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Maputo
2023
Conteúdo
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1 CAPITULO 1:..........................................................................................................................3
1.1. INTRODUÇÃO................................................................................................................3
1.2. objectivo geral...................................................................................................................4
1.3. Objectivos Especificos......................................................................................................4
1.4. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................5
1.5. Aspectos históricos...........................................................................................................6
1.6. Desafios Jurídicos da Simplificação da Forma do Contrato de Sociedade.......................7
1.7. Noção de sociedade comercial........................................................................................10
1.8. Conclusão........................................................................................................................12
METODOLOGIA DE PESQUISA............................................................................................13
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................................14
Legislação......................................................................................................................................14
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1 CAPITULO 1:
1.1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho de pesquisa que pretendemos desenvolverr um estudo sobre os Prinípios
Gerais de Direito Civil. Das pesquisas efectuadas notamos que vários estudiosos do direito
constitucional a partir da década de 1970, e por outro lado foi tambem feita uma reflexão acerca
da natureza conceitual dos princípios fundamentais do direito civil.
Para a nossa pesquisa dissertaremos sobre o direito civil constitucional, o direito civil enquanto
norma infraconstitucional, demonstrando, ainda, a hierarquia das normas, bem como nos
manifestaremos quanto à primazia do direito constitucional, inclusive frente ao direito civil. Os
princípios fundamentais, não raro, são próprios do direito constitucional, os quais estão voltados
para as decisões políticas estruturais do próprio Estado, sendo os fundamentos de sua
organização política.
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1.2. OBJECTIVO GERAL
Para o presente trabalho temos como objectivo geral, explicar que a dimensão dos princípios
gerais do direito decorre de sua própria natureza, pois as normas constitucionais são
hierarquicamente superiores as normas civis.
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1.4. JUSTIFICATIVA
O tema “princípios fundamentais” tem sido investigado por estudiosos do direito constitucional a
partir da década de 1970, com a preocupação de enfatizar os chamados direitos de primeira
geração. Contudo, se faz necessária uma reflexão acerca da natureza conceitual dos princípios
fundamentais, caso contrário, haverá uma abordagem superficial e inadequada à doutrina do
direito civil. Nesse capítulo, pretendemos abordar a dimensão conceitual que envolve os
princípios do direito civil, demonstrando a inadequação na utilização do adjetivo “fundamental”,
usado pela Teoria Geral do Direito Civil. Defendemos assim, a ideia de que haja maior rigor
técnico-científico no seu uso, a fim de evidenciar a sua apropriação incorreta, tornando claro que
a palavra “fundamental”, utilizada pela teoria geral, a identificar seus princípios, é inadequada.
Para melhor entendermos a importância da adequada aplicação do conceito jurídico,
necessariamente teremos que enfrentar a possibilidade ou não de haver alguma fundamentalidade
nos ditos "princípios do direito civil".
Princípios são normas estruturantes de um sistema jurídico, os quais funcionam como pilares de
sustentação. São geralmente normas de conteúdo gerais, de alcance abrangente, sendo uma
cláusula aberta de que dispõe o intérprete, sempre que houver alguma lacuna ou imprecisão no
ordenamento jurídico a ser aplicado, capaz de promover insegurança, incerteza ou injustiça.
Como todo fio condutor, assim são os princípios a orientarem o intérprete, eis que pode lançar
mão dos mesmos em qualquer situação de incerteza ou de incompletude da norma positivada,
harmonizando o próprio sistema jurídico. Por isso, são matizes a indicar sua predominância,
quando contrastadas com alguma regra contrária a um valor supremo, de superior hierarquia.
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todo o ordenamento jurídico. Será sempre fonte obrigatória de pesquisa. Nessa perspectiva, a
interpretação considerará sempre a norma constitucional como ponto de partida, uma vez que
deve refletir a ideologia da Constituição, seus valores supremos, postulados básicos e seus fins.
Tratando este capítulo de princípios, não se pode deixar de considerar opiniões como as de Alexy
e Dworkin, os quais têm teorias próprias, reconhecendo-as como verdadeiras vigas e caminhos a
orientar e guiar o intérprete. Os princípios exigem uma realização mais rápida e viva da norma
incompleta ou incerta, dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existentes, reafirmando a
imperatividade dos formais, e a importância de serem aplicados em um juízo de ponderação que
possam atribuir maior peso aos princípios formais, tornando mais forte o caráter prima facie de
suas regras
Características e Conceitos
Os princípios exigem que algo seja realizado na maior medida possível e dentro das
possibilidades jurídicas e fáticas existentes, pois são mandamentos de otimização, ou seja, devem
criar situações mais favoráveis para o caso concreto. Em um ordenamento jurídico, quanto mais
peso se atribui aos princípios formais, tanto mais forte será o caráter prima facie de suas regras.
Contudo, não desconhecemos que existem duas categorias de normas constitucionais: as normas-
princípios e as normas-disposição. Os princípios têm, normalmente, maior teor de abstração e
uma finalidade mais destacada dentro do sistema. De fato, aos princípios cabe, além de uma ação
imediata, quando diretamente aplicáveis a determinada relação jurídica, outra de natureza
mediata, que é a de funcionar como critério de interpretação e integração do texto constitucional.
Existem nove princípios base para as normas do Direito Civil (sete no manual):
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8º. Propriedade privada;
O Homem é a figura central de todo o direito. No Direito Civil há uma tendência humanista e aí
o Homem e os seus direitos constituem o ponto mais importante do tratamento dos conflitos de
interesse que são regidos pelo Direito Civil Português.
Todos os Homens são iguais perante a lei. A Personalidade Jurídica do Homem é imposta ao
Direito como um conjunto de fundamentos de vária ordem, como sendo um valor irrecusável.
Este princípio ganha mais importância quando o artigo 43º da CRM diz que os preceitos
constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados
de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. O art. 66º CC diz que, a
personalidade adquire-se no momento do nascimento completo e com vida. A própria
Personalidade Jurídica é indispensável. No art. 69º, ninguém pode renunciar, no todo ou em
parte, à sua Capacidade Jurídica. A Personalidade Jurídica é uma qualidade imposta ao Direito e
que encontra projecção na dignidade humana.
O Princípio da Igualdade dos Homens Perante a Lei encontra-se na Constituição no seu art. 36º
CRM. Não se deixa de referir na Constituição o princípio de tratar desigual aquilo que é
desigual.
Esta tutela é assegurada à família pela Constituição, assente num conjunto de linhas
fundamentais:
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Reconhecimento da família como elemento fundamental da sociedade com a inerente
consagração do direito de todos os cidadãos a contraírem casamento e a constituírem família;
As Pessoas Colectivas jurídicas criadas pelo efeito do Direito demarcam-se das pessoas jurídicas
singulares, embora funcionem também com centros autónomos de imputação de direitos e
deveres, as Pessoas Colectivas gozam de direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a
sua natureza. Este artigo reconhece uma individualidade própria às Pessoas Colectivas quando
afirma que elas gozam de direitos que são compatíveis à sua natureza.
Os efeitos só se produzem na medida em que o Direito os admite ou prevê. Isto porque são
fenómenos criados pelo Direito.
Este princípio está directamente ligado ao princípio da liberdade contratual, segundo o qual, é
lícito tudo o que não é proibido. A este princípio contrapõe-se o princípio da competência.
Segundo este, só é lícito aquilo que é permitido.
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A tutela constitucional da propriedade privada está expressamente consagrada no, segundo o
qual “a todos é garantido o direito à propriedade privada e à sua transmissão em vida ou em
morte, nos termos da constituição”,, relativos à tutela da iniciativa e da propriedade privadas.
O Código Civil, não define o direito de propriedade, mas o art. 1305º caracteriza-o, dizendo
que “o proprietário goza de modo pleno e exclusivo dos direitos de uso, fruição e disposição
das coisas que lhe pertencem, dentro dos limites da lei e com observância das restrições por ela
impostas”.
O princípio sucessório
Quota indisponível, o titular dos bens tem uma ampla liberdade para testar. Por este efeito pode
afastar da sucessão um conjunto de familiares que não estejam incluídos no conceito de pequena
família. A sucessão legitimária, funciona sempre a favor dos herdeiros legitimários: cônjuge,
descendentes ascendentes.
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1.5. CONCLUSÃO
Em jeito de conclusão é pertinente dizer que os princípios contêm, normalmente, maior carga
valorativa, um fundamento ético, uma decisão política relevante e indicam uma determinada
direção a seguir. Ocorre que, em uma ordem pluralista, existem outros princípios que abrigam
decisões, valores ou fundamentos diversos, por vezes contrapostos. Os princípios não podem
ostentar característica individualizada ou particularizada, haja vista corresponder a todo o
Direito. Na realidade, com estes pretensos princípios, apenas se reproduzem as epígrafes dos
vários caminhos do direito civil, mas de modo algum um anunciado de princípios
caracterizadores. É matéria que nada tem a ver com a disciplina da teoria geral do direito civil
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METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia seleccionada para este trabalho passava pela conciliação de duas metodologias:
análise bibliográfica e documental.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SILVA, Rui Gomes Da; SILVA, Miguel Medina - Teoria Geral do Direito Civil. Lisboa:
Ancora Editora, 2010. ISBN 978-972-978-266-1.
GOUVEIA, Jorge Barcelar - Manual de Direito Constitucional. 5ª ed. rev. e atual., vol.
II. Coimbra: Almedina, 2013. ISBN 978-972-40-5394-3.NETO, Abílio. Código
Comercial Código das Sociedades Comerciais, Legislação Complementar, 2ª Edição,
Lisboa 1993.
AMARAL, Diogo Freitas do - Manual de Introdução ao Direito. Coimbra: Almedina,
2014. ISBN 978-972-40-2378-6.
Legislação
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