL
LC nº 123/06; RIR/99, arts. 185, 246, 516 e 530, IN SRF nº 390/04, art. 3º e Lei nº 12.973/14, art. 1º

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LUCRO PRESUMIDO
2
(BASE DE CÁLCULO)
(+) % sobre a receita bruta da atividade

(+) ganhos de capital

(+) rendimentos de renda fixa

(+) ganhos líquidos de renda variável

(+) demais receitas (não classificadas como receita bruta da atividade)

(=) base de cálculo do LP

RIR/99, arts. 518 a 521 e INs RFB nºs 104/98 e 1.515/14, art. 122, e CPCs 12 e 30

LUCRO PRESUMIDO
2
(BASE DE CÁLCULO) Cont.

NOTA 1 Integram a base de cálculo do LP os valores recuperados, correspondentes


a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos,
salvo se a pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período
anterior no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no
lucro real ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao
regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado.

NOTA 2 A empresa sujeita ao Transfer Pricing deverá integrar na base de cálculo


do LP o valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção sobre
a parcela das receitas auferidas em cada atividade, no respectivo período
de apuração, nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com
tributação favorecida que exceder ao valor praticado.

RIR/99, arts. 518 a 521 e INs RFB nºs 104/98 e 1.515/14, art. 122, e CPCs 12 e 30

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LUCRO PRESUMIDO
2
(BASE DE CÁLCULO) Cont.

NOTA 3 A apuração da base de cálculo do LP poderá ser pelo regime de


competência ou de caixa.

NOTA 4 Da receita bruta da atividade, deduz-se as devoluções, as vendas


canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

NOTA 5 Da receita bruta da atividade e das demais receitas, não cabe deduzir o
AVP, se houver.

RIR/99, arts. 518 a 521 e INs RFB nºs 104/98 e 1.515/14, art. 122, e CPCs 12 e 30

LUCRO PRESUMIDO
2
(BASE DE CÁLCULO) Cont.

NOTA 6 O ganho de capital nas alienações de investimentos, imobilizados e


intangíveis corresponderá à diferença positiva entre o valor da alienação e
o respectivo valor contábil. Poderão ser considerados no valor contábil, e
na proporção deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do AVP
do financiamento correspondente.

NOTA 7 Os ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor


justo não integrarão a base de cálculo do LP, no momento em que forem
apurados.

NOTA 8 Para fins de base de cálculo do LP, os ganhos e perdas decorrentes de


avaliação do ativo com base em valor justo não serão considerados como
parte integrante do valor contábil. O aqui disposto não se aplica aos
ganhos que tenham sido anteriormente computados na base de cálculo
do imposto.
RIR/99, arts. 518 a 521 e INs RFB nºs 104/98 e 1.515/14, art. 122, e CPCs 12 e 30

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IRPJ TRIMESTRAL PRESUMIDO


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(Apuração)
Base de cálculo do LP
(X) Alíquota de 15%
(=) IRPJ Presumido
(+) Adicional de 10% sobre a parcela da BC que exceder a
R$ 60.000,00
(=) IRPJ Presumido a pagar
(-) IRF retido compensável
(-) IRPJ retido compensável
(=) IRPJ Presumido Final a Pagar
RIR/99 - art. 535 e Lei nº 12.973/14 – art. 6º

LUCRO REAL
4
(Empresas Obrigadas)
Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I. cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao
limite de R$ 78.000.000,00;

II. Instituições Financeiras e Equiparadas;

III. que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital


oriundos do exterior;

IV. que usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou


redução do imposto (lucro da exploração);
Lei nº 12.973/14 - art. 1º, Lei nº 9.718/98 - art. 14 (com a redação dada pela Lei nº 12.814/2013),
Lei nº 9.964/00 - art. 4º, e INs RFB nºs 25/99, 16/01 e 1.515/14 - art. 121

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LUCRO REAL
4
(Empresas Obrigadas) Cont.

V. que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento


mensal pelo regime de estimativa;

VI. Factoring;

VII. que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários,


financeiros e do agronegócio.

NOTA As empresas que exercem a atividade imobiliária, são obrigadas a


tributação pelo lucro real, enquanto não concluídas as operações
imobiliárias para as quais haja registro na escrituração contábil de custo
orçado.

Lei nº 12.973/14 - art. 1º, Lei nº 9.718/98 - art. 14 (com a redação dada pela Lei nº 12.814/2013),
Lei nº 9.964/00 - art. 4º, e INs RFB nºs 25/99, 16/01 e 1.515/14 - art. 121

RTD - REGIME TRIBUTÁRIO DEFINITIVO


(Vigência) 5
Para efeito de determinação do
IRPJ/CSLL, os critérios contábeis e
fiscais do denominado RTD
(presentes nos arts. 1º a 70 da Lei),
entrou em vigor terminantemente a
partir de 01.01.2015.
Lei nº 12.973/14 – art. 75 e INs RFB nºs 1.469/14, 1.478/14, 1.484/14, 1.492/14, 1.493/14, 1.499/14 e 1.515/14

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LUCRO REAL 6
(Composição da Base de Cálculo do IRPJ, com RTD)

A partir de 01.01.2015, o Lucro Real deve assim ser composto:


(+/-) Lucro/Prejuízo Líquido Contábil antes do IRPJ (De acordo com a Nova Lei
das S/As e CPCs)
(+) Adições Regulares (incluindo RTD)
(-) Exclusões Regulares (incluindo RTD)
(=) Lucro Real antes das Compensações / Prejuízo Fiscal
(-) Compensação de PNO
(-) Compensação de PF
(=) Lucro Real

Leis nºs 12.973/14 (arts. 2º, 117, VI e X , 119), 11.941/09 (arts. 15 a 24)
e 8.981/95 (art. 47 I e II, “b”) e INs RFB nºs 1.492/14, 1.493/14 e 1.515/14

LUCRO REAL 6
(Composição da Base de Cálculo do IRPJ, com RTD) Cont.

NOTA 1 Para efeito de apuração do lucro real do ano-calendário 2014, a empresa pôde
optar pelo denominado RTD (Regime Tributário Definitivo), como disposto
acima, e assim optado, a empresa se afastou do Ajuste RTT.

NOTA 2 Para efeito fiscal, a partir de 01.01.2015, é obrigatória a observância dos novos
critérios contábeis constantes na Nova Lei Comercial (Nova Lei das S/As) e CPCs
para a apuração do Lucro/Prejuízo Contábil que constará no SPED Contábil, ou
seja, será obrigatória a adoção do RTD que incorpora os CPCs na legislação do
Imposto de renda. A não manutenção da escrituração contábil segundo a Nova
Lei Comercial e suas regulamentações CPC, permitirá ao Fisco o arbitramento do
lucro da empresa, por caracterizar escrituração contábil imprestável para a
determinação do Lucro Real.

Leis nºs 12.973/14 (arts. 2º, 117, VI e X , 119), 11.941/09 (arts. 15 a 24)
e 8.981/95 (art. 47 I e II, “b”) e INs RFB nºs 1.492/14, 1.493/14 e 1.515/14

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LUCRO REAL
(DEVER DE ESCRITURAR E LIVROS OBRIGATÓRIOS)
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Os livros comerciais e fiscais obrigatórios, para efeito do IRPJ/CSLL, são:

1. Livro Diário (ECD)


2. Livro Razão (ECD)
3. Razão Auxiliar das Subcontas – Adoção Inicial da Lei nº 12.973/14
(ECD)
4. Livro de Inventário (SPED FISCAL)
5. Livro de Entradas (SPED FISCAL)
6. LALUR (ECF)
RIR/99, arts. 251 e 257 a 263, INs RFB nºs 390/04, arts. 3º e 42 e 1.515/14, art. 169

APURAÇÃO DO RESULTADO NO SPED CONTÁBIL


(Obrigatoriedade Fiscal de Observância dos Novos Critérios Contábeis) 8
Ao fim de cada período-base de incidência do IRPJ
o contribuinte deverá apurar o lucro líquido do
exercício, o qual estará presente no SPED Contábil,
mediante a elaboração, com observância das
disposições da lei comercial (Nova Lei das S/As e
CPCs), do balanço patrimonial, da demonstração
do resultado do exercício e da demonstração de
lucros ou prejuízos acumulados.
Lei nº 12.973/14 - art. 2° e IN RFB nº 1.515/14 – art. 23 (§§ 1º e 2º)

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL


(Empresas Obrigadas)
9
Ficam obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de
1º de janeiro de 2014:

I. as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no


lucro real;

II. as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a
título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF),
parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto,
diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita. Ressalta-se
que tais pessoas jurídicas, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º
de janeiro de 2016, também estarão sujeitas a entregar a ECD, caso no decorrer do
ano-calendário, para efeito fiscal, não optar por manter e escriturar Livro Caixa.

Decretos Federais nºs 6.022/07 e 8.683/16, e IN RFB nº 1.420/13 (na redação atual)

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL


(Empresas Obrigadas)
9
Cont.

III. até 31 de dezembro de 2015, as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em


relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à
apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da
Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012. Já em relação aos
fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016, estão obrigadas as
pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, nos
termos da alínea “c” do § 2º do art. 12 e do § 3º do art. 15, ambos da Lei nº
9.532, de 10 de dezembro de 1997, que no ano-calendário, ou proporcional ao
período a que se refere:

a) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Previdenciária


incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de
14 de dezembro de 2011, e Contribuição incidente sobre a Folha de Salários,
cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou
Decretos Federais nºs 6.022/07 e 8.683/16, e IN RFB nº 1.420/13 (na redação atual)

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL


(Empresas Obrigadas)
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Cont.

b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições,


auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior
a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais); e

IV. as Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do


sócio ostensivo. Destaca-se que em relação aos fatos contábeis ocorridos a
partir de 1º de janeiro de 2016 as SCP tem em seu favor a alternativa de
apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do sócio
ostensivo.

Decretos Federais nºs 6.022/07 e 8.683/16, e IN RFB nº 1.420/13 (na redação atual)

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL


(Empresas Obrigadas)
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Cont.

NOTA 1 A obrigatoriedade de entrega da ECD não se aplica:

I. às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos


e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

II. aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e

III. às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.536, de 22 de
dezembro de 2014.

NOTA 2 A autenticação de livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do Sistema Público
de Escrituração Digital - SPED, mediante a apresentação de escrituração contábil digital.
Assim, a autenticação da ECD será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo SPED.

Decretos Federais nºs 6.022/07 e 8.683/16, e IN RFB nº 1.420/13 (na redação atual)

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BALANÇO PATRIMONIAL – CPCs


(Nova Composição do Ativo)
10
2016 2015
CIRCULANTE
Disponibilidades
Direitos Realizáveis até 12 meses
Despesas do Exercício Seguinte

ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA

NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível

Lei nº 12.973/14 - arts. 1º a 70, Lei nº 11.638/07 e CPC 26 (R1)

BALANÇO PATRIMONIAL – CPCs


(Nova Composição do Passivo)
11
2016 2015
CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis até 12 meses

OBRIGAÇÕES VINCULADAS AO ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA

NÃO CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis após 12 meses
Receita Líquida Diferida

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados

Lei nº 12.973/14 - arts. 1º a 70, Lei nº 11.638/07 e CPC 26 (R1)

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – CPCs


(Nova Composição da DRE) 12
2016 2015
(+) Receita Bruta das Vendas e Serviços
(-) Devolução de Vendas
(-) Descontos Incondicionais
(-) Tributos sobre Vendas e Serviços
(=) Receita Líquida
(-) Custo de Mercadorias e Serviços Vendidos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(+/-) Resultados de Participações Societárias
(+/-) Ganhos e Perdas de Capital nos Investimentos
Lei nº 12.973/14, - arts. 1º a 70 , Lei nº 11.638/07 e CPC 26 (R1)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – CPCs


(Nova Composição da DRE) 13
2016 2015
(+/-) Ganhos e Perdas de Capital no Imobilizado
(+/-) Ganhos e Perdas de Capital no Intangível
(+/-) Outras Receitas e Despesas das Operações Continuadas
(=) Resultado Antes das Receitas e Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(=) Resultado do Exercício Antes dos Tributos sobre o Lucro
(-) Tributos sobre o Lucro
(-) Participações de Debêntures, Empregados e Administradores
(-) Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados
(=) Resultado Líquido das Operações Continuadas
(+/-) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Lei nº 12.973/14, - arts. 1º a 70 , Lei nº 11.638/07 e CPC 26 (R1)

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CPCs VIGENTES
(Pronunciamentos Técnicos CPC)
14
CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro;
CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos;
CPC 02 (R2) Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações
contábeis;
CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
CPC 04 (R1) Ativo Intangível;
CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas;
CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil;
CPC 07 (R1) Subvenção e Assistência Governamentais;
CPC 08 (R1) Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários;
CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações;

CPCs VIGENTES
(Pronunciamentos Técnicos CPC) 15
CPC 11 Contratos de Seguro;
CPC 12 Ajuste a Valor Presente;
CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08;
CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (Fase
I) - Transformado em OCPC 03;
CPC 15 (R1) Combinação de Negócios;
CPC 16 (R1) Estoques;
CPC 17 (R1) Contratos de Construção;
CPC 18 (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado
em Conjunto;
CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto;
CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos;
CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária;

12
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CPCs VIGENTES
(Pronunciamentos Técnicos CPC)
16
CPC 22 Informações por Segmento;
CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;
CPC 24 Evento Subsequente;
CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes;
CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis;
CPC 27 Ativo Imobilizado;
CPC 28 Propriedade para Investimento;
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola;
CPC 30 (R1) Receitas;
CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;
CPC 32 Tributos sobre o Lucro;
CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados;

CPCs VIGENTES
(Pronunciamentos Técnicos CPC) 17
CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas;
CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas;
CPC 37 (R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade;
CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração;
CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação;
CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação;
CPC 41 Resultado por Ação;
CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (Não editado);

CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41;


CPC 44 Demonstrações Combinadas;
CPC 45 Divulgação de Participações em outras Entidades;
CPC 46 Mensuração do Valor Justo;
CPC PME (R1) Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos

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CPCs VIGENTES
(Interpretações Técnicas ICPC)
18
ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão;
ICPC 02 Contrato de Construção do Setor Imobiliário;
ICPC 03 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil ;
ICPC 04 Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações
(Revogado);
ICPC 05 Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações - Transações de
Ações do Grupo e em Tesouraria (Revogado);
ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior;
ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura;
ICPC 08 (R1) Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos;
ICPC 09 (R2) Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações
* Ver nota Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial;
ICPC 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para
Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43;
ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes;

CPCs VIGENTES
(Interpretações Técnicas ICPC) 19
ICPC 12 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares;
ICPC 13 Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e
Reabilitação Ambiental;
ICPC 14 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares;
ICPC 15 Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de
Equipamentos Eletroeletrônicos;
ICPC 16 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais;
ICPC 17 Contratos de Concessão: Evidenciação;
ICPC 18 Custos de Remoção de Estéril (Stripping) de Mina de Superfície na Fase de
Produção;
ICPC 19 Tributos;
* Ver nota
ICPC 20 Limite de Ativo de Benefício Definido, Requisitos de Custeio (Funding) Mínimo e sua
* Ver nota Interação;

NOTA Normas Contábeis publicadas posteriormente a 12/nov/2013, para os efeitos da IN RFB nº 1.515/14 – art. 152

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CPCs VIGENTES
(Orientações Técnicas OCPC)
20
OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária;
OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008;
OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (CPC 14
R1);
OCPC 04 Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação
Imobiliária Brasileiras;
OCPC 05 Contratos de Concessão;
OCPC 06 Apresentação de Informações Financeiras Pro Forma;
OCPC 07 Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito
* Ver nota Geral;
OCPC 08 Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-
* Ver nota Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de
acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade

NOTA Normas Contábeis publicadas posteriormente a 12/nov/2013, para os efeitos da IN RFB nº 1.515/14 – art. 152

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bem como a reprodução de
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ou por qualquer meio eletrônico
ou mecânico, inclusive através
de processos xerográficos, de
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Autor (Lei n.º 9610/1998).

Controladoria: TODOS OS DIREITOS


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É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

Pontos TOTAL OU PARCIAL DESTA


APOSTILA, DE QUALQUER
FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
importantes para CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.

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JANEIRO/ Elaborado por:

Rodrigo Paiva Souza

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responsabilidade do autor (a).
CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL EM SÃO
BERNARDO DO CAMPO

Sejam Bem Vindos!


Controladoria:
pontos importantes para gestão
Prof. Dr. Rodrigo Paiva Souza
rodrigo.souza@fipecafi.org

Agenda
• Definição de Controladoria
• Estruturas de Controladorias
• Funções de Controladoria

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CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL EM SÃO
BERNARDO DO CAMPO

Borinelli (2006)
O QUE É CONTROLADORIA?
Um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e
conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial,
relativas ao controle do processo de gestão organizacional.

MISSÃO DA CONTROLADORIA?
Zelar pela sobrevivência e continuidade da organização, através de um
processo permanente de promoção, coordenação e integração dos esforços
de cada uma das partes que formam o todo organizacional, de maneira a
assegurar a eficácia e a otimização do resultado econômico da entidade.

ESTRUTRURA DA ÁREA DE CONTROLADORIA?


COMO ORGÃO DE LINHA

Característica:
Confere maior poder e independência à controladoria para o acompanhamento e
participação no processo de tomada de decisão como fornecedor de informações.

Anthony & Govindarajan (2008)

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ESTRUTRURA DA ÁREA DE CONTROLADORIA?


COMO ORGÃO DE STAFF

Característica:
Nessa estrutura a Controladoria é responsável pela gestão do sistema de informações
gerenciais e desempenha preponderantemente atividades de apoio e suporte à Diretoria
Financeira e a outros gestores.
Anthony & Govindarajan (2008)

FUNÇÕES DA CONTROLADORIA Roehl-Anderson & Bragg (2004)

Função
Planejamento
Função Função
Sistemas de Controle
Informações

Função Função
Recursos Reporte
Humanos
CONTROLADORIA
Função
Administrativo/ Função
Financeiro Contábeis

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CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
Verificar se o plano de vendas é coerente com políticas corporativas e objetivos da empresa:
Envolve a validação do mix de produtos, cliente, região geográficas etc.
Verificar se o plano de vendas parece ter hipóteses realistas:
Envolve validação das premissas e comparação com base nos dados históricos.
Verificar se o plano de produção suporta a programação de vendas:
Envolve a comparação entre projeção de vendas e programação da produção.
Verificar se o plano de produção é coerente com a capacidade instalada:
Envolve a comparação da programação da produção previstos com a produção histórica da empresa,
também envolve análise da necessidade de adição de turnos extras etc.
Verificar se os níveis de despesa são proporcionais e coerente:
Por exemplo, a despesa fixas devem subir se a empresa está adicionando uma instalação, enquanto a
despesa de viagens deve aumentar se houver aumento na equipe de vendas.
Verificar se há recursos financeiros suficientes para a atividades projetadas:
Se não houver uma quantidade suficiente de capital de terceiro ou próprio para executar o plano, este
deve ser reformulada em uma escala menor

CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO DE CONTROLE
A controladoria tem objetivo de garantir que o desempenho planejado será atingido.
O controller participa desse processo da seguinte forma:
o Examinando as variações entre resultados planejados e realizados;
o Fornecendo informações para os gestores de cada área sobre as variações;
o Dedicando tempo para desenhar o fluxograma dos sistemas existentes/desejados;
o Implementando mudanças no processo para melhorar os controles.

O controller deve tornar-se profundamente envolvido em todas as etapas da função de


controle. Esta é uma das tarefas mais cruciais da controladoria.

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CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO DE REPORTES
Relatórios são essências para tornar o planejamento e o controle efetivos.
Requer a interpretação dos valores para assegurar que a administração entenda o relatório.
Isso requer reuniões formais e informais constantes com a administração e outros gestores.
Além disso, o controller pode ser obrigado a reportar à entidades externas:
o Acionistas;
o Credores;
o Clientes;
o Público em geral;
o Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
o Receita Federal do Brasil (RFB).

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• FUNÇÃO CONTÁBIL
Automatização de transações padrão:
Realizar contabilizações automáticas no sistema

Redesenhar as principais funções:


Buscar novas abordagens para realizar as atividades com redução de tempo, erro e de custo

Redução do tempo de fechamento:


Reduzir o tempo necessário para registrar todos os eventos contábeis

Terceirizar funções de contabilidade


Selecionar empresas que estão melhor equipadas para realizar as transações.

Benchmarking de principais práticas:


Comparar práticas adotadas em outras áreas ou em outras companhias

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CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO FINANCEIRAS
o Elaboração de política de crédito para clientes;

o Investimento do excedente de caixa;

o Relacionamento com credores;

o Relacionamento com investidores;

o Aquisição de seguro para proteger os ativos;

o Condução do processo de ofertas públicas;

o Investimento em fundos de pensão.

CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO RECURSOS HUMANOS
o Gestão de mudanças nos planos de pensão;

o Gestão do escopo de trabalho de novos empregados;

o Condução do treinamento de segurança de empregados;

o Condução do processo de recrutamento de novos empregados;

o Definição do plano de carreira para gerentes chaves;

o Manutenção do arquivo de empregados;

o Controle das licenças médicas;

o Controle das contingências trabalhistas;

o Atualização do manual dos empregados.

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CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO ADMINISTRATIVO
o Atendimento de público interno e externo;

o Assegurar que todos os equipamentos estão funcionando;

o Assegurar que o Sistema de comunicação está funcionando;

o Planejar a reposição dos equipamentos obsoletos do escritório;

o Responder e enviar e-mails com solicitação de demandas;

o Contratar, via agencia, profissionais especializados para projetos específicos.

CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)


• FUNÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
o Realizar backup das informações do sistemas;

o Reforçar os padrões de segurança do sistema;

o Requisitar expansão dos sistemas quando necessário;

o Facilitar a instalação de novos hardware e software quando necessário;

o Gerenciar a manutenção de todos os hardware e software;

o Promover treinamento em sistemas para os empregados.

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CONTROLADORIA: Roehl-Anderson & Bragg (2004)

• NOVOS DESAFIOS
 Domínio da tecnologia dos sistemas integrados (ERP’s)

 Fusões, Aquisições, Cisões e Combinação de Negócios aumentam


a complexidade do registro de transações contábeis.

 Operações com instrumentos derivativos cada vez mais comuns.

 Gerenciamento de equipes contendo conflito de gerações

O QUE SE ESPERA DO CONTROLLER?


o Visão crítica;

o Capacidade de liderança e persuasão;

o Capacidade de comunicação e de poder de síntese;

o Inclinação para a cooperação e para a disponibilização;

o Ética profissional.

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Referências:
o Anthony, R. N., & Govindarajan, V. (2008). Sistemas de controle gerencial.
AMGH Editora.
o Borinelli, M. L. (2006). Estrutura conceitual básica de controladoria:
sistematização à luz da teoria e da práxis (Doctoral dissertation, Universidade
de São Paulo).
o Roehl-Anderson, J. M., & Bragg, S. M. (2004). Controllership: The Work of the
Managerial Accountant, 2008 Cumulative Supplement. John Wiley & Sons.

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BACK UP

Escopo de trabalho do Controller


Atividades da Função Contábil:
o Auxiliar na auditoria anual quando necessário.
o Assegurar que as contas a receber são recebidas no prazo correto.
o Assegurar que todos os descontos são registrados no contas a pagar.
o Assegurar que as faturas dos clientes são emitidas e enviadas corretamente.
o Assegurar que os custos são calculados e registrados corretamente.
o Assegurar que a reconciliação bancária mensal é realizada corretamente. .
o Emitir relatórios gerenciais periódicos quando necessário..
o Emitir relatórios financeiros no prazo determinado.
o Manter um Sistema de arquivo da contabilidade.
o Manter o plano de contas contábil.
o Gerenciar atividades terceirizadas.
o Gerenciar a equipe contábil..
o Gerenciar o plano de produção anual (orçamento) .
o Processar a folha de pagamentos no prazo correto.
o Promover analises financeiras conforme necessidade.
o Revisar os sistemas de informação para controlar deficiências.

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Escopo de trabalho do Controller


Atividades da Função Financeiras
o Assegurar que as contas a pagar são pagas no prazo correto.
o Contratar os serviços bancários
o Contratar os financiamentos.
o Conduzir as ofertas públicas.
o Investir o excedente de caixa.
o Investir recursos dos fundos de pensão.
o Emitir notas de créditos para clientes.
o Manter os contratos de seguro de ativos.
o Manter o relacionamento com credores.
o Gerenciar a equipe de finanças.
o Monitorar o saldo de caixa.

Escopo de trabalho do Controller


Atividades da Função Administrativas
o Contratar profissionais especializado para projetos específicos.
o Assegurar que os e-mail importantes sejam respondidos.
o Assegurar que os equipamentos estejam funcionando.
o Gerenciar os empregados terceirizados.
o Gerenciar a equipe de apoio.
o Repor equipamentos quando necessário.

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Escopo de trabalho do Controller


Atividade da Função de Sistemas
o Realizar backup do sistema.
o Implementar hardware e software.
o Manter um plano de emergência para perda de dados.
o Manter um sistema de segurança do sistema.
o Gerenciar a equipe de tecnologia da informação.
o Gerenciar as atividades terceirizadas.
o Promover treinamento de sistemas.
o Selecionar o sistema de informação.

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A reprodução total ou parcial,
bem como a reprodução de
apostilas a partir desta obra

Palestra intelectual, de qualquer forma


ou por qualquer meio eletrônico
ou mecânico, inclusive através
de processos xerográficos, de
fotocópias e de gravação,
somente poderá ocorrer com a
permissão expressa do seu
Autor (Lei n.º 9610/1998).

Ética
TODOS OS DIREITOS
RESERVADOS:
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
TOTAL OU PARCIAL DESTA
APOSTILA, DE QUALQUER

Empresarial FORMA OU POR QUALQUER


MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.

JANEIRO/ Elaborado por:


Fernando de Almeida Santos

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Sejam Bem Vindos!


ÉTICA EMPRESARIAL:
Desenvolvimento e Implantação de Políticas
Éticas Corporativas em
5 dimensões

Palestrante: Fernando de Almeida Santos

Fernando de Almeida Santos


• Pós-doutorando em Ciências Contábeis da PUC-SP
• Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
• Mestre em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
• Especialista em Avaliação Institucional, em Administração Financeira e em
Educação a Distância para o Ensino Superior.
• Graduado em Administração, em Ciências Contábeis e em Administração Pública.
• Docente do Mestrado e da Graduação de Ciências Contábeis da PUC/SP.
• Professor há 18 anos, nas áreas de Ciências Contábeis , Administração e Ética.
• Vice-Conselheiro do CRC-SP (Gestão 2014-2017).
• Autor do Livro:
 “Ética Empresarial: Políticas de Responsabilidade Social em 5
Dimensões”.
• Co-Autor dos livros:
• “Contabilidade com ênfase em Micro, Pequenas e Médias Empresas” ,
• “Contabilidade de Custos: Gestão em serviços, comércio e indústria” e
• “Gestão da Educação: Comunicação, Desafios e Estratégias”

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I - POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM 5 DIMENSÕES

• Sustentabilidade
• Respeito à multicultura
• Aprendizado contínuo
• Inovação
• Governança corporativa

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

ÉTICA : CONCEITO
O conceito “ética” tem origem grega, da palavra ethos,
que significa modo de ser e representa as características
de um grupo, portanto representa a forma de agir de um
coletivo, em relação à sua cultura e ao seu
comportamento nessa sociedade. O conceito de ética,
porém, evoluiu na história, podendo ser considerado
caráter ou conjunto de princípios e valores morais que
norteiam a conduta humana na sociedade.
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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REFLEXÕES SOBRE ÉTICA

A ética possibilita:

a) uma melhor vida em grupo;

b) a melhoria da sociedade;

c) respeito dos indivíduos no contexto social.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

REFLEXÕES SOBRE ÉTICA

A ética é reflexo da época, da sociedade, do avanço


tecnológico, das relações e ações individuais, enfim, do
desenvolvimento de toda a sociedade. Não é possível
pensar em aspectos éticos, sem refletir sobre
sustentabilidade, desenvolvimento e sobre as estruturas
internas das organizações.

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OBSERVAÇÃO SOBRE ÉTICA

É necessário desenvolver políticas corporativas:


• Éticas;
• Sustentáveis;
• Multiculturais.

Fonte: docmanagement.com.br

AS 5 DIMENSÕES DA ÉTICA EMPRESARIAL

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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AS DIMENSÕES PODEM SER

CLASSIFICAÇÕES DIMENSÕES
DAS DIMENSÕES
Para Abordagem Sustentabilidade
Respeito à Multicultura
Operacionais e de Aprendizado Contínuo
Desenvolvimento Inovação
Governança Corporativa
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

DESAFIOS DAS INSTITUIÇÕES EM RELAÇÃO À ÉTICA CORPORATIVA

• Fator 1 - Com o desenvolvimento social e a evolução


da comunicação, nos deparamos em muitas situações
novas, sendo que as leis e a sociedade nem sempre estão
preparadas para elas, pois, muitas vezes nem consideram
a hipótese de que pode ocorrer o evento.

Fonte: SANTOS, F. A. Ética e Responsabilidade Social - Uma Prática Cotidiana In:


BARROS NETO, J. P. Administração de Organizações Complexas: liderando e
simplificando a gestão para criar valor e maximizar resultados..1 ed.Rio de Janeiro :
Qualitymark, 2009. p. 483-507.

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DESAFIOS DAS INSTITUIÇÕES EM RELAÇÃO À ÉTICA CORPORATIVA

• Fator 2 - A ética e a responsabilidade social devem


ser práticas cotidianas.

Fonte: SANTOS, F. A. Ética e Responsabilidade Social - Uma Prática Cotidiana In:


BARROS NETO, J. P. Administração de Organizações Complexas: liderando e
simplificando a gestão para criar valor e maximizar resultados..1 ed.Rio de Janeiro :
Qualitymark, 2009. p. 483-507.

DESAFIOS DAS INSTITUIÇÕES EM RELAÇÃO À ÉTICA CORPORATIVA

• Fator 3 – Há a necessidade não apenas de


tolerância, mas de aceitar, respeitar, conviver e saber
que há muito para aprender com a multicultura.

Fonte: SANTOS, F. A. Ética e Responsabilidade Social - Uma Prática Cotidiana In:


BARROS NETO, J. P. Administração de Organizações Complexas: liderando e
simplificando a gestão para criar valor e maximizar resultados..1 ed.Rio de Janeiro :
Qualitymark, 2009. p. 483-507.

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DIMENSÃO 1 - SUSTENTABILIDADE

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2014.
Elaborado por Filipe de Almeida Santos. Baseado em: Savitz e Weber (2007);
Dyllick e Hockerts (2002) e Elkington (1999).

DIMENSÃO 1 - SUSTENTABILIDADE

AMPLITUDE DA SUSTENTABILIDADE INTERSECÇÃO


ORGANIZACIONAL

Ambiental e Social Socioambiental

Social e Econômica Socioeconômica

Econômica e Ambiental Ecoeficiência

Ambiental, Social e Econômica Sustentabilidade


Organizacional

Fonte: Elaborado pelo Autor. 2015. Baseado em: Savitz e Weber (2007); Dyllick e
Hockerts (2002) e Elkington (1999).

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DIMENSÃO 2 – RESPEITO À MULTICULTURA

As pessoas que formam a empresa, devem ter um


olhar e agir de forma sustentável, do ponto de vista social,
ambiental e econômico e considerando a multicultura
certamente estarão respeitando aspectos como:
• A vida;
• A valorização do indivíduo;
• O ecossistema;
• As diferenças culturais, religiosas, étnico-raciais e
outras.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

DIMENSÃO 2 – RESPEITO À MULTICULTURA

Este olhar multicultural deve ser abrangente, sistêmico,


ou seja, considerar que a sociedade é globalizada e que
está em constante evolução, logo deve ser construído por
meio de políticas sempre revistas e disseminadas.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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DIMENSÃO 3– APRENDIZADO CONTÍNUO

A educação e o aprendizado contínuo, inclusive


intensa atualização, são necessários para acompanhar
as novas realidades sociais e até os possíveis impactos
sociais. Se a sociedade se desenvolve o
acompanhamento das questões éticas, também, deve
se desenvolver.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

DIMENSÃO 4 – INOVAÇÃO

Com a dimensão anterior que contempla a Educação e


Aprendizado Contínuo, a Inovação deve ser uma
consequência, mas tem que ser incentivada pelas
organizações. A inovação deve ser considerada uma das
dimensões da ética empresarial, pois é necessária para
desenvolver novas tecnologias e processos éticos capazes
de contribuir com a sociedade.
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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DIMENSÃO 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA

Conforme o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança


Corporativa)*:
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários,
conselho de administração, diretoria e órgãos de controle.

Fonte: IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA). Código das


Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª Ed.São Paulo: IBGC, 2015. Disponível
em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

DIMENSÃO 5 – GOVERNANÇA CORPORATIVA


Conforme o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa)*:
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios
básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a
finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da
organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a
qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.

Fonte: IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA). Código


das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª Ed.São Paulo: IBGC, 2015.
Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

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DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO
DE CÓDIGO DE CONDUTA

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA ÉTICA


Um dos aspectos fundamentais da ética é a
necessidade da sua utilização de maneira integral. Esta
integração deve abranger:
a) Aspectos Temporais
b) Todas as áreas internas
c) Ambientes internos e externos
d) Diferentes níveis hierárquicos
e) Todos os agentes da cadeia de produção
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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ASPECTOS CONSIDERADOS NA ELABORAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA

a) A missão, os valores e os objetivos da empresa


b) A realidade e o contexto institucional
c) Aspectos legais
d) A comunidade interna
e) A comunidade externa
f) A multicultura, os aspectos étnicos e religiosos

PRINCÍPIOS EMPRESARIAIS

AVALIAÇÃO DA TEORIA DO NEGÓCIO


(periódica ou quando a empresa perceber a necessidade)

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ABRANGÊNCIA DO CÓDIGO DE CONDUTA

1. Pessoas Abrangidas
Segundo o IBGC, o Código de Conduta das
empresas deve abranger o relacionamento entre:
a) Conselheiros;
b) Diretores;
c) Sócios;
d) Funcionários;
e) Fornecedores;
f) partes interessadas com a adoção de padrões
adequados de conduta.
Fonte: IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA). Código
das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª Ed.São Paulo: IBGC, 2015.
Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

ABRANGÊNCIA DO CÓDIGO DE CONDUTA

A abrangência do código de conduta deve ser


definida conjuntamente pelo conselho de administração
e pela diretoria, em função das características e do
estágio de governança da organização.

Fonte: IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA). Código


das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª Ed.São Paulo: IBGC, 2015.
Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

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II - SUSTENTABILIDADE: DO BALANÇO SOCIAL AO RELATO


INTEGRADO

MEIO AMBIENTE
Apesar de utilizar a expressão meio ambiente, pois é
desta forma que se utiliza na sociedade, esta expressão é
inadequada.

O meio, já significa o ambiente, logo é uma


redundância, podendo ser utilizado apenas meio ou
apenas ambiente.

ASPECTOS RELEVANTES SOBRE O MEIO AMBIENTE

a) O meio ambiente está em constante mutação.

b) A responsabilidade da empresa não deve se limitar


ao seu impacto ao meio ambiente.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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AGENTES RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS

1. Órgãos Públicos
2. Organismos Internacionais
3. Sócios e Administradores de Empresas Privadas
4. Colaboradores de Instituições Públicas e
Privadas
5. Terceiro Setor
6. População em Geral

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

ESTRATÉGIAS PARA ELABORAR POLÍTICAS DE


SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA

a) Elaborar projetos ambientais e sustentáveis

b) Desenvolver políticas permanentes

c) Realizar políticas de apoio ou parcerias:

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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EXEMPLOS DE POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS

 Sistema de Gerenciamentos de Resíduos Sólidos ou Gestão de


Logística Reversa;
 Certificações Ambientais;
 Desenvolvimento e Implantação da Contabilidade Ambiental;
 Criação e Manutenção de RPPN (Reserva Particular do
Patrimônio Natural).

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

DEMONSTRATIVOS DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

A responsabilidade social e ambiental, assim como


os seus demonstrativos, são muito relevantes para a
sociedade atual e devem ser aprimorados e mais
utilizados pelas empresas.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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BALANÇO SOCIAL

O balanço social foi um demonstrativo criado com o


objetivo de anualmente as empresas publicarem dados
sobre os seus projetos e ações sociais, os impactos e a
sua relação com a sociedade interna e externa, além de
descrever a relação com o meio ambiente.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

BALANÇO SOCIAL

O Balanço Social consiste em um demonstrativo


empresarial não obrigatório, mas que foi adotado por
muitas empresas e que teve um papel muito importante
na sociedade brasileira, mas atualmente há outros
modelos e demonstrativos que são mais completos.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL EM
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DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

A DVA é parte integrante do Balanço Social

Com a Lei nº 11.638, de 2007, a DVA passou a ser


obrigatória para as companhias abertas, sendo que ela é
normatizada pela NBC TG-09 (Norma Brasileira de
Contabilidade – Técnica Geral).

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Fundamentada em conceitos macroeconômicos.


• Busca apresentar, a parcela de contribuição que a entidade
tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país onde
essas operações estiverem sendo realizadas e eliminados os
valores que representam dupla-contagem.

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CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL EM
SÃO BERNARDO DO CAMPO

NBC T (NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA)-15


INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da


NBC T 15 (Norma Brasileira de Contabilidade – 15),
estabeleceu em 2006 procedimentos para evidenciação
de informações de natureza social e ambiental.

Tal Norma objetiva demonstrar para a sociedade a


responsabilidade social das empresas.

NBC T (NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA)-15


INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

O conteúdo é divido em 4 tópicos, que são:

a) a geração e a distribuição de riqueza;


b) os recursos humanos;
c) a interação da entidade com o ambiente externo;
d) a interação com o meio ambiente.

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CONVENÇÃO REGIONAL DOS PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E ESTUDANTES DA ÁREA CONTÁBIL EM
SÃO BERNARDO DO CAMPO

NBC T (NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA)-15


INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

A Norma observou 3 aspectos importantes:


1. Além das informações citadas, a entidade pode
acrescentar ou detalhar outras que julgar relevantes.
Essa informação é relevante, pois há a possibilidade das
empresas divulgarem dados que eventualmente
gostariam, mas que não foi previsto.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

2. As informações contábeis, contidas na Demonstração


de Informações de Natureza Social e Ambiental, são de
responsabilidade técnica de contabilista registrado em
Conselho Regional de Contabilidade.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

3. A Demonstração de Informações de Natureza Social e


Ambiental deve ser objeto de revisão por auditor
independente, e ser publicada com o relatório deste,
quando a entidade for submetida a esse procedimento.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

1 - Geração e Distribuição de Riqueza


Riqueza gerada e distribuída pela entidade,
apresentada conforme a Demonstração do Valor
Adicionado, definida na NBC T 3.

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2 - Recursos Humanos
2.1 Quanto à remuneração e benefícios concedidos aos empregados, administradores,
terceirizados e autônomos:
a) remuneração bruta segregada por empregados, administradores, terceirizados e autônomos;
b) relação entre a maior e a menor remuneração da entidade, considerando os empregados e os
administradores;
c) gastos com encargos sociais;
d) gastos com alimentação;
e) gastos com transporte;
f) gastos com previdência privada;
g) gastos com saúde;
h) gastos com segurança e medicina do trabalho;
i) gastos com educação (excluídos os de educação ambiental);
j) gastos com cultura;
k) gastos com capacitação e desenvolvimento profissional;
l) gastos com creches ou auxílio-creches;
m) participações nos lucros ou resultados.
Estas informações devem ser expressas monetariamente pelo valor total do gasto com cada item e
a quantidade de empregados, autônomos, terceirizados e administradores beneficiados.

2.2 Nas informações relativas à composição dos recursos humanos, devem ser evidenciados:
a) total de empregados no final do exercício;
b) total de admissões;
c) total de demissões;
d) total de estagiários no final do exercício;
e) total de empregados portadores de necessidades especiais no final do exercício;
f) total de prestadores de serviços terceirizados no final do exercício;
g) total de empregados por sexo;
h) total de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos:
- menores de 18 anos
- de 35 anos
- 60 anos
- acima de 60 anos
i) total de empregados por nível de escolaridade, segregados por:
- analfabetos
- com ensino fundamental
- com ensino médio
- com ensino técnico
- com ensino superior
- pós-graduados
j) percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo.

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2.3 Nas informações relativas às ações trabalhistas movidas pelos empregados


contra a entidade, devem ser evidenciados:
a) número de processos trabalhistas movidos contra a entidade;
b) número de processos trabalhistas julgados procedentes;
c) número de processos trabalhistas julgados improcedentes;
d) valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça.
Para o fim desta informação, os processos providos parcialmente ou encerrados
por acordo devem ser considerados procedentes.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

3- Interação da Entidade com o Ambiente Externo


3.1 Nas informações relativas à interação com a comunidade, devem ser
evidenciados os totais dos investimentos em:
a) educação, exceto a de caráter ambiental;
b)cultura;
c) saúde e saneamento;
d) esporte e lazer, não considerados os patrocínios com finalidade
publicitária;
e) alimentação.

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3.2 Nas informações relativas à interação com os clientes, devem ser


evidenciados:
a) número de reclamações recebidas diretamente na entidade;
b) número de reclamações recebidas por meio dos órgãos de proteção e defesa
do consumidor;
c) número de reclamações recebidas por meio da Justiça;
d) número das reclamações atendidas em cada instância arrolada;
e) montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de
proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça;
f) ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das
reclamações.

Nas informações relativas aos fornecedores, a entidade deve informar se


utiliza critérios de responsabilidade social para a seleção de seus
fornecedores.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL
4 -Interação com o Meio Ambiente
a) investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a
melhoria do meio ambiente;
b) investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes
degradados;
c) investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados,
terceirizados, autônomos e administradores da entidade;
d) investimentos e gastos com educação ambiental para a comunidade;
e) investimentos e gastos com outros projetos ambientais;
f) quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos
contra a entidade;
g) valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental,
determinadas administrativa e/ou judicialmente;

h) passivos e contingências ambientais.

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INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL

Esta norma não é obrigatória para as empresas, mas traz alguns aspectos
relevantes, como a definição de indicadores mínimos e a necessidade de um
contador e de um auditor.

Para conhecer a NBC T 15 na íntegra, acesse:

www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1003.doc

RELATO INTEGRADO - ORIGEM

Atualmente há uma preocupação das empresas com os


aspectos éticos e com a transparência em relação à
sustentabilidade. A preocupação consiste em elaborar um
relatório com informações financeiras e não financeiras, a fim
de possibilitar uma visão integrada, possibilitando análise
mais consistente e global. Esta visão possibilita agregar o
três aspectos da sustentabilidade que são: ambientais,
sociais e econômicos.

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RELATO INTEGRADO - CONSTRUÇÃO

O mercado atualmente busca a construção do relato integrado (ou


relatório integrado). Em 2012 criou-se a Comissão Brasileira de
Acompanhamento do Relato Integrado, que possui o objetivo de
manter o mercado brasileiro atualizado sobre essa iniciativa, além de
contribuir no processo de implantação e estimular o engajamento das
empresas brasileiras nesse processo. Hoje, esta comissão tem 190
participantes de cerca de 90 organizações.

III - A ÉTICA E A MULTICULTURA CORPORATIVA ASPECTOS


MULTICULTURAIS DA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
INSTITUIÇÃO MULTICULTURAL

É muito importante:
 Saber que as dimensões da ética são relacionadas e devem compor o
cotidiano das empresas, de forma multicultural, respeitando as diferenças
individuais, como: crenças, religiões, gêneros, origem e formas de participação e
interação dos indivíduos na sociedade.
 Compreender a formação étnico-racial do país e o impacto na inclusão social.
 Demonstrar a importância das instituições incentivarem políticas multiculturais.
 Conhecer projetos institucionais que apóiam e incentivam o multiculturalismo.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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INSTITUIÇÃO MULTICULTURAL

Um dos aspectos relevantes para o desenvolvimento de


políticas éticas corporativas é o respeito e incentivo à multicultura.

Uma instituição multicultural consiste em uma entidade que


incentiva, desenvolve e partilha a diversidade de manifestações
culturais presentes na sociedade.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

INSTITUIÇÃO MULTICULTURAL

Observe que desenvolver significa que pessoas de diferentes


culturas ou formações não apenas compõem a empresa, mas se
desenvolvem com ela, participando das decisões políticas e com
capacidade de crescimento profissional e atuação na gestão.

Uma empresa com pessoas de culturas diversificadas, mas que o


crescimento na carreira é limitado para algumas pessoas não pode ser
considerada multicultural, pois possui uma diversificação de pessoas,
mas uma gestão de cultura única.
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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V - GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Governança Corporativa ou Governo das


Sociedades, como é denominado em Portugal, consiste
em um conjunto sistêmico de processos, práticas e
normas que regulam uma empresa com o objetivo de
garantir a ética, transparência e gestão.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

 Sistema: Conjunto de vários elementos inter-


relacionados que compõem um todo, no caso, se
utilizados para dirigir ou monitorar, traz a concepção de
ferramentas para gestão, acompanhamento e controle.

 Relacionamento:, ou seja, estabelecer relação. Mas,


relação entre quem? Entre os diversos agentes
envolvidos.
Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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FUTURO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Governança Corporativa demonstra algumas tendências e


necessidades, entre elas:

a) Melhoria Contínua das políticas gerais de governança


corporativa, assim como de seus instrumentos de
acompanhamento e controle. Isto é obtido por meio de
diversas instituições. Entre elas, pode-se citar IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa), CFC (Conselho Federal
de Contabilidade), CPC (Comitê de Pronunciamentos
Contábeis), BM&FBovespa e outros.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

FUTURO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

b) Aperfeiçoamento das empresas que percebem a


necessidade da implantação destas políticas de
Governança Corporativa e desenvolvem e implantam,
principalmente as de grande porte.

c) Surgimento de novos instrumentos e de


aperfeiçoamento dos antigos, como as Normas
Internacionais de Contabilidade.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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FUTURO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

d) Desenvolvimento do Relato Integrado e da


utilização cada vez mais comum de informações de
sustentabilidade e responsabilidade social, associados
aos dados financeiros e contábeis.

e) A necessidade da tecnologia da informação para


garantir o desenvolvimento, o controle, a transparência e,
consequentemente, a ética.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

FUTURO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

f) Desenvolvimento de Instrumentos de
Governança Corporativa para Micro e Pequenas
Empresas.
As micro e pequenas empresa podem ter seu
Código de Conduta, mas não tem condições para
desenvolver uma estrutura de Governança que o custo
seja inviável. Portanto é necessário aprimorar alguns
instrumentos existente e aperfeiçoar outros.

Fonte: Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial . São Paulo: Atlas, 2015.

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INSTRUMENTOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA PARA


MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
A ITG-1000 (Interpretação Técnica Geral 1000) cumpre parte
desta ausência de Governança Corporativa ao tornar obrigatórios
para as micro e pequenas empresas a elaboração dos seguintes
instrumentos:
Plano de Contas Simplificado
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Notas Explicativas

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado; 1988. Brasília: 1.988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.418/12. Aprova a ITG


1000 (Interpretação Técnica Geral 1000) - Modelo Contábil para Microempresa
e Empresa de Pequeno Porte - Brasília: CFC, 2012.

IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA).


Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5ª Ed.São
Paulo: IBGC, 2015. Disponível em:
http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

IIRC – International Integrated Reporting Council. Disponível em:


www.theiirc.org.

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REFERÊNCIAS

NAÇÔES UNIDAS NO BRASIL. ONUBR. Disponível em: http://www.onu-


brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php

Santos, Fernando de Almeida. Ética Empresarial: Políticas de


Responsabilidade Social em Cinco Dimensões: São Paulo: Atlas, 2015.

SANTOS, F. A. Ética e Responsabilidade Social - Uma Prática Cotidiana


In: BARROS NETO, J. P. Administração de Organizações Complexas:
liderando e simplificando a gestão para criar valor e maximizar
resultados..1 ed.Rio de Janeiro : Qualitymark, 2009. pp. 483-507.

OBRIGADO!!

Forte Abraço!!

Fernando de Almeida
Santos

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