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Questão 1 alternativa C

II. A ausência de um Poder Legislativo universal, bem assim de um


Judiciário internacional com jurisdição compulsória, são alguns dos
argumentos utilizados pelos negadores do direito internacional para falar
da ausência de caráter jurídico do direito das gentes.
Há teorias que alegam que as normas internacionais têm característica
meramente moral e de pura cortesia e que seria impossível haver uma ordem
jurídica internacional enquanto não existir uma sociedade mundial organizada.
Os negadores da existência e da validade do DIP alegavam a falta de
um ruler global capaz de obrigar os Estados de cumprirem as normas
internacionais. Isso ocorria por conta da comparação equivocada do direito
interno com o direito internacional.
III. As organizações internacionais exprimem vontade própria – distinta da
de seus estados-membros – ao agir nos domínios em que desenvolve sua
ação. Tal se dá tanto nas relações com seus membros, quanto no
relacionamento com outros sujeitos do direito internacional.
Uma das premissas das OIs, e o que as torna sujeito de DIP, é a qualidade de
serem estipuladas por um tratado constitutivo, que atribui a elas independência
de atuação e personalidade jurídica.
V. A doutrina, meio auxiliar para determinação das regras de direito
internacional público, tem como funções fornecer a prova do conteúdo do
direito e influir no seu desenvolvimento.
O Artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça estabelece como fontes
de direito internacional os tratados, o costume internacional, os princípios gerais
de direito, as decisões judiciais e a doutrina de juristas renomados.
Questão 2 alternativa C
O Estados por suas próprias características e elementos constitutivos (povo,
território e soberania), bem como a natureza do sistema internacional, os
Estados são exemplos de sujeitos originários de direito internacional público por
excelência. As organizações governamentais internacionais uma vez que para
existir uma organização internacional ele deve depende de manifestação de
vontade de outro ente, no caso os Estados que se unem para tutelarem
determinados interesses que lhe sejam comuns. As organizações não
governamentais que são entidades jurídicas privadas sem fim lucrativo com a
finalidades próprias (política, social, econômica entre outras). Apesar de serem
reconhecidas como sujeitos de Direito Internacional, não podem celebrar
tratado internacional, sendo consideradas como sujeito fragmentário. As
pessoas jurídicas, podemos dizer que a personalidade jurídica é um
status adquirido por um ente que o habilita a adquirir direitos e contrair
obrigações no plano do direito. Dessa forma, no âmbito internacional, a
personalidade jurídica seria a capacidade de adquirir direitos e contrair
obrigações na esfera internacional. As pessoas jurídicas de direito público (art.
41, Código Civil) podem ser divididas em duas espécies: de direito público
interno e de direito público externo. Com a internacionalização dos direitos
humanos, cada vez mais os indivíduos passaram a ser destinatários de suas
normas e assim sendo crescente a importância dos mesmos enquanto sujeito
de direito internacional. Apesar de reconhecidos como sujeito de Direito
Internacional, não podem indivíduos celebrarem tratados internacionais, tendo
a doutrina moderna denominando os de sujeito fragmentário. Os blocos
regionais são coletividades de Estados para realização de fins comum e
angariar vantagens nos relacionamentos entre nações com personalidade
Jurídica atenuada e nem sempre pode se falar que podem estabelecer tratados,
vai depender daquilo que for estabelecido naqueles acordos internacionais.
Assim a personalidade jurídica internacional vai depender do que ficar
estabelecido entre os Estados e a previsão nos atos constitutivos.
Questão 3 alternativa A

O Artigo 2º da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados especifica que


um tratado pode consistir em um instrumento único ou em dois ou mais
instrumentos relacionados entre si. Essa flexibilidade visa acomodar diferentes
formas de acordos internacionais, permitindo que partes envolvidas organizem
seus compromissos de maneira mais adaptável às circunstâncias. Tratados
podem ser compostos por um documento principal e protocolos adicionais,
anexos ou outros instrumentos conexos, desde que todos esses elementos
estejam interligados pelo mesmo contexto ou propósito.
Questão 4 alternativa B
Reflete o princípio da responsabilidade internacional do Estado em relação às
ações hostis de particulares ocorridas em seu território. A justificação envolve
alguns conceitos importantes do direito internacional. Isso significa que se um
Estado não tomar as medidas necessárias para prevenir ou reprimir atos hostis
de particulares contra estrangeiros em seu território, ele pode ser
responsabilizado internacionalmente por essa omissão.
Questão 5 alternativa A

Sim, as garantias de não repetição são, de fato, medidas de reparação adotadas


em consequência de um ato internacionalmente ilícito. Essas garantias visam
prevenir a repetição de violações no futuro e são frequentemente aplicadas em
casos de violações de direitos humanos. A ideia por trás delas é não apenas
corrigir o dano passado, mas também prevenir futuras transgressões,
promovendo um ambiente que respeite os direitos fundamentais.
Questão 6 alternativa A

A proteção diplomática é um instituto importante no direito internacional que


permite a um Estado agir em nome de seus nacionais para buscar reparação
quando estes sofrem danos em território estrangeiro devido a atos imputados a
outro Estado.
Questão 7 alternativa C

Na situação hipotética apresentada, após a secessão, o novo estado K deve


enviar uma notificação de sucessão para aderir aos tratados coletivos,
respeitando os limites impostos para o ingresso de novos estados-partes. Isso
está de acordo com os princípios de direito internacional relacionados ao
reconhecimento e sucessão de estados.
Questão 8 alternativa E
O reconhecimento pela sociedade internacional não é condição “sine qua non”
para um estado nascer/se formar, sendo apenas uma declaração de sua
existência. Reconhecimento é a decisão do governo em que um estado existente
aceita outra entidade como tal. A doutrina diverge, porém, sua maioria defende
que o ato “reconhecer” é meramente declarativo.
Questão 9 alternativa B
Artigo 30 - A residência particular do agente diplomático goza da mesma
inviolabilidade e proteção que os locais da missão. Seus documentos, sua
correspondência e, sob reserva do disposto no parágrafo 3 do artigo 31, seus
bens gozarão igualmente de inviolabilidade.

Questão 10 alternativa B
Na forma do Art. 43 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares (1967)
os Cônsules possuem imunidade de jurisdição apenas quanto aos atos
realizados no exercício das funções consulares. O agente consular, em regra,
só possui imunidade no exercício das funções consulares.

Questão 11 alternativa E
No alto mar vigora o princípio liberdade, que significa liberdade quase total, com
apenas algumas restrições. Os Estados não podem: destruir o meio-ambiente;
eliminar os recursos vivos e espécimes; praticar pirataria, tráfico de drogas e de
escravos nem fazer transmissões de rádio ilícitas. Mas podem navegar e
sobrevoar livremente, colocar cabos e dutos submarinos, realizar pesquisas
científicas e até fazer construções para isso. Os navios mercantes ficam sob a
jurisdição somente do seu próprio Estado de nacionalidade, então estão sob a
jurisdição dos navios de guerra do mesmo Estado. Navios de guerra só podem
interceptar navios mercantes de outros Estados se houver fundada suspeita de
prática dos ilícitos acima, bem como se houver suspeita de uso de bandeiras de
conveniência.

Questão 12 alternativa D
É um meio não-jurisdicional de solução pacífica de conflitos. Seu objetivo é
reatar as negociações entre dois Estados que já não mantêm relações
diplomáticas. Diferentemente da negociação diplomática, nos bons ofícios
ocorre à interferência de um terceiro. Por exemplo, uma das funções do
Secretário-Geral da ONU é exercer bons ofícios em temas relacionados a paz e
a segurança mundial. Em resumo, os bons ofícios são uma abordagem
diplomática que busca resolver disputas internacionais promovendo o diálogo e
a negociação entre as partes envolvidas, sem impor soluções ou decisões
externas.

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