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INTRODUCTION

1. Concepts, Sources and Principles


2. Internation Personality
3. International Treaties
4. Judicial Condition of Foreigners
5. Political Asylum
6. Internacional Responsibility of States
7. International Conflicts
8. Community Rights: International Blocks
9. Internation Public Domain
10. Private International Law: Foreign Law Application in Private Relations
11. International Process

Agora sem palhaçada

NOÇÕES CONCEITUAIS
Grandes navegações foi o marco inicial, junto a necessidade de disciplinar
atividades que transcendiam os limites do Estado
Conceito de direito internacional por Mazzuoli: sistema de normas jurídicas,
disciplinam atividades exteriores dos sujeitos de direito internacional (estado,
organização internacional e pessoas*

Direito das gentes: direito internacional

Plano interno X plano internacional


Interno:
Estado tem posição de supremacia garante do cumprimento do ordenamento
jurídico
Internacional:
Não há autoridade superior, submissão às normas jurídicas -> vontade do
sujeito
Não intervenção nos assuntos domésticos de outro estado

CARACTERÍSTICAS
Horizontalidade: não existe subordinação no plano internacional
Voluntariedade: decorrência da soberania de forma que não há imposições
unilaterais

Cooperação: alianças e ajustes no plano internacional

SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL


Teoria clássica: Só tem um sujeito, os estados

Teoria contemporânea: Estados, organizações internacionais

Obs: indivíduos possuem capacidade postulatória em tribunais internacionais


Obs2: Tratados, convenções, acordos e pactos: apenas estados e
organizações internacionais

FONTES
Art. 38 do estatuto da corte internacional de justiça
Artigo 38
1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito internacional as
controvérsias que sejam submetidas, deverá aplicar;
2. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares, que
estabeleçam
regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
3. o costume internacional como prova de uma prática geralmente aceita como
direito;
4. os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas;
5. as decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários de maior competência
Das diversas nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de
direito,
sem prejuízo do disposto no Artigo 59.
6. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir um
litígio
ex aequo et bono, se convier às partes.
Não há hierarquia

CARATERÍSTICAS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO


Cooperação – inexistência de subordinação
Horizontalidade – normas sem hierarquia entre elas, sem norma fundamental
Voluntariedade – inexistência de atos jurídicos unilaterais obrigatórios,
conservando-se a soberania

SUJEITOS E ATORES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO


Teoria clássica (positivista e restritiva)
Segundo a teoria clássica, baseado na chamada corrente estatal, somente os
Estados podem ser sujeitos de direito internacional, de modo que, apenas eles,
são capazes de contrair direitos e obrigações estabelecidos pela ordem jurídica
internacional
Os sujeitos de direito internacional são os estados e as organizações
internacionais
Apenas Estados e organizações internacionais podem assinar tratados
internacionais
TEORIAS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Autores dualistas – direito internacional e direito interno de casa estado são
sistemas rigorosamente independentes e distintos
Autores monistas – 2 correntes

1) Sustenta a unicidade da ordem jurídica sobre o primado do direito


internacional a que se ajustariam todas as ordens internas

2) Apregoa o primado do ato nacional de cada estado soberano, sob a


ótica a colocação de preceitos de ato internacional aparece como uma
faculdade discricionária

FONTES
Art. 38 do estatuto da corte internacional de justiça
Convenções internacionais
Costumes internacionais
Princípios gerais
Doutrina e a jurisprudência (meios auxiliares não constituindo fonte no sentido
técnico)

Rol exemplificativo:
Novas fontes do DIP:
Analogia e equidade: analogia é a adequação a citação de fato de uma norma
jurídica feita para ser aplicada a um caso semelhante
Atos unilaterais dos Estados: consistem em manifestações de vontade
unilateral e inequívoca, formulada com a intenção de produzir efeitos jurídicos,
para conhecimento dos demais integrantes da sociedade internacional
Decisões das organizações internacionais

PRINCÍPIOS
IGUALDADE SOBERANA: soberania, significa que todos os Estados são iguais
perante o direito internacional
AUTONOMIA: Significa que o Estado pode determinar e regular seus assuntos
internos como bem entender, está ligado ao princípio da não ingerência nos
assuntos internos dos outros Estados, que determina a não interferência nos
demais estados
INTERDIÇÃO DO RECURSO À FORÇA E DA SOLUÇÃO PACÍFICA DE
CONTROVÉRSIA: Diplomacia, significa que os sujeitos de direito internacional
devem procurar resolver suas diferenças pelos instrumentos pacíficos
existentes
RESPEITO AOS DDHH: significa que os Estados devem buscar a proteção os
direitos humanos, normas “jus cogens” – art 53º ao 64 da convenção de Viena
sobre tratados. São as normas ^ imperativas de direito internacional geral,
consideradas como tais pela comunidade internacional dos estados
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: significa que os Estados devem cooperar
entre si buscando o bem comum, para evitar conflitos e buscar soluções
compartilhadas

TRATADOS, CONCEITO E VALIDADE


PRINCIPAL E MAIS CONCRETA FONTE DO DIP
Os tratados internacionais são incontestavelmente a principal e mais concreta
fonte do direito internacional publico

Regulam (convenção de Viena)


1. A forma como negociam os estados ou as organizações internacionais
é por meio de acordos internacionais concluídos por escrito entre as partes e
regidos pelo Direito Internacional.

2. Quais os órgãos encarregados de tal negociação

representantes designados pelos Estados, que possuem plenos


poderes para negociar

3. Como se adota com texto convencional

adoção do texto de um tratado pode ser feita de forma unânime,


ou seja, com o consentimento de todos os Estados participantes,
a menos que haja uma regra específica estabelecendo outra
forma, como a maioria de dois terços dos Estados presentes
4. Qual a forma que assegura a autenticidade do texto

considerado autêntico e definitivo mediante o


processo previsto no próprio texto do tratado ou
acordado pelos Estados participantes da sua
elaboração. Na ausência de um processo específico,
a autenticidade pode ser garantida pela assinatura,
assinatura ad referendum ou rubrica pelos
representantes dos Estados envolvidos no tratado
5. Como os contratantes expressam seu consentimento em obrigar-se pelo
acordo
ASSINATURA, TROCA DE INSTRUMENTOS CONSTITUTIVOS
RATIFICAÇÃO ADESÃO

6. Como se da a entrada em vigor ou aplicação provisória de um tratado

a entrada em vigor de um tratado está relacionada ao


cumprimento das formalidades estabelecidas no próprio
acordo, enquanto a aplicação provisória é uma medida
temporária que pode ocorrer antes da entrada em vigor
definitiva do tratado.
7. Como se incorpora ao direito local o tratado

a incorporação de um tratado ao direito local envolve a


ratificação, promulgação de leis complementares,
respeito à hierarquia normativa e, em alguns casos, a
aplicação direta das disposições do tratado.
8. Quais os efeitos que o compromissos produz sobre as partes ou sobre
terceiros

OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS POR MEIO DE TRATADOS


INTERNACIONAIS TÊM EFEITOS SIGNIFICATIVOS SOBRE AS PARTES
SIGNATÁRIAS, ESTABELECENDO OBRIGAÇÕES, DIREITOS,
RESPONSABILIDADES E PROTEÇÕES.

9. Como se extinguem os atos internacionais


CUMPRIMENTO, DENUNCIA, RETIRADA, CONCLUSÃO DE UM NOVO
ACORDO, MUDANÇA FUNDAMENTAL DE CIRCUNSTÂNCIAS,
SUPERVENIENCIA DE NOVA NORMA IMPERATIVA, FALHA EM CUMPRIR
CONDIÇÕES
05/04/2024
Decreto 7.030/2009
Condições de validade de um tratado
a) Tenham capacidade para tal
b) Que os agentes estejam habilitados
c) Que haja consentimento mútuo
d) E que o objeto do tratado seja lícito e possível
• Art. 26 e 27
Requisitos
a) Capacidade das partes contratantes – Art. 6º
b) Habilitação dos agentes – Art. 7º
c) Consentimento mútuo – Art. 11,14 e 17
d) Objeto seja lícito e possível
Efeitos
Efeito entre as partes contratantes, sendo seu cumprimento obrigatório – Art.
34 a 38
Ditado
Os princípios do Direito Civil relativos aos vícios de consentimento não podem
ter a mesma aplicação em direito internacional, visto existir diversos
ordenamentos internacional. A convenção de Viena ocupa-se dos vícios erro,
dolo e coação com motivos de nulidades.
A formação do vínculo legal pressupõe a licitude e a possibilidade do objeto do
consenso de vontades.
Formando coisas materialmente possível e permitida pelo Direito e pela moral

Tratados internacionais
Processo: assinatura, ratificação, reservas
Art 11 da convenção de Viena
 Estado signatário: se refere a um estado que simplesmente assinou o
tratado internacional
 Estado parte: significa que o estado está vinculado juridicamente ao
tratado
 Estado membro: se relaciona a um estado que está vinculado
juridicamente a um tratado internacional que estabelece uma
organização internacional

Possibilidade de dispensa da ratificação: pode vir a ocorrer quando o próprio


tratado dispuser nesse sentido e acordos sobre assuntos puramente
administrativos

Fases

1. Negociação: fase inicial do processo de celebração de um tratado


2. Habilitação dos agentes signatários: privativo do presidente, mas ele
pode delegar
3. Carta de plenos poderes: qualquer indivíduo que detenha a carta,
poderá assinar um tratado em nome de um país
4. Adoção do texto: é o momento final das fases das negociações quando
se tem um texto convencional produzido pelas partes contratantes
5. Assinatura: representa o consentimento provisório de um estado em se
obrigar ao texto de um tratado
6. Ratificação: ato unilateral de um estado por meio do qual ele se
compromete definitivamente, compete ao presidente, mas precisa da
autorização do congresso nacional
7. Aceitação ou adesão: um não signatário pode posteriormente pode fazer
parte
8. Aprovação: o congresso nacional resolve definitivamente e cabe ao
presidente
9. Reserva: as reservas são um qualificativo de consentimento, consistem
em declaração unilateral por meio do qual um estado visa excluir ou
modificar os efeitos de certas disposições do tratado em sua aplicação a
esse estado
10. Denúncia: é um ato unilateral por meio do qual o estado planeja
desvincular-se de um tratado internacional, depende da aprovação do
congresso nacional
11. Promulgação e publicação: o presidente da republica deverá expedir um
decreto executivo, por meio do qual, promulgará e publicará o texto do
tratado no diário oficial
12. Registro e publicação: cartas da nações unidas, 102: todo tratado
internacional concluído por qualquer membro deverá, logo que possível,
ser registrado no secretariado e por este publicado

Conflito entre tratado e norma de direito


Dualismo
Monismo

Hierarquia

Vigência
Extinção

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