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Ribeirão Preto
2/2020
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Resumo
O presente texto tem a finalidade de esclarecer três problemas em torno do estudo
do Direito. O primeiro deles é a importância dos elementos de coesão, coerênciae
completude em relção à eficácia legislativa. O segundo, se refere à coexistência
entre o direito natural e o direito positivo. O terceiro e último problema trata da
aplicação dos métodos hermenêuticos na sua aplicação aos casos concretos.
Introdução
interpretar, por meio de Acordos, Pactos e Tratados celebrados entre nações. Por
exemplo, no Brasil, Tratados Internacionais pactuados que versam sobre direitos
Fundamentais adquirem a qualidade de Emendas Constitucionais, ou seja, passam
a valer como normas constitucionais, são incorporadas como tais e, nesse sentido,
passam a servir de base para a elaboração de novas normas. O emprego desse
método revela que o Direito é dinâmico, e não estático, engessado e imutável, e que
a norma jurídica não fica estática no tempo, já que novas leis podem substituí-la,
complementá-la, alterá-la e também subtrair seus dispositivos. Essas tranformações
não devem ser consideradas motivos de insegurança jurídica, já que as leis existem
não só para o estabeleimento da ordem social, mas também para regular os seus
direitos e responder aos anseios da sociedade.
Por sua vez, o método teleológico-axiológico se concentra na busca da
finalidade das normas jurídicas no esforço de adequá-las aos critérios atuais,
visando o objetivo, a razão de ser da lei, o resultado a que se propõe atingir em sua
atuação prática. Assim como o método sistemático e o método histórico, o método
teleológico têm sua importância na hermenêutica jurídica, mas vale destacar que
sua aplicação deve estar atrelada ao método sistemático, já que uma nova finalidade
não pode se desvincular, no caso do ordenamento brasileiro, da Constituição, pois a
nova norma seria rejeitada pela flagrante inconstitucionalidade. Ao passo que sua
relação com o método histórico se caracteriza pela sua finalidade pretendida de
acordo com o critério atual, entendido como exigência social atual. Nesse sentido, o
método teleológico-axiológico rompe com o regime hermenêutico tradicional, pois
direciona suas preocupações ao novo elemento jurídico, ao mesmo tempo estranho
e superior ao texto legal, isto é o fim a que a norma se dirige. Isso quer dizer que tal
método não se dirige ao que já está positivado, vigente, mas o que virá a ser,
lembrando que esse estado futuro tem suas raízes históricas e delimitações formais
e materiais que determinam o horizonte para o qual a nova norma se direcionará
para a solução de novos problemas e exigências a partir de sua devida adequação
ao ordenamento.
Por último, o método sociológico, dentre os métodos, que tem o objetivo
de adaptar a norma jurídica prescrita às novas condições ou efeitos sociais
inexistentes ao tempo de sua formação. Nesse sentido, tal método é importante no
referente às revisões normativas, mas sempre aliado ao método sistemático,
histórico, teleológico-axiológico, que se complementam e, com o auxílio do método
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Considerações finais
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Parágrafo único. O clube terá um prazo de até quinze dias para o repasse
frente às ONG’s após o valor ser descontado do jogador.
Seção II
Art. 10. Os funcionários do clube que atendam aos requisitos listados no Art. 3º
também poderão receber o auxílio.
Art. 11. Os clubes devem ter uma parceria com as ONG’s destinadas à
assistência social para famílias em vulnerabilidade.
III – As entidades sem fins lucrativos devem atender ao quesito do Art. 3º inciso
I da Lei 9790/1999.
CAPÍTULO II
Art. 12. Caso o clube não obedeça a lei será penalizado financeiramente.
Art. 13. Dentro de campo os clubes terão as seguintes punições caso não
cumpra a legislação:
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Caso algum termo esteja inadequado dentro do âmbito jurídico, não
cabe ao indivíduo o desacato desta lei.
Art. 15. Esta Lei Complementar entra em vigor a partir da data de sua
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Referências
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 12ª. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
colaboração de Lívia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha. 13ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2018.