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E TEÓRICOS DO DIREITO
EMENTA: Noção de Direito: definição e elementos. Análise do conceito
de Direito e sua relação com os âmbitos da moral, da política, da
religião, da justiça, da força e do Estado. Solução de conflitos como
problema central da dogmática jurídica. Teorias sobre o Direito e sua
evolução: do jusnaturalismo ao realismo crítico. Norma e ordenamento
jurídicos. Estrutura da norma jurídica. Validade, vigência, eficácia e
força. As fontes do Direito: lei, costume e jurisprudência. Interpretação
e aplicação do Direito. Métodos de interpretação jurídica. Aplicação e
subsunção. O problema da vontade e da competência na aplicação do
direito. Evolução Histórica do Direito: sistema germânico-romano e
sistema anglo-saxão. Direito no Brasil colonial, imperial e republicano.
Direito, equidade e justiça. Direito objetivo: direito público e direito
privado. Direito subjetivo. Princípios gerais do Direito. Da norma ao
ordenamento jurídico: unidade, coerência e completude do
ordenamento jurídico.
Conteúdo:
• História do Direito
• Teorias de Direito
• Fontes do Direito
• Norma Jurídica
• Fato Jurídico
• Considerações Sobre a Lei No Tempo
• Aplicação, Interpretação e Integração
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. [recurso eletrônico]. 43ºed. Rio de Janeiro:
Forense, 2021
- FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: [recurso eletrônico] técnica,
decisão, dominação. 11ºed. São Paulo: Atlas, 2019
- VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao estudo do direito. [recurso eletrônico]. 6ª edição. São
Paulo: Atlas, 2019.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- BITTAR, Eduardo. C. B. Introdução ao estudo do direito: [recurso eletrônico] humanismo,
democracia e justiça. 2ºed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
- JUSTEN FILHO, Marçal. Introdução ao estudo do direito. [recurso eletrônico]. 2ºed. Rio de Janeiro:
Forense, 2021.
- MASCARO, Alysson Leandro. Introdução ao estudo do direito. [recurso eletrônico]. 7ª edição. São
Paulo: Atlas, 2021.
- RIZZARDO, Arnaldo. Introdução ao direito e parte geral do código civil. [recurso eletrônico]. 8ªed.
Rio de Janeiro: Forense, 2015.
- VESTING, Thomas. Teoria do direito: [recurso eletrônico] uma introdução. São Paulo: Saraiva, 2015
Saiba o que é a Pirâmide da Aprendizagem e como
usá-la em seu favor!
A teoria da Pirâmide de
Aprendizagem foi desenvolvida
por William Glasser (1925-2013
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Ciência sem consciência não passa de ruína da alma.
François Rabelais
STF invalida uso da tese da legítima defesa
da honra em casos de feminicídio
Definição
Definir o que é direito é uma tarefa árdua, tendo em vista que se trata
de algo intangível, com múltiplos aspectos e qualidades. Em regra, é
possível dizer que o atributo mais relevante e presente em quase todas
as suas explicações é a obrigatoriedade.
Miguel Reale (2017) comenta em Lições Preliminares de Direito:
Aos olhos do homem comum o Direito é a lei e ordem, isto é, um conjunto de
regras obrigatórias que garante a convivência social graças ao
estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros.
Direito Público
Direito
Direito Público
Objetivo
Interno
Direito Privado
Direito
Subjetivo
Direito Positivo
Direito
Direito Direito
Natural Potestativo
Jusnaturalismo ou direito natural é uma teoria de direito que
preceitua que a norma legal é uma ordem que decorre da natureza.
Para essa teoria, assim como o homem estuda o mundo natural para
descobrir como funcionam as ciências exatas, ele estuda o direito.
Pode ser dividido em três correntes: a) ele é teológico quando as
ideias que justificam o direito são de natureza religiosa; b) é
cosmológico quando os argumentos são reputados representantes da
ordem universal das coisas; e c) é considerado racionalista quando o
direito está fundamentado em uma conclusão lógica.
Esta fonte de direito diz respeito a uma prática reiterada e comum por
determinado povo. É caracterizado pela presença de dois elementos:
Elemento objetivo: corresponde à prática enraizada e universal, de uma
determinada forma de conduta.
Elemento subjetivo: consenso, na convicção da necessidade social
daquela prática.
Obs.: Quando se fala de formas de pagamento, é possível se referir ao cheque, que
a princípio é uma ordem de pagamento à vista. Contudo, se tornou prática comum
no mercado que os pagadores escrevessem uma data no cheque indicando quando
seria possível sacar o pagamento. Isso ganhou popularidade ao ponto de que pode
ser considerado um costume.
EQUIDADE
(FONTE FORMAL INDIRETA OU MEDIATA)
Esta fonte de direito se refere ao princípio de justiça de que
pessoas em condições diferentes devem ser tratadas de
forma diferente. Portanto, pode-se dizer que a equidade
transforma em direito o que se acredita ser necessário à
satisfação da justiça. Usado em caso de lacuna ou contradição.
É faculdade que o magistrado possui de valer-se de seus
próprios critérios de justiça, não estando vinculado a métodos
de concepção e interpretação pré estabelecidos.
BOA NOITE, ALUNOS!
A LEI
É uma norma comum e obrigatória, proveniente do poder
competente e promovida de sanção. Sendo assim, a fonte
primordial do direito.
A lei é um ato do poder legislativo, que estabelece normas de
comportamento social. Para entrar em vigor, deve ser
promulgada e publicada no Diário Oficial. É, portanto, um
conjunto ordenado de regras que se apresenta como um texto
escrito.
1) Principais Características da Lei
• Generalidade: dirige-se a todos os cidadãos, sem qualquer
distinção, tendo efeito erga omnes (para todos).
• Imperatividade: impõe um dever, uma conduta aos
indivíduos. A lei é uma ordem, um comando. Quando exige
uma ação, impõe; quando quer uma abstenção, proíbe.
• Autorizamento: traz a ideia de ser autorizante, pois autoriza
e legitima o uso da faculdade de coagir. Ou seja, a lei autoriza
que lesado exija o cumprimento da violação ou a reparação
pelo mal causado.
• Permanência: a lei não se exaure numa só aplicação, pois
deve perdurar até que seja revogada por outra lei. Algumas
normas, entretanto, são temporárias.
Para decidir qual lei será aplicada ao caso concreto, o julgador utilizará
três critérios: 1.Hierarquia; 2. Especialidade; e 3. Cronologia.
EXISTE HIERARQUIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR E LEI
ORDINÁRIA?
Verifica -se, assim, que todo fato, para ser considerado jurídico, deve
passar por um juízo de valoração.
Fato jurídico em sentido amplo é, portanto, todo acontecimento da
vida que o ordenamento jurídico considera relevante no campo do
direito.
Os fatos jurídicos em sentido amplo podem ser classificados em:
■ fatos naturais ou fatos jurídicos stricto sensu, que dividem -se em:
ordinários, como o nascimento e a morte, que constituem respectivamente o
termo inicial e final da personalidade, bem como a maioridade, o decurso do
tempo, todos de grande importância, e outros;
extraordinários, que se enquadram, em geral, na categoria do fortuito e da força
maior: terremoto, raio, tempestade etc.
Fatos naturais
EXTRAORDINÁRIOS (terremoto, enchente, raio)
Fatos jurídicos em
sentido amplo
LÍCITOS
1) Ato jurídico em sentido estrito (intenção da lei):
notificação para desocupação, reconhecimento do filho)
Fatos humanos
2) Negócio Jurídico (vontade qualificada : compra e venda
(atos jurídicos 3) Ato-fato jurídico (independe da vontade ou intenção):
em sentido achado tesouro
amplo)
ILÍCITOS
(É praticado com infração a um dever de
conduta, por meio de ações ou omissões
culposas ou dolosas do agente)
Relação Jurídica
A relação jurídica nasce de um fato jurídico – um fato que modifica, amplia ou
extingue direitos. Essa conexão é regulada pelo direito e impõe direitos e
obrigações às partes envolvidas.
Essa conexão é regulada pelo direito e impõe direitos e obrigações às partes
envolvidas. As relações jurídicas são fundamentais para o funcionamento da
sociedade e são a base para a aplicação e cumprimento das leis.
• Relações Jurídicas de Família: Incluem casamento, divórcio, adoção, guarda de menores e outros assuntos
relacionados à estrutura e às relações familiares.
• Relações Jurídicas de Trabalho: Envolvem empregadores e empregados, regulando questões como contratos
de trabalho, salários, condições de trabalho e direitos trabalhistas.
• Relações Jurídicas Contratuais: Essas são relações baseadas em contratos, onde as partes envolvidas
estabelecem acordos e obrigações mútuas. Os contratos definem os direitos e deveres das partes e são
protegidos pelo direito contratual.
• Relações Jurídicas de Responsabilidade Civil: Essas relações envolvem situações em que uma parte pode ser
responsabilizada por danos causados a outra parte, geralmente por atos negligentes ou ilícitos. O direito de
responsabilidade civil estabelece as regras para compensação por danos.
Ato Antijurídico e Sanção
Um ato antijurídico, também conhecido como ato ilícito, refere-se a qualquer
ação ou omissão que seja contrária à lei ou ao direito em vigor. Em outras
palavras, é um comportamento que viola as normas jurídicas estabelecidas em
uma determinada jurisdição. Um ato antijurídico pode ser intencional ou
negligente, e é caracterizado por não estar de acordo com as leis ou regulamentos
em vigor. A consequência de um ato antijurídico é que ele pode levar a sanções
legais, como multas, prisão, indenizações, ou outras medidas corretivas,
dependendo da gravidade e natureza do ato.