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PLANO DE ENSINO
Datas importantes:
Primeira Avaliação: 24/04/2024
Segunda Avaliação: 26/06/2024
Prova de Recuperação/Substituição: 03/07/2024
Exame Final: 10/07/2024
Bibliografia
MONNERAT, F. V. D. F. Introdução ao Estudo do Direito Processual Civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-
book. Disponível em: https://bibliotecadigital.saraivaeducacao.com.br/books/794301
MACIEL, J. F. R.; MADEU, D. Direito Vivo - Introdução ao Estudo e à Teoria Geral do Direito. São Paulo:
Saraiva, 2015. E-book. Disponível em: https://bibliotecadigital.saraivaeducacao.com.br/books/580548
JÚNIOR, M. R. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. Disponível em:
https://bibliotecadigital.saraivaeducacao.com.br/books/600232
Observação: podem ser indicadas outras obras ao longo do semestre.
AULA
Teoria Geral do Direito e Inovação Jurídica
O que é o Direito?
Do que o Direito precisa para existir?
INTRODUTÓRIA
Quantos atos jurídicos você praticou hoje?
Por que as leis são tão difíceis de entender?
Quais as esferas do Direito?
Quais os Poderes do Estado?
Teoria Geral do Direito e
Inovação Jurídica
A Teoria Geral do Direito é uma disciplina que se dedica à análise
dos conceitos jurídicos fundamentais que são comuns aos diferentes
sistemas jurídicos ou ramos do direito. Isto é, ela busca estudar o
ordenamento jurídico em sua totalidade, a partir da observação dos
vários sistemas jurídicos, definindo, assim, os grandes eixos de
construção e aplicação do direito.
A Teoria Geral do Direito é uma linguagem científica que tenta
explicar a linguagem jurídica sobre as diferentes formas de
manifestação do direito. É uma forma de “simplificar” a linguagem
jurídica dentro de sua complexidade e buscar a sua “generalização” a
fim de explicá-la teoricamente.
Direito: abstrações - conceitos - materialização - clareza
escuta atenta;
leituras;
Imprescindível: criatividade;
debates;
introspecção.
O que é o Direito?
“O Direito é um conjunto de normas de conduta social, imposto
coercitivamente pelo Estado, para a realização da segurança segundo
os critérios de justiça.”
“O Direito é um conjunto de normas de conduta social (...)”
O que são normas? As normas são regulamentos que definem quais são
os comportamentos que são admitidos socialmente, quais são os limites
das liberdades, as normas impõem penas, proibições que traçam uma
linha divisória que diferenciam o lícito do ilícito.
Além disso, as normas garantem direitos e impõe deveres aos cidadãos
e aos órgãos de Estado.
Estado este que também é organizado a partir das normas e só pode
atuar com base no que elas permitem, diferentemente dos cidadãos, os
quais podem fazer tudo que a lei não veta.
“O Direito é um conjunto de normas de conduta social,
imposto coercitivamente pelo Estado, (...)”
Coercitivamente, imposto através de constrangimento,
imposição, coibição, força, opressão, pressão. Ou seja, o estado,
por meio do Poder Legislativo, faz as leis, das quais todos nós
temos que conhecer e obedecer, devemos ajustar a nossa
conduta ao que diz a lei, caso contrário, seremos processados e
julgados pelo Poder Judiciário.
Para poder controlar os interesses jurídico da nação, o Estado se
divide em 3 poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, cada
um com suas funções.
“O Direito é um conjunto de normas de conduta social, imposto coercitivamente pelo
Estado, para a realização da segurança segundo os critérios de justiça.”
Isso significa que o Direito é um instrumento de bem estar da sociedade, sendo sua
função final a garantia da justiça e para garantir a justiça é necessário que haja
segurança jurídica.
anterioridade da norma: o juiz deve julgar o caso de acordo com regras que já tenham sido
criadas anteriormente ao cometimento do fato. Exceção: quando a norma nova é
descriminalizadora.
universalidade: a regra deve ser universal, ou seja, deve ser aplicada a todos os casos dentro do
mesmo tipo.
abstração: a regra não deve ser redigida para ser aplicada a um caso concreto, mas a uma
hipótese abstrata.
obrigatoriedade: as normas são de aplicação coercitiva, obrigatória à todos aqueles que estão
sujeitos a determinado sistema jurídico. Imagine se cada um pudesse escolher quais normas
gostaria de obedecer, seria um verdadeiro caos. Essa é a maior diferença entre o Direito e a
Moral. Você pode escolher se quer ser uma pessoa honesta ou não, este é um conceito moral,
mas se sua desonestidade acarretar uma consequência jurídica a pena é inafastável.
particularidade do caso: apesar de, como vimos, as
normas serem universais e abstratas e obrigatória, não
significa que a solução encontrada em um processo
será idêntica para todos os demais casos.
Direito Público: esta esfera está relacionada aos Estado e à coletividade. O Direito Público
rege as relações em que o Estado é parte ou tem grande interesse.
Exemplo 1: quando você não paga seus impostos, é de interesse do ente federativo
respectivo (União, estado ou município) ingressar com uma ação cobrando você.
Exemplo 2: quando o município quer construir uma estrada ele pode, com a justificativa do
interesse público, desapropriar várias propriedades particulares.
Exemplo 3: quando um cidadão quer cobrar a responsabilidade do Estado por omissão, ou
por um acidente ou crime cometido por um agente público, como, por exemplo, um
policial, esta ação deverá ser interposta pelo cidadão apontando o ente federativo respectivo
como réu, em se tratando de policial federal, a União, em se tratando de guarda municipal,
o município.
Exemplo 4: quando você comete um crime é o Estado que impõe a sanção.
Em uma relação regida pelo Direito Público há uma grande diferença com o Direito Privado que é
a de que toda relação pública, tudo que concerne a liberdade para praticar atos pelos agentes do
Estado, deve observar o que está prescrito em lei, atendendo ao princípio da legalidade estrita.
Assim, em uma relação de Direito Público, os servidores só podem fazer o que estiver autorizado,
permitido, previsto em lei. As leis previstas para as atividades da esfera pública são imperativas,
obrigatórias e vinculativas.
No Direito Público não há liberdade de agir, não há liberdade de negociação, por exemplo, não
posso escolher não pagar impostos porque eu acho que “imposto é roubo”, pois, se eu não cumprir
com as obrigações fiscais sofrerei uma execução por parte do Estado.
Outros exemplos de matérias de Direito Privado, além do Direito Tributário e Penal, são: o Direito
Administrativo, o Direito Constitucional, Direito Processual e o Direito Eleitoral.
Direito Privado: trata-se das relações entre cidadãos, entre indivíduos particulares, como, por
exemplo, eu e você, você e sua família, você e seus vizinhos, seu cônjuge, seus filhos, você e
uma pessoa no trânsito, você (pessoa física) e uma empresa (pessoa jurídica), a relação entre
duas empresas (duas pessoas jurídicas), e assim por diante.
No Direito Privado, diferente do Direito Público, há uma liberdade muito maior de negociação
entre as partes. Costuma-se dizer que no Direito Privado as partes podem fazer tudo, até mesmo
diferente do que está previsto em lei, só não pode ser feito algo que está vedado por lei. Esta
liberdade é chamada de autonomia da vontade das partes.
O Direito Privado possui leis menos rígidas que as de Direito Público, e a vontade das partes faz
leis entre elas.
Exemplos de Direito Privado: Direito Contratual, Direito do Consumidor (*), Direito de Família,
Direito de Vizinhança,
No Direito Público o agente só pode fazer o que estiver
autorizado em lei.
Poder Judiciário; tem a função de interpretar e aplicar a lei em busca da justiça. É composto
por diversos tribunais com diferentes competências e graus de jurisdição. É o guardião dos
direitos e das liberdades individuai e atuam também como uma das esferas de controle da
administração pública.
Leitura para a próxima semana:
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!