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Trabalho : quais são os princípios que carecem de jurisdicidade e como tal põe -se em causa a

coercibilidade

Aurores:

Paulo mota pinto

Luís Carvalho Fernandes

Nome :otília chirindza


A coercibilidade –é a susceptibilidade de recursos a coação para impor a aplicação de regras
quer pela sua actuação forçada quer pela sua actuação quer pela imposição de uma sanção
em curso da sua violação.

A coercibilidade é uma característica definidora e inalienável das normas jurídicas .

A coercibilidade de atribuída pelo qual a administração impõe ao adminitrado as medidas


adotadas, sem necessidade de autorização judicial,podendo até utilizar -se a força .

A coercibilidade tem um significado específico, serve pará indicar que a força será utilizada
apenas em caso de desistência, como garantia do comprimento da norma para o comprimento
do direto.

2. O que é jurisdicidade
A jurisdicidade é um princípio constitucional que diz respeito à soberania do Estado, ou
seja, a capacidade de tomar decisões sobre tudo o que está no seu território e de
exercer poder sobre seus cidadãos
.
O princípio garante que a soberania do Estado é indivisível e inalienável, ou seja, não
pode ser dividida ou transferida a outra entidade. Portanto, o Estado deve ter
jurisdição sobre tudo o que está no seu território e os seus cidadãos.

Todas as decisões do Estado devem ser baseadas em leis e não devem ser arbitrárias ou
irracionais. Todas as pessoas em um determinado território devem ser regidas pelas
mesmas leis. O princípio da jurisdicidade visa garantir a igualdade e a justiça

3.O que seriam os princípios?

Princípios são normas estruturantes de um sistema jurídico, os quais funcionam como pilares
de sustentação. São geralmente normas de conteúdo gerais, de alcance abrangente, sendo
uma cláusula aberta de que dispõe o intérprete, sempre que houver alguma lacuna ou
imprecisão no ordenado jurídico a ser aplicado, capaz de promover a insegurança, incerteza ou
injustiça.

Os princípios pairam e arbitam em uma atmosfera superior e mais rarefeita, pois tende a
orientar um caminho, indicar uma direção ou um sentido. por isso, eles devem vir agasalhados
Nuno seio da constituição, como ambiente originário de natural habitat, de onde se irradiarão
para todo o sistema jurídico, porque dialogam intensamente contudo o ordenamento jurídico.
Será sempre fonte obrigatória de pesquisa .

Os princípios almeja sempre alcançar uma finalidade, por tanto, devem ser interpretados
apartir da constituição, ou seja, parte- se da fonte de ordenamento jurídico para então, se
atingir a legislação periférica ou infraconstitucional, completando-a ou integrando-a.

Com isso, preserva- se a proeminência constitucional e a teoria da constituição como elemento


nuclear de qualquer regime demográfico.

Os princípios actuam como estímulos a construção de argumentos que possam servir a


soluções satisfatória de casos, sem que estás se reduzam a opções discricionarias, subjetiva do
intérprete. No entanto os princípios por si sós, não solucionam os casos a que são
direcionados. A solução definitiva de casos jurídicos, no Estado de direito, depende das regras.

O Alexy e Dworkin recomhece que os princípios são verdadeiras vigas e caminhos a orientar e
guiar o intérprete.

Os princípios exigem que algo seja realizado na maior média possível e dentro das
possibilidades jurídicas e fáticas existentes, pois são mandamentos de utilização ou seja, devem
criar situações mais favoráveis para o caso concreto. Em um ordenamento jurídico, quanto
mais peso se atribuir aos princípios formais, tanto mais forte será o carácter prima facie de
suas regras.

A violação de um princípio consiste em uma agressão sistêmica, um ataque aos pilares do


ordenamento jurídico, pois violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma
regra. A desatenção do princípio implica a ofensa não apenas a um específico mandamento
obrigatório, mas todo sistema de comandos.

É a mais grave de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio antigo,


porque representa insurgência contra todo o sistema, subvenção de seus valores fundamentais.

4. Princípios fundamentais do direto civil

Os princípios fundamentais tem sido investigado por estudiosos do direito


constitucional a partir da década de 1970, com a preocupação de enfatizar os
chamados direitos de primeira geração. Contudo, se faz necessária uma reflexão
acerca da natureza conceitual dos princípios fundamentais, caso contrário, haverá
uma abordagem superficial e inadequada à doutrina do direito civil.

A estrutura e função dos princípios fundamentais visam, essencialmente definir e


caracterizar a colectividade política e o Estado, enumerando as principais opções
politico- administrativo. Os princípios fundamentais nas suas múltiplas dimensões e
desenvolvimento, formam cerne da constituição e consubstanciam a sua identidade
intrínseca.

Os princípios fundamentais são, historicamente, objetivados e introduzidos na


consciência jurídica geral, além de encontrarem uma recepção expressa ou implícita no
texto constitucional. Pertencem à ordem jurídica positiva e constituem um importante
fundamento para a interpretação, o conhecimento e a aplicação do direito positivo.

Encontramos os seguintes princípios fundamentais :


1. Princípio da personificação jurídica do homem
2. Princípio da autoridade privada
3. Princípio da responsabilidade civil
4. Princípio da boa fé
5. Princípio da concessão da personalidade jurídica das pessoas
6. Princípio da propriedade privada
7. Princípio jurídica da família
8. Princípio do fenômeno sucessório

O ponto de afastamento mais saliente resulta da inclusão do princípio da igualdade.


pers- pectiva do papel das normas constitucionais como fonte de comandos com
validade no domínio das relações jurídicas privadas.Todavia, sobretudo na formulação
do actual texto constitucional, esse princípio tem significativas projecções em domínios
importantes do Direito Civil, fazendo sentido dar-lhe o realce de o incluir entre os
princípios informadores deste ramo de Direito

Cada um destes 8 princípios ou ideia que apresentamos numa proposta de


caracterização substancial do nosso direito civil uma realidade jurídica específica. Ao
ponto de todo o direito viu se manifestam, porém duas ideias já referidas
caracterizadas do seu sentido actual: autonomia e igualdade

5.Características dos princípios

Os princípios, hodiernamente, apresentam as seguintes características: caráter de


norma jurídica (normatividade), imperatividade, eficácia, precedência (superioridade)
material e abstração.

Os princípios são espécie da qual as normas são gênero. Da mesma forma que as
regras, possuem caráter de norma jurídica, normatividade, juridicidade.

Por serem imperativos, devem ser incondicionalmente observados. ao tratar das


normas constitucionais, nos traz uma interessante definição sobre a sua
imperatividade.
As normas constitucionais, em virtude de sua juridicidade, apresentam como traço
característico, assim, como todas as demais normas jurídicas, a sua imperatividade, ou
seja, a obrigatoriedade da obediência de seus comandos por parte das pessoas às
quais se dirigem, sejam estas pessoas individuais, coletivas ou os próprios órgãos do
Poder Público.

Os princípios também possuem eficácia, ou seja, devem ser obedecidos em sua


plenitude e a eventual inobservância pode ser reparada judicialmente. Ademais

A eficácia-é um atributo associado às normas e consiste na conseqüência jurídica que


deve resultar de sua observância, podendo ser exigida judicialmente se necesária

A eficácia pode ser observada sob quadro

1. Eficácia positiva
2. Eficácia interpretativa
3. Eficácia negativa
4. Eficácia

Tendo em vista que os princípios refletem os valores supremos de uma sociedade, eles
possuem precedência axiológica sobre as demais normas. Sob o ponto de vista material, há
uma preeminência dos princípios sobre as regras. Mesmo entre os princípios é possível uma
diferenciação valorativa.

6.Jurisdicidade em relação aos princípios do direto civil

A jurisdicidade em relação aos princípios do direto civil

A jurisdicidade civil é um princípio do direito que diz que os conflitos entre dois particulares são
resolvidos pelos tribunais. É um princípio da igualdade e da separação entre os poderes do
Estado. A função da jurisdição civil é resolver as disputas entre pessoas em uma forma justa e
eficiente, sem favorecer nenhuma das partes.

Como esse é um princípio fundamental do Estado de Direito, que estabelece que o governo não
pode ser julgado por suas próprias decisões. Isso inclui as atitudes do Poder Executivo, do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário. Em outras palavras, o Estado de Direito é um sistema de leis
que se aplica a todos, independentemente da posição que ocupam na sociedade.

Assim, todos são são tratados de forma igual e sujeitos às mesmas regras do Estado de
Direito. Isso inclui os poderes do Estado, que não podem agir em seu próprio interesse, sem
respeitar as leis.

Os princípios que carecem de jurisdicidade e como tal põe-se em causa a coercibilidade


Alguns princípios do direito, como a igualdade, a legalidade, a impessoalidade e a
proporcionalidade, não se encontram relacionados diretamente ao poder jurisdicional,
portanto, não carecem de jurisdicidade. No entanto, eles podem levar a aplicações que podem
colocar em causa a coerção. Por exemplo, o princípio da proporcionalidade pode dar origem a
uma solução indeterminada.

Isso ocorre quando a lei não estabelece uma solução clara para um problema e o juiz precisa
interpretar a lei de forma a dar uma solução ao conflito. Nesse caso, a decisão pode colocar em
causa a coerção, já que pode não estar de acordo com a vontade do legislador, que não previu
tal solução na lei.

,Assim, a solução pode ser colocada em causa ao ser discutida e aplicada pelos tribunais. Os
princípios que carecem de jurisdicidade são os que dependem da atuação direta dos atores
sociais ou do Estado, em um processo democrático, para serem atingidos. Entre esses princípios
estão a autonomia, a participação e a cooperação.

Eles não podem ser aplicados através da jurisdição, mas sim pelo comportamento da
sociedade e do Estado, em conjunto. Assim, esses princípios dependem da atuação dos
cidadãos, do Estado e das instituições públicas, para alcançar uma realidade em que esse
princípio seja observado. Entretanto, não carecem de jurisdição, já que não podem ser
compridos.

Esses princípios não podem ser cumpridos pelas decisões de um juiz, já que dependem da ação
das pessoas. Assim, eles são fora da jurisdição e são aplicados pelas relações sociais, como a
cooperação e a autonomia dos agentes sociais.

São os atores que interagem no cotidiano das relações sociais, como o Estado, as famílias, as
comunidades e as empresas. O princípio da cooperação, por exemplo, diz que é necessário
trabalho coletivo e concertado para que sejam realizadas ações e obtidas melhores resultados
para todos. Isso não pode ser obtido através de uma decisão judicial.

A decisão judicial pode cumprir determinados princípios da administração pública, como a


igualdade e a impessoalidade, porém os princípios da cooperação e da autonomia só podem
ser atingidos com o trabalho dos agentes sociais, em parceria com o Estado. Nesse sentido, eles
não podem ser obtidos através da ação do poder jurídico.

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