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De acordo com a Constituição Federal, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, dentre
outros casos, o mandado de segurança contra ato
A da Mesa da Câmara dos Deputados e o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior.
B da Mesa da Câmara dos Deputados e o habeas corpus decidido em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão.
D da Mesa da Câmara dos Deputados e o habeas data contra ato de Comandante da Marinha.
4 0013 3 5267
Questão 2 Inelegibilidades 5 6
Jacinto foi eleito, em 2020, Prefeito do Município “X”, estando em seu primeiro mandato, sendo que, em 2022, sua esposa,
Eleonora, ganhou, pela primeira vez, as eleições para Governadora do Estado “XY”, que engloba o Município “X”. Nas
eleições de 2024, Jacinto pretende tentar a reeleição. De acordo com a Constituição Federal, com base apenas nas
informações fornecidas e considerando que as demais condições de elegibilidade foram atendidas, Jacinto
A poderá se candidatar como pretende, pois não é inelegível para Prefeito, no território de jurisdição do
Governador, o seu cônjuge, independentemente de ser candidato à reeleição.
B não poderá se candidatar como pretende, pois é cônjuge da Governadora do Estado que engloba o Município
“X”.
C poderá se candidatar como pretende apenas se renunciar ao cargo de Prefeito seis meses antes do pleito.
D poderá se candidatar como pretende, pois já é titular de mandato eletivo (Prefeito) e candidato à reeleição.
E não poderá se candidatar como pretende, salvo se Eleonora renunciar ao seu mandato de Governadora até seis
meses antes do pleito.
4 0013 3 5266
B manter o serviço postal e o correio aéreo nacional, sendo que a competência para legislar sobre o direito do
trabalho é concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.
C declarar a guerra e celebrar a paz, sendo que a competência para legislar sobre o direito do trabalho é
concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.
D manter o serviço postal e o correio aéreo nacional, sendo que a competência para legislar sobre o direito do
trabalho é comum da União, dos Estados e do Distrito Federal.
E declarar a guerra e celebrar a paz, sendo que a competência para legislar sobre o direito do trabalho é comum da
União, dos Estados e do Distrito Federal.
4 0013 3 5265
Martina nasceu quando seus pais, brasileiros natos, faziam um intercâmbio para aprender inglês em um determinado país
estrangeiro. Ela foi registrada em repartição brasileira competente e, logo após seu nascimento, seus pais com ela voltaram
para o Brasil, onde residem até o momento. Martina irá completar dezoito anos e deseja fazer curso superior com o
objetivo de, futuramente, exercer cargo da carreira diplomática no Brasil. De acordo com a Constituição Federal,
baseando-se apenas nas informações fornecidas, com relação ao cargo pretendido, Martina poderá exercê-lo
D apenas se optar pela nacionalidade brasileira depois que atingida a sua maioridade.
E apenas se seus pais tiverem feito a opção pela nacionalidade brasileira de Martina assim que chegaram no Brasil.
4 0013 3 5264
“Renda é o produto ou resultado do trabalho, do capital ou dos dois. De forma simples, um empregado que trabalha um
mês recebe um salário que é o resultado da função que ele exerce. É como se ele “vendesse” sua atividade pelo salário. No
caso do emprego do capital, o raciocínio é parecido: quando uma pessoa empresta dinheiro, ela não espera somente o
pagamento do empréstimo, no mesmo valor. Ela possui a expectativa de receber os juros deste empréstimo, que são a
remuneração do capital aplicado. Da mesma forma, o empresário, ao exercer sua atividade empresarial, não “troca” dinheiro.
Ele investe seu capital na expectativa de auferir lucro – que é a remuneração da atividade empresarial, superior ao capital
investido.”
B Identifica-se como um verbete de dicionário, com a preocupação de definir uma série de termos pertinentes
ao mesmo campo semântico.
C Faz parte de um texto normativo, pois mostra os princípios legais que regem atividades econômicas.
D Aproxima-se de um texto didático que tem a preocupação de simplificar conhecimentos técnicos da área
econômica.
E Mostra-se como um texto argumentativo, defendendo a tese de tornar os conhecimentos econômicos mais
populares.
4 0013 3 5261
Observe o relato de uma testemunha de um processo de auditoria scal, num diálogo com um scal: “Aí o empresário
tentou misturar o documento falsi cado com outros negócios que estavam numa gaveta, mas ele deu azar e o documento
caiu e como eu tava lá, pude apanhar o papel no chão, que é esse que tá aí.”
Tendo esse texto como referência, assinale a opção que marca uma característica da língua culta e não da língua popular.
B O emprego de conectores em lugar de outros de significados mais específicos, como, por exemplo, “Aí”, na
frase inicial.
C A presença de repetições de palavras em busca de precisão, como, por exemplo, a repetição de “documento”.
D A utilização de um hiperônimo para evitar-se a repetição de palavras idênticas, como, por exemplo, “papel”.
4 0013 3 5258
A língua escrita, desde que foi criada, tem uma série de distintas funções. Assim, por exemplo, a língua escrita é o veículo de
muitas declarações de renda, que são armazenadas em arquivos especializados na Receita Federal.
4 0013 3 5251
O exercício dos chamados Poderes da Administração deve guardar fundamento legal e observar os princípios que
informam sua atuação. Nesse sentido, as
A autarquias, como pessoas jurídicas sujeitas ao regime jurídico de direito público, são detentoras de poder
normativo originário, sendo autorizadas a editar atos para impor e limitar direitos dos administrados.
B empresas estatais integram a Administração Pública indireta e, como tal, não se sujeitam aos princípios que
informam a atuação da Administração direta, não obstante sejam criadas por lei e seu patrimônio esteja sujeito ao
regime jurídico de direito público.
C fundações, ainda que instituídas por lei e mantidas pelo Poder Público, não integram a Administração Pública
indireta, sujeitando-se integralmente ao regime jurídico de direito privado.
D empresas públicas exercem poder de polícia e poder disciplinar de forma inerente à sua natureza jurídica,
prescindindo de previsão na respectiva lei criadora daqueles entes.
E autarquias, como pessoas jurídicas de direito público, podem exercer poder de polícia, observados os limites e
campo de atuação constantes da lei que as criou.
4 0013 3 523 9
Após a concessão de uma licença em favor de determinado particular, a Administração Pública constatou que o interessado
não preenchia integralmente os requisitos legais necessários para tanto. Considerando a natureza do vício identi cado e,
independentemente do tempo decorrido entre a constatação do mesmo e a concessão da licença, a descrição fática
indica se tratar de hipótese de
B vício de legalidade, que dá lugar à anulação do ato, passível, portanto, de controle judicial.
C revogação do ato administrativo, precedida de intimação do interessado, vedada a revisão judicial da licença, em
razão do poder de autotutela da Administração Pública.
D anulação do ato administrativo, precedida de intimação do interessado, vedada a revisão judicial da licença, em
razão do poder de autotutela da Administração Pública.
E vício de legalidade, que dá lugar à revogação do ato e que, portanto, admite controle judicial para suprir a decisão
da Administração Pública.
4 0013 3 523 7
Questão 10 Art 2 Princípios do Processo Administrativo Processo Administrativo Federal Lei n 97 841999
O processo administrativo disciplinado pela Lei federal nº 9.784/1999 é regido por princípios e norteado por critérios,
constantes expressa ou implicitamente do texto legal, dentre os quais se destaca a
A formalidade, devendo os atos que integram o procedimento ser praticados com estrita observância de forma e
momento, a exemplo da juntada de documentos pelo interessado, que deve ser realizada em ato único, assim
que intimado para tal.
B observância da ampla defesa e do contraditório ao interessado, não se lhe podendo recusar a produção de
provas antes de a decisão ser proferida, exceto nos casos em que se caracterizarem ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.
C inércia, considerando que o processo administrativo somente se impulsiona por ato do interessado ou de seu
superior hierárquico, ao qual interessa a conclusão da apuração, sendo vedada a movimentação de ofício pela
autoridade instrutora.
D necessidade de o interessado ser representado por advogado durante toda a tramitação processual, o que, em
razão da despesa que acarreta, impede a cobrança de custas e despesas processuais ou permite a compensação
entre os valores.
E oficialidade, cabendo à autoridade instrutora a prática dos atos necessários à elucidação dos fatos imputados ao
interessado, não cabendo a este a prática de atos e requerimentos diretos no processo.
4 0013 3 523 4
De acordo com a Constituição Federal, em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse
público, o Ministério Público do Trabalho
A não poderá ajuizar dissídio coletivo, porque o direito de greve é constitucionalmente garantido a todos, inclusive
quando se tratar de atividade essencial.
B não poderá ajuizar dissídio coletivo, apenas tendo legitimidade para tanto os empregadores da categoria.
C poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo ao Superior Tribunal de Justiça decidir o conflito.
D poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo ao Supremo Tribunal Federal decidir o conflito.
4 0013 3 523 3
De acordo com a Constituição Federal, a atribuição de conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário,
dos órgãos instituídos em lei, é de competência privativa do Presidente da República,
A podendo ser delegada apenas ao Advogado-Geral da União, que observará os limites traçados nas respectivas
delegações.
B não podendo ser delegada, tendo em vista que as atribuições privativas do Presidente da República não são
passíveis de delegação.
D podendo ser delegada apenas com relação à comutação de penas aos Ministros de Estados, ao Procurador-
Geral da República ou ao Advogado-Geral da União.
E não podendo ser delegada, pois não se encontra dentre as hipóteses previstas pela Constituição Federal como
possíveis de delegação pelo Presidente da República.
4 0013 3 523 2
O projeto de lei ordinária vetado, no todo, pelo Presidente da República, por ter sido considerado inconstitucional, será, de
acordo com a Constituição Federal,
A enviado, para promulgação, ao Presidente da República, se o veto não for mantido, ou seja, se for rejeitado pelo
voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em sessão conjunta.
B arquivado, somente podendo constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta
da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
C enviado, para promulgação, ao Presidente do Senado Federal, imediatamente após a rejeição do veto pelo voto
da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em sessão conjunta.
D arquivado, somente podendo constituir objeto de novo projeto na sessão legislativa seguinte, mediante proposta
da maioria simples dos membros das duas Casas do Congresso Nacional.
E enviado, para promulgação, ao Presidente do Congresso Nacional, imediatamente após a rejeição do veto pelo
voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em sessão conjunta.
4 0013 3 523 1
Lucas, nas eleições de 2020, quando tinha 24 anos de idade, foi eleito Vereador em certo município brasileiro e, nas
eleições de 2024, almeja ser candidato a Presidente da República. Nessa situação hipotética, de acordo com a
Constituição Federal e com base apenas nas informações aqui fornecidas, com relação a sua candidatura ao cargo de
Presidente da República em 2024, Lucas
A poderá se candidatar, desde que renuncie ao mandato de Vereador até quatro meses antes do pleito.
B poderá se candidatar, desde que renuncie ao mandato de Vereador até seis meses antes do pleito.
C não poderá se candidatar a outro cargo, pois não pode renunciar ao mandato de Vereador, devendo cumpri-lo
até o final.
D não poderá se candidatar, por não preencher condição de elegibilidade exigida para tanto.
Leah, estrangeira, tem duas lhas: Laura e Jose na. Laura nasceu no Brasil enquanto Leah aqui estava a serviço de seu país
de origem. Alguns anos mais tarde, depois de se divorciar do seu primeiro marido, Leah deixou de trabalhar para seu país de
origem, casou-se com um brasileiro e xou sua residência no Brasil, onde, alguns anos depois, quando já se dedicava
integralmente ao seu lar, nasceu sua segunda lha, Jose na. Considerando apenas as informações fornecidas, de acordo
com a Constituição Federal,
A Laura e também Josefina são consideradas brasileiras natas, sendo que apenas Laura poderá candidatar-se ao
cargo de Presidente da República, preenchidos os requisitos necessários.
B Laura e também Josefina são consideradas brasileiras natas, sendo que ambas poderão exercer qualquer cargo
que seja exclusivo de brasileiro nato.
C apenas Laura é considerada brasileira nata e ela não poderá, entretanto, candidatar-se ao cargo de Presidente da
República.
D apenas Josefina é considerada brasileira nata e ela poderá, preenchidos os requisitos necessários, exercer o
cargo de Presidente da Câmara dos Deputados.
E Laura e também Josefina são consideradas brasileiras natas, sendo que apenas Laura poderá exercer o cargo de
Presidente da Câmara dos Deputados, preenchidos os requisitos legais.
4 0013 3 5229
A a data da posse não tem como referência a data da publicação do ato de provimento.
B a posse deve ocorrer no prazo de quinze dias contados da publicação do ato de provimento.
E é de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da
posse.
4 0013 3 5227
Questão 17 Porcentagem
João pediu emprestado R$ 1.000,00 a serem pagos em 30 dias com acréscimo de 10%, mas como pagou antes do prazo
recebeu desconto de 5% sobre o valor que deveria pagar. O valor pago pelo empréstimo foi de:
A R$ 1.105,00
B R$ 1.005,00
C R$ 1.045,00
D R$ 1.255,00
E R$ 1.095,00
4 0013 3 5223
Questão 18 Médias
Em uma turma de 60 alunos, 10 foram reprovados. Sabendo-se que a média dos alunos aprovados foi 8,5 e a média dos
alunos reprovados foi de 3,4, a média da turma foi
A 8,35
B 7,65
C 7,95
D 6,95
E 7,05
4 0013 3 5222
Dois números diferentes são escolhidos do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Em relação aos dois números escolhidos, sabe-
se que a soma deles é igual ao produto deles menos 2 e que a diferença entre eles é 2. A soma dos dois números
escolhidos é:
A 4
B 8
C 14
D 6
E 10
4 0013 3 5221
B (2/5)²
C (5/3)⁻¹
D (5/3)²
E (3/5)²
4 0013 3 5220
Questão 21 Porcentagem
João recebeu um aumento de 2% em sua remuneração semanal e Maria, que ganhava o dobro de João antes do aumento
de 2%, recebeu um aumento de 10% em sua remuneração semanal. A soma das duas remunerações semanais após os
respectivos aumentos é de R$ 3.220,00. O valor da remuneração semanal de João antes do aumento era de
A R$ 780,00
B R$ 720,00
C R$ 1.360,00
D R$ 1.200,00
E R$ 1.000,00
4 0013 3 5219
Questão 22 Porcentagem
Sabe-se que 10% da metade de um número mais 80% do dobro desse mesmo número vale 33. Esse número é:
A 21
B 12
C 20
D 14
E 18
4 0013 3 5218
Questão 23 Porcentagem
Abelardo gasta sua renda mensal da seguinte maneira: metade da renda é destinada para gastos xos, tais como moradia e
supermercado. Para os gastos variáveis, como lazer, ele destina 25% da renda, e com saúde ele gasta 15% de sua renda. O
restante ele destina à sua poupança. Se no mês de novembro Abelardo poupou R$ 1.200,00, sua renda nesse mês foi de
A R$ 12.000,00
B R$ 6.000,00
C R$ 24.000,00
D R$ 8.000,00
E R$ 10.000,00
4 0013 3 5217
Questão 24 Porcentagem
Um professor observou que em sua disciplina 70% dos alunos foram aprovados sem necessidade de fazer a prova de
recuperação. Na prova de recuperação, ele veri cou que compareceram apenas 90% dos reprovados na primeira
avaliação e que todos os que compareceram foram aprovados. Sabendo-se que 3 alunos foram reprovados na disciplina, o
total de alunos nessa disciplina era
A 80
B 100
C 70
D 200
E 120
4 0013 3 5216
Uma visita
Era já no m da tarde quando a moça − muito linda, mas muito a ita −, de nome Francisca Bastos Cordeiro, foi entrando
pela porta entreaberta do chalé, seguiu direto ao quarto (antiga sala de costura da casa, ao tempo em que sua dona era
viva), onde encontrou, estendido e frágil numa pequena cama de ferro, aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase,
que lhe fora bom companheiro em noites idas de sua infância, quando com ela jogava o sete e meio e lhe ensinava a recitar
poemas na casa de sua avó.
− Vim vê-lo, foi dizendo a moça, inventando uma alegria na voz que lhe disfarçasse a emoção. Estou com muitas saudades
suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
− Estou, sim − disse o velho, numa voz muito cava e muito triste. Estou com saudade da vida.
No dia seguinte morria Machado de Assis. A tarde era a de 28 de setembro de 1908. A rua era a do Cosme Velho.
(Adaptado de: MELLO, Thiago de. Escritor por escritor − Machado de Assis por seus pares – 1939-2008. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 2019, p. 278-279)
Ela encontrou estendido na cama, agonizante quase, aquele que lhe fora um valioso companheiro em noites idas de sua
infância.
Numa nova redação, o período acima permanecerá gramaticalmente correto no caso de se substituir os elementos
sublinhados, na ordem dada, por:
4 0013 3 5215
Uma visita
Era já no m da tarde quando a moça − muito linda, mas muito a ita −, de nome Francisca Bastos Cordeiro, foi entrando
pela porta entreaberta do chalé, seguiu direto ao quarto (antiga sala de costura da casa, ao tempo em que sua dona era
viva), onde encontrou, estendido e frágil numa pequena cama de ferro, aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase,
que lhe fora bom companheiro em noites idas de sua infância, quando com ela jogava o sete e meio e lhe ensinava a recitar
poemas na casa de sua avó.
− Vim vê-lo, foi dizendo a moça, inventando uma alegria na voz que lhe disfarçasse a emoção. Estou com muitas saudades
suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
− Estou, sim − disse o velho, numa voz muito cava e muito triste. Estou com saudade da vida.
No dia seguinte morria Machado de Assis. A tarde era a de 28 de setembro de 1908. A rua era a do Cosme Velho.
(Adaptado de: MELLO, Thiago de. Escritor por escritor − Machado de Assis por seus pares – 1939-2008. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 2019, p. 278-279)
A A moça fora visitar o soberbo escritor em respeito à amizade que desde os tempos de sua meninice cultivasse
com ele.
B Foi tocante a sinceridade das palavras que o grande escritor Machado de Assis houvera dito assim que a moça
lhe fez aquela confissão.
C Caso não houvesse entre ambos uma antiga e sólida amizade, a cena de despedida não viesse a despertar a
comoção final.
D Mal faz a moça sua declaração de saudades e já ouve do mestre as palavras gratas e melancólicas de quem da
vida se despede.
E A moça disfarçaria sua emoção inventando uma alegria que o escritor recebera com a melancólica consciência
de quem esteja à morte.
4 0013 3 5214
Questão 27 Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou viceversa
Uma visita
Era já no m da tarde quando a moça − muito linda, mas muito a ita −, de nome Francisca Bastos Cordeiro, foi entrando
pela porta entreaberta do chalé, seguiu direto ao quarto (antiga sala de costura da casa, ao tempo em que sua dona era
viva), onde encontrou, estendido e frágil numa pequena cama de ferro, aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase,
que lhe fora bom companheiro em noites idas de sua infância, quando com ela jogava o sete e meio e lhe ensinava a recitar
poemas na casa de sua avó.
− Vim vê-lo, foi dizendo a moça, inventando uma alegria na voz que lhe disfarçasse a emoção. Estou com muitas saudades
suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
− Estou, sim − disse o velho, numa voz muito cava e muito triste. Estou com saudade da vida.
No dia seguinte morria Machado de Assis. A tarde era a de 28 de setembro de 1908. A rua era a do Cosme Velho.
(Adaptado de: MELLO, Thiago de. Escritor por escritor − Machado de Assis por seus pares – 1939-2008. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 2019, p. 278-279)
− Vim vê-lo, foi dizendo a moça, estou com muitas saudades suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
A fora visitá-lo, por estar com muitas saudades dele, se ele também estava com as mesmas saudades suas.
B estou vindo pra lhe visitar, que estou com muitas saudades suas, e se ele também estava com as mesmas.
C tinha vindo para lhe ver, e que estava com muitas saudades dele, tanto quanto ele as tinha por ela.
D fora vê-lo por ter estado com saudades dele, e se o senhor também estava com muitas saudades dela.
E tinha ido vê-lo, que estava com muitas saudades dele, e se ele também não estaria com saudades dela.
4 0013 3 5213
Uma visita
Era já no m da tarde quando a moça − muito linda, mas muito a ita −, de nome Francisca Bastos Cordeiro, foi entrando
pela porta entreaberta do chalé, seguiu direto ao quarto (antiga sala de costura da casa, ao tempo em que sua dona era
viva), onde encontrou, estendido e frágil numa pequena cama de ferro, aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase,
que lhe fora bom companheiro em noites idas de sua infância, quando com ela jogava o sete e meio e lhe ensinava a recitar
poemas na casa de sua avó.
− Vim vê-lo, foi dizendo a moça, inventando uma alegria na voz que lhe disfarçasse a emoção. Estou com muitas saudades
suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
− Estou, sim − disse o velho, numa voz muito cava e muito triste. Estou com saudade da vida.
No dia seguinte morria Machado de Assis. A tarde era a de 28 de setembro de 1908. A rua era a do Cosme Velho.
(Adaptado de: MELLO, Thiago de. Escritor por escritor − Machado de Assis por seus pares – 1939-2008. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado, 2019, p. 278-279)
As informações que identi cam aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase, surgem tão somente no fecho do
texto. Como efeito desse procedimento,
A a visita comovida da moça se explica plenamente em virtude da celebridade do moribundo, a quem ela foi prestar
homenagem.
B reverencia-se melhor a humildade com que um célebre escritor acolhia admiradores de sua importante obra
literária.
C toda a visitação acaba marcada pela razão simples da profunda amizade que ligava a moça a um seu velho amigo.
D fica a impressão de que a visitante desconhecia a real importância histórica daquele seu amigo agonizante.
E a declinação do nome completo da moça não deixa dúvida em qualquer leitor quanto a quem seja o doente
visitado.
4 0013 3 5212
Questão 29 Pronome pessoal oblíquo Uso da próclise nclise euf ônica e enf ática
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse
equilíbrio não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da
morte. Se camos facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos
magnéticos, sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que
a exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há
sistemas de depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente
solitários com ambos os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida,
mas usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma
morte tão madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que quei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu
não posso matar, esta é a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há
sempre margem de erro, e que talvez eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser.
Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021,
p. 246-248, passim)
Ao tratar da morte, o cronista atribui à morte um poder de imantação tal que acaba por identi car a morte como uma força
que, paradoxalmente, exerce uma estranha atração até mesmo sobre os que temem a morte.
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
A atribui-lhe − identificá-la − a temem
4 0013 3 5211
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse
equilíbrio não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da
morte. Se camos facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos
magnéticos, sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que
a exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há
sistemas de depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente
solitários com ambos os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida,
mas usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma
morte tão madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que quei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu
não posso matar, esta é a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há
sempre margem de erro, e que talvez eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser.
Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021,
p. 246-248, passim)
Ao longo do texto o autor se vale de vários paradoxos, tal como o que ocorre na seguinte formulação:
A Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam.
D usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
E O Vinícius de Moraes (...) disse que nesse terreno há sempre margem de erro.
4 0013 3 5210
Questão 31 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Substituição de palavras ou trechos do texto
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse
equilíbrio não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da
morte. Se camos facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos
magnéticos, sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que
a exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há
sistemas de depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente
solitários com ambos os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida,
mas usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma
morte tão madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que quei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu
não posso matar, esta é a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há
sempre margem de erro, e que talvez eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser.
Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021,
p. 246-248, passim)
Considerando-se o contexto, um segmento do texto tem seu significado bem interpretado em:
A Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida (1º parágrafo) = O campo de força da vida é previsível em
sua singularidade.
B nesse terreno há sempre margem de erro (3º parágrafo) = em assuntos como esse é fatal que nos equivoquemos.
C há sistemas de depressão que gravitam em torno da vida (2º parágrafo) = sobrevém a depressão quando nos
entregamos aos instintos de viver.
D usufruímos também as experiências da morte (2º parágrafo) = gerenciamos sobretudo uma vivência da
eternidade.
E sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois (1º parágrafo) = ocorre o tédio quando somos atraídos por ambos
os campos.
4 0013 3 5209
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse
equilíbrio não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da
morte. Se camos facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos
magnéticos, sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que
a exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há
sistemas de depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente
solitários com ambos os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida,
mas usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma
morte tão madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que quei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu
não posso matar, esta é a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há
sempre margem de erro, e que talvez eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser.
Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021,
p. 246-248, passim)
4 0013 3 5208
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse
equilíbrio não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da
morte. Se camos facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos
magnéticos, sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que
a exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há
sistemas de depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente
solitários com ambos os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida,
mas usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma
morte tão madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que quei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu
não posso matar, esta é a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há
sempre margem de erro, e que talvez eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser.
Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021,
p. 246-248, passim)
Ao situar especi camente a tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam, no início do texto, o cronista está se
referindo a um fenômeno que expressará em outro lugar como
4 0013 3 5207
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
A frase o uso do termo “igualitário” tem levado a discussões in ndáveis permanecerá gramaticalmente correta caso se
substitua o elemento sublinhado por
A tem sido propiciado de
B vem ensejando
C abrange-se em
D investe-se para
E conclama à essas
4 0013 3 5206
Questão 35 Vírgula entre os termos da oração Vírgula entre as orações do período Doispontos
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
B Eu desejaria saber qual a dificuldade, que se apresenta, desde sempre para se definir o que é igualdade?
C Sem dúvida não há consenso: devido ao fato de um conceito como este ser, dúbio já na raiz.
D Há ainda os que esperam, apesar de tudo, que um dia se estabeleça, como prática real, um efetivo igualitarismo.
E O conceito de igualitarismo, desde sempre vacilante aguarda, que sua prática, enfim venha a se dar, entre os que
nele confiam.
4 0013 3 5205
Questão 36 Voz ativa Passagem de voz ativa para voz passiva analítica
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
Transpondo-se para a voz ativa a frase os mais poderosos são tratados como divindades, a forma verbal obtida deverá
ser
A tratam-se
B tratam
D tratar-se-ão
E podem tratar-se
4 0013 3 5204
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
B Restam aos que ainda se proponham a bem definir o que seja igualdade o desafio de comprová-la nas vivência
sociais.
C Não deve satisfazer a um defensor intransigente da igualdade entre os homens as convicções abstratas dos
idealistas.
D Por mais dúvidas que se coloquem diante do conceito de igualdade, não se apaga o ânimo dos humanistas
esperançosos.
E Deverá sobrevir como efeito imediato do fim das práticas autoritárias as práticas possíveis de um real
igualitarismo.
4 0013 3 5203
Questão 38 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Substituição de palavras ou trechos do texto
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
B tratam uns aos outros com igual dignidade (2º parágrafo) = fazem-se dignos do mesmo tratamento
C igualitarismo restrito aos homens adultos (3º parágrafo) = restrição de igualdade entre os mais bem formados
D resposta clara e consensual a questões desse tipo (4º parágrafo) = solução límpida para as dissensões de tal
ordem
E estariam ausentes todos os sinais mais evidentes (4º parágrafo) = não se apresentariam os traços mais visíveis
4 0013 3 5202
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
D levanta a hipótese de que haja duas possibilidades alternáveis dentro de uma prática.
4 0013 3 5201
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
B seria alcançada somente quando os homens aperfeiçoassem com todo o rigor suas mais caras instituições.
C teria alcançado seu esplendor ao tempo em que o cultivo da natureza inspirava a conduta social de todos.
D teria se tornado um valor abstrato por conta das revoluções que suprimiram suas formas objetivas de vigência.
E constituiria um ideal tão alto que será preciso aguardar a ocasião historicamente propícia para sua efetivação.
4 0013 3 5200
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras − ramos da
loso a, da ciência política e dos estudos jurídicos − que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos
concordam que a igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de
oportunidades? Igualdade de condições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais − claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso
signi caria de fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou
tratam uns aos outros com igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as
relações de gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens
adultos. Em casos assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões in ndáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade,
pois, seria um termo de nido por omissão: identi caria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas
as armadilhas da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem
sacerdotes, possivelmente sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido
estrito de que estariam ausentes todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ín ma parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo − Uma nova história da humanidade. Trad. Denise
Bottmann e Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
B tem sido objeto de várias áreas de conhecimento, sem consenso quanto ao seu sentido.
C apenas ganha sentido para esclarecer o que ocorre positivamente entre os gêneros.
D tem sido objeto de discussões infindáveis porque ninguém lhe reconhece um valor prático.
E teve plena vigência somente entre os primitivos que reconheciam o valor da natureza.
4 0013 3 5199
Dentre as formas de provimento dos cargos públicos, nos termos do que prevê a Lei federal nº 8.112/1990, a
B reversão configura reingresso do servidor nos quadros da Administração Pública, em virtude de decisão judicial
que tenha anulado sua anterior demissão.
C reintegração tem lugar no caso de servidor estável previamente demitido, quando a demissão tiver sido invalidada
administrativa ou judicialmente.
E readaptação tem lugar somente quando o servidor tiver experimentado limitação física que o impeça de realizar
suas anteriores funções, impondo-se, na inexistência de cargo vago, a disponibilidade do servidor, com integral
remuneração.
4 0013 3 4 979
Francine, brasileira, 37 anos de idade, é advogada com sete anos de efetiva atividade pro ssional. Paulo, brasileiro, 55 anos
de idade, é membro do Ministério Público do Trabalho com dezessete anos de efetivo exercício. Miriam, brasileira, 42 anos
de idade, é juíza do Tribunal Regional do Trabalho de determinada Região, oriunda da magistratura da carreira. Considerando
que todos tenham notável saber jurídico e reputação ilibada, com base somente nas informações fornecidas, de acordo
com a Constituição Federal e observado o quanto nela disposto, considerando que foram preenchidos os demais
requisitos,
4 0013 3 4 973
Questão 44 Cargos em Comissão e Funções de Conf iança Seção II Dos Servidores Públicos
Sílvio, servidor público efetivo, deseja exercer função de con ança destinada à atribuição de direção na Administração
Pública. Em conformidade com a Constituição Federal, Sílvio
A poderá exercer a referida função de confiança, sendo permitida a incorporação de vantagens vinculadas ao
exercício dessa função à remuneração do cargo efetivo, mas completadas as exigências para a aposentadoria
voluntária, se optar por permanecer em atividade, não poderá fazer jus a um abono de permanência até
completar a idade para aposentadoria compulsória.
B não poderá exercer a referida função de confiança, pois as funções de confiança destinam-se apenas às
atribuições de chefia, mas completadas as exigências para a aposentadoria voluntária, se optar por permanecer
em atividade, observados os critérios estabelecidos em lei, poderá fazer jus a um abono de permanência
equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria
compulsória.
C não poderá exercer a referida função de confiança, pois as funções de confiança destinam-se apenas às
atribuições de assessoramento, e completadas as exigências para a aposentadoria voluntária, se optar por
permanecer em atividade, não poderá fazer jus a um abono de permanência até completar a idade para
aposentadoria compulsória.
D poderá exercer a referida função de confiança, sendo permitida a incorporação de vantagens vinculadas ao
exercício dessa função à remuneração do cargo efetivo e, completadas as exigências para a aposentadoria
voluntária, se optar por permanecer em atividade, observados os critérios estabelecidos em lei, poderá fazer jus a
um abono de permanência equivalente, no mínimo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a
idade para aposentadoria compulsória.
E poderá exercer a referida função de confiança, sendo vedada a incorporação de vantagens vinculadas ao
exercício dessa função à remuneração do cargo efetivo e, completadas as exigências para a aposentadoria
voluntária, se optar por permanecer em atividade, observados os critérios estabelecidos em lei, poderá fazer jus a
um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a
idade para aposentadoria compulsória.
4 0013 3 4 972
Ana é trabalhadora rural. Em conformidade com a Constituição Federal, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social, são direitos de Ana
B seguro-desemprego, em caso de desemprego, seja voluntário ou involuntário; fundo de garantia por tempo de
serviço; remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cem por cento à do normal.
D aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei; fundo de
garantia por tempo de serviço; remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cem por cento à
do normal.
Leandro, parente consanguíneo de segundo grau de Pedro, que é Governador do estado de Goiás, pretende se candidatar
pela primeira vez, nas próximas eleições para Prefeito, ao cargo de Prefeito do município de Goiânia. Por sua vez, Jorge,
atual Prefeito de Goiânia, pretende se candidatar ao cargo de Governador do Estado de Goiás, nas próximas eleições para
Governador. Com base apenas nas informações fornecidas, em conformidade com a Constituição Federal, considerando-
se que os demais requisitos foram preenchidos, na situação hipotética descrita, Leandro
A poderá se candidatar a Prefeito de Goiânia, pois são inelegíveis no território de jurisdição do titular apenas os
parentes consanguíneos de primeiro grau do Governador de Estado, salvo se já titular de mandato eletivo e
candidato à reeleição; e Jorge não poderá se candidatar a Governador do Estado, uma vez que o seu mandato
estará ainda vigente.
B não poderá se candidatar a Prefeito de Goiânia, pois os parentes consanguíneos até terceiro grau do Governador
de Estado são inelegíveis no território de jurisdição do titular, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição; e Jorge somente poderá se candidatar a Governador do Estado se renunciar ao seu mandato até
quatro meses antes do pleito.
C poderá se candidatar a Prefeito de Goiânia, pois são inelegíveis no território de jurisdição do titular apenas os
parentes consanguíneos de primeiro grau do Governador de Estado, salvo se já titular de mandato eletivo e
candidato à reeleição; e Jorge somente poderá se candidatar a Governador do Estado se renunciar ao seu
mandato até seis meses antes do pleito.
D não poderá se candidatar a Prefeito de Goiânia, pois os parentes consanguíneos até segundo grau do
Governador de Estado são inelegíveis no território de jurisdição do titular, salvo se já titular de mandato eletivo e
candidato à reeleição; e Jorge somente poderá se candidatar a Governador do Estado se renunciar ao seu
mandato até seis meses antes do pleito.
E poderá se candidatar a Prefeito de Goiânia, pois é inelegível no território de jurisdição do titular apenas o cônjuge
do Governador de Estado, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição; e Jorge somente
poderá se candidatar a Governador do Estado se renunciar ao seu mandato até quatro meses antes do pleito.
4 0013 3 4 970
Amara é angolana, originária de Angola, país que possui a língua portuguesa como idioma o cial, e reside no Brasil há três
anos ininterruptos. Pierre, de nacionalidade francesa, originário, portanto, de país que possui o francês como idioma o cial,
reside no Brasil há 17 anos ininterruptos. Desde que preenchidos os demais requisitos, com base apenas nas informações
fornecidas, em conformidade com a Constituição Federal, na forma da lei, Amara
A e Pierre não podem se naturalizar brasileiros, pois é exigida residência no Brasil por, no mínimo, 5 anos
ininterruptos para os originários de países de língua portuguesa e de mais de 20 anos ininterruptos para os
estrangeiros de qualquer nacionalidade.
B e Pierre podem se naturalizar brasileiros, pois é exigida residência no Brasil por 1 ano ininterrupto para os
originários de países de língua portuguesa e de mais de 15 anos ininterruptos para os estrangeiros de qualquer
nacionalidade.
C pode se naturalizar brasileira, pois é exigida residência no Brasil por 1 ano ininterrupto para os originários de países
de língua portuguesa, mas Pierre não pode se naturalizar brasileiro, pois para os estrangeiros de qualquer
nacionalidade é exigida residência no Brasil por mais de 20 anos.
D não pode se naturalizar brasileira, pois é exigida residência no Brasil por, no mínimo, 5 anos ininterruptos para os
originários de países de língua portuguesa, mas Pierre pode se naturalizar brasileiro, pois para os estrangeiros de
qualquer nacionalidade é exigida residência no Brasil por mais de 15 anos.
E e Pierre não podem se naturalizar brasileiros, pois é exigida residência no Brasil por mais de 20 anos ininterruptos
para os estrangeiros de qualquer nacionalidade, sejam, ou não, originários de países de língua portuguesa.
4 0013 3 4 969
Questão 48 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Capítulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Ronaldo praticou crime de trá co ilícito de entorpecentes, tendo como mandante seu irmão, Luís. Sabe-se que Carolina
poderia ter evitado referido crime, mas se omitiu. Com base apenas nas informações fornecidas, a Constituição Federal
impõe à lei considerar o crime mencionado
A afiançável, mas insuscetível de graça ou anistia, por ele respondendo apenas Ronaldo.
B inafiançável, mas suscetível de graça ou anistia, por ele respondendo apenas Ronaldo e Luís.
C inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, por ele respondendo apenas Ronaldo e Luís.
D afiançável e suscetível de graça ou anistia, por ele respondendo Ronaldo, Luís e Carolina.
E inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, por ele respondendo Ronaldo, Luís e Carolina.
4 0013 3 4 968
Questão 49 2 6 8
A o Plano Plurianual deve estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
B a Lei Orçamentária Anual pode conter dispositivo autorizando a abertura de créditos suplementares.
C o Orçamento da Seguridade Social deve conter avaliação da situação atuarial dos regimes geral de previdência
social e próprio dos servidores públicos.
D o Plano Plurianual deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de benefícios de natureza tributária.
E a Lei Orçamentária Anual deve dispor sobre critérios e formas de limitação de empenho a serem implementadas
quando ocorrer insuficiência de arrecadação.
4 0013 3 4 94 3
Questão 50 Art 55 Classif icação dos Atos Administrativos Espécies dos Atos Administrativos
Pedro, servidor que ingressou recentemente em órgão administrativo encarregado de conceder licença de edi cação,
expediu alvará para construção de um galpão, veri cando, posteriormente, que a competência para tanto seria de seu
superior hierárquico. Diante de tal situação, caberá a
A anulação do ato e a sua substituição por outro hígido, praticado pela autoridade competente, dado seu caráter
discricionário.
B declaração de nulidade do ato, eis que vício de competência não é passível de saneamento.
C convalidação do ato pela autoridade competente, desde que presentes os requisitos legais para a concessão da
licença, eis que se trata de ato vinculado.
D manutenção do ato, desde que o particular esteja de boa-fé e não tenha induzido a autoridade a erro, vedada a
anulação ou revogação pela Administração.
E homologação do ato pelo superior hierárquico, com produção de efeitos apenas a partir do ato homologatório,
dado seu caráter discricionário.
4 0013 3 4 94 0
Nos termos constantes da Lei nº 8.112/1990, o retorno à atividade de servidor mediante aproveitamento tem como
condição que esse servidor
A esteja em disponibilidade.
D tenha se aposentado.
4 0013 3 4 93 6
A Lei nº 8.112/1990 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais estabelece que
A o gozo dos direitos políticos e a idade mínima de vinte e um anos são requisitos básicos para investidura em
cargo público.
B o direito das pessoas portadoras de deficiência de se inscrever em concurso público para provimento de cargo é
absoluto e independe da compatibilidade das atribuições com a deficiência de que são portadoras.
4 0013 3 4 93 5
Questão 53 Produtos notáveis
Seja x um número positivo. Se a média aritmética de (x + 1)² e (x − 1)² é igual a 10, então o valor de x é:
A 3
B 5
C 2
D 6
E 4
4 0013 3 4 93 0
A 6
B 8
C 4
D 5
E 2
4 0013 3 4 929
Questão 55 Proporção
Um elevador pode carregar, no máximo, 12 adultos ou, equivalentemente, 20 crianças. O número máximo de crianças que
podem subir nesse elevador com 9 adultos é:
A 9
B 6
C 7
D 8
E 5
4 0013 3 4 928
João trabalhou de janeiro a junho do ano X2 em uma empresa e recebeu no período um salário mensal médio de R$
8.000,00. Os salários em janeiro e fevereiro foram iguais, mas em março o valor do salário teve um acréscimo de 10%,
permanecendo esse valor até junho. O valor do salário de João em janeiro do ano X2 foi de:
A R$ 7.000,00
B R$ 7.200,00
C R$ 7.700,00
D R$ 7.800,00
E R$ 7.500,00
4 0013 3 4 927
Três candidatos A, B e C receberam um total de 400 votos em uma eleição em que 25% dos eleitores era do sexo
feminino. Cada um dos três candidatos recebeu 1/3 do total de votos dos eleitores do sexo masculino. O candidato A
recebeu 40% dos votos femininos; o candidato B obteve 10 votos a mais do que o candidato C. O total de votos do
candidato menos votado foi:
A 135
B 125
C 140
D 150
E 145
4 0013 3 4 926
Em um condomínio, as casas são numeradas com números de 4 algarismos. Os dois primeiros identi cam a rua e os demais,
a casa. Por exemplo, 0315 é o número da casa 15 que ca na rua 03. A numeração das ruas é sequencial, começando com a
rua 01, e, em cada rua, a numeração das casas é sequencial, começando com a casa 01. Na rua principal, que é também a
rua 01, há 30 casas e nas demais ruas há 20 casas em cada uma. Se o condomínio tem, ao todo, 20 ruas, o número de
algarismos 3 necessários para numerar todas as casas é
A 82
B 80
C 92
D 90
E 100
4 0013 3 4 925
Dora começa a ler um livro de 174 páginas em um domingo. Ela lê 5 páginas por dia exceto aos domingos, quando lê 16
páginas. Para terminar a leitura do livro, que foi feita em dias consecutivos, Dora precisou exatamente de
A 4 sextas-feiras.
B 5 segundas-feiras.
C 3 quintas-feiras.
D 3 sábados.
E 5 domingos.
4 0013 3 4 924
No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma
caneta na mão que costumava viver as suas maiores emoções.
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de
piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em
seguida ele me explicou sua reação.
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta
para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para
quem as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se
convencido de que um poeta torna aberto para todos o universo re exivo de sua intimidade, onde também podemos
reconhecer algo da nossa.
Na frase um poeta torna aberto para todos o universo reflexivo de sua intimidade,
4 0013 3 4 923
No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma
caneta na mão que costumava viver as suas maiores emoções.
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de
piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em
seguida ele me explicou sua reação.
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta
para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para
quem as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se
convencido de que um poeta torna aberto para todos o universo re exivo de sua intimidade, onde também podemos
reconhecer algo da nossa.
Entre as tantas formas de vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas.
A frase acima ganha nova redação, na qual se mantêm seu sentido básico e a correção gramatical, na seguinte versão:
A Muito se pode valer de uma caneta para que se persiga poemas como formas de vida.
B Vale a pena perseguir com uma caneta aquelas formas de vida que valem como poemas.
C A procura de poemas com uma caneta assemelha à quem persiga outras formas de vida.
D Quando se atentam a poemas, uma caneta na mão lhes aproxima das formas de viver.
E Ir ao encalço de poemas com uma caneta consiste numa das formas possíveis de vida.
4 0013 3 4 922
No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma
caneta na mão que costumava viver as suas maiores emoções.
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de
piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em
seguida ele me explicou sua reação.
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta
para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para
quem as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se
convencido de que um poeta torna aberto para todos o universo re exivo de sua intimidade, onde também podemos
reconhecer algo da nossa.
B pareceu o testemunho de alguém que valoriza cegamente a transcrição das experiências da sua vida.
C provocou nele um sentimento de insatisfação diante da crença de quem apenas dá valor às paixões mais radicais.
D soou como uma arrogante declaração de um poeta que julga sua timidez superior à dos outros.
E perturbou-o a ponto de acusar aqueles poetas que acreditam de fato na eficácia da comunicação verbal.
4 0013 3 4 921
No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma
caneta na mão que costumava viver as suas maiores emoções.
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de
piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em
seguida ele me explicou sua reação.
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta
para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para
quem as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se
convencido de que um poeta torna aberto para todos o universo re exivo de sua intimidade, onde também podemos
reconhecer algo da nossa.
A con ssão que o poeta Carlos Drummond de Andrade fez numa carta ao seu amigo Mário de Andrade equivale a
declarar que
A a poesia afasta o poeta da realidade, e com isso o poupa de sofrer as emoções que o cotidiano infeliz lhe traz.
B uma caneta na mão de um escritor corresponde à ilusão que um guerreiro tem em relação ao poder de sua arma.
C a expressão poética pode trazer para quem a cultiva a intensidade emocional das experiências mais bem vividas.
D a arte da poesia é de tal modo compensatória que nos faz esquecer a qualidade mesma das emoções
verdadeiras.
E aos poetas cabe imaginar um mundo de emoções tão pessoais que elas acabam por se fecharem em si mesmas.
4 0013 3 4 920
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edi caram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de
desorientar-me, de destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade
morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida
por enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor
que conheço, íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles,
os empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem
que aqui e ali vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
A Diante do cenário atual de sua querida cidade, o cronista sentiu os efeitos de uma verdadeira devastação.
B Não é incomum que nos sintamos traídos, quando voltamos a uma paragem antiga e não a reconhecemos.
C A cada vez que imaginamos haver retido uma imagem fiel, pode suceder que a realidade a apague.
D Observando o que restou de sua cidade, o cronista encontrou na casa de Maria um vestígio dolorido do passado.
E Os empreiteiros não se importam com as cidades históricas, que pretendem tornar modernas.
4 0013 3 4 919
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edi caram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de
desorientar-me, de destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade
morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida
por enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor
que conheço, íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles,
os empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem
que aqui e ali vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
Está correto o emprego de todas as formas verbais na frase:
A Quem se propor a recuperar a visão de sua cidade natal, municie-se de muita tolerância.
B Para que se revejem vestígios da nossa antiga cidade, urge alimentar a imaginação.
C Conter-se-ia nossa decepção caso déssemos, de súbito, com uma casinha poupada?
D A menos que retêssemos na memória uma imagem fiel, nada escaparia a tal devastação.
E Ele havia salvo da devastação da cidade alguns vestígios que se manteram vivos.
4 0013 3 4 918
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edi caram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de
desorientar-me, de destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade
morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida
por enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor
que conheço, íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles,
os empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem
que aqui e ali vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
D esquecida por enquanto dos zangões imobiliários (3º parágrafo) = poupada até agora do furor imobiliário.
E aqui e ali repontam restos emocionantes (4º parágrafo) = alhures recobrem-se vestígios tocantes.
4 0013 3 4 917
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edi caram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de
desorientar-me, de destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade
morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida
por enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor
que conheço, íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles,
os empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem
que aqui e ali vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
A por conta da destruição de sua cidade, ele passou a imaginar inéditas emoções.
B em meio a tudo o que foi destruído, encontrou sinais de resiliência diante da devastação.
C para atender a seus interesses, os empreiteiros preservam aqui e ali vestígios do passado.
D graças a um antigo amor, recuperou uma visão abrangente de sua cidade perdida.
E diante de prédios novos, um antigo amor brotou por força da memória imaginativa.
4 0013 3 4 916
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edi caram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de
desorientar-me, de destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade
morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida
por enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor
que conheço, íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles,
os empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem
que aqui e ali vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
E convence-o de que tudo o que viveu poeticamente naquele espaço foi ilusório.
4 0013 3 4 915
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
B Espera-se que se conciliem os interesses divergentes de imigrantes e europeus, a menos que venham se a
confrontar uns aos outros.
C Vem de longa data o debate sobre as consequências da imigração em massa, o que não se espera possam
superar tão cedo como está previsto.
D Em razão de haver preconceitos culturais, há povos que se eximem completamente de considerar os valores
próprios de outros povos.
E Tome-se esta ou aquela decisão diante do fenômeno da imigração, não importa, consequentemente ambas
podem ser injustas.
4 0013 3 4 914
Questão 70 Passagem de voz ativa para voz passiva analítica Verbos na voz passiva
Sujeito e agente da oração na voz passiva
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
Transpondo-se para a voz passiva a frase O fenômeno mundial da imigração põe à prova a diversidade de valores e os
preconceitos, obtém-se a forma verbal
A são postos à prova
B provam
C têm provado
E provam-se
4 0013 3 4 913
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
A As reações hostis com que são vítimas os imigrantes constituem um crime contra a humanidade.
B Os preconceitos culturais aos quais tantos povos que se dizem superiores se nutrem são abomináveis.
C Os valores por cujos algumas culturas se afirmam podem ser perfeitamente contraditados por outras.
D Os critérios de valor dos quais algumas civilizações não prescindiram acabaram por se tornar anacrônicos.
E A diversidade de valores, da qual tantos fazem questão de ignorar, deveria ser vista como natural num mundo
globalizado.
4 0013 3 4 912
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
A Não decorrerá das diferenças culturais entre europeus e imigrantes o que há de mais problemático nas
migrações?
B A exigência de que os europeus se fechem para impedir os fluxos imigratórios não condizem com os ideais de
uma política humanitária.
C O que importam nesses debates todos são os diversos critérios pelos quais cada cultura pretende se legitimar
diante de uma outra.
E A menos que hajam apelos à força e ao domínio físico, não é comum que o sistema de uma cultura apague o de
outra.
4 0013 3 4 911
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
No terceiro parágrafo, a questão fundamental que espreita por baixo de todos esses debates
C não é mais que um falso problema, que acaba por se tornar relevante.
4 0013 3 4 910
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
Cada uma das duas frases interrogativas do segundo parágrafo expressa, internamente, a
4 0013 3 4 909
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
Constituem uma causa e sua consequência, respectivamente, as seguintes afirmações expressas no primeiro parágrafo:
E À medida que cada vez mais pessoas / cruzam as mais variadas fronteiras.
4 0013 3 4 908
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades
coletivas formadas em tempos menos uidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia
foi construída sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E
pode desmoronar devido a sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do
Oriente Médio. Ironicamente, foi, em primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e
multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os
ideais multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções?
Outros clamam por uma abertura maior dos portões: estarão sendo éis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados
de sobrecarregar o projeto do continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo
de todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que
entramos no debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que
algumas culturas talvez sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados
sírios, imagina-se que possa haver resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a
cultura síria? O fenômeno mundial da imigração põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que
podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.
178-179)
A tensão entre sistemas políticos e identidades coletivas, referida no primeiro parágrafo, decorre
A tão somente por conta da incapacidade de assimilar culturas estrangeiras.
4 0013 3 4 907
Assinale a opção que descreve situação na qual não há qualquer impedimento expresso à celebração de acordo de não
persecução penal.
A Eliza, acusada de delito de furto simples, primária e com bons antecedentes, possui recursos suficientes para
reparar o dano, mas se recusa a cumprir esta exigência, por entender que a vítima não precisa dos recursos
subtraídos.
B Diogo, primário e com bons antecedentes, acusado de obter, mediante estelionato, um monociclo, recusa-se à
sua restituição como condição do acordo, pois o utiliza na sua prática profissional como ator de circo.
C Catarina, primária, com ação penal em curso pelo delito de dano, é acusada de furto tentado, concordou com a
prestação de serviços à comunidade, mas por período inferior à pena mínima cominada ao delito.
D Guilherme, primário e com bons antecedentes, é acusado de roubo simples, na modalidade tentada, tendo
confessado espontaneamente a infração e concordado com o pagamento de prestação pecuniária em favor de
instituição social.
E Fernando, primário e com bons antecedentes, é acusado de calúnia. Embora aceite as condições de prestação
de serviços à comunidade ou prestação pecuniária, se recusa à confissão do fato que lhe é imputado.
4 0013 3 4 705
Fábio percebeu, em sua vizinhança, estranha movimentação, descon ando se tratar de um ponto de venda de drogas.
Colheu as imagens das câmeras de segurança de sua residência, que mostram boa parte da extensão da rua, e percebeu
que lá havia imagens nítidas de pessoas comercializando substância aparentemente entorpecente. Fábio decide, então,
adotar alguma providência, considerando que o tráfico de drogas é crime de ação penal pública incondicionada.
B apenas poderia provocar a iniciativa do Ministério Público se fosse vítima direta da atuação delituosa, o que não
ocorreu no caso relatado.
C poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, mas lhe é vedado fornecer as imagens, sem que tenham sido
previamente confirmadas pela autoridade policial.
D poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e
autoria.
E poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, desde que lhe forneça documentos que corroborem as
informações a serem prestadas.
4 0013 3 4 701
As opções a seguir apresentam hipóteses de coação no curso do processo, à exceção de uma. Assinale-a.
A João, a fim de preservar seu filho Luiz, réu em processo criminal, proferiu ameaças contra Ana, testemunha
arrolada pela acusação, para que esta deixasse de prestar depoimento.
B Carlos, para garantir interesse próprio, valeu-se de ardil para enganar o oficial de justiça, e, assim, evitar a
conclusão do ato judicial de penhora ordenado em seu desfavor.
C Antônio, no curso de procedimento de arbitragem em que não é parte, proferiu ameaças em desfavor do filho de
um dos árbitros do procedimento, a fim de garantir de vantagem em favor de seu amigo Paulo.
D André agrediu Mauro, servidor público do MPSP, com vistas a evitar a sua intimação para ser ouvido no curso de
inquérito civil em tramitação no âmbito da Promotoria de Justiça local.
E Enéas, visando frustrar execução de título judicial contra si, proferiu ameaças contra Pedro, o avaliador, visando
impedir a conclusão da avaliação dos bens destinados ao leilão.
4 0013 3 4 697
Luísa, servidora pública, com intuito de comprometer a credibilidade de concurso público, permitiu que terceiros não
autorizados tivessem acesso a seu conteúdo sigiloso.
A prevaricação.
C advocacia administrativa.
D condescendência criminosa.
4 0013 3 4 695
Questão 81 Prazo para os litisconsortes Contagem dos Prazos em Dias Úteis Contagem e Fluência do Prazo
Acerca dos prazos processuais, assinale a afirmativa correta.
A Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados incluindo o dia do começo e o dia do vencimento.
B Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
C Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos
contados em dobro para todas as suas manifestações, inclusive, nos processos em autos eletrônicos.
D Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar será contado individualmente para
cada litigante.
4 0013 3 4 691
A mediação é meio de solução consensual de controvérsias entre sujeitos. Existem princípios informativos que lhe são
aplicáveis, trazidos pelo Art. 2º da Lei nº 13.140/2015.
A Informalidade
B Boa-fé
C Busca do consenso
D Parcialidade do mediador
E Confidencialidade
4 0013 3 4 68 9
Pitágoras, O cial de Promotoria do Ministério Público do Estado de São Paulo, dolosamente recebeu vantagem
econômica, correspondente à propina de vinte mil reais, para omitir ato que deveria praticar de ofício, no exercício de suas
atribuições.
A não praticou ato de improbidade, pois a conduta está sujeita à sanção penal.
E não praticou ato de improbidade, pois a conduta deve ser responsabilizada na esfera disciplinar.
4 0013 3 4 68 3
João, recém-empossado Prefeito do Município Delta, pretendia contratar os serviços de Inês, pro ssional muito
competente da área de informática, de modo que ela pudesse che ar determinada estrutura orgânica, cujas atividades
representavam uma necessidade contínua dos munícipes. Com tal objetivo, consultou sua assessoria para saber de que
forma essa contratação seria efetivada, em estrita obediência à Constituição da República, já que Inês jamais tinha sido
servidora pública.
A assessoria respondeu corretamente que a contratação de Inês pode ser realizada para que venha a ocupar
4 0013 3 4 68 0
Questão 85 Inelegibilidades 7
Maria, lha da Governadora do Estado Alfa, pretendia iniciar a sua carreira política na próxima eleição municipal. Com o
propósito de veri car a existência de algum óbice à realização desse objetivo, consultou um advogado, sendo-lhe
corretamente informado que, com abstração dos demais requisitos exigidos
A em razão do cargo ocupado por sua mãe, ela não poderá concorrer a qualquer cargo eletivo na eleição
municipal, independentemente da localização do Município.
B em razão do cargo ocupado por sua mãe, ela apenas não poderá concorrer na eleição a cargos eletivos de
Municípios situados no território do Estado Alfa.
C em razão do cargo ocupado por sua mãe, ela apenas não poderá concorrer a cargos eletivos de Chefia do
Poder Executivo municipal.
D em razão do cargo ocupado por sua mãe, ela está com os direitos políticos suspensos até o fim do respectivo
mandato.
E caso esteja no pleno exercício dos direitos políticos, ela pode concorrer em qualquer eleição municipal.
4 0013 3 4 679
Ana, brasileira nata, e Joana, brasileira naturalizada, travaram intenso debate a respeito dos direitos que possuem,
considerando as características da nacionalidade de cada uma delas.
B Joana possui os mesmos direitos civis de Ana, mas não tem direitos políticos.
C diversamente de Ana, Joana somente terá os direitos fundamentais que lhe sejam atribuídos no ato de
naturalização.
D ambas possuem os mesmos direitos, sendo vedado o estabelecimento de qualquer distinção nos planos
constitucional ou legal.
E não é possível que a lei estabeleça qualquer distinção em relação aos direitos de ambas, ressalvados os casos
previstos na ordem constitucional.
4 0013 3 4 678
Pablo, cidadão espanhol, viveu durante alguns anos no território brasileiro, ocasião em que desenvolveu diversas atividades
econômicas e adquiriu inúmeras obras de arte. Em determinado momento, por sugestão de sua família, decidiu retornar para
a sua pátria.
Muito cioso dos seus deveres, Pablo consultou seu advogado a respeito dos requisitos a serem observados, consoante a
Constituição da República, para que pudesse sair do território nacional, sendo-lhe corretamente informado que
A pode sair do território nacional com seus bens, observados os balizamentos estabelecidos pela lei.
B pode sair livremente do território nacional, mas deve apresentar justificativa para que possa levar os seus bens.
C depende de autorização da autoridade competente para que possa sair do território nacional e ainda levar os
seus bens.
D como é estrangeiro, não sendo alcançado pelos direitos fundamentais, cabe apenas à lei dispor sobre a
possibilidade, ou não, de sair com seus bens do território nacional.
E por expressa determinação constitucional, pode sair livremente do território nacional com seus bens, não sendo
possível que a lei estabeleça qualquer condicionante.
4 0013 3 4 676
A A1:A3
B A1:B2
C A1:B3
D A2:B3
E B1:B3
4 0013 3 4 673
=SE(A1>B2;A3;SE(SOMA(A1:B1)-1>44;11;A2+B1)+1)
Assinale o valor que passaria a ser exibido em C4.
A 11
B 12
C 23
D 45
E 46
4 0013 3 4 672
Considere um Pen drive (drive E) que contém as pastas X340 e X910. A pasta X340 contém a pasta X980, que, por sua vez,
contém a pasta X453. Nessa última, está gravado o arquivo XPTO.docx, em cópia única.
4 0013 3 4 671
No Windows 10, o Gerenciador de Tarefas exibe, na aba Serviços, uma lista de itens, alguns ativos e outros não.
B Um conjunto de aplicativos que são acionados coordenadamente sempre que ocorrem erros no sistema
operacional.
C Um processo que executa tarefas específicas em segundo plano (background), enquanto o sistema funciona.
D Uma ferramenta especializada que coleta estatísticas a respeito da utilização do computador, periodicamente
enviadas para o suporte do fabricante.
No MS Word, é possível usar caracteres especiais, ditos “curinga”, para o re namento das buscas textuais avançadas.
Nesse contexto, considere um texto que contém apenas a linha a seguir.
Assinale o texto de busca que não localizaria trecho algum dessa linha.
A *,?
B *.
C ?.
D >.
E asa
4 0013 3 4 669
Assinale o conjunto de atalhos de teclado utilizados no Google Chrome que, na ordem, servem para “ativar ou desativar o
modo de tela cheia”, “abrir uma nova aba” e “atualizar a página atual”.
E F7, F11, F5
4 0013 3 4 668
Nos testes de velocidade da conexão com um servidor na Internet, usualmente são aferidos três itens: Download, Upload e
Ping.
B o tempo dispendido pelo servidor entre o instante em que a mensagem chegou no servidor e o instante entre o
início da transmissão da resposta pelo mesmo servidor.
D o tempo necessário para que uma pequena mensagem seja transmitida para o servidor e recebida inteiramente de
volta.
E o tempo necessário para receber uma mensagem de 1MB enviada pelo servidor.
4 0013 3 4 667
Questão 95 Memória Interna RAM Random Access Memory Memória Principal SSD
Considere as seguintes afirmativas a respeito das memórias volátil e permanente em notebooks de entrada.
I. Para notebooks de entrada, é comum encontrar configurações com entre 4TB e 16TB de memória RAM.
II. Há uma tendência de substituir discos rígidos por drives SSD nos modelos mais recentes.
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E II e III.
4 0013 3 4 666
As figuras a seguir representam os 4 primeiros termos da sequência de números pentagonais: (1, 5, 12, 22, ...)
B 51
C 59
D 63
E 70
4 0013 3 4 664
A p é verdadeiro e q é falso.
B q é verdadeiro e r é falso.
C r é verdadeiro e s é falso.
D s é verdadeiro e t é falso.
E t é verdadeiro e r é falso.
4 0013 3 4 663
Questão 98 Proporção
Um relógio atrasa 2 minutos e 10 segundos a cada hora. Se esse relógio for acertado às 5 horas da manhã e não for mais
manuseado, às 11 horas dessa mesma manhã, ele marcará
A 10 horas e 52 minutos.
B 10 horas e 50 minutos.
C 10 horas e 48 minutos.
D 10 horas e 47 minutos.
E 10 horas e 46 minutos.
4 0013 3 4 662
Em uma cidade, há 80 pousadas que foram classi cadas pelos usuários de acordo com a sua satisfação com o serviço
prestado, gerando o seguinte resultado:
Essas pousadas também foram ranqueadas em função dos seus preços, conforme ilustrado a seguir.
A todas as pousadas com 4 estrelas podem ter sido ranqueadas como sendo em conta.
C pelo menos duas pousadas com 4 estrelas foram ranqueadas como baratas.
4 0013 3 4 660
Duas torneiras despejam água a vazão constante. A vazão de uma delas é 50% maior do que a da outra. Funcionando juntas,
elas despejam 1 litro em 6 segundos.
B 2 minutos e 50 segundos.
C 3 minutos e 15 segundos.
D 3 minutos e 30 segundos.
E 3 minutos e 45 segundos.
4 0013 3 4 658
Luiz depositou certo valor em um fundo e não fez mais nenhuma movimentação durante um ano. Ao nal desse período, o
valor inicialmente depositado havia rendido 10%. Luiz resolveu, então, sacar R$ 300,00 e não fez mais nenhuma
movimentação por mais um ano. Nesse novo período, o valor deixado no fundo após o saque rendeu 8%, atingindo o total
de R$ 4.428,00.
A R$ 3.650,00 e R$ 3.750,00.
B R$ 3.750,00 e R$ 3.850,00.
C R$ 3.850,00 e R$ 3.950,00.
D R$ 3.950,00 e R$ 4.050,00.
E R$ 4.050,00 e R$ 4.150,00.
4 0013 3 4 657
Considere uma das sequências formadas pelas letras do conjunto {A, B, C, D, E}.
- B vem depois do D;
- C vem antes do A;
- E vem depois do D;
- E vem antes do A;
- C vem depois do B.
Com base nessas informações, é possível garantir que, nessa sequência, a letra A ocupa a
A 1ª posição.
B 2ª posição.
C 3ª posição.
D 4ª posição.
E 5ª posição.
4 0013 3 4 655
Um recipiente tem forma de paralelepípedo reto-retângulo com arestas medindo 2dm, 3,5dm e 4dm. Em seu interior, há
21dm³ de um líquido. Como o prisma é totalmente fechado, não há como ocorrer vazamentos, qualquer que seja a sua
posição.
Se esse recipiente for colocado sobre uma mesa horizontal, apoiado sobre uma das duas faces de maior área, é certo que
o líquido em seu interior corresponderá a uma coluna de altura
A 1,5dm
B 1,8dm
C 2,5dm
D 4,0dm
E 7,0dm
4 0013 3 4 654
Assinale a opção que descreve uma sentença logicamente equivalente à afirmação acima.
4 0013 3 4 653
Antônio, Bernardo e Carlos são amigos. Antônio tem um ano a mais do que Bernardo que, por sua vez, é três anos mais
novo do que Carlos. Há sete anos, a idade de Carlos era o dobro da idade que Antônio tinha.
B 9 anos
C 10 anos
D 11 anos
E 12 anos
4 0013 3 4 652
Uma partícula se movimenta sobre um plano de modo que todos os deslocamentos se dão em linha reta e cada um deles
exclusivamente no sentido de algum dos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste).
No seu primeiro movimento, essa partícula se desloca 20 metros no sentido Norte. Em seguida, ela faz a seguinte
sequência:
Se esta sequência de movimentos mantiver o padrão, o segundo movimento feito no sentido Oeste tem
A 625,00mm
B 312,50mm
C 156,25mm
D 136,25mm
E 128,00mm
4 0013 3 4 651
A gura a seguir ilustra uma placa de metal pentagonal fabricada a partir de uma chapa originalmente quadrada de 30cm x
30cm, de onde foi recortado um triângulo retângulo.
O perímetro dessa placa é
A 97cm
B 99cm
C 110cm
D 112cm
E 114cm
4 0013 3 4 650
Em uma empresa, existem apenas dois tipos de máquinas copiadoras: Express (que faz continuamente 60 cópias por
minuto) e Ultra (que faz continuamente 100 cópias por minuto).
Um dos setores da empresa precisa fazer 7.600 cópias em, no máximo, 15 minutos e dispõe de apenas 2 máquinas Ultra.
Será preciso, então, obter mais algumas máquinas para cumprir a tarefa. Entretanto, só há máquinas Express à disposição.
A 6
B 5
C 4
D 3
E 2
4 0013 3 4 64 9
Júlio tinha exatamente 33 moedas, 15 delas de R$ 0,10 e as demais de R$ 0,25, quando encontrou João e lhe deu R$ 0,45.
Mais à frente, encontrou José e lhe deu R$ 0,55. Depois, cruzou com Josué e a este deu R$ 0,75, usando moedas dos dois
tipos. Finalmente, encontrou Joice, a quem deu R$ 0,80.
Imediatamente após dar dinheiro para Joice, a quantidade de moedas de 10 centavos que restou a Júlio foi
A 0
B 1
C 2
D 3
E 4
4 0013 3 4 64 8
Em um grupo de 55 pessoas, 32 jogam pôquer, 36 jogam truco, 34 jogam buraco, 18 jogam pôquer e truco, 21 jogam truco
e buraco e 20 jogam buraco e pôquer.
Se há, no grupo, uma única pessoa que não joga quaisquer desses três jogos de cartas, então a quantidade de pessoas que
jogam esses três jogos é
A 12
B 11
C 9
D 7
E 6
4 0013 3 4 64 7
Considere a proposição:
“Se Maria não sabe Matemática, então ela erra problemas de porcentagem”.
B Se Maria não sabe Matemática, então ela não erra problemas de porcentagem.
4 0013 3 4 64 6
Questão 112 Hiperônimos
Assinale a frase abaixo em que o processo utilizado para evitar a repetição de termos idênticos foi o da substituição por
hiperônimo.
E Os indígenas brasileiros sobreviveram em pequeno número, pois nem sempre os indivíduos dos povos originários
foram bem-tratados.
4 0013 3 4 64 4
Assinale a opção em que a palavra formada com o radical mania tem seu valor semântico corretamente indicado.
4 0013 3 4 64 3
Assinale a frase em que o vocábulo “mais” mostra valor semântico e de classe diferente das demais.
4 0013 3 4 64 2
Assinale a frase em que a troca de posição dos termos sublinhados provoca modificação de sentido.
A Há certas coisas que o dinheiro não pode comprar.
B Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes.
4 0013 3 4 64 0
D Existem dias de bom tempo em que é melhor divertir-se do que fazer negócio.
4 0013 3 4 63 8
Assinale a frase que se estrutura a partir de uma antítese entre seus componentes.
4 0013 3 4 63 7
A Aos 40 anos, o homem já não sabe mais que trabalhar. Trabalhar é caminhar de encontro a nós mesmos.
Todas as frases abaixo contêm adjetivos; assinale a frase em que esse adjetivo tem o valor de qualificação.
4 0013 3 4 63 4
Assinale a opção em que a modificação da frase verbal por uma forma nominal foi realizada corretamente.
A A função de todos os diretores executivos é destruir boas ideias / é a destrutividade das boas ideias.
D A presença é a chave para participar de negócios globais / para a partição de negócios globais.
E Os anúncios contêm as únicas verdades que merecem crer-se em um jornal / que merecem crédito em um jornal.
4 0013 3 4 63 3
Assinale a opção que mostra uma frase em que o deslocamento de termos modifica o seu sentido original.
A Antes que eles nos jantem, temos de almoçá-los / Temos de almoçá-los antes que eles nos jantem.
B Um hoje vale por dois amanhãs / Um vale hoje por dois amanhãs.
C Quando um trabalho fala por si, não interrompa / Não interrompa, quando um trabalho fala por si.
D Dinheiro é como um braço ou uma perna: use-o ou perca-o / Dinheiro é como um braço ou uma perna: perca-o
ou use-o.
4 0013 3 4 63 2
Assinale a opção que apresenta a frase que exemplifica o gênero textual descritivo.
A Quem investe hoje na produção deveria receber um diploma de burrice.
D Não fale sobre as minhas dívidas, a menos que você queira pagá-las.
4 0013 3 4 63 1
As frases abaixo mostram exemplos de demonstrativos; assinale a frase em que o emprego desse demonstrativo está
correto.
A O melhor sinal de ser bom é este: não temer nem dever, e o maior da maldade é não temer nem pagar.
B Não se envolva com seu chefe. Se acontecer, não conte aquilo a pessoa alguma.
E Não é ignorante este que faz tolice, e sim esse que, feita, não a sabe encobrir.
4 0013 3 4 63 0
4 0013 3 4 629
Assinale a frase abaixo que mostra intertextualidade na alusão a outro texto bastante conhecido.
A A sociedade hípica está sofrendo de obsolescência galopante.
4 0013 3 4 628
4 0013 3 4 627
A ensino / aprendizado.
B necessidade / ação.
C ação / efeito.
D causa / consequência.
E motivação / ação.
4 0013 3 4 626
Assinale a frase em que a Natureza é mostrada como exemplo positivo para o homem.
A A natureza é grande nas grandes coisas, mas é grandiosa nas pequenas coisas.
4 0013 3 4 625
Um conhecido pensador indiano disse em uma de suas re exões: “Os sábios dizem que a vossa luz se apagará um dia”,
disseram os pirilampos às estrelas. Estas, porém, não responderam nada”.
4 0013 3 4 624
Um famoso bispo brasileiro, Dom Hélder Câmara, alertava: “De nada adiantará venerarmos belas imagens de Cristo se não
identi carmos o Cristo na criatura humana a ser arrancada do subdesenvolvimento. No Nordeste, Cristo se chama Zé,
Antônio, Severino”.
D o abandono da religião por uma atividade voltada essencialmente para as necessidades humanas.
4 0013 3 4 623
O célebre poeta Pablo Neruda a rmou certa vez: “As religiões foram berço da poesia, e esta se juntou a elas fertilizando os
mitos, colaborando como incenso no entardecer das basílicas”.
Segundo esse pensamento, a relação entre as religiões e a poesia pode ser vista do seguinte modo:
A por serem de espaços culturais diferentes, a religião e a poesia são independentes uma da outra.
B a religião e a poesia possuem a mesma origem, daí que mostrem semelhanças profundas.
4 0013 3 4 622
4 0013 3 4 620
Um dos problemas da escrita está no emprego de palavras desnecessárias devido ao fato de seu signi cado já estar
expresso em outra palavra da mesma frase.
4 0013 3 4 618
Raros são o secretário ou secretária que, enviando a alguém um documento ou um livro, não comece a carta escrevendo
“Anexo lhe envio”.
Assinale a frase abaixo que está em desacordo com as normas gramaticais cultas.
A Anexo lhe envio os documentos e as fotos.
4 0013 3 4 616
Questão 135 Função ref erencial inf ormativa ou denotativa Função emotiva ou expressiva
Função conativa ou apelativa
Numa de suas famosas crônicas, Machado de Assis faz o seguinte comentário: “Há um bom costume na Índia que eu
quisera ver adotado no resto do mundo, ou pelo menos aqui no Rio de Janeiro. A visita não é que se despede; é o dono da
casa que a manda embora”.
Como ocorre em todo ato comunicativo, a linguagem nele empregada mostra uma função predominante; neste caso, a
função predominante da linguagem é
4 0013 3 4 614
C não prevalece em relação ao quórum para apreciação do parecer prévio emitido sobre as contas que os
prefeitos municipais devem prestar anualmente;
D não prevalece em relação às competências sancionatórias dos Tribunais de Contas, pois apenas o Tribunal de
Contas da União pode declarar a inidoneidade de pessoa jurídica para licitar e contratar com o poder público;
E não prevalece em relação à composição dos Tribunais de Contas estaduais, tendo em vista a inaplicabilidade da
partilha “intra” e “inter” poderes nas indicações das vagas do corpo deliberativo.
4 0013 3 4 3 07
Questão 137 T ribunal de Contas da União T CU T ribunais de Contas Estaduais Distrital e Municipais
A legitimidade para a execução das decisões dos Tribunais de Contas estaduais que aplicarem multa no exercício do
controle externo em relação a agente público municipal que cause dano ao erário municipal é:
A do órgão de representação judicial do próprio Tribunal de Contas, pois a multa reverte em favor da Corte de
Contas;
B do Estado-membro a cuja estrutura pertença o Tribunal de Contas, por meio da procuradoria responsável pela
execução da dívida ativa;
C do próprio Município prejudicado, uma vez que a sanção decorreu de dano causado aos cofres municipais;
D do Ministério Público Especial que atua junto ao respectivo Tribunal de Contas, por exercer a defesa do
patrimônio público;
Suponha que agente de scalização de um Tribunal de Contas estadual, em trabalho de auditoria realizado no âmbito de
autarquia municipal, agride moralmente agente público municipal que, então, ajuíza ação indenizatória em face do Estado
para postular sua responsabilização civil objetiva, com fundamento no Art. 37, §6º, da Constituição da República de 1988.
A corretamente deduzida em face do Estado, nos termos do Art. 37, §6º, da Constituição da República de 1988,
pois o servidor integrante dos quadros do Tribunal de Contas, causador do dano, é agente público estadual;
B equivocadamente deduzida em face do Estado, visto que a ação deveria ser proposta em face do Tribunal de
Contas estadual, entidade dotada de autonomia e independência funcional e financeira, responsável por condutas
ilícitas de seus agentes;
C equivocadamente deduzida quanto à parte passiva, visto que a ação deveria ser proposta em regime de
solidariedade entre o Tribunal de Contas estadual, órgão constitucionalmente autônomo, e o agente público
causador do dano;
D equivocadamente deduzida quanto à parte passiva, pois a postulação deveria recair exclusivamente em face do
agente público causador do dano, considerada a ilicitude de sua conduta lesiva a outro agente público;
E corretamente deduzida em face do Estado, ante a solidariedade existente entre o ente público e o agente
público, de maneira que ambos respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros.
4 0013 3 4 3 05
Questão 139 a T ribunal de Contas da União T CU T ribunais de Contas Estaduais Distrital e Municipais
A respeito do regime jurídico previsto na Constituição da República de 1988 para os conselheiros substitutos integrantes dos
Tribunais de Contas subnacionais, é correto afirmar que:
A por simetria com o modelo federal, os conselheiros substitutos têm as garantias e prerrogativas da magistratura
apenas quando estiverem em efetiva substituição;
B por simetria com o modelo federal, os conselheiros substitutos exercem função técnico-opinativa nos processos
de controle externo, atuando nos impedimentos e afastamentos dos membros titulares;
C inexiste simetria em relação ao modelo federal quanto à organização, composição, garantias e impedimentos dos
conselheiros substitutos, estando a matéria no âmbito de autonomia dos entes federativos;
D quando não estiverem em substituição, exercem as atribuições próprias da judicatura de contas, competindo-lhes
relatar e votar as matérias de sua competência, compondo o quórum ordinário dos órgãos decisórios;
Aldo propôs ação pauliana exclusivamente em face de Leonel, sustentando que este doou imóvel para Isolda, em momento
no qual sua insolvência era notória.
Aduz que, enquanto credor de Leonel, viu esvaziada a possibilidade de penhorar o bem, de modo a satisfazer o crédito de
que é titular, visto que o imóvel é o único bem penhorável pertencente a Aldo. Requereu a anulação da doação, bem como
indenização por danos morais.
O juízo julgou parcialmente procedente o pedido, anulando a doação, bem como determinou ao Cartório de Registro de
Imóveis da respectiva circunscrição que procedesse ao cancelamento do registro junto à matrícula do imóvel, restituindo-
se sua propriedade para Aldo. O pedido de indenização foi julgado improcedente.
A caso Leonel interponha recurso de apelação pugnando pela reforma da sentença, Aldo poderá aderir ao seu
recurso, o qual deverá ser admitido ainda que Aldo tenha interposto recurso de apelação autônomo;
B constatada a insuficiência do valor do preparo de eventual recurso de apelação, o recorrente será intimado, na
pessoa de seu advogado, a supri-la, no prazo de dez dias, sob pena de deserção;
C Isolda possui legitimidade e interesse para interpor apelação em face da sentença, por ostentar a qualidade de
terceira prejudicada pelo teor da mencionada decisão;
D interposto recurso de apelação por qualquer das partes, eventual desistência dependerá de concordância da
parte adversa, diante do direito à primazia da resolução do mérito;
E eventual recurso deverá ser interposto no prazo de quinze dias, ressalvados os embargos de declaração, cuja
oposição poderá ser realizada no prazo de dez dias.
4 0013 3 4 3 03
Maria é professora aposentada do Estado do Espírito Santo. Seu ato de concessão de aposentadoria foi declarado ilegal
pelo TCE/ES, ante a ausência de comprovação dos requisitos para percepção de grati cação percebida exclusivamente
por profissionais no exercício de funções privativas de magistério, a qual foi incluída em seus proventos.
O secretário de Estado de Educação, atendendo à determinação exarada pelo presidente do Tribunal após a recusa de
registro, suspendeu o pagamento dos proventos de Maria, bem como editou novo ato de xação de proventos, com
redução significativa do valor nominal, em razão da supressão da gratificação.
Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança indicando o secretário de Estado de Educação como autoridade
coatora perante o Tribunal de Justiça, requerendo a declaração de nulidade do novo ato de aposentadoria, bem como
concessão da ordem para restabelecimento dos proventos ao patamar pago anteriormente à recusa de registro.
A na hipótese, é vedado ao relator conceder medida liminar para restabelecer o pagamento dos proventos de
Maria ao montante anteriormente pago, visto que é vedada a concessão de liminar para pagamento de qualquer
natureza;
B a teoria da encampação é inaplicável na hipótese descrita, para que eventuais informações do secretário de
Estado de Educação fossem recebidas e posteriormente apreciado o mérito do mandado de segurança;
C conforme entendimento pacífico firmado pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Especial junto ao
TCE/ES possui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança em face de eventual novo ato de
concessão de aposentadoria de Maria, desde que a autoridade coatora indicada seja parte do Tribunal de
Contas;
D eventual interposição de recurso especial por Maria em face da decisão de denegação da segurança não
impedirá o seu recebimento como recurso ordinário, ante a fungibilidade recursal e a inexistência de erro
grosseiro no caso;
E controvérsia sobre a constitucionalidade da gratificação percebida por Maria faz com que a pretensão precise
ser remetida às instâncias ordinárias, afastando o cabimento de mandado de segurança, ainda que preenchidos os
requisitos para a concessão da ordem.
4 0013 3 4 3 01
Questão 142 Erro de T ipo Essencial Of erta Pública ou Colocação de T ítulos no Mercado Art 359H
João, gestor público, autoriza a colocação de títulos da dívida pública no mercado nanceiro, sem que estes estivessem
previamente registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia. Durante a investigação pré-processual
comprova-se que João, atuando de forma culposa, acreditava que os títulos da dívida pública estavam registrados no
sistema adequado.
A erro de tipo inescusável, excluindo o dolo. Como há a modalidade culposa do tipo penal, João responderá pelo
crime culposo de colocação de títulos no mercado;
B erro de tipo inescusável, excluindo o dolo. Como não há a modalidade culposa do tipo penal, João não
responderá por qualquer crime;
4 0013 3 4 293
Nesse cenário, observando-se a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
A é inaplicável o princípio da insignificância aos crimes contra a ordem tributária, porquanto estes atingem a higidez
da arrecadação tributária, prejudicando a implementação das políticas públicas estabelecidas na Constituição da
República de 1988. O juízo de reprovabilidade dessas infrações penais é, pois, mais elevado, afastando a
incidência do princípio da bagatela;
B considerando que o prejuízo suportado pela Fazenda Pública não ultrapassa o montante de R$ 30.000,00, é
aplicável, à espécie, o entendimento dominante do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, autorizando-se a
incidência do princípio da insignificância, a tornar materialmente atípica a conduta perpetrada;
C qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, para fins de apuração da conduta perpetrada
por João, fornecendo, no prazo de dez dias, contado do conhecimento dos fatos, informações escritas,
indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção;
D o Ministério Público, ao tomar ciência dos fatos, poderá deflagrar a ação penal, independentemente do
lançamento definitivo do tributo, porquanto, na espécie, cuida-se de crime formal, afastando-se a incidência do
enunciado nº 24 da Súmula Vinculante;
E caso João proceda ao pagamento do débito tributário, acrescido de todos os consectários legais, haverá a
extinção de punibilidade, mesmo que a conduta se dê após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
4 0013 3 4 291
Questão 144 Art 89 Crimes e penas Art 89 a 99 Princípio da Continuidade NormativoT ípica
João, conhecido empresário, por intermédio dos advogados Caio e Tício, sócios do escritório de advocacia XYZ, propôs
Ação Declaratória de Inexistência de Débito Tributário em face do Município Alfa. Muito embora a municipalidade
dispusesse de um corpo próprio de procuradores, com expertise na seara litigiosa, Mévio, servidor público estatutário, deu
causa à contratação direta do escritório de advocacia de um amigo próximo, para emitir parecer favorável ao ente
federativo. Mévio assim agiu para bene ciar o seu colega. Em juízo, em dezembro de 2020, veri cou-se que o advogado
que representou o Município Alfa não detinha notória especialização na matéria, inexistindo qualquer hipótese que
justi casse a inexigibilidade de licitação. Em dezembro de 2021, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, para
apurar eventual prática de crime.
B a conduta perpetrada por Mévio, à época dos fatos, era tipificada no bojo da Lei nº 8.666/1993. Com a
superveniência da Lei nº 14.133/2021, houve a derrogação dos tipos penais previstos na legislação anterior, com
mudança topográfica para o Código Penal, incidindo o princípio da continuidade normativo-típica, a justificar o
prosseguimento da persecução penal;
C muito embora a conduta perpetrada por Mévio fosse considerada crime no âmbito da Lei nº 8.666/1993, com o
advento da Lei nº 14.133/2021, procedeu-se à derrogação expressa dos tipos penais previstos na legislação
anterior, ensejando a extinção de punibilidade com espeque na categoria jurídica da abolitio criminis;
D em caso de condenação em juízo, pela prática do crime de contratação direta ilegal, após a observância do
contraditório e da ampla defesa, verificando-se que o prejuízo para a Administração Pública é de pequeno valor,
incidirá causa de diminuição de pena na terceira etapa do processo dosimétrico;
E a conduta perpetrada por Mévio, à época dos fatos, não era tipificada no bojo da Lei nº 8.666/1993, passando a
ter assento no Código Penal, com a superveniência da Lei nº 14.133/2021. Com efeito, considerando os princípios
constitucionais da legalidade e da irretroatividade da novatio legis in pejus, o agente não pode responder a
qualquer ação penal
4 0013 3 4 28 9
A associação, que tinha por objeto a conservação do meio ambiente, recebe do Ministério Público, em 2015, um milhão de
reais, revertidos de condenação em ação civil pública. O dinheiro é aplicado em investimentos na Bolsa de Valores. Em
2022, quando o saldo já alçava a três milhões de reais, apesar dos constantes investimentos em ações ambientais, a
associação resolve se dissolver.
A empresa X postula, então, a reversão integral do saldo para fundação por si instituída também para a preservação
ambiental, tal como previsto no estatuto. Os demais associados impugnam a pretensão.
A é nula a cláusula que determina a reversão em favor de fundação instituída pela empresa X, de modo que o saldo
deve ser rateado entre todos os associados de maneira proporcional;
B embora seja nula a cláusula que determina a reversão em favor de fundação instituída pela empresa X, não é
possível exercer controle jurisdicional sobre o estatuto das associações, diante de sua autonomia jurídica com
sede constitucional;
C a cláusula estatutária deve ser aplicada em relação apenas ao valor originário de um milhão de reais; o restante
deve ser compartilhado de maneira proporcional entre os demais, por constituir patrimônio comum, acumulado
no curso da atividade associativa;
D a cláusula estatutária deve ser aplicada em relação apenas ao valor originário de um milhão de reais; o restante
deve ser compartilhado de maneira proporcional entre os demais, haja vista que decorrentes de atividade
lucrativa não inserta no escopo associativo;
E a cláusula estatutária deve ser cumprida em relação à totalidade do saldo, na medida em que plenamente válida a
eleição, no estatuto, de fundação para reversão do patrimônio associativo.
4 0013 3 4 28 5
Questão 146 Obrigações do Empreiteiro Prazos da Prescrição Art 205 e 206 Art 205
A empresa X contratou a construção de uma ponte com a empreiteira Y. Sucede que, na semana anterior à comemoração
do quinto aniversário da entrega da ponte, relatório de scalização constata, na estrutura, diversas ssuras que
comprometem sobremaneira sua solidez.
A empresa X, então, ingressa com ação indenizatória por perdas e danos dois meses depois. A sociedade empresária Y
suscita prejudicial de prescrição. O processo tem curso regular, as partes dispensam provas e pedem o julgamento
antecipado.
A reconhecer a prescrição do fundo de direito, considerando o prazo trienal que rege as pretensões relativas à
responsabilidade contratual;
B rejeitar a prejudicial, aplicando ao caso a prescrição decenal geral do Código Civil, e julgar improcedentes os
pedidos, porque, no caso, era essencial a comprovação de responsabilidade subjetiva do empreiteiro, regra no
regime cível, a cargo da empresa X, que dispensou provas;
C reconhecer a prescrição do fundo de direito, por aplicação do prazo quinquenal previsto pelo Código Civil para a
responsabilização do empreiteiro por vícios de construção que afetem a solidez da edificação;
D rejeitar a prejudicial, aplicando ao caso a prescrição decenal geral do Código Civil, e julgar procedentes os
pedidos, porque, no caso, a demanda foi ajuizada no prazo de garantia, durante o qual cumpre ao empreiteiro
demonstrar que não tem responsabilidade pelo vício;
E rejeitar a prejudicial, porque o prazo de cinco anos de responsabilidade pelo contrato de empreitada surge a partir
do aparecimento do vício, e julgar improcedentes os pedidos, porque, no caso, era essencial a comprovação de
responsabilidade subjetiva do empreiteiro, regra no regime cível, a cargo da empresa X, que dispensou provas.
4 0013 3 4 28 4
Joaquim, hoje com 37 anos, sofreu um acidente de carro que o deixou com uma de ciência física. Recebeu uma
indenização por invalidez da União Federal, fundada em responsabilidade civil, após ganhar uma ação judicial, cujo valor
ultrapassa R$ 100.000,00.
Após o trânsito em julgado, é correto afirmar que o pagamento da indenização será feito através de:
A precatório, sendo que receberá após as preferências por não se tratar de verba alimentar;
B precatório, tendo preferência sobre todos os demais débitos, por se tratar de verba alimentar de pessoa com
deficiência;
C precatório, sendo verba alimentar, mas não tendo preferência sobre os débitos com pessoas maiores de 60 anos
e portadores de doença grave, sem parcelamento;
D Requisitório de Pequeno Valor (RPV), por ser inferior a 100 salários mínimos;
E precatório, parcelado em três anos, sendo verba alimentar, mas não tendo preferência sobre os débitos com
pessoas maiores de 60 anos e portadores de doença grave.
4 0013 3 4 28 2
A ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior, cabendo ao Estado 100% dos valores arrecadados;
B IOF - Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários,
cabendo ao Estado 30% dos valores arrecadados;
C ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior, cabendo ao Estado 30% dos valores arrecadados;
D IOF - Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários,
cabendo ao Estado 70% dos valores arrecadados;
E ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior, cabendo ao Estado 70% dos valores arrecadados.
4 0013 3 4 276
Leonardo, prefeito do Município Ômega, formaliza contrato de fornecimento de computadores com a sociedade
empresária XYZ, em fevereiro de 2021, iniciando-se imediatamente a execução do ajuste, que se encerra em março de
2021. O Tribunal de Contas competente encontra irregularidades na execução do contrato e aplica multa a Leonardo em
virtude dessas supostas irregularidades. Além disso, a Corte de Contas emite, em relação àquele mesmo exercício
nanceiro, parecer prévio contrário às contas de Leonardo como prefeito, parecer esse submetido à Câmara de
Vereadores. Cinco dos nove vereadores de Ômega votam pela rejeição do parecer prévio.
4 0013 3 4 275
Mauro, procurador do Estado Delta, aprovado em concurso público de provas e títulos, é eleito prefeito do Município
Ômega. Investido no mandato de prefeito, Mauro será afastado do cargo e:
A passará a receber obrigatoriamente o subsídio de prefeito;
D continuará recebendo o subsídio de procurador do Estado Delta, desde que esse subsídio seja inferior ao
subsídio de prefeito;
4 0013 3 4 273
Juarez, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Delta, nomeia Celso para o cargo de assessor de seu gabinete. Celso
é casado com Antônia, que é procuradora, isto é, advogada pública do mesmo Tribunal de Contas, investida naquele cargo
há muito tempo, após regular aprovação em concurso público. Antônia, sendo procuradora, emite pareceres e representa
judicialmente a Corte de Contas. O Ministério Público do Estado Delta ajuíza ação de improbidade contra Juarez, Celso e
Antônia, pela prática de nepotismo.
A improcedente, pois Antônia não tem parentesco por consanguinidade com Celso;
B procedente, pois Juarez, como conselheiro, tem posição hierarquicamente inferior à de Antônia, que exerce o
cargo de procuradora da Corte;
C procedente, pois Antônia, sendo procuradora da Corte, tem autonomia técnica e independência funcional,
enquanto Juarez, conselheiro, exerce cargo de natureza política, sendo subordinado de Antônia;
D improcedente, pois Antônia é advogada pública ocupante de cargo efetivo, não tendo poder nem atribuição de
nomear servidores para o exercício de postos fiduciários;
E procedente, pois Antônia é cônjuge de Celso, o que implica a prática de nepotismo, independentemente de
exercer poder hierárquico sobre o marido.
4 0013 3 4 270
A Lei federal nº 14.230/2021, que xou novos prazos e marcos interruptivos para prescrição em ações de improbidade, foi
publicada em 26/10/2021. João, enquanto secretário de Esportes do Município Ômega, praticou, em 05/10/2018, ato
doloso de improbidade administrativa que causou dano ao erário.
E a norma revogada tem ultratividade e a pretensão de ressarcimento do erário prescreverá em cinco anos,
contados da data em que João foi exonerado.
4 0013 3 4 268
Sebastião, prefeito de um pequeno Município, inicia seu mandato e percebe que a urbe não dispõe de advogados para
assessoria jurídica e representação judicial da municipalidade, razão pela qual contrata, sem licitação, advogado de sua
con ança. O Tribunal de Contas do Estado Delta, scalizador do Município, determina que Sebastião crie a Procuradoria
local e realize imediato concurso público para o provimento de cargo de procurador do Município, sob pena de multa, a ser
paga com recursos próprios de Sebastião.
C adequada, pois os Tribunais de Contas têm a prerrogativa de decidir o que melhor aprouver à Administração
Pública;
D inadequada, pois encerra intromissão no juízo de conveniência e oportunidade do chefe do Poder Executivo;
E inadequada, pois apenas o Ministério Público teria a atribuição constitucional de zelar pela moralidade pública.
4 0013 3 4 266
A Constituição do Estado Alfa, ao tratar do respectivo Tribunal de Justiça, dispôs sobre a constituição do seu Órgão
Especial, considerando que o referido órgão contava com mais de vinte e cinco julgadores. Além disso, de niu as
competências que seriam exercidas pelo Tribunal Pleno e pelo Órgão Especial.
À luz da sistemática estabelecida pela Constituição da República de 1988, é correto afirmar que a referida disciplina é:
A inconstitucional, considerando que o Órgão Especial deve ser criado pelo Regimento Interno, cabendo ao
Tribunal Pleno definir que competências devem ser delegadas;
B inconstitucional, considerando que o Órgão Especial, pelas próprias razões que justificam a sua criação, deve ter
competências idênticas às do Tribunal Pleno;
C inconstitucional, considerando que o Tribunal de Justiça do Estado Alfa não tem o número mínimo de membros
que autorize a constituição do Órgão Especial;
D constitucional, desde que a proposta tenha sido encaminhada pelo Tribunal de Justiça, após prévia aprovação do
Tribunal Pleno;
E constitucional, considerando que as competências do Tribunal de Justiça devem ser definidas na Constituição
Estadual.
4 0013 3 4 264
A partir de proposição legislativa de iniciativa do Tribunal de Contas e que recebeu múltiplas emendas no curso do processo
legislativo, o Estado Alfa editou a Lei Complementar nº XX. O Art. X1 dispôs que era vedado ao Tribunal de Contas deixar de
aplicar uma lei estadual com base no argumento de que afrontaria a Constituição da República de 1988. O Art. X2 dispensou
o encaminhamento, ao Tribunal de Contas, para ns de registro, das nomeações para cargo de provimento em comissão.
Por m, o Art. X3 estabeleceu o valor da multa passível de ser aplicada, ao chefe do Poder Executivo municipal, que tenha
suas contas de gestão rejeitadas pelo Tribunal de Contas.
Instado a se manifestar, por provocação do governador do Estado, sobre a compatibilidade, com a Constituição da
República de 1988, dos três artigos mencionados, o procurador-geral do Estado respondeu, corretamente, que:
4 0013 3 4 263
Questão 156 Remuneração dos Servidores Públicos Fixação da remuneração e revisão geral anual
Seção II Dos Servidores Públicos
Os servidores do Tribunal de Contas do Estado Alfa travaram intenso debate a respeito do poder de iniciativa para o
encaminhamento, à Assembleia Legislativa, do projeto de lei de revisão geral anual a que se refere a parte nal do Art. 37, X,
da Constituição da República de 1988 (“a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §4º do Art. 39
somente poderão ser xados ou alterados por lei especí ca, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada
revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices”), o qual os alcançaria. Também debateram em
relação à existência, ou não, de um direito subjetivo dos servidores à realização da referida revisão.
B Tribunal de Contas, sendo que o seu não encaminhamento não gera direito à indenização, mas o referido órgão
deve se pronunciar, de forma fundamentada, sobre as razões pelas quais não propôs a revisão;
C chefe do Poder Executivo, sendo que o seu encaminhamento, ou não, está sujeito ao juízo de conveniência e
oportunidade política desse agente, independentemente de qualquer fundamentação;
D Tribunal de Contas, sendo que o seu não encaminhamento gera uma omissão inconstitucional, passível de ser
suprida pelo Poder Judiciário;
E Tribunal de Contas, sendo que o seu encaminhamento, ou não, está sujeito ao juízo de conveniência e
oportunidade política desse órgão.
4 0013 3 4 262
O prefeito do Município Alfa tomou conhecimento de que o governador do Estado Beta, em cujo território o Alfa está
situado, decretou a intervenção estadual espontânea no Município. Para tanto, foi invocado, como fundamento do decreto
estadual, que o Município Alfa: (1º) está se negando a executar as normas de licitações e contratos administrativos editadas
pela União; (2º) não vem pagando a dívida utuante; e (3º) não aplicou, nos dois últimos exercícios nanceiros, o mínimo
exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Irresignado com a decretação da intervenção, o prefeito municipal solicitou que o procurador-geral do Município se
manifestasse a respeito de sua compatibilidade com a Constituição da República de 1988.
Foi corretamente informado ao prefeito municipal, em relação à compatibilidade, com a ordem constitucional, dos três
fundamentos invocados no decreto de intervenção, que:
4 0013 3 4 261
No âmbito do Distrito Federal, foram editadas três leis ordinárias (LOs) com o seguinte objeto: (1ª LO) determinou que as
sociedades empresárias que explorassem o serviço público de fornecimento de energia elétrica adotassem um sistema de
transmissão subterrâneo, eliminando postes e cabos aparentes; (2ª LO) estabeleceu comandos detalhados visando à
segurança dos usuários do serviço local de gás canalizado; e (3ª LO) dispôs sobre a scalização do serviço local de
transporte coletivo de passageiros.
Ana, estudante de direito, ao tomar conhecimento dessas três leis ordinárias, consultou o seu professor de direito
constitucional a respeito de sua compatibilidade com a divisão de competências legislativas previstas na ordem
constitucional, bem como sobre a possibilidade de serem objeto de ação direta de inconstitucionalidade (ADI) a ser
processada e julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considerando a sua natureza jurídica.
O professor respondeu, corretamente, que, sob o prisma formal:
A apenas a 2ª lei ordinária é constitucional, e apenas ela, em tese, pode ser objeto de ADI, de competência do
STF;
B todas as leis ordinárias são constitucionais, e todas elas, em tese, podem ser objeto de ADI, de competência do
STF;
C apenas a 3ª lei ordinária é constitucional, mas tão somente a 1ª e a 3ª leis ordinárias, em tese, podem ser objeto
de ADI, de competência do STF;
D apenas a 2ª e a 3ª leis ordinárias são constitucionais, mas tão somente a 1ª e a 2ª leis ordinárias, em tese, podem
ser objeto de ADI, de competência do STF;
E apenas a 1ª e a 2ª leis ordinárias são constitucionais, e somente a 2ª e a 3ª leis ordinárias, em tese, podem ser
objeto de ADI, de competência do STF.
4 0013 3 4 260
Questão 159 Vedação às Coligações nas Eleições Proporcionais Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica ADI
Demais atos do ST F
A Lei federal nº XX permitiu que dois ou mais partidos políticos formassem uma aliança, passando a atuar como se fossem
uma única agremiação após a sua constituição e a realização do respectivo registro perante o Tribunal Superior Eleitoral.
Essa aliança passaria a contar com programa e estatuto, devendo perdurar por lapso temporal equivalente a, no mínimo,
uma legislatura, podendo, ainda, apresentar candidatos próprios nas eleições proporcionais.
Irresignado com o teor da Lei federal nº XX, determinado legitimado à de agração do controle concentrado de
constitucionalidade solicitou que um advogado analisasse a sua compatibilidade com a Constituição da República de 1988,
sendo-lhe corretamente respondido que o referido diploma normativo é:
C inconstitucional, considerando que o caráter privado dos partidos políticos impede que, além dos balizamentos
constitucionais, sejam estabelecidos, em lei, novos balizamentos para a sua governança interna;
D constitucional, considerando que é assegurado aos partidos políticos o estabelecimento de quaisquer formas de
aliança partidária, tanto no período eleitoral como no funcionamento parlamentar, observados os balizamentos da
lei;
E inconstitucional, considerando que a celebração de coalizões partidárias, assim consideradas aquelas que
principiam nas eleições e se estendem ao exercício do mandato eletivo, deve ser regida, respectivamente, pela
ordem constitucional e, no caso de mandato parlamentar, pelo regimento interno.
4 0013 3 4 259
Questão 160 Espécies de Nacionalidade brasileiros natos e naturalizados Capacidade Eleitoral Passiva c
Ana nasceu em território italiano quando seu pai, de nacionalidade francesa, e sua mãe, brasileira naturalizada, ali se
encontravam a serviço da embaixada da Tunísia. Ao completar 30 anos de idade, embora jamais tivesse estado no território
brasileiro, Ana, que era ativista dos direitos humanos, decidiu concorrer à eleição para o Senado Federal que será realizada
no ano subsequente à sua decisão. A nal, a seu ver, poderia colaborar com o país, utilizando a experiência que amealhara
em sua atuação como ativista. Por tal razão, procurou um advogado e o consultou sobre a possibilidade de realizar o seu
objetivo, atendidos os demais requisitos estabelecidos pela legislação de regência, a começar pelo seu alistamento
eleitoral.
Foi corretamente respondido a Ana, à luz dos termos da narrativa, que ela:
A é brasileira nata e preenche os requisitos exigidos para concorrer ao cargo eletivo de senador;
B é estrangeira, mas, caso seja deferida a sua naturalização, preencherá os requisitos exigidos para concorrer ao
cargo eletivo de senador;
C é estrangeira, mas, mesmo que seja deferida a sua naturalização, não preenche os requisitos exigidos para
concorrer ao cargo eletivo de senador;
D será considerada brasileira nata, caso venha a residir no território brasileiro e opte pela nacionalidade brasileira, e
preencherá os requisitos exigidos para concorrer ao cargo eletivo de senador;
E será considerada brasileira nata, caso venha a residir no território brasileiro e opte pela nacionalidade brasileira,
mas não preencherá os requisitos exigidos para concorrer ao cargo eletivo de senador.
4 0013 3 4 258
Ana, Inês e Bruna realizaram um debate cientí co a respeito da denominada e cácia horizontal dos direitos fundamentais.
Ana observou que essa e cácia é sempre indireta, exigindo a intermediação legislativa para indicar as situações em que
deve ocorrer. Inês, por sua vez, observou que somente é possível se falar em e cácia horizontal quando o particular, contra
o qual é oponível o direito, for equiparado ao Estado. Bruna, por sua vez, a rmou que é errado segmentar a e cácia dos
direitos fundamentais no plano horizontal, o que decorre da indivisibilidade que caracteriza essa espécie de direito, que não
pode deixar de produzir efeitos idênticos em qualquer plano. À luz dos aspectos que têm caracterizado a e cácia horizontal
dos direitos fundamentais, é correto concluir, em relação às afirmações de Ana, Inês e Bruna, que:
4 0013 3 4 257
Questão 162 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos T eses f ixadas em Repercussão Geral VIII
Após inúmeras audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa do Estado Alfa, um grupo de deputados estaduais
apresentou projeto de lei, que veio a ser aprovado, dando origem à Lei nº XX. De acordo com esse diploma normativo,
direcionado à proteção dos animais, era expressamente permitido o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de
matriz africana. Irresignado com a permissão de sacrifício estabelecida na Lei nº XX, uma associação de proteção aos
animais consultou um advogado a respeito de sua compatibilidade com a ordem constitucional, sendo-lhe corretamente
respondido que o referido diploma normativo é:
A inconstitucional, pois afronta a competência privativa da União para legislar sobre a proteção da fauna;
C inconstitucional, pois afronta a laicidade do Estado, que não deve se imiscuir em questões religiosas;
D constitucional, pois a proteção constitucional é direcionada aos seres humanos, não aos animais;
4 0013 3 4 256
Considere todos os números inteiros, pares e positivos formados por 3 algarismos distintos e consecutivos tais que a soma
desses dígitos é 23.
A 90.
B 100.
C 198.
D 270.
E 288.
4 0013 3 4 113
A gura ilustra um diagrama composto por 25 células que devem ser preenchidas com números inteiros e positivos de
acordo com as seguintes regras:
2. O valor das demais células é dado pela soma das duas células imediatamente acima (se houver) e também das duas
células imediatamente à esquerda (se houver).
Considere o diagrama a seguir totalmente preenchido em que alguns dos números foram ocultos.
A soma dos números escolhidos para as 4 células cinzas é igual a
A 11.
B 12.
C 13.
D 14.
E 15.
4 0013 3 4 112
Dado um conjunto nito de proposições p1, p2, ⋯ , pn (chamadas premissas) e uma proposição c (chamada conclusão),
diz-se que a relação que associa as premissas à conclusão é um argumento. Um argumento é válido quando a conclusão c é
consequência obrigatória do conjunto de premissas.
Argumento I
Argumento II
Argumento III
A I, apenas.
B III, apenas.
C I e II, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.
4 0013 3 4 111
Henrique tem R$ 7,00 e pretende, com esse dinheiro, comprar um pacote de macarrão, uma caixa de molho de tomate e
uma lata de sardinhas.
Se ele comprasse apenas o pacote de macarrão e a caixa de molho de tomate, restariam R$ 2,42.
Se ele comprasse apenas a lata de sardinhas e a caixa de molho de tomate, restariam R$ 2,72.
4 0013 3 4 110
A gura a seguir é formada pela união de cubos todos idênticos e de volume 2mm³ cada. Alguns desses cubos estão
empilhados sobre outros.
A gura está apoiada sobre um plano horizontal e encostada em dois planos verticais que formam 90° entre si. O volume
dessa figura é
A 16 mm³.
B 18 mm³.
C 20 mm³.
D 22 mm³.
E 24 mm³.
4 0013 3 4 109
E no dia seguinte.
4 0013 3 4 108
A área de qualquer triângulo pode ser calculada pelo semiproduto do comprimento da base (b) pela medida de sua altura
(h), isto é:
=1/2∙ ℎ
Qualquer um dos lados do triângulo pode fazer papel de base. De nida a base, toma-se a altura sempre perpendicular à
base, como ilustrado a seguir.
Os valores da base e da altura podem mudar, mas o resultado do produto desses valores permanece igual, já que a área é
amesma.
Se, no triângulo , ilustrado nas imagens acima, o perímetro é 32 cm, mede 12 cm e / = 0,75, a medida do lado
é
A 10cm.
B 10,5 cm
C 11cm
D 12,5cm
E 13cm.
4 0013 3 4 105
Roberto tinha certo capital C e aplicou uma parte no banco A e o restante no banco B, durante um mesmo período. Ao
fazer os resgates, Roberto constatou que a parte aplicada no banco A rendeu 8%, mas o que foi aplicado no banco B
desvalorizou 2%, de modo que a soma dos dois resgates totalizava 102% de C.
A razão entre as quantias aplicadas por Roberto nos bancos A e B, nessa ordem, é
A 2/3.
B 3/4.
C 4/5.
D 5/6.
E 1.
4 0013 3 4 104
Uma partícula está imóvel sobre o ponto (2,3) no plano cartesiano quando começa a fazer deslocamentos sucessivos. O 1º
desses deslocamentos é de 16 unidades de comprimento (u.c.) no sentido positivo do eixo x, o que faz com que a partícula
vá para o ponto (18,3). O 2º movimento é de 15 u.c. no sentido positivo do eixo y, o que faz com que a partícula vá do
ponto (18,3) para o ponto (18,18), conforme ilustrado na figura a seguir.
I. o comprimento de cada deslocamento é 1 u.c. menor do que o do deslocamento imediatamente anterior, até que
o comprimento seja nulo e a partícula pare;
II. o sentido de cada deslocamento faz 90° no sentido antihorário com o sentido do deslocamento imediatamente anterior,
isto é
(→ ↑ ← ↓ → ↑ ... )
A distância em linha reta entre o ponto inicial e o ponto final dessa sequência de movimentos é a raiz quadrada de
A 108.
B 113.
C 123.
D 128.
E 133.
4 0013 3 4 002
A figura a seguir ilustra um quadrado inscrito em uma circunferência que, por sua vez, está inscrita em um outro quadrado, de
modo que os vértices do quadrado menor coincidem com os pontos médios dos lados do quadrado maior.
Considere os possíveis percursos sobre essa gura plana formados exclusivamente pela união de segmentos de reta e
por arcos dessa circunferência com 90°.
As opções a seguir apresentam, em linha tracejada, cinco desses percursos. Assinale aquela em que o percurso é o menor
dos cinco.
A
4 0013 3 4 001
Em uma empresa de projetos habitacionais, a equipe é formada por 6 engenheiros, 5 arquitetos e 4 paisagistas.
A m de elaborar um novo projeto, serão escolhidos 4 desses pro ssionais, de modo que haja pelo menos um de
cada habilitação profissional.
A quantidade de diferentes quartetos que podem assumir esse novo projeto é igual a
A 300.
B 420.
C 480.
D 540.
E 720.
4 0013 3 4 000
Em um grupo de alunos que fez provas de Português e de Matemática, 14 foram reprovados em Português, 11
foram reprovados em Matemática, 15 foram aprovados em pelo menos uma dessas duas disciplinas e 13 foram aprovados
em apenas uma dessas duas matérias.
Nesse grupo, a quantidade de alunos aprovados em Matemática supera a quantidade de aprovados em Português em
A 3 unidades.
B 4 unidades.
C 5 unidades.
D 6 unidades.
E 7 unidades.
4 0013 3 3 999
Sejam p, q, r e t proposições simples e ∼p, ∼q, ∼r e ∼t, respectivamente, as suas negações. Se as seguintes
proposições compostas têm valor lógico falso:
p∨ ∼ q
q∧ ∼ r
r→t
conclui-se que são logicamente verdadeiras apenas as proposições simples
A p e q.
B p e t.
C q e r.
D p, q e r.
E q, r e t.
4 0013 3 3 998
Assinale a frase abaixo inteiramente correta em função de todos os aspectos da norma culta.
4 0013 3 3 997
4 0013 3 3 996
Assinale a frase abaixo que mostra, em sua estrutura, a preocupação com o paralelismo sintático.
4 0013 3 3 995
4 0013 3 3 994
“Um problema só surge quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo”.
A maneira adequada de reproduzir esse pensamento, com correção e manutenção do sentido original, é:
A Só um problema surge quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo.
B Quando estão presentes todas as condições para solucionar um problema só, é que ele surge.
C Um problema só surge quando estão presentes todas as condições para cuja solução.
D Um problema surge só quando estão presentes todas as condições para a sua solução.
E Quando estão presentes todas as condições para solucionálo, é que um problema surge.
4 0013 3 3 993
Entre os textos abaixo, assinale aquele que exemplifica o tipo propagandístico de texto.
A Ajude os Médicos sem Fronteira, que fazem o bem sem saber a quem.
4 0013 3 3 98 0
Assinale a opção que apresenta uma frase que pode estar inserida entre os textos classificados como injuntivos.
4 0013 3 3 979
Assinale a frase abaixo que, ao contrário das demais, se mostra inteiramente coerente.
A Todos estavam dispostos em fila única, lado a lado, até a esquina da rua.
B Empresta o teu dinheiro, mesmo que não o tenhas, pois isso salvará a tua alma.
Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado que serve de elemento de coesão com um termo anterior.
A Não é filósofo quem sabe onde está o tesouro, mas quem trabalha e o desenterra / onde.
C Pode-se dar os primeiros impulsos nos negócios; depois eles mesmos nos arrastam / impulsos.
4 0013 3 3 977
As marcas de textualidade citadas no programa de Língua Portuguesa são a coesão, a coerência e a intertextualidade.
Observe a seguinte declaração do apresentador Faustão: “Esse negócio de sucesso é bonito, mas você não vive em
função disso. O cemitério está cheio de caras de sucesso. Quero uma vida mais simples do que um copo d’água”.
4 0013 3 3 976
O tema de todas as frases abaixo é o dinheiro; assinale aquela que mostra dele uma visão positiva.
C É menor o prazer de quem gasta o dinheiro que a pena de quem trabalha para ganhá-lo.
D Não escondas o teu dinheiro debaixo de uma pedra para ele ficar ali escondido.
4 0013 3 3 975
Questão 187 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
O rei francês Luís XVI, ao falar da administração pública, declarou: “Cada vez que preencho um cargo, faço cem
descontentes e um ingrato”.
D “preencher um cargo” se refere ao ato de demitir o funcionário que ocupava anteriormente o cargo.
E O termo “cada vez” se refere a uma ação realizada com intensa frequência.
4 0013 3 3 973
A Só os poetas e as mulheres sabem usar o dinheiro como ele merece ser usado.
B Todo trabalho do homem é para sua boca e, no entanto, seu apetite nunca está satisfeito.
D Para fazer fortuna, não é necessário ter talento; basta não ter correção.
4 0013 3 3 969
No livro bíblico do Eclesiastes, está presente a seguinte a rmação: “Quem ca olhando o vento jamais semeará, quem fica
olhando as nuvens jamais ceifará”.
4 0013 3 3 963
O ex-ministro da Fazenda Del m Netto declarou certa vez: “O capital é como água. Sempre ui por onde encontra
menos obstáculos”.
Assinale a afirmativa correta sobre os componentes e a estrutura desse pensamento.
C O primeiro período expressa uma causa cuja consequência é expressa no segundo período.
D Enquanto o primeiro período é expresso em linguagem figurada, o segundo é expresso em linguagem lógica.
4 0013 3 3 960
Questão 191 Seção I Disposições Gerais Art 194 Seção III Da Previdência Social
A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu Art. 194, que a seguridade social compreende um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar direitos. De acordo com o documento
publicado pelo CFESS (2019), intitulado: Os Impactos da “Reforma” da
Previdência na classe trabalhadora, “no ano de 2019 foram aprovadas mudanças que representam o desmonte integral
na previdência pública”.
Com base em uma leitura crítica sobre o tema, assinale a afirmativa incorreta.
A Desde a década de 1990, a política pública de previdência social sofre severos ataques na direção do desmonte
da proteção social do trabalho.
C Transferir para a capitalização, por meio de previdência privada, a responsabilidade do trabalhador em garantir
seu acesso a bens e serviços, contribui para ampliar a seguridade social.
E A parcela de mais baixa renda da classe trabalhadora é quem mais vai sofrer com os impactos da seletividade de
acesso, pois terão que trabalhar por mais tempo.
4 0013 3 3 697
Questão 192 Função ref erencial inf ormativa ou denotativa Função emotiva ou expressiva
Função conativa ou apelativa
A criação publicitária faz uso de uma linguagem centrada no destinatário da mensagem, buscando convencê-lo a tomar
uma atitude favorável ao produto, serviço ou causa anunciada.
Por esse motivo, a função da linguagem nas peças ilustradas acima é
A conativa.
B denotativa.
C referencial.
D fática.
E metalinguística
4 0013 3 3 603
A Constituição brasileira estabelece que cabe à União explorar diretamente ou mediante concessão os serviços de rádio e
TV. No Art. 221 do Capítulo V, ela estabelece que a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão
atenderão aos seguintes princípios, à exceção de um. Assinale-o.
A Estímulo à produção independente que objetive a divulgação e a promoção da cultura nacional e regional.
C Promoção da veiculação de informações e livre manifestação do pensamento, desde que não apresentem viés
político ou ideológico.
4 0013 3 3 570
A First Draft propõe sete categorias para tentar classi car os tipos de desordem informacional. São elas: Conexão Falsa;
Conteúdo Enganoso; Contexto Falso; Sátira; Conteúdo Impostor; Conteúdo Manipulado e Conteúdo Fabricado.
B Conteúdo Manipulado.
C Conteúdo Fabricado.
D Contexto Falso.
E Sátira.
4 0013 3 3 567
Buscas na Internet por meio do Google permitem o uso de operadores, ou comandos especiais, que podem tornar
o resultado mais preciso.
Assinale o operador usado para garantir que o resultado de uma busca contenha uma palavra específica.
A -
B ""
C +
D IN:
E OR
4 0013 3 3 4 4 9
No contexto do Windows, assinale a opção que permite examinar as janelas (e/ou programas) abertas e, a partir daí,
escolher a janela que você deseja visualizar.
A Alt + T
B Alt + Tab
D Ctrl + J
E F1
4 0013 3 3 4 4 8
No contexto dos navegadores de Internet, assinale a definição mais adequada para o termo cookie.
A Um arquivo armazenado no seu computador por um website, usado para registrar dados sobre a sua utilização.
D Um item de segurança que torna sua navegação mais segura por meio de criptografia.
E Uma funcionalidade adicional instalada pelo browser, usualmente utilizada por websites comerciais.
4 0013 3 3 4 4 6
João conectou um pen drive no seu notebook com Windows, e precisa descobrir o espaço utilizado e a capacidade total
desse dispositivo.
No Explorador de Arquivos, depois de clicar com o botão direito do mouse na identi cação do pen drive, João deve
escolher a opção
A Gerenciamento.
B Propriedades.
C Resumo.
D Segurança.
E Utilização.
4 0013 3 3 4 4 4
As únicas mudanças causadas por essas operações no parágrafo das linhas 6 e 7 são:
A espaçamento inicial e final do parágrafo e recuo na linha inicial.
E letras em negrito.
4 0013 3 3 4 4 3
II. Todo arquivo deve ter uma extensão como, por exemplo, “teste.docx”.
III. O nome completo de um arquivo contém o caminho (path) das pastas que o contêm.
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E II e III.
4 0013 3 3 4 4 2
Considere uma planilha (aba) Calc que exibe, nas células A1, B1, C1, A2, B2, C2, A3, B3, C3, respectivamente, os valores 60,
20, 65, 30, 45, 10, 25, 5, 30. Para todas as demais células da planilha, o valor é 0.
Dado que a célula C3 foi copiada da célula A1 por meio de Ctrl+C/Ctrl+V, assinale a fórmula originalmente contida na
célula A1.
A =A2+B1+$C2
B =A$2+B1+C$2
C =$A2+A3-B3+$C2
D =$A$2+B1+$C2
E =$A$2+$B$1+$C2
4 0013 3 3 4 4 1
Questão 202 Conceitos Básicos Guia Layout da Página
João cuida de uma planilha MS Excel que contém dados de um relatório a ser impresso. Esses dados estão localizados em
cinco regiões da planilha, preestabelecidas e distintas entre si. Porém, há outras regiões que estão preenchidas com dados
auxiliares, que não devem aparecer no relatório impresso. O trabalho de João é criar uma variedade de cenários
manipulando os valores dos dados auxiliares e imprimir o relatório repetidamente de acordo com cada uma dessas
variações introduzidas. Nesse processo, João usa comandos de selecionar/copiar/colar intensamente na manipulação dos
dados auxiliares.
Para acelerar a impressão, de modo a não ter que selecionar os trechos visíveis a cada impressão, uma boa dica para João,
nesse caso, é utilizar
4 0013 3 3 4 4 0
Os termos Animação e Transição são usados frequentemente em aplicativos dedicados à apresentação de slides.
Assinale a afirmativa correta a respeito das funções associadas a esses termos em alguns desses aplicativos.
A Quando utilizados no PowerPoint e no Impress, são termos sinônimos, pois não há diferenças significativas entre
as funções a eles associadas.
4 0013 3 3 4 3 8
Considere as seguintes afirmativas sobre o uso de colunas num documento MS Word 2016.
I. Na guia Layout de Página, é permitido usar o recurso Colunas para inserir numa forma retangular (caixa) um
texto explicativo dividido em duas ou mais colunas.
B II.
C III.
D I e II.
E II e III.
4 0013 3 3 4 3 7
I. A taxa média de redução do consumo per capita anual por ano se manteve constante entre os anos de 2016 e 2019.
II. A maior redução do consumo per capita em litros se deu de 2014 para 2016.
III. O consumo per capita anual em 2015 foi menor do que em 2014.
A apenas I.
B apenas II.
C apenas I e II.
D apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 3 3 4 3 5
Sejam A e B dois conjuntos nitos tais que A∪B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e {1, 2, 5} é o conjunto de elementos que estão em A e
não estão em B.
B {3, 6}.
C {3, 4, 6}.
D {4, 6, 7}.
E {3, 4, 6, 7}.
4 0013 3 3 4 3 2
Em um grupo de pessoas, há 16 homens. Ao todo, são 28 cidadãos brasileiros nesse grupo, entre os quais, 15 são mulheres.
Sabe-se que 30% dos indivíduos do grupo não têm cidadania brasileira.
Com relação ao total de pessoas no grupo, pode-se a rmar que a porcentagem de indivíduos que são estrangeiros ou
são mulheres é
A 22,5%.
B 45,0%.
C 67,5%.
D 75,0%.
E 90,0%.
4 0013 3 3 4 3 1
A quantidade de números inteiros e positivos formados por 2 algarismos cuja diferença vale 4 é igual a
A 5.
B 6.
C 10.
D 11.
E 15.
4 0013 3 3 4 3 0
Sejam p, q e r proposições simples e ∼p, ∼q e ∼r, respectivamente, as suas negações. As seguintes proposições compostas
têm valor lógico verdadeiro:
p∨q
q∨ ∼r
r∨ ∼p
Pode-se concluir que o conjunto de proposições simples logicamente verdadeiras é dado por
A {p}.
B {q}.
C {r}.
D {p, q}.
E {q, r}.
4 0013 3 3 4 29
Um trem que se desloca com velocidade constante é capaz de percorrer 210 quilômetros em 3 horas e meia.
Se essa velocidade fosse aumentada em 10%, o trem seria capaz de percorrer, em 4 horas e 15 minutos, a distância máxima
de
A 279,5km.
B 280,5km.
C 281,0km.
D 281,5km.
E 282,0km.
4 0013 3 3 4 23
Alguns dos números que podem ser escritos na forma de fração apresentam periodicidade quando representados na
fo rma decimal. Isto é, a partir de uma certa casa decimal, um dígito (ou uma sequência de dígitos) passa a se repetir
infinitamente. Como exemplo, temos:
1/13 = 0,076923076923076923076 …
A 7.
B 6.
C 3.
D 2.
E 0.
4 0013 3 3 4 22
Diversas novas figuras planas podem ser criadas por intermédio da união dessas peças sem que elas sejam sobrepostas.
Assinale a opção que apresenta uma forma plana que não pode ser criada nessas condições
4 0013 3 3 4 19
Um material didático usado para ensinar crianças sobre sólidos é composto por 30 peças entre esferas, cubos e cilindros.
Cada uma dessas peças tem cor única.
A 19.
B 20.
C 23.
D 24.
E 27.
4 0013 3 3 4 16
A figura ilustra um hexágono convexo obtido a partir de dois cortes retilíneos sobre um quadrado de lado 7 cm.
Se cada um desses cortes começou e terminou em pontos pertencentes a lados do quadrado, a área desse hexágono,
em cm2 , mede
A 34.
B 34,5.
C 35.
D 36,5.
E 37.
4 0013 3 3 4 14
Uma caixa continha apenas bolas pretas e brancas. 80% das bolas eram pretas. Foram então retiradas da caixa 5 bolas de
cada cor, o que fez com que a porcentagem de bolas pretas remanescentes em seu interior subisse para 87,5%.
Com base nessas informações, pode-se afirmar que, antes da retirada, o número de bolas brancas na caixa estava entre
A 4 e 14.
B 14 e 24.
C 24 e 34.
D 34 e 44.
E 44 e 54.
4 0013 3 3 4 13
Sílvio foi de carro de Cachoeiro de Itapemirim até Vitória passando por Guarapari. Ele deu início a sua viagem às 6h13min e
chegou ao seu destino às 8h48min.
Se o tempo gasto no trajeto de Guarapari até Vitória é 2/3 do tempo consumido de Cachoeiro de Itapemirim até
Guarapari, conclui-se que Sílvio chegou a Guarapari às
A 6h44min.
B 7h15min.
C 7h31min.
D 7h46min.
E 7h50min.
4 0013 3 3 4 12
Assinale a frase abaixo em que o vocábulo menos mostra uma classe gramatical diferente das demais.
4 0013 3 3 4 11
“A rua estava cheia de gente, pois havia um festival de cinema na pequena cidade. Via-se logo que se tratava de pessoas
que não conheciam o local. Entre esses visitantes, um estacionou o seu carro diante da porta da minha garagem. Tentei
chamá-lo, mas o perdi no meio da aglomeração. Telefonei para a polícia local, mas não havia viatura disponível. Perdoei o
transgressor mentalmente e fui dormir”.
E Tentei chamá-lo.
4 0013 3 3 4 10
Assinale a opção com duas ações em sequência que mostram uma relação de causa e consequência.
A João olhou o cartaz e teve vontade de ir ao cinema.
4 0013 3 3 4 09
Veja a seguinte descrição: “Fábio é um rapaz bonito: cabelo louro esvoaçante, esteticamente desgrenhado, olhos claros
sobre um nariz a lado, lábios nos, tórax largo, cintura estreita e pernas alongadas, numa gura que em nada faz adivinhar
sua bondade interior”.
4 0013 3 3 4 08
Um aluno do ensino fundamental decidiu dar voz aos animais que estavam presentes em sua redação. Assinale a opção em
que o verbo utilizado está adequado ao nome do animal.
A a galinha balia.
B o peru bramia.
C o lobo uivava.
D a vaca rosnava.
E o cavalo silvava.
4 0013 3 3 4 07
As frases abaixo foram retiradas de para-choques de caminhões. Assinale a frase que é acompanhada da causa adequada
dessa frase, que dá coerência a ela.
A Sou filho do dono do mundo / é filho de alguém muito rico.
B Graças a Deus que só um dos candidatos pode ganhar! / caso contrário, após as eleições, continuariam brigando.
C Os direitos do homem são três: ver, ouvir e calar / o homem tem autoridade fora de sua casa.
4 0013 3 3 4 06
De todas as notícias de jornais abaixo transcritas, assinale aquela que mostra uma inferência adequada.
A Houve um pequeno tremor de terra no Chile / os vinhos chilenos vão ter o preço reduzido.
B Haverá eleição no próximo domingo / o candidato eleito vai ter o apoio do Congresso.
D O passageiro transportava seu computador / o passageiro estava com seu trabalho atrasado.
E O motorista comprou novos óculos / óculos velhos trazem problemas de vários tipos.
4 0013 3 3 4 05
Observe a frase seguinte: “É natural que os franceses considerem suas trufas as melhores, com uma teimosia própria
dos compatriotas de Charles de Gaulle. Todo aquele versado na matéria sabe que o tartufo branco italiano, natural do país, é
muito superior àquelas”.
A teimosia / matéria.
B àquelas / compatriotas.
D país / franceses.
E natural / aquele.
4 0013 3 3 4 04
Os livros didáticos ensinam que os textos dissertativos discutem um tema, defendem uma opinião, contrariam uma ideia
oposta, fornecem informações etc.
B Como diz a sabedoria popular, mais vale a quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
D Uma única vela pode acender outras mil sem perder a sua força.
E Amar profundamente em uma direção nos torna mais amorosos em todas as outras.
4 0013 3 3 4 02
Na descrição de uma paisagem, o autor do texto empregou os seguintes pares de palavras: céu azul, mar agitado, aves
ruidosas, ruído agradável, águas cálidas, atmosfera barroca, nuvens densas...
Entre todos os adjetivos empregados, os dois que pertencem a um grupo diferente dos demais, são
4 0013 3 3 4 01
Assinale o segmento textual abaixo que deve ser incluído entre os textos normativos.
D Todos estavam preocupados diante da ação policial, que costumava ser forte e rápida.
4 0013 3 3 4 00
B -2.
C -1.
D 0.
E 1.
4 0013 3 0014
O volume de um cone é alterado devido a uma deformação. Se essa deformação causou um aumento de 10% no seu raio e
uma diminuição de 20% na sua altura, o volume:
4 0013 3 0013
4 0013 3 0012
III.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e III.
E Apenas II e III.
4 0013 3 0011
Questão 232 Verbos com mais de uma regência sem mudança de sentido
Assinale a alternativa na qual há paralelismo de regência entre os diferentes termos, independentemente de as expressões,
nas quais esse processo não se verifica, serem aceitas pela norma culta.
B Não há mais que uma só verdadeira justiça, que em Deus reside e emana.
4 0013 3 0009
Questão 233 Vírgula entre os termos da oração Vírgula entre as orações do período
Considerando o emprego da vírgula, assinale a alternativa que NÃO indica uma situação de obrigatoriedade do uso desse
sinal de pontuação de acordo com a gramática normativa.
4 0013 3 0008
I. A coerência está diretamente ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com
que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade.
II. A base da coerência é a continuidade de sentidos entre os conhecimentos ativados pelas expressões do texto. Essa
continuidade diz respeito ao modo como os componentes do mundo textual, ou seja, o conjunto de conceitos e relações
subjacentes à superfície do texto, são mutuamente acessíveis e relevantes.
III. Para que um texto seja coerente, não é necessário que haja relação entre os atos de fala que as diferentes proposições
realizam, ou seja, cada enunciado é independente em si, contendo um significado único e não relacionável.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e II.
D Apenas I e III.
E Apenas II e III.
4 0013 3 0007
- Chamamos de ___________ as expressões compostas de diferentes palavras, cujo sentido vale para o todo e não pode
ser obtido pela montagem dos sentidos das palavras que as compõem.
- Duas sentenças são _____________ uma da outra quando descrevem de maneiras equivalentes um mesmo acontecimento
ou um mesmo estado de coisas.
- Entende-se por _____________ a operação linguística por meio da qual selecionamos, no mundo que nos cerca, um ou
mais objetos (isto é, pessoas, coisas, acontecimentos) específicos, tomando-os como assunto de nossas falas.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas dos trechos acima.
4 0013 3 0006
Tiago, agente público estável de um Município, de maneira livre e consciente, objetivando ocultar irregularidade, mesmo
tendo condições e sendo obrigado, deixou de prestar contas quando deveria. Com base na Lei de Improbidade
administrativa e nas informações do caso narrado, assinale a alternativa correta.
A Tiago praticou ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.
D Houve atentado contra os princípios da administração privada não previsto na Lei de Improbidade Administrativa.
4 0013 29275
Baseando-se na Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais remuneração do trabalho noturno:
A Igual à do diurno.
B O dobro à do diurno.
C Superior à do diurno.
D O triplo à do diurno.
E Equiparado à do diurno.
4 0013 29274
A 4 x 3 x 13
B 2 x 6 x 13
C 26 x 6
D 2 x 2 x 3 x 13
E 2 x 2 x 2 x 13
4 0013 29261
A nal da copa do mundo de 2023 foi França contra Argentina. Isabela perguntou aos seus familiares para qual time eles
torceram. Sabendo que ela perguntou a 20 pessoas e que 45% delas disseram que torceram para a Argentina, 25% para a
França e o restante que não torcia para nenhum dos dois times, quantas pessoas não torceram nem para a França, nem para
a Argentina?
A 9.
B 5.
C 6.
D 7.
E 4.
4 0013 29257
Considere que p = João é médico e q = Lívia é estudante, traduzindo (~p)V(~q) significa que:
4 0013 29228
Considerando que:
A – 10.
B 10.
C 5.
D – 5.
E – 20.
4 0013 29222
Sabendo que a altura de um triângulo retângulo mede 2x - 2, a base mede 6 cm e que a área desse triângulo mede 36 cm²,
o valor da hipotenusa desse triângulo retângulo é:
A √193 cm.
B √180 cm.
C 12 cm.
D 180 cm.
E 13 cm.
4 0013 29220
Questão 243 Casos obrigatórios de crase Casos em que não há crase Casos especiais de crase
A Usa-se o artigo “a” antes de verbos no infinitivo, por isso a expressão “à partir de” é craseada.
C Usa-se crase diante de pronomes indefinidos (alguém, ninguém, quem, outrem, algo, tudo, nada, que e cada), por
isso, escreve-se: “À cada ano”.
D Não se usa crase em locuções formadas com a repetição da mesma palavra, por isso “dia a dia” não é craseado.
E No caso de nomes próprios geográficos, sempre usa-se crase, por isso é correto dizer “vou à Portugal este
ano”.
4 0013 29208
Cultura do cancelamento
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, identificando os sinônimos ou significados dos advérbios indicados no texto.
Coluna 1
1. Simplesmente, unicamente.
2. Especialmente, principalmente.
3. Habitualmente.
4. Geralmente, ordinariamente.
Coluna 2
( ) sobretudo (l. 09).
( ) normalmente (l. 09).
( ) comumente (l. 11).
( ) meramente (l. 21).
A 2 – 3 – 1 – 4.
B 1 – 2 – 3 – 4.
C 2 – 3 – 4 – 1.
D 2 – 1 – 3 – 4.
E 1 – 2 – 4 – 3.
4 0013 29207
A palavra “ex-amigos” é hifenizada, de acordo com as regras ortográ cas vigentes. Assinale a alternativa que apresenta o
uso correto de hífen.
A Pan-americano.
B Contra-regra.
C Mal-criado.
D Socio-cultural.
E Circum-polar.
4 0013 29206
A Abençôo.
B Dêem.
C Pôr.
D Pêra.
E Pólo.
4 0013 29205
No texto temos a palavra “comunidade”, que é o coletivo de pessoas, de cidadãos. Assinale a alternativa correta quanto ao
substantivo coletivo.
B Vara – de porcos.
D Matilha – de árvores.
4 0013 29204
A Xarope.
B Enxofre.
C Exame.
D Enxuto.
E Xuxu.
4 0013 29203
I. Que alivia.
II. Que exalta.
III. Que excita.
Quais estão corretas?
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 29202
O texto apresenta a seguinte a rmativa: “Eles são ostracizados e afastados por ex-amigos, seguidores, apoiadores e
adversários, levando a um grave prejuízo na carreira do indivíduo cancelado”. Assinale a alternativa que NÃO contém um
sinônimo para a palavra sublinhada.
A Afastados.
B Isolados.
C Banidos.
D Excluídos.
E Agregados.
4 0013 29055
A Perífrase.
B Eufemismo.
C Metonímia.
D Comparação.
E Metáfora.
4 0013 29054
I. Cancelamento é o que acontece às pessoas, em geral celebridades, quando apresentam atitudes questionáveis ou
controversas, ou quando já tiveram comportamentos ofensivos nas redes sociais.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 29052
Questão 253 13 14 15
A Legalidade e competência.
B Oportunidade e prudência.
C Moralidade e finalidade.
D Continuidade e razoabilidade.
4 0013 2903 3
Questão 254 4 3 I
4 0013 2903 2
B 3 números.
C 4 números.
D 5 números.
4 0013 29010
Utilize = , e responda: qual o comprimento da circunferência, em metros, cujo diâmetro mede 40 cm?
A 1,24 m.
B 2,48 m.
C 12,4 m.
D 124 m.
E 248 m.
4 0013 29009
A X= 5 e y = 6.
B X = -5 e y = -6.
C X = 6 e y = -5.
D X = -5 e y = 6.
E X = -6 e y = 5.
4 0013 29007
Bernardo e Vítor são amigos e estudam no 7º ano do fundamental, em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. O
sonho dos meninos é jogarem pro ssionalmente futebol. Bernardo e Vítor foram para Porto Alegre, capital do estado,
participar das peneiras (processo seletivo para jogar nos clubes de futebol) do Internacional e do Grêmio. Cada um dos
meninos participou apenas de uma peneira. Bernardo participou da peneira do Internacional e passou. Vítor não passou na
peneira que participou. Meses depois, Vítor passou na peneira do Juventude na cidade de Caxias do Sul no Rio Grande do
Sul. Ambos os meninos começaram a jogar nos clubes que passaram. A partir dessas informações, é correto afirmar que:
A Vítor passou na peneira do Grêmio e do Juventude.
E Bernardo e Vítor não passaram nas peneiras da capital, mas Vítor passou na peneira do Juventude.
4 0013 28 994
Se Luís gosta de futebol, Maria torce para o Flamengo. Se Maria torce para o Flamengo, Francisco torce para o Grêmio. Se
Francisco torce para o Grêmio, as irmãs Lúcia e Júlia torcem para o Internacional de Porto Alegre. Se as irmãs Lúcia e Júlia
torcem para o Internacional de Porto Alegre, Daniel torce para o Juventude. Se Daniel torce para o Juventude, Emília adora
futebol. Considerando que Emília não adora futebol, pode-se afirmar que:
B Daniel não torce para o Juventude e Lúcia torce para o Internacional de Porto Alegre.
4 0013 28 993
D É uma função de 2º grau com raízes reais e ponto mínimo de coordenadas (-1,-5).
4 0013 28 98 9
Fernanda estava com saldo negativo de - R$ 500,00. Seu salário de R$ 2.350,00 entrou na sua conta. Ela reservou 15% do
saldo da sua conta após a compensação do salário para a poupança de emergência e o restante utilizou para pagar as
contas do mês. Qual valor Fernanda reservou para a poupança?
A R$ 427,50.
B R$ 270,00.
C R$ 1.572,50.
D R$ 277,50.
E R$ 2.422,50.
4 0013 28 98 7
Questão 262 Conjunto dos Números Naturais Conjunto dos Números Inteiros Conjunto dos Números Racionais
( ) Todo número racional é também um número natural, mas nem todo número natural é racional.
( ) Pertence ao conjunto dos números reais apenas o conjunto dos números racionais.
( ) Os números irracionais são números que podem ser escritos em forma de fração e são sempre dízimas periódicas.
A V – F – F – V.
B F – V – V – F.
C V – F – F – F.
D V – F – V – F.
E F – V – F – V.
4 0013 28 98 6
Questão 263 Perímetro e Áreas
Qual deve ser o valor de x para que o perímetro do triângulo retângulo a seguir seja 78 cm?
A 15 cm.
B 7,5 cm.
C 16,2 cm.
D 19 cm.
E 75 cm.
4 0013 28 98 5
Ronaldo, agente público estável do Município Beta, utilizou, de forma livre e consciente, o trabalho de terceiros
contratados pelo município para auxiliar na obra de sua casa. Com base na Lei de Improbidade Administrativa e nas
informações do caso narrado, assinale a alternativa correta.
4 0013 28 979
Segundo os termos da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o gozo de férias anuais
remuneradas com, pelo menos, __________ a mais do que o salário normal.
C o dobro
4 0013 28 977
Questão 266 Vírgula entre os termos da oração Vírgula entre as orações do período
I. As Olimpíadas Especiais das Apaes são realizadas atualmente a cada três anos.
III. Os atletas passam pelas seletivas estaduais, que ocorreram ao longo do ano, antes de chegar à edição nacional.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 28 964
Questão 267 Conjunções coordenativas aditivas Conjunções coordenativas adversativas
Conjunções coordenativas alternativas
No texto temos a expressão “bem como” (l. 20), que é classificada como conjunção coordenativa:
A Explicativa.
B Conclusiva.
C Alternativa.
D Aditiva.
E Adversativa.
4 0013 28 963
Questão 268 Casos obrigatórios de crase Casos f acultativos de crase Casos em que não há crase
No texto temos: “Ao enfatizar a importância do esporte para o desenvolvimento e a promoção da inclusão social e da
cidadania, principalmente no que diz respeito às pessoas com de ciência”. Qual das alternativas abaixo apresenta o uso
INCORRETO de crase?
A O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
E O perito passou a comparar as letras e os algarismos da segunda à quarta coluna, com as letras e algarismos dos
demais dizeres do documento.
4 0013 28 962
Para representar o fonema /j/ existem duas letras: g e j. A palavra “ginásticas” é grafada com g. Assinale a alternativa que
apresenta o uso INCORRETO desse fonema.
A Apogeu.
B Geito.
C Granjeiro.
D Sugestão.
E Lisonjeiro.
4 0013 28 961
Questão 270 Ref orma Ortográf ica de 2009 Novo Acordo Ortográf ico Acentuação de vocábulos oxítonos
Observe a gra a de têm (l. 25) e assinale a alternativa que apresenta a palavra acentuada corretamente, conforme o acordo
ortográfico vigente.
A Bambú.
B Idéia.
C Reduzí-lo.
D Zebú.
E Influí.
4 0013 28 960
D O movimento apaeano promove os meios para que as pessoas com deficiência tenham autonomia,
empoderamento e condições de realizar os sonhos delas.
4 0013 28 959
A Fracionário.
B Cardinal.
C Multiplicativo.
D Ordinal.
E Romano.
4 0013 28 958
A Substantivo.
B Artigo.
C Adjetivo.
D Pronome.
E Verbo.
4 0013 28 957
Questão 274 Pretérito imperf eito Pretérito maisqueperf eito Futuro do presente
“esteve” (l. 03) é a forma do verbo “estar” na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Relacione a
Coluna 1 à Coluna 2, associando os tempos verbais com o verbo conjugado.
Coluna 1
1. Futuro do pretérito.
2. Pretérito mais-que-perfeito.
3. Pretérito imperfeito.
4. Futuro do presente.
Coluna 2
( ) Estivera.
( ) Estava.
( ) Estaria.
( ) Estará.
A 2 – 3 – 1 – 4.
B 1 – 2 – 3 – 4.
C 2 – 3 – 4 – 1.
D 2 – 1 – 3 – 4.
E 1 – 2 – 4 – 3.
4 0013 28 956
No texto, temos: “(...) além dos serviços ofertados nas áreas de assistência social, educação, saúde, trabalho e cultura, a
Rede Apae Brasil, presente em 2.224 municípios, também desenvolve trabalhos voltados ao esporte”. Assinale a alternativa
que classifica a palavra destacada.
A Advérbio.
B Conjunção.
C Preposição.
D Adjetivo.
E Pronome.
4 0013 28 955
Questão 276 Emprego de letra S com som de Z Emprego da letra Z Emprego das letras S ou Z
No texto temos as palavras “mesa” e “grandeza”. Assinale a alternativa que apresenta a palavra grafada corretamente.
A Milaneza.
B Burguêz.
C Baronesa.
D Amenisar.
E Frizar.
4 0013 28 954
No texto temos a palavra “privilégio” (l. 30). Na língua falada, a distinção entre as vogais /e/ e /i/, nem sempre é nítida. Por
isso, nascem as dúvidas na grafia de algumas palavras. Assinale a alternativa que apresenta grafia correta das palavras.
A Entitular.
B Abençoe.
C Disperdício.
D Impecilho.
E Artefício.
4 0013 28 953
Assinale a alternativa que NÃO poderia substituir, pois altera o sentido do texto, a palavra “enfatizar” (l. 15).
A Destacar.
B Realçar.
C Ressaltar.
D Salientar.
E Atenuar.
4 0013 28 952
( ) A competição deste ano contará com 11 modalidades, sendo cinco coletivas e seis individuais.
( ) A Rede Apae Brasil oferece assistência social, educação, saúde, trabalho e cultura, em 2.224 municípios e desenvolve
trabalhos voltados ao esporte somente nas capitais.
( ) Este ano serão 23 estados, com a participação de mais de 1,6 mil pessoas, entre atletas, técnicos e acompanhantes.
A V – F – F – V.
B V – V – F – F.
C V – F – V – F.
D F – V – F – V.
E F – F – V – V.
4 0013 28 951
I. A primeira edição nacional da 23ª Olimpíadas Especiais das Apaes aconteceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 1973.
O Rio Grande do Sul foi o último Estado a sediar o evento, em 2018, em Canoas.
III. O vice-presidente da Fenapaes pontuou a importância do esporte para o desenvolvimento e a promoção da inclusão
social e da cidadania, no que diz respeito às pessoas com de ciência, e que o evento é um dos momentos em que o
apaeano pode mostrar à sociedade brasileira que deficiência não é sinônimo de incapacidade.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 28 950
A Proibida.
B Plena.
C Vedada.
D Reprimida.
E Censurada.
4 0013 28 93 1
Se Pedro é brasileiro, Ane não é francesa. Se Ane não é francesa, Giovanna é italiana. Se Giovanna é italiana, Bruno é
argentino. Se Bruno é argentino, Di Maria joga futebol. Se Di Maria joga futebol, John é americano. Considerando que John
não seja americano, podemos afirmar que:
B Ane é francesa.
C Giovanna é italiana.
4 0013 28 919
A Quinze décimos.
B Dez quinze.
D Quinze dez.
E Dez e quinze.
4 0013 28 918
Tiago possui uma coleção de carrinhos em miniatura. Ele resolveu dar parte da sua coleção para seus dois sobrinhos Mário
e Marcelo. Mário recebeu 2/7 da coleção e Marcelo ganhou 3/5 da coleção. O restante Tiago guardou. Sendo assim, é
correto afirmar que:
E A quantidade que Tiago guardou foi maior do que a quantidade de carrinhos que ele deu para seus sobrinhos.
4 0013 28 917
Pedro precisou contar o dinheiro que tinha em sua carteira para pagar o mercado. Ele percebeu que tinha 2 notas de vinte
reais, 3 notas de cinco reais, 4 moedas de um real e três moedas de cinquenta centavos. A quantia exata que Pedro tinha na
sua carteira era:
A R$ 40,50.
B R$ 60,00.
C R$ 60,50.
D R$ 60,75.
E R$ 61,50.
4 0013 28 916
Marina comprou 10 metros de tecido rosa. Ela utilizou 2/10 desse tecido para fazer roupas de boneca. Quantos centímetros
correspondem a essa quantidade de tecido?
A 2 cm.
B 20 cm.
C 100 cm.
D 120 cm.
E 200 cm.
4 0013 28 915
A 12.
B 18.
C 24.
D 51.
E 53.
4 0013 28 914
B 2x2x3x3
C 4x9
D 2x3x3
E 4x3x3
4 0013 28 913
Segundo os critérios de divisibilidade, para um número ser divisível por 6, ele deve:
B Terminar em 6.
4 0013 28 912
4 0013 28 911
Bernardo ganhou de sua namorada um relógio em que os números são representados em romanos. Assinale a alternativa
que apresenta corretamente a representação do número 9 no sistema de numeração romana.
A VIII.
B IX.
C IV.
D XIIII.
E VIIII.
4 0013 28 910
A 5 consoantes e 7 vogais.
B 7 consoantes e 5 vogais.
C 8 consoantes e 4 vogais.
D 4 consoantes e 8 vogais.
E 6 consoantes e 6 vogais.
4 0013 28 909
A Camada.
B Melanina.
C Sol.
D Resposta.
E Mancha.
4 0013 28 907
Assim como nas palavras “quente” e “possível”, assinale o grupo de palavras que contém dígrafo.
A Frio – calor.
B Mar – areia.
C Óculos – boné.
D Foguete – terra.
E Verão – picolé.
4 0013 28 906
Por qual motivo as palavras “Hemisfério Sul” (linhas 02) estão com letra maiúscula inicial?
B São verbos.
4 0013 28 905
Assinale a alternativa que apresenta as palavras, todas retiradas do texto, em ordem alfabética.
4 0013 28 8 55
A Pro-te-tor.
B Pr-o-te-to-r.
C Prote-tor.
D P-ro-teto-r.
E Pro-tetor.
4 0013 28 8 53
A palavra “temperaturas” é escrita com M, assinale a alternativa em que ocorre o mesmo caso.
A Pe__sar.
B Cari__bo.
C Lara__ja.
D A__jo.
E Pi__cel.
4 0013 28 8 51
A palavra “câncer” é paroxítona, assinale a palavra que também é acentuada pelo mesmo motivo.
A Dupla.
B Par.
C Zero.
D Ímpar.
E Doença.
4 0013 28 8 4 9
A 8 letras e 9 fonemas.
B 9 letras e 8 fonemas.
C 10 letras e 9 fonemas.
D 11 letras e 10 fonemas.
E 12 letras e 9 fonemas.
4 0013 28 8 4 4
A O.
B Protetor solar.
C Possui.
D Uma.
E Fórmula química.
4 0013 28 53 6
Assinale a alternativa que apresenta o antônimo da palavra “comum” (linha 18), ou seja, palavra de sentido contrário.
A Simples.
B Raro.
C Banal.
D Normal.
E Neutro.
4 0013 28 53 4
A expressão “radiação solar” (linha 03) poderia ser substituída sem alterar o sentido do texto, por:
A Radiação do sol.
B Solzão.
D Radiação lunar.
E Sol radiante.
4 0013 28 53 2
A Ponto-final.
B Ponto de interrogação.
C Ponto de exclamação.
D Dois-pontos.
E Vírgula.
4 0013 28 53 1
4 0013 28 53 0
Conforme consta na Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o repouso semanal remunerado
preferencialmente:
A Às quartas-feiras.
B Às quintas-feiras.
C Às sextas-feiras.
D Aos sábados.
E Aos domingos.
4 0013 28 522
Se Maria gosta de trabalhar com internet, Antônio é veterinário. Se Antônio é veterinário, Camila anda de bicicleta. Se
Camila anda de bicicleta, Gisa arruma o seu cabelo. Se Gisa arruma seu cabelo, Luiza brinca de bonecas. Considerando que
Luiza não brinca de boneca, pode-se afirmar que:
D Antônio é veterinário.
4 0013 28 4 77
B 17,8.
C 1,78.
D 178.
E 1780.
4 0013 28 4 76
O resultado da operação / + / é:
A 60/38
B 30/19
C 19/30
D 14/30
E 9/17
4 0013 28 4 75
Joana estuda todos os dias para um concurso. Na segunda-feira, ela estudou 3h, na terça-feira ela estudou 2h 30min, na
quarta-feira ela estudou 45min e na quinta-feira ela estudou 2h. Quantos minutos Joana estudou nesses quatro dias?
A 395 minutos.
B 465 minutos.
C 490 minutos.
D 495 minutos.
E 595 minutos.
4 0013 28 4 70
Carol vai tirar 30 dias de férias e está se organizando para poder fazer várias atividades. Ela reservou 20% dos dias para
poder viajar. Quantos dias Carol viajará?
A 5.
B 6.
C 7.
D 10.
E 24.
4 0013 28 4 68
Mariana anotou seu saldo bancário em algumas datas do mês de dezembro da seguinte forma:
01/12 – R$ 400,00.
10/12 – R$ 3.000,00.
15/12 – R$ 4.000,00.
28/12 – R$ 300,00.
A No final do mês de dezembro, Mariana tinha mais dinheiro do que no primeiro dia do mês.
C No dia 28/12, Mariana tem na sua conta R$ 100,00 a mais do que no dia 01/12.
4 0013 28 4 66
A 106.
B 150.
C 152.
D 286.
E 332.
4 0013 28 4 63
Questão 314 Lógica Aplicada a Problemas Matemáticos Mínimo Múltiplo Comum MMC
Heloísa tem duas cachorrinhas, a Luna e a Sol. Ela passeia com a Luna a cada dois dias e com a Sol a cada três dias.
Sabendo que ela saiu dia 01/12 com as duas, qual a próxima data que Heloísa levará suas duas cachorrinhas para passear
juntas novamente?
A 03/12.
B 05/12.
C 06/12.
D 07/12.
E 08/12.
4 0013 28 4 62
A 300.000,00.
B 30.000,00.
C 3.000,00.
D 300,00
E 30,00
4 0013 28 4 61
Para que o número 78X seja divisível por 5, qual das opções a seguir podem assumir o valor de x?
A 7.
B 6.
C 5.
D 4.
E 2.
4 0013 28 4 59
A a-
B -ma-
C -men-
D -ta-
E -ção.
4 0013 28 4 57
A palavra “desenvolvimento” é escrita com S mas tem som de Z. Assinale a alternativa em que ocorre o mesmo caso.
A E_terior.
B _abonete.
C Cre_imento.
D Paraí_o.
E E_ército.
4 0013 28 4 56
No trecho “É muito importante que a criança aprenda desde cedo a lidar com as frustrações, com os “nãos” da vida,
algo que acontece com todas as pessoas”, as palavras em destaque têm função respectivamente de:
4 0013 28 4 53
B Quali-da-de.
C Qu-ali-da-de.
D Qua-li-da-de.
E Quali-dade.
4 0013 28 4 51
A Fazer.
B Construção.
C Limites.
D Afeto.
E Faz.
4 0013 28 4 4 9
Decreto do prefeito do Município Alfa, publicado no Diário O cial do Município em 10/11/2022, majorou a base de cálculo
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em montante acima do índice da in ação, determinando
que a cobrança majorada produziria seus efeitos a partir de 01/01/2023. O mesmo decreto também alterou o prazo nal de
pagamento do IPTU para o próximo ano e estabeleceu uma nova obrigação tributária acessória exigindo informar ao
Município alterações na metragem da área construída dos imóveis urbanos.
A tal Decreto violou o princípio da anterioridade nonagesimal quanto à cobrança com base de cálculo majorada a
partir de 01/01/2023;
B tal Decreto violou o princípio da legalidade tributária ao efetuar tal majoração da base de cálculo do IPTU;
E a alteração na área construída não pode afetar o cálculo do IPTU, uma vez que este toma por base a metragem
total do terreno, independentemente das construções nele realizadas.as disposições do Código Penal, João
praticou o crime de:
4 0013 28 4 3 1
Questão 323 Controle Repressivo Demais atos do ST F Jurisprudência e Súmulas dos T ribunais Superiores
Um grupo de vereadores, que formava o bloco da minoria na Câmara Municipal de Alfa, cou irresignado com o processo
legislativo que resultou na sanção, pelo prefeito municipal, da Lei nº XX. No entender dos vereadores, esse diploma
normativo afrontava normas de natureza fundamental da Constituição da República de 1988, apesar dessas normas não
terem sido reproduzidas na Constituição do Estado Beta, em cujo território o Município Alfa estava localizado. Embora
desejassem que a Lei nº XX fosse submetida ao controle de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Estado
Beta, tinham dúvidas sobre essa possibilidade, bem como em relação aos respectivos legitimados.
Considerando as dúvidas existentes, procuraram um advogado, que lhes informou, corretamente, que a Lei nº XX:
A não pode ser submetida ao controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça de Beta,
sendo que, em relação aos legitimados à deflagração dessa espécie de controle, devem ser observadas, por
simetria, as regras da Constituição da República de 1988;
B pode ser submetida ao controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça de Beta, sendo
que, em relação aos legitimados à deflagração dessa espécie de controle, devem ser observadas, por simetria, as
regras da Constituição da República de 1988;
C não pode ser submetida ao controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça de Beta,
sendo que, em relação aos legitimados à deflagração dessa espécie de controle, devem ser definidos na
Constituição Estadual;
D pode ser submetida ao controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal de Justiça de Beta, sendo
que, em relação aos legitimados à deflagração dessa espécie de controle, devem ser definidos na Constituição
Estadual;
E somente terá sua inconstitucionalidade examinada pelo Tribunal de Justiça de Beta por meio do incidente de
arguição de inconstitucionalidade, o que ocorrerá em sede de controle difuso de constitucionalidade.
4 0013 28 4 18
A sociedade empresária Alfa, com sede em determinado país da América do Norte e cujo controle acionário era mantido
por nacional deste mesmo país, contratou os serviços de advogado para que fosse informada a possibilidade, ou não, de
atuar na assistência à saúde no território brasileiro.
A está condicionada à existência de exceção prevista em lei, pois a regra geral é a impossibilidade de empresas ou
capitais estrangeiros participarem dessa atividade;
B consubstancia serviço público, o que significa dizer que a atuação de operadores privados está condicionada à
outorga de permissão ou concessão;
C é livre à iniciativa privada, o que permite que Alfa atue em igualdade de condições com as empresas brasileiras;
D somente é possível para fins de recebimento de auxílio ou subvenção, de modo a ampliar a oferta do serviço;
4 0013 28 4 13
Questão 325 Procedimento Administrativo e Processo Judicial Art 14 a 18 Ação de Improbidade Outros
A Lei nº 14.230/2021 introduziu importantes alterações na Lei de Improbidade Administrativa, inclusive no que tange à
legitimidade para propositura das ações de improbidade, inovação essa que teve sua constitucionalidade analisada pelo
Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesse contexto, a atual redação da Lei nº 8.429/1992 prevê que pode ajuizar ação de improbidade administrativa o
Ministério Público:
A a pessoa jurídica interessada e o Tribunal de Contas, e esta ampliação dos legitimados ativos teve sua
constitucionalidade declarada pelo STF, com base nos princípios da moralidade, da eficiência e democrático;
B e a pessoa jurídica interessada, e o STF conferiu interpretação conforme à Constituição da República de 1988, de
maneira a estender a legitimidade ativa para os Tribunais de Contas, para maior efetividade do sistema de controle
externo;
C e a pessoa jurídica interessada, e o STF declarou a inconstitucionalidade parcial, com redução de texto das
normas que ampliaram a legitimidade ativa, de maneira a excluir a pessoa jurídica interessada, para evitar o bis in
idem em matéria de direito sancionador;
D e o STF declarou a constitucionalidade das normas que suprimiram a legitimidade das pessoas jurídicas
interessadas, em respeito ao princípio da separação dos poderes, pois se trata de opção legítima do legislador,
que não impede que o ente prejudicado ajuíze ação de ressarcimento ao erário;
E e o STF declarou a inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto das normas que suprimiram a legitimidade
das pessoas jurídicas interessadas, de modo a restabelecer a existência de legitimidade ativa concorrente e
disjuntiva entre o Ministério Público e essas pessoas jurídicas.
4 0013 28 4 06
João, deputado estadual, solicitou que sua assessoria jurídica elaborasse projeto de lei a respeito de certa matéria,
conforme as diretrizes que estabeleceu. Ato contínuo, a assessoria esclareceu que a referida matéria se enquadrava no
conceito constitucional de competência legislativa concorrente, o que significa dizer que o projeto a ser elaborado:
A somente pode disciplinar a matéria se a União tiver editado normas gerais a respeito da respectiva temática;
B pode disciplinar a matéria, mas deve observar as normas gerais editadas pela União e, à falta destas, será pleno o
espaço de conformação do Poder Legislativo estadual;
C pode disciplinar a matéria, e, caso haja conflito com normas federais, deve prevalecer a norma estadual,
considerando o princípio da especificidade do interesse;
D pode disciplinar a matéria, e, caso haja conflito com a norma geral editada pela União, a norma estadual será
considerada revogada;
E pode disciplinar a matéria, caso venha a ser autorizado pela União, devendo prevalecer a norma de maior
hierarquia caso haja conflito com normas federais ou municipais.
4 0013 28 268
Questão 327 Lei n 7 347 85 Ação Civil Pública Lei n 47 17 65 Ação Popular Ação Civil Pública
Maria, residente no Município Alfa, teve conhecimento de que o dirigente máximo de uma sociedade empresária da qual o
Município Beta era o seu principal acionista vinha desviando considerável parcela dos recursos arrecadados. Embora tivesse
nacionalidade espanhola, Maria residia há muitos anos em solo brasileiro, tendo desenvolvido grande afeto pela República
Federativa do Brasil. Por tal razão, procurou um advogado e solicitou informações a respeito de que ação constitucional ela
poderia ajuizar para que o referido dirigente fosse condenado a ressarcir os cofres públicos pelos danos causados.
4 0013 28 264
Joana, estudante de direito, questionou o seu professor de Direito Constitucional a respeito da classi cação, quanto à
e cácia da norma obtida a partir da interpretação do disposto no parágrafo único do Art. 75 da Constituição da República
de 1988, que tem a seguinte redação: “As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que
serão integrados por sete Conselheiros”.
4 0013 28 263
Em matéria de controle das contratações, consoante dispõe a Lei nº 14.133/2021, as contratações públicas deverão
submeter-se a práticas contínuas e permanentes de gestão de riscos e de controle preventivo, inclusive mediante adoção
de recursos de tecnologia da informação, e, além de estarem subordinadas ao controle social, sujeitar-se-ão à(s) seguinte(s)
linha(s) de defesa:
I. Primeira linha de defesa: integrada por servidores e empregados públicos, agentes de licitação e autoridades que atuam na
estrutura de governança do órgão ou entidade;
II. Segunda linha de defesa: integrada pelas unidades de assessoramento jurídico e de controle interno do próprio órgão ou
entidade;
III. Terceira linha de defesa: integrada pelo órgão central de controle interno da Administração e pelo tribunal de contas.
B somente III;
C somente I e II;
D somente I e III;
E I, II e III.
4 0013 28 261
Questão 330 Orações subordinadas adverbiais condicionais Conjunções subordinativas adverbiais condicionais
A frase abaixo em que NÃO está presente qualquer oração de valor condicional, é:
A Eu sou realmente fácil de lidar, uma vez que as pessoas aprendam a me venerar;
B Um megalômano é um homem que pensa que se ele não tivesse nascido, o mundo precisaria saber por quê;
D Caso o diabo pense que pode fazer as pessoas piores, ele é um otimista;
4 0013 28 171
Questão 331 Antítese Sentido denotativo próprio ou literal Sentido conotativo f igurado ou metaf órico
Em todas as frases abaixo há uma antítese. Aquela frase em que as palavras em antítese estão, respectivamente, no sentido
lógico e no sentido figurado, é:
B Provar que eu estou certo seria admitir que eu poderia estar errado;
4 0013 28 169
“Na esquina da av. Copacabana com a rua República do Peru decidiram parar a motocicleta, pois havia ali vários
restaurantes e estavam com fome. Escolheram uma pizzaria, após analisarem o cardápio exposto à entrada. O local era
modesto, com mesinhas de madeira espalhadas em torno de uma reprodução menor da Torre de Pisa. Sobre cada mesinha,
uma garrafa, coberta de cera das velas que eram inseridas continuamente no gargalo, fazia o papel de abajur. Os jovens,
trajando jeans e camisetas coloridas sentaram-se a uma mesa perto do muro e abriram imediatamente o cardápio”.
B a imagem dos personagens é dada aos leitores de forma indireta, sugerindo traços psicológicos por meio de uma
série de detalhes;
C alguns detalhes do texto localizam os personagens numa classe de alto poder econômico;
D a descrição de alguns detalhes do local mostra tratar-se de uma pizzaria de tipo popular;
E a ação narrativa transcorre com lentidão exagerada a fim de que os leitores possam ambientar-se com o narrado.
4 0013 28 168
Em todas as opções abaixo há uma frase que foi reescrita, com o deslocamento de termos, mantendo-se o sentido original.
A frase em que essa reescritura foi feita de forma adequada, é:
A Se a chama que está dentro de ti se apagar, as almas que estão ao teu lado morrerão de frio / Se se apagar a
chama que está dentro de ti, morrerão de frio as almas que estão ao teu lado;
B Como a lâmpada, só podemos ser úteis quando nossa luz vem de dentro / Quando nossa luz vem de dentro, só
podemos ser úteis, como a lâmpada;
C É melhor dar do que emprestar, e custa aproximadamente o mesmo / Custa aproximadamente o mesmo dar ou
emprestar;
D Se procuras uma mão disposta a te ajudar, tu a encontrarás no final do teu braço / Se procuras no final do teu
braço, tu encontrarás uma mão disposta a te ajudar;
E Quem fica na ponta dos dedos não se conserva de pé durante muito tempo / Quem não se conserva de pé
durante muito tempo fica na ponta dos dedos.
4 0013 28 165
Um provérbio sueco diz o seguinte: “Se procuras uma mão disposta a te ajudar, tu a encontrarás no nal do teu braço”.
Sobre esse provérbio, é correto afirmar que:
A a primeira frase representa uma causa para a realização da ação indicada na segunda frase;
B a mensagem da frase mostra, implicitamente, que as pessoas devem contar com os demais para o cumprimento
de tarefas pessoais;
C a frase tem a finalidade de chamar a atenção do leitor para uma reflexão sobre o trabalho;
E o termo “mão” corresponde a “uma pessoa”, exemplificando o emprego de um termo que representa a parte
pelo todo.
4 0013 28 163
Todas as frases abaixo mostram verbos ligados à ação de “ver”. A frase em que o verbo sublinhado NÃO está
adequadamente empregado, por não ter seu sentido adequado ao contexto, é:
A O atirador mirou com cuidado o alvo pretendido;
4 0013 28 162
Quatro das frases abaixo mostram um termo anafórico (termo que se refere a um outro termo anterior) sublinhado; a frase
em que esse termo tem um antecedente definido SEM ambiguidade, é:
C Uma emoção deixa de ser paixão assim que formamos uma clara e distinta ideia acerca dela;
E A infelicidade é não saber o que se quer e fazer um esforço enorme para consegui-lo
4 0013 28 159
Nas linhas 03 e 08, as palavras “primeiro” e “segundo”, que estão em destaque, são classificadas como:
A Numerais ordinais.
B Numerais fracionários.
C Numerais cardinais.
D Numerais coletivos.
E Numerais multiplicativos.
4 0013 27952
Considerando a palavra “banho”, que possui 5 letras, em relação ao número de fonemas, temos:
A 6 fonemas.
B 5 fonemas.
C 4 fonemas.
D 3 fonemas.
E 2 fonemas.
4 0013 27951
A Outras.
B Primeiro.
C Perfeito.
D Segura.
E Seguir.
4 0013 27950
A expressão “Porém” (l. 11) poderia ser substituída, sem alterar o sentido do texto, por:
A Caso.
B Mesmo que.
C Entretanto.
D Portanto.
E Porque.
4 0013 2794 9
A Físico.
B Sensação.
C Bebê.
D Saudável.
E Sobrevivência.
4 0013 2794 8
A Desconsiderar.
B Alterar.
C Descumprir.
D Estabelecer.
E Desvalorizar.
4 0013 2794 7
Assinale a alternativa que contém uma palavra de sentido antônimo à palavra “saudável” (l. 02), levando em consideração o
contexto.
A Sadio.
B Forte.
C Vigoroso.
D Bom.
E Fraco.
4 0013 2794 6
I. No trecho “É importante que desde bebê os pequenos tenham uma rotina mais ou menos estabelecida” a palavra em
destaque é um substantivo feminino.
III. No trecho “Mais tarde, esse costume se estenderá com horários para estudar, assistir TV e brincar” há 3 verbos.
A Apenas I.
B Apenas I e II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
4 0013 2794 5
A Na infância, as crianças não deveriam ser frustradas, pois isso pode levar ao desenvolvimento de um jovem com
muitas fragilidades.
B O primeiro limite que a criança vivencia é ao nascer, quando sente fome e chora.
C O bebê, após nascer, não passa mais por nenhuma frustração, pois tem todas suas necessidades atendidas.
D Os dois fatores indispensáveis para o desenvolvimento infantil saudável são afeto e frustração.
4 0013 2794 4
Assinale a alternativa que apresenta a correta opção de pontuação que substitui as figuras das linhas 04 e 09.
A Vírgula – ponto e vírgula.
D Vírgula – ponto-final.
4 0013 2794 3
O software como serviço (Software as a Service – SaaS) oferece serviços de Cloud Computing no qual aplicações são
oferecidas para os clientes por meio de um navegador. Sobre o SaaS, marque a opção correta.
A Pode operar de forma mais benéfica em aplicativos que não precisam de acesso à web.
E O provedor de uma SaaS hospeda a aplicação, os dados, mas as atualizações do aplicativo são descentralizadas.
4 0013 27718
No modelo de Plataforma como serviço (Platform as a Service – PaaS) é oferecida para os desenvolvedores de aplicativos
ferramentas de desenvolvimento de softwares, tais como, computação, armazenamento e comunicação. Desta forma, não
é um exemplo de PaaS.
A Apache Stratos.
B Cisco WebEx.
D OpenShift.
E Windows Azure.
4 0013 27716
A computação em nuvem atualmente trouxe vários benefícios. A proposta é de criar a ideia de um ambiente que possui
recursos computacionais in nitos. A infraestrutura (Infrastructure as a Service - IaaS) como um serviço traz a capacidade de
fornecer infraestrutura para que seja realizado processamento e armazenamento para o cliente de forma mais clara possível.
Desta forma, marque a opção correta.
A Neste caso o usuário passa a ter o controle da infraestrutura física para processamento e armazenamento.
B A IaaS fornece controle sobre máquinas virtuais e recursos de rede, sendo um exemplo bem conhecido a
plataforma Windows Azure da Microsoft.
C Na infraestrutura como um serviço a empresa irá deixar de comprar hardware e software para desenvolver
aplicações para infraestrutura virtual.
E No serviço IaaS é possível se ter o controle dos equipamentos de hardware que vão ser disponibilizados para
oferecer o serviço.
4 0013 27711
Questão 350 Modelos de Serviço IaaS Inf rastructure as a Service PaaS Platf orm as a Service
Damião trabalha no departamento jurídico da empresa X e edita todos os documentos no Google Docs. Um dia Damião
abre um chamado ao departamento de TI porque não consegue editar corretamente um dos documentos. Selecione a
alternativa que mostra o serviço de computação em nuvem que Damião usa.
A SaaS
B IaaS
C PaaS
D DaaS
E CaaS
4 0013 2753 0
Assinale
4 0013 274 52
Questão 352 T abelaVerdade Conjunção Disjunção Inclusiva
Seja a proposição composta P(p, q)=~(p∨~q), a tabela verdade da operação é dada abaixo
A X = V, Y = F, Z = V e W = F
B X = F, Y = V, Z = V e W = F
C X = F, Y = F, Z = F e W = F
D X = F, Y = F, Z = V e W = V
E X = F, Y = F, Z = V e W = F
4 0013 274 50
Uma bandeira com 7 listas em branco, deve ser pintada. Temos 11 cores, cada lista deve ter uma única cor, uma cor usada
não pode ser reutilizada. De quantas formas essa bandeira pode ser pintada?
A 1.543.200
B 1.663.200
C 1.423.200
D 1.373.200
E 1.293.200
4 0013 274 4 9
A sequência a seguir apresenta uma ordem, determine o próximo elemento dessa sequência.
A
4 0013 274 4 8
Seja A = {1, 2, e, 3, π, 4, 5, 6, 7}, ℕ o conjunto dos naturais, ℤ conjuntos dos inteiros e ℚ conjunto dos racionais. Determine o
conjunto E, fruto da operação E = A ∩ [(ℕ ∩ ℚ) ∪ ℤ].
A E = {e, π}
B E =∅
C E = { 2, 4, 6}
D E =ℤ
E E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
4 0013 274 4 6
temos: Â + D̂ = B̂ + Ĉ.
II. Os ângulos de cada base de um trapézio isósceles são congruentes.
Assinale
4 0013 274 4 1
Três amigos, Pedro, Rafael e Daniel, respectivamente eles têm 12 anos, 13 anos e 13 anos. Daqui a quantos anos a soma das
idades deles será de 182 anos?
A 42
B 44
C 46
D 48
E 50
4 0013 274 4 0
A sequência a seguir apresenta uma ordem, determine o próximo elemento dessa sequência.
A
4 0013 274 3 9
No trecho “Ninguém mais se esforça minimamente para estabelecer uma conexão verdadeira. Agora virou moda dizer que
fulano tá ON, sicrana tá ON.” (linhas 23 e 24)
Os termos sublinhados “fulano” e sicrana” estabelecem uma relação semântica com o termo “ninguém” de
A metonímia
B hiperonímia
C antonímia
D polissemia
E sinonímia
4 0013 273 91
A fática
B metalinguística
C emotiva
D conativa
E referencial
4 0013 273 90
No vocábulo “conexão”
4 0013 273 8 9
B dêitico
C elipse
D anáfora
E silepse
4 0013 273 8 8
B derivação parassintética.
C derivação prefixal.
D derivação imprópria.
E derivação regressiva.
4 0013 273 8 7
“Nutra esses preciosos cinco minutos, para que eles não se dissolvam por inanição.” (linhas 20 e 21)
A comparação
B prosopopeia
C catacrese
D antítese
E hipérbole
4 0013 273 8 6
“Adentre, amigo. Puxe uma cadeira e sente. Converse. Pergunte pela família. Olhe nos olhos. Cinco minutos de atenção não
arrancarão pedaço. Fique o suficiente para demonstrar que se importa com seu interlocutor.” (linhas 19 e 20)
4 0013 273 8 4
A sujeito
B complemento nominal.
C adjunto adnominal.
D vocativo.
E agente da passiva.
4 0013 273 8 3
“Dizem que é o tal do “Fear of Missing Out”, ou em bom português, “medo de ficar por fora”.(Linhas 15 e 16)
4 0013 273 8 2
Questão 368 Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou viceversa T exto descritivo
T exto injuntivo
B injuntiva
C expositiva
D descritiva
E argumentativa
4 0013 273 8 1
Observe o seguinte trecho: “Adentre, amigo. Puxe uma cadeira e sente. Converse. Pergunte pela família. Olhe nos olhos.”
(Linha 19).
4 0013 273 8 0
Nas linhas 15 e 16, em “Dizem que é o tal do “Fear of Missing Out”, ou em bom português, “medo de car por fora”. O
termo sublinhado exerce função sintática de
A adjunto adnominal.
B complemento nominal.
C predicativo do objeto.
D adjunto adverbial.
E objeto direto.
4 0013 273 78
A palavra “miseravelmente” (linha 12), pode ser substituída, sem alteração de sentido por
A paulatinamente
B morosamente
C infimamente
D tardiamente
E lentamente
4 0013 273 77
Questão 372 Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos Conjunções coordenativas adversativas
Ninguém mais quer perder tempo, é o argumento de defesa. Mas não me convenço. (linha 10)
A O argumento de defesa é que ninguém mais quer perder tempo, porém não me convenço.
B O argumento de defesa é que ninguém mais quer perder tempo, contudo não me convenço.
C Ninguém mais quer perder tempo, é o argumento de defesa, todavia não me convenço.
D Ninguém mais quer perder tempo, é o argumento de defesa, a partir disso não me convenço.
E Ninguém mais quer perder tempo, é o argumento de defesa, entretanto não me convenço.
4 0013 273 76
Em vez de a pessoa se dedicar uns minutinhos a concluir o que está fazendo – uns minutinhos!! (linha 16). Assinale a alternativa
que desempenha o sinônimo do termo sublinhado:
A no lugar de
B ao invés de
C no inverso de
D a frente de
E além de
4 0013 273 74
Na linha 15, “Essa pressa toda pra quê mesmo?” O “quê” exerce a função de
A interjeição
B substantivo
C conjunção
D advérbio
E pronome
4 0013 273 72
Dias antes, havia postado sobre o lançamento do meu novo livro no Rio, em fevereiro próximo, e disse na legenda: “Não há
outras cidades confirmadas. Quando houver, avisarei”. (linhas 4 e 5). O uso dos dois pontos se explica
4 0013 273 71
Houve um tempo em que as pessoas liam livros, muitos deles extensos, divididos em dois ou três volumes (linhas 7 e 8). A
oração
E possui sujeito indeterminado, com o verbo haver conjugado na terceira pessoa do singular.
4 0013 273 69
A respeito do texto e as possíveis inferências com base em sua leitura, analise as afirmativas a seguir:
I. Há uma relação de causa e consequência, estabelecida pela autora, entre o uso excessivo das redes sociais e a
crescente falta de foco das pessoas.
II. Do título infere-se que há um questionamento sobre o significado de “estar on” na vida virtual e na vida real.
III. A autora questiona sobre a dinâmica das pessoas nas redes sociais e sobre a falta de inteligência na competência da
leitura.
IV. Conclui-se que a autora, ao final, sugere uma pausa para as pessoas se reconectarem.
Assinale
4 0013 273 68
Questão 378 Das Licenças Af astamentos e Concessões Lei 8112 Arts 81 a 99 Agentes Públicos 1
No serviço público estadual, o servidor público pode se ausentar do País para estudo ou missão o cial, mediante
autorização da autoridade competente. Uma vez deferida na forma da lei, tal ausência não excederá a:
A três anos.
B dois anos.
C quatro anos.
E cinco anos, prorrogáveis por mais cinco anos em caso de comprovado interesse público.
4 0013 27228
Assinale
A se somente I está correto.
4 0013 27224
Questão 380 Sentenças abertas exclamativas interrogativas e imperativas Proposições Simples e Compostas
Princípios do Raciocínio Lógico
A É uma sentença seja ela expressa de forma afirmativa ou negativa, na qual é possível atribuir um valor lógico
verdadeiro, falso ou verdadeiro e falso.
B Uma proposição sempre será considerada simples se puder ser expressa por símbolos.
C A proposição “Fui ao supermercado fazer compras e transferir uma quantia para minha mãe” é classificada como
proposição simples.
D Sentenças interrogativas, imperativas e exclamativas são exemplo que não se classificam como proposição.
4 0013 27223
A proposição “Se desenvolvo o back-end, então outro programador trabalha no front-end e diagrama o visual dos grá cos”
pode ser expressa simbolicamente por:
A p→q
B (p v q) → r
C p → (q ∧ r)
D p ↔ (q v r)
E (p ∧ r) → q
4 0013 27219
Qual proposição é equivalente logicamente a “se eu não desenvolvo um programa que cumpra as necessidades de um
cliente, então não sou um profissional de excelência”?
A Eu não desenvolvo um programa que cumpra as necessidades de um cliente e não sou um profissional de
excelência.
B Eu não desenvolvo um programa que cumpra as necessidades de um cliente se, somente se, não sou um
profissional de excelência.
E Se eu não sou um profissional de excelência, então eu não desenvolvo um programa que cumpra as
necessidades de um cliente.
4 0013 27216
Qual a negação da proposição “O Brasil foi campeão da copa do mundo de 1994 e o prêmio FIFA de melhor jogador foi
para Romário”?
A O Brasil não foi campeão da copa do mundo de 1994 ou o prêmio FIFA de melhor jogador não foi para Romário.
B O Brasil não foi campeão da copa do mundo de 1994 e o prêmio FIFA de melhor jogador não foi para Romário.
C Se o Brasil não foi campeão da copa do mundo de 1994, então o prêmio FIFA de melhor jogador não foi para
Romário.
D O Brasil não foi campeão da copa do mundo de 1994, se e somente se, o prêmio FIFA de melhor jogador não
tiver sido para Romário.
E O Brasil não foi campeão da copa do mundo de 1994 ou o prêmio FIFA de melhor jogador foi para Romário.
4 0013 27215
A (A – Bᶜ) – Cᶜ = A ∩ (B U C)
B (A – Bᶜ) – C = A U (B ∩ Cᶜ)ᶜ
C Bᶜ U Cᶜ = (B ∩ C)ᶜ
D (A – B) U (B – A) = A
E Se (A U B)ᶜ ⊂ C, então Cᶜ ⊂ A.
4 0013 27214
A sequência de Lucas, uma das mais conhecidas na literatura especializada, admite esse nome em referência ao matemático
francês François Édouard Anatole Lucas (1842- 1891), conhecido por suas signi cativas contribuições em teoria dos
números e no ramo da matemática recreativa, como por exemplo, a elaboração do problema das torres de Hanói. Os
elementos dessa sequência são, com as condições iniciais 0 = 2 e 1 = 1, { } ∈N = {2, 1, 3, 4, 7, 11, 18, 29, 47, 76, . . .} e é
definida pela relação de recorrência, ≥ 2.
A = ₙ₋₁ . ₙ₋₂
B = 2 ₙ₋₁ + ₙ₋₂
C = ₙ₋₁ - ₙ₋₂
D = ₙ₋₁ + 2 ₙ₋₂
E = ₙ₋₁ + ₙ₋₂
4 0013 27211
Um técnico de tecnologia da informação possui 7 projetos na área da economia a serem criados no Java e 4 na cultura.
Desejando realizar uma atividade interdisciplinar, quantas organizações de 3 projetos na área da economia e 3 da área da
cultura podem ser formados?
A 125
B 135
C 120
D 140
E 160
4 0013 27210
Em uma lanchonete A, 2 sucos, 3 salgados e 1 doce custam R$ 5,00. Na B, 5 sucos, 6 salgados e 2 doces custam R$ 8,00.
Na C, 1 suco, 1 salgado e 2 doces custam R$ 3,00. E, por m, na D, 4 sucos, 1 salgado e 3 doces custam R$ 7,00. Assinale a
alternativa com a correta modelagem matricial desse problema.
A
4 0013 27208
O texto a rma (l.3-5) que a dinâmica tradicional é que o dinheiro seja usado na construção e aquisição de imóveis, mas não
diz que estas são as duas únicas modalidades. Diz ainda (l.9-10) que as decisões sobre o que fazer com os recursos são
tomadas pelo gestor do fundo, seguindo objetivos e políticas predefinidos.
I. pré-definidos
II. pré-definidas
III. predefinidos
IV. predefinidas
A(s) forma(s) que preenche(m) o espaço vazio 1 de forma ortográ ca, gramaticalmente coesa e que respeita as regras de
concordância nominal da gramática tradicional do português brasileiro é/são:
A III.
B I e II.
C I e III.
D II e IV.
E III e IV.
4 0013 27206
A partir da leitura do Texto, e considerando apenas o contexto por ele apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
PORQUE
II. As decisões sobre como deve ser usado o dinheiro do fundo são tomadas pelo gestor do fundo, seguindo princípios
definidos anteriormente.
4 0013 27204
A narrativo
B descritivo
C dissertativo-argumentativo
D dissertativo-expositivo
E injuntivo
4 0013 27203
A partir da leitura do Texto é correto afirmar que ao adquirir um conjunto de cotas de um fundo imobiliário, o investidor:
A Compra partes de imóveis, que ele poderá utilizar para moradia ou aluguel.
B Adquire direitos parciais sobre os imóveis do fundo imobiliário e passa a pagar uma taxa de condomínio ao
administrador do fundo.
C Passa a ter direito aos ganhos obtidos pelo gestor do fundo, de acordo com a proporção de cotas que adquiriu.
D Responde legalmente por possíveis problemas com os imóveis geridos pelo fundo.
E Participa de reuniões com os demais cotistas para definir como serão geridos os imóveis do fundo.
4 0013 27202
I. a
II. à
III. há
A(s) forma(s) que preenche(m) o espaço vazio 1 de forma ortográ ca, gramaticalmente coesa e que respeita as regras de
concordância nominal da gramática tradicional do português brasileiro é/são:
A I apenas.
B II apenas.
C III apenas.
D I e II apenas.
E II e III apenas.
4 0013 27199
Assinale abaixo o que não consta obrigatoriamente no termo de inscrição da dívida ativa:
A o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a
residência de um e de outros.
D a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado.
II. Incide ICMS sobre a cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
III. O fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, não
pode ser objeto de tributação pelo ISS e nem pelo ICMS.
Assinale
4 0013 2714 7
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e
contribuições:
A I, II e III.
B I, III e IV.
C I, II, III e V.
D II, III e V.
4 0013 2714 0
Questão 396 Def inição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte II
Atualmente, caso uma empresa au ra, no ano-calendário de 2022, receita bruta de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de
reais), ela será considerada:
C Microempreendedora fiscal.
4 0013 2713 8
Assinale abaixo a quantidade de representantes que a Lei Complementar nº 123/06 prevê para os Municípios no Comitê
Gestor do Simples Nacional:
A 0 (zero).
B 1 (um).
C 2 (dois).
D 4 (quatro).
E 8 (oito).
4 0013 2713 2
Determinado contribuinte questionou a validade da Certidão de Dívida Ativa (CDA) nº X, sob a alegação de que a uência
mensal de juros de mora acarreta a iliquidez do crédito. Nesse caso, é possível afirmar que:
A Assiste razão ao contribuinte, uma vez que os juros de mora devem ser calculados anualmente.
E Assiste razão ao contribuinte, uma vez que os juros de mora devem ser calculados diariamente.
4 0013 27128
Questão 399 Art 208 Responsabilidade por Expedição de Certidão com Erro
A certidão negativa de débito tributário expedida com fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza o
funcionário que a expedir:
A supletivamente, exceto se a conduta não for dolosa.
E supletivamente, ou seja, deve arcar com o crédito tributário e juros de mora não pagos pelo contribuinte.
4 0013 27127
Questão 400 2 I II
I. O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo
regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a
transferência e assegure a preservação do sigilo.
II. Não é vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
III. Para preservar o sigilo das investigações, é proibida a divulgação de informações relativas às representações scais para
fins penais.
Assinale
4 0013 27126
Preencha corretamente a lacuna a seguir com base no Código Tributário Nacional: “O crédito tributário prefere a qualquer
outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da
________________________________________.”:
4 0013 27124
Questão 402 Responsabilidade por Inf rações Art 136 I
I. A responsabilidade é excluída pela denúncia da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido ou
do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa.
II. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do
agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
III. A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo
quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de
ordem expressa emitida por quem de direito.
Assinale
4 0013 27122
Em regra, o contribuinte ou responsável escolhe o seu domicílio tributário, na forma da legislação aplicável. Entretanto, na
falta de eleição, considera-se domicílio das pessoas jurídicas de direito público:
D qualquer lugar onde residir o Presidente da República, o Governador do Estado ou o Prefeito Municipal.
4 0013 27120
I. Salvo disposição em contrário, os atos normativos entram em vigor no primeiro dia útil após a publicação em Diário
Oficial.
II. Os convênios, que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, entram em vigor 30 (trinta)
dias após a data da sua publicação.
III. A lei que reduz isenção tributária passar a vigorar somente após 90 (noventa) dias da data da sua publicação, em razão
do princípio da anterioridade nonagesimal.
Assinale
4 0013 27118
Na ausência de disposição expressa, é possível a rmar que a autoridade competente para aplicar a legislação tributária
utilizará:
4 0013 27117
No direito tributário brasileiro, são consideradas normas complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos:
II. As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa.
Assinale
A se apenas a afirmativa I estiver correta.
4 0013 27115
B Regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios
fiscais serão concedidos e revogados.
4 0013 27112
O ICMS é considerado um imposto sujeito à regra da não cumulatividade. Logo, deverá ser compensado o que for devido
em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante:
A a ser cobrado nas operações posteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
B cobrado nas operações anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
C cobrado nas operações anteriores pelo mesmo Estado ou pelo Distrito Federal.
E cobrado nas operações anteriores e a ser cobrado nas operações posteriores por todos os entes federados.
4 0013 27108
Questão 409 IV a b
II. É vedado aos Municípios instituir tributos sobre templos de qualquer culto.
III. A chamada imunidade recíproca é extensiva também às entidades da Administração Pública Indireta de cada ente
federado.
Assinale
4 0013 27105
Na competência tributária dos Estados e do Distrito Federal, está o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, de
quaisquer bens ou direitos. Entretanto, quanto ao imposto em questão, cabe ao Senado Federal:
4 0013 27101
IV. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.
B I, III e IV.
C II, III e V.
D II, IV e V.
4 0013 27100
4 0013 27099
4 0013 27097
Do produto da arrecadação dos impostos que a União instituir, através de lei complementar, no exercício da chamada
competência tributária residual, pode-se afirmar que 20% (vinte por cento) pertencerá:
A aos Municípios.
4 0013 27096
Em matéria tributária, os conflitos de competência entre Estados e Municípios devem ser resolvidos:
A pelo CONFAZ.
4 0013 27095
I. Para ns de concretização de ações a rmativas, a União poderá instituir tratamento desigual entre contribuintes que se
encontrem em situação tributária equivalente.
II. A lei não poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de tributo
cujo fato gerador ocorra posteriormente.
III. Para ns de combate à guerra scal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, em razão de sua procedência ou destino.
Assinale
4 0013 27093
Questão 417 III Processo Administrativo Processo Administrativo Federal Lei n 97 841999
Na Lei nº 9.784/99, que trata do processo administrativo, pode-se afirmar que a autoridade é:
B aquele que recebe e julga o processo administrativo, ainda que seja funcionário público de fato.
C o funcionário público em sentido amplo, exceto se ocupar função temporária ou transitória na Administração
Pública.
4 0013 27077
A Na aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento preferencial, nos termos da lei, à empresa
brasileira de capital nacional.
B A lei deverá estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao desenvolvimento tecnológico
nacional, isenções e benefícios fiscais para as empresas de capital nacional.
C O Poder Público está obrigado a conceder tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional
de pequeno porte.
D A refinação do petróleo nacional ou estrangeiro não pode ser feita por estados e municípios.
E A lei deverá, em relação à empresa brasileira de capital nacional, conceder proteção e benefícios especiais
temporários para desenvolver atividades consideradas estratégicas para a defesa nacional ou imprescindíveis ao
desenvolvimento do País.
4 0013 2703 5
Na sede da Secretaria Municipal de Finanças, o Secretário alertou todos os servidores de que havia terminado o bimestre e
que, então, o Poder Executivo Municipal tinha até 30 (trinta) dias para fazer determinada publicação orçamentária. No caso,
trata-se do(a):
4 0013 2703 3
De acordo com a Constituição Federal, a despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos:
A pelo Tribunal de Contas da União e dos Estados.
B em lei complementar.
E pelo Tribunal de Contas da União, dos Estados e, onde houver, dos Municípios.
4 0013 2703 2
I. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
II. De competência apenas da União, os empréstimos compulsórios devem ser instituídos por lei complementar.
III. O princípio da anterioridade nonagesimal não se aplica ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.
A apenas I.
B apenas II.
C apenas III.
D apenas I e II.
E I, II e III.
4 0013 2703 0
Para estabelecer as diretrizes da política nacional de transportes, a Constituição Federal prevê uma competência do tipo:
4 0013 27028
Caso determinado ente federado estadual resolva legislar sobre desapropriação, a conclusão correta é que:
A deverá fazê-lo por meio de lei complementar.
C há flagrante inconstitucionalidade.
4 0013 27026
Como exceção à autonomia dos entes federados, há previsão constitucional permissiva da intervenção do Estado em seus
respectivos Municípios, quando deixar de ser paga, sem motivo de força maior
4 0013 27024
I. A irredutibilidade do salário do trabalhador celetista pode ser afastada em razão do disposto em convenção ou acordo
coletivo.
II. O salário de todo trabalhador goza de ampla proteção legal, razão pela qual con gura crime qualquer forma de retenção
pelo empregador.
III. O salário-família é pago a todo trabalhador urbano ou rural, em razão da quantidade de dependentes.
A apenas I.
B apenas II.
C apenas III.
D apenas I e II.
E I, II e III.
4 0013 27023
D A prevalência dos direitos humanos, assim como o pluralismo político, são princípios fundamentais da República
Federativa do Brasil.
4 0013 27021
A prática do crime de excesso de exação pode ocorrer se o funcionário público exigir tributo ou contribuição social que
sabe ser indevido. Caso esse funcionário desvie, em proveito de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos
cofres públicos, é possível afirmar que:
4 0013 27017
Sabe-se que é crime a conduta de falsi car, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro. No entanto, se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a
pena de:
A sexta parte.
B quinta parte.
C quarta parte.
D terça parte.
E dupla parte.
4 0013 27016
II. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.
III. A depender do nexo de causalidade, se o agente der causa ao resultado por imperícia, é possível que o crime seja
doloso ou culposo.
A apenas I.
B apenas II.
C apenas III.
D apenas I e II.
E I, II e III.
4 0013 27014
Questão 430 Disposições Gerais da Prescrição Art 189 ao 196 Disposições Gerais da Decadência Art 207 ao 211
Art 190
4 0013 27009
Considere que determinado negócio jurídico foi realizado em condições de estado de perigo. Por consequência, é possível
afirmar que esse negócio jurídico
A é totalmente válido.
C é anulável.
E é lícito e nulo.
4 0013 27008
A a concordata.
E a homologação da falência.
4 0013 27007
Questão 433 Características dos Direitos da Personalidade Art 11 Disposição do Próprio Corpo Art 13 ao 15
Direito ao Nome e Pseudônimo Art 16 ao 19
I. É válida, com objetivo cientí co, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois
da morte.
II. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao
desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
A apenas I.
B apenas II.
C apenas III.
D apenas I e II.
E I, II e III.
4 0013 27005
Para a realização de uma reforma para a troca de piso e revestimento de um banheiro existe a necessidade do serviço de
um pedreiro e dois ajudantes. O valor cobrado pelos pro ssionais foi de R$ 5,000,00. No entanto, o pedreiro terminou a
obra em 5 dias, um ajudante trabalhou somente por 3 dias e o outro, apenas 2 dias. Assim e supondo que o valor da diária do
pedreiro é igual a do ajudante, qual valor o pedreiro deve receber?
A R$ 500,00
B R$ 1.000,00
C R$ 2.500,00
D R$ 3.000,00
E R$ 3.500,00
4 0013 2698 7
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade ; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo ; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
4 0013 26976
Questão 436 Emprego de conjunçõesconectivos
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade ; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo ; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
4 0013 26973
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
No trecho:
“... pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz traiçoeira do Amazonas...”
4 0013 26972
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade ; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo ; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
‘Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz traiçoeira do
Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela.’
B ‘Levantamos’ está empregado no sentido de pôr-se de pé, logo é verbo transitivo indireto.
C ‘Portou’ está empregado no sentido de chegar num lugar específico, logo é verbo intransitivo.
D ‘Emprestar’ está empregado no sentido de ceder algo a alguém, logo é verbo transitivo indireto.
E ‘Estávamos’ está empregado no sentido de expressar estado temporário, logo é verbo intransitivo.
4 0013 26971
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade ; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo ; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
A crônica
B fábula
C conto
D diário
E carta
4 0013 26970
Texto
19 de maio. Belém. Durante a noite o Pedro I portou em Salinas pra emprestar um tapejara que nos guiasse através da foz
traiçoeira do Amazonas e quando nos levantamos no dia de hoje bem cedinho já estávamos nela. Que posso falar dessa foz
tão literária e que comove tanto quando assuntada no mapa?... A imensidão das águas é tão vasta, as ilhas imensas por
demais cam tão no longe fraco que a gente não encontra nada que encante. A foz do Amazonas é uma dessas grandezas
tão grandiosas que ultrapassam as percepções siológicas do homem. Nós só podemos monumentalizá-las na inteligência.
O que a retina bota na consciência é apenas um mundo de águas sujas e um matinho sempre igual no longe mal percebido
das ilhas. O Amazonas prova decisivamente que a monotonia é um dos elementos mais grandiosos do sublime. É
incontestável que Dante e o Amazonas são igualmente monótonos. Pra gente gozar um bocado e perceber a variedade
que tem nessas monotonias do sublime carece limitar em molduras mirins a sensação. Então acha uma lindeza os barcos
veleiros coloridos e acha cotuba a morte dos pretendentes, se prende ao horizonte plantado de árvores que a refração
apara do rme das ilhas e ao livro de Jó. A foz do Amazonas é tão ingente que blefa a grandeza. Wordsworth, o quarteirão
dos cinemas no Rio, “I Juca-Pirama ” são muito mais grandiosos.
Mas quando Belém principia diminuindo a vista larga a boniteza surge outra vez. Chegamos lá antes da chuva e o calor era
tanto que vinha dos mercados um cheiro de carne-seca. Os barcos veleiros sentados no cais do Ver-o-peso sacudiam as
velas roseadas azuis negras se abanando com lerdeza. Nos esperavam o cialmente no cais dois automóveis da Presidência
prontinhos pra batalha de ores. Pra cada uma das companheiras do poeta um buquê famoso, fomos. Então passamos
revista a todos os desperdícios da chegada. Só de noite nos reunimos pra janta excelente. Belém andara indagando dos
nossos gostos e mantinha na esquina de boreste do hotel, um cinema. Fomos ver William Fairbanks em Não percas tempo,
filme horrível. A noite dormiu feliz.
ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz / Mário de Andrade ; edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos
por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo ; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. – Brasília, DF: Iphan, 2015. P. 68
– 70
Observe o seguinte texto:
“... acha uma lindeza os barcos veleiros coloridos ...” Considere as palavras ‘acha’ – ‘veleiros’ – ‘pretendentes’ e analise as
afirmativas:
A Apenas em I.
B Apenas em II.
C Apenas em I e II.
D Apenas em I e III.
E Apenas em II e III.
4 0013 26969
A Na condição de menor aprendiz, o adolescente poderá trabalhar em locais que não permitam a frequência
escolar.
B Família natural é a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
D A criança e o adolescente devem ter direito à educação com igualdade de condições para acesso e
permanência na escola.
4 0013 26909
A funcionalidade do Microsoft Excel do Microsoft 365 que arredonda um número positivo para cima e um número negativo
para baixo até o número ímpar inteiro mais próximo é chamada de
A ARREDONDAR
B ÍMPAR
C ARRED
D TRUNCAR
4 0013 268 59
Sobre a funcionalidade de mala direta no Microsoft Word para O ce 365, assinale com V as a rmativas verdadeiras e com
F as falsas.
( ) É uma funcionalidade utilizada para criar e imprimir cartas modelo usando dados de uma planilha do Microsoft Excel.
( ) É um recurso que mescla um documento principal com uma lista de destinatários para gerar um conjunto de
documentos de saída.
( ) O documento principal contém o texto básico e não é o mesmo nos documentos de saída.
A VF V
B FFF
C VVF
D F VV
4 0013 268 58
O tipo de spyware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do equipamento é chamado
de
A Keylogger.
B Worm.
C Backdoor.
D Cavalo de Troia.
4 0013 268 57
I. O recurso de bluetooth de computadores com o sistema operacional Windows 10 é utilizado para conectar e usar
teclados, mouses, caixas de som e outros periféricos sem fio, além de transferir arquivos entre dispositivos.
II. Tirar print de uma parte da tela no Windows 10 é possível com a ajuda do app Captura e Esboço, uma ferramenta nativa
do sistema da Microsoft.
III. O Windows 10 oferece tecnologias de reconhecimento de fala que possibilitam ao usuário ditar texto para pesquisas,
mensagens, documentos no Word ou mesmo e-mails.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0013 268 56
A Uma URL é composta pela sequência formada por protocolo, domínio e extensão, à qual pode ser adicionada a
referência a um subdiretório.
B Uma URL com a extensão “.mobi” refere aos “sites mobile”. Essas extensões são concebidas especificamente
para a visualização de sites no celular.
C Uma URL guarda informações importantes em sua composição, porém não podem ser personalizadas.
D Existem serviços chamados de encurtador de URL, que permitem encurtar e adaptar os endereços utilizados com
frequência.
4 0013 268 54
Foi feita uma pesquisa sobre a preferência de 800 jogadores de futebol sobre jogar utilizando camisas de manga longa e
manga curta. Dos participantes da pesquisa, 342 jogadores gostam de jogar com os dois tipos de camisas, enquanto 645
preferem camisa de manga curta.
A 115.
B 155.
C 303.
D 458.
4 0013 268 3 8
Em uma empresa está acontecendo uma eleição para os cargos de supervisor e co-supervisor. Essa empresa possui 50
funcionários, sendo que metade deles irão concorrer aos cargos.
De quantas maneiras podem ser escolhidos esses dois funcionários?
A 600 maneiras.
B 500 maneiras.
C 400 maneiras.
D 300 maneiras.
4 0013 268 3 6
Questão 449 Lógica Aplicada a Problemas Matemáticos Mínimo Múltiplo Comum MMC
Marcos e Vinicius praticam caminhada e corrida. Marcos caminha 6 dias seguidos e corre 1 dia. Já Vinicius caminha 7 dias
seguidos e corre um dia.
Se ambos estão praticando corrida no dia de hoje, daqui a quantos dias correrão juntos novamente?
A 12.
B 13.
C 21.
D 42.
4 0013 268 3 5
A quadra de futebol de um bairro recebeu um revestimento de grama sintética. Essa quadra tem formato retangular, com 6
m de largura e 3 m de comprimento.
Quantos metros quadrados de grama sintética serão necessários para fazer o revestimento?
A 3 m².
B 6 m².
C 9 m².
D 18 m².
4 0013 268 3 3
Ludmila é colecionadora de figurinhas. Após abrir 32 pacotes encontrou 160 figurinhas para compor sua coleção. Ela precisa
de mais 380 figurinhas.
Quantos pacotes iguais aos já abertos Ludmila precisará abrir para chegar na quantidade desejada?
A 5.
B 32.
C 76.
D 108.
4 0013 268 3 1
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde
do município para informações sobre locais e horários de tratamento.”
A adição.
B contraste.
C conclusão.
D finalidade.
4 0013 268 29
Questão 453 Classif icação das conjunções
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser responsável por
10% do total de mortes globais.”
Esse trecho pode, mantendo seu sentido original, ser reescrito da seguinte forma, exceto:
A O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, mas, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
B O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, portanto, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
C O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, porém, até 2030 pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
D O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, todavia, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
4 0013 268 27
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre
os entrevistados.”
A pontuação.
B acentuação.
C regência.
D concordância.
4 0013 268 25
Questão 455 Interpretação de charges e tirinhas Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A “Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está
relacionado ao desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças [...].”
B “De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso
atual de produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que
representa 443 mortes por dia.”
C “Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os
entrevistados. O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%.”
D “Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos
jovens, acima de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados.”
4 0013 268 23
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A derivação prefixal é a junção de um afixo ao início de uma palavra já existente para a criação de uma nova unidade lexical.
A Webconferência.
B Ex-usuários.
C Segunda-feira.
D Não transmissíveis.
4 0013 268 16
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do
combate ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia.”
Assinale a alternativa cujas palavras destacadas não pertencem à mesma classe de palavras daquelas destacadas no trecho
anterior.
A “No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a
PNS, e as mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.”
B “Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está
relacionado ao desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do
aparelho respiratório, como enfisema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio,
hipertensão arterial e acidente vascular cerebral.”
C “O número de fumantes diminuiu no Brasil e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), com o apoio do Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado
o Dia Mundial sem Tabaco.”
D “Já no dia 2 de junho, o INCA promove a webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O
encontro reunirá especialistas para debater a relação entre tabagismo e Covid-19.”
4 0013 268 13
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A O estado de São Paulo está entre os estados com maiores percentuais de fumantes homens e mulheres no país.
B A região NE teve a maior redução do país no número de fumantes; no entanto, os números ainda exigem
atenção.
C O número de homens adultos fumantes é maior que o de mulheres, e maior entre os idosos acima de 65 anos do
que em jovens com menos de 25 anos.
D Os fumantes passivos correm os mesmos riscos que aqueles que efetivamente fumam, independentemente do
tipo de cigarro.
4 0013 26755
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A Dados estatísticos.
B Informatividade.
C Discurso direto.
D Linguagem formal.
4 0013 26753
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
B Sensibilizar as pessoas.
C Informar os leitores.
4 0013 26751
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito
telefônico, apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a
2019. Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que
no feminino (7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos
de idade) e entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no
sexo masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%),
São Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação
entre tabagismo e Covid-19.
I. Mesmo com números positivos, ainda há motivo de preocupação em relação aos fumantes.
II. Atualmente, há uma série de recursos gratuitos para aqueles que desejam parar de fumar.
III. O Dia Mundial sem Tabaco é uma data apenas comemorativa, que não busca influenciar na decisão de fumar ou não.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0013 26750
Sobre os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e os Conselhos Tutelares, assinale a alternativa incorreta.
A Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente são órgãos púbicos colegiados compostos por
representantes governamentais e não governamentais.
B O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) possui competências de regular
disposições gerais da política de atendimento à criança e ao adolescente em todo o país.
C Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente podem manter fundos especiais para aplicação em
programas e projetos de proteção à infância e juventude, com a possibilidade de captar recursos de doações
que permitem deduções no imposto de renda.
D Os Conselhos Tutelares são órgãos públicos municipais, constituídos por membros eleitos por um mandato de
dois anos, sendo permitida uma recondução.
4 0013 2568 5
João, soldado do CBM/SC, recebeu a ordem de seu chefe imediato para desligar a sua estação de trabalho (computador),
com o Sistema Operacional Linux instalado, após o nal do expediente, que ocorre diariamente às 18 horas, uma vez que
haverá uma manutenção na rede elétrica do quartel. Ocorre que, neste dia, o soldado João tem um compromisso e
precisará se ausentar do quartel às 17h30min. A respeito da situação hipotética apresentada, para que o militar não perca seu
compromisso e não deixe de cumprir a ordem recebida, ele poderá executar às 17h30min, via terminal, o comando a seguir
para agendar o desligamento de seu computador no horário determinado:
A halt 1800
B poweroff 18
C telinit -m +30
D shutdown -r +30
E shutdown -h +30
4 0013 254 74
“A transmissão em série é o método de transmissão preferido para dispositivos localizados fora do microcomputador,
como teclados, mouses, dispositivos USB, dentre outros. A taxa de transferência, neste tipo de transmissão, é medida em
____________ por segundo.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
A bits
B bytes
C kilobytes
D megabytes
E gigabytes
4 0013 254 73
Um concurso público para provimento do cargo de soldado previu a contratação de 250 novos soldados a serem
distribuídos entre as três regiões de Santa Catarina: 1ª Região – Florianópolis; 2ª Região – Lages; e, 3ª Região – Chapecó.
Finalizadas as etapas do certame, os novos soldados foram distribuídos da seguinte forma:
● para as 2ª e 3ª Regiões, o total de soldados supera em 40 unidades o quantitativo de soldados que foram para a 1ª
Região;
● aumentando-se em 50% o número de soldados que foram para a 2ª Região, teria-se uma unidade a mais do que a
metade do total de soldados do concurso público.
De posse dessas informações, é correto a rmar que neste concurso a diferença entre o número de soldados que foram
para a 2ª Região supera a quantidade dos que foram para a 3ª Região em quantas unidades?
A 19
B 21
C 23
D 44
E 30,1% e 99,9%.
4 0013 254 56
Considere que a chance de se salvar uma vítima de afogamento seja descrita pela função dada a seguir:
em que C é a chance percentual de salvamento da vítima e t é o tempo de afogamento em segundos. Assim, se uma vítima
sofrer afogamento de 2 minutos, a chance dela ser salva está compreendida entre:
A 0% e 7,0%.
B 7,1% e 13,0%.
C 13,1% e 20,0%.
D 20,1% e 30,0%.
E 30,1% e 99,9%.
4 0013 254 55
Um soldado do Corpo de Bombeiros está lidando com um princípio de incêndio utilizando um extintor de incêndio de CO₂
em formato cilíndrico, cujo diâmetro é de 10 cm e a altura é de 40 cm. Sabe-se que, inicialmente, o cilindro está
completamente cheio de CO₂ e que a vazão máxima do gás é constante e igual 40 cm³/s. Desse modo, se o soldado
acionar o gatilho do cilindro de forma contínua, usando sua vazão máxima, o tempo que levará até que o gás em seu interior
seja totalmente expelido está no intervalo de:
4 0013 254 54
Um Bombeiro Militar precisa subir em uma árvore utilizando- -se de uma escada de comprimento extensível que será
colocada sobre o solo horizontal plano e sua outra extremidade será apoiada no topo da árvore. Inicialmente, ele coloca a
escada sobre o piso formando um ângulo de 30° com a horizontal. Vendo que a escada estava muito deitada e com receio
de que ela pudesse deslizar, o Bombeiro decidiu se aproximar 16 metros em direção à árvore e, então, a colocou sobre o
piso formando com este um ângulo de 60°. Qual das alternativas a seguir representa o valor inteiro mais próximo da altura
dessa árvore?
A 10 metros.
B 11 metros.
C 12 metros.
D 13 metros.
E 14 metros.
4 0013 254 53
Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
Dentre os trechos a seguir, apenas um apresenta o ponto de vista da autora e não somente uma informação como os
demais; indique‐o.
C “Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas.” (6º§)
D “E a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de
diversos calibres.” (6º§)
E “Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade,
simpatia, benevolência.” (2º§)
4 0013 254 51
Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
Em todas as frases a seguir, transcritas do texto, as formas verbais estão flexionadas no mesmo tempo, EXCETO:
D “E a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo [...]” (6º§)
E “[...] pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo.” (6º§)
4 0013 254 50
Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
“Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de forma, [...]” (4º§) A forma verbal
“prestai” foi usada no texto com a finalidade de:
B Declarar um propósito.
C Influenciar o interlocutor.
4 0013 254 4 9
Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
Para que a coesão textual seja estabelecida e mantida, alguns termos atuam como elementos de coesão textual, exercendo
um papel anafórico. Dentre os termos destacados, tal função só NÃO pode ser identificada em:
A “[...] os suaves para conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, [...]” (5º§)
B “A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: [...]” (2º§)
C “Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: [...]” (1º§)
D “Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de forma, [...]” (4º§)
E “[...] e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai
[...]” (6º§)
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Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
B esclarecer acerca das concepções vigentes que deverão ser consideradas em benefício da humanidade.
C revelar a necessidade de se falar sobre todos, a fim de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
D mostrar que nos costumes contemporâneos da sociedade há uma troca de valores; o que a torna descrente,
cética.
E enfatizar que estamos no fim do mundo e devemos eternizar a bondade para o bem de toda a humanidade.
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Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada tem seu significado corretamente indicado.
B “[...] os varões ilustres de outras eras terão sido realmente ilustres?” (2º§) – fariseus
C “[...] para se fazer alguma coisa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida.” (1º§) –
soerguimento
D “[...] e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.”
(1º§) – enganadores.
E “Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos testamentos a opinião dos
escribas?” (2º§) – soberanos
4 0013 254 4 6
Tempo incerto
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é
preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente
honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia,
benevolência. A observação do presente leva‐nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras
terão sido realmente ilustres? Ou a História nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos
testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos – ou temos que aceitar a mentira
como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou descon aremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no
hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de
forma, e dizei‐me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no m do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para
conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o m do
mundo falhou; até os profetas se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido adiar a catástrofe que, a nal,
seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
Os pedestres pensam que devem andar no meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até
os bondes, que mereciam a minha con ança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os
revólveres, que eram consideradas armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a
Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai – pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E
a vocação das pessoas, hoje em dia, não é nem para o diálogo com ou sem palavras, mas para balas de diversos calibres.
Perto disso a carestia da vida é um ramo de ores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo,
glorioso e impune.
(Cecília Meireles. 1901‐1964. Escolha o seu sonho. Crônicas. 26ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. Adaptado.)
Considerando o assunto principal do texto e o aspecto abordado, assinale a alternativa que apresenta um título adequado.
4 0013 254 4 5
A Lei nº 14.133/2021 estabelece normas gerais de licitação e contratação para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Considerando as respectivas
modalidades de licitação aplicáveis na contratação de bens e serviços de tecnologia da informação, relacione
adequadamente as modalidades de licitação às suas respectivas características.
1. Concorrência.
2. Concurso.
3. Diálogo competitivo.
4. Leilão.
5. Pregão.
( ) Modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a administração pública realiza
conversas com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos.
( ) Aplicável às contratações de bens e serviços especiais e obras e serviços comuns ou especiais de engenharia.
A 5, 2, 3, 4, 1.
B 1, 3, 4, 5, 2.
C 2, 4, 1, 3, 5.
D 4, 5, 2, 1, 3.
E 3, 1, 5, 2, 4.
4 0013 24 8 19
Com base no texto, “Direitos Sociais na Constituição Cidadã: um balanço de 21 anos”, de Carlindo Oliveira e Regina Coeli,
avanços do ponto de vista dos direitos sociais e das garantias individuais foram obtidos graças à organização dos
movimentos sociais e da mobilização de expressivos segmentos da sociedade brasileira desde meados da década de 1970.
Constituem avanços no âmbito da garantia de direitos, introduzidos na Constituição Federal de 1988, exceto:
C Licença gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 150 dias, aos trabalhadores com
carteira de trabalho assinada.
D Gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos um terço a mais do que o salário normal.
4 0013 24 602
O Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº 8.069 de 1990) menciona, em seu artigo 83, que nenhuma criança ou
adolescente menor de 16 anos de idade poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos
responsáveis sem expressa autorização judicial; entretanto, a mesma legislação exempli ca situações em que essa
autorização não será exigida.
B Quando a criança ou o adolescente menor de 16 anos de idade estiver acompanhado de ascendente ou colateral
maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco.
C Quando a criança ou o adolescente menor de 16 anos de idade estiver acompanhado de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
D Quando a criança ou adolescente menor de 16 anos de idade estiver acompanhada de pessoa maior de idade e
de posse de Certidão de Nascimento ou cópia desse documento autenticada em cartório.
4 0013 24 601
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº 8.069 de 1990), é correto afirmar:
B As gestantes ou mães que manifestarem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente
encaminhadas, sem constrangimento, à instituição policial mais próxima do local onde ocorreu a gestação.
A Lei Federal nº 14.133/2021, Licitações e Contratos Administrativos, estabelece normas gerais de licitação e contratação
para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
III. Locação;
4 0013 24 597
Questão 481 Art 11 Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública
De acordo com a Lei n° 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da
Administração Pública
A celebrar parcerias da Administração Pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
B conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares
aplicáveis à espécie.
C aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica
que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do
agente público, durante a atividade.
D revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo,
propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e do
Estado.
4 0013 24 13 9
Entre os casos relacionados a seguir, assinale o que con gura inexigibilidade de licitação, conforme dispositivos da Lei no
14.133/2021.
B Quando se adquire, por pessoa jurídica de direito público interno, bens produzidos ou serviços prestados por
órgão ou entidade que integrem a Administração Pública e que tenham sido criados para esse fim específico,
desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
C Quando profissionais para compor a comissão de avaliação de critérios de técnica forem contratados, ao se
tratar de profissional técnico de notória especialização.
D Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
4 0013 24 13 4
Sobre os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e os Conselhos Tutelares, assinale a alternativa incorreta.
A Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente são órgãos púbicos colegiados, compostos por
representantes governamentais e não governamentais.
B O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) possui competências de regular
disposições gerais da política de atendimento à criança e ao adolescente em todo o país.
C Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente podem manter fundos especiais para aplicação em
programas e projetos de proteção à infância e juventude, com a possibilidade de captar recursos de doações
que permitem deduções no imposto de renda.
D Os Conselhos Tutelares são órgãos públicos municipais, constituídos por membros eleitos por um mandato de
dois anos, sendo permitida uma recondução.
4 0013 24 127
São casos de aplicação da Lei nº 14.133/2021, que trata de licitações e contratos administrativos, exceto:
4 0013 24 08 0
Questão 485 Capítulo IV Extinção do Crédito T ributário Capítulo V Exclusão de Crédito T ributário Extinção
“Abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a conceder, não se aplicando aos atos
quali cados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa quali cação, sejam praticados com dolo,
fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. De igual modo, salvo disposição em
contrário, não se aplica às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas”.
A isenção.
B anistia.
C prescrição.
D transação.
4 0013 23 98 7
Questão 486 T ítulo II Obrigação T ributária Capítulo II Fato Gerador Capítulo III Sujeito Ativo
B O sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa titular da competência para exigir o pagamento do tributo e é
denominado responsável tributário.
C Na solidariedade tributária, é possível a invocação de benefício de ordem, a exemplo do que ocorre no Direito
Civil.
D O fato gerador deve ser o mesmo tanto para a obrigação principal quanto para a obrigação acessória.
4 0013 23 98 6
A Na denúncia espontânea, o devedor confessa a prática de infração pagando o que deixou de recolher aos cofres
públicos, junto com a correção monetária e os juros de mora.
B A jurisprudência do STJ faz distinção entre multas punitivas e de mora para fins de aplicação do instituto da
denúncia espontânea.
C O instituto da denúncia espontânea se verifica também quando o contribuinte, ao declarar o tributo faltante no
momento oportuno, procede ao parcelamento da dívida.
D Realizada a denúncia espontânea no prazo correto, não incidirão sobre o valor a ser recolhido juros ou multas.
4 0013 23 98 5
Questão 488 Seção II Imposto Sobre a Propriedade Predial e T erritorial Urbana Capítulo I Fiscalização IPT U
A As entidades que gozam de imunidade tributária não devem ser alvo de fiscalização e, portanto, não precisam
cumprir com obrigações acessórias, tais como preenchimento de livros fiscais ou envio de declarações.
B Segundo o STJ, é do poder público a incumbência de provar que o contribuinte recebeu a notificação referente
ao carnê do IPTU.
C Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício faz coisa julgada em relação aos
posteriores; portanto, é vedada a autuação fiscal.
D É vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado
de seus negócios ou atividades.
4 0013 23 98 4
Questão 489 Seção I Disposições Gerais Seção II Imposto Sobre a Propriedade Predial e T erritorial Urbana
T ítulo IV T axas
B Salvo disposição em contrário, os efeitos das decisões administrativas, a que a lei atribua eficácia normativa,
entram em vigor na data de sua publicação.
4 0013 23 98 2
A As imunidades constituem manifestações da competência tributária, ocorrendo quando o ente tributante decide,
por meio de seu poder de império, dispensar legalmente o pagamento do tributo.
C A Constituição Federal não institui tributos, apenas delimita a competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios para instituir, cobrar e fiscalizar tributos.
D A contribuição de melhoria tem dois limites, um total e um individual. Como limite total, tem-se a despesa
realizada, e como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada região.
4 0013 23 98 1
Questão 491 Seção I Dos Princípios Gerais Capítulo II Limitações da Competência T ributária
Seção II Disposições Especiais
A O empréstimo compulsório instituído em determinada data, para custear um investimento público de caráter
urgente e de relevante interesse nacional, somente poderá ser cobrado no início do exercício fiscal subsequente.
B Os municípios e os estados, em casos excepcionais e por prazo determinado, podem instituir empréstimo
compulsório, por meio de lei complementar, para atender às despesas extraordinárias, decorrentes
de calamidade pública.
C A aplicação dos recursos provenientes de empréstimos compulsórios não necessariamente será vinculada à
despesa que fundamentar a sua instituição.
D O valor do empréstimo compulsório arrecadado em razão de guerra externa poderá ser devolvido em títulos da
dívida pública.
4 0013 23 979
C Prescrição.
4 0013 23 978
B Viola a Constituição Federal a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção
e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis.
D Segundo o STF, a taxa em razão do exercício do poder de polícia não se justifica pela simples existência dos
órgãos de fiscalização, sendo necessário que ocorra uma fiscalização individualizada que justifique a cobrança
pela atividade estatal.
4 0013 23 977
A Segundo o STF, o Código Tributário Nacional adota a corrente pentapartite, considerando tributos: impostos,
taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimo compulsórios.
B A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para
qualificá-la a denominação e a destinação legal do produto da arrecadação.
C Tanto a multa quanto o tributo são espécies de receita derivada, no entanto, a multa é, por definição, sanção por
um ato ilícito, ao passo que o tributo apenas excepcionalmente possuirá finalidade sancionatória.
D O CTN, ao prever que “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir”, admite que o município preveja a dação em pagamento de bens móveis como faculdade do
contribuinte para o pagamento de tributos.
4 0013 23 976
O direito à literatura
Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ccional ou dramático em
todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as
formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.
Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos.
Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma
espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia
sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste
universo, independente da nossa vontade. E durante a vigília, a criação ccional ou poética, que é a mola da literatura em
todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito – como anedota, causo,
história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. Ela se manifesta desde o
devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a atenção xada na novela de televisão ou na leitura seguida de um
romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da cção e da poesia, a literatura concebida
no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja
satisfação constitui um direito.
(CÂNDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: ______________. Vários escritos. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Duas Cidades,
1995. p. 169-191. Fragmento.)
Analisando-se o texto como um todo e sua estruturação em parágrafos, é correto afirmar que:
A Ao lermos o último parágrafo, entendemos que nem todos precisam sonhar e mergulhar no universo da ficção e
da poesia.
B O título não condiz com o que é dito no corpo do texto, já que o assunto principal são as diversas manifestações
culturais e literárias existentes.
C O segundo parágrafo não se relaciona com o primeiro de modo claro, já que o primeiro versa sobre cultura e
literatura e o segundo, sobre sonhos.
D Como um parágrafo deve sempre, de modo explícito, fazer menção e continuar o que vinha antes, o terceiro
parágrafo peca em coesão por abandonar o tema do sonho e se centrar em ficção e poesia.
E Os dois últimos parágrafos estão coesos e coerentes em relação ao primeiro, pois explicitam os motivos pelos
quais o autor considera a literatura uma necessidade universal e, por isso, um direito de todos.
4 0013 23 917
Existe uma frase que cou famosa na descrição das propri-edades caóticas do clima: o bater das asas de uma borboleta na
África pode causar chuvas no Paraguai. Pelo menos, essa é uma entre milhares de versões.
O importante não é realmente onde está a borboleta ou onde vai chover, mas o fato que o minúsculo deslocamento de ar
causado pelo bater de suas asas pode causar efeitos na atmosfera turbulentos o su ciente para serem sentidos a milhares
de quilômetros de distância. Conheço poucos exemplos de “globalização” melhores do que esse. Quando o assunto é
clima, o mundo é mesmo unido. A atmosfera não reconhece fronteiras. [...]
Na construção de seus textos, muitos autores recorrem a expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico “o
bater das asas de uma borboleta na África pode causar chuvas no Paraguai” (1º§), pretendeu-se estabelecer, entre os dois
parágrafos do texto em questão, uma relação semântica de
A causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a
consequência.
B temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que é relatado nas partes
em questão.
C adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto, em que uma apresenta uma orientação
argumentativa distinta à outra.
D condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de
circuns-tâncias apresentadas na outra.
E finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto, em que uma apresenta o meio, por exemplo, para
uma ação e a outra, o desfecho dessa ação.
4 0013 23 915
Imagine um mundo com secas, tempestades e fome, com ilhas e regiões costeiras inundadas, onde milhões de pessoas
morrem por causa da poluição do ar e das águas, enquanto outras buscam refúgio em lugares mais seguros e alguns ainda
lutam entre si pelos escassos recursos naturais. Em contraponto, imagine um mundo com ar e água limpos, com tecnologia,
onde casas, transportes e indústrias estejam a serviço de toda a população, onde todos compartilhem os benefícios do
desenvolvimento, da industrialização e de recursos naturais; imagine ainda que esta situação possa se sustentar de uma
geração para a outra. A escolha entre esses dois futuros cabe a nós.
Para se adequar à norma padrão da língua portuguesa, o trecho “[...] onde todos compartilhem os benefícios do
desenvolvimento, [...]” pode ser substituído pela seguinte reescrita, sem que haja mudança de sentido:
4 0013 23 913
RESUMO: O ensino superior brasileiro, historicamente, é marcado pela presença de instituições privadas. Durante a franca
ex-pansão ocorrida nas duas últimas décadas, o setor privado apresentou um crescimento no número de matrículas e no
percentual de participação. Este artigo descreve a participação privada nas graduações da saúde no período entre 1993 e
2013. A revisão bibliográ ca sobre o ensino superior brasileiro e a análise descritiva de dados secundários evidenciaram que
a participação do setor privado na formação em saúde, em muitos aspectos, tem sido compatível com a dinâmica do setor
de ensino superior. Na década de 1990, o crescimento do setor privado foi tendência em todas as graduações em saúde, e
na maior parte dos cursos as taxas de crescimento foram maiores que a média nacional. No período entre 2003 e 2013, os
cursos de Medicina, Odontologia e Serviço Social apresentaram taxas de crescimento maiores que no período anterior e
os demais apresentaram uma desaceleração das taxas de crescimento; já nos cursos de Biologia, Fonoaudiologia e Terapia
Ocupacional, observou-se uma redução do número de matrículas em instituições privadas.
Palavras-Chave: instituições de ensino superior; setor privado; recursos humanos em saúde; educação superior.
(FRANCO, T. A. V.; DAL POZ, M. R.A participação de instituições de ensino superior privadas na formação em saúde no
Brasil. Trab., educ., saúde, v.16, nº 3, Rio de Janeiro Sept./Dec. 2018. Fragmento.)
Por ser um texto não ccional, o artigo cientí co, assim como outros gêneros textuais não ccionais, deve se estruturar por
meio
B das marcas de impessoalidade, da assertividade das explicações, como em “Este artigo descreve” e “observou-
se”.
C da adverbialização, para marcar o tempo de realização da pesquisa, como em “entre 1993 e 2013” e “Na década
de 1990”.
D das estratégias de subjetivação, como em “O ensino superior brasileiro, historicamente, é marcado pela presença
de instituições privadas”.
E do uso de adjetivos, com o objetivo de adotar uma terminologia típica da área da saúde, como em “análise
descritiva” e “cursos de Medicina”.
4 0013 23 908
O aumento mundial do preço dos alimentos e seus efeitos ne-gativos devido aos ataques especulativos e das intempéries
da natureza são proporcionais à renda de cada família. A saída natural é consumir frutas, verduras e legumes da estação, vez
que, além de mais baratos, servem para variar o cardápio sem perda qualitativa de nutrientes. Quem não se enquadra nessa
nova re-alidade paga mais caro e nem sempre tem a garantia de um produto saudável.
As reescritas do excerto “Quem não se enquadra nessa nova realidade paga mais caro e nem sempre tem a garantia de um
produto saudável”. provocaram inadequação gramatical em uma das opções. Identifique-a.
A Paga mais caro e nem sempre tem a garantia de um produto saudável quem não se enquadra nessa nova
realidade.
B Quem não se enquadra nessa nova realidade paga mais caro, e nem sempre tem a garantia de um produto
saudável.
C Quem não se enquadra nessa nova realidade paga mais caro e, nem sempre, tem a garantia de um produto
saudável.
D Paga mais caro quem não se enquadra nessa nova realidade, pois nem sempre tem a garantia de um produto
saudável.
E Paga mais caro quem não se enquadra nessa nova realidade, porque nem sempre tem a garantia de um produto
saudável.
4 0013 23 905
Conforme a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021), são modalidades de licitação:
4 0013 23 903
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas, sentimento
Folhas, coração, juventude e fé.
I. Em “E há que se cuidar do broto” / “Há que se cuidar da vida” / “Há que se cuidar do mundo”, a conjunção “que” pode ser
substituída pela preposição “de”, sem prejuízo sintático ou
semântico.
II. Na sentença “Adivinha onde ela anda”, há uma incorreção gramatical relativa ao uso do advérbio “onde”.
III. Uma das marcas linguísticas que con guram a linguagem informal utilizada nessa letra de música é o emprego da redução
“pra” em lugar de “para” em “Pra que a vida nos dê flor e fruto”.
A I e IV.
B II e IV.
C I, II e III.
D I, II e IV.
4 0013 23 902
II. Traz um problema de inversão da ordem direta, que deve manter a seguinte estrutura: sujeito, verbo e complemento.
III. Pode ser reescrito, sem prejuízo de sentido, da seguinte maneira: “Após ser persistentemente debatido, o diagrama
recebeu a aprovação da Diretoria Executiva”.
IV. Para eliminar o problema de fragmentação frasal, é necessário tão somente eliminar o ponto final entre as orações.
A I e IV.
B II e IV.
C I, II e III.
D I, II e IV.
E I, III e IV.
4 0013 23 900
Covid pode causar in amações na boca, mãos e pés 45% dos pacientes apresentam manchas, que podem
explicar outro sintoma comum
Essa foi a descoberta de um estudo realizado com 666 pacientes de Covid do Hospital Comunitário de Madri, e publicado
no British Journal of Dermatology. Deles, 304 apresentaram algum sintoma dermatológico. Na pele, as manifestações mais
comuns foram manchas avermelhadas ou amarronzadas nos pés e nas mãos.
Elas indicam a presença de linfócitos, células de defesa do organismo – que podem ter ido parar na pele como resultado de
uma reação in amatória exagerada do corpo. Em alguns casos, os pacientes também relataram coceira e sensação de
ardor. Os sintomas na boca, que afetaram 78 pessoas, incluíram glossite (in amação geral da língua), estomatite aftosa
(aparecimento de aftas, bolhas ou machucados na boca) e papilite, uma inflamação das papilas gustativas.
A papilite pode estar relacionada à perda de paladar que afeta os infectados pelo coronavírus – e tem sido atribuída, apenas,
à destruição de células olfativas.
(GARATTONI, Bruno. Covid pode causar in amações na boca, mãos e pés. Disponível em:
https://super.abril.com.br/saude/covid-pode-causar-inflamacoes-na-boca-maos-e-pes/. Acesso em: 26/12/2022.)
A notícia anterior, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta o resultado de um estudo acerca de reações
in amatórias advindas do Covid-19. Nessa situação comunicativa sobressai a função referencial da linguagem, pois o autor
da notícia privilegia
4 0013 23 8 97
Algumas palavras possuem ortogra as semelhantes, porém devem ser direcionadas aos empregos corretos, de acordo
com o contexto em que estão inseridas e os sentidos expressos.
4 0013 23 8 96
Questão 505 Possibilidades de paralelismo
Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que cam a cada dia mais raros. A di culdade
aparece também na hora de trocar a agulha, ou de levar o toca-discos para o conserto.
Considerando o excerto anterior, analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.
PORQUE
II. “Caso contrário, o autor construiria um só período, utilizando, por exemplo, um conectivo como ‘mas também’, para
estabelecer a noção de adição entre os elementos difíceis de encontrar.”
4 0013 23 8 95
[...] se não fosse a in uência da cultura negra, a civilização ocidental seria muito mais sem graça – para não falar em sem
ritmo e sem colorido – do que é, logo, foi bom existirem a escravatura e a diáspora forçada de negros da África.
Nesse argumento, Luís Fernando Veríssimo formula uma premissa para chegar a uma conclusão. Essa estrutura caracteriza o
argumento como:
A Indutivo e válido.
B Dialético e válido.
C Dedutivo e válido.
D Dialético e inválido.
E Dedutivo e inválido.
4 0013 23 8 94
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
Um dos atributos indispensáveis à redação de textos o ciais, próprios da esfera jurídico administra, é a impessoalidade, que
pode ser obtida por meio de diversas estratégias linguísticas, como o emprego da estrutura de voz passiva, presente apenas
em:
4 0013 23 8 8 8
Questão 508 Onde aonde donde Verbo Formação e emprego dos tempos verbais Vírgula
Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
I. Para atender à correção gramatical do período “Se ver o tempo todo nas telas [...]” (4º§), o pronome “se” deveria estar em
posição enclítica.
II. No trecho “Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos [...]” (1º§), a forma verbal “ajuda” deveria ter sido
flexionada no plural para concordar adequadamente com o termo “outros”.
III. Na passagem “A história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens (...) que dizem ter di culdade de car sem
máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto.” (1º§), a exão do in nitivo “mostrar” é facultativa. Portanto,
“mostrar” pode ser flexionado no plural ou no singular.
IV. Em “A professora relata que seus alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da
medida [...]” (6º§), se fosse inserida uma vírgula após a palavra “alunos” e outra vírgula após a palavra “máscara”, a oração
“que seguiram usando máscara” se transformaria em uma oração subordinada adjetiva explicativa e, com isso, o sentido
seria alterado.
V. Em “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve ser usada [...]” (7º§), o termo “em que” pode ser
substituído pelo pronome relativo “onde”, de acordo com a norma culta escrita.
A I e IV.
B II e III.
C III e IV.
D I, IV e V.
E II, III e V.
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Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
Releia esta passagem: “Até seu olhar cou menos expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas
balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua voz.” (6º§) Assinale a alternativa em que a retextualização causou
prejuízo à coerência, à correção gramatical e/ou ao conteúdo original veiculado.
A “Até o olhar dele ficou menos expressivo e, quando o indago, ele responde só meneando a cabeça, nem consigo
lembrar como é a voz dele.”
B “Até seu olhar ficou menos expressivo e, quando o interrogo, ele responde apenas movimentando a cabeça, nem
consigo lembrar como é sua voz.”
C “Até seu olhar ficou menos expressivo e, ao lhe fazer perguntas, ele responde somente balançando a cabeça,
nem consigo lembrar como é sua voz.”
D “Até o olhar dele ficou menos expressivo e, quando lhe faço perguntas, apenas ele responde balançando a
cabeça, não consigo lembrar como é sua a voz.”
E “Até seu olhar ficou menos expressivo e, quando lhe faço questionamentos, ele responde só balançando a
cabeça, não consigo lembrar como é a voz dele.”
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Questão 510 Classif icação das conjunções Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
Em relação à articulação das ideias no texto, assinale a alternativa que apresenta a INCORRETA análise dos elementos
coesivos destacados.
A “Ele acrescenta que os problemas com a imagem corporal foram inflados na pandemia, (4º§), “ele” retoma
coesivamente “Marimpietri”.
B “No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase [...]” (4º§), “já que” introduz a consequência do fato anteriormente anunciado.
C “[...] uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas tentar incentivar a
socialização desses alunos [...]” (7º§), “mas” introduz oração com ideia de contraste.
D “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve ser usada em aglomerações como transportes
públicos, centros comerciais e também nas escolas [...]” (7º§), “também” acrescenta ideias a uma sequência.
E “...as expressões faciais são pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito do ponto
de vista psíquico, da interação social, e até da cognição.” (5º§), “até” sinaliza a ideia mais importante de uma
sequência.
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Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
A m de imprimir maior credibilidade à discussão proposta no texto, o autor utiliza as contribuições do psicólogo e doutor
em educação Alessandro Marimpietri, bem como o relato da experiência vivenciada pela adolescente Laura. Trata-se de
estratégias persuasivas conhecidas, respectivamente, como
Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
“A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?” (2º§)
Considerando as informações apresentadas no texto e nesse excerto, analise as a rmativas correlatas e a relação proposta
entre elas.
I. “Os adolescentes, assim como todas as pessoas, independentemente de faixa etária e de classe social, tiveram que usar
máscara durante o período mais crítico da pandemia, principalmente em espaços fechados, a m de se proteger da Covid-
19 e evitar a disseminação do vírus.”
PORQUE
II. “Após a fase mais grave da pandemia – quando houve exibilização no uso da máscara em ambientes fechados – muitos
jovens continuaram usando o acessório em sala de aula e em outros ambientes sociais para conseguirem lidar melhor com
sua autoimagem, evitarem sofrer bullying dos colegas e, sobretudo as meninas, para não serem alvo de assédio sexual.”
E As afirmativas I e II são verdadeiras, mas a conjunção “porque” não estabelece relação semântica adequada entre
elas.
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Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
A “Um deles, conta Machado, ficou ainda mais tímido depois da pandemia.”
C “São expressões de dúvida, por exemplo, que nos fazem repetir uma explicação.”
D “Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada.”
E “[...] alunos que seguiram usando máscara (...) tinham um comportamento introspectivo [...]”
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Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
Considerando os elementos que estruturam o parágrafo argumentativo expositivo, é correto a rmar que tópico frasal
corresponde
4 0013 23 8 8 1
Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: “sou feio, mãe”
Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós: se proteger da Covid-19 e
impedir a disseminação do vírus. Agora, depois de quase 3 anos e do início de sua puberdade, a máscara ocupou um outro
lugar na vida dela: o de um objeto que esconde seu rosto e a ajuda a lidar com inseguranças sociais. Sua irmã conta que,
mesmo em um passeio à praia, Laura permaneceu de máscara inclusive para entrar no mar. Em ocasiões como essa, o sol
marca o contorno da máscara no seu rosto, tornando ainda mais difícil que ela deixe de usar o acessório em público. A
história da jovem ressoa nos relatos de centenas de jovens nas redes sociais, em especial adolescentes, que dizem ter
di culdade de car sem máscara fora de casa por vergonha de mostrar o próprio rosto. Em muitos casos, eles são alguns
dos únicos alunos da classe que continuam a utilizar o acessório rigorosamente, e sofrem bullying de colegas que
questionam o uso e até tentam retirá-lo à força. Outros dizem que a máscara os ajuda a passar despercebidos e diminuir as
interações sociais, inclusive chamando menos atenção dos professores.
A situação ganha complexidade num momento de reincidência dos casos de coronavírus, em que a máscara é
recomendada para frear o contágio da doença. Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se
torna preocupante? E como pais e professores podem lidar com essa situação?
O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo entre os adolescentes.
Moletons largos, bonés e cabelo longo sobre o rosto são alguns dos “mecanismos” aos quais os jovens recorrem para lidar
com inseguranças relacionadas à autoimagem corporal, explica o psicólogo e doutor em educação Alessandro Marimpietri.
A cantora Billie Eilish é um exemplo desse comportamento: quando tinha 17 anos, declarou que preferia vestir roupas largas
para que os fãs e a imprensa não a sexualizassem por conta de seus seios grandes. Marimpietri explica que a pandemia e a
reclusão forçada do contato social foram agravantes dessa questão.
“Um adolescente que entrou na pandemia com 13 anos e agora tem 15, por exemplo, se modi cou do ponto de vista físico
de maneira muito substancial. Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista
imagético e comportamental e a máscara gura como um anteparo simbólico de proteção, como se a autoimagem
estivesse resguardada por uma fronteira que me protege do olhar do outro.” Ele acrescenta que os problemas com a
imagem corporal foram in ados na pandemia, quando nosso recurso de interação social era, muitas vezes, digital. “Se ver o
tempo todo nas telas e nos ângulos das câmeras digitais modi cou a autopercepção de todos os sujeitos: crianças, adultos,
idosos. No caso dos adolescentes, isso ocorreu de maneira destacada, já que se somam outras questões próprias dessa
fase”, diz.
Marimpietri explica que as expressões faciais são “pistas não verbais importantes para o desenvolvimento da vida do sujeito
do ponto de vista psíquico, da interação social, e até da cognição”. Ao esconder parte do rosto com a máscara por tempo
indefinido, os adolescentes escondem, também, essas pistas fundamentais para a convivência e interação socioafetiva. Esse
prejuízo é percebido por Simone Machado, professora de Língua Portuguesa da rede pública de São Paulo.
“Os professores leem os alunos a todo momento, mesmo quando não dizem nada. São expressões de dúvida, por
exemplo, que nos fazem repetir uma explicação. As máscaras atrapalham essa troca”, conta. A professora relata que seus
alunos que seguiram usando máscara mesmo quando houve uma exibilização da medida são estudantes que já tinham um
comportamento introspectivo e di culdades de socialização. Um deles, conta Machado, cou ainda mais tímido depois da
pandemia. “É como se a máscara fosse mais um muro na socialização dele com o mundo. Até seu olhar cou menos
expressivo e, quando lhe faço perguntas, ele responde apenas balançando a cabeça, nem consigo lembrar como é sua
voz.”
Na escola, a professora de geogra a Luciana Cardoso ressalta a importância das conversas entre os professores. “Foi no
conselho de classe que descobri, por um outro professor, que uma aluna minha usa sempre a máscara por vergonha de um
dente faltando.” Se um professor de Educação Física, por exemplo, fala que o aluno pratica esportes vestindo moletom e
máscara, isso acende um alerta diferente para os professores que só os veem dentro de sala, re ete Cardoso. Para a
professora Simone Machado, uma estratégia interessante é não falar diretamente sobre o uso insistente da máscara, mas
tentar incentivar a socialização desses alunos por outras vias, passando trabalhos em grupo dentro e fora da sala de aula, por
exemplo. A médica pediatra Evelyn Eisenstein lembra que, entre os jovens, é mais comum que haja um comportamento
negligente quanto às medidas sanitárias de combate à Covid. “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve
ser usada em aglomerações como transportes públicos, centros comerciais e também nas escolas”, alerta.
(ALVES, Ian. Os jovens que ainda usam máscara por vergonha de mostrar o rosto: ‘sou feio, mãe’. BBC News Brasil, 2022.
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/12/07/os-jovens-que-ainda-usam-mascara-por-
vergonha-de-mostrar-o-rosto-sou-feio-mae.htm. Acesso em: 06/01/2023. Adaptado.)
Apesar de os enunciados do português seguirem determinados padrões de construção – a chamada ordem direta – é
comum sua flexibilização numa ordem indireta ou inversa, como exemplificada na opção:
A “Estamos num momento de cautela, em que a máscara deve ser usada em aglomerações [...]” (7º§)
B “Em que momento, então, o uso rigoroso do acessório por adolescentes se torna preocupante?” (2º§)
C “Muitos já estavam inseguros sobre como iriam se apresentar para o outro do ponto de vista [...]” (4º§)
D “Laura tinha 10 anos quando começou a usar máscara pelos mesmos motivos que todos nós [...]” (1º§)
E “O costume de usar acessórios que desviam o próprio corpo da atenção alheia não é algo novo [...]” (3º§)
4 0013 23 8 8 0
Em determinada sala, a média de idade dos 7 candidatos presentes era de 19 anos. Um desses candidatos, com 25 anos de
idade, se enganou de sala e precisou ser remanejado para a sala correta. Em seu lugar, entrou outro candidato, com 18 anos
de idade, que também havia se enganado e estava em outra sala.
Sendo assim, pode-se concluir que a nova média de idade do grupo, em relação à média inicial
4 0013 2158 7
Considere certa mistura feita com açúcar e água num total de 200 litros, dos quais 25% são de açúcar. A mistura cou mais
adocicada do que o desejado.
Qual a quantidade de água que deverá ser acrescentada a esta mistura para que o volume resultante venha a conter 20% de
açúcar?
A 25 litros.
B 30 litros.
C 50 litros.
D 250 litros.
4 0013 2158 6
Questão 518 Porcentagem
Pedro foi a uma loja de roupas e comprou uma camisa com desconto de 30% sobre o valor anunciado, pagando, então, o
valor de R$ 105,00 pela camisa. Roberto, amigo de Pedro, gostou e foi à mesma loja com a intenção de comprar uma
camisa idêntica; porém, a promoção havia terminado e o produto estava com o valor praticado antes da promoção. Ao
optar pelo pagamento à vista, conseguiu um desconto de 9% sobre o valor praticado no momento.
Sendo assim, o valor que Roberto pagou pela camisa foi igual a:
A R$ 124,21
B R$ 135,00
C R$ 136,50
D R$ 150,00
4 0013 2158 5
Douglas é vendedor de certa seguradora e seu salário é constituído por um valor xo de R$2 000,00 mensais, além de uma
comissão de R$200,00 por contrato que realiza com seus clientes (venda). Assim, seu salário varia conforme o número
de vendas que ele efetua no mês.
Nessas condições, o gráfico que MELHOR representa o salário de Douglas em função das vendas em um mês é:
A
4 0013 2158 3
A A
B E
C L
D S
4 0013 2158 2
Max recebe, mensalmente, seu salário na empresa em que trabalha e resolveu poupar, mensalmente, parte de seu dinheiro,
de maneira que guardasse valores obedecendo a uma determinada sequência em progressão aritmética.
Após alguns cálculos, ele constatou que, ao somar o valor poupado no 11º mês com o valor poupado no 19º mês, resultará
um montante de R$ 480,00. Se somar apenas os valores poupados no 7º e no 15º mês, terá um montante de R$ 360,00.
Sendo assim, qual será o total poupado por ele ao final de 20 meses?
A R$ 315,00
B R$ 3.400,00
C R$ 3.450,00
D R$ 6.015,00
4 0013 2158 0
Determinada pesquisa foi realizada com adolescentes de certa região com o objetivo de detectar preferências de acessos
na internet. Observou-se que, dos entrevistados
Desejando-se fazer um levantamento estatístico, qual o número de pessoas que preferem canais que oferecem apenas
conteúdo de humor?
A 31
B 465
C 825
D 1.500
4 0013 21579
Questão 523 Volumes
Observe a seguinte sequência de ações a serem executadas exatamente na ordem proposta e responda:
( - ) Encha novamente o balde com 0,0000036 dam3 de água e despeje tudo no tanque;
Após todos os procedimentos realizados, exatamente na ordem proposta, o volume de água que estará no tanque, em
dm³, será igual a
A 0,058.
B 0,58.
C 5,8.
D 580.
4 0013 21577
Pedro e Marta discutiam sobre a prova de matemática de certo concurso. Uma das questões apresentava o seguinte
enunciado:
Marta prontamente respondeu: “Simples, basta adicionar 1 aos expoentes e, em seguida, multiplicá-los. Assim, o valor de x
será igual a 3.”
B Marta não respondeu corretamente ao somar 1 aos expoentes. O correto seria subtrair 1 dos expoentes e
multiplicá-los, encontrando, aproximadamente, 12 como valor correto para x.
4 0013 21575
A fase preparatória do processo licitatório, conforme determina a Lei nᵒ. 14.133, de 1º de abril de 2021, é caracterizada pelo
planejamento. Este deve se compatibilizar com o plano de contratações anual, a partir de documentos de formalização de
demandas que os órgãos responsáveis pelo planejamento, de cada ente federativo poderão, na forma de regulamento,
elaborar, com o objetivo de racionalizar as contratações dos órgãos e entidades sob sua competência, garantir o
alinhamento com o seu planejamento estratégico e subsidiar a elaboração das respectivas leis orçamentárias.
Neste contexto, há considerações técnicas, mercadológicas e de gestão que podem interferir na contratação, EXCETO:
A A análise dos riscos que possam comprometer o sucesso da licitação e a boa execução contratual.
B A definição do objeto para o atendimento da necessidade, por meio de termo de referência, anteprojeto, projeto
básico ou projeto executivo, conforme o caso.
D A elaboração da minuta de contrato, quando necessária, que constará obrigatoriamente como anexo do edital de
licitação.
4 0013 21571
4 0013 2154 6
Os Estados Federados, na Federação Brasileira, organizada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
possuem a seguinte garantia institucional:
B Autonomia político-administrativa.
C Prerrogativa de separação.
D Soberania.
4 0013 2154 2
Os termos da sequência (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21...) são obtidos por um critério lógico de formação. Assim, segundo esse
critério, é CORRETO afirmar que a soma do décimo segundo e décimo terceiro termos dessa sequência é:
A 135
B 144
C 201
D 233
4 0013 21507
Considerando as proposições p: 12 é um número composto e q: 3 é um número primo, é CORRETO a rmar que a negação
de p ᴠ q logicamente representada por ~( p ᴠ q) é a proposição:
4 0013 21506
Nos quatro blocos a seguir, o número situado no interior de cada um deles é obtido através de uma mesma sequência de
operações matemáticas.
4 0013 21505
A TABELA 1 e a TABELA 2, a seguir, foram construídas a partir de uma mesma lógica de formação, considerando a ordem
alfabética A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-LM-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z. Nessas condições, é CORRETO a rmar que
a sequência de letras que completa a tabela 2 é:
A LPRM
B NMOP
C NSRP
D PSOQ
4 0013 21504
No retângulo abaixo, DM = MN = NC. Se MP// BC, AD = 5 cm e AB = 12 cm, então é CORRETO a rmar que a área do
polígono de vértices PMNB, em cm², é igual a:
A 20
B 30
C 40
D 60
4 0013 21503
Questão 533 Ação Penal Pública Incondicionada Ação Penal Pública Incondicionada Art 257
A da Administração Pública.
B da vítima.
D do Ministério Público.
4 0013 21500
A A maioridade para fins criminais inicia-se aos dezoito anos, por determinação constitucional.
B As normas protetivas aos direitos do referido grupo não limitam o poder da própria família sobre a criança e o
adolescente.
D O grupo em questão possui os direitos e garantias individuais inerentes à pessoa humana, vedadas proteções
específicas em razão de sua qualidade como tal.
4 0013 214 94
B a toda autoridade administrativa, inclusive sobre os dados dos quais tenha conhecimento em razão das funções
que exerça.
D a todas as autoridades administrativas, mas pode ser afastado por servidores de qualquer dos três poderes em
decisão motivada.
4 0013 214 93
4 0013 214 92
No universo dos números naturais, consideram-se duas propriedades p e q: p: n é um número natural primo e q: o número
natural n possui somente os divisores 1 e n.
Nessas condições, é CORRETO afirmar que a relação de implicação lógica entre as propriedades p e q é:
A ~p⇒q
B ~q⇒p
C p⇒q
D p ⇔q
4 0013 214 91
I. Alguns nordestinos são pobres. Alguns pobres são mendigos. Logo, todos os nordestinos são mendigos.
II. Todos os franceses são europeus. Jean-Paul Sartre foi um filósofo francês. Logo, Jean-Paul Sartre era europeu.
III. Todo fluminense é brasileiro e todo niteroiense é fluminense. Então todo niteroiense é brasileiro.
4 0013 214 8 8
O quadro a seguir apresenta as vinte e seis letras do alfabeto e quatro caracteres que foram utilizados para compor senhas
de segurança formadas por cinco letras ordenadas por um critério lógico e um caractere.
Nessas condições, é CORRETO afirmar que a senha que obedece ao mesmo critério da senha ZVRNJ # é:
A AWIMQ*
B KGKOS&
C RNJFB @
D UQAIE#
4 0013 214 8 5
Considerando a sentença p: “todos os homens são bons calculistas”, então é CORRETO a rmar que a negação de p é a
sentença:
4 0013 214 8 0
No triângulo da gura a seguir, os vértices são marcados com números reais inteiros. Os números circulados nessa gura
correspondem à soma dos valores que estão nos vértices e que determinam a medida do respectivo lado desse triângulo.
A x-y+z=z
B x+y-z=z
C y+z-x=x
D y+z-x=y
4 0013 214 78
Questão 542 Lógica Aplicada a Problemas Matemáticos Introdução aos Argumentos Condicional
Se a < b então c > d. Se c > d, então f < a. Ora, a < b, logo é CORRETO concluir logicamente que:
A a>d
B b>c
C f<b
D f>b
4 0013 214 76
Uma loja vende conjuntos de talheres cujos preços variam conforme a tabela abaixo.
De acordo com as informações dessa tabela, é CORRETO afirmar que o preço unitário da colher é igual a:
A R$ 3,00
B R$ 4,00
C R$ 6,00
D R$ 8,00
4 0013 214 70
Avalie se as afirmativas a seguir estão em consonância com os princípios fundamentais da Administração Pública:
I. Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal, de modo que é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.
II. Os atos dos funcionários públicos são sempre imputados ao órgão para o qual o ciam, de forma que o ato de um agente
é na verdade o ato de um órgão.
III. Todo ato administrativo deve ser publicado, com exceção dos que possuem sigilo nos casos de segurança nacional,
investigações policiais ou de interesse superior da Administração, conforme previstos na lei.
B I e II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.
4 0013 214 27
O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos tem caráter contributivo e solidário,
mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Nesse contexto, de acordo com o atual texto da Constituição da República, o servidor abrangido por regime próprio de
previdência social será aposentado
B por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando suscetível de
readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas anuais para verificação da
continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente
federativo.
C voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e
cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, bem como observada a idade de 65 (sessenta e
cinco) anos, se homem, e 63 (sessenta e três) anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo
de contribuição.
D voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e
cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, bem como observada a idade de 60 (sessenta)
anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuição, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade e 35 (trinta
e cinco) de contribuição, se mulher.
E no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida
mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os
demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.
4 0013 213 8 0
Questão 546 Art 30 Segurança Jurídica e Ef iciência na Criação e Aplicação do Direito Público Art 20 ao 30
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estabelece que as autoridades públicas devem atuar para aumentar a
segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a
consultas. Neste contexto, de acordo com o citado diploma legal,
A tais instrumentos terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.
B tais instrumentos terão caráter de recomendação em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, salvo se em prazo inferior houver revisão.
C a decisão em processo administrativo não poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos
anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.
D a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, não poderá ser
precedida de consulta pública para manifestação de interessados, mas será objeto de ampla publicidade após a
elaboração dos atos.
E a revisão, na esfera administrativa, quanto à validade de ato cuja produção já se houver completado levará em
conta as orientações gerais atuais, e não as da época, sendo permitido que, com base em mudança posterior de
orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.
4 0013 213 76
O Município Alfa pretende delegar, por lei, à sociedade de economia mista municipal Beta, empresa estatal municipal de
capital social majoritariamente público, que presta exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em
regime não concorrencial, o poder de polícia de trânsito, inclusive quanto à aplicação de multas, em razão das atividades de
policiamento do trânsito na cidade Alfa.
No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a delegação pretendida é
A constitucional, pois os atos de consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados à
estatal municipal Beta, por meio de lei.
B constitucional, pois todas as fases do ciclo de polícia, inclusive a fase da ordem de polícia, podem ser delegadas
a quaisquer entidades da administração indireta, em razão da supremacia do interesse público.
C inconstitucional, pois nenhuma fase do ciclo de polícia pode ser objeto de delegação à pessoa jurídica de direito
privado e eventual lei que assim dispuser será considerada inconstitucional.
E constitucional, apenas se a delegação ocorrer por meio de emenda à Lei Orgânica Municipal, que pode
promover legitimamente a delegação de todas as fases do ciclo de polícia à pessoa jurídica de direito privado
integrante da administração indireta municipal.
4 0013 213 66
Em relação à delegação e à avocação da competência administrativa, de acordo com a Doutrina de Direito Administrativo
e a Lei nº 9.784/99, é correto afirmar que
A a competência administrativa não pode ser objeto de delegação, mas pode ser de avocação.
C a delegação não precisa ser específica, se admitindo a delegação genérica, desde que haja a devida publicação
do ato no diário oficial.
D podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e
as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
E não há, necessariamente, relação de verticalidade na delegação, mas o há na avocação, pois a lei estabelece a
possibilidade de avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
4 0013 213 63
Em junho de 2020, João, ex-Secretário Estadual de Fazenda, foi condenado, com trânsito em julgado, pela prática de ato
de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, por ter, culposamente, concedido benefício administrativo ao
particular Antônio, sem a observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.
Em janeiro de 2023, no bojo de processo de cumprimento de sentença, João alegou que as alterações promovidas pela
Lei nº 14.230/21 na Lei de Improbidade Administrativa devem retroagir, pois não existe mais ato de improbidade culposo.
No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a tese de João
A não merece prosperar, pois exclusivamente os atos previstos na Lei de Improbidade que causam prejuízo ao
erário ainda são puníveis na modalidade culposa.
B não merece prosperar, pois a norma benéfica que revogou a modalidade culposa do ato de improbidade
administrativa é irretroativa para os processos de execução das penas, pela eficácia da coisa julgada.
C merece prosperar, pela aplicação do princípio da retroatividade da lei mais benéfica em matéria de direito
sancionador, diante da indisponibilidade dos bens jurídicos tutelados pela lei de improbidade administrativa.
D não merece prosperar, pelo princípio tempus regit actum, aplicando-se a regra da irretroatividade da lei e a
preservação dos atos jurídicos perfeitos, seja para os processos de conhecimento em andamento, seja para os
casos em que já houve trânsito em julgado.
E merece prosperar, pelo princípio do in dubio pro reo que orienta a aplicação de normas relativas ao direito
administrativo sancionador, haja vista que a nova lei dispõe que se aplicam ao sistema da improbidade os
princípios constitucionais do direito administrativo sancionador.
4 0013 213 61
João, liado ao Partido Político Alfa, foi eleito Deputado Federal. Logo após a proclamação dos eleitos, tomou
conhecimento de que Alfa não alcançara a denominada “cláusula de desempenho”, prevista na Constituição da República
de 1988. Preocupado com este fato, consultou um advogado a respeito da possibilidade de, após a sua posse, se desligar
de Alfa e se filiar a outro partido político que tenha atingido a cláusula de desempenho, mas preservando o mandato obtido.
B não é amparado pela ordem constitucional, salvo se o não atingimento da “cláusula de desempenho” configurar
justa causa, prevista em lei, o que permitirá o desligamento independente da aquiescência de Alfa.
C é amparado pela ordem constitucional, desde que haja anuência de Alfa, e a nova filiação será considerada para
fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
D não é amparado pela ordem constitucional, pois, nas eleições proporcionais, o mandato é outorgado ao partido
político, não ao candidato eleito, o que impede a filiação a novo partido político sem a perda do mandato.
E não é amparado pela ordem constitucional, pois o não atingimento da “cláusula de desempenho” somente produz
efeitos em relação ao funcionamento parlamentar na Casa legislativa, não tendo relação com o mandato de
João.
4 0013 213 60
O Chefe do Poder Executivo do Município Alfa foi informado por sua assessoria a respeito da necessidade de ser
encaminhada a prestação de contas anual ao Tribunal de Contas.
Ao questionar sua assessoria a respeito do papel desempenhado pelo Tribunal de Contas na análise das contas
apresentadas, foi-lhe corretamente informado que esse órgão deve
A julgar as contas, quer sejam de gestão, quer de governo, sendo cabível recurso para a Câmara Municipal de Alfa.
B ) apenas emitir parecer em relação às contas de governo e às contas de gestão, sendo que a Câmara Municipal
de Alfa somente poderá rejeitá-lo pelo voto de dois terços dos seus membros.
C julgar as contas de governo e emitir parecer prévio em relação às contas de gestão, não estando a Câmara
Municipal de Alfa vinculada a este último, podendo acolhê-lo ou rejeitá-lo livremente.
D julgar as contas de gestão e emitir parecer prévio em relação às contas de governo, sendo que a Câmara
Municipal de Alfa somente poderá rejeitar este último pelo voto de três quintos dos seus membros.
E julgar as contas de gestão e emitir parecer prévio em relação às contas de governo, sendo que a Câmara
Municipal de Alfa somente poderá rejeitar este último pelo voto da maioria absoluta dos seus membros.
4 0013 213 57
Joana, estudante de direito, solicitou que Ana, sua colega, lhe explicasse algumas características das competências
recursais do Supremo Tribunal Federal. De acordo com Ana:
2. nenhuma sentença proferida por órgão jurisdicional de primeira instância pode ser objeto de recurso a ser julgado
diretamente pelo Supremo Tribunal Federal; e
3. acórdãos proferidos pelos Tribunais Superiores não podem ser objeto de recurso direcionado ao Supremo Tribunal
Federal.
Clovis, professor de Direito Constitucional, ao ouvir as afirmações de Ana, concluiu corretamente que
A todas estão certas.
4 0013 213 56
O Presidente da República editou quatro medidas provisórias (MPs), cada qual com o seguinte objeto: (1ª MP) autorizou
que os Estados e o Distrito Federal legislassem sobre sistema de consórcios e sorteios em seu território; (2ª MP) alterou a
alíquota de certo imposto de competência da União; (3ª MP) abriu créditos extraordinários ao orçamento da União, com o
objetivo de atender a despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes de comoção interna; e (4ª MP) alterou as regras do
processo disciplinar dos servidores públicos civis da União.
O Partido Político Alfa, insatisfeito com a edição das medidas provisórias, consultou o seu advogado a respeito da
compatibilidade formal desses diplomas normativos com a ordem constitucional, considerando o objeto de cada qual.
O advogado, abstendo-se de considerações em torno de sua relevância e urgência, respondeu corretamente que, sob a
ótica formal,
4 0013 213 54
Nas falas da tirinha de Armandinho, percebe-se uma diferença na forma de se referir à mandioca. A essa variação linguística
dá-se o nome de
A Geográfica.
B Histórica.
C Situacional.
D Social.
4 0013 21268
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
“A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.”
Nesse segmento do texto, o vocábulo “verdadeira” mostra o mesmo significado que na seguinte frase:
A Os caixas dos supermercados verificam sempre se as cédulas de alto valor recebidas são verdadeiras.
B As verdadeiras afirmações de Cristo deviam ser ouvidas com mais atenção, pois, não sendo falsas, geram o bem.
4 0013 21267
A É preciso que eles se esforcem para conseguir chegar no horário, por mais que seja difícil.
4 0013 21266
4 0013 21265
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:
A [...] uma delas marcou-me muito: a do excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de
defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de campo derrotado [...].” (o excelente goleiro da Polônia
Wojcech Szczesny)
B “[ ] todos tinham um psicanalista e que esse profissional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E
o sujeito que, por qualquer razão eventual, deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, ficava incapacitado para os
amores, os negócios e as bandalheiras.” (o sujeito)
C “As derrotas nos ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e
muito aprendizado.” (As derrotas)
D “Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças, mas é indispensável
aos adultos saber administrá-la.” (maturidade)
4 0013 21264
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
Sobre as siglas empregadas no texto – DF, TED, DOC, SPED – assinale a afirmativa incorreta.
B A sigla SPED tem sua explicação entre parênteses por não ser de amplo conhecimento do público.
C As siglas TED e DOC são vistas pelo autor do texto como de amplo conhecimento dos leitores.
D O emprego de siglas traz como uma de suas consequências a economia de espaço gráfico.
4 0013 21263
Questão 560 Parênteses Regra geral Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
“As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.”
Assinale a observação que está em desacordo com as informações e com a estruturação desse segmento textual.
A a forma do adjetivo “Estaduais” está errada, pois devia obrigatoriamente concordar com o substantivo “Fazenda”.
D o termo “para tratamento das informações recebidas” equivale a “para que se tratem as informações recebidas”.
4 0013 21262
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
B “Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado.”
D “Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças [...].
4 0013 21261
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
“Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão”.
A nem todos os delitos são punidos, porque falta modernização tecnológica e dedicação dos funcionários
públicos.
B a sonegação fiscal tende a desaparecer no país, em função das providências legais tomadas contra ela.
4 0013 21260
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.”
Sobre a estruturação sintática e semântica desse primeiro parágrafo do texto, assinale a afirmação correta.
B No termo “neste”, a forma do demonstrativo utilizada se prende ao fato de o momento estar anunciado antes.
C A expressão “a maioria das transações bancárias” pode levar o verbo da frase também para o plural.
D O termo “segundo o Banco Central” indica a falta de credibilidade dos autores do texto.
4 0013 21259
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.
Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que
movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem
treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão.
As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a
Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a m
de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos.
A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para
as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras.
O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identi car uma
operação clandestina antes mesmo de ser concluída.
E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as
informações repassadas pelas instituições nanceiras, intermediadores nanceiros e instituições de pagamento para arrecadar
os tributos devidos nessas operações.
Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o sco e, como
já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.”
(Arvi Consultoria)
“Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na
modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.”
A informar aos leitores menos avisados sobre as diversas modalidades de operações financeiras.
D antecipar alguns perigos advindos da grande movimentação financeira por meio do Pix.
E localizar uma discussão no momento presente, a fim de mostrar a atualização das instituições no processo
de fiscalização.
4 0013 21258
4 0013 21256
4 0013 21255
Observe a placa:
4 0013 21254
É preciso se livrar da convicção de que uma auditoria só é necessária quando as coisas não vão bem – porque ela deve ser
feita quando está tudo bem, quando tudo está em perfeitas condições, pois isso pode garantir a ordem nos negócios a longo
prazo
Quanto maior a empresa, mais provável é que os pontos-chave exijam auditorias completas e frequentes – isso pode ser feito
por especialistas internos qualificados ou consultores externos.
Para determinar se sua empresa precisa de uma auditoria, considere se as informações em uma área especí ca são
suficientemente transparentes, claras e seguras. Se não, definitivamente indica a necessidade de uma análise aprofundada.
Outra orientação muito importante é conversar com os funcionários. Eles sabem melhor do que ninguém se os processos são
seguidos e se os requisitos burocráticos e legais são cumpridos. Portanto, comece uma conversa.”
Assinale a frase em que a função desse vocábulo é diferente da função presente nas demais frases.
A ... considere se as informações em uma área específica são suficientemente transparentes, claras e seguras.
C É preciso se livrar da convicção de que uma auditoria só é necessária quando as coisas não vão bem
4 0013 21253
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Em: “Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem cuidado com
as celebrações exageradas, a nal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.”, os verbos destacados
estão flexionados, respectivamente, nos seguintes tempos:
4 0013 21252
É preciso se livrar da convicção de que uma auditoria só é necessária quando as coisas não vão bem – porque ela deve ser
feita quando está tudo bem, quando tudo está em perfeitas condições, pois isso pode garantir a ordem nos negócios a longo
prazo
Quanto maior a empresa, mais provável é que os pontos-chave exijam auditorias completas e frequentes – isso pode ser feito
por especialistas internos qualificados ou consultores externos.
Para determinar se sua empresa precisa de uma auditoria, considere se as informações em uma área especí ca são
suficientemente transparentes, claras e seguras. Se não, definitivamente indica a necessidade de uma análise aprofundada.
Outra orientação muito importante é conversar com os funcionários. Eles sabem melhor do que ninguém se os processos são
seguidos e se os requisitos burocráticos e legais são cumpridos. Portanto, comece uma conversa.”
Assinale a opção em que a presença do segundo termo é dispensável, por ser sinônimo perfeito do primeiro.
A porque ela deve ser feita quando está tudo bem, quando tudo está em perfeitas condições.
C isso pode ser feito por especialistas internos qualificados ou consultores externos.
E Eles sabem melhor do que ninguém se os processos são seguidos e se os requisitos burocráticos e legais são
cumpridos.
4 0013 21251
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Ao se referir aos netos como “alguns ainda muito verdinhos”, pode-se interpretar que o locutor do texto queria dizer que
eles eram, EXCETO:
A crianças.
B imaturos.
C inexperientes.
D jovens.
4 0013 2124 8
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Em: “Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas as
portas estão abertas para se consagrar como técnico.”, a palavra ocaso pode ser substituída por
A final.
B poderio.
C clímax.
D crescimento.
4 0013 2124 7
É preciso se livrar da convicção de que uma auditoria só é necessária quando as coisas não vão bem – porque ela deve ser
feita quando está tudo bem, quando tudo está em perfeitas condições, pois isso pode garantir a ordem nos negócios a longo
prazo
Quanto maior a empresa, mais provável é que os pontos-chave exijam auditorias completas e frequentes – isso pode ser feito
por especialistas internos qualificados ou consultores externos.
Para determinar se sua empresa precisa de uma auditoria, considere se as informações em uma área especí ca são
suficientemente transparentes, claras e seguras. Se não, definitivamente indica a necessidade de uma análise aprofundada.
Outra orientação muito importante é conversar com os funcionários. Eles sabem melhor do que ninguém se os processos são
seguidos e se os requisitos burocráticos e legais são cumpridos. Portanto, comece uma conversa.”
(Redator Ponto Tel / 20/10/2021)
Sobre a pergunta que dá título ao texto, é correto afirmar que a resposta a ela dada
A afirma a necessidade de solicitar aos funcionários a permissão de realizar-se uma auditoria válida.
C aconselha a realização de auditorias quando as informações de uma área específica são transparentes, claras e
precisas.
E indica que há necessidade de auditoria mesmo que as coisas não vão bem na empresa.
4 0013 2124 5
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Em: “Apropriar-se de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais.”, isso se refere a
A Apropriar-se de um fracasso.
D Um fracasso.
4 0013 2124 4
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Os conectores discursivos em destaque podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido, por, EXCETO:
A “Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas profissionais comemorando uma conquista, percebemos a
intensidade com que pulam [...].” (quando)
B “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo
equilíbrio emocional do jogador.” (no entanto)
C “É fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos.” (ainda
que)
D “Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças [...].” (porém)
4 0013 2124 3
“ A auditoria ambiental é uma ferramenta de gestão ambiental de nida pela norma NBR ISO 14.010 como um “processo
sistemático e documentado de veri cação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para
determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições ambientais especí cos ou as informações relacionadas a
estes estão em conformidade com os critérios de auditoria e para comunicar os resultados deste processo ao cliente”. Assim, é
considerado um procedimento realizado por pro ssionais técnicos ou empresas terceirizadas, gerido por um auditor líder e
executado por uma equipe preparada, visando avaliar o desempenho e o comprometimento ambiental de empresas e
indústrias.”
B Após o termo geral, há uma especificação de seu significado que, nesse caso, é “de gestão ambiental”.
C Dentro da definição inicial ocorre a presença de uma segunda definição mais específica do termo inicial.
D A indicação da norma legal tem a função de garantir a existência desse tipo de auditoria.
E Após o texto da segunda definição, há uma maior explicitação dos termos da definição legal.
4 0013 2124 1
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
A “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém se lembra de preservar a saúde interior [...].”
B “É fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos.”
C “Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado.”
D “Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os
netos, alguns ainda muito verdinhos [...].
4 0013 2123 0
No mercado encontramos vários tipos de auditor. Entre as empresas, o interno e o externo são os mais comuns.
Auditor interno? É o pro ssional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos
internos. Eles devem identi car falhas ou atestar se os procedimentos internos são cumpridos à risca, buscando sempre um
altíssimo padrão de qualidade.
Auditor externo? Trabalha em um escritório especializado em auditoria e é chamado para atestar os dados patrimoniais e
financeiros da empresa contratante.
Por lei, empresas de grande porte (faturamento acima de R$ 300 milhões anuais) e empresas de capital aberto precisam se
submeter a um processo anual de auditoria externa.
Bancos, seguradoras, fundos de investimento e demais instituições nanceiras devem obrigatoriamente passar por uma
auditoria a cada seis meses.
Na frase “É o pro ssional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos internos”,
há dois infinitivos sublinhados.
Se essa frase for reescrita, substituindo esses infinitivos por formas nominais, a forma adequada será:
A É o profissional contratado pela própria empresa para a análise e garantia do cumprimento dos regulamentos
internos
B É o profissional contratado pela própria empresa para que analise e garanta o cumprimento dos regulamentos
internos
C É o profissional contratado pela própria empresa para a análise e para garantir o cumprimento dos
regulamentos internos
D É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e para a garantia do cumprimento dos
regulamentos internos
E É o profissional contratado pela própria empresa para que se analise e se garanta o cumprimento dos
regulamentos internos
4 0013 21228
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
4 0013 21225
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
A interferência do autor em: “Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos
EUA,” revela:
A audácia.
B dúvida.
C ironia.
D orgulho.
4 0013 21221
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
A A derrota nos ensina que nem tudo são glórias e é importante, porque nos traz maturidade.
C O adulto não deve criar expectativa sobre as glórias, para não sofrer com as derrotas.
4 0013 21217
No mercado encontramos vários tipos de auditor. Entre as empresas, o interno e o externo são os mais comuns.
Auditor interno? É o pro ssional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos
internos. Eles devem identi car falhas ou atestar se os procedimentos internos são cumpridos à risca, buscando sempre um
altíssimo padrão de qualidade.
Auditor externo? Trabalha em um escritório especializado em auditoria e é chamado para atestar os dados patrimoniais e
financeiros da empresa contratante.
Por lei, empresas de grande porte (faturamento acima de R$ 300 milhões anuais) e empresas de capital aberto precisam se
submeter a um processo anual de auditoria externa.
Bancos, seguradoras, fundos de investimento e demais instituições nanceiras devem obrigatoriamente passar por uma
auditoria a cada seis meses.
O fragmento textual, retirado de um site sobre carreiras, mostra distintas marcas em sua estruturação.
Assinale a marca acompanhada de um exemplo do texto, corretamente identificada.
A Paralelismo sintático: É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos
regulamentos internos.
B Enumeração de termos: Bancos, seguradoras, fundos de investimento e demais instituições financeiras devem
obrigatoriamente passar por uma auditoria a cada seis meses.
C Construção pleonástica: Por lei, empresas de grande porte (faturamento acima de R$ 300 milhões anuais) e
empresas de capital aberto precisam se submeter a um processo anual de auditoria externa.
D Apelo a uma citação: Por lei, empresas de grande porte (faturamento acima de R$ 300 milhões anuais) e empresas
de capital aberto precisam se submeter a um processo anual de auditoria externa.
E Introdução por referência histórica: No mercado encontramos vários tipos de auditor. Entre as empresas, o interno e
o externo são os mais comuns.
4 0013 21216
D Mas você sabe qual são as atribuições desses profissionais Quanto eles ganham? Onde trabalham?
4 0013 21204
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas
as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, en m, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a
derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças,
mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns
ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do
excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de
campo derrotado, necessitando em seguida consolar o lho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os
vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e
que esse pro ssional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual,
deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, cava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson
reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém
se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois
da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial
nas equipes nacionais.
Pensando nos nossos lhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os
psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar,
que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele
precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em
58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador,
mas as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas pro ssionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade
com que pulam, gritam para mostrar que, enfim, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado,
vendo tudo aquilo? Nossos lhos e netos podem até car tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem
cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela
atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É
fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos
ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se
de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e
a derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das
crianças, mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
B O primeiro parágrafo é uma contextualização do assunto que será tratado nos parágrafos seguintes.
C O uso da 1ª pessoa do plural denota preocupação do autor em inserir o leitor em seu texto.
D O uso das perguntas no segundo parágrafo está incorreto, visto que elas não foram respondidas.
4 0013 21200
A a gente.
B de orelha em pé.
C badalada.
D altos salários.
E então.
4 0013 21199
Vitor, Analista do Executivo do Estado do Espírito Santo, está estruturando um manual de aplicação da nova lei de
licitações. Nos termos da Lei nº 14.133/2021, assinale, a seguir, uma informação corretamente inserida no manual. A nova lei
de licitações
D não se aplica a contratos que tenham por objeto a gestão da dívida pública.
4 0013 21005
( ) Trata-se de garantia constitucional para proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data.
( ) Por direito líquido e certo entende-se aquele que sua existência pode ser demonstrada independentemente de dilações
probatórias.
( ) O prazo para impetração de mandado de segurança é de cento e vinte dias e, passado esse prazo, reputa-se extinto o
direito.
A F, V, V, F.
B V, F, V, F.
C V, V, F, F.
D V, F, F, V.
E F, V, F, V.
4 0013 21002
Márcio foi aprovado em concurso público para ocupar cargo efetivo no Estado do Espírito Santo e tomou posse em 2023.
Sobre seu vínculo previdenciário, nos termos da Constituição Federal, assinale a assertiva correta.
A Se sua remuneração for de R$ 8.000,00, sua contribuição previdenciária será integralmente vertida para o regime
geral.
B Se sua remuneração for de R$ 3.000,00, sua contribuição previdenciária será integralmente vertida para o regime
geral.
C Se sua remuneração for de R$ 8.000,00, sua contribuição previdenciária será integralmente vertida para o regime
próprio.
D Se sua remuneração for de R$ 3.000,00, sua contribuição previdenciária será integralmente vertida para o regime
próprio.
E Se sua remuneração for de qualquer valor, sua contribuição previdenciária será integralmente vertida para o
regime próprio.
4 0013 20993
João é aposentado no cargo público de professor na rede pública de ensino do Estado do Espírito Santo. Recentemente,
foi aprovado em concurso público que exige formação de nível superior na SEGER/ES. Sobre o tema, observadas as regras
constitucionais, assinale a assertiva correta.
A João não pode acumular os proventos com nenhum cargo na SEGER/ES.
B Os proventos de professor somente são acumuláveis com outro da mesma área de formação.
C Os proventos podem ser acumulados com qualquer cargo, pois não há incompatibilidade de horários.
D A acumulação não dependerá da natureza dos cargos, mas sim do teto máximo de remuneração.
E João pode acumular a aposentadoria com um cargo de Analista do Executivo – especialidade Administrador.
4 0013 20992
Veri ca-se que o objetivo da intervenção federal é proteger a estrutura constitucional federativa contra atos destrutivos de
unidades federadas. Visa à preservação da soberania e unidade do Estado e, em ultima ratio, das próprias autonomias da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A legitimidade jurídico-política da intervenção sustenta-se na ideia
de que a autonomia se contrapõe ao arbítrio, à “autossu ciência desmedida”. Nesse sentido, a intervenção é também
antídoto contra o abuso de poder e a ilegalidade. Considerando o trecho anterior, assinale a afirmativa correta.
A O regime de pagamento de precatórios obedece à ordem cronológica única, sendo vedado propor ação própria
para antecipação do crédito.
B Ante o princípio da autonomia das unidades federativas a intervenção federal jamais poderá ocorrer no que
concerne ao acertamento das dívidas públicas.
C A insuficiência de recursos é causa que pode justificar o não pagamento de precatórios, ante as dificuldades do
Estado, desde que devidamente comprovadas e temporárias.
D O instituto da intervenção federal, por ser medida excepcional, cabe, tão somente, em situações restritas, nestas
não se incluindo dívidas com particulares, que tenham gerado precatórios.
E Proposta a demanda interventiva, haverá impossibilidade jurídica do pedido, ante a inexistência de previsão
constitucional que justifique a medida interventiva, na hipótese de não pagamento de precatórios.
4 0013 20991
Questão 592 Legislação sobre Licitações f ederal Serviços técnicos prof issionais especializados
Contratação de artistas
Na lista a seguir, apresentam-se alguns serviços técnicos. Assinale “I” em caso de inexigibilidade de licitação para
contratação do serviço, de acordo com a Lei 14133/21, e “E” caso seja necessário realizar licitação.
B E – I – I – E.
C E – E – I – E.
D I – I – E – I.
E I – E – I – I.
4 0013 20923
1. Concorrência
2. Tomada de preços
3. Convite
( ) Modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e
convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual a xará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
( ) Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas
para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
( ) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
A 2 – 1 – 3.
B 1 – 3 – 2.
C 2 – 3 – 1.
D 3 – 2 – 1.
E 3 – 1 – 2.
4 0013 20922
No quadro a seguir, apresentam-se critérios de julgamento (tipos de licitação) possivelmente considerados nos regimes
legais apresentados.
Considerando que a resposta “Sim” indica a consideração do critério no regime legal indicado e “Não”, a desconsideração
do critério, os campos (1), (2), (3) e (4) indicam, respectivamente,
4 0013 20921
Questão 595 Legislação sobre Licitações f ederal Conceitos def inições e normas de Licitações Art 6
O anteprojeto é a peça técnica que deve apresentar todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico.
Assinale a opção que apresenta um elemento que deve estar nele contido.
E As informações que possibilitem o estudo e a definição de métodos construtivos sem frustrar o caráter
competitivo para a execução da obra.
4 0013 20915
Referente aos conceitos básicos sobre Correios Eletrônicos temos características especiais tais como:
1. O caracter @ é proibido de ser utilizado em qualquer endereço de e-mail, pois o mesmo é bloqueado pelo rewall dos
servidores.
2. O e-mail se trata de um modo de comunicação assíncrona, o que quer dizer que não é necessário que haja a presença
simultânea do remetente e do destinatário.
3 Por meio do e-mail se consegue enviar mensagens apenas com texto ou também com imagens, vídeos e áudio anexados.
Da relação apresentada:
A existem somente o 1 e 2
B existem somente o 1 e 3
C existem somente o 2 e 3
D existem 1, 2 e 3
4 0013 20528
Quanto às características dos programas Antivírus e ao Firewall, analise as a rmativas a seguir e dê valores Verdadeiro (V)
ou Falso (F).
( ) O rewall é um sistema de segurança de rede de computadores que limita o tráfego de entrada e/ou saída dentro de
uma rede.
( ) Se numa instalação já tiver um rewall será desnecessário instalar adicionalmente um programa Antivírus, em termos de
segurança de dados.
( ) A concepção de um rewall atual pode-se considerar tecnicamente como sendo a terceira geração evolutiva dos
antigos programas Antivírus.
A V-F -F
B V-V-F
C F -V-V
D F -F -V
4 0013 20527
"Nas últimas versões do Microsoft Word (em português), enquanto a tecla ______ move o cursor para o nal da linha atual,
a tecla ______ move o cursor para o início da linha atual".
A Ctrl / Shift
B Home / End
C Shift / Ctrl
D End / Home
4 0013 20526
Questão 599 Fórmulas e Funções
Quanto a planilha eletrônica genérica a seguir, analise as afirmativas logo em seguida e assinale a alternativa correta.
4 0013 20525
Relacione as típicas extensões de arquivos da coluna da esquerda com o seu respectivo tipo da coluna da direita.
(1) BMP
(2) AVI
(3) ZIP
(4) XLSX
A 1A - 2B - 3C - 4D
B 1B - 2C - 3A - 4D
C 1B - 2D - 3A - 4C
D 1D - 2C - 3B - 4A
4 0013 20524
Questão 601 Proposições Simples e Compostas Operadores Lógicos
O conectivo cujo valor lógico se altera se os valores lógicos das proposições entre ele se alternarem e forem diferentes, é
chamado de:
A Disjunção
B Disjunção exclusiva
C Bicondicional
D Condicional
4 0013 20522
O tipo de raciocínio que utiliza-se da conclusão e da regra para defender que a premissa pode explicar a conclusão é
chamado de:
A Dedução
B Indução
C Abdução
D Tratamento
4 0013 20521
Se João pratica esportes, então Paula o acompanha. Se Paula o acompanha, então sexta-feira não é feriado. Podemos
concluir corretamente que:
4 0013 20519
Numa escola 75 estudantes gostam de matemática, 53 gostam de geogra a e 26 gostam das duas disciplinas. Nessas
condições, o total de estudantes que gostam de somente uma das duas disciplinas é igual a:
A 76
B 66
C 49
D 27
4 0013 20517
A O valor lógico da disjunção entre duas proposições é verdade somente se os valores lógicos das duas
proposições forem verdadeiros
B O valor lógico da conjunção entre duas proposições é falso somente se os valores lógicos das duas proposições
forem falsos
C O valor lógico do bicondicional entre duas proposições é verdade somente se os valores lógicos das duas
proposições forem verdadeiros
D O valor lógico da disjunção exclusiva entre duas proposições é verdade somente se apenas um dos valores
lógicos das proposições for verdadeiro
4 0013 20516
Depois que
(Marina Colasanti)
Carregava consigo um vasto cemitério. Amigos, parentes haviam se deitado ao longo dos anos aumentando a carga, tumba
a tumba. Ora com um ora com outro, conversava em silêncio ou em voz baixa, sorridente, mantendo atualizada a relação,
embora à distância.
Breve, chegaria a sua vez. Mas não se incorporaria ao seu próprio cemitério. Seria carregado por alguém, lho ou mulher,
passando a fazer parte de outro repertório. E inquietava-se menos consigo do que com o silêncio que, como uma hera,
tomaria as lápides com as quais havia dialogado tão longamente.
O texto pertence à tipologia narrativa e faz uso de verbos para marcar a passagem do tempo. Desse modo, o emprego do
pretérito imperfeito, no início, expressa uma ação:
4 0013 20513
Depois que
(Marina Colasanti)
Carregava consigo um vasto cemitério. Amigos, parentes haviam se deitado ao longo dos anos aumentando a carga, tumba
a tumba. Ora com um ora com outro, conversava em silêncio ou em voz baixa, sorridente, mantendo atualizada a relação,
embora à distância.
Breve, chegaria a sua vez. Mas não se incorporaria ao seu próprio cemitério. Seria carregado por alguém, lho ou mulher,
passando a fazer parte de outro repertório. E inquietava-se menos consigo do que com o silêncio que, como uma hera,
tomaria as lápides com as quais havia dialogado tão longamente.
Os vocábulos “cemitério” e “repertório”, no texto, podem ser entendidos simbolicamente, apontando, assim, para um
conjunto de:
A lápides
B lembranças
C mulheres
D tumbas
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
Considere a última oração do texto “ainda que à distância pareçam iguais” (5º§) para responder a seguinte questão.
Ao analisar o predicado dessa oração, pode-se afirmar, a respeito de sua construção que:
A possui dois núcleos, sendo um verbo e um advérbio.
4 0013 20509
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
Considere a última oração do texto “ainda que à distância pareçam iguais” (5º§) para responder a seguinte questão.
O acento grave presente em “à distância” permite concluir que essa expressão cumpre o mesmo papel sintático da que se
destaca em:
4 0013 20507
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
Considere a última oração do texto “ainda que à distância pareçam iguais” (5º§) para responder a seguinte questão.
A expressão que introduz o trecho deve ser classificada, morfologicamente, como uma locução:
4 0013 20506
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
Na oração “Todas elas têm manchas diferentes umas das outras” (5º§), percebe-se a correta concordância do verbo com
o sujeito. Dentre as frases abaixo, assinale a que também apresenta correção de concordância e de ortografia
4 0013 20505
Questão 612 Ref orma Ortográf ica de 2009 Novo Acordo Ortográf ico
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
“onça-pintada” é um substantivo composto ligado por hífen. A partir do Novo Acordo Ortográ co, algumas palavras,
porém, sofreram alteração na gra a. Dentre as palavras abaixo, assinale a alternativa que não sofreu alteração após esse
Acordo.
A ultrassonografia
B contrarregra
C minissaia
D suprassumo
4 0013 20503
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
Em “Milhares de turistas brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal” (1º§), os vocábulos destacados exercem,
sintaticamente, a função de:
B adjunto adnominal.
C complemento nominal.
D adjunto adverbial.
4 0013 20501
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
O texto começa com a enumeração de autores que são associados por meio de uma relação de:
A alternância
B oposição
C comparação
D conformidade
4 0013 20500
Texto
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro
do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, ncando a maior planície alagável do mundo no mapa dos principais
safáris fotográficos.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar a onça-pintada,
apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua oresta di culta a
observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta, e com mais de
300 animais já catalogados por especialistas.
Quem agrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, con rmado o avistamento inédito, batizar o animal.
Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas e as diferenciam,
ainda que à distância pareçam iguais.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2022/11/pantanal-desponta-como-melhor-local-do-mundo-para-avistar-
onca-pintada.shtml. Acesso em 16/11/2022)
De acordo com o texto, o que faz com que “o Pantanal tenha despontado como o local mais propício do mundo para
avistar a onça-pintada” é:
C ser uma planície com uma das maiores densidades desse felino.
4 0013 204 99
Quanto aos conceitos básicos sobre Correios Eletrônicos, analise as a rmativas a seguir e dê valores Verdadeiro (V) ou
Falso (F).
( ) Para encaminhar mensagens não é necessário que o destinatário esteja conectado à internet.
( ) A rigor não existe diferença técnica nenhuma entre uma página web e o correio eletrônico.
A V-F -F
B V-V-F
C F -V-V
D F -F -V
4 0013 204 8 8
Assinale, das alternativas a seguir, a única que apresenta corretamente o editor de apresentação padrão do Pacote
Microsoft Office.
A PowerPoint
B WhiteBoard
C Visio
D Publisher
4 0013 204 8 7
Das afirmativas:
4 0013 204 8 6
Entre os principais sites de busca, ou também chamado de ferramentas de busca, disponíveis na Internet temos:
1. Yahoo
2. Access
3. Bing
4 0013 204 8 5
Quanto às principais extensões de arquivos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
4 0013 204 8 4
O conectivo cujo valor lógico é falso se os valores lógicos das proposições conectadas por ele são verdadeiros é
chamado de:
A Disjunção
B Disjunção exclusiva
C Conjunção
D Bicondicional
4 0013 204 8 3
O tipo de raciocínio que utiliza-se da regra do argumento e sua premissa para se chegar a uma conclusão é:
A Abdução
B Indução
C Tratamento
D Dedução
4 0013 204 8 2
Na proposição composta “Se João foi ao mercado e comprou um produto, então pagou com desconto se, e somente se,
o produto estava próximo da validade”. Desse modo, o total de proposições simples na frase é igual a:
A 5
B 3
C 2
D 4
4 0013 204 8 1
Numa academia 45 frequentadores gostam de natação, 60 gostam de ginástica e 18 gostam das duas modalidades. Nessas
condições, o total de frequentadores dessa academia que gostam de pelo menos uma das duas modalidades é igual a:
A 117
B 87
C 69
D 105
4 0013 204 8 0
Se os valores lógicos de duas proposições são falsos, então é correto afirmar que:
4 0013 204 79
Questão 626 Morf ologia Classes de Palavras Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
Ao considerar a passagem “Uma pequena estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa” (7º§), nota-se que a caracterização
da “estrela” é marcada por todos os recursos linguísticos indicados abaixo, exceto:
4 0013 204 78
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
Em “qual a menina da festa que ele achava mais bonita” (3º§), destaca-se um pronome relativo. Ao analisá-lo, na oração em
que se encontra, é correto afirmar que exerce a função sintática de:
A objeto direto.
B predicativo do sujeito.
C sujeito.
D complemento nominal.
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Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
- Credo, aquele estrelete?
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
Ao comparar a percepção da mãe e a do filho em relação à personagem Beatriz, nota-se que correspondem a visões:
A divergentes
B complementares
C similares
D correspondentes
4 0013 204 76
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
- Credo, aquele estrelete?
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
No terceiro parágrafo, ao apresentar uma das duas cenas que o personagem tentava resgatar, predomina a organização de
um discurso que privilegia:
C dar instruções.
D descrever algo.
4 0013 204 75
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
No segundo parágrafo, o narrador a rma que o personagem apaixonara-se “tão perdidamente” por Beatriz. No entanto,
essa a rmação já havia sido antecipada no parágrafo inicial por meio da construção “Perdidamente” (1º§). Ao analisar a
estrutura dessa construção, pode-se afirmar ser uma frase que:
4 0013 204 74
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
No fragmento “E não conseguia. Não conseguiria, claramente.” (2º§), a ideia de incapacidade é realçada pela repetição de
um verbo que:
4 0013 204 73
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
A presença da vírgula na passagem “Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais.” (1º§) justifica-se:
4 0013 204 71
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
Em “Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo .” (1º§), o comentário
entre parênteses cumpre um papel acessório e a conjunção “ou” introduz um valor semântico de:
A adição
B explicação
C exclusão
D comparação
4 0013 204 70
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
O emprego das classes de palavras contribui para a construção de efeitos expressivos. Em “O problema – um dos
problemas, porque havia outros, bem mais graves -, o problema inicial” (1º§), os vocábulos destacados contribuem para esse
efeito e classificam-se, respectivamente, como:
4 0013 204 69
Vênus
Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem
mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de
paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam
ambos naquela faixa intermediária em que cou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das
outras. Ela chamava-se Beatriz.
Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo
Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se,
sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão
perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas
da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de
vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre cava enroscado
na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria
verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava
mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
- Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em
uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos ncados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em
estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena
estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras
meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse
voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira
estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.
O texto Vênus, pertence à tipologia narrativa. Em relação ao papel do narrador, é correto afirmar que:
B assume uma postura bastante objetiva à medida que não apresenta juízo de valor.
4 0013 204 68
Sobre o regime jurídico constitucional e legal aplicável aos agentes públicos, assinale a afirmativa correta.
4 0013 1954 7
A ciência do Direito é um ramo do conhecimento que estuda, dentre outros temas, as normas obrigatórias que controlam as
relações dos indivíduos em uma sociedade. Nesse campo do saber, está compreendido um conjunto harmônico de
princípios jurídicos que regem os órgãos públicos, os agentes e as atividades públicas, tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado. Esse ramo do direito possui como fonte primária:
4 0013 1954 5
A 30
B 40
C 50
D 60
E 70
4 0013 194 4 4
Os amigos Eli, Fanuel e Gabriela são oriundos de uma mesma cidade e foram aprovados em concurso público. Cada um
dos amigos conta que utilizou uma estratégia diferente para se preparar para o certame: curso presencial; PDF; e, vídeo-
aulas. Em uma entrevista realizada no jornal local, eles fizeram a seguintes declarações:
Gabriela: não fiz curso presencial, mas fiquei melhor colocada que Eli.
E Fanuel foi o segundo melhor colocado e Gabriela foi a melhor colocada entre os três.
4 0013 194 4 3
Os amigos Ana, Beto, Carla e Daniel foram a um restaurante jantar e se ajustaram em uma mesa de formato quadrado. Ana
sentou-se primeiro e estabeleceu a seguinte regra para a organização dos amigos à mesa: “o mais velho entre vocês sentar-
sea minha direita, de frente para o amigo mais novo e Carla irá sentar-se à esquerda de Bruno”. Com base nessas
informações, a respeito dos três amigos de Ana, é necessariamente verdade que:
4 0013 194 4 2
No setor de Recursos Humanos de uma determinada em-presa trabalham 18 funcionários, sendo 8 solteiros e 10 casados.
Se metade dos solteiros têm lhos e apenas dois casados não têm lhos, pode-se a rmar que, dentre os funcionários deste
setor, não possuem filhos:
4 0013 194 4 1
Patrícia é servidora da SEGER/ES e atua como analista de programas, projetos e ações. Na primeira semana do mês de
março, recebeu uma demanda para analisar os relatórios de um projeto a ser executado pelo poder público com prazo para
entrega de seu parecer de 5 dias úteis. De posse dessa situação, ela decidiu dividir o serviço de análise no prazo de 4 dias
para revisar tudo no último dia. Portanto, ela planejou executar a análise dos relatórios da seguinte forma:
3º dia: analisar o equivalente à metade da soma dos relatórios analisados nos dois primeiros dias;
5º dia: realizar a revisão de todos os relatórios analisados nos quatro dias anteriores e elaborar o parecer final.
De acordo com essa relação de trabalho, pode-se concluir que Patrícia possui um total de relatórios a serem analisados que
está compreendido entre:
A 1 e 25 relatórios.
B 26 e 50 relatórios.
C 51 e 75 relatórios.
D 76 e 100 relatórios.
4 0013 194 4 0
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
Na passagem “Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e
temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular, [...]”
(5º§), se o verbo “haver” fosse substituído pelo verbo “existir”, a reescrita adequada da locução verbal destacada seria
A pode existir.
B poder existir.
C podem existir.
D pode existirem.
E podem existirem.
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta marca(s) de modalização do discurso, ou seja, presença de subjetividade por parte do
enunciador.
A “Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças [...]” (2º§)
B “Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.” (12º§)
C “A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.”
(6º§)
D “O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, [...]” (2º§)
E “[...] usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se sentindo.”
(13º§)
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
Selecione o fragmento que, discursiva e pragmaticamente, mais se aproxima da tipologia textual injuntiva.
A “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções da criança.” (12º§)
B “Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades [...]”
(13º§)
D “Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras
opções [...]” (8º§)
E “Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um
tablete ou um smartphone.” (6º§)
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
B “Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.” (3º§)
C “Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.” (9º§)
D “O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com
moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis”. (7º§)
E “Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita ba-gunça, colocála na frente de um celular com joguinhos
ou vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.”
(1º§)
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
A mudança de posição do advérbio no enunciado pode provocar signi cativas alterações semânticas. Assinale a alternativa
em que há mudança de sentido quando o fragmento original em I é reescrito em II.
A I. “Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.” (1º§) Mas, se constantemente usada, essa
técnica pode ter seus reveses.
B I. “As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e ficaram mais impulsivas [...]” (4º§) As crianças do
estudo mudavam rapidamente de humor e ficaram mais impulsivas [...]
C I. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções da criança.” (12º§)
O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir às emoções da criança exageradamente.
D I. “Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um
tablete [...](6º§) Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser controlados com um
tablet facilmente [...]
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
Analise as seguintes justificativas para o emprego da crase em relação aos fragmentos anteriores:
II. Em 3, o acento grave foi adequadamente empregado em “à medida que” por se tratar de uma locução conjuntiva com
palavra feminina.
III. Em 1, se a expressão “a criança” estivesse no plural – “as crianças” –, o “as” não poderia receber o acento grave porque
o enunciado ficaria gramaticalmente incorreto.
IV. Em 2, se o “as” que antecede “emoções” estivesse no singu-lar (“a”), não poderia haver o emprego da crase. Portanto, o
adequado seria: “a emoções da criança”.
A I e III.
B I e II.
C II e IV.
D III e IV.
E I, II e III.
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
Acerca das informações obtidas por meio da pesquisa apresentada no texto, é INCORRETO afirmar que:
A Os pais permitiram que as crianças usassem o celular ainda com mais frequência para controlarem seu
comportamento em casa durante a pandemia.
B Em vez de oferecem o celular, os responsáveis podem estimular as crianças a extravasar seus sentimentos,
usando, para isso, a comunicação verbal.
C É possível controlar facilmente as emoções intensas de crianças com tablet ou celular, mas essa prática
constante prejudica seu desenvolvimento emocional.
D As crianças com histórico de hiperatividade e impulsividade podem ter seu comportamento negativo
potencializado pelo uso exagerado de celulares.
E Os pesquisadores sugerem alternativas de controle emocional das crianças pelos pais sem que se apele para o
celular, tais como abraçar, pular, folhear um livro.
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Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocála na frente de um celular com joguinhos ou vídeos
pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos.
O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de
Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava
ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e caram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais pro-
pensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para
reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, a rma Jenny
Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois lhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de
desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros
anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques
de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução
funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode
ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular
em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu lho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de
mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais
podem ensinálas comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um
colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus
sentimentos”, a rma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções
da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se
sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter di culdades quando
estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em:
https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-o-celular-segundo-este-estudo/ Acesso
em: 22/12/22. Adaptado.)
A principal contradição que sustenta a reflexão proposta no texto diz respeito à(ao)
A proibição do uso de smartphones pelos pais e imediata inserção de práticas de autocontrole dos sentimentos nas
crianças.
B uso moderado do celular em situações de conflito emocional e controle de comportamento negativo da criança
pelos responsáveis.
C monitoramento do uso do celular pelos pais e posterior inserção de práticas de regulação de comportamentos
negativos nas crianças.
D uso de dispositivos eletrônicos como estratégia facilitadora para acalmar as crianças e o prejuízo para o seu
desenvolvimento emocional.
E resposta emocional negativa das crianças em situações conflituosas e o controle do seu comportamento por
meio de técnicas de gestão emocional.
4 0013 194 3 0
A Certo.
B Errado.
4 0013 19156
Questão 652 Progressão aritmética
Em uma progressão aritmética em que o segundo termo é 21 e o quinto termo é 42, o 12º termo da sequência será 91.
A Certo.
B Errado.
4 0013 19150
e Ẵ = 75º, o lado
A Certo.
B Errado.
4 0013 1914 9
Considerando-se que sete executivos de uma empresa devem sentar-se em uma mesa circular de forma que o presidente e
o vice-presidente da empresa sentem-se lado a lado, há 720 formas diferentes para os executivos sentarem-se à mesa.
A Certo.
B Errado.
4 0013 1914 1
A Certo.
B Errado.
4 0013 1913 7
A respeito do Poder Executivo, do processo legislativo e do Ministério Público, julgue o item a seguir.
Cabe ao Conselho Nacional do Ministério Público exercer o controle dos atos dos membros do Ministério Público,
mas isso não significa que o conselho possa interferir na atuação do parquet em processos judiciais.
A Certo.
B Errado.
4 0013 19118
A respeito do Poder Executivo, do processo legislativo e do Ministério Público, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
4 0013 19113
Julgue os próximos itens, relativos a processo administrativo no âmbito da administração pública, atos administrativos,
licitações e contratos administrativos, poder de polícia e processo administrativo disciplinar.
O poder de polícia sempre será dotado do atributo da discricionariedade, pois, na atuação de polícia, há certa margem de
liberdade quanto a determinados elementos, como o motivo ou o objeto.
A Certo.
B Errado.
4 0013 19091
Questão 659 Art 28 Princípio da Ampla Def esa e do Contraditório Demais atos do ST J
Julgue os próximos itens, relativos a processo administrativo no âmbito da administração pública, atos administrativos,
licitações e contratos administrativos, poder de polícia e processo administrativo disciplinar.
No processo administrativo disciplinar, a falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório nal pela
comissão processante, não configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa por ausência de previsão legal.
A Certo.
B Errado.
4 0013 1908 8
Julgue os próximos itens, relativos a processo administrativo no âmbito da administração pública, atos administrativos,
licitações e contratos administrativos, poder de polícia e processo administrativo disciplinar.
De acordo com a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, credenciamento é o procedimento seletivo prévio à
licitação, cuja convocação é feita por edital e que se destina à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos
interessados ou do objeto.
A Certo.
B Errado.
4 0013 1908 5
Julgue os próximos itens, relativos a processo administrativo no âmbito da administração pública, atos
administrativos, licitações e contratos administrativos, poder de polícia e processo administrativo disciplinar.
É vedada a aplicação da Lei n.º 9.784/1999 aos estados e aos municípios, já que ela estabelece normas básicas sobre o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
A Certo.
B Errado.
4 0013 1908 2
Com base nas disposições relativas aos crimes previstos no Código Penal e no entendimento jurisprudencial acerca
da matéria, julgue o item subsecutivo.
Suponha-se que um indivíduo, ngindo trabalhar como manobrista para um salão de beleza famoso, receba o veículo de
uma cliente a fim de estacioná-lo e, em seguida, saia com o carro para dar uma volta, restituindo-o, espontaneamente, horas
depois, à sua proprietária, sem qualquer dano ou prejuízo. Nessa situação hipotética, o fato é atípico.
A Certo.
B Errado.
4 0013 19060
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário,
considere que: todos os programas mencionados estejam em con guração-padrão, em português; o mouse esteja
con gurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo re ram-se a cliques com o
botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a
apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos
programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.
No sistema operacional Windows, as extensões de arquivos relacionadas a arquivos de valores separados por vírgula e
a arquivo de e-mail criado pelo Outlook Express são, respectivamente, as extensões
A dot e csv.
B dll e dif.
C ini e iso.
D eml e iso.
E csv e eml.
4 0013 18 93 5
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário,
considere que: todos os programas mencionados estejam em con guração-padrão, em português; o mouse esteja
con gurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo re ram-se a cliques com o
botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a
apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos
programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.
O meio de transmissão, usado em redes de computadores, que se constitui de um cabo com quatro pares de o de
cobre trançados, usado para interligação de dispositivos em um raio de 100 metros, é denominado cabo
A coaxial.
B de par trançado.
C de fibra ótica.
D serial.
E paralelo.
4 0013 18 93 3
Nas questões que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário,
considere que: todos os programas mencionados estejam em con guração-padrão, em português; o mouse esteja
con gurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo re ram-se a cliques com o
botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a
apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos
programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.
Considerando-se a imagem acima, que apresenta parte da tela de edição do programa Microsoft Word 2016, é
correto a rmar que, caso o usuário clique, com o botão esquerdo do mouse, a borda da caixa de texto para selecioná-la
e, posteriormente, clique o botão
,
A a caixa de texto ficará no centro da página.
B a caixa de texto será movida para o lado direito da página, ou seja, alinhada à direita.
E será emitida uma mensagem de alerta (erro), informando que não é possível formatar a caixa de texto.
4 0013 18 93 0
Questão 666 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Cujo cuja cujos cujas
A O termo “cujas” (linha 10), classificado morfologicamente como uma conjunção subordinativa, estabelece no
texto uma relação de causa entre duas orações.
B O termo “cujas” (linha 10), classificado morfologicamente como uma conjunção coordenativa, estabelece no
texto uma relação de posse entre duas orações.
C Depreende-se do texto que as causas do pânico, do medo, da ansiedade e da depressão são conhecidas.
D De acordo com o texto, as causas do pânico, do medo, da ansiedade e da depressão são desconhecidas.
E No trecho “sofrimentos cujas causas ignoramos” (linhas 10 e 11), o termo “cujas”, classificado
morfologicamente como um pronome relativo, estabelece uma relação de concordância nominal com o termo
antecedente, “sofrimentos” (linha 10).
4 0013 18 919
As expressões “quando” (linha 1) e “Só que” (linha 4) estão empregadas no texto, respectivamente, com o sentido de
A finalidade e adversidade.
B tempo e adversidade.
C tempo e explicação.
D conclusão e adversidade.
E conclusão e tempo.
4 0013 18 917
Luisa Costa. Como a peste bubônica pode in uenciar na saúde dos europeus hoje. In: Revista Superinteressante,
24 out. 2022 (com adaptações).
E poderia ser suprimido sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto.
4 0013 18 914
Luisa Costa. Como a peste bubônica pode in uenciar na saúde dos europeus hoje. In: Revista Superinteressante,
24 out. 2022 (com adaptações).
4 0013 18 909
No texto, a afirmação de que “isso veio com um preço” (linhas 12 e 13) refere-se à ideia de que
A a peste bubônica assolou grande parte da população mundial no fim da Idade Média.
B as pessoas que herdam as variantes genéticas que as tornam mais resistentes à peste bubônica teriam um risco
maior de sofrer com doenças autoimunes.
C o sistema imunológico de pessoas que se contaminaram com a peste bubônica ataca o próprio organismo do
qual faz parte.
D algumas variantes genéticas que tornaram as pessoas mais resistentes à peste bubônica foram transmitidas às
gerações seguintes.
E a peste bubônica era transmitida de roedores para humanos pela picada de pulgas infectadas.
4 0013 18 8 8 3
ANEEL/ABSOLAR, 2020
O grá co precedente mostra a composição da matriz elétrica brasileira de 2020. Com base nessas informações, julgue o
item a seguir.
A matriz elétrica brasileira tem fontes de energia renováveis e não renováveis, e a forte dependência do petróleo para
a geração de energia elétrica impacta os preços da oferta desse serviço e gera um processo inflacionário.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 4 6
Questão 672 T abelaVerdade T autologia Contradição e Contingência Uso dos Parênteses em Lógica
Considere os conectivos lógicos usuais e assuma que as letras maiúsculas representam proposições lógicas simples. Com
base nessas informações, julgue os itens seguintes relativos à lógica proposicional.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 4 0
Uma equipe de três agentes da polícia cientí ca (Ana, Bruna e Carla), com especialidades distintas (papiloscopia,
biomedicina e engenharia de software) e tempos de experiência diferentes (16, 19 e 22 anos), foi designada para investigar
uma cena de crime. Sabe-se que Carla não é a papiloscopista e tem 16 anos de experiência, a biomédica tem 22 anos de
experiência e Ana não é engenheira de software e não tem 22 anos de experiência.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 3 7
Uma equipe de três agentes da polícia cientí ca (Ana, Bruna e Carla), com especialidades distintas
(papiloscopia, biomedicina e engenharia de software) e tempos de experiência diferentes (16, 19 e 22 anos), foi designada
para investigar uma cena de crime. Sabe-se que Carla não é a papiloscopista e tem 16 anos de experiência, a biomédica tem
22 anos de experiência e Ana não é engenheira de software e não tem 22 anos de experiência.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 3 5
Questão 675 Internet IP INT ERNET PROT OCOL T CP T RANSMISSION CONT ROL PROT OCOL
No que se refere a sistemas operacionais, pacotes office, navegadores e redes de computadores, julgue o item que se
segue.
A internet é uma rede de computadores que interconecta sistemas nais por enlaces de comunicação e comutadores, em
que o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) são dois dos protocolos mais importantes.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 3 0
No que se refere a sistemas operacionais, pacotes o ce, navegadores e redes de computadores, julgue o item que se
segue.
No Microsoft Word 365, com o controle de alterações ativado na aba Revisão, exclusões de texto marcadas
com tachado e adições de texto marcadas com sublinhado são sugestões que podem ser revisadas de modo a removê-las
ou torná-las permanentes.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 27
No que se refere a sistemas operacionais, pacotes o ce, navegadores e redes de computadores, julgue o item que se
segue.
Considerando-se uma lista de diretórios comuns no SO Linux que estão diretamente sob o diretório root (/), /dev armazena
dados de aplicativos desenvolvidos que não são de sistemas e /etc, arquivos de configuração, scripts de inicialização.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 25
No que se refere a sistemas operacionais, pacotes office, navegadores e redes de computadores, julgue o item que
se segue.
Um antivírus, quando bem con gurado, permite, entre outras ações: bloquear o envio para terceiros de
informações coletadas por invasores e malwares; bloquear as tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do
computador; e identificar as origens dessas tentativas, evitando que o malware seja capaz de se propagar na rede.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 23
Questão 679 Colocação pronominal Reescritura de f rases
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso o trecho “em que se expede mandado” (segundo período
do terceiro parágrafo) fosse reescrito como em que expede-se mandado.
A Certo.
B Errado.
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
No trecho “em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes” (segundo período do terceiro parágrafo),
a substituição de “em que” por onde prejudicaria a correção do texto.
A Certo.
B Errado.
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
O primeiro período do último parágrafo poderia ser reescrito, com manutenção das ideias e da correção gramatical
do texto, da seguinte forma: Assim, para que a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não represente
uma ofensa, a esse direito constitucional que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas, é necessário a existência de
uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 14
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregassem vírgulas para isolar a expressão “a Constituição
estadunidense” (primeiro período do segundo parágrafo).
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 13
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
No primeiro período do primeiro parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase em “à entrega” deve-se à regência do
nome “submissão” e à determinação do vocábulo “entrega” por artigo definido.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 11
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue o item que se segue.
Um possível sentido para o vocábulo “desarrazoadas” (primeiro período do quarto parágrafo) é injustas.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 8 07
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue o item que se segue.
A substituição do trecho “procedida mediante” (primeiro período do terceiro parágrafo) por precedida de manteria
a correção e a coerência do texto, embora alterasse seu sentido.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 798
Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à
entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos
crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice
também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar
buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional
estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades
governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável
(suspeita individualizada da prática de um delito) e
deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante
mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional,
nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido
ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes
futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um
mandado de busca e apreensão com o m de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de
entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito
constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial
ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte
Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal
necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue o item que se segue.
A coerência do primeiro parágrafo do texto seria mantida caso o segundo e o terceiro períodos fossem unidos em um só,
empregando-se, entre eles, a conjunção portanto, da seguinte forma: A grande abrangência dos crimes que autorizam a
extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice também são questões
controversas, portanto o foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 795
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 63 6
Questão 688 Do Supremo T ribunal Federal ST F Seção II Do Supremo T ribunal Federal Art 101
Com base nas disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item que se segue, relativos aos princípios
fundamentais, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário e às funções essenciais à justiça.
O Supremo Tribunal Federal é composto de onze ministros, ao passo que o Conselho Nacional de Justiça é composto de
quinze membros.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 58 5
Com base nas disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item que se segue, relativos aos princípios
fundamentais, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário e às funções essenciais à justiça.
Cabe à Advocacia-Geral da União, instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, ao passo que compete ao Ministério
Público, instituição que representa a União, judicial e extrajudicialmente, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 58 4
Questão 690 T eoria da culpa administrativa culpa do serviço ou culpa anônima Caso f ortuito ou f orça maior
O Estado como garante
Relativamente à responsabilidade do Estado e aos princípios da administração pública, julgue o item que se segue.
Em casos de dano a pessoas causado por evento da natureza, o Estado poderá ser responsabilizado civilmente
por omissão.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 58 1
Relativamente à responsabilidade do Estado e aos princípios da administração pública, julgue o item que se segue.
Conforme a Constituição Federal de 1988, a publicidade dos atos administrativos, diferentemente do sigilo, é a regra.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 58 0
Questão 692 Distinções entre as atividades da polícia administrativa e outras atividades estatais
Características da polícia administrativa Características da polícia judiciária
Acerca das sociedades de economia mista, do poder de polícia e das licitações, julgue o item a seguir.
A polícia administrativa e a polícia judiciária, que incidem sobre a liberdade das pessoas, são equivalentes.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 579
Acerca das sociedades de economia mista, do poder de polícia e das licitações, julgue o item a seguir.
Embora sejam entidades de direito privado, as sociedades de economia mista também são regidas por normas de direito
público.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 578
Considerando os conectivos lógicos usuais e assumindo que as letras maiúsculas representam proposições lógicas, julgue o
item seguinte, relativo à lógica proposicional.
Considere-se que as primeiras três colunas da tabela-verdade da proposição lógica (Q ˅ R) ˄ P sejam iguais a:
Nessa situação, a última coluna dessa tabela-verdade apresenta valores V ou F, tomados de cima para baixo, na seguinte
sequência:
V V V F V V F F.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 53 6
Considerando os conectivos lógicos usuais e assumindo que as letras maiúsculas representam proposições lógicas, julgue
o item seguinte, relativo à lógica proposicional.
A negação da sentença “Se eu me alimento de forma saudável, então terei uma boa qualidade de vida no período da
terceira idade” corresponde à sentença “Se eu não me alimento de forma saudável, então não terei uma boa qualidade de
vida no período da terceira idade ''.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 53 3
Questão 696 Princípio Fundamental da Contagem
Considerando que, em uma grande operação policial em Alagoas, tenham sido enviados agentes de Maceió para as
diversas cidades apresentadas no diagrama representado acima e supondo que o deslocamento dos agentes tenha sido
realizado por micro-ônibus de 20 lugares, veículos SUV de 5 lugares e sedãs de 4 lugares, julgue o item seguinte.
Considerando-se que para Rio Largo tenham sido enviados 29 agentes distribuídos em um micro-ônibus, um veículo SUV e
um veículo sedã, é correto a rmar que o número de maneiras aleatórias de distribuir esses 29 agentes nesses três veículos é
superior a
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 526
Considerando uma lista dos diretórios comuns no SO Linux que estão diretamente sob o diretório root (/), julgue o item
seguinte.
O que caracteriza a Intranet é a privacidade de dados, uma vez que é acessível somente por meio de senha e todo
seu conteúdo é armazenado de forma criptografada.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 520
Considerando uma lista dos diretórios comuns no SO Linux que estão diretamente sob o diretório root (/), julgue o item
seguinte.
No Google Chrome v. 102, é possível, por meio da funcionalidade Limpar dados de navegação, excluir dados como
entradas de formulários salvas, endereços da Web visitados — removidos da página Histórico — e cookies. Contudo, essa
funcionalidade não exclui, por padrão, histórico de pesquisa e outras atividades do Google, bem como extensões.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 518
Considerando uma lista dos diretórios comuns no SO Linux que estão diretamente sob o diretório root (/), julgue o item
seguinte.
RAT (Remote Access Trojan) é um programa que combina as características de trojan e de backdoor, possibilitando
ao atacante acessar o equipamento remotamente e executar ações como se fosse o legítimo usuário.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 517
Considerando uma lista dos diretórios comuns no SO Linux que estão diretamente sob o diretório root (/), julgue o item
seguinte.
Em face desses dados, é correto a rmar que, no Microsoft Excel 365, ao se selecionarem as células de A1 a B4, acionar a
funcionalidade Remover duplicatas na guia Dados, em seguida, selecionar as colunas A e B e, por m, clicar em OK, o
resultado será o apresentado a seguir.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 515
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Caso a forma verbal “tem” (segundo período do segundo parágrafo) fosse grafada com acento circun exo — têm —, de
forma a concordar com a expressão “os cadáveres expostos”, que a antecede, as relações sintáticas entre os termos
seriam alteradas, mas a correção gramatical seria mantida.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 512
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Estaria mantida a correção gramatical do quinto período do primeiro parágrafo caso fosse empregado o sinal indicativo de
crase no “a” que antecede o nome “formas”.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 510
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do terceiro período do primeiro parágrafo caso se suprimisse
a preposição empregada no trecho “Adentrar em um salão”.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 509
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Estariam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, no último período do texto, a conjunção “pois” fosse
suprimida e, em seguida, a vírgula empregada após “didáticas” fosse substituída por dois-pontos.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 508
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
O segundo período do primeiro parágrafo poderia ser reescrito, com manutenção da coerência e da correção gramatical
do texto, da seguinte forma: Aproximadamente 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras visitaram a exposição, na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 507
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o termo “eviscerados” (quarto período do
primeiro parágrafo) fosse substituído pela expressão com as vísceras expostas.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 505
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 503
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
As expressões “objetos de tabu”, “fontes de mana” e “impuros, perigosos e (...) repugnantes” (terceiro período do primeiro
parágrafo) são empregadas no texto como sinônimas.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 501
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como
Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na
qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um salão repleto de
cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são
notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto,
os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e
tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor, reprodutor,
circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a
imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos,
Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos a formas, cores
e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
os corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Entende-se da leitura do texto que o expressivo número de pessoas que visitaram a exposição Bodies revealed no
Brasil confirma a eficácia do impacto gerado por corpos humanos expostos.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 500
Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida
c o mo Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a
exposição na qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar em um
salão repleto de cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que
os mortos são notoriamente objetos de tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente,
repugnantes. Entretanto, os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou fatiados, inteiros ou em partes,
eviscerados ou não, e tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório,
excretor, reprodutor, circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol
que distorcem a imagem do seu conteúdo desbotado, largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos
biológicos, Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes corporais — reduzidos
a formas, cores e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos
meticulosamente em espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se
o s corpos expostos fossem sintéticos ou de animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós,
espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se fossem apenas modelos de
plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As
exposições de corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido,
mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que
defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e modelados,
em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era
antes acessível apenas aos anatomistas.
Infere-se do segundo parágrafo do texto que o autor argumenta a favor do uso de cadáveres em exposições voltadas ao
público, dado seu caráter educativo.
A Certo.
B Errado.
4 0013 18 4 98
Você precisará administrar um medicamento prescrito, sendo a dose de 6 mg via endovenosa. Tem disponível no setor 4
mg/ml em frasco de 2,5 ml da referida medicação.
A 1,5 ml
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E 4 ml
4 0013 17929
João e José foram denunciados pela prática do crime de homicídio contra a pessoa de Mario, não tendo sido realizado
exame de corpo de delito cadavérico, pois o cadáver jamais foi encontrado. Em juízo, João confessou a prática do crime
de homicídio, dizendo, ainda, que teve a ajuda de José para o cometimento do crime. José, em seu interrogatório,
permaneceu em silêncio. Corroborando a versão de João, foram ouvidas duas testemunhas de acusação. Diante desse
caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A O silêncio de José não importará em confissão, mas poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.
B A confissão de João possui valor intrínseco superior às demais provas, devendo ser aferida pelo magistrado por
critérios diferenciados em relação ao restante do conjunto probatório.
C Por se tratar de crime que deixa vestígio, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
podendo supri-lo a confissão do acusado.
D Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta.
E A confissão de João é indivisível, não podendo o juiz considerar apenas uma parte do que foi confessado.
4 0013 17675
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. _____________________ é todo objeto ou material bruto, visível ou
latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. Por sua vez, considera-se ________________ a
circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por _________________, concluir-se a
existência de outra ou outras circunstâncias.
4 0013 17669
B pessoa imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência.
4 0013 17663
Claudecir e Roberto são dois papiloscopistas requisitados em apoio para a execução de um mandado de busca e
apreensão deferido judicialmente contra Osvaldo, morador de uma residência localizada no centro de Mineiros-GO. O
objeto do mandado não está devidamente delimitado, mas indica que se façam buscas nos bens pertencentes a Osvaldo.
Chegando na residência à luz do dia, os agentes que capitaneavam a diligência invadem o local abruptamente e ordenam
Claudecir e Roberto que revirem todo o imóvel, incluindo o quarto-dormitório da irmã de Osvaldo. Sobre esse contexto,
assinale a alternativa correta.
A A invasão abrupta realizada no imóvel é permitida por lei, uma vez que os agentes estavam diante de hipótese de
crime permanente.
B Descabe esmiuçar, no mandado de busca e apreensão, o objeto preciso da diligência, bastando que o
documento oficial discrimine o imóvel a ser vasculhado.
D A busca no quarto-dormitório da irmã de Osvaldo deveria ser feita prioritariamente por agente do sexo feminino.
E Qualquer objeto eventualmente ilícito que seja encontrado no quarto-dormitório da irmã de Osvaldo é prova
ilícita.
4 0013 17662
Teobaldo é papiloscopista responsável por colher dados biométricos de pessoas que se relacionam em um auto de
inquérito policial que apura o homicídio de uma idosa por envenenamento. Dois dos lhos da vítima são os únicos
investigados e estão em prisão domiciliar sob monitoramento eletrônico. O delegado de polícia que preside a investigação
pede agilidade a Teobaldo, pois precisa concluir o inquérito antes de ndarem 10 (dez) dias. Sobre esses fatos, assinale a
alternativa correta.
A Não há prazo para conclusão do inquérito policial se os investigados estão sob monitoramento eletrônico.
B O prazo para término do inquérito é de 30 dias, pois os investigados não estão presos preventivamente em
estabelecimento penal.
C A prisão domiciliar identifica-se à prisão preventiva imposta em penitenciária, portanto o delegado tem razão em
apressar Teobaldo.
D O delegado está equivocado em apressar Teobaldo, pois o término do inquérito policial, para quem está sob
medida cautelar diversa da prisão preventiva, é de 20 dias.
E O prazo para término do inquérito é de 20 dias, pois os investigados não estão presos preventivamente em
estabelecimento penal.
4 0013 17653
Gertrudes é moradora do Município de Itumbiara-GO e foi entrevistada por uma emissora de televisão para comentar a
prestação de serviços do hospital municipal onde se consulta quando está doente. Insatisfeita com os serviços ali
prestados, Gertrudes acusou o secretário municipal de saúde de praticar corrupção, peculato e assédio moral. Revoltado
com a exposição pública, o secretário municipal ofereceu queixa-crime contra Gertrudes perante o Juizado Especial
Criminal de Itumbiara-GO, acusando-a de calúnia e difamação. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
A A queixa foi oferecida no juízo errado, pois a soma das penas máximas dos delitos imputados ultrapassa 2 (dois)
anos, tornando o Juizado Especial Criminal incompetente.
B A queixa foi oferecida no juízo correto, pois calúnia e difamação são contravenções penais.
C A queixa foi oferecida no juízo errado, pois não cabe aos Juizados Especiais julgar demandas penais.
D A queixa foi oferecida no juízo errado, pois o secretário municipal possui foro por prerrogativa de função no
Tribunal de Justiça de Goiás.
E A queixa foi oferecida no juízo correto, uma vez que as penas mínimas de calunia e difamação, somadas, restam
abaixo de 2 (dois) anos.
4 0013 17651
Samuel é delegado de Polícia Civil lotado em Goiânia-GO, quando recebe, na sua delegacia, sujeito preso em agrante por
proferir injúrias raciais em partida de futebol realizada no estádio Serra Dourada. Diante da pena aplicável, Samuel opta por
conceder fiança ao acusado. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
A Samuel agiu incorretamente, pois não cabe à autoridade policial arbitrar fiança em delitos sem violência ou grave
ameaça.
B Samuel agiu corretamente, uma vez que o delito é de menor potencial ofensivo.
C Samuel agiu corretamente, pois a injúria racial não se equipara ao crime de racismo.
D Samuel agiu incorretamente, pois a fiança nos crimes de racismo é ato privativo da autoridade judiciária.
E Samuel agiu incorretamente, pois a injúria racial se equipara ao racismo e este é crime inafiançável conforme
norma constitucional.
4 0013 1764 9
Orlando e Itamar são dois homens maiores de idade que procuram na internet por ofertas de prostituição feminina. Orlando
então conhece uma moça de 17 anos, com larga experiência na oferta de favores sexuais, e, crendo estar celebrando
negócio lícito, a contrata para com ele praticá-los. Itamar, por sua vez, localiza a mesma moça em um ponto de prostituição
na cidade de Anápolis, ao lado de outras prostitutas de avançada idade, e, sem questionar sua faixa etária e sua experiência
pretérita, contrata-a para ter com ele relações sexuais. Em ambos os casos, após a consumação do ato, há crime em
hipótese, qual seja, favorecimento da prostituição de pessoa menor de 18 anos. Sobre esse tema e em sua autodefesa,
Orlando e Itamar poderão alegar, respectivamente,
4 0013 17628
Questão 720 1 2 1
A O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra
atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.
B O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores
do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
C O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
D O trabalho externo é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de
segundo grau ou superior.
E O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em penitenciária agrícola, industrial ou
estabelecimento similar.
4 0013 17626
Pablo é advogado de grande renome e almeja compor o Conselho Nacional do Ministério Público, mas sabe que, para isso,
necessita de indicação e posterior aprovação. Conforme o que dispõe a Constituição Federal de 1988 acerca das funções
essenciais à justiça, assinale a alternativa correta.
A Pablo necessitará de indicação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e aprovação da maioria
absoluta do Senado Federal.
B Pablo necessitará de indicação do Superior Tribunal de Justiça e aprovação da maioria simples da Câmara dos
Deputados.
C Pablo necessitará de indicação do Supremo Tribunal Federal e aprovação da maioria simples do Senado Federal.
D Pablo necessitará de indicação do Tribunal de Contas da União e aprovação da maioria absoluta do Congresso
Nacional.
E Pablo necessitará de indicação do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, bem como
aprovação da maioria absoluta do Congresso Nacional.
4 0013 17621
Acerca dos princípios fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa INCORRETA.
A Nas relações internacionais, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelo princípio da solução
pacífica de conflitos.
C Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é a construção de uma sociedade livre, justa e
solidária.
D A República Federativa do Brasil tem como princípio a independência nacional em relação às relações
internacionais.
4 0013 17620
Questão 723 Elementos das Constituições
A Os elementos limitativos são aqueles que correlacionam o Estado individualista e o Estado social, intervencionista.
B Os elementos compostos pelas normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder são chamados
socioideológicos.
C Elementos formais de aplicabilidade são aqueles que compõem os direitos e as garantias fundamentais.
E São chamados elementos de estabilização constitucional aqueles relacionados aos instrumentos de defesa do
Estado e que buscam garantir a paz social.
4 0013 17617
O prefeito da cidade Alfa foi acusado pelo desvio de verbas federais que foram repassadas e incorporadas ao município.
Considerando a competência para processar e julgar o caso e o que prevê a Constituição Federal de 1988, assinale a
alternativa correta.
A Tendo em vista se tratar de verbas federais, o Tribunal Regional Federal é o competente para o julgamento.
B Em que pese a origem federal da verba, esta já havia sido repassada ao município, portanto a competência é do
Tribunal de Justiça.
C Por se tratar de crime de responsabilidade, o prefeito será julgado pela Câmara Municipal.
D A competência é do Tribunal de Justiça como instância inicial e do Tribunal Regional Federal como instância final.
E Em razão da natureza do crime, este será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
4 0013 17616
De acordo com a Lei nº 14.133/2021, assinale a alternativa correta sobre as de nições relacionadas às licitações e aos
contratos administrativos.
A Concorrência é uma modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de obras e
serviços comuns e especiais de engenharia.
B Contratação integrada é um regime de contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo,
com ou sem fornecimento de materiais.
C Compra é atividade ou conjunto de atividades destinadas a obter determinada utilidade, intelectual ou material, de
interesse da Administração.
D Bens e serviços especiais são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
E Empreitada por preço global é a contratação da execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas.
4 0013 17614
Questão 726 Acesso aos Cargos Empregos e Funções Públicas Motivação e T eoria dos Motivos Determinantes
Marta atuava em cargo comissionado, mas foi exonerada. No ato de exoneração, constou como motivação o nepotismo.
Contudo, no mês seguinte, foi constatado que a motivação de sua exoneração não existia. Diante do exposto, assinale a
alternativa correta.
A Por ser cargo comissionado, não há irregularidade na exoneração, em razão da teoria da autoexecutoriedade
dos atos administrativos.
B Mesmo sendo cargo em comissão, há necessidade de motivação para a exoneração, sendo que o nepotismo
não é causa aceita, tornando o ato inválido.
C Pela teoria dos motivos determinantes, tendo sido a exoneração motivada, a inexistência ou falsidade da causa
que deu ensejo ao ato o torna nulo.
D A exoneração de Marta não poderia ser motivada, porque ela assumia um cargo comissionado que proíbe a
motivação.
E As exonerações de cargos comissionados não podem ser invalidadas ou anuladas, de acordo com a teoria das
nulidades dos atos administrativos.
4 0013 17610
Durante certa identi cação papiloscópica, os cinco suspeitos (Suspeito A, Suspeito B, Suspeito C, Suspeito D e Suspeito E)
de um crime foram en leirados e, um após outro, tiveram seus materiais coletados. Enquanto aguardavam para prestar
depoimento/esclarecimentos, duas testemunhas do crime chegaram e deram informações que, apesar de controversas,
foram relevantes para a determinação do tipo físico do culpado. Para a primeira testemunha, tratava-se de um homem alto
(1,90 m ou mais alto), com porte atlético e aparentando (por conta do seu vigor físico) ter entre 20 e 30 anos de idade. Para
a segunda testemunha, tratava-se de uma pessoa de estatura mediana (cerca de 1,75 m), porte atlético e cabelos longos.
Naturalmente, como as características físicas não convergiam, di cilmente seria possível assegurar que alguma das
testemunhas teria total razão, implicando a necessidade de manter detidos todos os suspeitos que atendessem a pelo
menos uma das características citadas. Nesse contexto, o responsável pela investigação liberou um dos suspeitos, que
seria:
4 0013 17598
Para aferir o protótipo de um novo sistema de identi cação, um Papiloscopista Policial da 3ª Classe usou sua própria digital
na intenção de o sistema, a partir dela, oferecer sua identidade como resposta. O primeiro teste foi executado com
sucesso, entretanto, para que o sistema fosse aprovado e certi cado na aferição, seria necessário que identi casse, correta
e simultaneamente, 10 pessoas a partir de um conjunto de 10 digitais. Para essa etapa de testes, foi pedido para que 10
Agentes de Polícia fornecessem suas digitais e fotogra as para a utilização no sistema. Considerando que o sistema seria
aprovado se, e somente se, tivesse 100% de acertos e que o sistema não foi aprovado, pode-se concluir corretamente que
4 0013 17595
Dentre as atribuições do Papiloscopista Policial da 3ª Classe, estão a execução, orientação, supervisão e scalização de
todos os trabalhos papiloscópicos de coleta, análise, classi cação, subclassi cação, pesquisa e arquivamento e a emissão
de pareceres técnicos. Jonas é Papiloscopista Policial da 3ª Classe e deseja marcar sua agenda de afazeres com cores
diferentes para cada uma das funções, isto é, deve escolher uma cor diferente para cada tópico listado:
• execução;
• orientação;
• supervisão;
• fiscalização;
• coleta;
• análise;
• classificação;
• subclassificação;
• pesquisa e arquivamento;
Considerando a disponibilidade de 10 cores diferentes, de quantas formas é possível que Jonas identi que os afazeres em
sua agenda?
A 10.
B Entre 11 e 50.
C Entre 51 e 100.
E Mais de 150.
4 0013 17591
TERRA EMPOBRECIDA
Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em
nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas
atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho.
Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das orestas e
10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da
terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de
populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode
afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que
a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da
Divisão de Terra e Água da FAO.
Sobre as expressões destacadas em “A degradação da terra pode afetar de modo importante a capacidade [...]”, assinale a
alternativa correta.
A A expressão “de modo importante” pode ser substituída pelo advérbio “importantemente”.
B A expressão “de modo importante” é um termo essencial, que não pode ser omitido sem que isso prejudique a
sintaxe do excerto.
C A expressão “de modo importante” pode ser omitida sem que isso modifique o sentido original do excerto.
D A expressão “pode afetar” é uma locução verbal, e o verbo auxiliar é sinônimo de “atingir”.
E A locução verbal pode ser substituída por “afetará” sem que isso modifique o sentido original do excerto.
4 0013 17578
TERRA EMPOBRECIDA
Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em
nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas
atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho.
Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das orestas e
10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da
terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de
populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode
afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que
a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da
Divisão de Terra e Água da FAO.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada não atua na coesão referencial do texto, mas na coesão sequencial.
D “[...] a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas [...]”.
4 0013 17575
TERRA EMPOBRECIDA
Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em
nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas
atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho.
Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das orestas e
10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da
terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de
populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode
afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que
a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da
Divisão de Terra e Água da FAO.
C Em “[...] disse Parviz Koohafka, diretor da Divisão de Terra e Água da FAO.”, a vírgula é opcional.
D Em “Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das florestas [...]”, a vírgula é utilizada para isolar um adjunto
adverbial.
E Em “[...] pessoas que dependem da terra para produzir alimento. E suas consequências vão além.”, o primeiro
ponto final poderia ser substituído por vírgula sem que isso prejudicasse a sintaxe do excerto.
4 0013 17573
Questão 733 Interpretação de T exto
TERRA EMPOBRECIDA
Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em
nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas
atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho.
Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das orestas e
10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da
terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de
populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode
afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que
a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da
Divisão de Terra e Água da FAO.
B a perda da produtividade das terras afeta as pessoas que habitam os locais degradados e o meio ambiente.
C o texto apresenta uma tipologia argumentativa, com a defesa da tese de que é preciso recuperar os nutrientes da
terra.
D o texto pertence ao gênero notícia, como comprova o fato de ter sido publicado em uma revista.
4 0013 17569
Questão 734 Preposição Classif icação dos verbos quanto à predicação transitividade
TERRA EMPOBRECIDA
Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em
nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas
atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho.
Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das orestas e
10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da
terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de
populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode
afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que
a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da
Divisão de Terra e Água da FAO.
Retirado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/terra-empobrecida/. Acesso em: 04 out. 2022
A Em “A degradação da terra pode afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto [...]”, a
preposição destacada poderia ser substituída por “para”.
C Em “Aumentaram as terras degradadas no planeta.”, o verbo destacado é transitivo direto, com sujeito
indeterminado sinalizado pela flexão da terceira pessoa do plural.
D O verbo destacado em “Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas.” apresenta a mesma
regência que em “Poderia indicar-lhe um bom hotel?”.
E Em “[...] a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono [...]”, as preposições destacadas
poderiam ser substituídas por “em”.
4 0013 17567
Os transtornos da saúde mental afetam milhares de brasileiros. O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou
de cerca de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, segundo o DataSUS, sem considerar a subnoti cação. Isso equivale a mais
de um óbito por hora, superando as mortes em acidentes de moto ou por HIV. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita
que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida. Acompanhando os dados, as empresas adotam
cada vez mais medidas com foco na sustentabilidade emocional de seus colaboradores.
As companhias perceberam que precisam de investir no bem-estar de seus funcionários ou correriam o risco de perder
capital humano em um futuro não tão distante. Há diferentes graus de maturidade entre as empresas, mas muitas já
promovem palestras sobre saúde mental, oferecem apoio de psicólogos, treinam os líderes para que identi quem
problemas em suas equipes e algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.
Qual a relação sintático-semântica estabelecida entre as orações “[...] treinam os líderes para que identi quem problemas em
suas equipes [...]”?
A Adição
B Contraste
C Finalidade
D Concessão
E Comparação
4 0013 17563
Questão 736 Pref ixos Verbo Noções Gerais Verbos na voz passiva
Os transtornos da saúde mental afetam milhares de brasileiros. O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou
de cerca de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, segundo o DataSUS, sem considerar a subnoti cação. Isso equivale a mais
de um óbito por hora, superando as mortes em acidentes de moto ou por HIV. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita
que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida. Acompanhando os dados, as empresas adotam
cada vez mais medidas com foco na sustentabilidade emocional de seus colaboradores.
As companhias perceberam que precisam de investir no bem-estar de seus funcionários ou correriam o risco de perder
capital humano em um futuro não tão distante. Há diferentes graus de maturidade entre as empresas, mas muitas já
promovem palestras sobre saúde mental, oferecem apoio de psicólogos, treinam os líderes para que identi quem
problemas em suas equipes e algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.
Sobre o excerto “O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou [...]”, assinale a alternativa correta.
A O verbo “dobrou” poderia estar flexionado no plural, concordando com o termo “óbitos”.
B Ele está na voz passiva, sendo que “o total de óbitos” é o sujeito paciente e “por lesões autoprovocadas” é o
agente da passiva.
C A expressão “de óbitos”, por se tratar de um termo acessório, poderia ser omitida sem que isso prejudicasse o
sentido do excerto.
D O termo “autoprovocadas” partilha com as palavras “autorretrato” e “autoestima” o sentido de “si mesmo”.
E O excerto pode ser reescrito adequadamente da seguinte maneira: O número de mortes do Brasil por
machucados auto infligidos duplicou.
4 0013 17561
Os transtornos da saúde mental afetam milhares de brasileiros. O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou
de cerca de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, segundo o DataSUS, sem considerar a subnoti cação. Isso equivale a mais
de um óbito por hora, superando as mortes em acidentes de moto ou por HIV. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita
que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida. Acompanhando os dados, as empresas adotam
cada vez mais medidas com foco na sustentabilidade emocional de seus colaboradores.
As companhias perceberam que precisam de investir no bem-estar de seus funcionários ou correriam o risco de perder
capital humano em um futuro não tão distante. Há diferentes graus de maturidade entre as empresas, mas muitas já
promovem palestras sobre saúde mental, oferecem apoio de psicólogos, treinam os líderes para que identi quem
problemas em suas equipes e algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.
Adaptado de: https://www.sbponline.org.br/2022/08/empresas-investem-na-sustentabilidade-emocional-no-trabalho. Acesso
em: 04 out. 2022
Em “[...] algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.”, o termo destacado apresenta o mesmo sentido e
a mesma classificação morfológica que em:
4 0013 17558
Os transtornos da saúde mental afetam milhares de brasileiros. O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou
de cerca de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, segundo o DataSUS, sem considerar a subnoti cação. Isso equivale a mais
de um óbito por hora, superando as mortes em acidentes de moto ou por HIV. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita
que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida. Acompanhando os dados, as empresas adotam
cada vez mais medidas com foco na sustentabilidade emocional de seus colaboradores.
As companhias perceberam que precisam de investir no bem-estar de seus funcionários ou correriam o risco de perder
capital humano em um futuro não tão distante. Há diferentes graus de maturidade entre as empresas, mas muitas já
promovem palestras sobre saúde mental, oferecem apoio de psicólogos, treinam os líderes para que identi quem
problemas em suas equipes e algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.
A conjunção “ou” tipicamente sinaliza apenas uma relação de alternância entre palavras ou orações. No entanto, no
segundo parágrafo, é possível notar que há também um sentido de possibilidade de uma consequência (perder capital
humano pode ser uma consequência de as empresas não investirem no bem-estar de seus funcionários). Com base nisso,
assinale a alternativa em que o “ou” também indica uma possível consequência.
B As Malvinas para os argentinos, ou Falklands para os ingleses, são ilhas do Atlântico Sul.
4 0013 17556
Questão 739 Interpretação de T exto
Os transtornos da saúde mental afetam milhares de brasileiros. O total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou
de cerca de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, segundo o DataSUS, sem considerar a subnoti cação. Isso equivale a mais
de um óbito por hora, superando as mortes em acidentes de moto ou por HIV. A Associação Brasileira de Psiquiatria cita
que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida. Acompanhando os dados, as empresas adotam
cada vez mais medidas com foco na sustentabilidade emocional de seus colaboradores.
As companhias perceberam que precisam de investir no bem-estar de seus funcionários ou correriam o risco de perder
capital humano em um futuro não tão distante. Há diferentes graus de maturidade entre as empresas, mas muitas já
promovem palestras sobre saúde mental, oferecem apoio de psicólogos, treinam os líderes para que identi quem
problemas em suas equipes e algumas até realizam monitoramento periódico dos funcionários.
A o número de mortes por depressão é maior do que o de mortes por acidentes de moto ou por HIV.
C a sustentabilidade emocional se refere à preservação do meio ambiente em conjunto com o bom relacionamento
interpessoal.
D o objetivo central do texto é fornecer técnicas para que os indivíduos possam lidar com transtornos mentais.
E há mais empresas que realizam monitoramento periódico dos funcionários do que empresas que promovem
palestras sobre saúde mental.
4 0013 17554
Em uma festa, Joana é estuprada, sendo levada a um hospital e cando lá internada por 02 (dois) dias. Ao sair do hospital, a
vítima comparece ao Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito. Nesse caso hipotético, é correto
afirmar que
A o exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
B o exame de corpo de delito será feito por dois peritos oficiais que prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
C o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo esse prazo ser prorrogado, em casos
excepcionais, a requerimento do Ministério Público.
D os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual descreverão minuciosamente o que examinarem, sendo-lhes
facultado responder aos quesitos formulados.
A Realizada a prova pericial, o juiz fica vinculado à conclusão do perito, uma vez que o perito possui o
conhecimento técnico e teórico sobre o assunto.
B O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e
interrogado na presença de seu defensor, e o seu silêncio não importará em confissão, podendo ser interpretado
em prejuízo da defesa.
C O valor da confissão será indivisível e retratável e, para a sua apreciação, o juiz deverá confrontá-la com as
demais provas do processo.
E São proibidos de depor os doentes e deficientes mentais, os menores de 14 (quatorze) anos, o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do
acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas
circunstâncias.
4 0013 17517
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. _______________ o contraditório e o devido processo decisão que,
sem ouvida prévia da defesa, determine transferência ou permanência de custodiado em _________________________.
4 0013 17514
Questão 743 Art 11 Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública
B nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo político, de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função política ou
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.
C aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica
que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do
agente público, durante a atividade.
D receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de
jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou
aceitar promessa de tal vantagem.
E deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que disponha das condições para isso, com
vistas a ocultar irregularidades.
4 0013 17513
Questão 744 Quanto aos T itulares de Foro por Prerrogativa de Função Súmulas do ST F
Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido
processo legal a atração por _________________________ do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de
um dos denunciados.
A continência ou conexão
B distribuição e conexão
C continência ou prevenção
D conexão ou prevenção
E distribuição e prevenção
4 0013 17505
B Para aferição da pena mínima cominada ao delito imputado ao investigado, serão consideradas as menores
frações de causas de aumento e maiores frações de causas de diminuição aplicáveis ao caso concreto.
C Não se aplica acordo de não persecução penal se o investigado fizer jus à suspensão condicional do processo.
D É vedado estabelecer prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas por período igual à pena
mínima cominada ao delito.
A A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um
juiz igualmente competente.
B Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da competência de outro, a este
será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua
competência prorrogada.
C Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu,
ainda quando conhecido o lugar da infração.
D A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos não se restringe aos crimes de competência da Justiça
comum estadual.
E Aos juízes federais compete processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho.
4 0013 17502
Em processo penal que apura crime de corrupção ativa, o advogado do réu argui, em resposta à acusação, a extinção da
punibilidade dos fatos narrados em denúncia, mas o juízo, ao apreciar a tese, indefere o requerimento de absolvição
sumária, por entender que a contagem prescricional não pode ocorrer antes do recebimento da denúncia. Contra essa
decisão judicial, é cabível
A apelação.
B mandado de segurança.
C agravo.
E recurso inominado.
4 0013 174 97
A Mauro extrapolou sua competência, pois a autoridade policial só pode afiançar crimes que envolvam penas
superiores a 4 (quatro) anos de reclusão.
D Mauro não poderia ter arbitrado a fiança, pois o crime nesse contexto é inafiançável.
E A fiança arbitrada por delegado de polícia deve ser referendada pelo juízo competente.
4 0013 174 96
Quanto aos atos que compõem a fase de execução criminosa, assinale a alternativa que apresenta um delito unissubsistente
contra a fé pública e um delito unissubsistente contra a administração pública, respectivamente.
4 0013 174 93
D Responderá por homicídio quem instigar o suicídio de pessoa menor de 14 (catorze) anos e o ato se consumar
com a morte.
Débora é escrivã de polícia civil na Delegacia de Hidrolândia-GO e precisa colher depoimento de uma vítima que contraiu
sí lis após praticar relações sexuais com outra pessoa positivada. O inquérito se funda na hipótese de crime por periclitação
da vida e da saúde. Sobre esse tema, é correto afirmar que
A o agente vetor não comete qualquer crime em hipótese, pois as relações sexuais são abonadas pela justificante
do estado de necessidade.
B se o agente vetor sabia que estava infectado, mas praticou relações sexuais sem o fim de infectar a vítima, então
ele incorrerá no crime de perigo de contágio de moléstia grave.
C se o agente vetor sabia que estava infectado e praticou relações sexuais com o fim de infectar a vítima, então ele
incorrerá no crime de perigo de contágio venéreo.
D se o agente vetor não sabia que estava infectado, ainda assim deverá responder por perigo para a vida ou saúde
de outrem.
E o crime hipotético do agente vetor é o de maus-tratos, pois ele expôs a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob
sua autoridade, guarda ou vigilância.
4 0013 174 8 9
Alcebíades é servidor lotado na Delegacia de Polícia de Valparaíso de Goiás e, sabendo que houve uma apreensão de
celulares em uma operação policial e que tais objetos estão guardados no cofre da repartição pública, decide subtrair um
deles, o de maior valor, para posteriormente vendê-lo. Porém, acovardado para agir ilicitamente, decide fumar
seguidamente vários cigarros de Cannabis sativa (maconha) para relaxar antes de praticar o peculato. Caso Alcebíades seja
flagrado praticando o delito, é correto afirmar que
A a embriaguez de Alcebíades é típico caso fortuito de recreação não consentida pelo agente e, portanto, isenta o
praticante de pena.
C somente a embriaguez por força maior poderia tornar Alcebíades inimputável, tal como se ele fosse coagido a
usufruir do entorpecente.
D a embriaguez de Alcebíades, embora dolosa, pode excluir sua culpabilidade se restar comprovada a extrapolação
dos efeitos não planejados pelo agente.
E Alcebíades não poderá alegar inimputabilidade por fumo de entorpecente, pois a embriaguez, voluntária ou
culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não exclui a imputabilidade.
4 0013 174 8 8
É ________________ o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo
da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
A justificável
B semi-imputável
C atípico
D isento de pena
E indultável
4 0013 174 8 7
Assinale a alternativa que apresenta o delito e sua respectiva classificação quanto ao sujeito ativo.
4 0013 174 8 5
Questão 755 Crime monoof ensivo Crime pluriof ensivo Art 155
A ameaça e homicídio.
B roubo e aborto.
D aborto e ameaça.
E furto e roubo.
4 0013 174 8 4
Paulo é espanhol e Maria é brasileira naturalizada e tiveram o lho João, nascido na Espanha. João foi registrado em
repartição brasileira competente. Considerando as informações apresentadas e o que dispõe a Constituição Federal de
1988, assinale a alternativa correta.
A João é brasileiro naturalizado, tendo em vista que sua mãe Maria também é brasileira naturalizada.
B Como Maria é naturalizada, para que João seja naturalizado, é necessário que ele venha a residir no Brasil e, após
a maioridade, opte pela nacionalidade brasileira a qualquer tempo.
C João deverá manifestar sua opção pela nacionalidade brasileira após atingir a maioridade perante o consulado do
Brasil na Espanha.
D João não é brasileiro naturalizado porque seu pai tem a nacionalidade espanhola e a mãe não estava a serviço do
Brasil.
4 0013 174 79
Considerando o que dispõe a Lei nº 14.133/2021, assinale a alternativa que NÃO representa um dos objetivos do processo
licitatório previsto em lei.
D Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração
Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto.
4 0013 174 76
João é servidor público e foi condenado ao ressarcimento ao erário em razão da prática de improbidade administrativa.
Ocorre que ele não tem condições nanceiras de quitar o débito, necessitando do parcelamento da dívida. De acordo com
o que prevê a Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa correta.
A O débito poderá ser parcelado mediante autorização judicial em, no máximo, vinte e quatro parcelas
monetariamente corrigidas, se demonstrada a incapacidade financeira do réu.
B A lei não prevê a possibilidade de parcelamento do débito, mas, verificando o juiz a hipossuficiência do réu,
poderá deferir a medida.
C Caso a parte reconheça a dívida, poderá depositar judicialmente trinta por cento do valor da dívida e parcelar o
saldo remanescente em seis parcelas nos meses subsequentes, sempre corrigidas monetariamente até o
pagamento.
D O parcelamento poderá ocorrer mediante requerimento administrativo perante a autoridade competente até o
limite máximo de dez parcelas corrigidas monetariamente.
E Comprovada a incapacidade financeira da parte, o juiz poderá deferir o parcelamento em até quarenta e oito
parcelas mensais, corrigidas monetariamente.
4 0013 174 75
Questão 759 Aspectos Gerais Discricionariedade no Poder Disciplinar
Distinções entre polícia administrativa e polícia judiciária
Considerando os poderes administrativos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se a rma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) No poder hierárquico, a submissão hierárquica retira do inferior a atuação política, isto é, despe o subordinado da ação
de comando, permitindo-lhe, tão somente, agir no estrito âmbito de suas atribuições específicas.
( ) No uso do poder regulamentar, a Administração Pública controla o desempenho das funções executivas e a conduta
interna de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
( ) Em relação ao poder de polícia distribuído entre as entidades estatais, a regra é a concorrência do policiamento
administrativo dos municípios, estados e união, e a exceção é a exclusividade do policiamento.
( ) Por meio do poder disciplinar, a Administração atua atendendo o benefício do serviço e, por esse objetivo, julga a
conveniência e oportunidade da punição do servidor, dentro das normas específicas da repartição.
A V – F – V – F.
B V – V – F – V.
C V – F – F – V.
D F – V – V – F.
E F – F – V – V.
4 0013 174 74
A rma-se que “todo Escrivão de Polícia da 3ª Classe trabalha em Goiás”. Se essa a rmação é falsa, pode-se concluir
corretamente que
4 0013 174 70
Se José for aprovado no concurso, será Escrivão de Polícia da 3ª Classe. Se ele for Escrivão de Polícia da 3ª Classe,
deverá expedir intimações. Se ele expedir intimações, deverá acompanhar autoridades policiais em suas diligências. Do
ponto de vista lógico, se José não acompanhou autoridades policiais em suas diligências, pode-se dizer que
A José foi aprovado no concurso.
E José não é Escrivão de Polícia da 3ª Classe e José acompanhou autoridades policiais em suas diligências.
4 0013 174 69
Considere as letras da palavra ESCRIVAO e todos os “N” conjuntos formados por 4 dessas letras. Cada um desses “N”
conjuntos é escrito em um pedaço de papel, de modo que cada conjunto esteja em um papel. Se esses “N” papéis forem
colocados em uma urna e embaralhados, então a probabilidade de se sortear um papel cujo conjunto escrito só tem vogais
é igual a
A 1/1680.
B 1/420.
C 1/300.
D 1/210.
E 1/70.
4 0013 174 68
Certo Escrivão de Polícia da 3ª Classe, enquanto catalogava os documentos relativos ao serviço, subdividiu seu trabalho de
tal maneira que começasse por 92 documentos na primeira hora de trabalho, 90 na segunda hora, 88 na terceira hora, e
assim sucessivamente (diminuindo dois documentos a cada nova hora) até que os documentos acabassem. Sabe-se que:
• não foram acrescentados quaisquer outros documentos até que esse serviço acabasse;
• esse Escrivão não teve ajuda de qualquer outro funcionário para executar essa tarefa;
• a execução desse trabalho deve acontecer obrigatoriamente em um dia útil (de segunda-feira a sexta-feira);
Diante dessas informações, se o Escrivão começou suas atividades em uma quarta-feira, é previsto que encerre seu
trabalho em uma
A segunda-feira.
B terça-feira.
C quarta-feira.
D quinta-feira.
E sexta-feira.
4 0013 174 67
Considere que uma das atribuições do Escrivão de Polícia da 3ª Classe é executar os trabalhos de datilogra a/digitação
necessários ao desempenho de suas funções e que João não é Escrivão de Polícia da 3ª Classe. Usando o raciocínio
lógico, pode-se concluir que
B se João executa trabalhos de datilografia/ digitação, então ele é Escrivão de Polícia da 3ª Classe.
C se João não é Escrivão de Polícia da 3ª Classe, então ele não executa trabalhos de datilografia/ digitação.
D caso João fosse Escrivão de Polícia da 3ª Classe, teria, entre suas atribuições, a execução dos trabalhos de
datilografia/digitação.
E para que João execute trabalhos de datilografia/ digitação, é necessário que seja Escrivão de Polícia da 3ª
Classe.
4 0013 174 66
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Sobre o termo destacado em “As mudanças climáticas já afetam nossas vidas”, é correto afirmar que
A apresenta o mesmo sentido que em “Já que todos estão de acordo, podemos encerrar o debate”.
B apresenta o mesmo sentido que em “Ele gosta de frutas, já sua irmã gosta de legumes”.
E apresenta o mesmo sentido que em “Tentamos novamente amanhã, já que hoje parece impossível”.
4 0013 174 61
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
A Em “Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados [...]”, a substituição dos parênteses
por vírgulas causaria prejuízo semântico ao excerto.
B Em “Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados [...]”, os parênteses podem ser
omitidos sem que isso cause prejuízo sintático ao excerto.
D Em “[...] podem aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.) [...]”, a substituição dos
parênteses por travessões causaria prejuízo sintático ao excerto.
E Em “[...] podem aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.) [...]”, os parênteses têm a
função de destacar a informação mais importante do excerto.
4 0013 174 60
Questão 767 Substituição de palavras ou trechos do texto Pronomes Anaf óricos e Cataf óricos
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada atua na coesão referencial do texto e pode ser substituída pelo termo
“tais” sem que isso cause prejuízo sintático ou semântico ao excerto.
A "Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador [...]".
B "Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas refletem em mudanças no ambiente [...]".
C "Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?".
D "O novo relatório do IPCC [...] sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil [...]”.
E "Além disso, a combinação do aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento
local [...]”.
4 0013 174 59
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Assinale a alternativa que apresenta uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para o excerto “Todos os
modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de ondas de calor [...]”.
A Todos os modelos apontam que a frequência e a intensidade de ondas de calor aumentarão no Brasil.
B No Brasil, os modelos todos demonstram que a frequência e a intensidade de ondas de calor será aumentada.
C Os modelos mostram que no Brasil aumentar-se-á a frequência e a força das ondas de calor.
D O aumento da frequência e da intensidade de ondas de calor é mostrada por todos os modelos brasileiros.
E Todos os modelos do Brasil mostram que, o aumento na frequência e na intensidade de ondas de calor, podem
ocorrer.
4 0013 174 58
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
C “Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?”.
D “Além disso, a combinação do aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento
local pode causar uma queda de 33% [...]”.
4 0013 174 57
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
B a crise climática global é causada pela grande densidade populacional e pelos altos índices de pobreza das
regiões próximas da linha do Equador.
C a queda da produção de peixes será responsável diretamente pelo aumento da incidência de doenças infecciosas
nas pessoas.
D a produção de arroz é a que poderia ser mais afetada pelas altas emissões de gases de efeito estufa.
4 0013 174 56
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Em “[...] podem aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-
transmissíveis [...]”, a expressão destacada sinaliza, entre os termos da oração, uma relação de
A correção
B explicação
C concessão
D adversidade
E adição
4 0013 174 54
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Sobre o excerto “Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços [...]”, assinale a alternativa
correta.
A O pronome demonstrativo se refere a uma informação que será apresentada posteriormente no texto.
B Os termos “de alimentos” e “de preços” são complementos nominais cuja presença é sintaticamente obrigatória.
C O acento grave indica a junção da preposição “a” ao artigo “a”, sendo aquela passível de substituição por “em”
sem que isso cause prejuízo sintático ou semântico ao excerto.
4 0013 174 52
CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em
relação aos biomas brasileiros?
ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre
populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas
são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições
climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais
riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de
ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes.
CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?
AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já
prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra
generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões
não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que
prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as
temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo
poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o nal do século no Cerrado. Além disso, a combinação do
aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na
produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a
aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em
comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas re etem em mudanças no
ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográ cos, e químicos, que podem aumentar a
incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a
desnutrição e enfermidades mentais.
Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho a seguir apresenta um desvio quanto às normas de concordância verbal:
“Metade da população mundial já vive sob risco climático [...]”.
A Metade dos habitantes do planeta já vive sob risco climático.
4 0013 174 51
Jackson é delegado de polícia lotado em Rio Verde-GO e preside um inquérito policial sigiloso envolvendo um ex-prefeito
do Município, acusado de coordenar uma rede de exploração sexual de adolescentes. Jackson, porém, tem seu aparelho
tablet furtado. O microcomputador continha informações sigilosas sobre o procedimento, e o vazamento de dados acaba
por frustrar uma operação que seria realizada contra o investigado, que se livra do agrante por ter se antecipado à
diligência extravasada. Por causa do acontecido, o Ministério Público ajuíza ação de improbidade contra Jackson,
acusando-o de revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deveria permanecer em
segredo, propiciando bene ciamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e do
Estado. Diante do exposto, é correto afirmar que
A Jackson cometeu improbidade, mas a acusação deveria ser de revelar ou permitir que chegue ao conhecimento
de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço
de mercadoria, bem ou serviço.
B Jackson não cometeu improbidade, pois sua conduta desatenciosa, sem comprovação de ato doloso com fim
ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.
C Jackson cometeu improbidade na modalidade dolo eventual, pois deveria se atentar às circunstâncias que
envolviam portar consigo objeto que possuía dados relevantes à Administração da Justiça.
D Jackson não cometeu improbidade, pois sua conduta desatenciosa, sem comprovação de prejuízo orçamentário
ao erário, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.
E Jackson deverá ser condenado à perda da função pública e multa civil de até 36 (trinta e seis) vezes o valor da
remuneração percebida pelo agente.
4 0013 174 21
Otávio é delegado de polícia em Catalão-GO e preside um inquérito policial por crime de homicídio quali cado. Após
intimar diversas pessoas para que prestassem depoimento, Otávio resolveu indiciar Miguel como único autor do delito.
Depois, ao redigir o relatório do inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, Otávio decide intimar Miguel para realizar uma
última acareação com outra pessoa, a m de ter certeza da autoria do delito. Sobre esse procedimento, é correto a rmar
que
A Otávio está sendo prudente, uma vez que a decisão de indiciamento, seguida do relatório, serve de motivação
para que o Ministério Público denuncie Miguel.
B Otávio só pode acarear Miguel e outra pessoa mediante requerimento do Ministério Público.
C Otávio não pode acarear Miguel, uma vez que, após o indiciamento, nenhum outro ato investigativo pode ser
praticado de ofício ou a requerimento.
D a acareação não se presta a elucidar a autoria do crime, mas circunstâncias que envolvem o fato típico, ilícito e
culpável passíveis de agravá-lo.
E Otávio pode acarear Miguel com outra pessoa, geralmente coacusado, testemunha ou ofendido, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
4 0013 174 05
Acerca da competência judiciária penal, assinale a alternativa correta conforme o entendimento dos tribunais superiores.
A A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou
órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.
B A ação penal relativa ao crime de sonegação fiscal de tributos federais é de competência da justiça estadual do
local onde houve o ato de supressão.
C O juízo da recuperação judicial não é competente para decidir sobre a constrição de bens não abrangidos pelo
plano de recuperação da empresa.
D Compete ao juiz federal do local da destinação da droga remetida do exterior pela via postal processar e julgar o
crime de tráfico internacional.
E A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública
incondicionada.
4 0013 174 00
Jackson é agente da Polícia Civil de Goiás lotado no Município de Anápolis. Em um dia de serviço, Jackson recebe autos
de inquérito policial para análise e nota que a apreensão de substâncias entorpecentes feita por dois policiais militares se deu
em período noturno, após acessarem uma residência privada, quando notaram o proprietário entrando rapidamente pelo
portão. Na busca no local, os milicianos encontraram meio quilo de cocaína e prenderam em agrante o investigado.
Considerando a situação fática relatada, Jackson entende que o procedimento investigativo é nulo por ferir o princípio
A do juiz natural.
E da presunção de inocência.
4 0013 173 94
A se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que implique o aumento de sua vulnerabilidade.
B se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo
de extermínio.
C se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou
empregador da vítima ou, por qualquer outro título, tiver autoridade sobre ela.
4 0013 173 8 5
Maria Marta, endividada e reincidente no crime de furto, cometeu outro furto em uma loja de joias situada no centro
comercial de Rio Verde, local onde fazia faxina por contratação temporária. Dias depois, a loja detectou o sumiço da
referida joia e alertou a polícia local para que iniciasse a investigação. Temendo ser denunciada por crime de furto
qualificado e a fim de reduzir os danos de sua conduta, Maria Marta poderá
A enfrentar processo penal, para comprovar sua inocência diante da escusa absolutória, pois era faxineira do
estabelecimento.
B alegar crime impossível, pois praticou o furto enquanto estava sob território monitorado pelas vendedoras.
C alegar crime culposo, uma vez que praticou o furto por imprudência.
D defender seu ato como excludente de ilicitude, pois praticou o furto em estado de necessidade.
E usar do arrependimento posterior, devolvendo o objeto furtado antes do recebimento da denúncia, para que
obtenha direito à redução da pena de um a dois terços.
4 0013 173 8 4
Durante a leitura de autos de inquérito policial que apuram o cometimento de crime de violência psicológica contra a
mulher, Patrícia, policial civil lotada na Delegacia de Goiânia-GO, decide por recomendar à delegada de polícia o
indiciamento do sujeito investigado pelo fato cometido no ano de 2012. A esse respeito, é correto afirmar que
A Patrícia está equivocada, pois o tipo penal apurado entrou em vigência após a ocorrência do fato.
B Patrícia está correta, uma vez que o delito de violência doméstica é imprescritível.
C Patrícia está equivocada, pois o tipo penal apurado está evidentemente prescrito.
E Patrícia precisa diligenciar para se cientificar se a vítima promove representação contra o noticiado, do contrário
a punibilidade estará extinta por decadência.
4 0013 173 8 0
A princípio da anterioridade.
C princípio da taxatividade.
D princípio da legalidade.
E princípio da razoabilidade.
4 0013 173 79
No que diz respeito ao processo legislativo, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se a rma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) do Presidente da República.
( ) de iniciativa popular.
A F – V – F – V.
B F – F – V – V.
C V – V – V – F.
D V – F – F – F.
E V – F – F – V.
4 0013 173 76
A Polícia Civil do Estado de Goiás, com fundamento na nova Lei de Licitações (Lei Federal nº 14.133/2021), instaurou
procedimento administrativo para aquisição de equipamentos de informática, cujos padrões de desempenho e qualidade
podem ser objetivamente de nidos pelo edital, por meio de especi cações usuais de mercado. O valor estimado para a
compra dos bens é de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), os quais serão utilizados pela corporação no cumprimento
de suas atribuições constitucionais. Diante das informações narradas, é correto a rmar que a contratação em tela con gura
hipótese de
A prévia licitação, na modalidade concorrência.
D inexigibilidade de licitação.
E licitação dispensável.
4 0013 173 69
Após regular o processo administrativo, Tibério, servidor público aposentado há menos de dois anos, foi penalizado com a
cassação de sua aposentadoria. Segundo consta dos autos do procedimento, a punição ocorreu porque Tibério, no último
mês em que estava em atividade no serviço público, praticou infração grave, sujeita à penalidade de demissão. Com base
no caso narrado e à luz dos poderes administrativos, é correto afirmar que a sanção aplicada decorre especificamente do
A poder disciplinar.
B poder hierárquico.
C poder regulamentar.
D poder de polícia.
E abuso de poder.
4 0013 173 67
Em relação à Administração Indireta, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. Autarquia.
2. Fundação pública.
3. Empresa pública.
4. Sociedade de economia mista.
( ) Petrobrás.
( ) INSS.
( ) Caixa Econômica Federal.
( ) FUNAI.
A 2 – 3 – 4 – 1.
B 3 – 1 – 4 – 2.
C 3 – 2 – 1 – 4.
D 4 – 1 – 3 – 2.
E 4 – 2 – 1 – 3.
4 0013 173 66
Questão 786 Raciocínio Analítico e Raciocínio Crítico
Sabe-se que todo Agente de Polícia da 3ª Classe deve ter graduação completa em nível superior e que algum Agente de
Polícia da 3ª Classe efetuará diligências a m de prender criminosos, então, considerando o que foi dito, pode-se concluir
que
A há Agente de Polícia da 3ª Classe que não tem graduação completa em nível superior.
B todo indivíduo com graduação completa em nível superior é Agente de Polícia da 3ª Classe.
D alguém com graduação completa em nível superior efetuará diligências a fim de prender criminosos.
E todo criminoso preso por um Agente de Polícia da 3ª Classe tem graduação completa em nível superior.
4 0013 173 64
Para um exercício de tiros, certo Agente de Polícia estabeleceu que faria sequências de 21 disparos antes de veri car seus
acertos. Entretanto, diante do quantitativo inicial Q de munições disponíveis, decidiu que, após a primeira sequência de 21
disparos, sempre dispararia 3 tiros a menos que a sequência anterior até que, na última sequência, de exatamente 3 disparos,
esgote-se a quantidade Q de munições. Caso se cumpra o que foi planejado, a quantidade inicial Q é igual a
A 60
B 84
C 120
D 160
E 210
4 0013 173 63
Todos os anagramas da palavra AGENTE e todos os anagramas da palavra POLICIA (sem acento) foram embaralhados e
escritos em uma mesma lista. Ao escolhermos um desses anagramas, aleatoriamente, a probabilidade de ser um anagrama
da palavra AGENTE está entre
A 0% e 20%.
B 21% e 40%.
C 41% e 60%.
D 61% e 80%.
E 81% e 100%.
4 0013 173 62
Se João prender infratores em agrante ou se João efetuar a prisão do infrator por meio de um mandado da autoridade
competente, então deverá conduzir a pessoa à presença da Autoridade de Polícia Judiciária. Além disso, se a pessoa for
conduzida à presença da Autoridade de Polícia Judiciária, então deverá prestar esclarecimentos sobre fatos delituosos.
Sabe-se que Paulo não foi conduzido à presença da Autoridade de Polícia Judiciária. Dessa forma, considerada a estrutura
lógica e as proposições envolvidas, pode-se concluir que
4 0013 173 61
Genésio é Agente de Polícia da 3ª Classe e, sobre uma das suas atribuições, foi feita a a rmação “Ninguém policiou zonas
impróprias para menores hoje”. Sabendo que tal afirmação é falsa, pode-se concluir que
4 0013 173 59
Questão 791 Noções gerais de compreensão e interpretação de texto Pronomes Anaf óricos e Cataf óricos
As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
A Em "No caso das duas últimas [...]", no segundo parágrafo, a expressão destacada retoma as atividades de "ler e
usar um computador".
B Em "Neste quase um século decorrido desde então [...]", no primeiro parágrafo, o item destacado retoma a
década de 1930.
C Em "Mas isso não conta toda a história.", no terceiro parágrafo, o pronome destacado retoma o termo
"exercícios físicos".
E Em "[...] as três atividades envolvem ficar sentado por horas.", no segundo parágrafo, a expressão destacada se
refere a "assistir TV", "ler" e "usar um computador".
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
B “[...] diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns exemplos.”.
E “[...] e, numa era digital como a que vivemos, ele tem uma importância [...]”.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
Sobre a concordância nominal no excerto “[...] ele tem uma importância e um efeito inegáveis [...]”, assinale a alternativa
correta.
A Se o adjetivo estivesse anteposto aos substantivos, ele se flexionaria no singular e no masculino, por ser esta a
forma gramatical neutra.
B Se o adjetivo estivesse anteposto aos substantivos, ele se manteria no plural, por concordar com “importância” e
com “efeito”.
C Por se referir a dois substantivos, o adjetivo não poderia estar flexionado no singular.
D O adjetivo poderia estar flexionado no singular, concordando apenas com o substantivo feminino.
E O adjetivo poderia estar flexionado no singular, concordando apenas com o substantivo mais próximo.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
Em “[...] ter um cérebro saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios
físicos.”, o termo destacado introduz uma
A pergunta indireta
B negação
C consequência
D paráfrase
E concessão
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
A Em “[...] redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.”, o sinal indicativo de crase é facultativo, visto
que a presença da preposição “a” não é exigida pelo termo “devido”.
B Em “As conclusões a que chegaram os pesquisadores [...]”, a omissão da preposição “a” causaria prejuízo
sintático ao excerto.
C Em “[...] assistir TV por longos períodos [...]”, a ausência da preposição “a” após o verbo “assistir” causa um
problema de compreensão para o leitor.
D Em “[...] recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz [...], o verbo “traz” é transitivo direto, não
exigindo a presença de uma preposição.
E Em “[...] assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um risco [...]”, a preposição “a” não
poderia ser substituída por “com” sem que isso causasse prejuízo sintático ao excerto.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
Assinale a alternativa que apresenta uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para o excerto “A diversão
televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.”.
A Apesar de a moderação só fazer bem a televisão que diverte claramente tem espaço.
B As diversões da telinha tem claro seu espaço (mas a moderação faz bem a tudo).
C É claro que há espaço para o divertimento promovido pela TV. No entanto, assim como em tudo, faz bem o
comedimento.
D A TV divertida obviamente tem teu espaço, porém, em tudo, a moderação não faz mal.
E A comédia televisiva, tem espaço, lógico. Todavia, a temperança, como em tudo, faz somente bem.
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Questão 797 Crase Verbos transitivos diretos e indiretos Substituição de palavras ou trechos do texto
As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
Sobre o excerto “De fato, sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer
parte do corpo.”, assinale a alternativa correta.
A Os itens “seja ... seja” podem ser substituídos por “quer... quer” sem que isso prejudique a sintaxe ou a semântica
do excerto.
C O verbo “faz” é transitivo direto, apresentando como objeto a expressão “bem algum”.
D A preposição “para” poderia ser substituída, na última ocorrência, por “à”, sem que isso gerasse prejuízo sintático
ou semântico ao excerto.
E A expressão “não faz bem algum” pode ser substituída por “não faz mal nenhum” sem que isso modifique o
sentido do excerto.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
B o estímulo intelectual resultante da prática de leitura é maior do que o fornecido pelo uso de computadores.
D a televisão, o computador e a leitura devem ser evitados, uma vez que o indivíduo permanece sentado por muito
tempo, prejudicando sua saúde física.
E segundo o estudo publicado na revista científica mencionada no texto, “[...] aprender será algo que faremos em
boa parte do tempo [...]”.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
D “Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz [...]”.
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As primeiras transmissões de TV começaram ao longo da década de 1930. Neste quase um século decorrido desde então,
a televisão se tornou objeto de discussões, estudos e análises sob diversos ângulos – do efeito que teria sobre a moral das
populações e seu uso político às mudanças estéticas que provocaria. Com o computador deu-se o mesmo – e, numa era
digital como a que vivemos, ele tem uma importância e um efeito inegáveis nas vidas de todos. Um estudo recente mostrou
também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.
Pesquisadores da USC (Universidade do Sul da Califórnia) publicaram na revista cientí ca Proceedings of the National
Academy of Sciences um estudo que mostrou que assistir TV por longos períodos após os 60 anos foi associado a um
risco maior de desenvolver demência. Ler e usar um computador, por outro lado, foram apontados como uma forma de se
proteger contra a doença. O estudo aponta que as três atividades envolvem car sentado por horas. No caso das duas
últimas, no entanto, a estimulação intelectual proporcionada é relativamente maior – o que de certa forma neutralizaria o
efeito negativo de uma redução no fluxo sanguíneo no cérebro devido à posição.
As conclusões a que chegaram os pesquisadores ajudam a desfazer um pouco a ideia mais difundida que ter um cérebro
saudável seria resultado de ter uma vida menos sedentária – ou seja, mais ocupada com exercícios físicos. De fato,
sedentarismo não faz bem algum, seja para os músculos, seja para o cérebro, ou para qualquer parte do corpo. Mas isso
não conta toda a história.
Manter a mente ativa, com estímulos intelectuais, é de enorme importância. O desenvolvimento da demência, é preciso
lembrar, envolve vários riscos – diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares são apenas alguns
exemplos. Mas a leitura ajuda a rmar conexões neuronais nas regiões do cérebro que registram nossas memórias. Uso de
computadores, como mostrou o estudo, também proporciona estímulo intelectual.
Na era digital em que vivemos, aprender será algo que faremos em boa parte do tempo, independentemente da idade.
Fazer uso dos recursos que a conectividade com o conhecimento nos traz, como se vê, pode nos ajudar a manter a mente
saudável. A diversão televisiva, claro, tem seu espaço – mas, como em tudo, a moderação só faz bem.
Sobre o excerto “Um estudo recente mostrou também que ambos têm efeitos sobre a saúde – e tais efeitos são opostos.”,
assinale a alternativa correta.
A A anteposição do adjetivo “recente” ao substantivo “estudo” causaria uma mudança de significado ao excerto.
C O item “têm” apresenta o mesmo sentido e a mesma classificação morfológica que em “Ambos têm apresentado
efeitos sobre a saúde”.
D A substituição de “Um estudo recente mostrou” por “Recentemente um estudo mostrou” faria com que o leitor
tivesse dificuldades em compreender quando o estudo foi realizado.
E O travessão poderia ser substituído por ponto final sem que isso anulasse o efeito de destaque dado à parte final
do enunciado.
4 0013 173 3 2
A técnica que transforma, por meio de chaves ou códigos, informação inteligível em algo que um agente externo seja
incapaz de compreender é chamada de
A senha.
C criptografia.
D token.
4 0013 16709
A funcionalidade de exibição do Microsoft Word do Microsoft 365 que permite exibir o documento onde o conteúdo é
mostrado em pontos numerados é chamada de
A rascunho.
B sumário.
C layout de impressão.
D estrutura de tópicos.
4 0013 16703
Sobre as funções disponíveis no Microsoft Excel para O ce 365, assinale com V as a rmativas verdadeiras e com F as
falsas.
( ) A função “PRI.MAIÚSCULA” coloca a primeira letra de uma cadeia de texto em maiúscula e todas as outras letras do
texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra.
( ) A função “DIA.DA.SEMANA” retorna uma string (conjunto de caracteres, por exemplo, “segunda”) com o texto do dia
da semana correspondente a uma data.
( ) A função “ARRUMAR” remove todos os espaços de texto, exceto os espaços únicos entre palavras.
A VF V
B FFF
C VVV
D F VF
4 0013 16697
I. O usuário pode utilizar os recursos somente o tempo que precisar, porém deve pagar pela licença em tempo integral,
como no modelo tradicional.
II. O fornecedor do serviço de cloud computing é quem se encarrega de aperfeiçoar, corrigir falhas e aumentar o
desempenho da aplicação, sempre que necessário.
III. O usuário não precisa se preocupar com o hardware, com procedimentos de backup nem de controle de segurança da
aplicação contratada.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0013 1668 0
A A quantidade de cópias de arquivos que deve ser feita é baseada na importância dos arquivos e na quantidade de
dispositivos e meios de armazenamento que será utilizada.
B Cópias de backup devem ser guardadas no mesmo local da máquina em que estão os dados, para facilitar sua
utilização no caso de perdas dos dados.
C Devem-se utilizar ferramentas de backup que disponibilizem a opção de validação da cópia feita, pois esta é uma
maneira de evitar que o backup feito não esteja inválido quando for necessária sua utilização.
D Após definir a periodicidade do backup, é importante colocar versões em cópias para que se tenha controle da
ordem que foi feita.
4 0013 16658
Ele pendurou o quadro na sala de sua casa fazendo uma rotação de 90° no sentido horário a partir da posição mostrada
anteriormente.
4 0013 16619
Sérgio está internado em um hospital. Para acompanhar seu estado de saúde, sua pressão arterial é medida a cada 30
minutos e sua temperatura, a cada 55 minutos.
Se, nesse momento, tanto a pressão quanto a temperatura de Sérgio estão sendo medidas, quanto tempo demorará para
que ocorra a medição simultânea novamente?
A 21 minutos.
B 85 minutos.
C 165 minutos.
D 330 minutos.
4 0013 16607
Questão 808 Média Aritmética Média Aritmética Simples
Uma prova de seleção para um concurso público é composta por questões de Matemática, Português e Conhecimentos
Gerais. Veja a seguir as notas parciais que Bianca tirou nessa prova:
• Matemática: 22 pontos
• Português: 25 pontos
• Conhecimentos Gerais: 19 pontos
A nota final dessa prova é dada pela média das notas parciais.
A 11.
B 22.
C 33.
D 66.
4 0013 16516
Para trabalhar em uma determinada empresa, é necessário falar pelo menos uma língua estrangeira. Atualmente, essa
empresa tem 600 funcionários. Desses, 418 falam inglês, 280 falam espanhol e 98 deles falam as duas línguas.
A 418.
B 320.
C 280.
D 182.
4 0013 16511
Leia a campanha promovida pela Aliança Adequada e Saudável, da cidade de Porto Alegre.
A associando o direito a brincar ao direito a uma alimentação saudável, ambos igualmente necessários às crianças.
C informando que a alimentação saudável está entre os direitos ligados ao Estatuto da Criança e Adolescente,
assim
como a saúde.
D promovendo a organização “Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável”, a fim de buscar apoiadores para a
entidade.
4 0013 16507
Leia os quadrinhos a seguir, em que se apresenta o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira, para responder a questão
Nos quadrinhos de Armandinho, além da referência ao poema de Bandeira como estratégia textual para a construção
da crítica, foi utilizada
B a figura de linguagem “hipérbole”, ao comparar exageradamente os animais citados no quarto quadrinho com
o homem citado no último quadrinho.
C a interjeição “Meu Deus”, no penúltimo quadrinho, a fim de demonstrar surpresa pela conclusão apresentada
no último quadrinho.
D a quebra de expectativa a respeito do comportamento mal-educado de um homem que comia como um animal.
4 0013 164 97
Leia os quadrinhos a seguir, em que se apresenta o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira, para responder a questão
Disponível em: https://suburbanodigital.blogspot.com/2019/07/tirinha-do-armandinho-vi-ontem-um-bicho-na-imundicie-do-
patio.html. Acesso em: 27 abr. 2022.
O poema que os quadrinhos de Armandinho reproduzem foi escrito na década de 40, e a referência a ele justi ca-se
pelo fato de
A a denúncia social feita por Bandeira ser uma referência para criticar um problema ainda vivenciado na sociedade
atual.
B o autor da tirinha – Alexandre Becker – visar, com este texto, a prestar uma homenagem ao consagrado
poeta brasileiro Manuel Bandeira.
C o poema, por se tratar de um texto de autoria consagrada, promover o personagem Armandinho, criado
nos últimos anos.
D os quadrinhos, assim como a literatura, mostrarem a realidade vivida pela sociedade e promoverem críticas
a determinados valores morais de diferentes tempos.
4 0013 164 93
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
Assinale a alternativa em que todas as palavras, extraídas do texto, tenham sido acentuadas seguindo a mesma regra.
4 0013 164 8 8
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
Releia:
“O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na
cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma.”
B a intensidade da ação.
4 0013 164 8 2
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
Na crônica de Fernando Sabino, o autor cita um verso de Manuel Bandeira – “Assim eu quereria meu último poema” – e
refere-se a ele novamente na conclusão:
“Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”
4 0013 164 78
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
A coesão em um texto é essencial para a conexão entre as informações, garantindo unidade temática.
“Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais
digna de ser vivida.”
O pronome possessivo “seu” e o pronome oblíquo “a”, nessa passagem, funcionam como recurso coesivo ao
4 0013 164 63
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
O tempo verbal predominante na crônica é o presente do indicativo, o qual aproxima os fatos do leitor. Outro recurso
utilizado pelo narrador é a sequência de ações apresentadas de maneira rápida, sem pausas para reflexões.
O uso do presente do indicativo e a maneira como o narrador apresenta as ações possibilitam ao leitor, principalmente,
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A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da
convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora
de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar
a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se
para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a car olhando imóvel,
vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois
se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A
meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-
o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que
não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e lha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na
bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A lha aguarda
também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
[...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
“Parabéns pra você, parabéns pra você…”
[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo
de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas
acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980 (adaptado).
A crônica, gênero caracterizado por ter o cotidiano como inspiração para os escritores, promove, a partir das ações
narradas, uma reflexão e, muitas vezes, uma crítica. Comumente, a publicação de uma crônica ocorre primeiro em um jornal,
mas muitos autores reúnem suas crônicas em livros.
“Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.”
B fazer uma síntese das informações sobre o comportamento daquela família, apresentadas no mesmo parágrafo
em que se encontra esse trecho.
D ressaltar a timidez presente naquela família, que vê a necessidade de se adequar ao conceito de instituição
tradicional da família.
4 0013 164 55
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é
pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
No texto, são usadas as palavras necessário, agropecuária e início. O acento nessas palavras ocorre devido ao fato de
4 0013 164 4 3
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é
pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Disponível em: https://bityli.com/mBxPsWas.
Acesso em: 20 abr. 2022 (adaptado).
“O levantamento do Datafolha revela que, entre os desempregados, 38% disseram que não tiveram comida suficiente.”
4 0013 164 3 6
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é
pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
“E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza,
sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.”
A contudo.
B de outra sorte.
C por conseguinte.
D porquanto.
4 0013 164 3 3
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é
pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Nathalie Beghin constrói sua argumentação em relação à temática da emergência alimentar no Brasil,elencando e discutindo
aquelas que ela considera as principais causas e consequências do problema.
4 0013 164 27
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional é
pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
“A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.”
4 0013 164 20
Um usuário fechou, indevidamente, uma guia do navegador web Google Chrome 106.0.5249.119 (64 bits), em uma máquina
com MS Windows 10.
Um modo de abrir, novamente, a última guia fechada nesse navegador é pressionando a seguinte combinação de teclas:
A Alt+F
B Alt+T
C Ctrl+N
D Ctrl+Shift+N
E Ctrl+Shift+T
4 0013 16105
Questão 825 Extensões de arquivos
Deseja-se inserir, no site de um banco, mensagens de áudio que possam ser enviadas via e-mail. Tais mensagens deverão
estar em um formato de áudio sem compressão e com alta qualidade, podendo ser reproduzidas pela maioria dos players
de som.
A AAC
B JPG
C PDF
D MP4
E WAV
Quando um usuário cria uma conta no Skype, um dos dados de cadastro desse usuário pode ser utilizado tanto como login
de acesso, quanto para recuperar o contato do mesmo usuário, no caso de ocorrência de erros.
A telefone celular
B grupo do trabalho
D data de aniversário
E frase de recuperação
A identi cação de um arquivo no sistema operacional Windows 10 é formada por duas partes separadas por um ponto: a
primeira parte é o nome do arquivo, e a segunda é a sua extensão, que possui três ou quatro caracteres e de ne o tipo ou
formato do arquivo. Por exemplo, em relatório.xlsx, o nome do arquivo é relatório e a extensão é xlsx.
Para visualizar as extensões dos arquivos de uma pasta no Explorador de Arquivos do Windows 10, deve-se abrir a pasta,
selecionar o menu
A Exibir e marcar a caixa de seleção Extensões de nomes de arquivos.
Os serviços de segurança de uma empresa são implementados por mecanismos de segurança e visam a satisfazer os
requisitos da política de segurança dessa empresa. Para aprimorar o serviço de segurança que controla o acesso aos
sistemas de informação, o controle de autenticação em uma etapa de veri cação está sendo substituído pelo controle de
autenticação em mais de uma etapa de verificação.
A complexa
B resistente
C qualificada
D estendida
E multifator
Uma planilha está sendo editada no Excel do Microsoft O ce 365 por vários coautores simultaneamente. Um dos
coautores deseja fazer uma classi cação e uma ltragem nos dados da planilha sem afetar o trabalho dos demais coautores
e sem ter que fazer uma cópia da planilha.
A Dados e pressionar o botão Novo para criar um espelhamento dos dados da planilha.
B Revisão e pressionar o botão Novo para criar um espelhamento dos dados da planilha.
C Exibir e pressionar o botão Novo para criar um novo modo de exibição de planilha.
D Inserir e pressionar o botão Novo para criar um novo modo de exibição de planilha.
E Inserir e pressionar o botão Novo para criar uma nova imagem dos dados da planilha.
A operação das redes sem o utiliza um sinal de rádio frequência que pode interferir na comunicação de outros dispositivos.
Por essa razão, em certos ambientes, pode ser necessário ativar o modo avião para desligar as interfaces de rede sem o
de um computador.
Considerando-se um computador que utiliza o sistema operacional Windows 10 e no qual o botão esquerdo do mouse está
con gurado como botão principal, para ativar o modo avião desse computador, o usuário do sistema deve clicar com o
botão
A direito do mouse no ícone da rede sem fio da barra de tarefas e, em seguida, clicar com o botão esquerdo do
mouse na opção Abrir configurações de Rede e Internet, e depois, selecionar a opção Modo avião.
B esquerdo do mouse no ícone da rede sem fio da barra de tarefas e, em seguida, clicar com o botão direito do
mouse na opção Abrir configurações de Rede e Internet, e depois, selecionar a opção Modo avião.
C direito do mouse no ícone da rede sem fio da barra de tarefas e, depois, clicar com o botão direito do mouse no
botão Modo avião.
D esquerdo do mouse no ícone da rede sem fio da barra de tarefas e, depois, clicar com o botão esquerdo do
mouse no botão Modo avião.
E esquerdo do mouse no ícone da rede sem fio da barra de tarefas e, depois, clicar com o botão direito do mouse
no botão Modo avião.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0013 1608 5
Considere um computador que utiliza o sistema operacional Windows 10 e no qual o botão esquerdo do mouse está
con gurado como botão principal. Um usuário desse sistema operacional deseja criar um atalho na área de trabalho para a
página inicial do sistema de webmail da empresa.
Para abrir o assistente que auxilia na criação de atalhos para programas locais ou de rede, arquivos, pastas, computadores
ou endereços na Internet, esse usuário precisa
A clicar com o botão esquerdo do mouse na área de trabalho, selecionar a opção Novo e, em seguida, selecionar
a opção Atalho.
B clicar com o botão direito do mouse na área de trabalho, selecionar a opção Novo e, em seguida, selecionar a
opção Atalho.
C fazer um duplo clique com o botão esquerdo do mouse na área de trabalho, selecionar a opção Atalho e, em
seguida, selecionar a opção Endereços na Internet.
D fazer um duplo clique com o botão direito do mouse na área de trabalho, selecionar a opção Atalho e, em
seguida, selecionar a opção Endereços na Internet.
E fazer um duplo clique com o botão direito do mouse na área de trabalho, selecionar a opção Assistentes e, em
seguida, selecionar a opção Atalho.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0013 16079
Um banco possui um total de 1000 clientes, dos quais apenas 700 investem em pelo menos um dos fundos A ou B. Sabe-se
que o total de clientes que investem em ambos os fundos é igual a 250, e que pelo menos 100 clientes investem apenas no
fundo B.
B 600
C 650
D 800
E 900
4 0013 158 17
Considere que, em média, dois funcionários de um banco atendam 80 clientes em um período de 5 horas. O banco deseja
montar uma equipe de funcionários para atender 500 clientes em, no máximo, 8 horas.
Diante da média de atendimentos considerada e da intenção do banco, qual é o número mínimo de funcionários a serem
utilizados na equipe?
A 5
B 7
C 8
D 10
E 20
4 0013 158 13
Duas agências bancárias receberam, cada uma, 1200 pan etos informativos sobre os fundos de investimento que oferecem.
Há três tipos de pan etos: um sobre os fundos conservadores, outro sobre fundos moderados, e o restante sobre fundos
agressivos. A agência 1 recebeu seus 1200 pan etos em partes proporcionais a 2, 3 e 5, referentes aos tipos sobre fundos
conservadores, moderados e agressivos, respectivamente. Analogamente, a agência 2 recebeu os seus panfletos em partes
proporcionais a 1, 4 e 7.
Quantos panfletos sobre fundos agressivos a agência 2 recebeu a mais do que a agência 1?
A 100
B 140
C 200
D 240
E 600
4 0013 158 03
Sete clientes de um banco devem ser colocados em la única para atendimento. Sabe-se que há três clientes com idade
igual ou superior a 65 anos, que devem ocupar as primeiras três posições da la, necessariamente, sem qualquer restrição
adicional de ordenação entre eles. Os clientes com menos de 65 anos deverão ocupar as 4 últimas posições da la,
também sem qualquer restrição adicional de ordenação entre eles.
Atendendo às restrições colocadas, até quantas filas distintas poderiam ser montadas?
A 12
B 24
C 144
D 2520
E 5040
4 0013 158 01
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No trecho “É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética” (parágrafo 5), a
palavra destacada expressa a ideia de
A alternância
B causa
C condição
D conclusão
E contradição
4 0013 15798
Questão 837 Casos especiais de concordância verbal Concordância com o verbo haver
Pronome relativo que exercendo f unção de sujeito
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
B A multidão presente nas manifestações populares precisa seguir alguns princípios de segurança para que não
hajam acidentes graves.
C Fui eu que levou a maior punição do gerente de pessoal devido à descoberta de ocorrência de desfalque na
instituição.
D Mais de uma empresa de tecnologia têm procurado implementar pesquisas sobre formas de evitar a
disseminação de fake news nas redes sociais.
E O gerente, o diretor de pessoal e eu, por ordem dos proprietários da empresa, foram encarregados de fazer a
seleção dos novos funcionários.
4 0013 15796
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No texto, a circunstância apresentada pela palavra ou expressão em destaque está corretamente explicitada, entre
colchetes, em:
A Em breve os estudantes de tecnologia terão a oportunidade de adquirir informações sobre moral e ética em suas
aulas. [dúvida]
C O bom relacionamento entre os participantes da instituição era esperado pelo gerente por ser tão satisfatório o
ambiente de trabalho. [causa]
E O modo de agir dos empresários é responsável pela importância de sua instituição, uma vez que eles é que
gerenciam efetivamente os meios econômicos. [afirmação]
4 0013 15792
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No texto, o referente do termo ou expressão em destaque está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do
A parágrafo 1 — “Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu
grupo social.” [conjunto de regras]
B parágrafo 2 — “Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida
cotidiana.” [sociedade]
C parágrafo 2 — “Para entendermos como isso acontece na história da humanidade” [conjunto de verdades fixas]
D parágrafo 5 — “Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da
imagem da companhia.” [comitê de ética]
E parágrafo 6 — “Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em
face dos diferentes públicos com os quais interage.” [colaboradores]
4 0013 15791
Questão 840 Vírgula entre os termos da oração Vírgula entre as orações do período
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
B A preocupação com o comportamento dos funcionários deve ser constante, para assegurar que eles tenham
seus direitos, garantidos.
C O gerente daquela organização admitiu que, durante o período de maior contaminação da pandemia do
coronavírus precisou contratar novos digitadores para realizarem serviços urgentes em sua instituição.
E Os empregados das instituições, considerando o seu compromisso como cidadãos, procuram respeitar as leis
estabelecidas para o bom comportamento no meio social em que vivem.
4 0013 15790
Questão 841 Uso da próclise Uso da mesóclise nclise euf ônica e enf ática
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acordo com a norma-padrão em:
A A conduta ética deve ser desenvolvida nas empresas por seus funcionários, para que conservem-se solidários
com seus colegas de trabalho, o que é vantajoso para a organização.
B No último congresso de profissionais de educação, consideramos a discussão sobre ética tão motivadora que
decidimos que, no próximo ano, incluiremo-la nos currículos escolares.
C Desde que implantou-se o código de ética em sua organização, aquela empresa obteve resultados
surpreendentes no mercado, uma vez que foi atingida a valorização de todos os envolvidos.
E Para promover o uso de novas tecnologias pelos funcionários que se dedicam à informática, precisamos
incentivá-los constantemente com aumentos salariais.
4 0013 1578 9
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
A A conclusão dos projetos da empresa, durante o ano de 2020, foi realizada à custa de muito empenho por parte
dos empreendedores e dos funcionários especializados.
B A preocupação da empresa com os funcionários destinados à catalogar os arquivos de maior importância justifica
os altos valores a eles atribuídos.
C A valorização da ética em uma instituição é uma oportunidade de integrar todos os funcionários nos mesmos
objetivos e se aplica à diversas situações por que passa toda a organização.
D O conjunto de valores, individuais ou coletivos, que orienta as relações sociais deve garantir o cumprimento
daquilo que é esperado por toda à comunidade
E Os indivíduos estabelecem a principal meta de suas vidas, a fim de alcançar à realização de seus sonhos ao final
de seu percurso.
4 0013 1578 7
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No trecho “a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização” (parágrafo
4), a expressão destacada veicula a relação lógica de
A adição
B concessão
C conclusão
D explicação
E temporalidade
4 0013 1578 4
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
A palavra destacada está empregada de acordo com as exigências sintáticas da norma-padrão em:
A A ampliação das pesquisas e a disponibilidade dos funcionários do setor de financiamento são considerados
como elementos importantes para o crescimento das empresas.
B A gestão satisfatória dos empreendimentos e a participação dos associados da empresa são reconhecidos
como aspectos imprescindíveis para a instituição alcançar os objetivos propostos.
C As conquistas registradas no primeiro semestre de 2022 e o aumento do poder de compra da população carente
são apresentadas como sinal de avanço social para nosso país.
E O investimento realizado em mercadorias e o lucro que alcançou a produção esperada pela empresa foram
divulgadas em todas as lojas daquela organização.
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1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O trecho “A ética se move historicamente, se amplia e se adensa” (parágrafo 2) exerce, em relação ao período anterior, a
função discursiva de
A contradição
B explicação
C gradação
D negação
E recapitulação
4 0013 15778
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O texto afirma, no parágrafo 2, que os princípios e disposições éticos têm como objetivo “balizar as ações humanas”.
A criar particularidades.
C estabelecer parâmetros.
D facilitar a percepção.
E indicar diferenças.
4 0013 15776
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
Antes de a rmar que a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo
moderno (parágrafo 4), o texto desenvolve a ideia de que
B a interação com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia deve
se pautar por princípios éticos.
C a ética não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis, mas se move historicamente, se amplia e se adensa.
D o Código de Ética deve explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage.
E os funcionários revelam atendimento ao Código de Ética da empresa ao cumprir horários, entregar o trabalho no
prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa.
4 0013 15774
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
A “Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social.”
(parágrafo 1)
B “A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas.” (parágrafo 2)
C “As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os
valores e convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura.” (parágrafo 4)
D “Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus
funcionários sobre a ética.” (parágrafo 5)
E “É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa.” (parágrafo 6)
4 0013 15770
1 Desde a infância, estamos sujeitos à in uência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos
meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos
em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos
grupos sociais em um contexto.
2 A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma
referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela
pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um
conjunto de verdades xas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso
acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
3 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é re etida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas
não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura re etir sobre
o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.
4 As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e
convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de
requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser de nida como a transparência nas relações e a
preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
5 Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre
a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da
companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a
implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos
para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
6 O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as
ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais
interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja re etido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre
respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de
vivenciá-lo.
7 As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento pro ssional, lealdade mútua,
respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio pro ssional e sexual,
alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir
horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de
atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da
instituição.
8 O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores,
comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas
ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento
pessoal e pro ssional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando
diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
9 Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, pro ssão,
sociedade e para consigo próprio.
MARTINS, Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O texto pode ser dividido em duas grandes partes. Na primeira parte, apresenta-se a de nição do conceito de “ética” e, na
segunda parte, apresentam-se
A consequências econômicas da implantação dos códigos de ética no dia a dia das empresas.
B exemplos de ações que devem ser implementadas para atender aos códigos de ética das empresas.
C explicações sobre diferentes concepções de ética em função dos objetivos das empresas.
D penalizações a serem infringidas aos funcionários que desrespeitarem o código de ética da empresa.
E situações concretas em que os conceitos de “ética” e “moral” se aplicam no processo de seleção de pessoal.
4 0013 15768
Um Técnico pretende criar um uxograma para um tribunal utilizando o LibreO ce versão 7.3.4.2. Dentre as ferramentas
dessa suíte de escritório, a aplicação adequada para criar e editar fluxogramas é a
A Impress.
B Draw.
C Math.
D Drive.
E Grid.
4 0013 15568
Durante a criação de uma apresentação utilizando o PowerPoint (Microsoft O ce 365), funcionando em condições ideais,
um Técnico selecionou a opção "Executar Narrações" para poder reproduzir uma narração de áudio. Essa opção está
disponível na guia
A Animações.
B Transições.
C Apresentação de Slides.
D Gravar.
E Inserir.
4 0013 15567
Um objeto OLE (como uma planilha do Microsoft Excel, um documento do Microsoft Word, elementos grá cos, sons ou
outros dados binários) vinculado a uma tabela do Microsoft Access (Microsoft Office 365) ou inseridos nela, considerando-
se a existência de espaço em disco suficiente e condições originais de funcionamento, pode ter até
A 1 gigabyte.
B 5 gigabytes.
C 10 gigabytes.
D 500 gigabytes.
E 1 terabyte.
4 0013 15566
Utilizando o Excel do O ce 365, em português, aberto e funcionando em condições ideais, um Técnico pretende listar em
uma dada coluna livre, verticalmente, os nomes das colunas utilizados por ele na planilha que está elaborando. Para isto, ele
selecionou e copiou os nomes das colunas e, depois, em uma célula disponível qualquer, clicou com o botão direito do
mouse e selecionou a opção de colagem
A Transportar Valores.
B Colar Vínculo.
C Transversal.
D Transpor.
E Colar Especial.
4 0013 15565
Um Técnico está elaborando um documento no Word usando o O ce 365, em português, aberto e funcionando em
condições ideais. Em um determinado momento, ele segue uma sequência de passos que abre, do lado esquerdo do
documento, uma área denominada Navegação, com uma caixa de diálogo para digitar um texto para pesquisa no
documento em elaboração. Os passos, corretamente seguidos, foram a seleção do menu
4 0013 15564
Um Técnico pretende implantar software como serviço (SaaS) em um tribunal. Entre as principais características de SaaS
estão:
IV. Possibilidade de realizar integrações e personalização das ferramentas por meio de Application Programming
Interfaces (APIs).
A I, II e III.
B II e IV.
C I e III.
D III e IV.
E I e IV.
4 0013 15560
A partir do terminal do CentOS, um Técnico veri cou por meio do comando top que o processo de PID igual a 1002 não
está respondendo muito bem. Para forçar o encerramento do processo, ele deve utilizar o comando
A kill -s 9 1002
B sig 1002
D pstree 1002
E ps aux 1002
4 0013 15552
Com o objetivo de aumentar a segurança de acesso à rede local, o Técnico de Informática bloqueou no rewall as portas
padrão associadas aos protocolos DNS e HTTPs. Para tanto, o Técnico deve bloquear, respectivamente, as portas de
números
A 443/TCP e 21/UDP.
B 67/UDP e 23/UDP.
C 138/UDP e 67/UDP.
D 25/TCP e 110/TCP.
E 53/UDP e 443/TCP.
4 0013 1554 6
Questão 858 Prompt de Comando
No prompt de comandos do Windows, em condições ideais, a partir da pasta do diretório local ao qual o diretório remoto
do Git está vinculado, para ver os detalhes do repositório remoto, utiliza-se o comando
4 0013 15520
Emergência alimentar
Responsável pela alimentação básica, agricultura familiar deve ser valorizada
Na última semana de março, o Datafolha revelou resultados assustadores de uma pesquisa que perguntou à população
brasileira se achava que a comida dentro de casa era considerada su ciente para os seus moradores. Como é possível que,
em uma das economias mais ricas do mundo, uma em cada quatro pessoas responda que a alimentação domiciliar está
muito aquém do necessário? E mais: entre os mais pobres, 35% avaliaram que não há comida su ciente. A pesquisa também
explicitou as enormes desigualdades regionais, pois é no Nordeste que a situação de insegurança alimentar e nutricional
é pior. Urge a implementação de medidas emergenciais.
As causas que explicam a deterioração do quadro alimentar e nutricional no Brasil são muitas. Temos um modelo
agroalimentar que, infelizmente, pouco valoriza a agricultura familiar, principal responsável por nossa alimentação básica. As
energias estão direcionadas para a agropecuária de grande porte, voltada à exportação. Assim, cresce a produção de soja
e milho em detrimento da de arroz, feijão e mandioca, entre outras. Os trabalhadores do campo são expulsos de suas
propriedades, engrossando as periferias empobrecidas das cidades, com enormes dificuldades para se alimentar.
[...]
Outro fator agravante é o da in ação, e, especi camente, da in ação alimentar, que penaliza os empobrecidos. O efeito da
elevação dos preços é mais severo sobre os mais pobres. De acordo com o IBGE, os gastos com alimentação
representam cerca de 20% da renda dos brasileiros. Se analisado entre as famílias que vivem com 1 a 5 salários-mínimos, o
peso da alimentação chega a um quarto de seus rendimentos. Daí que a combinação da queda da renda com o aumento
dos preços dos alimentos resulta em falta de comida dentro de casa.
[...]
Essa situação agrava as desigualdades raciais, pois é a população negra a mais afetada pela fome. Agrava também as
desigualdades regionais, pois o Nordeste é o mais penalizado. E piora as desigualdades geracionais: de acordo com o
Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes vivem na pobreza, sendo, portanto, mais impactados pela carestia alimentar.
A fome tem pressa, não pode esperar. Urge implementar desde já uma ação emergencial de combate à fome. Urge, ainda,
retomar a política nacional de segurança alimentar e nutricional para enfrentar as causas estruturais da fome no Brasil.
Considerando seus elementos constitutivos, o texto “Emergência alimentar”, publicado na Folha de São Paulo, caracteriza-
se como um(a)
A artigo de opinião, uma vez que, ao defender um ponto de vista, utiliza-se de um tom mais pessoal.
B crônica argumentativa, posto que tem como ponto de partida um elemento cotidiano, a questão da alimentação.
C editorial, já que expressa a opinião do jornal, falando, portanto, em nome de um coletivo de editores e jornalistas.
D reportagem, dado que apresenta informações concretas acerca do tema abordado, como dados estatísticos.
4 0013 1513 8
O SF0,9% de 250 mL do senhor A.M.O. está correndo com 100 gotas por minuto. Sabendo que o soro foi instalado às 11
horas, a previsão de término da infusão será aproximadamente às
A 11 horas e 25 minutos.
B 12 horas e 5 minutos.
C 11 horas e 15 minutos.
D 11 horas e 50 minutos.
E 12 horas e 45 minutos.
4 0013 14 928
A soma dos algarismos de um número com três algarismos é 17. Se um dos algarismos for substituído pelo 3, o produto dos
três algarismos será 42. O algarismo que foi substituído é
A 5
B 7
C 2
D 9
E 8
4 0013 14 8 79
Os números de 1 a 9, sem repetição, devem ser escritos nos quadradinhos da gura. Os números 1, 2, 3 e 4 já foram
escritos. Sabe-se -que a soma dos números vizinhos ao 7 é 10. Dois números são vizinhos se estiverem em quadradinhos
com um lado em comum.
A soma dos vizinhos do número 6 é
A 29
B 24
C 27
D 26
E 28
4 0013 14 8 73
Em uma academia, 7 alunos fazem Pilates todos os dias e outros 9 alunos fazem Pilates em dias alternados. Antes de
ontem, 13 alunos fizeram Pilates. O número de alunos que fizeram Pilates ontem foi
A 9
B 10
C 16
D 8
E 12
4 0013 14 8 66
A 190001
B 90000
C 9001
D 90001
E 109001
4 0013 14 8 52
Com os números de 1 a 9 devem ser formados três números de três algarismos de forma que a soma desses três números
seja a menor possível. Essa soma é
A 774
B 801
C 1.368
D 792
E 810
4 0013 14 8 4 6
se organizar em função do mercado, gerando um tipo de estrutura urbana que não só opera
organização do seu espaço interno, mas também redefine todo o espaço circundante, atraindo para
(Adaptado de: ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto devem ser preenchidas, correta e
respectivamente, por:
A à−a−à
B à−a−a
C a−a−a
D a−à−a
E à−à−a
4 0013 14 8 4 2
Atenção: Leia a fábula “O cão adormecido e o lobo”, de Esopo, para responder a questão.
Um cão dormia diante de um estábulo quando um lobo o avistou e, depois de agarrá-lo, estava para comê-lo, mas ele
começou a implorar ao lobo que não o sacri casse naquele momento. “Agora”, disse ele, “estou magro e mirrado. Mas meus
donos estão para realizar uma festa de casamento e, se você me deixar livre agora, no futuro estarei mais gordo para você me
devorar.” O lobo se convenceu e o soltou. Alguns dias depois ele voltou e encontrou o cão dormindo no alto da casa. Então ele
parou e falou para o cão descer, lembrando-o do compromisso. O cão respondeu: “Mas se você, lobo, me vir dormindo de
novo diante do estábulo, não mais aguarde casamento!”
Um cão dormia diante de um estábulo quando um lobo o avistou e, depois de agarrá-lo, estava para comê-lo, mas ele
começou a implorar ao lobo que não o sacrificasse naquele momento. Os termos sublinhados constituem, respectivamente,
4 0013 14 793
Questão 868 Presente Pretérito imperf eito Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou viceversa
Atenção: Leia a fábula “O cão adormecido e o lobo”, de Esopo, para responder a questão.
Um cão dormia diante de um estábulo quando um lobo o avistou e, depois de agarrá-lo, estava para comê-lo, mas ele
começou a implorar ao lobo que não o sacri casse naquele momento. “Agora”, disse ele, “estou magro e mirrado. Mas meus
donos estão para realizar uma festa de casamento e, se você me deixar livre agora, no futuro estarei mais gordo para você me
devorar.” O lobo se convenceu e o soltou. Alguns dias depois ele voltou e encontrou o cão dormindo no alto da casa. Então ele
parou e falou para o cão descer, lembrando-o do compromisso. O cão respondeu: “Mas se você, lobo, me vir dormindo de
novo diante do estábulo, não mais aguarde casamento!”
ele [cão] começou a implorar ao lobo que não o sacrificasse naquele momento.
Ao se transpor o trecho acima para o discurso direto, o verbo sublinhado assume a seguinte forma:
A sacrifica
B sacrificava
C sacrificaria
D sacrifique
E sacrificou
4 0013 14 78 1
Atenção: Leia a fábula “O cão adormecido e o lobo”, de Esopo, para responder a questão.
Um cão dormia diante de um estábulo quando um lobo o avistou e, depois de agarrá-lo, estava para comê-lo, mas ele
começou a implorar ao lobo que não o sacri casse naquele momento. “Agora”, disse ele, “estou magro e mirrado. Mas meus
donos estão para realizar uma festa de casamento e, se você me deixar livre agora, no futuro estarei mais gordo para você me
devorar.” O lobo se convenceu e o soltou. Alguns dias depois ele voltou e encontrou o cão dormindo no alto da casa. Então ele
parou e falou para o cão descer, lembrando-o do compromisso. O cão respondeu: “Mas se você, lobo, me vir dormindo de
novo diante do estábulo, não mais aguarde casamento!”
A eufemismo.
B personificação.
C hipérbole.
D antítese.
E pleonasmo.
4 0013 14 774
Atenção: Leia a fábula “O cão adormecido e o lobo”, de Esopo, para responder a questão.
Um cão dormia diante de um estábulo quando um lobo o avistou e, depois de agarrá-lo, estava para comê-lo, mas ele
começou a implorar ao lobo que não o sacri casse naquele momento. “Agora”, disse ele, “estou magro e mirrado. Mas meus
donos estão para realizar uma festa de casamento e, se você me deixar livre agora, no futuro estarei mais gordo para você me
devorar.” O lobo se convenceu e o soltou. Alguns dias depois ele voltou e encontrou o cão dormindo no alto da casa. Então ele
parou e falou para o cão descer, lembrando-o do compromisso. O cão respondeu: “Mas se você, lobo, me vir dormindo de
novo diante do estábulo, não mais aguarde casamento!”
A Uma pessoa sofrer algum desaforo da parte de estranhos não é tão terrível quanto sofrê-lo da parte dos
familiares.
C Certos homens que, por inadvertência, não se previnem contra os inimigos rechaçam os amigos, tomando-os
por conspiradores.
D Aqueles que costuram maquinações contra os vizinhos são eles próprios os primeiros a cair em desgraças.
4 0013 14 764
Questão 871 Orações subordinadas adverbiais Noções gerais de compreensão e interpretação de texto
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia conter o riso (7º parágrafo)
B concessiva.
C condicional.
D consecutiva.
E causal.
4 0013 14 73 7
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
12. − Desculpe, seu padre, é porque eu tinha esquecido.
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
B Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa infância
4 0013 14 728
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Transpondo-se o trecho acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
B era arrancada.
D teria arrancado
E foi arrancada.
4 0013 14 725
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
E m o velho corria atrás da gente (1º parágrafo), a expressão sublinhada exerce a mesma função sintática do elemento
sublinhado em:
4 0013 14 723
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia conter
o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral de
Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma. (7º parágrafo)
A Risadinha.
B dia.
C Demóstenes.
D padre-prefeito.
E alemão.
4 0013 14 712
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
10. − E por que o senhorrr não está mancando?
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
A Falava pouco e ria muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo.
B Nestor, em suma, teve a meninice normal de um filho de funcionário público em nosso tempo.
D − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
E Foi um precursor de Cantinflas e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
4 0013 14 700
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
6. − Vagabundo, não, professor.
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
O termo sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
A compreensível
B sarcástica
C desprezível
D ofensiva
E ambígua
4 0013 14 690
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Foi um precursor de Cantin as e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga. (13º
parágrafo)
B condição.
C causa.
D oposição.
E consequência.
4 0013 14 68 1
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
12. − Desculpe, seu padre, é porque eu tinha esquecido.
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
Eu o conheci menino, trepando às árvores, armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando as rolinhas, rolando
pneu velho pelas ruas, pegando traseira de bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu.
A menino.
B Eu.
C Risadinha.
D Professor Asdrúbal.
E velho.
4 0013 14 672
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
6. − Vagabundo, não, professor.
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
I. o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas (1º
parágrafo).
II. tempo incerto, pois os recursos da Fazenda na província eram magros (2º parágrafo).
III. O rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras (3º parágrafo).
A II e III, apenas.
B I, apenas.
C II, apenas.
D I e II, apenas.
E I, II e III.
4 0013 14 666
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
A hipérbole consiste no exagero da expressão de uma ideia (por exemplo: morrer de estudar, estourar de rir etc). Ocorre
esse recurso expressivo no seguinte trecho:
A olhou com espanto para os seus próprios pés.
4 0013 14 659
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois os
recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-tre!
Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não conseguia
conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da catedral
de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
12. − Desculpe, seu padre, é porque eu tinha esquecido.
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
4 0013 14 656
Atenção: Leia um trecho da crônica “O Risadinha”, de Paulo Mendes Campos, para responder a questão.
1. Seria melhor dizer que ele [Risadinha] não teve infância. Mas não é verdade. Eu o conheci menino, trepando às árvores,
armando alçapão para canários-da-terra, bodoqueando1 as rolinhas, rolando pneu velho pelas ruas, pegando traseira de
bonde, chamando o professor Asdrúbal de Jaburu. Foi este último um dos mais divertidos e perigosos brinquedos da nossa
infância: o velho corria atrás da gente brandindo a bengala, seus bastos bigodes amarelos fremindo sob as ventas vulcânicas.
2. Nestor, em suma, teve a meninice normal de um lho de funcionário público em nosso tempo, tempo incerto, pois
os recursos da Fazenda na província eram magros, e os pagamentos se atrasavam, enervando a população.
3. Seus companheiros talvez nem soubessem que se chamasse Nestor; era para todos o Risadinha. Falava pouco e ria
muito, um riso de fato diminutivo, nascido de reservados solilóquios, quase sempre extemporâneo. Certa feita, na aula de
francês, quando entoávamos em coro o presente do subjuntivo do verbo s`en aller, Risadinha pespegou uma bólide de
papel bem na ponta do nariz do professor, que era muito branco, pedante a capricho e tinha o nome de Demóstenes. O
rosto do mestre passou do pálido ao rubro das suas tremendas cóleras. Um dos seus prazeres, sendo-lhe vetado por lei
castigar-nos com o bastão, era des ar em cima do culpado uma série de insultos preciosos, que ele ia escandindo um por
um, sem pressa e com ódio.
4. − Levante-se, seu Nestor! Sa-cri-pan-ta! Ne-gli-gen-te! Si-co-fan-ta! Tu-nan-te! Man-dri-ão! Ca-la-cei-ro! Pan-di-lha! Bil-
tre! Tram-po-lei-ro! Bar-gan-te! Es-troi-na! Val-de-vi-nos! Va-ga-bun-do!...
5. Pegando a deixa da única palavra inteligível, Risadinha erguia o dedo no ar e protestava, com ar ofendido:
7. Era um artista do cinismo, e sua momice de inocência era de tal arte que até mesmo seu Demóstenes não
conseguia conter o riso. Como também somente ele já arrancara uma gargalhada do padre-prefeito, um alemão da altura da
catedral de Colônia, num dia em que vinha caminhando lento e distraído, fora de forma.
8. − Por que o senhorrr não está na forma? − perguntou-lhe rosnando o padre, como se estivesse de promotor da
Inquisição, diante de um herege horripilante.
9. − É porque estou com meu pezinho machucado, respondeu com doçura o Risadinha.
11. Risadinha olhou com espanto para os seus próprios pés, começando a mancar vistosamente:
13. Foi um precursor de Cantinflas² e, a despeito da opinião do leitor, nós lhe achávamos uma graça de doer a barriga.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Primeiras leituras: crônicas. São Paulo: Boa companhia, 2012)
²Cantinflas: nome artístico do humorista mexicano Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (1911-1993).
De acordo com o cronista, uma das brincadeiras mais perigosas de sua infância era
4 0013 14 651
A funcionalidade do Microsoft Excel do Microsoft 365 que arredonda um número positivo para cima e um número negativo
para baixo até o número ímpar inteiro mais próximo é chamada de
A ARREDONDAR
B ÍMPAR
C ARRED
D TRUNCAR
4 0013 14 570
No cumprimento de mandado de penhora, se o executado fechar as portas da casa para impedir o acesso aos seus
bens, caberá ao Oficial de Justiça
A proceder ao seu imediato arrombamento, independentemente de qualquer comunicação ao juiz ou de ordem
judicial nesse sentido.
B solicitar o concurso de outro oficial de justiça e, independentemente de ordem judicial específica neste sentido,
proceder ao arrombamento.
C comunicar o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento, caso em que, deferido o pedido, o mandado
será cumprido por dois oficiais de justiça.
D solicitar o concurso policial, independentemente de autorização judicial, e, depois de arrombar a porta, prender o
executado, apresentando-o imediatamente ao juiz.
E comunicar o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento, salvo se suspeitar que o executado está
tentando destruir ou desviar seus bens, caso em que poderá realizar o arrombamento, independentemente de
ordem judicial nesse sentido.
4 0013 14 568
Sobre a funcionalidade de mala direta no Microsoft Word para O ce 365, assinale com V as a rmativas verdadeiras e com
F as falsas.
( ) É uma funcionalidade utilizada para criar e imprimir cartas modelo usando dados de uma planilha do Microsoft Excel.
( ) É um recurso que mescla um documento principal com uma lista de destinatários para gerar um conjunto de
documentos de saída.
( ) O documento principal contém o texto básico e não é o mesmo nos documentos de saída.
A VF V
B FFF
C VVF
D F VV
4 0013 14 567
De acordo com o Código de Processo Civil, o processo não será suspenso em razão de
A convenção das partes.
B concessão de adoção a qualquer das partes, salvo se a parte que tiver adotado for advogada atuante em causa
própria e constituir a única patrona da causa.
C o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.
D arguição de impedimento ou de suspeição do juiz, mas, caso venha a ser acolhida, implicará a nulidade dos atos
por ele praticados.
4 0013 14 566
O tipo de spyware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do equipamento é chamado
de
A Keylogger.
B Worm.
C Backdoor.
D Cavalo de Troia.
4 0013 14 564
I. O recurso de bluetooth de computadores com o sistema operacional Windows 10 é utilizado para conectar e usar
teclados, mouses, caixas de som e outros periféricos sem fio, além de transferir arquivos entre dispositivos.
II. Tirar print de uma parte da tela no Windows 10 é possível com a ajuda do app Captura e Esboço, uma ferramenta nativa
do sistema da Microsoft.
III. O Windows 10 oferece tecnologias de reconhecimento de fala que possibilitam ao usuário ditar texto para pesquisas,
mensagens, documentos no Word ou mesmo e-mails.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0013 14 561
Em leilão judicial realizado em virtude de processo de execução por quantia certa, o O cial de Justiça, de acordo com o
Código de Processo Civil,
A não pode, em nenhuma hipótese, oferecer lance em relação aos bens e direitos objeto de alienação, mesmo que
o processo tramite em localidade distinta daquela onde servir.
B não pode oferecer lance em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servir,
independentemente de ter ou não praticado ato no processo.
C pode oferecer lance em relação aos bens e direitos objeto de alienação, inclusive na localidade onde servir,
mesmo que já tenha praticado ato no processo.
D pode oferecer lance em relação aos bens e direitos objeto de alienação, inclusive na localidade onde servir, salvo
se já tiver praticado qualquer ato no processo.
E pode oferecer lance em relação aos bens e direitos objeto de alienação, inclusive na localidade onde servir, salvo
apenas se tiver avaliado esses bens ou direitos.
4 0013 14 557
A Uma URL é composta pela sequência formada por protocolo, domínio e extensão, à qual pode ser adicionada a
referência a um subdiretório.
B Uma URL com a extensão “.mobi” refere aos “sites mobile”. Essas extensões são concebidas especificamente
para a visualização de sites no celular.
C Uma URL guarda informações importantes em sua composição, porém não podem ser personalizadas.
D Existem serviços chamados de encurtador de URL, que permitem encurtar e adaptar os endereços utilizados com
frequência.
4 0013 14 556
B aplicam-se os motivos de impedimento previstos para o juiz, mas não os motivos de suspeição, que não se
aplicam aos auxiliares da justiça.
C aplicam-se os motivos de suspeição previstos para o juiz, mas não os de impedimento, que não se aplicam aos
auxiliares da justiça.
D não se aplicam os motivos de impedimento e suspeição previstos para o juiz, mas motivos distintos, previstos
especificamente para os auxiliares da justiça.
E não se aplicam quaisquer motivos de impedimento e suspeição, haja vista que suas funções não compreendem
atribuições de caráter decisório.
4 0013 14 552
B comunhão universal de bens, salvo contrato escrito entre os companheiros estabelecendo regime diverso.
C comunhão parcial de bens, salvo contrato escrito entre os companheiros estabelecendo regime diverso.
D comunhão universal de bens, reputando-se nulo contrato entre os companheiros estabelecendo regime diverso.
E separação de bens, salvo contrato escrito entre os companheiros estabelecendo o regime da comunhão parcial
de bens.
4 0013 14 54 5
Questão 894 Regras Gerais dos Direitos Reais de Garantia Parágraf o único
A tem o direito de excutir a coisa hipotecada e preferir, no pagamento, a outros credores, observada a prioridade
no registro, ressalvadas as dívidas que, em virtude de outras leis, devam ser pagas precipuamente a quaisquer
outros créditos.
B não tem o direito de excutir a coisa hipotecada, mas, em caso de alienação do bem, prefere, no pagamento, a
outros credores, observada a prioridade no registro, ressalvadas as dívidas que, em virtude de outras leis, devam
ser pagas precipuamente a quaisquer outros créditos.
C tem o direito de excutir a coisa hipotecada, concorrendo ao pagamento em iguais condições com os demais
credores hipotecários, proporcionalmente ao valor do seu crédito, independentemente de prioridade no registro.
D não tem o direito de excutir a coisa hipotecada, mas, em caso de alienação do bem, concorre ao pagamento em
iguais condições com os demais credores hipotecários, proporcionalmente ao valor do seu crédito,
independentemente de prioridade no registro.
E só terá o direito a excutir a coisa hipotecada se ao devedor não restarem outros bens penhoráveis, e prefere,
no pagamento, a outros credores, independentemente de prioridade no registro, ressalvadas as dívidas que, em
virtude de outras leis, devam ser pagas precipuamente a quaisquer outros créditos.
4 0013 14 54 3
A solidariamente responsável pela reparação civil em razão dos atos dos seus empregados desde que praticados
no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
B subsidiariamente responsável pela reparação civil em razão dos atos dos seus empregados, desde que praticados
no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
C subsidiariamente responsável pela reparação civil em razão dos atos dos seus empregados, se praticados no
exercício do trabalho que lhes competir, mas não responde pelos atos meramente praticados em razão desse
trabalho.
D subsidiariamente responsável pela reparação civil em razão dos atos dos seus empregados, mesmo que não
tenham sido praticados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
E solidariamente responsável pela reparação civil em razão dos atos dos seus empregados praticados no exercício
do trabalho que lhes competir, e subsidiariamente responsável pelos atos por eles praticados em razão desse
trabalho, mas fora do seu exercício.
4 0013 14 53 6
Questão 896 Dos Def eitos ou Vícios do Negócio Jurídico Art 138 ao 165 Estado de Perigo Art 156 Art 156
Premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, João, maior e capaz, celebrou negócio
assumindo obrigação excessivamente onerosa. Nesse caso, de acordo com o Código Civil, esse negócio será
4 0013 14 53 3
Questão 897 Responsabilidade dos Servidores Do Processo Administrativo Disciplinar Lei 8112 arts 143 a 182
Art 147
Como medida cautelar e a m de que o servidor não venha a in uir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora
do
processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até
dias,
, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
Conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990, sobre o processo administrativo disciplinar, preenchem, correta e
respectivamente, as lacunas I, II e III:
4 0013 14 4 61
Questão 898 Do Regime Disciplinar Lei 8112 arts 116 a 142 Administrativas 1
De acordo com o que estabelece a Lei nº 8.112/1990 sobre as penalidades aplicáveis aos servidores públicos decorrentes
de violação das proibições, no regime disciplinar:
A A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 dias.
B A penalidade de suspensão terá seu registro cancelado, após o decurso de 3 anos de efetivo exercício, se o
servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
C Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida e os danos que
dela provierem para o serviço público, sendo vedado, contudo, a consideração dos antecedentes funcionais do
servidor.
D Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a
inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida
a determinação.
E O ato de imposição da penalidade mencionará sempre a causa da sanção disciplinar, sendo desnecessária,
contudo, a indicação da fundamentação legal.
4 0013 14 4 4 9
A é órgão da Justiça do Trabalho, assim como os Tribunais Regionais do Trabalho, os juízes do Trabalho e o
Conselho Superior da Justiça, cabendo, a esse Conselho, exercer, na forma da lei, a supervisão orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus e também do próprio Tribunal
Superior, sendo que suas decisões não terão efeito vinculante.
B compõe-se de vinte e sete Ministros, sendo que a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados do Trabalho funcionará junto a ele, cabendo, a essa Escola, dentre outras funções, exercer a
supervisão administrativa da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, além de regulamentar cursos
oficiais para o ingresso na carreira.
C tem competência para processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação da sua competência
e garantia da autoridade de suas decisões, sendo que junto a ele funcionará o Conselho Nacional da Justiça do
Trabalho, cabendo, a esse Conselho, exercer a supervisão administrativa da Justiça do Trabalho, cujas decisões
não terão efeito vinculante.
D compõe-se de vinte e sete Ministros, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de efetivo exercício e os
demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura de carreira, sendo que o
Conselho Superior da Justiça doTrabalho funcionará junto a ele.
E é órgão da Justiça do Trabalho, sendo que o Conselho Superior da Justiça funcionará junto a ele, cabendo, a
esse Conselho, exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da
Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
vinculante.
4 0013 14 4 4 6
Foi feita uma pesquisa sobre a preferência de 800 jogadores de futebol sobre jogar utilizando camisas de manga longa e
manga curta. Dos participantes da pesquisa, 342 jogadores gostam de jogar com os dois tipos de camisas, enquanto 645
preferem camisa de manga curta.
B 155.
C 303.
D 458.
4 0013 14 4 4 4
De acordo com a Constituição Federal, o projeto de lei de iniciativa popular que disponha sobre a aposentadoria de
servidor público da União
A é admissível, desde que seja subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional distribuído pelo
menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
B não é admissível, tendo em vista que as leis que tratam dessa matéria são de iniciativa privativa do Presidente da
República.
C é admissível, devendo ser apresentado à Câmara dos Deputados e revisto pelo Senado Federal, em um só turno
de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o
rejeitar.
D não é admissível, tendo em vista que o projeto de lei de iniciativa popular somente poderá versar sobre as
matérias taxativamente previstas na Constituição Federal.
E é admissível, desde que seja subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, devendo ser
apresentado ao Congresso Nacional e enviado à sanção ou promulgação, se aprovado, ou arquivado, se
rejeitado.
4 0013 14 4 4 3
Marluce tem 85 anos de idade e deseja se candidatar à Presidência da República. Seus netos, Igor, de 17 anos de
idade, Tadeu, de 14 anos de idade, e Bento, de 21 anos de idade, para animá-la, garantiram que nela votarão. Sabendo-se
que, dentre todos eles, apenas Bento é analfabeto e que todos são brasileiros natos, considerando-se que as eleições
acontecerão nesse cenário, em conformidade somente com as informações fornecidas, de acordo com a Constituição
Federal, Marluce
A não poderá se candidatar à Presidência da República, por ter mais de 70 anos de idade, sendo que o voto será
facultativo para Bento e para Igor, não podendo Tadeu se alistar como eleitor, em razão de sua idade.
B poderá candidatar-se à Presidência da República, sendo que o voto será facultativo para Bento e para Igor, não
podendo Tadeu se alistar como eleitor, em razão de sua idade.
C poderá candidatar-se à Presidência da República, sendo que o voto será facultativo para Bento, obrigatório para
Igor, não podendo Tadeu se alistar como eleitor, em razão de sua idade.
D não poderá se candidatar à Presidência da República, por ter mais de 70 anos de idade, sendo que o voto será
facultativo para Bento, obrigatório para Igor, não podendo Tadeu se alistar como eleitor, em razão de sua idade.
E poderá candidatar-se à Presidência da República, sendo que o voto será facultativo para Igor, não podendo se
alistar como eleitores Tadeu e Bento.
4 0013 14 4 3 9
Questão 903 Arranjo
Em uma empresa está acontecendo uma eleição para os cargos de supervisor e co-supervisor. Essa empresa possui 50
funcionários, sendo que metade deles irão concorrer aos cargos.
A 600 maneiras.
B 500 maneiras.
C 400 maneiras.
D 300 maneiras.
4 0013 14 4 3 8
Willy é brasileiro naturalizado e almeja exercer o cargo de Ministro de Estado da Defesa. Já Cloé é brasileira nata e
pretende ter reconhecida uma outra nacionalidade originária prevista pela lei estrangeira, a que tem direito. De acordo com
a Constituição Federal, com base apenas nas informações fornecidas, Willy
A não poderá se tornar Ministro de Estado da Defesa e Cloé não perderá a nacionalidade brasileira caso tenha
reconhecida a outra nacionalidade desejada.
B poderá tornar-se Ministro de Estado da Defesa e Cloé não perderá a nacionalidade brasileira caso tenha
reconhecida a outra nacionalidade desejada.
C não poderá se tornar Ministro de Estado da Defesa e Cloé perderá a nacionalidade brasileira caso tenha
reconhecida a outra nacionalidade desejada.
D poderá tornar-se Ministro de Estado da Defesa e Cloé perderá a nacionalidade brasileira caso tenha reconhecida
a outra nacionalidade desejada.
E poderá tornar-se Ministro de Estado da Defesa e Cloé não perderá a nacionalidade brasileira caso tenha
reconhecida a outra nacionalidade desejada apenas se continuar residindo no Brasil.
4 0013 14 4 3 7
Marcos e Vinicius praticam caminhada e corrida. Marcos caminha 6 dias seguidos e corre 1 dia. Já Vinicius caminha 7 dias
seguidos e corre um dia.
Se ambos estão praticando corrida no dia de hoje, daqui a quantos dias correrão juntos novamente?
A 12.
B 13.
C 21.
D 42.
4 0013 14 4 3 5
Quantos metros quadrados de grama sintética serão necessários para fazer o revestimento?
A 3 m².
B 6 m².
C 9 m².
D 18 m².
4 0013 14 4 29
De acordo com a Constituição Federal, com relação à competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito
Federal,
A não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados não poderão exercer a competência legislativa plena,
mesmo que seja para atender a suas peculiaridades.
B a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
C os Estados poderão legislar sobre águas e energia, de forma plena, independentemente de qualquer autorização,
caso a União não o faça, por se tratar de competência concorrente.
D a competência da União, no âmbito da legislação concorrente, não se limita a estabelecer normas gerais.
E a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, editada para suprir sua
falta, em todos os aspectos, não apenas no que lhe for contrário.
4 0013 14 4 28
Ludmila é colecionadora de figurinhas. Após abrir 32 pacotes encontrou 160 figurinhas para compor sua coleção. Ela precisa
de mais 380 figurinhas.
Quantos pacotes iguais aos já abertos Ludmila precisará abrir para chegar na quantidade desejada?
A 5.
B 32.
C 76.
D 108.
4 0013 14 4 26
C Das pessoas até doze anos de idade incompletos e daquelas pessoas entre doze e dezoito anos de idade,
podendo ser aplicado excepcionalmente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
D Das pessoas até doze anos de idade incompletos e daquelas pessoas entre doze e dezoito anos de idade,
podendo ser aplicado excepcionalmente às pessoas entre dezoito e quatro e um anos de idade.
4 0013 14 294
Disponível em: https://www.instagram.com/p/ClL2OtiuavS/ Acesso em: 22 de novembro de 2022, com base no banco de
dados do Censo/2022 do IBGE.
A A soma dos percentuais dessa população nos estados da região Sul é maior do que a população da região
Sudeste.
B Apenas sete unidades federativas brasileiras apresentam população indígena abaixo de 1%, do total da população.
C Em todo território Nacional, as unidades federativas do Amazonas, Bahia e Pará são as que possuem os maiores
índices de população indígena.
D Na região Norte do país, há uma maior concentração dessa população nas unidades federativas do Pará e do
Amazonas.
4 0013 14 266
Questão 911 T rigonometria e Funções T rigonométricas
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o conjunto solução para o sistema de inequações a seguir para 0 ≤
<2 :
A ={ ∈R
B ={ ∈R
C ={ ∈R
D ={ ∈R
4 0013 14 253
Dois lados de um terreno cuja forma é um triângulo medem 30 e 20 metros, formando um ângulo de 60º.
Sabendo-se que o custo da cerca por metro é de R$ 100,00, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o valor
que será gasto para cercar os três lados do terreno (dado: √7 = 2,65):
A R$ 7.225,00.
B R$ 7.325,00.
C R$ 7.450,00.
D R$ 7.650,00.
4 0013 14 24 4
4 0013 14 24 1
O gráfico a seguir representa o consumo da bateria do equipamento “alargador elétrico” utilizado pelo Corpo de Bombeiros
na retirada de vítimas presas em ferragens em acidentes automobilísticos por um prazo de 5 horas.
Supondo que o consumo se mantenha no mesmo padrão até a bateria se esgotar, assinale a alternativa que apresenta
CORRETAMENTE a quantidade de horas de uso que são necessárias para o nível da bateria atingir 5%.
A 7,5.
B 8,0.
C 9,5.
D 10,0.
4 0013 14 23 0
Uma equipe de brigadistas do Corpo de Bombeiros foi destinada para combater um incêndio na área de preservação
ambiental denominada “pico dos paivas”. A previsão é de que 16 bombeiros conseguissem combater o incêndio em 10
horas de trabalho.
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a previsão em horas de trabalho para combater o
incêndio caso a equipe fosse redimensionada para 20 brigadistas.
A 8.
B 8,5.
C 10.
D 12.
4 0013 14 220
Durante a análise da documentação de um festival que ocorrerá em Belo Horizonte, o Capitão do Corpo de Bombeiros,
Lúcio Emílio, precisa determinar a lotação máxima do evento.
Sabendo-se que o evento ocorrerá em uma área circular cujo diâmetro é de 160m e que a taxa de ocupação máxima é de 1
pessoa por 2m² de área, é CORRETO a rmar que o número máximo de ingressos que poderão ser vendidos nesse
evento ( : = 3,14) será de:
A 20.096.
B 10.048.
C 40.192.
D 11.148.
4 0013 14 219
O Capitão Félix, ao analisar o projeto de prevenção e combate a incêndio de um novo Shopping Center, observou que o
reservatório de água contendo a reserva para incêndio tinha a forma de um prisma com a base formada por um triângulo
retângulo com catetos medindo 240 centímetros e 18 decímetros.
Sabendo-se que a altura desse prisma é de 5000 milímetros, é CORRETO a rmar que o seu volume aproximado em litros é
de:
A 7.800 litros.
B 8.800 litros.
C 9.800 litros.
D 10.800 litros.
4 0013 14 213
Uma corporação do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, anualmente, capacita os seus bombeiros em um curso de
paraquedismo. O custo do treinamento é definido pela seguinte função ( ) = ² −80 + 6000.
Considerando o custo C em reais e x a quantidade de bombeiros treinados, assinale a alternativa que apresenta
CORRETAMENTE a quantidade de bombeiros treinados para que o custo do treinamento seja mínimo.
A 20.
B 30.
C 40.
D 50.
4 0013 14 210
Nas alternativas a seguir estão analisados pares de enunciados, focalizando-se a relação estabelecida entre as orações em
cada período.
A No enunciado (I) há uma oração consecutiva e no enunciado (II) há uma oração conclusiva; e ambas
apresentam uma consequência:
I - Ele estava tão nervoso que não se submeteu aos exames médicos.
B No enunciado (I) há uma oração explicativa e no enunciado (II) há uma oração causal, sendo que apenas em (II)
apresenta se razão ou motivo:
C Nos enunciados (I) e (II) há uma relação de causa e consequência explicitada em termos de condição:
D Nos enunciados (I) e (II) há uma relação de oposição ou adversativa entre as orações dos períodos (I) e (II).
II - Embora não estivesse muito nervoso, ele não se submeteria aos exames médicos.
4 0013 14 208
Considerando-se as normas estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico, estão grafadas CORRETAMENTE as palavras:
A Hiperrequintado, inter-resistente e superrevista.
4 0013 14 199
Fora de si
Eu fico louco
Eu fico fora de si
Eu fica assim
Eu fica fora de mim
Eu fico um pouco
Depois eu saio daqui
Eu vai embora
Eu fico fora de si
Eu fico oco
Eu fica bem assim
Eu fico sem ninguém em mim
Fonte: ANTUNES, Arnaldo. Fora de Si. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/arnaldo-antunes/91629/>. Acesso em: 22
de outubro de 2022.
A Apresenta mudanças e adaptações à concordância verbal, sem desrespeitar os preceitos da norma padrão
escrita da Língua Portuguesa.
B Emprega os verbos “ir” e “ficar” na terceira pessoa do singular do presente do modo indicativo, concordando
com o nome a que se refere.
C Revela uma escrita caótica; uma construção textual descontextualizada, produzindo um texto sem progressão e
desorganizado.
D Usa o verbo “sair” e, em alguns trechos, o verbo "ficar" concordando com o pronome “eu”, em conformidade
com a norma padrão da Língua Portuguesa.
4 0013 14 196
C Melhorar a eficácia de automóveis movidos por combustível, teria impacto no meio ambiente mundial.
D Os turistas brasileiros que precisem viajar para o exterior, devem ter passaportes vigentes.
4 0013 14 190
Questão 923 Função emotiva ou expressiva Função conativa ou apelativa Função metalinguística
B Fática, porque o locutor explora o canal da linguagem para manter contato com o leitor e manter a interação.
C Metalinguística, porque o locutor se expressa por meio de um idioma que é objeto acerca do qual ele trata.
D Expressiva, porque o locutor manifesta o sentido afetivo e particular que ele atribui a um vocábulo.
4 0013 14 18 4
Em 1487 foi lançado o "Martelo das Bruxas", um livro que ensinava às pessoas comuns a identi carem feiticeiros, a utilizarem
a tortura para conseguirem con ssões e a prepararem os rituais para matar os hereges na fogueira. A obra assassina foi um
sucesso editorial e in uente nos primórdios da imprensa. Enquanto a tipogra a rmava-se como instrumento de combate ao
analfabetismo, aquele livro difundia desinformação, ódio e medo. Suas mensagens tornaram-se memes dispersados, além da
tipografia.
Meme é um termo criado pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, para descrever ideias que se espalham por repetição. O
meme é e caz se for difundido inde nidamente e facilmente recordado, resistindo quase que imutável por gerações. Este
signi cado é mais abrangente do que a nossa intuição dá a esses pedaços de informação, massivamente presente nas
mídias sociais.
O espaço digital concede mais uma via de difusão de memes. Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e
consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo; as bases necessárias para a elaboração das teorias conspiratórias. Estas
podem cristalizar a violência online para agressões de fato, o ine. A época da pandemia da COVID-19, traz seus exemplos.
O primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban associou a pandemia às migrações, o ex-ministro italiano Matteo Salvini culpou
os refugiados pelas infecções na Itália, muçulmanos foram responsabilizados pelo dispersar do vírus na Índia, africanos na
China foram discriminados. Nesses cantos do mundo ocorreram violência física contra vulneráveis. Memes viajam e são
aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
As ameaças abstratas, como a da destruição da "cultura" e da "perda da identidade local" por hábitos de imigrantes, se
espalham mais do que as notícias sobre perigos concretos. Pedaços de informações distorcidas trafegam mais rapidamente
do que estudos completos sobre incômodos problemas. Suposições, ilações fortalecem as bases emocionais que in amam
preconceito e racismo. Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa. [...]
Na construção de seu texto, intitulado “A dispersão da violência e os memes”, o autor emprega os seguintes recursos,
EXCETO:
4 0013 14 174
Questão 925 Emprego dos advérbios Equivalência entre locuçõespalavras e entre conectivos
Conjunções coordenativas conclusivas
Em 1487 foi lançado o "Martelo das Bruxas", um livro que ensinava às pessoas comuns a identi carem feiticeiros, a utilizarem
a tortura para conseguirem con ssões e a prepararem os rituais para matar os hereges na fogueira. A obra assassina foi um
sucesso editorial e in uente nos primórdios da imprensa. Enquanto a tipogra a rmava-se como instrumento de combate ao
analfabetismo, aquele livro difundia desinformação, ódio e medo. Suas mensagens tornaram-se memes dispersados, além da
tipografia.
Meme é um termo criado pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, para descrever ideias que se espalham por repetição. O
meme é e caz se for difundido inde nidamente e facilmente recordado, resistindo quase que imutável por gerações. Este
signi cado é mais abrangente do que a nossa intuição dá a esses pedaços de informação, massivamente presente nas
mídias sociais.
O espaço digital concede mais uma via de difusão de memes. Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e
consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo; as bases necessárias para a elaboração das teorias conspiratórias. Estas
podem cristalizar a violência online para agressões de fato, o ine. A época da pandemia da COVID-19, traz seus exemplos.
O primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban associou a pandemia às migrações, o ex-ministro italiano Matteo Salvini culpou
os refugiados pelas infecções na Itália, muçulmanos foram responsabilizados pelo dispersar do vírus na Índia, africanos na
China foram discriminados. Nesses cantos do mundo ocorreram violência física contra vulneráveis. Memes viajam e são
aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
As ameaças abstratas, como a da destruição da "cultura" e da "perda da identidade local" por hábitos de imigrantes, se
espalham mais do que as notícias sobre perigos concretos. Pedaços de informações distorcidas trafegam mais rapidamente
do que estudos completos sobre incômodos problemas. Suposições, ilações fortalecem as bases emocionais que in amam
preconceito e racismo. Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa. [...]
Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa.
Considerando o sentido desse trecho no texto, os conectores “além disso” e, “portanto”, NÃO podem ser substituídos,
respectivamente, pelos termos:
D Outrossim - logo.
4 0013 14 173
Meme é um termo criado pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, para descrever ideias que se espalham por repetição. O
meme é e caz se for difundido inde nidamente e facilmente recordado, resistindo quase que imutável por gerações. Este
signi cado é mais abrangente do que a nossa intuição dá a esses pedaços de informação, massivamente presente nas
mídias sociais.
O espaço digital concede mais uma via de difusão de memes. Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e
consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo; as bases necessárias para a elaboração das teorias conspiratórias. Estas
podem cristalizar a violência online para agressões de fato, o ine. A época da pandemia da COVID-19, traz seus exemplos.
O primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban associou a pandemia às migrações, o ex-ministro italiano Matteo Salvini culpou
os refugiados pelas infecções na Itália, muçulmanos foram responsabilizados pelo dispersar do vírus na Índia, africanos na
China foram discriminados. Nesses cantos do mundo ocorreram violência física contra vulneráveis. Memes viajam e são
aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
As ameaças abstratas, como a da destruição da "cultura" e da "perda da identidade local" por hábitos de imigrantes, se
espalham mais do que as notícias sobre perigos concretos. Pedaços de informações distorcidas trafegam mais rapidamente
do que estudos completos sobre incômodos problemas. Suposições, ilações fortalecem as bases emocionais que in amam
preconceito e racismo. Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa. [...]
A [...] um livro que ensinava às pessoas comuns [...] a prepararem os rituais para matar os hereges na fogueira.
(incrédulos).
B Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo.
(conectam).
C Estas podem Memes viajam e são aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
(suprimindo).
4 0013 14 167
Em 1487 foi lançado o "Martelo das Bruxas", um livro que ensinava às pessoas comuns a identi carem feiticeiros, a utilizarem
a tortura para conseguirem con ssões e a prepararem os rituais para matar os hereges na fogueira. A obra assassina foi um
sucesso editorial e in uente nos primórdios da imprensa. Enquanto a tipogra a rmava-se como instrumento de combate ao
analfabetismo, aquele livro difundia desinformação, ódio e medo. Suas mensagens tornaram-se memes dispersados, além da
tipografia.
Meme é um termo criado pelo biólogo Richard Dawkins em 1976, para descrever ideias que se espalham por repetição. O
meme é e caz se for difundido inde nidamente e facilmente recordado, resistindo quase que imutável por gerações. Este
signi cado é mais abrangente do que a nossa intuição dá a esses pedaços de informação, massivamente presente nas
mídias sociais.
O espaço digital concede mais uma via de difusão de memes. Códigos digitados compartilhados repetidamente criam e
consolidam hábitos, linguagem e senso de grupo; as bases necessárias para a elaboração das teorias conspiratórias. Estas
podem cristalizar a violência online para agressões de fato, o ine. A época da pandemia da COVID-19, traz seus exemplos.
O primeiro-ministro da Hungria Viktor Orban associou a pandemia às migrações, o ex-ministro italiano Matteo Salvini culpou
os refugiados pelas infecções na Itália, muçulmanos foram responsabilizados pelo dispersar do vírus na Índia, africanos na
China foram discriminados. Nesses cantos do mundo ocorreram violência física contra vulneráveis. Memes viajam e são
aceitos passivamente, obliterando a inteligência e o pensamento crítico.
As ameaças abstratas, como a da destruição da "cultura" e da "perda da identidade local" por hábitos de imigrantes, se
espalham mais do que as notícias sobre perigos concretos. Pedaços de informações distorcidas trafegam mais rapidamente
do que estudos completos sobre incômodos problemas. Suposições, ilações fortalecem as bases emocionais que in amam
preconceito e racismo. Além disso, transmitem angústia, horror e medo, portanto, incitam a lógica da autodefesa. [...]
A A mídia digital jornalística cristaliza a violência online e a transforma em agressões concretas e reais, offline.
B Atribui-se à tipografia como a responsável pelo trânsito de informações distorcidas e pela propagação do medo.
C Notícias apócrifas sobre as ameaças reais potencializadas pelos memes são as mais disseminadas no espaço
digital.
D Uma condição para que os memes sejam eficientes é sua permanência ao longo do tempo na memória das
pessoas.
4 0013 14 160
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde
do município para informações sobre locais e horários de tratamento.”
A adição.
B contraste.
C conclusão.
D finalidade.
4 0013 13 54 0
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
“O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser responsável por
10% do total de mortes globais.”
Esse trecho pode, mantendo seu sentido original, ser reescrito da seguinte forma, exceto:
A O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, mas, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
B O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, portanto, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
C O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, porém, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
D O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, todavia, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
4 0013 13 53 9
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
Disponível em: https://bityli.com/fYuwb.
Acesso em: 1 maio 2022 (adaptado).
“Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre
os entrevistados.”
A pontuação.
B acentuação.
C regência.
D concordância.
4 0013 13 53 8
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do
combate ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019. Nas 27
capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino (7,7%).
No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os
adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A “Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, tabagismo está
relacionado ao desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças [...].”
B “De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso
atual de produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que
representa 443 mortes por dia.”
C “Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os
entrevistados. O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%.”
D “Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos
jovens, acima de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados.”
4 0013 13 53 7
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A derivação prefixal é a junção de um afixo ao início de uma palavra já existente para a criação de uma nova unidade lexical.
A Webconferência.
B Ex-usuários.
C Segunda-feira.
D Não transmissíveis.
4 0013 13 53 6
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
Disponível em: https://bityli.com/fYuwb.
Acesso em: 1 maio 2022 (adaptado).
“De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia.”
Assinale a alternativa cujas palavras destacadas não pertencem à mesma classe de palavras daquelas destacadas no trecho
anterior.
A “No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a
PNS, e as mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.”
B “Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está
relacionado ao desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do
aparelho respiratório, como enfisema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio,
hipertensão arterial e acidente vascular cerebral.”
C “O número de fumantes diminuiu no Brasil e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), com o apoio do Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado
o Dia Mundial sem Tabaco.”
D “Já no dia 2 de junho, o INCA promove a webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O
encontro reunirá especialistas para debater a relação entre tabagismo e Covid-19.”
4 0013 13 53 5
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
A O estado de São Paulo está entre os estados com maiores percentuais de fumantes homens e mulheres no país.
B A região NE teve a maior redução do país no número de fumantes; no entanto, os números ainda exigem
atenção.
C O número de homens adultos fumantes é maior que o de mulheres, e maior entre os idosos acima de 65 anos do
que em jovens com menos de 25 anos.
D Os fumantes passivos correm os mesmos riscos que aqueles que efetivamente fumam, independentemente do
tipo de cigarro.
4 0013 13 53 4
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do
combate ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
B Informatividade.
C Discurso direto.
D Linguagem formal.
4 0013 13 53 3
Mesmo com queda no consumo do tabaco e nas mortes relacionadas, Ministério da Saúde reforça a importância do combate
ao tabagismo; ações de promoção à saúde e webinários marcam a data
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico,
apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no sexo
masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%), São
Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação entre
tabagismo e Covid-19.
B Sensibilizar as pessoas.
C Informar os leitores.
4 0013 13 528
O número de fumantes diminuiu no Brasil, e o grupo de ex-usuários de tabaco é cada vez maior. Os dados são da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE), com o apoio do
Ministério da Saúde, e divulgada nesta segunda-feira (31/05/2021), quando é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.
Apesar da redução, o cenário ainda é preocupante, já que a quantidade de pessoas que tentam parar de fumar também teve
queda, de 51,1% para 46,6% dos entrevistados. As informações alertam para a necessidade de reforçar ações de combate
ao fumo.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que apresenta o panorama do uso atual de
produtos derivados do tabaco, no Brasil, são mais de 160 mil mortes anuais atribuíveis ao tabaco, o que representa 443
mortes por dia. O tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo, contudo, até 2030, pode ser
responsável por 10% do total de mortes globais.
Considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo está relacionado ao
desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório,
como en sema pulmonar, e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial e acidente
vascular cerebral.
VIGITEL 2019
O Vigitel 2019, que realiza a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito
telefônico, apontou queda de prevalência de fumantes nas capitais brasileiras de 15,7% a 9,8% no período de 2006 a 2019.
Nas 27 capitais, a frequência de adultos fumantes foi de 9,8%, sendo maior no sexo masculino (12,3%) do que no feminino
(7,7%). No total da população, a frequência de fumantes foi menor entre os adultos jovens (antes dos 25 anos de idade) e
entre os adultos com 65 anos e mais.
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,4% em Teresina e 14,6% em Porto Alegre. As maiores frequências de
fumantes foram encontradas, entre homens, em Rio Branco (17,1%), no Distrito Federal (15,8%) e em São Paulo (15,6%); e,
entre mulheres, em Porto Alegre (14,1%), São Paulo (11,7%) e Curitiba (11%). As menores frequências de fumantes, no
sexo masculino, ocorreram em Aracaju (5,7%), Maceió (5,9%) e Teresina (6,4%); e, no sexo feminino, em Manaus (2,2%),
São Luís (2,7%) e Teresina (2,8%).
Os dados da última PNS, mostram que o percentual de usuários de derivados de tabaco é de 12,8% entre os entrevistados.
O número é menor do que o registrado em 2013, de 14,9%. A região Nordeste registrou a maior redução, de 14,7% em 2013
para 11% em 2019. Nesse mesmo período, o grupo de ex-fumantes aumentou, passando de 17,5% para 26,6%.
O per l de usuários de produtos derivados do tabaco foi de homens na faixa etária de 40 a 50 anos, sem instrução e
fundamental incompleto, entretanto, as mulheres apresentaram maior frequência de exposição ao fumo passivo,
principalmente no ambiente domiciliar e de trabalho.
Os dados apontam ainda o consumo de cigarro eletrônico, que utiliza substâncias que possuem nicotina, nos jovens, acima
de 15 anos – 0,6% entre os entrevistados. O uso desses produtos está concentrado em cidades maiores e em classes
sociais com maior renda, indicando a vulnerabilidade dos grupos mais jovens para a dependência de nicotina.
A fumaça também pode matar: os fumantes passivos, que convivem de perto com o tabaco, podem desenvolver várias
doenças. No mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o percentual desse grupo foi de 9,2% em 2019, segundo a PNS, e as
mulheres são maioria, principalmente no ambiente domiciliar e no trabalho.
TRATAMENTO NO SUS
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como
adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona.
Para saber onde procurar atendimento, a população deve ir aos centros / postos de saúde ou à Secretaria de Saúde do
município para informações sobre locais e horários de tratamento. Outras informações ainda podem ser consultadas na
Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou, por telefone, no Disque Saúde 136.
CAMPANHA DO INCA
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promovem webinário, nesta
segunda-feira (31/05/2021), para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco. O tema, de nido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), é “Comprometa-se a parar de fumar”. O foco da campanha é reduzir o número de fumantes e, consequentemente,
a incidência de doenças relacionadas ao tabaco e o câncer no pulmão. Já no dia 2 de junho, o INCA promove a
webconferência “Tabagismo, Covid-19 e Reforma Tributária”. O encontro reunirá especialistas para debater a relação
entre tabagismo e Covid-19.
I. Mesmo com números positivos, ainda há motivo de preocupação em relação aos fumantes.
II. Atualmente, há uma série de recursos gratuitos para aqueles que desejam parar de fumar.
III. O Dia Mundial sem Tabaco é uma data apenas comemorativa, que não busca influenciar na decisão de fumar ou não.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III.
4 0013 13 526
João, Pedro e Maria, estudiosos do Direito da Infância e da Juventude, travaram intenso debate a respeito dos critérios a
serem utilizados para a xação da competência dos juízos da infância e da juventude, considerando os balizamentos
estabelecidos pela Lei nº 8.069/1990.
João sustentava que qualquer criança ou adolescente deveria ter os seus direitos tutelados pelo referido juízo. Pedro
a rmava que o juízo seria competente apenas em se tratando de crianças e adolescentes em situação de risco. Maria, por
sua vez, defendia que o juízo seria competente, nas situações indicadas na lei, estando a criança ou o adolescente, em
alguns casos, em situação de risco e, em outros, não.
A João está totalmente certo, sendo que, em se tratando de ato infracional, será competente a autoridade do local
em que se encontra o adolescente, observadas as regras de conexão, continência e prevenção.
B Pedro está totalmente certo, sendo que, em se tratando de ato infracional, será competente a autoridade do
local em que estiverem domiciliados os pais ou o responsável pela criança ou adolescente.
C Maria está totalmente certa, sendo que, em se tratando de ato infracional, será competente a autoridade do local
da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção.
D João, Pedro e Maria estão errados, porque a atuação do Poder Judiciário, em matéria de infância e juventude,
deve ser direcionada pelo princípio do melhor interesse, não por regras rígidas e preestabelecidas.
E João, Pedro e Maria estarão certos a depender dos circunstancialismos de ordem concreta, considerando a
natureza da causa e a forma como ela interfere na formação da criança e do adolescente.
4 0013 1203 8
O sigilo telemático é direito fundamental estabelecido no Art. 5º, inciso XII, da Constituição Federal de 1988. O avanço nos
meios de comunicação provocou transformações no âmbito de proteção deste direito, bem como a respeito de eventual
afastamento de tal direito em casos concretos.
A A disseminação de notícia falsa por meio de redes sociais não está abrangida pela liberdade de expressão.
Todavia, diante da ausência de previsão legal específica, os Tribunais não podem determinar sua remoção,
conforme entendimento firmado pelo STF em sede de repercussão geral.
D O provedor de internet pode ser compelido a fornecer o registro de acesso a aplicações de internet, desde que
presentes fundados indícios da ocorrência do ilícito, justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados
para fins de investigação ou instrução probatória e o período ao qual se referem os registros.
E Cláusula contratual firmada em contrato de fornecimento de serviço de acesso à internet pode afastar o sigilo de
comunicações privadas pela internet, desde que seja escrita.
4 0013 1203 6
Em uma demanda judicial referente a um litígio existente em um contrato de compra e venda internacional de mercadorias,
uma sociedade empresária japonesa alegou, perante a autoridade judiciária brasileira, direito estrangeiro para fundamentar a
sua pretensão condenatória deduzida perante a sociedade empresária nacional.
B Ao juiz, é vedado transferir à parte o encargo de comprovar o teor e a vigência do direito estrangeiro.
D A parte que alegar direito estrangeiro provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
4 0013 1203 0
Questão 941 Lei n 683080 Lei de Execução Fiscal T eses f ixadas em Repercussão Geral Execução Fiscal
A Fazenda Nacional ajuizou execução scal em face da pessoa jurídica X, sujeito passivo devedor original da obrigação
tributária. Posteriormente, a execução scal foi redirecionada para João, sócio-administrador da pessoa jurídica X, em razão
da sua presumida dissolução irregular.
A A dissolução irregular pode ser presumida se a pessoa jurídica X deixou de funcionar no seu domicílio fiscal, sem
comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para João.
B Não cabe o redirecionamento para João, pois o mero inadimplemento da obrigação tributária não gera
responsabilidade do sócio-administrador da pessoa jurídica X.
C João poderá oferecer exceção de pré-executividade, ainda que necessária dilação probatória, desde que não
requeira perícia.
D Se houver penhora de bem de João, ele terá 30 dias para opor embargos à execução, contados da juntada aos
autos do mandado cumprido.
E Em caso de penhora de bem do casal, a cônjuge de João não poderá opor embargos de terceiros, mas será a
ela assegurada a metade do preço alcançado, em caso de alienação do bem em hasta pública.
4 0013 12027
I. Incide Imposto sobre a Renda sobre o pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço.
II. Incide Imposto sobre a Renda sobre a indenização recebida por danos morais, conforme sentença transitada em julgado.
III. Incide Imposto sobre a Renda sobre os valores recebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas.
B II e III, apenas.
C I e III, apenas.
D I e II, apenas.
E III, apenas.
4 0013 12022
Acerca do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ou Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, analise
as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O IPTU, por ser um imposto real, não pode ter alíquotas diferenciadas de acordo com a localização do imóvel.
( ) Considera-se su ciente para ns de noti cação do lançamento tributário a remessa do carnê do IPTU ao endereço do
contribuinte.
A V, V e F.
B F, V e V.
C V, F e V.
D F, F e V.
E V, F e F.
4 0013 12018
A Constituição Federal de 1988 prevê, nos artigos 157 a 160, a repartição das receitas tributárias, estabelecendo a
destinação do montante arrecadado de alguns tributos.
Nesse sentido, em relação ao produto do Imposto sobre a Renda, incidente na fonte - IRRF, sobre rendimentos pagos, a
qualquer título, pelos Estados, é correto afirmar que
A pertence aos Estados o produto desse IRRF, sendo eles partes legítimas na ação de restituição desse IRRF
proposta por seus servidores.
B pertence aos Estados o produto desse IRRF, sendo, no entanto, a União a única parte legítima na ação de
restituição desse IRRF proposta por servidores estaduais, em razão da sua condição de sujeito ativo da
obrigação tributária.
C pertence à União o produto desse IRRF, em razão da sua competência tributária ativa, sendo também ela a parte
legítima na ação de restituição desse IRRF.
D pertence à União o produto desse IRRF, sendo os Estados, em litisconsórcio facultativo com a União, partes
legítimas na ação de restituição desse IRRF proposta por seus servidores.
E pertence 50% aos Estados e 50% à União o produto desse IRRF, sendo o Estado e a União, em litisconsórcio
necessário, partes legítimas na ação de restituição desse IRRF proposta por servidores estaduais.
4 0013 12016
Acerca da reincidência, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Classifica-se como reincidente aquele que comete um crime tendo cometido outro anteriormente.
( ) A reincidência não produz os seus efeitos se houverem decorrido mais de cinco anos entre o crime anterior e o mais
recente.
A F, F e F.
B V, F e F.
C F, V e V.
D V, V e F.
E V, F e V.
4 0013 11905
João e Paulo são empregados do setor nanceiro de uma empresa pública sobre cuja conta bancária Paulo tem poder de
gestão.
Para aliviar os problemas nanceiros de Paulo, João sugere que ele saque, da conta bancária da empresa, R$ 8.000,00
(oito mil reais) que não estão contabilizados, de modo que di cilmente alguém notaria a falta desse resíduo nanceiro. Paulo
agradece a ideia do colega, saca o dinheiro e paga a alguns credores.
C Paulo não pode ser autor do crime de peculato, pois não é classificado como funcionário público para fins penais.
D João cometeu o delito de corrupção ativa ao instigar um funcionário público a obter vantagem indevida.
E Paulo será isento de pena se, antes do trânsito em julgado da condenação, restituir à empresa pública todo o
valor sacado.
4 0013 118 95
B uma pessoa seja novamente punida no Brasil, se já houver cumprido pena pelo mesmo crime no exterior.
C em caso de concurso de crimes, a pena final aplicável, obtida pelo critério da exasperação da pena de um dos
delitos, supere o resultado da soma das penas de cada um deles.
D o sucessor do condenado pelo crime seja obrigado a reparar o dano causado pelo infrator em valor superior ao
que este deixou de herança.
E se cumpra, no Brasil, pena aplicada por órgão jurisdicional estrangeiro sem o exequatur do STJ.
4 0013 118 8 9
Maria decide divorciar-se de João, com quem era casada há 7 (sete) anos, tendo dois lhos em comum, menores de idade
(10 e 12 anos de idade). O casal já havia se separado de fato há 6 (seis) meses, com Maria residindo com as crianças na Asa
Sul de Brasília e João residindo na região do Gama (DF).
Não havendo acordo, Maria propõe ação de divórcio com pedido de guarda unilateral dos dois lhos a seu favor, com
restrição de visitas ao pai, para as manhãs de domingo. Ao nal, requer, também, a condenação do pai – e dos avós
paternos – ao pagamento de prestação alimentar a favor dos filhos menores.
B Mesmo que não haja acordo entre as partes, o juízo só deve atender ao pedido de guarda unilateral se João
renunciar ao exercício da guarda ou for demonstrada a inaptidão de João para exercer poder familiar.
C A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e solidária, razão pela qual devem arcar com a
prestação caso estejam presentes os requisitos da necessidade e possibilidade.
D Para que o pedido de concessão de alimentos a favor dos filhos menores seja julgado procedente, Maria precisa
produzir prova cabal da necessidade dos filhos menores e a possibilidade de João em pagá-los.
E Em razão do pleito alimentar, o valor da causa deve ser indicado pela soma de 6 (seis) prestações mensais
pedidas pela parte demandante.
4 0013 11664
Em concurso singular de credores, é correto dizer que o ordenamento civil brasileiro posiciona a preferência material do
crédito garantido por hipoteca
4 0013 11661
Jaqueline, solteira, vem a falecer. Como possíveis herdeiros, Jaqueline contava apenas com Marcos e João, seus sobrinhos
e irmãos entre si. Ao descobrir que Jaqueline, por testamento, afastou os sobrinhos da herança para deixá-la à Associação
de Caridade Solidária e à amiga Carolina, Marcos desfere insultos à falecida tia no perfil que ela mantinha em rede social.
C ao Ministério Público.
E a João.
4 0013 11659
Rui adquire determinada chácara e, de forma a valorizar a propriedade, propõe à vizinha, Regina, o uso de um corredor que
lhe permita acessar outra rodovia da região, além daquela, a que Rui já possui acesso.
Ajustados verbalmente a remuneração e o prazo de dois anos, é possível quali car o negócio jurídico contratado por Rui e
Regina como instituidor de
B comodato.
C locação.
D passagem forçada.
4 0013 11655
José Francisco ajuizou ação indenizatória em face de Paulo André, noticiando que, no dia 10/01/2019, quando atravessava
certa avenida na cidade do Rio de Janeiro, em atenção e respeito ao sinal de trânsito, foi atingido pelo veículo de
propriedade do réu, que também era o condutor. Informa que, em razão do atropelamento, sofreu danos físicos que
exigiram internação hospitalar, além de sequelas que o impossibilitam de exercer suas funções laborais. Pleiteou a
condenação do réu ao ressarcimento das despesas médico-hospitalares e ao pagamento de dois salários mínimos mensais,
até seu reestabelecimento para o exercício da profissão.
O réu contestou e denunciou à lide a Seguradora Tranquilidade , em razão de contrato celebrado com a litisdenunciada,
com o escopo de eventual pagamento da cobertura para danos a terceiros. A seguradora apresentou defesa reiterando
"todos os termos da contestação oferecida pela Ré-Denunciante", assegurando que sua responsabilidade, no caso de
procedência do pedido, restringir-se-ia ao limite do seguro contratado.
I. A Seguradora Tranquilidade , tendo aceitado a denunciação da lide realizada pelo segurado, assume posição de
litisconsorte passivo na demanda principal, podendo ser condenada direta e solidariamente junto com o segurado a pagar a
indenização devida à vítima, nos limites contratados na apólice.
II. Paulo André, uma vez comprovados sua culpa e o nexo causal, será condenado a indenizar José Francisco no montante
equivalente aos danos emergentes, acrescidos dos lucros circunscritos ao período da convalescença, mas não será
obrigado a pensionamento mensal.
III. A Seguradora Tranquilidade não será condenada ao pagamento da indenização diretamente ao autor, pois não mantém
qualquer relação jurídica com este e, também, porque sua responsabilidade é de natureza contratual, em razão do contrato
celebrado com Paulo André.
B II e III, apenas.
C I e III, apenas.
D III, apenas.
E I, apenas.
4 0013 11651
Questão 953 Impedimento ou Suspensão da Prescrição Art 197 ao 201 Comunhão Universal ou T otal I
Em 03 de maio de 1998, quando namorava Antônia, Carlos tomou R$ 3.000,00 (três mil reais) emprestados de sua
namorada para realização de uma viagem de lazer com amigos. O valor deveria ser pago em 03 de maio de 2000. No ano
seguinte ao empréstimo, Antônia e Carlos contraem matrimônio no dia 03 de maio e decidem optar pelo regime da
comunhão universal de bens. Em 2018, o casal resolve dissolver a sociedade conjugal e a extinção do casamento pelo
divórcio ocorre em 03 de maio daquele ano. Seis meses após o divórcio, Antônia decide cobrar seu crédito oriundo do
referido empréstimo.
B Antônia pode cobrar o valor, pois o prazo prescricional ficou interrompido e não houve extinção da dívida por
confusão.
C é indevido o pagamento por Antônia, ante o uso do valor para aprestos do matrimônio.
D Carlos deve realizar o pagamento, pois a dívida é excluída da comunhão e o prazo prescricional ficou suspenso.
E a cobrança é indevida, pois a comunhão universal extinguiu a obrigação por força da confusão patrimonial.
4 0013 1164 3
Tereza, estudante universitária de 17 anos, mantém um relacionamento sério com Túlio, médico, residente e domiciliado em
Teresópolis/RJ. Tereza permanece de segunda a sexta-feira em Teresópolis, na casa de Túlio, em razão de estudar na
cidade, e retorna para a casa dos pais no Rio de Janeiro para os finais de semana.
Ocorre que, no nal de semana do dia 13 de maio de 2022, em que pese Tereza ter saído de Teresópolis, como a rmado
por Túlio e outras pessoas conhecidas, que viram Tereza embarcando no ônibus para o Rio de Janeiro, nunca chegou à
casa dos seus pais no Rio de Janeiro e não deu notícias desde então.
Após incessantes buscas por Tereza, seus pais decidiram dar início ao procedimento declaratório de ausência.
B deverá ser proposta no Rio de Janeiro, domicílio necessário de Tereza, e Túlio terá preferência na nomeação
como curador dos bens de Tereza.
C poderá ser proposta no Rio de Janeiro ou em Teresópolis, onde Tereza possuía domicílios voluntários e
aparentes, e Túlio terá preferência na nomeação como curador dos bens de Tereza.
D deverá ser proposta em Teresópolis, domicílio voluntário de Tereza, e Túlio terá preferência na nomeação como
curador dos bens de Tereza.
E deverá ser proposta no Rio de Janeiro, domicílio necessário de Tereza, e seus pais terão preferência na
nomeação como curadores dos bens de Tereza.
4 0013 1164 1
A sociedade empresária Transportes Ltda . celebrou contrato com a sociedade empresária Manutenções Ltda., por via do
qual esta se obrigou perante aquela, mediante retribuição, a fornecer serviços de manutenção mecânica de ônibus
intermunicipais.
(1ª) a sociedade empresária Manutenções Ltda. deve manter uma equipe xa de manutenção no galpão da sociedade
empresária Transportes Ltda.;
(2ª) a sociedade empresária Manutenções Ltda. deve fornecer serviços de reparos em regime de urgência, deslocando
equipe para o local onde o veículo se encontrar, sempre que acionada;
(3ª) o descumprimento de qualquer dessas obrigações importa pagamento de multa de 10% sobre o valor da remuneração
por dia de desfalque nos serviços ou por chamado urgente não atendido;
(4ª) se houver três infrações contratuais no mesmo mês ou cinco no intervalo de dois meses, o contrato é tido como
extinto, devendo a sociedade empresária Manutenções Ltda. pagar multa em valor correspondente a três vezes a
remuneração mensal paga pela sociedade empresária Transportes Ltda.; e
(5ª) qualquer questão deve ser tratada no foro do Distrito Federal e as partes renunciam, previamente, ao direito de recorrer
contra qualquer decisão do juízo de primeira instância, que será a única instância a resolver qualquer controvérsia de maneira
definitiva.
B A cláusula segunda denota regime de sobreaviso regulado pelas normas de Direito Trabalhista, que prevalecem
sobre as normas de Direito Civil.
C A cláusula terceira prevê cláusula penal compensatória, cuja função é pré-fixar as perdas e os danos em face do
inadimplemento.
D A cláusula quarta indica cláusula resolutiva expressa, produzindo efeitos a partir de simples interpelação judicial.
E É nula a cláusula de renúncia ao direito de recorrer das decisões de primeira instância, porque as normas e
garantias processuais que envolvem o direito ao recurso são de ordem pública e de natureza indisponível.
4 0013 1163 3
Em recente julgamento da ADI 6655/SE, o Supremo Tribunal Federal entendeu que é inconstitucional a criação de cargos
em comissão sem a devida observância dos requisitos indispensáveis fixados pelo STF.
Diante disso, o Senado Federal, em sede de controle interno, realizou auditoria para analisar a situação de cargos em
comissão, oportunidade em que veri cou a regularidade de seu pessoal, haja vista que atendidos os requisitos indicados
pelo STF, entre eles
A as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os
instituir.
B o número de cargos comissionados criados não deve guardar proporcionalidade com o número de servidores
ocupantes de cargos efetivos no ente que os criar.
C a criação dos cargos em comissão não deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade
nomeante e o servidor nomeado.
D o exercício de função de confiança e o provimento de cargo em comissão podem recair sobre pessoa não
concursada, diante do regime excepcional de livre nomeação e exoneração.
E a criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e
assessoramento, bem como para as atividades burocráticas, técnicas ou operacionais.
4 0013 11613
Alice, servidora pública ocupante de cargo efetivo no Senado Federal há 32 anos, acaba de se aposentar em 2022.
Sabe-se que, no nal de dezembro do ano de 1995, Alice havia completado cinco anos de efetivo exercício ininterrupto em
seu cargo, porém, até a data de sua aposentadoria, a servidora não gozou os três meses a que fazia jus a título de licença
prêmio, tampouco tal período foi contado em dobro para sua aposentadoria.
B não tem direito à conversão em pecúnia da citada licença-prêmio, independentemente do lapso temporal
transcorrido desde quando foi completado o período aquisitivo, por expressa vedação legal.
C tem direito à conversão em pecúnia da citada licença-prêmio, mediante prévio requerimento administrativo, mas
é imprescindível a comprovação de que essa licença não foi gozada por necessidade do serviço e que a
servidora não se afastou voluntariamente do cargo nos últimos cinco anos.
E tem direito à conversão em pecúnia da citada licença-prêmio, mediante prévio requerimento administrativo, mas
é imprescindível a comprovação de que essa licença não foi gozada por necessidade do serviço, sob pena de
enriquecimento ilícito da Administração.
4 0013 11606
A União, após regular licitação, celebrou contrato administrativo com a sociedade empresária Ômega para prestação de
determinados serviços.
III. alteração social ou modi cação da nalidade ou da estrutura da empresa, independentemente de restringir sua
capacidade de concluir o contrato.
Conforme dispõe a Lei nº 14.133/2021, em regra, a situação que constitui motivo para extinção do contrato, que deverá ser
formalmente motivada em processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, está descrita no(s)
item(ns)
A II, apenas.
B III, apenas.
C I e II, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.
4 0013 11602
Em outubro de 2022, sob o regime jurídico da nova lei de licitações, o Senado Federal publicou edital de licitação para
aquisição de determinados materiais de escritório.
A sociedade empresária Delta tem interesse em participar do certame, mas, em setembro de 2021, foi condenada
judicialmente, com trânsito em julgado, por contratação de adolescentes em casos vedados pela legislação trabalhista.
Nesse contexto, com base na Lei nº 14.133/2021, é correto afirmar que a sociedade empresária Delta
A não poderá disputar a licitação pretendida, diante da citada condenação judicial, e o impedimento permanecerá
pelo prazo de 5 (cinco) anos entre o trânsito em julgado da condenação e a divulgação do edital do certame.
B poderá disputar a licitação pretendida, pois a citada condenação judicial acarreta impedimento pelo prazo de 6
(seis) meses entre o trânsito em julgado da condenação e a divulgação do edital do certame.
C poderá disputar a licitação pretendida, pois a citada condenação judicial acarreta impedimento pelo prazo de 1
(um) ano entre o trânsito em julgado da condenação e a divulgação do edital do certame.
D poderá participar da licitação pretendida, haja vista que a citada condenação judicial apenas impede a sociedade
empresária de disputar certames no âmbito dos Poderes Executivo e Judiciário no âmbito da União, pois a
condenação pela contratação ilegal de adolescentes foi proveniente da Justiça do Trabalho.
E não poderá disputar qualquer licitação, diante da citada condenação judicial, e o impedimento permanecerá por
prazo indefinido desde o trânsito em julgado da condenação, como sanção perpétua pela gravidade na
contratação ilegal de adolescentes.
4 0013 11597
Está em curso, no âmbito do Senado Federal, processo de licitação para contratação de serviços na área de construção
civil, sob o regime jurídico da nova lei de licitações.
Na fase de julgamento do procedimento licitatório, constatou-se empate nas propostas originárias das sociedades
empresárias Alfa e Beta.
A o menor lance, de maneira que todos os licitantes classificados poderão ofertar sucessivos lances no prazo de 24
horas, sendo declarado vencedor o de menor preço.
B a disputa final, de maneira que as sociedades empresárias Alfa e Beta poderão apresentar nova proposta em ato
contínuo à classificação.
C a preferência a bens produzidos por empresas brasileiras ou de empresas cuja maioria de seus sócios seja
brasileira, aplicável às sociedades empresárias Alfa e Beta.
D o desenvolvimento pelas sociedades empresárias Alfa e Beta de programa de integridade, conforme orientação
dos órgãos de controle.
E a preferência à sociedade empresária que seja autora do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo,
por já deter conhecimento sobre o objeto do contrato, em prestígio ao princípio da eficiência.
4 0013 1158 8
O Senado Federal publicou edital de licitação para contratação de utilização de programas de informática para todo seu
parque computacional, sob o regime jurídico da Lei nº 14.133/2021.
Tendo em vista que, no processo administrativo que antecedeu o edital, a autoridade competente atestou a maior
vantagem econômica vislumbrada em razão da contratação plurianual, no instrumento convocatório constou que o
contrato para prestação do serviço de disponibilização de programas na área de tecnologia da informação terá prazo de 5
(cinco) anos.
Por estar em dúvida acerca da regularidade do citado prazo de vigência do contrato e diante do princípio da autotutela, o
agente público que conduz a licitação solicitou ao Advogado do Senado Federal parecer sobre a matéria.
Desta forma, a orientação jurídica dada, com base na nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, foi no sentido de
que o prazo de 5 (cinco) anos previsto no edital
A está em desacordo com o texto legal, razão pela qual o edital de licitação deve ser anulado, promovendo o
Senado a publicação de novo instrumento convocatório, no qual deverá constar o prazo de vigência de até 2
(dois) anos, permitidas sucessivas prorrogações por se tratar de serviço de caráter continuado.
B não pode ser modificado pelo Senado, por meio de retificação no edital de licitação, pelo princípio da vinculação
ao instrumento convocatório, sob pena de nulidade, mas pode ser objeto de prorrogação contratual, pelo prazo
máximo de vinte anos.
C deve ser alterado pelo Senado, por meio de retificação no edital de licitação, que deverá ser publicado
novamente, a fim de constar o prazo legal de 1 (um) ano, permitida prorrogação por até 24 (vinte e quatro) meses.
D deve ser alterado pelo Senado, por meio de retificação no edital de licitação, que deverá ser publicado
novamente, a fim de constar o prazo legal de 2 (dois) anos, permitida prorrogação uma vez por igual período,
apenas na próxima data de aniversário do contrato, quando entender que o contrato lhe oferece vantagem.
E encontra base na lei e o Senado terá a opção de extinguir o contrato, sem ônus, quando não dispuser de créditos
orçamentários para sua continuidade ou quando entender que o contrato não mais lhe oferece vantagem, apenas
na próxima data de aniversário do contrato e não poderá ocorrer em prazo inferior a 2 (dois) meses, contado da
referida data.
4 0013 1158 0
Questão 962 Lei n 1107 92004 Parceria PúblicoPrivada PPP Contrato de parceria públicoprivada Art 5
As parcerias público-privadas consistem em concessões de serviços públicos de natureza especial com objetivo de serem
prestados de forma menos dispendiosa que o normal, podendo, ainda, se admitir o fornecimento de bens ou a execução de
obras.
D o prazo de vigência do contrato será compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a
5 (cinco) nem superior a 30 (trinta) anos, incluindo eventual prorrogação, sendo cláusula obrigatória a disposição
sobre as formas de remuneração e de atualização dos valores contratuais.
Determinada pessoa jurídica de direito privado, sem ns lucrativos e quali cada como Organização Social (OS), observadas
as formalidades legais, celebrou regularmente instrumento jurídico próprio com o ente federativo Alfa, que tem por objeto o
gerenciamento, a operacionalização e a execução de ações e serviços de saúde na Unidade Hospitalar Beta.
No segundo mês à frente do hospital público Beta, a OS veri cou que, para melhor exercer suas obrigações e de maneira a
viabilizar a prestação com mais e ciência do serviço de saúde, seria importante a cessão de servidores públicos do ente
Alfa para a OS.
O órgão da advocacia pública do ente Alfa, levando em consideração as normas de regência, emitiu parecer no sentido de
que a cessão de servidores pretendida é
A vedada pela lei, pois, em razão de sua natureza, o termo de fomento em vigor veda ao ente Alfa a cessão de
servidores para a OS, haja vista que a organização já é remunerada para a prestação dos serviços.
B possível, eis que, ao Poder Executivo do ente Alfa, é facultada a cessão especial de servidor para a OS, com
ônus para o ente de origem, em razão do contrato de gestão em vigor
C vedada pela lei, pois, em razão de sua natureza, o contrato de gestão em vigor veda ao ente Alfa a cessão de
servidores para a OS, haja vista que a organização já é remunerada para a prestação dos serviços
D vedada pela lei, pois, em razão da natureza do serviço prestado, o termo de colaboração em vigor veda ao ente
Alfa a cessão de servidores para a OS, haja vista que a organização já é remunerada para a prestação dos
serviços.
E possível, eis que, ao Poder Executivo do ente Alfa, é facultada a cessão especial de servidor para a OS, com
ônus para a OS cessionária, em razão do termo de parceria em vigor.
4 0013 1154 3
Maria foi atropelada por um ônibus conduzido por José, empregado da sociedade empresária Alfa, concessionária do
serviço público de transporte coletivo de passageiros do Município Beta.
Maria procurou assistência jurídica na Defensoria Pública para ajuizar ação de indenização por danos morais e materiais.
No caso em tela, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ação deve ser ajuizada em face
A da sociedade empresária Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e o prazo prescricional para o
ajuizamento é de cinco anos.
B da sociedade empresária Alfa, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, e o prazo prescricional para o
ajuizamento é de três anos.
C da sociedade empresária Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e o prazo prescricional para o
ajuizamento é de três anos.
D de José, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo imprescritível a demonstração de ter agido com
dolo ou culpa, e o prazo prescricional para o ajuizamento é de cinco anos.
E do Município Beta, com base em sua responsabilidade civil objetiva e subsidiária, e o prazo prescricional para o
ajuizamento é de três anos.
4 0013 1153 0
Em sua primeira reunião, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no âmbito do Senado Federal para apurar
alegados ilícitos praticados em determinado órgão público, no recolhimento de impostos federais, deliberou, de maneira
fundamentada, pela adoção das seguintes medidas iniciais:
I. A quebra do sigilo de dados telefônicos das pessoas envolvidas na arrecadação dos impostos.
III. A realização de busca e apreensão de documentos no âmbito do órgão no qual os ilícitos teriam sido praticados.
Em relação às medidas iniciais adotadas pela CPI, à luz da ordem constitucional, está correto o que se afirma em
A I, apenas.
B III, apenas.
C I e II, apenas.
D I e III, apenas.
E I, II e III.
A Lei nº 8.666/1993 regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, que institui normas para licitações e
contratos da administração pública e dá outras providências. De acordo com tal normativa, o seguro que garante o el
cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos denomina-se:
A Alienação
B Carta-contrato.
C Seguro-garantia.
D Nota de empenho.
4 0013 114 4 8
O acompanhamento e a scalização dos contratos são o mecanismo conferido à administração pública para assegurar que
o objeto contratado será entregue na quantidade, na qualidade e no tempo devido. Os garantidores de que o interesse
público subjacente a cada contrato administrativo não está sendo desvirtuado são:
4 0013 114 4 3
A contratação de bens e serviços de TI pela Administração Pública é um processo administrativo, no qual a administração
seleciona a proposta mais vantajosa. Em relação às autorizações/proibições neste processo, assinale a afirmativa correta.
D É permitido demandar a execução de serviços ou tarefas que escapem ao escopo do objeto da contratação.
4 0013 114 3 8
Segundo a Norma ISO/IEC 27002, segurança da informação é de nida como sendo a preservação da con dencialidade,
da integridade e da disponibilidade da informação. Considerando os conceitos abordados nesta normativa, assinale a
afirmativa correta.
A Integridade: pode ser definida como a garantia de que as informações serão acessadas apenas pelas pessoas que
têm autorização para acessá-las.
B Confidencialidade: garantia de que as informações estarão disponíveis para serem acessadas pelas pessoas que
têm autorização para vê-las quando forem necessárias.
C Política de Segurança da Informação: deve expressar informalmente as intenções e diretrizes setoriais da direção
da organização no sentido de promover a preservação da confidencialidade; da integridade; e, da disponibilidade
da informação.
D Política de Segurança da Informação: documento que tem como objetivo mostrar a orientação e o apoio da
direção da organização para a segurança da informação de acordo com os requisitos do negócio e com as leis e
regulamentações pertinentes.
4 0013 114 3 1
Questão 970 Arquitetura T CPIP SMT P SIMPLE MAIL T RANSFER PROT OCOL
DHCP DYNAMIC HOST CONFIGURAT ION PROT OCOL
O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede. Os protocolos podem ser
de nidos como “as regras que governam” sintaxe, semântica e sincronização da comunicação e podem ser implementados
pelo hardware, software, ou por uma combinação dos dois.
( ) O SSH é, simultaneamente, um programa de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro
computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota.
( ) O SMTP é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de correio eletrônico. Permite que todas as
mensagens contidas em uma caixa de correio eletrônico possam ser transferidas sequencialmente para um computador
local.
( ) O DHCP é um protocolo de serviço TCP/IP que fornece con gurações dinâmicas de terminais, com concessão de
endereços IP de host, máscara de sub-rede, default gateway, número IP de um ou mais servidores DNS, su xos de
pesquisa do DNS e número IP de um ou mais servidores WINS.
( ) HTTPS é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza o protocolo
TLS/SSL. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se
verifique a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais.
A V, F, V, V.
B F, F, V, F.
C V, V, F, F.
D F, V, F, V.
4 0013 114 28
Questão 971 IaaS Inf rastructure as a Service PaaS Platf orm as a Service SaaS Sof tware as a Service
Computação em nuvem (cloud computing) é um termo usado para a disponibilidade sob demanda de recursos do sistema
de computador, especialmente armazenamento de dados e capacidade de computação, sem o gerenciamento ativo direto
do utilizador.
(Adaptado de BUYYA, R.; BROBERG, j.; GOSCINSKI, A. Cloud Computer: principles and paradigms. John Wiley & Sons, Inc.,
2011.)
Há diferentes tipos de modelos de serviços e três deles estão apresentados na imagem a seguir:
4 0013 114 11
O Presidente da República editou a Medida Provisória nº XX, disciplinando determinadas relações jurídicas de trato
continuado.
No curso do processo legislativo, foi aprovado projeto de lei de conversão, que inseriu modi cações no texto inicialmente
adotado pelo Chefe do Poder Executivo, o que resultou na exclusão de algumas relações jurídicas do alcance da referida
Medida Provisória.
B manter-se-á integralmente em vigor até o fim do processo legislativo afeto ao projeto de lei de conversão.
C perderá a sua eficácia se não for convertida em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável por igual período, o
que acarretará o retorno das situações jurídicas ao status quo.
D permanecerá em vigor, na parte não alterada pelo projeto de lei de conversão, até o fim do processo legislativo,
enquanto a parte alterada terá a sua eficácia cessada assim que concluída a votação pelo Congresso Nacional.
E perderá sua eficácia se não for convertida em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável por igual período,
devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas dela decorrentes.
4 0013 114 10
A criptogra a, considerada como a ciência e a arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código, é um dos
principais mecanismos de segurança que pode ser usado para proteção dos riscos associados ao uso da internet.
A Criptografia de chave secreta ou única utiliza uma mesma chave tanto para codificar quanto para decodificar
informações, sendo usada, principalmente, para garantir a confidencialidade dos dados.
B Uma função de resumo é um método criptográfico que, quando aplicado sobre uma informação, independente
do tamanho que ela tenha, gera um resultado único e de tamanho fixo, chamado hash, e que pode ser usado para
verificar a integridade de um arquivo armazenado em seu computador ou em seus backups.
C Um certificado digital pode ser comparado a um documento de identidade como, por exemplo, o seu
passaporte, no qual constam os seus dados pessoais e a identificação de quem o emitiu. No caso do passaporte,
a entidade responsável pela emissão e pela veracidade dos dados é a Polícia Federal. No caso do certificado
digital, esta entidade é uma Autoridade Certificadora (AC).
D Criptografia de chave pública utiliza duas chaves distintas: uma pública, que pode ser livremente divulgada; uma
privada, que deve ser mantida em segredo por seu dono. A chave privada pode ser armazenada de diferentes
maneiras, como um arquivo no computador, um smartcard ou um token. São exemplos de métodos
criptográficos que usam chaves públicas: AES; Blowfish; RC4; 3DES; e, IDEA.
4 0013 114 04
O Windows tem dois shells de linha de comando: o shell de comando e o PowerShell. Cada shell é um programa de software
que fornece comunicação direta entre o usuário e o sistema operacional ou o aplicativo, fornecendo um ambiente para
automatizar operações de TI. Um recurso útil do Windows PowerShell é a padronização da sintaxe ao trabalhar com um
conjunto de parâmetros comuns adicionados aos cmdlets pelo runtime PowerShell e que não podem ser declarados pelo
cmdlet.
D OutBuffer especifica a variável na qual coloca todos os objetos de saída gerados pelo cmdlet.
4 0013 114 00
Questão 975 Inf raestrutura de Chave Pública ICPBrasil Conceitos Básicos Criptograf ia Simétrica
Em relação aos conceitos básicos de criptografia em segurança da informação, analise as afirmativas a seguir.
I. Para garantir a con dencialidade na transmissão de grandes volumes de dados, é mais indicado o uso da criptogra a de
chaves assimétricas, pois o seu processamento é mais rápido que as chaves simétricas.
II. Um PKI é um conjunto de políticas, processos, plataformas de servidor, software e estações de trabalho empregadas
para ns de administrar certi cados e pares de chave pública-privada, incluindo a capacidade de emitir, manter e revogar
certificados de chave pública.
III. Chave criptográ ca é um termo que se refere a um parâmetro (ou conjunto deles) variável do algoritmo criptografado
que interfere diretamente no processo criptográ co. Assim, para cada chave distinta (valor da chave), o algoritmo gera um
criptograma diferente para uma mesma mensagem, que só pode ser decifrada pelo usuário que conhece o valor em uso.
Dessa forma, a segurança lógica é garantida, mesmo que o processo criptográ co se torne público, desde que a chave seja
mantida secreta.
A I.
B III.
C I e II.
D II e III.
4 0013 113 95
Um grupo de vinte e cinco senadores apresentou proposta de emenda constitucional, em período no qual uma região do
país estava sendo atingida por calamidade de grandes proporções na natureza, visando a alterar o Art. 5º da Constituição da
República de 1988, de modo a estender um direito ali previsto a pessoas que não eram contempladas.
Apesar de a matéria já ter sido rejeitada, no ano anterior, na mesma legislatura, o grupo de senadores tinha convicção de
que o ambiente político era favorável à sua aprovação.
Ao nal das discussões, a proposta foi aprovada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, por
três quintos dos votos dos respectivos membros, sendo a Emenda Constitucional nº XX promulgada pelas Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
À luz da sistemática constitucional, sobre o processo legislativo que redundou na Emenda Constitucional nº XX, assinale a
afirmativa correta.
A Apresentou apenas vício de iniciativa.
D Apresentou vício de iniciativa e afrontou os limites temporais e circunstanciais para a reforma constitucional.
E Apresentou vício formal, por ocasião da aprovação da proposta, além de afrontar os limites circunstanciais para a
reforma constitucional.
4 0013 113 94
No curso de uma demanda ajuizada em face do Município Delta, um Procurador Municipal constatou que era alegada a
inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX, sendo este o principal fundamento do pedido do autor. Ato contínuo, em uma
pesquisa, observou que existiam inúmeras causas nas quais esse fundamento já fora acolhido, inclusive em outras regiões do
País, considerando que diversos Municípios possuíam leis com conteúdo similar.
Por perceber que a demanda poderia ter o mesmo desfecho das demais, além de ser provável que outras ações
semelhantes viessem a ser julgadas, consultou o Procurador-Geral do Município Delta a respeito da possibilidade de ser
requerida, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a edição de Súmula Vinculante que expressasse a compatibilidade da Lei
municipal nº XX com a ordem constitucional.
A não tem legitimidade, em nenhuma hipótese, para requerer a edição de súmula vinculante.
B tem legitimidade idêntica à dos demais entes federativos para requerer a edição de súmula vinculante.
C tem legitimidade para requerer a edição de súmula vinculante, mas apenas incidentalmente, no curso do processo.
D deve requerer que o juízo oficie ao STF para que avalie a possibilidade de edição da súmula vinculante,
permanecendo a relação processual suspensa.
E só pode requerer a edição de súmula vinculante se demonstrar, preliminarmente, que tem condições de figurar
como representante adequado dos demais Municípios.
4 0013 113 8 8
O Tribunal de Contas do Estado Alfa, ao apreciar as despesas de pessoal realizadas no âmbito do Município Delta, entendeu
que a Lei municipal nº XX, que concedera uma grati cação aos servidores públicos municipais, era incompatível com a
ordem constitucional.
B deve suspender a análise do processo administrativo até que o tribunal competente realize o controle
concentrado de constitucionalidade.
C não pode afastar a aplicação da Lei municipal nº XX, em razão de sua inconstitucionalidade, mas o Tribunal de
Contas da União poderia deixar de aplicar uma lei por esse motivo.
D deve declarar, formalmente, a inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX, daí decorrendo o cabimento de
recurso extraordinário a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
E não pode afastar a aplicação da Lei municipal nº XX, em razão de sua inconstitucionalidade, sendo que nem o
Tribunal de Contas da União poderia deixar de aplicar uma lei por esse motivo.
4 0013 113 8 3
Uma série de atos administrativos do Estado Alfa, não raro com o concurso de forças de segurança pública, avançou em
aspectos afetos à autonomia dos municípios sediados em seu território. Essa situação gerou grande mobilização dos
municípios atingidos, que passaram a defender a necessidade de ser decretada intervenção federal no Estado Alfa.
A é denominada espontânea, devendo ser decretada conforme o juízo de valor do Presidente da República, ao
tomar conhecimento dos fatos, cabendo ao Congresso Nacional apreciar, a posteriori, o respectivo decreto.
B é denominada espontânea, devendo ser decretada conforme o juízo de valor do Presidente da República, ao
tomar conhecimento dos fatos, cabendo ao Congresso Nacional apreciar, a priori, o respectivo decreto.
C não é cabível, pois a União não pode se imiscuir em assuntos tipicamente municipais, a não ser que os municípios
estejam situados em território, mas isto não impede que venha a ser decretada a intervenção pelo Tribunal de
Justiça.
E é denominada provocada, sendo decretada pelo Supremo Tribunal Federal, a partir de representação de qualquer
interessado que venha a provar a afronta aos princípios constitucionais sensíveis.
4 0013 113 8 0
Após amplas discussões, a Assembleia Legislativa do Estado Delta aprovou o projeto de lei nº XX, que veio a ser
sancionado pelo Governador do Estado, dando origem à Lei nº YY.
Esse diploma normativo de niu o dia 20 de junho como o dia estadual dos bancários, sendo, ainda, estatuído que tal dia
seria feriado para esses profissionais.
A Lei nº YY foi muito elogiada por alguns setores, mas criticada de forma veemente por outros, sendo que as re exões
sobre a competência legislativa do Estado ocupavam o centro das discussões.
Instado a se manifestar, um destacado constitucionalista observou que, à luz da sistemática constitucional, o Estado Delta
A não tem competência para legislar sobre a matéria, que é privativa dos municípios.
B não tem competência para legislar sobre a matéria, que é privativa da União.
4 0013 113 71
Helena nasceu no território do país Alfa, no qual a língua portuguesa não é adotada, quando seus pais, brasileiros
naturalizados, ali se encontravam a trabalho na embaixada do país Beta.
Helena, apesar de jamais ter ingressado no território nacional, tinha o sonho de seguir a carreira diplomática, representando
o Brasil perante outros sujeitos de direito internacional.
Ao completar dezoito anos de idade, Helena consultou um advogado a respeito da compatibilidade do seu sonho com a
ordem constitucional brasileira, sendo-lhe corretamente informado que ela
C é brasileira nata, mas não pode ocupar um cargo da carreira diplomática, pois não nasceu no território brasileiro.
D embora seja estrangeira, pode vir a se naturalizar brasileira, o que lhe permitirá ocupar um cargo da carreira
diplomática quando vier a residir no território brasileiro.
E será considerada brasileira nata caso venha a residir no território brasileiro e a optar por essa nacionalidade, o que
lhe permitirá ocupar um cargo da carreira diplomática.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0013 113 67
Pedro, ao acessar determinado meio de comunicação social digital, teve acesso à reportagem que descrevia o seu
envolvimento com o trá co ilícito de substâncias entorpecentes. O fato ocorrera há exatos vinte e dois anos e ensejara a
sua prisão em flagrante em uma grande operação policial, o que também foi descrito na reportagem.
Como Pedro se tornou uma pessoa de elevado prestígio social na localidade em que reside atualmente, o conhecimento
desses fatos por outras pessoas poderia abalar a sua imagem.
Por esta razão, questionou seu advogado sobre a possibilidade de o meio de comunicação digital ser judicialmente
compelido a deixar de veicular a referida reportagem, sendo-lhe respondido que
A a passagem do tempo não obsta a divulgação de fatos e dados verídicos, de modo que não é possível compelir
o meio de comunicação a deixar de veiculá-los, ainda que isto desagrade a Pedro.
B o direito à informação, por dizer respeito ao interesse público, sempre tem mais peso que o direito à honra, não
sendo possível que este último seja prestigiado em detrimento daquele, o que inviabiliza o objetivo de Pedro.
C a pretensão de Pedro será, ou não, acolhida de acordo com o peso dos princípios envolvidos, que será
considerado conforme os circunstancialismos de ordem fática e jurídica do momento.
E o direito ao esquecimento, princípio implícito da ordem constitucional, está sendo desrespeitado, considerando o
decurso de mais de vinte anos desde o ocorrido.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0013 113 61
José, advogado, recebeu a incumbência, no escritório em que atua, de identi car alguns aspectos afetos à repercussão
geral das questões constitucionais, considerando as relações processuais nas quais o escritório atua.
I. em matéria criminal, há presunção iuris et iure de que a repercussão geral está presente.
II. a repercussão geral não é exigida nas causas em que a Fazenda Pública figure como parte.
III. a repercussão geral deve ser demonstrada in abstracto, não sendo necessário que a questão constitucional seja discutida
no caso concreto.
4 0013 113 59
Maria, prefeita do Município Alfa, informou à sua assessoria que almejava encaminhar projeto de lei à Câmara Municipal,
estabelecendo balizamentos direcionados à regulamentação e à scalização do transporte individual de passageiros,
realizado no âmbito do Município por motorista cadastrado em aplicativo.
Ato contínuo, Maria apresentou questionamento a respeito da competência municipal na matéria, sendo-lhe corretamente
informado que
A a União possui competência privativa, por versar sobre transporte, não sendo dado aos Municípios, com base em
um alegado interesse local, editar normas a esse respeito.
B a matéria é de competência legislativa privativa do Município, por versar sobre interesse local, sendo possível
restringir ou proibir a atividade conforme as peculiaridades do respectivo ente.
C o transporte indicado por Maria é de competência legislativa privativa do Município, por versar sobre interesse
local, mas os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência obstam a proibição ou a restrição dessa atividade.
D a União possui competência privativa para legislar sobre transporte, mas os Municípios podem editar as normas
pretendidas por Maria, desde que não contrariem os parâmetros estabelecidos pelo legislador federal.
E todos os entes federativos têm competência para legislar sobre a matéria, devendo a legislação do ente menor
se ajustar às normas do ente maior, sem proibir a atividade, o que afrontaria os princípios da livre concorrência e
da livre iniciativa.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0013 113 56
Se não é verdade que Daniel fala mandarim ou japonês, avalie as a rmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F)
para a falsa.
A V, V e V.
B F, V e F.
C V, V e F.
D F, F e V.
E F, F e F.
4 0013 113 53
En m, proteger o meio ambiente é preservar a biodiversidade. As plantas e os animais podem contribuir para nossa boa
saúde.”
Assinale a opção que apresenta a marca de estruturação de um texto injuntivo que não está de acordo com o fragmento
acima.
A Neste caso, o texto injuntivo se apoia basicamente em conselhos dados aos leitores.
C O texto é organizado de forma a descrever claramente os trabalhos a realizar, precisando todas as etapas.
E Os textos injuntivos, como este, podem justificar as tarefas a serem realizadas, o que é feito no parágrafo final.
4 0013 113 27
Assinale a opção em que, retirando-se essa conjunção, a forma de reescrever a frase não mantém o sentido original.
A O cantor repetiu o número porque o público exigiu / O cantor repetiu o número por exigência do público.
B Consegui chegar ao sucesso porque me ajudaram muitas pessoas / Consegui chegar ao sucesso pela ajuda de
muitas pessoas.
C Abandonou o clube porque a torcida o hostilizava / Abandonou o clube pela hostilização da torcida.
D Vamos levar comida porque talvez demoremos na volta / Vamos levar comida pela demora na volta.
E A empresa o promoveu porque mostrou muita coragem / A empresa o promoveu por seu encorajamento.
4 0013 113 21
Uma prefeitura pretende fazer um censo local por meio do qual se espera entrevistar 15 pessoas no primeiro dia; 30 pessoas
no segundo dia; 60 pessoas no terceiro dia; e assim sucessivamente, obtendo-se uma sequência na forma 15, 30, 60, 120,
240...
Com relação a essa situação hipotética, caso a expectativa da prefeitura seja cumprida, a quantidade total de
pessoas entrevistadas ao final do 9.º dia será
A 3.825.
B 3.840.
C 7.665.
D 7.680.
E 15.345.
4 0013 1008 8
Dois dos zeladores do prédio de uma prefeitura estão tentando descobrir quem está carregando o maior número
d e chaves, sem contar cada uma individualmente. Sabe-se que o total de chaves que ambos carregam em seus molhos
corresponde a 50 chaves. Além disso, sabe-se que a diferença entre o triplo da quantidade de um deles e o dobro da
quantidade do outro é de 15 chaves.
Com referência a essa situação hipotética, a maior quantidade de chaves que está com um dos zeladores corresponde a
A 17.
B 23.
C 27.
D 33.
E 35.
4 0013 1008 6
Durante um treinamento de 10 servidores, realizou-se uma dinâmica em que se dividiram os participantes em cinco duplas.
Todos tiveram de sentar-se em uma mesa circular para realizar a atividade.
Nessa situação hipotética, a quantidade de maneiras possíveis para que cada dupla sente-se à mesa sempre junta é igual a
A 24.
B 45.
C 90.
D 768.
E 362.880.
4 0013 1008 3
Determinado programa utilizou controles ActiveX para invadir um computador, sem que o usuário percebesse, e modi cou o
registro do sistema Windows, “sequestrando” e alterando a página inicial do navegador, fazendo aparecer novas barras e
novos botões, sem o consentimento do usuário.
Nessa situação hipotética, o programa em questão é do tipo
A rootkit.
B phishing.
C hijacker.
D backdoor.
E hoax.
4 0013 1008 1
Uma rede no padrão Ethernet transmite dados em uma taxa de 40 Gbps, que é equivalente a
4 0013 10077
A seguir, é ilustrada uma planilha criada no programa LibreO ce Calc 7.4 que relaciona doses de vacinas contra a covid-19
recebidas pela prefeitura de Maringá. Na célula B17 da planilha, foi inserida uma fórmula para mostrar o total de
doses recebidas do laboratório Butantan.
Com base na situação hipotética precedente, assinale a opção que apresenta a fórmula correta inserida na célula B17.
A =SOMASE(C9:C13;=Butantan;B9:B13)
B =SOMASE(C9:C13;="Butantan";B9:B13)
C =SOMASE(C9:C13;"=A17";B9:B13)
D =SOMASE(C9:C13;='Butantan';B9:B13)
E =SOMASE(C9:C13;A17;B9:B13)
4 0013 10074
Texto CG1A1
O maior desa o do Brasil na área de ciência, tecnologia e inovação é a elaboração e a implementação de uma política de
longo prazo que permita ao desenvolvimento cientí co e tecnológico alcançar a população e que efetivamente tenha um
impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Esse é um processo que vem se aperfeiçoando
com o tempo e que, cada vez mais, evidencia o grande potencial de geração de desenvolvimento e inclusão social do
investimento público e privado em ciência e tecnologia.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar
investimentos nesse setor, para recuperar o tempo perdido e avançar aceleradamente na geração e na difusão de
conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Signi ca também advogar em prol da
importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do
Estado.
O Brasil possui um sistema estruturado de gestão em ciência, tecnologia e inovação, composto de um órgão central
coordenador e de agências de fomento responsáveis pelas de nições e implantação de políticas de desenvolvimento de
ciência, tecnologia e inovação. O mesmo modelo é observado nos sistemas estaduais para a gestão de políticas de
desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, respeitando-se as vocações regionais.
O país tem capacidade material e intelectual instalada para promover avanços signi cativos nas políticas nacionais nas áreas
de ciência, tecnologia e inovação, e de meio ambiente, além de dispor de uma sociedade civil mobilizada e de um potente
setor empresarial.
É preciso sensibilizar a sociedade brasileira sobre o papel da ciência como promotora da paz e do desenvolvimento,
incluindo-se os tomadores de decisão, gestores públicos e formadores de opinião da iniciativa privada, devendo ser
implementadas iniciativas com vistas a fortalecer o ensino científico nas escolas do ensino fundamental e médio.
Assinale a opção em que é correta e coerente a proposta de reescrita apresentada para o seguinte segmento do último
período do texto CG1A1: “devendo ser implementadas iniciativas com vistas a fortalecer o ensino cientí co nas escolas do
ensino fundamental e médio.”
A devendo implementarem iniciativas de fortalecimento do ensino científico nas escolas de educação fundamental
e média.
B e é necessário também a implantação de ações com o objetivo de reforçar a ciência nas escolas de ensino
fundamental e médio.
C sendo que devem implementar ações cujo o propósito seja fortalecer a educação científica nas escolas do
ensino fundamental e médio.
D ao mesmo tempo em que é necessário promover iniciativas que visem ao fortalecimento do ensino científico nas
escolas de ensino fundamental e médio.
E devendo-se promover ações que o objetivo seja o fortalecimento do ensino científico nas escolas de
ensino fundamental e médio.
4 0013 10071
Texto CG1A1
O maior desa o do Brasil na área de ciência, tecnologia e inovação é a elaboração e a implementação de uma política de
longo prazo que permita ao desenvolvimento cientí co e tecnológico alcançar a população e que efetivamente tenha um
impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Esse é um processo que vem se aperfeiçoando
com o tempo e que, cada vez mais, evidencia o grande potencial de geração de desenvolvimento e inclusão social do
investimento público e privado em ciência e tecnologia.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar
investimentos nesse setor, para recuperar o tempo perdido e avançar aceleradamente na geração e na difusão de
conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Signi ca também advogar em prol da
importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do
Estado.
O Brasil possui um sistema estruturado de gestão em ciência, tecnologia e inovação, composto de um órgão central
coordenador e de agências de fomento responsáveis pelas de nições e implantação de políticas de desenvolvimento de
ciência, tecnologia e inovação. O mesmo modelo é observado nos sistemas estaduais para a gestão de políticas de
desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, respeitando-se as vocações regionais.
O país tem capacidade material e intelectual instalada para promover avanços signi cativos nas políticas nacionais nas áreas
de ciência, tecnologia e inovação, e de meio ambiente, além de dispor de uma sociedade civil mobilizada e de um potente
setor empresarial.
É preciso sensibilizar a sociedade brasileira sobre o papel da ciência como promotora da paz e do desenvolvimento,
incluindo-se os tomadores de decisão, gestores públicos e formadores de opinião da iniciativa privada, devendo ser
implementadas iniciativas com vistas a fortalecer o ensino científico nas escolas do ensino fundamental e médio.
Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto CG1A1 caso se substituísse
A “respeitando-se” (último período do terceiro parágrafo) por respeitadas.
B “de longo prazo” (primeiro período do primeiro parágrafo) por à longo prazo.
D “em prol da” (segundo período do segundo parágrafo) por a despeito da.
E “implica priorizar” (primeiro período do segundo parágrafo) por requer que priorize-se.
4 0013 10067
Questão 996 Emprego dos sinais de pontuação Estratégias para reescritura de f rases
Texto CG1A1
O maior desa o do Brasil na área de ciência, tecnologia e inovação é a elaboração e a implementação de uma política de
longo prazo que permita ao desenvolvimento cientí co e tecnológico alcançar a população e que efetivamente tenha um
impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Esse é um processo que vem se aperfeiçoando
com o tempo e que, cada vez mais, evidencia o grande potencial de geração de desenvolvimento e inclusão social do
investimento público e privado em ciência e tecnologia.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar
investimentos nesse setor, para recuperar o tempo perdido e avançar aceleradamente na geração e na difusão de
conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Signi ca também advogar em prol da
importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do
Estado.
O Brasil possui um sistema estruturado de gestão em ciência, tecnologia e inovação, composto de um órgão central
coordenador e de agências de fomento responsáveis pelas de nições e implantação de políticas de desenvolvimento de
ciência, tecnologia e inovação. O mesmo modelo é observado nos sistemas estaduais para a gestão de políticas de
desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, respeitando-se as vocações regionais.
O país tem capacidade material e intelectual instalada para promover avanços signi cativos nas políticas nacionais nas áreas
de ciência, tecnologia e inovação, e de meio ambiente, além de dispor de uma sociedade civil mobilizada e de um potente
setor empresarial.
É preciso sensibilizar a sociedade brasileira sobre o papel da ciência como promotora da paz e do desenvolvimento,
incluindo-se os tomadores de decisão, gestores públicos e formadores de opinião da iniciativa privada, devendo ser
implementadas iniciativas com vistas a fortalecer o ensino científico nas escolas do ensino fundamental e médio.
B uma vírgula fosse inserida após “inovação” (primeiro período do primeiro parágrafo), visto que esse termo é um
dos elementos de uma enumeração.
C um ponto final fosse inserido após o termo “prazo” (primeiro período do primeiro parágrafo), feito o devido ajuste
de letra inicial minúscula e maiúscula, para destacar as condições da política de desenvolvimento científico e
tecnológico.
D o segmento “cada vez mais”, no segundo período do primeiro parágrafo, fosse deslocado, com as vírgulas que o
isolam, para imediatamente depois de “evidencia”.
E a vírgula empregada após “inovação”, no último período do terceiro parágrafo, fosse substituída por ponto final,
feito o devido o ajuste de letra inicial minúscula e maiúscula no novo período.
4 0013 10063
Texto CG1A1
O maior desa o do Brasil na área de ciência, tecnologia e inovação é a elaboração e a implementação de uma política de
longo prazo que permita ao desenvolvimento cientí co e tecnológico alcançar a população e que efetivamente tenha um
impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Esse é um processo que vem se aperfeiçoando
com o tempo e que, cada vez mais, evidencia o grande potencial de geração de desenvolvimento e inclusão social do
investimento público e privado em ciência e tecnologia.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar
investimentos nesse setor, para recuperar o tempo perdido e avançar aceleradamente na geração e na difusão de
conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Signi ca também advogar em prol da
importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do
Estado.
O Brasil possui um sistema estruturado de gestão em ciência, tecnologia e inovação, composto de um órgão central
coordenador e de agências de fomento responsáveis pelas de nições e implantação de políticas de desenvolvimento de
ciência, tecnologia e inovação. O mesmo modelo é observado nos sistemas estaduais para a gestão de políticas de
desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, respeitando-se as vocações regionais.
O país tem capacidade material e intelectual instalada para promover avanços signi cativos nas políticas nacionais nas áreas
de ciência, tecnologia e inovação, e de meio ambiente, além de dispor de uma sociedade civil mobilizada e de um potente
setor empresarial.
É preciso sensibilizar a sociedade brasileira sobre o papel da ciência como promotora da paz e do desenvolvimento,
incluindo-se os tomadores de decisão, gestores públicos e formadores de opinião da iniciativa privada, devendo ser
implementadas iniciativas com vistas a fortalecer o ensino científico nas escolas do ensino fundamental e médio.
Assinale a opção correta em relação a aspectos linguísticos do primeiro parágrafo do texto CG1A1.
A No primeiro período, a flexão da forma verbal “permita”, na terceira pessoa do singular, justifica-se pelo fato de o
sujeito da oração “que permita ao desenvolvimento científico e tecnológico” ser uma outra oração “alcançar a
população”.
B Dadas as relações coesivas do parágrafo, o vocábulo “Esse” (segundo período) está empregado em referência a
“impacto” (primeiro período).
C Estariam mantidas a coerência e a correção gramatical do último período do parágrafo caso o vocábulo “que”,
em suas duas ocorrências, fosse substituído por onde, porque o “aperfeiçoamento” e o “potencial” mencionados
ocorrem no “processo”.
D Os vocábulos “efetivamente” e “determinante” (primeiro período) têm função adverbial, visto que ambos
modificam o verbo da oração em que se inserem.
E O vocábulo “e” empregado após “população” (primeiro período) liga por coordenação duas orações
subordinadas adjetivas que restringem o sentido de “uma política de longo prazo”.
4 0013 10055
Os contratos de que trata a Lei nº 14.133/2021 regular-se-ão pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, e a
eles serão aplicados, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Em
relação à formalização dos contratos administrativos, tratada por tal normativa, assinale a afirmativa correta.
B Será admitida a forma eletrônica na celebração de contratos e de termos aditivos, atendidas as exigências
previstas em regulamento.
C Não será admitida a manutenção em sigilo de contratos e de termos aditivos mesmo quando imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
D A administração convocará uma única vez o licitante vencedor para assinar o termo de contrato ou para aceitar
ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de licitação, sem a
pena de decair o direito à contratação.
4 0013 1004 6
A Lei nº 14.133/2021 estabelece normas gerais de licitação e contratação para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. De acordo tal normativa, o prazo de
prescrição das sanções conta-se, segundo a regra de
4 0013 1003 6
Questão 1000 Art 10 Direito à Vida e à Saúde Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n 806990
De acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à
saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condições dignas de existência. Considerando o direito à vida e o direito à saúde garantidos no ECA no
âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), é garantido o rastreamento de doenças no recém-nascido de
acordo com:
A Implementação de forma integral em quatro fases, começando pelo hipotireoidismo congênito e finalizando com
imunodeficiências primárias.
B Implementação de forma integral em quatro fases, começando pela doença falciforme e outras
hemoglobinopatias e finalizando com a atrofia muscular espinhal.
C Implementação de forma gradual, com ordem de progressão em cinco etapas, começando pela atrofia muscular
espinhal e terminando com as imunodeficiências primárias.
D Implementação de forma escalonada, com ordem de progressão em cinco etapas, começando pela
fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias e terminando com a atrofia muscular espinhal.
4 0013 09972
Respostas:
1 A 2 D 3 A 4 C 5 D 6 D 7 B 8 E 9 B 10 B 11 E
12 C 13 A 14 D 15 D 16 E 17 C 18 B 19 D 20 A 21 E 22 C
23 A 24 B 25 A 26 D 27 E 28 C 29 A 30 D 31 E 32 C 33 A
34 B 35 D 36 B 37 D 38 E 39 C 40 A 41 B 42 C 43 E 44 E
45 A 46 D 47 B 48 E 49 B 50 C 51 A 52 E 53 A 54 C 55 E
56 E 57 B 58 A 59 D 60 A 61 E 62 A 63 C 64 E 65 C 66 D
67 B 68 B 69 D 70 A 71 D 72 A 73 B 74 E 75 D 76 C 77 C
78 D 79 B 80 B 81 B 82 D 83 B 84 A 85 B 86 E 87 A 88 C
89 E 90 E 91 C 92 A 93 B 94 D 95 E 96 E 97 C 98 D 99 C
100 A 101 D 102 E 103 A 104 B 105 E 106 C 107 E 108 A 109 C 110 B
111 D 112 D 113 D 114 B 115 A 116 D 117 A 118 E 119 D 120 E 121 B
122 B 123 A 124 C 125 B 126 B 127 E 128 D 129 C 130 A 131 C 132 C
133 B 134 A 135 C 136 C 137 C 138 A 139 E 140 C 141 B 142 B 143 E
144 B 145 E 146 D 147 B 148 B 149 A 150 E 151 D 152 D 153 D 154 A
155 C 156 A 157 C 158 D 159 B 160 E 161 B 162 B 163 E 164 C 165 B
166 E 167 D 168 A 169 C 170 A 171 D 172 D 173 E 174 A 175 C 176 C
177 D 178 A 179 B 180 D 181 A 182 A 183 E 184 D 185 C 186 A 187 B
188 E 189 D 190 B 191 C 192 A 193 C 194 E 195 C 196 B 197 A 198 B
199 B 200 C 201 D 202 A 203 E 204 C 205 B 206 E 207 C 208 D 209 B
210 B 211 A 212 C 213 B 214 E 215 A 216 D 217 A 218 D 219 B 220 B
221 C 222 E 223 E 224 C 225 A 226 D 227 E 228 B 229 B 230 A 231 C
232 A 233 E 234 C 235 B 236 A 237 C 238 D 239 C 240 D 241 B 242 B
243 D 244 C 245 A 246 C 247 B 248 E 249 D 250 E 251 E 252 A 253 C
254 B 255 C 256 A 257 D 258 D 259 E 260 D 261 D 262 C 263 A 264 C
265 D 266 E 267 D 268 B 269 B 270 E 271 A 272 D 273 D 274 A 275 A
276 C 277 B 278 E 279 C 280 E 281 B 282 B 283 C 284 C 285 C 286 E
287 D 288 B 289 D 290 A 291 B 292 E 293 B 294 D 295 E 296 C 297 A
298 B 299 D 300 C 301 C 302 B 303 A 304 E 305 D 306 E 307 B 308 B
309 C 310 D 311 B 312 B 313 C 314 D 315 B 316 C 317 E 318 D 319 A
320 D 321 B 322 B 323 D 324 A 325 E 326 B 327 E 328 C 329 E 330 C
331 E 332 D 333 A 334 E 335 C 336 E 337 A 338 C 339 E 340 C 341 A
342 D 343 E 344 B 345 E 346 E 347 B 348 B 349 C 350 A 351 C 352 E
353 B 354 A 355 E 356 E 357 D 358 A 359 E 360 D 361 B 362 D 363 C
364 B 365 C 366 D 367 A 368 E 369 A 370 B 371 C 372 D 373 A 374 E
375 B 376 C 377 E 378 C 379 E 380 D 381 C 382 C 383 A 384 C 385 E
386 D 387 B 388 E 389 D 390 D 391 C 392 B 393 E 394 A 395 A 396 D
397 C 398 C 399 D 400 B 401 B 402 C 403 C 404 E 405 A 406 E 407 A
408 B 409 A 410 D 411 E 412 A 413 B 414 C 415 E 416 D 417 D 418 D
419 C 420 B 421 E 422 E 423 C 424 B 425 A 426 B 427 C 428 A 429 B
430 C 431 C 432 B 433 D 434 C 435 A 436 B 437 B 438 C 439 D 440 D
441 A 442 B 443 C 444 A 445 D 446 C 447 B 448 A 449 D 450 D 451 C
452 D 453 B 454 A 455 C 456 B 457 D 458 B 459 C 460 D 461 A 462 D
463 E 464 A 465 C 466 A 467 B 468 E 469 E 470 A 471 A 472 C 473 D
474 D 475 E 476 E 477 C 478 D 479 D 480 B 481 D 482 A 483 D 484 C
485 B 486 A 487 A 488 D 489 C 490 C 491 A 492 D 493 C 494 B 495 E
496 A 497 B 498 D 499 B 500 B 501 C 502 E 503 D 504 D 505 B 506 E
507 B 508 A 509 D 510 B 511 E 512 B 513 D 514 B 515 B 516 D 517 C
518 C 519 A 520 D 521 C 522 B 523 C 524 C 525 C 526 D 527 B 528 D
529 C 530 D 531 C 532 B 533 D 534 A 535 B 536 B 537 D 538 D 539 C
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551 B 552 B 553 A 554 A 555 D 556 B 557 D 558 B 559 A 560 A 561 D
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