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Friday, 15 de September de 2023

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA


Campus São José do Rio Pardo – SP

Trabalho de Ética e Instituições Judiciárias:


“Fontes do Direito”

Curso: Direito;
Aluno: Franciele Cristine Frederico Marcelino;
R.A: N0674b9;
Turma: 1º Semestre
Professor: Antonio Celso Dias Arcuri (Júnior Arcuri).

São José do Rio Pardo – SP


2023
Friday, 15 de September de 2023

TEMA DO TRABALHO

Fontes do Direito

Introdução

As fontes do direito são as bases nas quais o sistema de justiça se apoia


para tomar decisões. A corrente positivista considera somente as leis, normas
e regulamentos como fonte do direito, mas segundo a corrente naturalista, leis
não devem ser o único norteador para essas decisões, pois em casos
concretos muitos outros fatores podem influenciar na tomada de decisão de um
indivíduo quando ele decide infringir o que foi estabelecido na lei, por isso são
considerados os costumes de uma determinada cultura, princípios gerais,
analogia e vários outros fatores.

Tipos de Fontes do Direito

1. Fontes Formais: são as normas definidas como a constituição, leis,


regulamentos etc. Elas são divididas em duas categorias:

a. Fontes primárias: Constituição Federal, as emendas à


Constituição, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis
Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e
Resoluções;

b. Fontes secundárias: Decretos e Regulamentos, Instruções


Ministeriais, Circulares e Ordens de serviço, Doutrinas,
Jurisprudência;

2. Fontes Materiais: são derivadas da própria sociedade, a cultura, os


costumes, aquilo que a sociedade vê como certo ou errado e os grupos
sociais ou instituições autorizadas a editar normas utilizam na criação de
leis e regulamentos.

Fontes do Direito

 Leis

O conjunto de Leis e normas no ordenamento jurídico são as


principais fontes do Direito pois versam sobre diversas matérias de várias
áreas como a civil, a criminal, a trabalhista, etc. Mas nem sempre o legislador
será capaz de cobrir todos os casos que venham a ser julgados, por isso outras
fontes são utilizadas para preencher essas lacunas.

 Costumes

Em civilizações antigas em que a religião se misturava com a


legislação, muitas vezes as regras da igreja sendo sinônimo da legislação, os
costumes eram considerados a principal fonte do sistema jurídico que nem
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sempre possuía normas escritas, mas aos poucos os costumes foram


substituídos pelas leis escritas e perderam um pouco de espaço, mas as leis
não são capazes de prever todos os casos, por isso os costumes
desempenham um papel importante no direito, principalmente na aplicação das
leis em casos concretos.

 Jurisprudência

É o conjunto de decisões tomadas pelos magistrados e que servem


como base para novas decisões, mas um juiz deve sempre considerar a
historicidade das decisões utilizadas como base para seu julgamento, pois
decisões passadas nem sempre serão condizentes com o período atual.

A Jurisprudência atua como precursor das legislações futuras, pois


utilizam os casos concretos que não se encaixam perfeitamente na legislação
atual para demonstrar as mudanças na sociedade que muitas vezes o sistema
normativo não consegue acompanhar com tanta rapidez.

 Doutrina

São os estudos e publicações de juristas e estudiosos do direito que


criticam, avaliam e opinam sobre o ordenamento jurídico. Assim como a
Jurisprudência a Doutrina é uma precursora das leis e norma, mas geralmente
costuma estar a frente da jurisprudência pois Magistrados e outros operadores
do direito utilizam as doutrinas como fonte para suas decisões, pois os
doutrinadores como pesquisadores e estudiosos, estão atentos e observam o
que acontecem na realidade a nossa volta e como o direito afeta a vida das
pessoas de forma mais próxima, então podemos dizer que a doutrina
juntamente com os costumes forma o alicerce do sistema jurídica no qual as
leis e normas são construídas.

 Analogia

Consiste na aplicação de lei semelhante no julgamento de caso


concreto em que não exista norma no ordenamento jurídico versando sobre a
matéria em questão.

Segundo o artigo 140 do Código de Processo Civil o Juiz não pode


se eximir de julgar alegando que não há a norma que regule o caso, por isso se
utiliza da analogia nesses casos.

Art. 140 O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou


obscuridade do ordenamento jurídico.
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Geralmente não se admite analogia em casos de direito penal, mas


alguns juristas acreditam que seria permitido utilizar a analogia em casos que
beneficiem o réu.

 Princípios gerais do direito

Os princípios gerais do direito assim como a analogia servem para


preencher lacunas deixadas pela legislação, mas não se tem uma definição
exata de quais seriam esses princípios, para a corrente positivista esses
princípios seriam normas universais que cada povo dita, para a corrente
naturalista seriam os direitos naturais.
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3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VENOSA, SILVIO – Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Atlas, 2019


p. 171 - 206 6ª ed.

Vade Mecum Brasil Disponível em < https://vademecumbrasil.com.br/>


Acesso em : 31 mar. 2023.

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