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Direito Internacional

Pergunta 1
3 / 3 pts
São características do Direito Internacional Público:

Subordinação dos Estados a ONU, inexistência de uma norma fundamental


(Constituição) e atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade
e vincule os demais estados.

Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado e a consequente falta de


normatização e efetividade de suas normas.

Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma


fundamental (Constituição) e inexistência de atos jurídicos emanados por um único
ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.

O Direito Internacional possui algumas características que o diferem dos demais ramos do
Direito. São elas:

1. Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado.


2. Inexistência de uma norma fundamental (Constituição).
3. Inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere
obrigatoriedade e vincule os demais estados.

O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela necessidade


sempre da manifestação da vontade do Estado em participar de qualquer relação jurídica.

Subordinação dos Estados a ONU, Carta da ONU como norma fundamental e atos
jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais
estados.

Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma


fundamental (Constituição) e atos jurídicos emanados por um único ente que gere
obrigatoriedade e vincule os demais estados.

Pergunta 2
3 / 3 pts
A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, estabeleceu os procedimentos
para aprovação e entrada em vigor dos Tratados. Com relação aos Tratados
Internacionais, marque a alternativa correta:

O Referendo Parlamentar é a fase do processo de formação dos tratados que apenas


se aplica ao Brasil, pois a CF/88 determina que o congresso nacional decidirá
definitivamente sobre tratados e acordos internacionais.
A ratificação é ato pelo qual o chefe de estado , ou de governo, solicita o desligamento
do Estado as obrigações decorrentes do Tratado.

O processo de formação dos tratados começa com a negociação em que os


plenipotenciários constroem o texto do projeto de tratado que será adotado ao final
da reunião.

A Convenção de Viena sobre o direito dos tratados, traz procedimentos formais essenciais para
validade destes instrumentos. São elas:

1. Negociação: Quando há a intenção de celebrar um tratado, o sujeito (


Estado ou OI) interessado manifesta este desejo e convidam os
demais para enviarem seus representantes para as rodadas de
negociação. Durante este processo , os plenipotenciários (aqueles que
detém plenos poderes atribuídos pelo Estado ou pela organização
Internacional) constroem o texto do projeto de tratado que será
adotado ao final da reunião.

 Assinatura: Nesta fase, o representante do Estado manifesta a sua concordância


com o texto do tratado. Neste momento há um compromisso provisório, que traz
como consequências:

 Autenticar o texto do tratado que se torna imutável após a assinatura.

 Reafirmar que os negociadores estão de acordo com os termos no tratado.

 Gerar obrigação de não fazer atos que afetem substancialmente o objeto e os


termos do tratado que impeçam sua futura aplicação.

 Demonstrar que o Estado está engajado em determinada matéria.

1. Referendo Parlamentar : Quando um tratado Internacional é Assinado, o texto é


traduzido no Ministério das Relações Exteriores e enviado ao Presidente da
República. Este então, envia através de mensagem e exposição de motivos a
Câmara dos Deputados. Aprovado na Câmara dos Deputados, é enviado ao Senado
Federal. Aprovado o texto, o presidente do senado promulga através de um
decreto legislativo, autorizando o processo de ratificação que é feito pelo
Presidente da República.

A necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional, está determinada no artigo 49 da CF/88,


que dispõe:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

I - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem


encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

1. Ratificação: A ratificação é o ato solene e formal em que o Estado manifesta o seu


consentimento em estar submetido a um determinado tratado. Esta manifestação
é irretratável.
Cada Estado define quem será competente para ratificar o tratado. No Brasil, a competência é
do Presidente da República, nos termos do artigo 84 da CF/88.

 Depósito: O depósito é a comunicação do instrumento de ratificação ao ao órgão


depositário.

1. Registro e Publicação: O Depositário Registra e Publica em seu jornal oficial o Teor


e engajamento dos Estados e Organizações Internacionais com o intuito de evitar
a existência de tratados secretos.

Promulgação do Decreto Executivo. Apesar de não haver previsão na CVDT, a promulgação


pelo Presidente da República, é considerada pelo STF como requisito essencial de validade do
tratado dentro do território nacional. Isto porque, segundo o STF, é essencial dar publicidade
as normas aplicadas internamente, sendo este o instrumento adequado para os Tratados.

No Brasil, basta a ratificação para que o tratado surta efeitos no âmbito interno.

A fase da Assinatura, autentica o texto do tratado, permitindo mudanças apenas até a


aprovação parlamentar.

Pergunta 3
3 / 3 pts
Com relação à cooperação jurídica internacional, marque a alternativa correta:

A cooperação jurídica internacional somente pode ocorrer em caso de existência de


tratado de cooperação.

O pedido de cooperação jurídica internacional será feito pela autoridade brasileira


diretamente à autoridade central estrangeira, não havendo necessidade de envolver a
autoridade central brasileira.

Cabe auxílio direto quando a medida decorrer diretamente de decisão de autoridade


jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

Todo pedido de cooperação jurídica internacional deverá ser cumprido, independente


do conteúdo.

No Brasil, o Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na


ausência de designação específica.

Código de Processo Civil

Art. 26 § 4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de


designação específica.

Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira


competente será encaminhado à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido
para lhe dar andamento.
Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os
documentos anexos que o instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados
de tradução para a língua oficial do Estado requerido.

Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de
autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional será recusado se configurar
manifesta ofensa à ordem pública.

A Cooperação jurídica internacional pode ocorrer por meio de tratado ou de promessa de


reciprocidade.

Pergunta 4
3 / 3 pts
Organização internacional, na definição de Abdullah EL-IRIAN, citado por Accioly (2012,
p. 638), é “associação de estados (ou de outras entidades possuindo personalidade
internacional), estabelecida por meio de tratado, possuindo constituição e órgãos
comuns e tendo personalidade legal distinta da dos Estados-membros”. Com relação
às Organizações Internacionais, marque a alternativa correta.

A Assembléia Geral da ONU é o órgão com maior representatividade da ONU.

A ONU é uma organização Universal e aberta, permitindo que qualquer Estado seja parte,
desde que concorde com os princípios constantes da carta.

A ONU foi criado após a 2ª Guerra Mundial com o propósito de “manter a paz e a segurança
internacionais”, “desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao
princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos”, “conseguir uma
cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico,
social, cultural ou humanitário e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e
as liberdades fundamentais para todos” e “ser um centro destinado a harmonizar a ação das
nações para a consecução desses objetivos”.

O único órgão que pode criar direitos e obrigações para os Estados partes é o Conselho de
Segurança.

Para que um Estado seja julgado pela CIJ, ele deve manifestar o seu consentimento.

A ONU é chamada de organização universal fechada, tendo em vista que pode debater
e deliberar sobre qualquer tema, mas o ingresso como Estado membro é limitado
àqueles que participaram de seu processo de constituição.

Todos os Estados Membros da ONU se sujeitam a Corte Internacional de Justiça, para


todo litígio decorrente de tratados internacionais celebrados entre Estados Membros.

A OMC, foi criada pós segunda guerra mundial com o objetivo de manter a paz e evitar
que novas desigualdades econômicas gerassem uma nova grande guerra.

De acordo com a Carta da ONU, o único órgão capaz de criar sanções para os Estados
Membros é a Assembleia Geral das Nações Unidas, visto ser o orgão mais democrático.
Pergunta 5
3 / 3 pts
Com relação a nacionalidade, marque a opção correta.

O Brasil admite a dupla nacionalidade, desde que exista reciprocidade do Estado de


segunda nacionalidade.

A cumulação de nacionalidades no Brasil se limita a dupla. Caso opte por uma terceira,
perderá a nacionalidade brasileira.

O Brasil permite que um brasileiro tenha mais de uma nacionalidade, desde que
todas sejam originárias.

O Brasil admite a cumulação de nacionalidade apenas nas hipóteses previstas no artigo 12 da


CR/88, sendo possível a perda da nacionalidade brasileira, mesmo que para os Natos, nas
hipóteses não previstas no parágrafo 4º, II da CF/88 que dispõe:

II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos

1. a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado


estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis;

Brasileiro nato jamais perderá a nacionalidade brasileira.

O Brasil não admite a dupla nacionalidade.

Pergunta 6
3 / 3 pts
João, brasileiro, casou há 30 anos e fez verdadeira fortuna na Inglaterra. Ao morrer nos
Estados Unidos, seus herdeiros ajuizaram ação de inventário no Brasil e há grande
disputa em relação aos diversos imóveis deixados no Brasil e nos Estados Unidos. Em
relação aos Bens deixados no Brasil, marque a alternativa correta.

O Juiz brasileiro não poderá conhecer da ação, pois apesar de João ser brasileiro, seu
patrimônio foi adquirido com recursos estrangeiros o que determina a competência do
Juiz Brasileiro.

Compete exclusivamente ao Juiz Brasileiro conhecer das ações de inventário e a


partilha de bens situados no Brasil.

Art. 23 do CPC . Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e


ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.

O Juiz Brasileiro somente terá competência para julgar a ação de inventário, no caso
de ao menos um herdeiro ser brasileiro.

O Juiz Brasileiro deverá arquivar o processo, pois é competente para julgar a ação de
inventário o juiz do último domicílio do de cujos.

O Juiz BrasileirO Juiz Brasileiro pode julgar qualquer ação que seja submetida a ele e
escolher livremente a lei que será aplicada.

Pergunta 7
3 / 3 pts
A União Européia possui o processo de integração mais avançado entre os demais
blocos formados na atualidade. Com relação a EU, marque a alternativa correta.

A União Europeia aprovou a sua constituição em 1993, tornando-se a maior


confederação de Estados do mundo.

No Tratado de Paris, os Estados membros da União Europeia acordaram em permitir o


ingresso da Turquia e de Israel como membros do Bloco.

A União Europeia surge como reação a política nazista que dizimou milhões de
pessoas, e por esse motivo, apesar de ser um país super desenvolvido, até hoje sofre
represálias dentro da EU.

A Comunidade Européia do Carvão e do Aço fracassou devido as altas taxas de juros


cobradas pelo governo norte americano no chamado Plano Marshal.

A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do Tratado de


Maastricht de 1993, vigente desde 1º de maio de 1999 e tratado de Nice de 2003.
Estes dois tratados estabelecem os processos de união econômica e monetária, com
elementos federativos e de alcance político, introduz regras de uniformização das
políticas externa e de defesa, e cria diretrizes econômicas comuns e da moeda única,
o Euro.

A União Europeia tem como embrião os tratados de BENELUX de 1944, CECA (Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço- 1951) todos no pós segunda guerra mundial, com o intuito de
buscar alternativas à economia dos países europeus destruídos pela Guerra.

O Preâmbulo do Tratado de Paris traz o propósito que fundou a atual UE.


“resolvidos a substituir as rivalidades seculares por fusão dos seus interesses essenciais, e a assentar,
pela instituição de comunidade econômica, os primeiros alicerces de comunidade mais ampla e mais
profunda entre os povos há muito divididos por conflitos sangrentos e a lançar as bases de instituições
capazes de orientar destino doravante compartilhado”.

A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do Tratado de Maastricht de


1993, vigente desde 1º de maio de 1999 e tratado de Nice de 2003. Estes dois tratados
estabelecem os processos de união econômica e monetária, com elementos federativos e de
alcance político, introduz regras de uniformização das políticas externa e de defesa, e cria
diretrizes econômicas comuns e da moeda única, o Euro.

O Tratado de Lisboa, assinado em 13 de dezembro de 2007, e que entrou em vigor em 1º de


dezembro de 2009, possui em sua base o que se pretendeu criar em termos de Constituição
Europeia. O Tratado de Lisboa inseriu várias alterações no Tratado da União Europeia (Tratado
de Maastricht de 1992) e no Tratado que instituiu a Comunidade Europeia (Tratado de Roma
de 1957. ) Ainda, acrescentou a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia .

A partir do Tratado de Lisboa a União substitui-se à “Comunidade Europeia” com


personalidade jurídica própria (o que lhe permite, v.g., assinar tratados internacionais ligados
aos seus objetivos e funções etc.).

É o modelo mais avançado de integração porém, não se pode confundir com um Estado
Federal, visto que todo seu processo de constituição ocorre por meio de tratados e não de
uma Constituição

Podemos dizer que a União Europeia é, atualmente, a única organização supranacional


existente.

Pergunta 8
3 / 3 pts
O Direito Internacional Privado pode ser entendido como um complexo de normas e
princípios de regulação, encontrado em diversos ordenamentos legais e convencionais
e que estabelece qual o direito aplicável para resolver conflitos de leis ou sistemas
envolvendo relações jurídicas com referências internacionais. Sobre o Direito
Internacional Privado, marque a alternativa que apresente os objetos que esse ramo
do direito visa regular.

Regras sobre perda e aquisição de nacionalidade, regras para ingresso em blocos


econômicos, condição jurídica do estrangeiro e conflitos de Jurisdição.

Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, vistos, conflito de leis no tempo e no


espaço, conflito de jurisdição.

Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, conflitos de leis no espaço e


conflitos de jurisdições.

O Direito Internacional Privado tem como objetivo, através de normas nacionais, solucionar as
questões envolvendo:

1. Nacionalidade
2. Condição Jurídica do Estrangeiro
3. Conflitos de Leis no Espaço
4. Conflito de Jurisdições
Soberania, nacionalidade, conflito de leis no tempo e no espaço, conflito de jurisdição.

Regras de Nacionalidade, conflito de leis no tempo e conflito de jurisdições.

Pergunta 9
3 / 3 pts
Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa
correta.

Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado de ser chefe de
Estado, retoma seu importante papel como líder político e religioso.

O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do


Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma
clara, a sua condição de personalidade jurídica internacional.

Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, é importante fazer uma análise


histórica, pois trata -se de um ente com características peculiares no Direito Internacional
Público.

Até 1870, o Papa, como representante da Santa Sé, possuía , além do poder de soberano
espiritual, o poder temporal que concedia a ele a condição de chefe dos Estados Pontifícios.
Sua personalidade jurídica internacional era reconhecida por todos os membros da
comunidade internacional.

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a chamada “questão romana”.
Através da publicação da Lei das Garantias, o papa deixa de ser o chefe do Estado pontifício e
passa a ser apenas o soberano religioso.

Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do
Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a
sua condição de personalidade jurídica internacional. No artigo 12 do tratado de Latrão é
estipulado que a “Itália reconhece à Santa Sé o direito de representação diplomática, ativo e
passivo, segundo as regras gerais do direito internacional”.

Assim, apesar das peculiaridades da Santa Sé e do Vaticano, não restam dúvidas, hoje, que
participam da comunidade internacional como sujeitos plenos.

O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o elemento humano, ou
seja, um povo do Vaticano.

O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui personalidade
jurídica de direito internacional.

O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no Vaticano uma liderança
política. A defesa da Santa Sé é feita pela Suíça e todos os seus interesses são
administrados pela Itália.

Pergunta 10
3 / 3 pts
São princípios do direito internacional público:

Respeito aos Direitos Humanos, ingerência nos assuntos internos dos Estados,
igualdade soberana, interdição do recurso ao uso da força e solução pacífica de
controvérsias.

Respeito aos Direitos Humanos, solução pacífica de controvérsias, harmonização das


culturas por meio de vedação a práticas costumeiras locais.

Igualdade soberana, autonomia e não ingerência nos assuntos internos dos Estados,
interdição do recurso ao uso da força e solução pacífica de controvérsias, respeito
aos Direitos Humanos e cooperação internacional.

Alguns princípios básicos norteiam o Direito Internacional Público, e entre eles, podemos citar:

1. Igualdade soberana;
2. Autonomia e não ingerência nos assuntos internos dos Estados;
3. Interdição do recurso ao uso da força e solução pacífica de controvérsias;
4. Respeito aos Direitos Humanos;
5. Cooperação internacional.

Autonomia, solução pacífica de controvérsias, respeito as regras impostas pelos


detentores de maior poder econômico.

Igualdade soberana, autonomia e não ingerência nos assuntos internos dos Estados,
interdição do recurso ao uso da força e solução pacífica de controvérsias, respeito aos
Direitos Humanos cooperação internacional e busca pelo melhor interesse dos países
mais pobres (Hipossuficiente).
Prova Eletrônica
 Entrega 10 nov em 23:59

 Pontos 30

 Perguntas 10

 Disponível 3 out em 0:00 - 10 nov em 23:59

 Limite de tempo 60 Minutos

 Tentativas permitidas 3

Instruções
A Prova Eletrônica tem peso 30 e é composta por:
 10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 3
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa e as respostas corretas serão apresentadas um dia
após a data encerramento da Prova Eletrônica.
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Pontuação desta tentativa: 27 de 30
Enviado 3 out em 11:27
Esta tentativa levou 47 minutos.

IncorretaPergunta 1
0 / 3 pts
O Estatuto da Corte Internacional de Justiça, trouxe em seu art. 38, além das fontes
primárias, fontes secundárias, utilizadas como meio auxiliar para a determinação das regras
de direito. Com relação as normas secundárias, marque a alternativa correta.

A equidade será sempre utilizada tanto na hipótese de falta de norma de direito positivo
aplicável ao caso, quanto nas situações que, embora tenham sido criadas, trazem ao caso
concreto uma solução incompatível com o senso de justiça e igualdade.

O princípio ex aequo et bono será sempre adotada para garantir a igualdade e a justiça no
Direito Internacional.

Por ser utilizado como fonte auxiliar, as decisões da CIJ possuem efeito erga omnes, ou
seja, cria obrigações ou direitos para outros sujeitos do DIP.

Por jurisprudência pode-se entender o conjunto de reiteradas decisões, de tribunais


internacionais permanentes, ad hoc, bem como de decisões de organizações internacionais
intergovernamentais, sobre o mesmo assunto, atribuindo sempre a mesma resolução.

Assim como a Doutrina, a Jurisprudência cria um novo direito além de auxiliar o aplicador do
direito a interpretar da melhor forma o criado pelas demais fontes.

Pergunta 2
3 / 3 pts
Os Estados são chamados de sujeitos primários, clássicos, originários ou
tradicionais do Direito Internacional, pois é através deles que todo sistema jurídico
internacional foi desenvolvido. Com relação aos elementos constitutivos do Estado, marque
a alternativa correta.

Na Zona Contigua, o Estado pode exercer todos os seus direitos decorrentes da soberania,
pois é uma extensão territorial.

O elemento humano que constitui o Estado é o povo. De acordo com o artigo 17 da Carta da
ONU, para que seja reconhecido como Estado, uma porção territorial deve comprovar pelo
menos duas gerações de pessoas nascidas em seu território para ter legitimidade para a
proclamação de independência.

O mar territorial brasileiro se estende por 200 milhas náuticas da linha de baixa mar das
praias brasileiras.

O espaço aéreo territorial se estende por todo o território nacional , incluindo o mar
territorial.

1. Território Aéreo: O domínio do Estado no espaço aéreo se estende por todo o território nacional,
incluindo o mar territorial.
2. Território Marítimo: A extensão do domínio do Estado sobre o mar foi definida pela Convenção
das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, também chama de Convenção de Montego Bay.

A referida convenção criou quatro categorias de espaços e regulamentou o exercício de soberania e


de direitos de exploração econômica em cada uma delas, sendo:

1. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura contados da linha de baixa-mar
do litoral e continente insular. Neste espaço o país exerce sua soberania de forma plena.
2. Zona Contigua: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa- Mar . Neste
espaço o País pode exercer seu poder de polícia para garantir a segurança Nacional, impedir o
ingresso de clandestinos e fiscalizar as normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.
3. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas marítimas em que o País pode
explorar economicamente.

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.

Na Zona Econômica Exclusiva , o Estado só possui direito de exploração econômica das


riquezas encontradas na plataforma continental.

Pergunta 3
3 / 3 pts
Com relação a extinção dos tratados, marque a opção verdadeira:
A Extinção por Execução Integral ocorre quando o tratado é celebrado para uma finalidade
específica. Determina um ato que após executado, o tratado perde objeto.

Extinção dos Tratados


Há diferentes situações que que levam a extinção dos tratados, entre elas estão:

1. Execução Integral: O tratado é celebrado para uma finalidade específica. Determina um ato
que após executado, o tratado perde objeto.
2. Consentimento mútuo: Art 54 e 57 da CVDT. Os Estados Signatários celebram um novo
tratado e determinam a extinção do tratado anteriormente celebrado.
3. Termo final: O Tratado é celebrado por prazo determinado e finda o determinado prazo
estipulado.
4. Superveniência de Condição Resolutória: O tratado prevê a sua extinção caso determinada
condição se concretize e a condição finalmente acontece.
5. Renúncia do Beneficiário: O tratado é realizado para beneficiar um determinado Estado e
este manifesta que não mais deseja o benefício.
6. Caducidade: A prática determinada pelos Estados deixa de ser adotada pelos Estados.
7. Conflitos Armados: Os tratados em vigor deixam de ser exigíveis entre as partes envolvidas
no conflito. Esta regra é decorrente do princípio inter arma silente legis. Porém, esta hipótese
não se aplica aos tratados de Direito Humanitário, bem como os tratados de proteção aos
Direitos. Humanos. ( art. 63 da CVDT)

 Fato de terceiro: O fato de terceiro tem que ser grave o bastante que impossibilite a execução do
tratado.

1. Impossibilidade de execução: Similar a inexecução por força maior. Exemplo: Destruição do


objeto do tratado.
2. Ruptura de Relações Diplomáticas e Consulares: Em caso de Ruptura das relações
diplomáticas e consulares, o tratado apenas será extinto ou suspenso caso o tratado verse sobre
tema em que as relações Diplomáticas e Consulares sejam essenciais para a execução do
tratado.
3. Inexecução por uma das partes : Ocorre em tratados comutativos, em que o não cumprimento
da obrigação por uma das partes gere desproporção entre as obrigações das demais partes. Não
se aplica a tratados de Direitos Humanos.
4. Denúncia unilateral: A denúncia é o termo utilizado para o pedido de retirada de um tratado, feito
pelo Estado. A Denúncia Unilateral só gera a extinção dos tratados quando ele for bilateral, ou
quando a saída do Denunciante inviabiliza a execução do Tratado.
5. Mudança substancial de circunstâncias: Aplicação da Cláusula rebus sic stantibus. Uma
mudança no contexto internacional gera a impossibilidade ou desequilibra as obrigações
determinadas em um tratado para uma das partes.

Normas de jus cogens : As normas de jus cogens representam um conjunto de normas imperativas
de direito internacional público. Nenhum tratado por ser contrário as normas de jus cogens e caso
algum tratado assim o faça, será extinto.

Durante a guerra, todos os tratados são suspensos ou extintos, visto ser impossível exigir o
cumprimento de qualquer obrigação durante conflitos armados.

A Mudança substancial de circunstâncias pode ser equiparada a inexecução por força


maior.
Em caso de Ruptura das relações diplomáticas e consulares, o tratado será sempre extinto
ou suspenso, até que se retomem as relações diplomáticas.

A extinção por impossibilidade de execução ocorre quando terceiro pratique um ato grave o
bastante que impossibilite a execução do tratado.

Pergunta 4
3 / 3 pts
Com relação a nacionalidade, marque a opção correta.

O Brasil não admite a dupla nacionalidade.

O Brasil admite a dupla nacionalidade, desde que exista reciprocidade do Estado de


segunda nacionalidade.

A cumulação de nacionalidades no Brasil se limita a dupla. Caso opte por uma terceira,
perderá a nacionalidade brasileira.

Brasileiro nato jamais perderá a nacionalidade brasileira.

O Brasil permite que um brasileiro tenha mais de uma nacionalidade, desde que todas
sejam originárias.

O Brasil admite a cumulação de nacionalidade apenas nas hipóteses previstas no artigo 12 da CR/88,
sendo possível a perda da nacionalidade brasileira, mesmo que para os Natos, nas hipóteses não
previstas no parágrafo 4º, II da CF/88 que dispõe:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos

1. a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado


estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

Pergunta 5
3 / 3 pts
Com relação as fontes do direito internacional público, marque a alternativa correta:
Os Tratados e a Doutrina são as fontes primárias do Direito Internacional Público.

Os tratados são considerados as fontes principais, e por isso estão hierarquicamente acima
de todas as outras fontes do Direito Internacional Público.

As fontes primárias do Direito Internacional Público, criam as normas jurídicas, enquanto as


fontes secundárias, auxiliam o operador do direito a interpretar a norma.

Quando falamos em Fontes do Direito, estamos nos referindo ao modo de formação das normas
jurídicas, sua origem, sua entrada no sistema do ordenamento jurídico. Pode ser entendido como o
fundamento de validade da ordem jurídica e, portanto, o seu estudo é fundamental para compreender
toda a disciplina do Direito Internacional.
A lista apresentada pelo Estatuto da Corte Internacional de Justiça ( CIJ) não é uma lista taxativa.
Apesar de não haver hierarquia entre as fontes, as convenções Internacionais, os costumes e os
princípios gerais de direito são considerados fontes Primárias, ou seja, são as fontes que criam
normas de direito internacional público.
Já a Doutrina e a Jurisprudência são consideradas fontes secundárias, pois apesar de não criar uma
norma, auxilia o aplicador do direito a interpretar as normas primárias.

O Estatuto da Corte Internacional de Justiça, apresenta um rol taxativo de fontes do Direito


Internacional Público.

Apesar de serem chamadas de fontes secundárias, doutrina e jurisprudência são


hierarquicamente superiores às chamadas fontes primárias.

Pergunta 6
3 / 3 pts
Com relação aos elementos constitutivos do Estado, marque a alternativa correta:

Um dos elementos para a constituição do Estado é a existência de um governo autônomo.


Este é o elemento político do Estado, que se caracteriza pela sua capacidade de eleger a
forma de governo que pretende adotar, sem a ingerência ou a intromissão de terceiros
Estados, bem como pela liberdade de condução de sua política interna e externa.

Este é o elemento político do Estado, que se caracteriza pela sua capacidade de eleger a forma de
governo que pretende adotar, sem a ingerência ou a intromissão de terceiros Estados, bem como
pela liberdade de condução de sua política interna e externa. Nas palavras de Mazzuoli:
"O Estado deve ser também independente quanto à sua política interna, podendo conduzi-la sem a
interferência de outras potências. Essa autocapacidade da qual deve ser dotado o Estado,
permitindo-o atuar com liberdade quer interna quer internacionalmente, se exprime nas várias formas
de sua atuação política e deve estar coordenada com os interesses dos seus indivíduos e os do
próprio Estado, quando atua, por exemplo, ao lado de outros entes soberanos no cenário
internacional."
A capacidade jurídica internacional plena é atribuída então aos Estados dotados de governo
autônomo e independente. Isso significa que possuem,
“poder de celebrar tratados com as demais potências estrangeiras (jus tractuum), o de participar das
relações internacionais, enviando e recebendo acreditados diplomáticos (jus legationis) e o de
deflagrar a guerra, quando esta estiver autorizada pelo Direito Internacional Público (jus belli).” (
Mazzuoli).

FINALIDADE
A finalidade é entendida como elemento social e estabelece que deve ser o fim perseguido pelo
Estado, que deve sempre buscar o bem comum de cada um dos indivíduos que o compõem. É a
proteção, o bem e o desenvolvimento de sua população, finalidade primeira de todo Estado.

É possível a existência de um Estado sem Território, como é o caso da Palestina.

Para que o elemento físico seja considerado atingido, as fronteiras devem ser bem
delimitadas, não permitindo disputas territoriais, mesmo que pequenas.

Para que um Estado seja formado, de acordo com a Doutrina de Estrada, o governo deve
chegar ao poder de forma legítima, sem ofensa a sua ordem constitucional. Assim, não se
reconhece governos decorrentes de golpe ou revolução.

Pergunta 7
3 / 3 pts
Com relação a Corte Internacional de Justiça, marque a alternativa correta.

A Corte Internacional de Justiça possui competência consultiva e contenciosa.

Competência da Corte
Competência ratione materiae: a Corte possui competência ampla e pode julgar litígios sobre os mais
diversos assuntos.
Competência ratione personae: Somente Estados podem ser parte em litígios perante a CIJ. Tanto
Estados membros quanto não membros. Para os não membros , o Conselho de Segurança
determinou, através da Resolução n. 9, os seguintes requisitos para que sejam aceitos como parte
de um litigio na CIJ:
1a) o estado que não seja parte no Estatuto deverá depositar no Cartório da Corte declaração pela
qual manifesta a aceitação da jurisdição desta, de acordo com a Carta das Nações Unidas e com os
termos e condições do Estatuto e do Regulamento da Corte, e se compromete a cumprir de boa-fé as
decisões da Corte e a aceitar as obrigações incumbentes aos membros das Nações Unidas, nos
termos do artigo 94 da Carta;
2a) a referida declaração poderá ser particular ou geral, sendo considerada particular a que aceita a
jurisdição da Corte somente com relação a controvérsia específica, como em relação a certas
disputas que já se tenham suscitado, e geral a que aceita a dita jurisdição a respeito de quaisquer
disputas ou a respeito de uma ou várias categorias particulares de disputas já surgidas ou que
possam surgir no futuro; e
3a) à Corte caberá decidir sobre todas as questões relativas à validade e aos efeitos das
declarações.
(ACCIOLLY, Hildebrando, MANUAL DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Pág. 407)
Competência Contenciosa da Corte Internacional de Justiça
A CIJ não possui competência compulsória. Isso significa que para que a Corte julgue um
determinado litígio, as partes precisam, de alguma forma, aceitar a jurisdição da Corte para resolver o
litígio. Mesmo os Estados Membros precisam manifestar essa aceitação, seja de forma tácita, ou
expressa.
Os Estados podem, nos termos do artigo 36.2 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, Nesse
sentido de obrigatoriedade, o Estatuto da CIJ admite a possibilidade de os estados virem a declarar a
CIJ competente, sem necessidade de nenhum acordo especial em relação a disputas que versem
sobre:
(I) interpretação de tratados;
(II) questões de direito internacional;
(III) disputas sobre a existência de qualquer tipo de fato que venha a significar quebra de obrigação
legal; e
(IV) contestações sobre a natureza e a extensão de reparações a serem pagas devido a quebras
legais.
Essa declaração geral em abstrato é chamada de "cláusula facultativa de jurisdição obrigatória” ou de
“cláusula opcional” de competência, que constitui declaração feita a critério de cada estado signatário
e que pode ser feita com as restrições autorizadas no parágrafo 3 do mesmo artigo, tais como sob
condição de reciprocidade da parte de vários ou de certos Estados, ou por prazo determinado.
As sentenças da Corte são inapeláveis e irrecorríveis, mas somente são obrigatórias entre os
estados litigantes.
Competência Consultiva da CIJ
Ao contrário dos Tribunais nacionais, a CIJ possui além da competência contenciosa, a competência
de emitir pareceres consultivos. Essa competência, atribuída pelo artigo 96 da Carta da ONU e
disciplinada no CAP IV do Estatuto da Corte que dispõe em seu artigo 65.1 que “ A Corte poderá dar
parecer consultivo sobre qualquer questão jurídica a pedido do órgão que, de acordo com a Carta das
Nações Unidas ou por ela autorizado, estiver em condições de fazer tal pedido.”
Para que um pedido de parecer consultivo seja aceito pela CIJ, três requisitos são essenciais : o tema
deve ser de direito internacional, deve ser feita de forma clara e objetiva e o solicitante deve ser
habilitado a fazer o requerimento.
Como decorrência clara de uma competência consultiva, os pareceres não têm força de sentença,
mas constituem, como já visto anteriormente em doutrina e como consequência em fonte auxiliar do
Direito Internacional Público.

A Corte emitirá parecer consultivo, sempre que solicitado por qualquer um dos sujeitos do
Direito Internacional.
Somente Estados e Organizações Internacionais podem ser partes em litígios perante a CIJ.

Contra as decisões proferidas pela CIJ, os Estados poderão pleitear revisão ao Conselho de
Segurança.

A CIJ possui competência compulsória, ou seja, ao se tornar membro da ONU, o Estado de


imediato se submete à jurisdição da Corte Internacional de Justiça.

Pergunta 8
3 / 3 pts
O Direito Internacional Privado pode ser entendido como um complexo de normas e
princípios de regulação, encontrado em diversos ordenamentos legais e convencionais e
que estabelece qual o direito aplicável para resolver conflitos de leis ou sistemas envolvendo
relações jurídicas com referências internacionais. Sobre o Direito Internacional Privado,
marque a alternativa que apresente os objetos que esse ramo do direito visa regular.

Regras de Nacionalidade, conflito de leis no tempo e conflito de jurisdições.

Soberania, nacionalidade, conflito de leis no tempo e no espaço, conflito de jurisdição.

Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, vistos, conflito de leis no tempo e no


espaço, conflito de jurisdição.

Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, conflitos de leis no espaço e conflitos de


jurisdições.

O Direito Internacional Privado tem como objetivo, através de normas nacionais, solucionar as
questões envolvendo:

1. Nacionalidade
2. Condição Jurídica do Estrangeiro
3. Conflitos de Leis no Espaço
4. Conflito de Jurisdições

Regras sobre perda e aquisição de nacionalidade, regras para ingresso em blocos


econômicos, condição jurídica do estrangeiro e conflitos de Jurisdição.

Pergunta 9
3 / 3 pts
Por Estrangeiro entendemos todas as pessoas que não possuem vínculo jurídico político
com o Estado no qual se encontram. Com relação à condição jurídica do estrangeiro,
marque a opção correta.

Os jogadores de futebol estrangeiros, quando disputam uma partida no Brasil, precisam de


um visto de cortesia.

O Visto temporário só pode ser concedido uma única vez, sem renovação para os casos de
tratamento de saúde ou pesquisa, ensino e extensão.

O Visto de Acolhida Humanitária possui natureza permanente, e já representa um pedido


precário de nacionalidade.

O Visto diplomático apenas pode ser concedido ao diplomata, não se estendendo a


dependentes da autoridade que recebeu o visto.

O visto temporário de trabalho poderá ser concedido ao imigrante que venha exercer
atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício no Brasil, desde que comprove oferta de
trabalho formalizada por pessoa jurídica em atividade no País, dispensada esta exigência se
o imigrante comprovar titulação em curso de ensino superior ou equivalente.

De acordo com o art. 12, Lei 13.445/17


Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território nacional poderá ser concedido
visto”:
I - de visita; O visto de visita será concedido pelo período de até noventa dias ao nacional de outro
país que viaje ao Brasil para estadas de até noventa dias, sem intenção de estabelecer e não permite
a prática de qualquer atividade remunerada, porém o parágrafo 3º permite ao beneficiário receber
pagamento do governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título de diária, ajuda de
custo, cachê, pró-labore ou outras despesas com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclusive
em dinheiro, em competições desportivas ou em concursos artísticos ou culturais O visto de visita
poderá ser concedido para viagens com fins de turismo, negócios, trânsito, realização de atividades
artísticas ou desportivas, estudo, trabalho voluntário, ou para participação em conferências,
seminários, congressos ou reuniões, entre outras atividades. (Artigo 13, Lei 13.445/17)

II - temporário; O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o
intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das
seguintes hipóteses:

1. a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; poderá ser concedido ao imigrante com ou sem
vínculo empregatício com a instituição de pesquisa ou de ensino brasileira, exigida, na hipótese
de vínculo, a comprovação de formação superior compatível ou equivalente reconhecimento
científico.
2. b) tratamento de saúde; poderá ser concedido ao imigrante e a seu acompanhante, desde que o
imigrante comprove possuir meios de subsistência suficientes.
3. c) acolhida humanitária; poderá ser concedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em
situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de
grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos humanos ou de direito
internacional humanitário
4. d) estudo; poderá ser concedido ao imigrante que pretenda vir ao Brasil para frequentar curso
regular ou realizar estágio ou intercâmbio de estudo ou de pesquisa.
5. e) trabalho; poderá ser concedido ao imigrante que venha exercer atividade laboral, com ou sem
vínculo empregatício no Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada por pessoa
jurídica em atividade no País, dispensada esta exigência se o imigrante comprovar titulação em
curso de ensino superior ou equivalente
6. f) férias-trabalho; poderá ser concedido ao imigrante maior de 16 (dezesseis) anos que seja
nacional de país que conceda idêntico benefício ao nacional brasileiro, em termos definidos por
comunicação diplomática.
7. g) prática de atividade religiosa ou serviço voluntário;
8. h) realização de investimento ou de atividade com relevância econômica, social, científica,
tecnológica ou cultural;
9. i) reunião familiar;
10. j) atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado;

II - o imigrante seja beneficiário de tratado em matéria de vistos;


III - diplomático; Os vistos diplomático e oficial poderão ser concedidos a autoridades e funcionários
estrangeiros que viajem ao Brasil em missão oficial de caráter transitório ou permanente,
representando Estado estrangeiro ou organismo internacional reconhecido. Este visto poderá ser
estendido aos dependentes da autoridade que o recebeu. Outro ponto de atenção, é a
inaplicabilidade da legislação trabalhista brasileira aos detentores deste visto salvo comunicação de
reciprocidade realizada pelo Estado estrangeiro.
IV - oficial; concedido a funcionários administrativos estrangeiros que viajem ao Brasil em missão
oficial, de caráter transitório ou permanente, representando Governo estrangeiro ou Organismo
Internacional reconhecidos pelo Governo brasileiro; ou aos estrangeiros que viajem ao Brasil sob
chancela oficial de seus Estados. (Artigos 15, 16 e 17, Lei 13.445/17)
V - de cortesia. concedido a personalidades e autoridades estrangeiras em viagem não oficial ao
Brasil; companheiros (as), independentemente de sexo, dependentes e outros familiares que não se
beneficiem de Visto Diplomático ou Oficial por reunião familiar; trabalhadores domésticos de Missão
estrangeira sediada no Brasil ou do Ministério das Relações Exteriores; artistas e desportistas
estrangeiros que viajem ao Brasil para evento de caráter gratuito e eminentemente cultural. (Artigos
15, 16 e 17, Lei 13.445/17)

Pergunta 10
3 / 3 pts
As Cartas Rogatórias são os meios pelos quais os estados solicitam a outro a realização de
atos processuais em seu território, tais como intimações, citações e produção de provas.
Com relação as Cartas Rogatórias, marque a opção correta.

São requisitos das cartas rogatórias, entre outros, a indicação dos juízes de origem e de
cumprimento do ato, o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do
mandato conferido ao advogado, a menção do ato processual que lhe constitui o objeto e o
encerramento com a assinatura do juiz.

Código de Processo Civil


Art. 260. São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória:
I – a indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato;
II – o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao
advogado;
III – a menção do ato processual que lhe constitui o objeto;
IV – o encerramento com a assinatura do juiz.

 1º O juiz mandará trasladar para a carta quaisquer outras peças, bem como instruí-la com mapa,
desenho ou gráfico, sempre que esses documentos devam ser examinados, na diligência, pelas
partes, pelos peritos ou pelas testemunhas.
 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original,
ficando nos autos reprodução fotográfica.

CARTA ROGATÓRIA PASSIVA


A Carta Rogatória Passiva é aquela em que o Brasil recebe o pedido de uma autoridade estrangeira
para cumprir decisão judicial estrangeira.
O processo que determina o "Exequatur", ou seja , o execute-se , ocorre no Superior Tribunal de
Justiça, tem natureza contenciosa e assim como os demais processos no Brasil, deve garantir o
devido processo legal.
O STJ, apenas determina a execução do ato, não cabendo a ele qualquer análise de mérito.
Outra questão que merece atenção, é que as sentenças estrangeiras deverão passar pelo processo
de homologação, já as decisões interlocutórias serão objeto de carta rogatória.
Art. 36 CPC . O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição
contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o


pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.
 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro
pela autoridade judiciária brasileira.

Art. 960. § 1º A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de
carta rogatória.
Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação de sentença
estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido
contrário de lei ou tratado.
É através das cartas rogatórias também que as medidas cautelares terão o exequator. O artigo 962
dispõe sobre esse tema e o art. 963 apesar de tratar de homologação de sentença estrangeira, traz
requisitos de validade para a concessão do exequatur para as cartas rogatórias quando o objeto for
medada cautelar.
Art. 962. É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência.

 1º A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de medida de


urgência dar-se-á por carta rogatória.
 2º A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde que
garantido o contraditório em momento posterior.
 3º O juízo sobre a urgência da medida compete exclusivamente à autoridade jurisdicional
prolatora da decisão estrangeira.
 4º Quando dispensada a homologação para que a sentença estrangeira produza efeitos no Brasil,
a decisão concessiva de medida de urgência dependerá, para produzir efeitos, de ter sua
validade expressamente reconhecida pelo juiz.

O processo que determina o “Exequatur” ou seja, o execute-se , ocorre no Supremo Tribunal


Federal.

A Carta Rogatória Ativa é aquela em que o Brasil recebe o pedido de uma autoridade
estrangeira para cumprir decisão judicial estrangeira

As decisões interlocutórias, bem como medidas cautelares não podem ser objeto de Carta
Rogatória, pois devem passar pelo processo de homologação de sentença estrangeira.

As Cartas Rogatórias determinam o Exequatur das sentenças estrangeiras no Brasil.

Pontuação do teste: 27 de 30
Prova Presencial
 Entrega 25 nov em 23:59

 Pontos 60

 Perguntas 10

 Disponível 16 nov em 0:00 - 25 nov em 23:59

 Limite de tempo 60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
 8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5
pontos);
 2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 53 minutos 35 de 60 *
* Algumas perguntas ainda não avaliadas

As respostas corretas estarão disponíveis em 26 nov em 0:00.


Pontuação deste teste: 35 de 60 *
Enviado 18 nov em 19:06
Esta tentativa levou 53 minutos.

IncorretaPergunta 1
0 / 5 pts
O Direito Internacional Público é o direito que rege as relações jurídicas da sociedade internacional. Quando nos
referimos aos sujeitos de Direito Internacional, estamos tratando das pessoas que são regidas, direta ou indiretamente,
por esse direito e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no plano internacional. Com relação aos
sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa correta:

Os Estados são os sujeitos originários do Direito Internacional Público. Desta forma, quando uma Organização
Internacional Intergovernamental é criada, a personalidade jurídica da OI e dos Estados que a compõem se confunde.

No plano internacional, a personalidade jurídica trata da capacidade de agir internacionalmente. Por essa razão, não
pode-se incluir os indivíduos no rol de sujeitos do DIP, pois é necessário que se tenha capacidade para participar do
processo de formação das normas para ser considerado sujeito.

Os indivíduos não podem ainda ser chamados de Sujeitos do Direito Internacional Público.

Para a definição dos Sujeitos do Direito Internacional Público deve-se analisar a possibilidade efetiva de se exercer os
direitos e cumprir as obrigações atribuídas pelo Direito Internacional Público.

Toda Organização Internacional possui limites ao ingresso de novos membros.

Pergunta 2
5 / 5 pts
Com relação a extinção dos tratados, marque a opção verdadeira:

A extinção por impossibilidade de execução ocorre quando terceiro pratique um ato grave o bastante que impossibilite a
execução do tratado.

A Mudança substancial de circunstâncias pode ser equiparada a inexecução por força maior.

A Extinção por Execução Integral ocorre quando o tratado é celebrado para uma finalidade específica. Determina um
ato que após executado, o tratado perde objeto.

Extinção dos Tratados

Há diferentes situações que que levam a extinção dos tratados, entre elas estão:
1. Execução Integral: O tratado é celebrado para uma finalidade específica. Determina um ato que após executado, o tratado
perde objeto.
2. Consentimento mútuo: Art 54 e 57 da CVDT. Os Estados Signatários celebram um novo tratado e determinam a extinção do
tratado anteriormente celebrado.
3. Termo final: O Tratado é celebrado por prazo determinado e finda o determinado prazo estipulado.
4. Superveniência de Condição Resolutória: O tratado prevê a sua extinção caso determinada condição se concretize e a
condição finalmente acontece.
5. Renúncia do Beneficiário: O tratado é realizado para beneficiar um determinado Estado e este manifesta que não mais
deseja o benefício.
6. Caducidade: A prática determinada pelos Estados deixa de ser adotada pelos Estados.
7. Conflitos Armados: Os tratados em vigor deixam de ser exigíveis entre as partes envolvidas no conflito. Esta regra é
decorrente do princípio inter arma silente legis. Porém, esta hipótese não se aplica aos tratados de Direito Humanitário, bem
como os tratados de proteção aos Direitos. Humanos. ( art. 63 da CVDT)

 Fato de terceiro: O fato de terceiro tem que ser grave o bastante que impossibilite a execução do tratado.

1. Impossibilidade de execução: Similar a inexecução por força maior. Exemplo: Destruição do objeto do tratado.
2. Ruptura de Relações Diplomáticas e Consulares: Em caso de Ruptura das relações diplomáticas e consulares, o tratado apenas
será extinto ou suspenso caso o tratado verse sobre tema em que as relações Diplomáticas e Consulares sejam essenciais para a
execução do tratado.
3. Inexecução por uma das partes : Ocorre em tratados comutativos, em que o não cumprimento da obrigação por uma das partes
gere desproporção entre as obrigações das demais partes. Não se aplica a tratados de Direitos Humanos.
4. Denúncia unilateral: A denúncia é o termo utilizado para o pedido de retirada de um tratado, feito pelo Estado. A Denúncia
Unilateral só gera a extinção dos tratados quando ele for bilateral, ou quando a saída do Denunciante inviabiliza a execução do
Tratado.
5. Mudança substancial de circunstâncias: Aplicação da Cláusula rebus sic stantibus. Uma mudança no contexto internacional gera
a impossibilidade ou desequilibra as obrigações determinadas em um tratado para uma das partes.

Normas de jus cogens : As normas de jus cogens representam um conjunto de normas imperativas de direito internacional
público. Nenhum tratado por ser contrário as normas de jus cogens e caso algum tratado assim o faça, será extinto.

Em caso de Ruptura das relações diplomáticas e consulares, o tratado será sempre extinto ou suspenso, até que se
retomem as relações diplomáticas.

Durante a guerra, todos os tratados são suspensos ou extintos, visto ser impossível exigir o cumprimento de qualquer
obrigação durante conflitos armados.

Pergunta 3
5 / 5 pts
Com relação as fontes do direito internacional público, marque a alternativa correta:

Os Tratados e a Doutrina são as fontes primárias do Direito Internacional Público.

O Estatuto da Corte Internacional de Justiça, apresenta um rol taxativo de fontes do Direito Internacional Público.

Os tratados são considerados as fontes principais, e por isso estão hierarquicamente acima de todas as outras fontes
do Direito Internacional Público.

Apesar de serem chamadas de fontes secundárias, doutrina e jurisprudência são hierarquicamente superiores às
chamadas fontes primárias.

As fontes primárias do Direito Internacional Público, criam as normas jurídicas, enquanto as fontes secundárias,
auxiliam o operador do direito a interpretar a norma.
Quando falamos em Fontes do Direito, estamos nos referindo ao modo de formação das normas jurídicas, sua origem, sua entrada no
sistema do ordenamento jurídico. Pode ser entendido como o fundamento de validade da ordem jurídica e, portanto, o seu estudo é
fundamental para compreender toda a disciplina do Direito Internacional.

A lista apresentada pelo Estatuto da Corte Internacional de Justiça ( CIJ) não é uma lista taxativa.
Apesar de não haver hierarquia entre as fontes, as convenções Internacionais, os costumes e os princípios gerais de direito são
considerados fontes Primárias, ou seja, são as fontes que criam normas de direito internacional público.

Já a Doutrina e a Jurisprudência são consideradas fontes secundárias, pois apesar de não criar uma norma, auxilia o aplicador do
direito a interpretar as normas primárias.

Pergunta 4
5 / 5 pts
Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa correta.

O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o elemento humano, ou seja, um povo do Vaticano.

O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no Vaticano uma liderança política. A defesa da Santa Sé é
feita pela Suíça e todos os seus interesses são administrados pela Itália.

O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa
Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de personalidade jurídica internacional.

Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, é importante fazer uma análise histórica, pois trata -se de um ente com
características peculiares no Direito Internacional Público.

Até 1870, o Papa, como representante da Santa Sé, possuía , além do poder de soberano espiritual, o poder temporal que concedia a
ele a condição de chefe dos Estados Pontifícios. Sua personalidade jurídica internacional era reconhecida por todos os membros da
comunidade internacional.

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a chamada “questão romana”. Através da publicação da Lei das
Garantias, o papa deixa de ser o chefe do Estado pontifício e passa a ser apenas o soberano religioso.
Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a
sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de personalidade jurídica internacional. No artigo 12 do tratado
de Latrão é estipulado que a “Itália reconhece à Santa Sé o direito de representação diplomática, ativo e passivo, segundo as regras
gerais do direito internacional”.
Assim, apesar das peculiaridades da Santa Sé e do Vaticano, não restam dúvidas, hoje, que participam da comunidade internacional
como sujeitos plenos.

Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado de ser chefe de Estado, retoma seu importante
papel como líder político e religioso.

O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui personalidade jurídica de direito internacional.

Pergunta 5
5 / 5 pts
Com relação a competência Internacional do Juiz Brasileiro, marque a alternativa correta:

A Justiça brasileira não possui competência para julgar ações decorrentes de contratos celebrados no exterior.

O Juiz Brasileiro somente poderá julgar ações de consumo quando o réu tiver domicílio, ou pelo menos representação
no Brasil.
É competente o Juiz Brasileiro para julgar ação de alimentos em que o credor possui domicílio no Brasil.

Artigo 22 do CPC

Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:

1. a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;


2. b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios
econômicos;

II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;

III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.

A competência exclusiva do Juiz Brasileiro pode ser delegada em caso de melhor interesse do menor.

A competência para julgar ações envolvendo imóveis no Brasil é concorrente, admitindo a homologação de sentenças
proferidas por juiz estrangeiro sobre a matéria.

Pergunta 6
5 / 5 pts
Com relação as definições da Convenção de Montego Bay sobre o Direito do Mar, marque a alternativa correta.

Mar Territorial: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa- Mar. Neste espaço o País pode
exercer seu poder de polícia para garantir a Segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as
normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.

Zona Contígua: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura, contados da linha de baixa-mar do litoral e continente
insular.

Plataforma Continental: Extensão até 200 milhas marítimas em que o País pode explorar economicamente.

Zona Econômica Exclusiva: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.

1. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura, contados da linha de baixa-mar do litoral e continente insular.
Neste espaço o país exerce sua soberania de forma plena.
2. Zona Contigua: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa- Mar. Neste espaço o País pode exercer seu
poder de polícia para garantir a Segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as normas ambientais,
alfandegárias e sanitárias.
3. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas marítimas em que o País pode explorar economicamente.

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.
Pergunta 7
5 / 5 pts
Maria, empresária brasileira, em viagem para Portugal para a Feira Internacional dos varejistas de Lisboa, compra
diversos produtos Chineses de uma empresa Belga, que deveriam ser entregues no Brasil. Todas as compras foram
feitas através de um contrato de compra e venda , sem eleição de lei aplicável , e assinados por Maria e pelo
representante da Empresa Belga.
Em caso de litígio decorrente do referido contrato, qual a lei que o Juiz brasileiro deveria adotar para resolver o conflito?

Nenhuma das respostas acima.

Lei Belga.

Lei Chinesa.

Lei Portuguesa.

Artigo 9 da LINDB Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

Lei Brasileira.

Pergunta 8
5 / 5 pts
Com relação a nacionalidade, marque a alternativa correta:

De acordo com a Constituição, se Maria, filha de brasileiro nascida na Alemanha, quiser adquirir a nacionalidade
brasileira, ela terá o direito de ser brasileira naturalizada.

Pedro, filho do embaixador Português, nasceu no Brasil. Pela regra Constitucional, Pedro é brasileiro.

De acordo com a Constituição Federal , são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Art. 12. São brasileiros:

I - natos:

1. a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu
país;
2. b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira
competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)Links to an external site.

O Direito à nacionalidade é um direito fundamental e por isso, o pedido de opção de nacionalidade pode ser proposto
por todos, independente de idade ou de residir ou não no Brasil.
De acordo com a Constituição Federal, todos os nascidos no estrangeiro, filhos de pai ou mãe brasileira, devem
requerer a nacionalidade brasileira para adquirirem a nacionalidade derivada.

Pergunta 9
Não avaliado ainda / 10 pts
Defina Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado, fazendo, em breve relato, a correlação entre ambos.

Sua Resposta:
O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela necessidade sempre da manifestação da
vontade do Estado em participar de qualquer relação jurídica. Portanto, no Direito Internacional Público, ocorre a
inexistência de subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados. O
Direito Internacional Público é uma disciplina jurídica que tem como
objetivo regulamentar as relações entre os Estado se as organizações internacionais, ou seja, é a forma que funciona a
sociedade internacional a partir do estabelecimento de tratados e convenções entre Nações.
O Direito Internacional Privado, tem como objetivo trazer as normas e diretrizes a serem adotadas em casos nos quais
ocorrem algum tipo de conflito de interesse privado, visando estabelecer quais serão as medidas a serem adotadas nas
relações privadas de Estados diferentes, envolvendo interesses de particulares que envolvam mais de um país.
Enquanto o Direito Internacional Público está ligado aos acordos estabelecidos entre os Estados e as Organizações
Internacionais, o Direito Internacional Privado disserta sobre questões referentes às pessoas, sejam elas físicas ou
jurídicas.

Pergunta 10
Não avaliado ainda / 10 pts
Quais são as características do Direito Internacional Público?

Sua Resposta:
São elas:
a) Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado.
b) Inexistência de uma norma fundamental (Constituição).
c) Inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.
O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela necessidade sempre da manifestação da
vontade do Estado em participar de qualquer relação jurídica. Portanto, no Direito Internacional Público, ocorre a
inexistência de subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais Estados.
Outra características é a descentralização, totalmente diferente do Direito Interno, que possui regras e normas estatais
que organizam o governo. Mesmo assim, as normas internacionais são impostas e exigidas, submetendo os Estados ao
seu cumprimento sob pena de sanções para os seus descumpridores.

Pontuação do teste: 35 de 60
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Prova Presencial
Entrega
19 jun em 23:59
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10
Disponível
7 jun em 0:00 - 19 jun em 23:59
13 dias
Limite de tempo
60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);
2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa. 

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Pergunta 1 5
/ 5 pts

Por nacionalidade nos referimos ao vínculo jurídico-político atribuído


pelo Estado no Exercício de sua soberania. Com relação a
Nacionalidade, marque a alternativa correta.

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 1/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

 
A nacionalidade originária é determinada pelo Tratado de Roma sobre
Nacionalidade

 
A Nacionalidade originária é aquela atribuída aos naturalizados

 
A Nacionalidade derivada é aquela que decorre do vínculo familiar
entre uma pessoa e um descendente.

 
Aqueles que detém a nacionalidade originária são chamados de natos.

Classificamos a nacionalidade em

a) Originária: Aqueles que detém a nacionalidade originária são


chamados de Natos e possuem um elo direto com o Estado. Ela
pode ter como critério

a) Jus solis : determinado pelo local do nascimento

b) Jus sanguinis: determinado por critérios familiares e laços


sanguíneos.

c) Misto : Adota os dois critérios acima

b) Derivada: Chamados de Naturalizados, aqueles que detém


essa nacionalidade, solicitam por vontade própria e ocorre por um
processo de naturalização.

O Brasil adota o critério misto.

 
O Brasil adota com exclusividade do Critério do Jus solis para atribuir a
nacionalidade

Pergunta 2 5
/ 5 pts

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 2/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Com relação as definições da Convenção de Montego Bay sobre o


Direito do Mar, marque a alternativa correta.

 
Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o
talude continental.

a. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de


largura contados da linha de baixa-mar do litoral e continente
insular. Neste espaço o pais exerce sua soberania de forma
plena.

b. Zona Contigua: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas


da Linha de Baixa- Mar . Neste espaço o País pode exercer seu
poder de polícia para garantir a segurança Nacional, impedir o
ingresso de clandestinos e fiscalizar as normas ambientais,
alfandegárias e sanitárias.

c. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas


marítimas em que o País pode explorar economicamente.

d. Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar


adentro até o talude continental.

 
Zona Econômica Exclusiva: É a extensão natural do solo mar adentro
até o talude continental

 
Mar Territorial: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha
de Baixa- Mar . Neste espaço o País pode exercer seu poder de polícia
para garantir a segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos
e fiscalizar as normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.

 
Plataforma Continental: Extensão até 200 milhas marítimas em que o
País pode explorar economicamente.

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 3/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

 
Zona Contigua: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura
contados da linha de baixa-mar do litoral e continente insular.

Incorreta Pergunta 3 0
/ 5 pts

São características do Direito Internacional Público :

 
Subordinação dos Estados a ONU, inexistência de uma norma
fundamental (Constituição) e atos jurídicos emanados por um único
ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de
uma norma fundamental (Constituição) e inexistência de atos jurídicos
emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os
demais estados.

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado e a
consequente falta de normatização e efetividade de suas normas.

 
Subordinação dos Estados a ONU, Carta da ONU como norma
fundamental e atos jurídicos emanados por um único ente que gere
obrigatoriedade e vincule os demais estados.

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de
uma norma fundamental (Constituição) e atos jurídicos emanados por
um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 4/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Pergunta 4 5
/ 5 pts

Marque a alternativa que apresenta apenas os meios diplomáticos de


solução de conflitos previstos na Carta da ONU.

 
Mediação, Arbitragem, sistema de consultas, negociação direta ,
interrupção de comunicação

 
Sistema de Consultas, Bons Ofícios, Arbitragem, Inquérito, Negociaçào
Direta, Embargos

 
Arbitragem, Decisões Judiciais, Bons Oficios, Negociações Diretas e
Inquérito

 
Bons Ofícios, Mediação, Sistema de Consultas, Inquérito, Negociação
Direta

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 5/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Negociação Direta: Meio mais tradicional de solução de conflitos


e ocorre sem nenhum tipo de formalidade. É o entendimento
direto entre os Estados que se comunicam através de
comunicações diplomáticas que podem ser orais ou escritas. Um
telefone, uma videochamada são consideradas negociações
diretas.

Bons Ofícios: Neste mecanismo, um terceiro, que pode ser


Estado, Organização Internacional, ou até mesmo um alto
funcionário de uma organização internacional, como o Secretário
Geral da ONU, aproxima as partes e oferece um campo neutro de
negociação. Não há intromissão do terceiro na busca pela
solução. O seu papel é só de aproximação.

Sistema de Consultas: O Sistema de Consultas geralmente é


utilizado como mecanismo preparatório para uma futura
negociação e ocorre através consultas mútuas sobre os pontos de
controvérsias e sobre as questões de seus interesses.

Mediação: Consiste na ajuda de um terceiro Estado, ou


personalidade privada para a solução pacífica da controvérsia. O
mediador não só aproxima as partes, como conhece da
controvérsia e propõe uma solução.

Conciliação: Mais solene que a mediação tem como


características ter mais uma “comissão” de Estados, composta
por representantes dos Estados participantes no conflito, bem
como de representantes de Estados neutros.  Após os trabalhos
da Comissão, é emitido um parecer ou relatório com uma
proposta de solução pacífica do conflito. Este relatório, não tem
caráter vinculante.

Investigação:  Meio pelo qual uma comissão de pessoas


conceituadas na matéria objeto do conflito, tem por encargo
apurar os fatos. É sempre uma fase preliminar aos outros
mecanismos. 

 
Bons Ofícios, Arbitragem, Sistema de Consultas, Inquérito, Negociação
Direta

Pergunta 5 5
/ 5 pts

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 6/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Maria, empresária brasileira, em viagem para Portugal para a Feira


Internacional dos varejistas de Lisboa, compra diversos produtos
Chineses de uma empresa Belga, que deveriam ser entregues no
Brasil. Todas as compras foram feitas através de um contrato de
compra e venda , sem eleição de lei aplicável , e assinados por Maria
e pelo representante da Empresa Belga.

Em caso de Litigio decorrente do referido contrato, qual a lei que o Juiz


brasileiro deveria adotar para resolver o conflito?

 
Lei Chinesa

 
Nenhuma das respostas acima

 
Lei Belga

 
Lei Portuguesa

Artigo 9 da LINDB Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações,


aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.

 
Lei Brasileira

Pergunta 6 5
/ 5 pts

Com relação aos elementos constitutivos do Estado, marque a


alternativa correta:

 
Para que o elemento físico seja considerado atingido, as fronteiras
devem ser bem delimitadas, não permitindo disputas territoriais,
mesmo que pequenas.

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 7/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

 
Todos os elementos constitutivos do Estado deverão ser previamente
analisados e aprovados pela Assembleia geral das Nações Unidas,
assim como aconteceu com Kosovo.

 
É possível a existência de um Estado sem Território, como é o caso da
Palestina.

 
Para que um Estado seja formado, de acordo com a Doutrina de
Estrada, o governo deve chegar ao poder de forma legítima, sem
ofensa a sua ordem constitucional. Assim, não se reconhece governos
decorrentes de golpe ou revolução.

 
Um dos elementos para a constituição do Estado é a existência de um
governo autônomo. Este é o elemento político do Estado, que se
caracteriza pela sua capacidade de eleger a forma de governo que
pretende adotar, sem a ingerência ou a intromissão de terceiros
Estados, bem como pela liberdade de condução de sua política interna
e externa

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 8/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Este é o elemento político do Estado, que se caracteriza pela sua


capacidade de eleger a forma de governo que pretende adotar,
sem a ingerência ou a intromissão de terceiros Estados, bem
como pela liberdade de condução de sua política interna e
externa. Nas palavras de Mazzuoli:

O Estado deve ser também independente quanto à sua política


interna, podendo conduzi-la sem a interferência de outras
potências. Essa autocapacidade da qual deve ser dotado o
Estado, permitindo-o atuar com liberdade quer interna quer
internacionalmente, se exprime nas várias formas de sua atuação
política e deve estar coordenada com os interesses dos seus
indivíduos e os do próprio Estado, quando atua, por exemplo, ao
lado de outros entes soberanos no cenário internacional.

A Capacidade jurídica internacional plena é atribuída então aos


Estados dotados de governo autônomo e independente. Isso
significa que possuem ,

“poder de celebrar tratados com as demais potências estrangeiras


(jus tractuum), o de participar das relações internacionais,
enviando e recebendo acreditados diplomáticos (jus legationis) e
o de deflagrar a guerra, quando esta estiver autorizada pelo
Direito Internacional Público (jus belli).” ( Mazzuoli).

FINALIDADE

A finalidade é entendida como elemento social e estabelece que


deve ser o fim perseguido pelo Estado, que deve sempre buscar o
bem comum de cada um dos indivíduos que o compõem. É a
proteção, o bem e o desenvolvimento de sua população finalidade
primeira de todo Estado.

Pergunta 7 5
/ 5 pts

Organização internacional, na definição de Abdullah EL-IRIAN, citado


por Accioly (2012, p. 638), é “associação de estados (ou de outras
entidades possuindo personalidade internacional), estabelecida por

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 9/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

meio de tratado, possuindo constituição e órgãos comuns e tendo


personalidade legal distinta da dos Estados-membros”.  Com relação
as Organizações Internacionais, marque a alternativa correta.

 
Todos os Estados Membros da ONU se sujeitam a Corte Internacional
de Justiça, para todo litígio decorrente de tratados internacionais
celebrados entre Estados Membros

 
A Assembléia Geral da ONU é o órgão com maior representatividade
da ONU

A Onu é uma organização Universal e aberta, permitindo que


qualquer Estado seja parte, desde que concorde com os
princípios constantes da carta.

A ONU foi criado após a 2ª Guerra Mundial com o propósito de


“manter a paz e a segurança internacionais”, “desenvolver
relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao
princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos
povos”, “conseguir uma cooperação internacional para resolver os
problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou
humanitário e para promover e estimular o respeito aos direitos
humanos e as liberdades fundamentais para todos” e “ser um
centro destinado a harmonizar a ação das nações para a
consecução desses objetivos”.

O único órgão que pode criar direitos e obrigações para os


Estados partes é o Conselho de Segurança.

Para que um Estado seja julgado pela CIJ, ele deve manifestar o
seu consentimento.

 
A ONU é chamada de organização universal fechada, tendo em vista
que pode debater e deliberar sobre qualquer tema, mas o ingresso
como Estado membro é limitado àqueles que participaram de seu
processo de constituição

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 10/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

 
De acordo com a Carta da ONU, o único órgão capaz de criar sanções
para os Estados Membros é a Assembleia Geral das Nações Unidas,
visto ser o orgão mais democrático

 
A OMC, foi criada pós segunda guerra mundial com o objetivo de
manter a paz e evitar que novas desigualdades econômicas gerassem
uma nova grande guerra

Incorreta
Pergunta 8 0
/ 5 pts

Toda e qualquer sentença estrangeira só terá validade no Brasil após


homologada pelo STJ. No processo de homologação, o STJ verifica se
todos os requisitos estabelecidos em lei foram cumpridos. Com relação
a homologação de sentença estrangeira, marque a opção correta:

 
O STJ já pacificou o entendimento que dívida de jogo contraída no
exterior não é passível de homologação por ofensa a ordem pública.

 
A Sentença estrangeira homologada pelo STJ tem natureza de título
executivo Judicial.

 
O STJ não possui competência para homologar laudos arbitrais, pois
nào se trata de sentença.

 
Ao decidir sobre a homologação de sentença estrangeira, o STJ
analisará somente critérios formais, determinando o cumprimento da
medida no Brasil , mesmo que ofensa a ordem pública.

https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 11/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

 
A sentença de divórcio consensual no Brasil somente produzirá efeitos
após a homologação no STJ.

Pergunta 9 Não avaliado ainda


/ 10 pts

Defina Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado,


fazendo, em breve relato, a correlação entre ambos.

Sua Resposta:

O Direito Internacional Público é uma disciplina jurídica que tem como


objetivo regulamentar as relações entre os Estado se as organizações
internacionais, ou seja, é a forma que funciona a sociedade
internacional a partir do estabelecimento de tratados e convenções
entre Nações. 

O Direito Internacional Privado, tem como objetivo trazer as normas e


diretrizes a serem adotadas em casos nos quais ocorrem algum tipo
de conflito de interesse privado, visando estabelecer quais serão as
medidas a serem adotadas nas relações privadas de Estados
diferentes, envolvendo interesses de particulares que envolvam mais
de um país.

Enquanto o Direito Internacional Público está ligado aos acordos


estabelecidos entre os Estados e as Organizações Internacionais, o
Direito Internacional Privado disserta sobre questões referentes às
pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas.

Pergunta 10 Não avaliado ainda


/ 10 pts

O que são Tratados Internacional? Explique o processo de formação


de um tratado abordando as fases internacionais e Nacionais

Sua Resposta:
https://dombosco.instructure.com/courses/10097/quizzes/23864 12/13
14/06/2022 20:20 Prova Presencial: Direito Internacional

Tratados Internacional é todo acordo formal e escrito, celebrado entre


Estados e/ou organizações internacionais, que busca produzir efeitos
numa ordem jurídica de direito internacional.

O processo de formação dos tratados solenes até a sua conclusão,


passa por quatro fases, a saber:

a) negociações preliminares e assinatura do tratado - que será


elaborado e discutido o texto do tratado. A fase se encerra com a
produção do texto final do tratado, que deverá ser aprovado, conforme
o art. 9º da Convenção de Viena, por no mínimo 2/3 dos presente, nos
casos das conferências internacionais e pela unanimidade em
determinadas matérias.

b) aprovação parlamentar (referendum) por parte de cada estado


interessado em se tornar parte no tratado - tem seu início com
providência interna no Estado participante. Trata-se da apreciação
parlamentar. No caso brasileiro, é de competência do Presidente da
República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos
a referendo do Congresso Nacional (art 84 VIII CF)

c) ratificação ou adesão ao texto convencional, com a troca ou


depósito dos instrumentos que a consubstanciam - ato administrativo
mediante o qual o Presidente da República confirma o tratado firmado
em seu nome ou em nome do Estado, com o escopo de produzir
efeitos jurídicos em âmbito internacional; e,

d) promulgação do texto convencional na imprensa oficial do Estado.

Pontuação do teste:
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Pergunta 1 5
/ 5 pts

Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa


correta.

 
O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui
personalidade jurídica de direito internacional
 
Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado de ser
chefe de Estado, retoma seu importante papel coo líder político e religioso

 
O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no vaticano uma
liderança política. A defesa da Santa Sé é feita pela Suíça e todos os seus
interesses sào administrados pela Itália

 
O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade
Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base territorial, e sendo
reconhecida de forma clara, a sua condição personalidade jurídica internacional

Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, importante fazer


uma análise histórica, pois trata -se de um ente com características
peculiares no Direito Internacional Público.

Até  1870, o Papa, como representante da Santa Sé,  possuía , além do


poder de soberano espiritual, o poder de temporal que concedia a ele a
condição de chefe dos Estado Pontifícios. Sua personalidade jurídica
internacional era reconhecida por todos os membros da comunidade
internacional. 

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a chamada


“questão romana”. Através da publicação da Lei das Garantias, o papa
deixa de ser o chefe do Estado pontifício e passa a ser apenas o soberano
Religioso.

Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é


criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base
territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição
personalidade jurídica internacioal. No artigo 12 do tratado de Latrão é
estipulado que a “Itália reconhece à Santa Sé o direito de representação
diplomática, ativo e passivo, segundo as regras gerais do direito
internacional”.

Assim, apesar das peculiariedades da Santa Sé e do Vaticano, não restam


dúvidas, hoje, que participam da comunidade internacional somo sujeitos
plenos.

 
O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o elemento
humano, ou seja, um povo do Vaticano
Pergunta 2 5
/ 5 pts

São características do Direito Internacional Público :

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado e a consequente falta de
normatização e efetividade de suas normas.

 
Subordinação dos Estados a ONU, Carta da ONU como norma fundamental e
atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os
demais estados.

 
Subordinação dos Estados a ONU, inexistência de uma norma fundamental
(Constituição) e atos jurídicos emanados por um único ente que gere
obrigatoriedade e vincule os demais estados.

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma
norma fundamental (Constituição) e inexistência de atos jurídicos emanados por
um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.

O Direito Internacional possui algumas características que o diferem dos


demais ramos do Direito. São elas:

1) Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado.

2) Inexistência de uma norma fundamental (Constituição).

3) Inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere


obrigatoriedade e vincule os demais estados.

O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela


necessidade sempre da manifestação da vontade do Estado em participar
de qualquer relação jurídica.

 
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma
norma fundamental (Constituição) e atos jurídicos emanados por um único ente
que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.
Pergunta 3 5
/ 5 pts

O Direito Internacional Público sofre fortes críticas por supostamente não


possuir mecanismos de sanção. Porém as decisões da CIJ foram cumpridas e
o questionamento em relação a sua autoridade positiva continua. Com relação
as sanções e os meios coercitivos no Direito Internacional Público, marque a
opção correta:

 
Todos os Estados membros da ONU deverão aceitar o ingresso de forças
armadas estrangeiras em seu território sob pena de expulsão do quadro de
membros da ONU.

 
Compete ao Conselho de Segurança decidir sobre as medidas que serão
impostas aos Estados como mecanismos de coerção.
O artigo 41 da Carta da ONU, autoriza o Conselho de Segurança da ONU a
tomar as seguintes medidas para garantir o cumprimento das normas de
Direito Internacional através dos seguintes instrumentos:

Artigo 41. O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem


envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para tornar
efetivas suas decisões e poderá convidar os Membros das Nações Unidas
a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou
parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação ferroviários,
marítimos, aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer
espécie e o rompimento das relações diplomáticas.

O uso de forças aéreas, navais e terrestres, compreende uma exceção e só


poderá ser empregado por determinação do Conselho de Segurança,
quando nenhum outro meio for efetivo.

Artigo 42. No caso de o Conselho de Segurança considerar que as


medidas previstas no Artigo 41 seriam ou demonstraram que são
inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de forças aéreas, navais ou
terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz
e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender
demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas,
navais ou terrestres dos Membros das Nações Unidas.

A GUERRA 

A guerra é hoje considerada um ato de violência inadmitida pelo Direito


Internacional

O artigo 2o da Carta da ONU atribui aos membros a obrigação de buscar a


solução pacífica de controvérsias.

art. 2º, § 3º,“Todos os membros deverão resolver suas controvérsias


internacionais por meios pacíficos, de modo que não sejam ameaçadas a
paz, a segurança e a justiça internacionais

§ 4º Todos os membros deverão evitar em suas relações internacionais a


ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a
independência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação
incompatível com os propósitos das Nações Unidas

 
A interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de
comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos,
ou de outra qualquer espécie, é vedada na Carta das Nações Unidas pois
configura como sanção ao povo e não ao líder responsável pelas violações.
 
A Guerra é considerada, depois da reforma da Carta da ONU, medida necessária
para garantir o respeito e a ordem na sociedade internacional

 
Caso um Estado descumpra sentença da Corte Internacional de Justiça ou de
determinação do Conselho de Segurança, o Conselho de Segurança determinará
o uso imediata de forças armadas para garantir o respeito as normas
internacionais.

Pergunta 4 5
/ 5 pts

Toda e qualquer sentença estrangeira só terá validade no Brasil após


homologada pelo STJ. No processo de homologação, o STJ verifica se todos
os requisitos estabelecidos em lei foram cumpridos. Com relação a
homologação de sentença estrangeira, marque a opção correta:

 
A sentença de divórcio consensual no Brasil somente produzirá efeitos após a
homologação no STJ.

 
O STJ não possui competência para homologar laudos arbitrais, pois nào se trata
de sentença.

 
Ao decidir sobre a homologação de sentença estrangeira, o STJ analisará
somente critérios formais, determinando o cumprimento da medida no Brasil ,
mesmo que ofensa a ordem pública.

 
A Sentença estrangeira homologada pelo STJ tem natureza de título executivo
Judicial.
CPC – artigos 960 ne 961

Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de


homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido
contrário prevista em tratado.

(...)

§ 2º A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no


Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.

Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a


homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às
cartas rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado.

§ 1º É passível de homologação a decisão judicial definitiva, bem como a


decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza jurisdicional.

§ 2º A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente.

§ 3º A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e


realizar atos de execução provisória no processo de homologação de
decisão estrangeira.

§ 4º Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução


fiscal quando prevista em tratado ou em promessa de reciprocidade
apresentada à autoridade brasileira.

§ 5º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos


no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior
Tribunal de Justiça.

§ 6º Na hipótese do § 5º, competirá a qualquer juiz examinar a


validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando
essa questão for suscitada em processo de sua competência.

 
O STJ já pacificou o entendimento que dívida de jogo contraída no exterior não é
passível de homologação por ofensa a ordem pública.

Pergunta 5 5
/ 5 pts

De acordo com o artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, os


princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas, são fonte do
Direito Internacional. Com relação aos princípios, marque a alternativa correta.
 
São princípios gerais de direito, entre outros, a boa fé , o respeito a coisa
julgada, o princípio da autodeterminação dos povos e a responsabilidade dos
Estados por ações ou omissões que acarretem violação aos direitos humanos.

O artigo 38 da Corte Internacional de Justiça, também traz, em sua alínea


“c” os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas.  O
termo nações civilizada foi fortemente criticado, e hoje, a consenso de que
devemos considerar como fonte do direito internacional, os princípios
reconhecidos nos sistemas jurídicos, mesmo que não por todos, desde de
que consagrados em um número suficiente de Estados

Como exemplo, podemos citar: a boa- fé, do respeito a coisa julgada, do


direito adquirido, da responsabilidade do Estado por ações ou omissões
que acarretem violação a direitos fundamentais entre outros. 

 
Os princípios, apesar de serem fontes do Direito Internacional , pouco são
usados, pois difícil a sua comprovação.

 
A Carta da ONU traz um rol taxativo de princípios que devem ser entendidos
como fontes do Direito e como consequente, ser obedecidos pelos Estados
Partes.

 
Como fontes secundárias, os princípios auxiliam na interpretação de costumes e
tratados.

 
Quando o artigo 38 estabelece que são fontes do direito internacional os
princípios reconhecidos pelas nações civilizadas, entendemos que somente
considerar como princípios, aqueles aprovados e aceitos pelos países que
compõe o G8.

Pergunta 6 5
/ 5 pts

O Estatuto da Corte Internacional de Justiça, trouxe em seu art. 38, além das
fontes primárias, fontes secundárias, utilizadas como meio auxiliar para a
determinação das regras de direito. Com relação as normas secundárias,
marque a alternativa correta.
 
Por ser utilizado como fonte auxiliar, as decisões da CIJ possuem efeito erga
omnes, ou seja, cria obrigações ou direitos para outros sujeitos do DIP.

 
Por jurisprudência pode-se entender o conjunto de reiteradas decisões, de
tribunais internacionais permanentes, ad hoc, bem como de decisões de
organizações internacionais intergovernamentais, sobre o mesmo assunto,
atribuindo sempre a mesma resolução
Jurisprudência

Assim como a Doutrina, a Jurisprudência não cria um novo direito, mas


auxilia o aplicador do direito a interpretar da melhor forma o criado pelas
fontes primárias.

Por jurisprudência pode-se entender o conjunto de reiteradas decisões, de


tribunais internacionais permanentes, ad hoc, bem como de decisões de
organizações internacionais intergovernamentais, sobre o mesmo assunto,
atribuindo sempre a mesma resolução.

Vale destacar que o artigo 38 foi claro ao admitir a utilização da


jurisprudência como fonte auxiliar do Direito Internacional, ressalvando,
contudo, o disposto no artigo 59 do mesmo estatuto.

O referido artigo 59, deixa claro que apesar de ser utilizado como fonte
auxiliar, as decisões da CIJ possuem efeito apenas entre as partes
envolvidas no litígio e não podem criar obrigações ou direitos para outros
sujeitos do DIP.

PRINCÍPIO EX AEQUO ET BONO

No parágrafo 2º do artigo 38, o Estatuto permite a Corte decidir uma


questão utilizando o princípio  ex aequo et bono, se as partes com isto
concordarem.

Traduzido para o português como princípio da equidade, este não pode ser
entendido como fonte do direito (por não criar um novo direito) mas sim
como uma técnica de interpretação.

A equidade pode ser utilizada tanto na hipótese de falta de norma de direito


positivo aplicável ao caso, quanto nas situações que, embora tenham sido
criadas, traz ao caso concreto uma solução incompatível com o senso de
justiça e igualdade.

Assim, quando se aplica a equidade, preenche-se a lacuna deixada pela


norma positiva, ou substitui a norma existente, mas que não representa a
solução mais justa para o caso concreto, por outras normas (normalmente
princípios).

Atenção: a equidade não é uma norma. Ao se utilizar deste princípio,


permite-se substituir uma norma escrita (prevista em tratados por exemplo)
por uma decisão mais justa baseada em princípios

Apesar de permitido, o princípio só pode ser utilizado em caso de anuência


dos Estados envolvidos no litígio.  Neste sentido, Rezek exemplifica com a
decisão do caso Haya de la Torre, julgado pela CIJ:

 
A equidade será sempre utilizada tanto na hipótese de falta de norma de direito
positivo aplicável ao caso, quanto nas situações que, embora tenham sido
criadas, traz ao caso concreto uma solução incompatível com o senso de justiça
e igualdade.
 
O princípio ex aequo et bono será sempre adotada para garantir a igualdade e a
justiça no Direito Internacional.

 
Assim como a Doutrina, a Jurisprudência cria um novo direito além de auxiliar o
aplicador do direito a interpretar da melhor forma o criado pelas demais fontes.

Pergunta 7 5
/ 5 pts

Com relação a nacionalidade, marque a alternativa correta:

 
Pedro, filho de embaixador Português, nasceu no Brasil. Pela regra
Constitucional, Pedro é brasileiro.

 
De acordo com a Constituição Federal , são brasileiros natos os nascidos no
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.

Art. 12. São brasileiros:

I - natos:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais


estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde


que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde


que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a
residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc54.htm#art1)
 
De acordo com a Constituição Federal, todos os nascidos no estrangeiro, filhos
de pai ou mãe brasileira, devem requerer a nacionalidade brasileira para
adquirirem a nacionalidade derivada.

 
O Direito a nacionalidade é um direito fundamental e por isso, o pedido de opção
de nacionalidade pode ser proposto por todos, independente de idade ou de
residir ou não no Brasil.

 
De acordo com a Constituição, se Maria, filha de brasileiro nascida na Alemanha,
quiser adquirir a nacionalidade brasileira, ela terá o direito de ser brasileira
naturalizada.

Pergunta 8 5
/ 5 pts

Com relação as definições da Convenção de Montego Bay sobre o Direito do


Mar, marque a alternativa correta.

 
Mar Territorial: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa-
Mar . Neste espaço o País pode exercer seu poder de polícia para garantir a
segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as normas
ambientais, alfandegárias e sanitárias.

 
Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude
continental.
a. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura
contados da linha de baixa-mar do litoral e continente insular. Neste espaço
o pais exerce sua soberania de forma plena.

b. Zona Contigua: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha


de Baixa- Mar . Neste espaço o País pode exercer seu poder de polícia
para garantir a segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e
fiscalizar as normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.

c. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas marítimas


em que o País pode explorar economicamente.

d. Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o


talude continental.

 
Zona Contigua: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura contados da
linha de baixa-mar do litoral e continente insular.

 
Plataforma Continental: Extensão até 200 milhas marítimas em que o País pode
explorar economicamente.

 
Zona Econômica Exclusiva: É a extensão natural do solo mar adentro até o
talude continental

Pergunta 9 Não avaliado ainda


/ 10 pts

Defina Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado, fazendo, em


breve relato, a correlação entre ambos.

Sua Resposta:

Tais direitos possuem nomes similares, contudo, chegam a tratar muitas vezes
de temas completamente distintos. No caso do Direito Internacional público, ele
trata de normas e leis que regem as negociações entre os países, dando como
exemplo os pactos e os tratados. Ao contrário do Direito Internacional Privado
que se trata de um conjunto de normas jurídicas, criadas por um Estado, com o
intuito de resolver os conflitos de leis e espaços, ou seja, entra em cena para
resolver questões pertinentes a particulares que tenham interesse em mais de
um pais.
Pergunta 10 Não avaliado ainda
/ 10 pts

O que são Tratados Internacional? Explique o processo de formação de um


tratado abordando as fases internacionais e Nacionais

Sua Resposta:

Os Tratados Internacionais se referem a acordos formais e  escritos,


celebrados entre Estados e/ou organizações internacionais, com intuito de
produzir efeitos numa ordem juridica de direito internacional. Além de tudo,
pressupõe manifestação de vontade bilateral ou multilateral. Para que seja
formado, é preciso seguir alguns procedimentos, como: Negociação, onde há a
manifestação desse desejo or parte do Estado ou OI; Assinatura, onde o
representante do Estado manifesta sua concordancia com o texto do tratado;
Por fim, é necessário um Referendo Parlamentar, onde o texto é traduzido no
Ministério das Relações Exteriores e enviado para o Presidente da República.
Passando pela Camara, ele é promulgado pelo Senado.  

Pontuação do teste:
40 de 60
Prova Presencial
 Entrega 25 nov em 23:59

 Pontos 60

 Perguntas 10

 Disponível 16 nov em 0:00 - 25 nov em 23:59

 Limite de tempo 60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
 8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5
pontos);
 2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 53 minutos 35 de 60 *
* Algumas perguntas ainda não avaliadas

As respostas corretas estarão disponíveis em 26 nov em 0:00.


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Enviado 18 nov em 19:06
Esta tentativa levou 53 minutos.

IncorretaPergunta 1
0 / 5 pts
O Direito Internacional Público é o direito que rege as relações jurídicas da sociedade internacional. Quando nos
referimos aos sujeitos de Direito Internacional, estamos tratando das pessoas que são regidas, direta ou indiretamente,
por esse direito e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no plano internacional. Com relação aos
sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa correta:

Os Estados são os sujeitos originários do Direito Internacional Público. Desta forma, quando uma Organização
Internacional Intergovernamental é criada, a personalidade jurídica da OI e dos Estados que a compõem se confunde.

No plano internacional, a personalidade jurídica trata da capacidade de agir internacionalmente. Por essa razão, não
pode-se incluir os indivíduos no rol de sujeitos do DIP, pois é necessário que se tenha capacidade para participar do
processo de formação das normas para ser considerado sujeito.

Os indivíduos não podem ainda ser chamados de Sujeitos do Direito Internacional Público.

Para a definição dos Sujeitos do Direito Internacional Público deve-se analisar a possibilidade efetiva de se exercer os
direitos e cumprir as obrigações atribuídas pelo Direito Internacional Público.

Toda Organização Internacional possui limites ao ingresso de novos membros.

Pergunta 2
5 / 5 pts
Com relação a extinção dos tratados, marque a opção verdadeira:

A extinção por impossibilidade de execução ocorre quando terceiro pratique um ato grave o bastante que impossibilite a
execução do tratado.

A Mudança substancial de circunstâncias pode ser equiparada a inexecução por força maior.

A Extinção por Execução Integral ocorre quando o tratado é celebrado para uma finalidade específica. Determina um
ato que após executado, o tratado perde objeto.

Extinção dos Tratados

Há diferentes situações que que levam a extinção dos tratados, entre elas estão:
1. Execução Integral: O tratado é celebrado para uma finalidade específica. Determina um ato que após executado, o tratado
perde objeto.
2. Consentimento mútuo: Art 54 e 57 da CVDT. Os Estados Signatários celebram um novo tratado e determinam a extinção do
tratado anteriormente celebrado.
3. Termo final: O Tratado é celebrado por prazo determinado e finda o determinado prazo estipulado.
4. Superveniência de Condição Resolutória: O tratado prevê a sua extinção caso determinada condição se concretize e a
condição finalmente acontece.
5. Renúncia do Beneficiário: O tratado é realizado para beneficiar um determinado Estado e este manifesta que não mais
deseja o benefício.
6. Caducidade: A prática determinada pelos Estados deixa de ser adotada pelos Estados.
7. Conflitos Armados: Os tratados em vigor deixam de ser exigíveis entre as partes envolvidas no conflito. Esta regra é
decorrente do princípio inter arma silente legis. Porém, esta hipótese não se aplica aos tratados de Direito Humanitário, bem
como os tratados de proteção aos Direitos. Humanos. ( art. 63 da CVDT)

 Fato de terceiro: O fato de terceiro tem que ser grave o bastante que impossibilite a execução do tratado.

1. Impossibilidade de execução: Similar a inexecução por força maior. Exemplo: Destruição do objeto do tratado.
2. Ruptura de Relações Diplomáticas e Consulares: Em caso de Ruptura das relações diplomáticas e consulares, o tratado apenas
será extinto ou suspenso caso o tratado verse sobre tema em que as relações Diplomáticas e Consulares sejam essenciais para a
execução do tratado.
3. Inexecução por uma das partes : Ocorre em tratados comutativos, em que o não cumprimento da obrigação por uma das partes
gere desproporção entre as obrigações das demais partes. Não se aplica a tratados de Direitos Humanos.
4. Denúncia unilateral: A denúncia é o termo utilizado para o pedido de retirada de um tratado, feito pelo Estado. A Denúncia
Unilateral só gera a extinção dos tratados quando ele for bilateral, ou quando a saída do Denunciante inviabiliza a execução do
Tratado.
5. Mudança substancial de circunstâncias: Aplicação da Cláusula rebus sic stantibus. Uma mudança no contexto internacional gera
a impossibilidade ou desequilibra as obrigações determinadas em um tratado para uma das partes.

Normas de jus cogens : As normas de jus cogens representam um conjunto de normas imperativas de direito internacional
público. Nenhum tratado por ser contrário as normas de jus cogens e caso algum tratado assim o faça, será extinto.

Em caso de Ruptura das relações diplomáticas e consulares, o tratado será sempre extinto ou suspenso, até que se
retomem as relações diplomáticas.

Durante a guerra, todos os tratados são suspensos ou extintos, visto ser impossível exigir o cumprimento de qualquer
obrigação durante conflitos armados.

Pergunta 3
5 / 5 pts
Com relação as fontes do direito internacional público, marque a alternativa correta:

Os Tratados e a Doutrina são as fontes primárias do Direito Internacional Público.

O Estatuto da Corte Internacional de Justiça, apresenta um rol taxativo de fontes do Direito Internacional Público.

Os tratados são considerados as fontes principais, e por isso estão hierarquicamente acima de todas as outras fontes
do Direito Internacional Público.

Apesar de serem chamadas de fontes secundárias, doutrina e jurisprudência são hierarquicamente superiores às
chamadas fontes primárias.

As fontes primárias do Direito Internacional Público, criam as normas jurídicas, enquanto as fontes secundárias,
auxiliam o operador do direito a interpretar a norma.
Quando falamos em Fontes do Direito, estamos nos referindo ao modo de formação das normas jurídicas, sua origem, sua entrada no
sistema do ordenamento jurídico. Pode ser entendido como o fundamento de validade da ordem jurídica e, portanto, o seu estudo é
fundamental para compreender toda a disciplina do Direito Internacional.

A lista apresentada pelo Estatuto da Corte Internacional de Justiça ( CIJ) não é uma lista taxativa.
Apesar de não haver hierarquia entre as fontes, as convenções Internacionais, os costumes e os princípios gerais de direito são
considerados fontes Primárias, ou seja, são as fontes que criam normas de direito internacional público.

Já a Doutrina e a Jurisprudência são consideradas fontes secundárias, pois apesar de não criar uma norma, auxilia o aplicador do
direito a interpretar as normas primárias.

Pergunta 4
5 / 5 pts
Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a alternativa correta.

O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o elemento humano, ou seja, um povo do Vaticano.

O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no Vaticano uma liderança política. A defesa da Santa Sé é
feita pela Suíça e todos os seus interesses são administrados pela Itália.

O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa
Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de personalidade jurídica internacional.

Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, é importante fazer uma análise histórica, pois trata -se de um ente com
características peculiares no Direito Internacional Público.

Até 1870, o Papa, como representante da Santa Sé, possuía , além do poder de soberano espiritual, o poder temporal que concedia a
ele a condição de chefe dos Estados Pontifícios. Sua personalidade jurídica internacional era reconhecida por todos os membros da
comunidade internacional.

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a chamada “questão romana”. Através da publicação da Lei das
Garantias, o papa deixa de ser o chefe do Estado pontifício e passa a ser apenas o soberano religioso.
Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a
sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de personalidade jurídica internacional. No artigo 12 do tratado
de Latrão é estipulado que a “Itália reconhece à Santa Sé o direito de representação diplomática, ativo e passivo, segundo as regras
gerais do direito internacional”.
Assim, apesar das peculiaridades da Santa Sé e do Vaticano, não restam dúvidas, hoje, que participam da comunidade internacional
como sujeitos plenos.

Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado de ser chefe de Estado, retoma seu importante
papel como líder político e religioso.

O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui personalidade jurídica de direito internacional.

Pergunta 5
5 / 5 pts
Com relação a competência Internacional do Juiz Brasileiro, marque a alternativa correta:

A Justiça brasileira não possui competência para julgar ações decorrentes de contratos celebrados no exterior.

O Juiz Brasileiro somente poderá julgar ações de consumo quando o réu tiver domicílio, ou pelo menos representação
no Brasil.
É competente o Juiz Brasileiro para julgar ação de alimentos em que o credor possui domicílio no Brasil.

Artigo 22 do CPC

Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:

1. a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;


2. b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios
econômicos;

II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;

III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.

A competência exclusiva do Juiz Brasileiro pode ser delegada em caso de melhor interesse do menor.

A competência para julgar ações envolvendo imóveis no Brasil é concorrente, admitindo a homologação de sentenças
proferidas por juiz estrangeiro sobre a matéria.

Pergunta 6
5 / 5 pts
Com relação as definições da Convenção de Montego Bay sobre o Direito do Mar, marque a alternativa correta.

Mar Territorial: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa- Mar. Neste espaço o País pode
exercer seu poder de polícia para garantir a Segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as
normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.

Zona Contígua: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura, contados da linha de baixa-mar do litoral e continente
insular.

Plataforma Continental: Extensão até 200 milhas marítimas em que o País pode explorar economicamente.

Zona Econômica Exclusiva: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.

1. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de largura, contados da linha de baixa-mar do litoral e continente insular.
Neste espaço o país exerce sua soberania de forma plena.
2. Zona Contigua: Possui de 12 a 24 milhas marítimas contadas da Linha de Baixa- Mar. Neste espaço o País pode exercer seu
poder de polícia para garantir a Segurança Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as normas ambientais,
alfandegárias e sanitárias.
3. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas marítimas em que o País pode explorar economicamente.

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar adentro até o talude continental.
Pergunta 7
5 / 5 pts
Maria, empresária brasileira, em viagem para Portugal para a Feira Internacional dos varejistas de Lisboa, compra
diversos produtos Chineses de uma empresa Belga, que deveriam ser entregues no Brasil. Todas as compras foram
feitas através de um contrato de compra e venda , sem eleição de lei aplicável , e assinados por Maria e pelo
representante da Empresa Belga.
Em caso de litígio decorrente do referido contrato, qual a lei que o Juiz brasileiro deveria adotar para resolver o conflito?

Nenhuma das respostas acima.

Lei Belga.

Lei Chinesa.

Lei Portuguesa.

Artigo 9 da LINDB Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

Lei Brasileira.

Pergunta 8
5 / 5 pts
Com relação a nacionalidade, marque a alternativa correta:

De acordo com a Constituição, se Maria, filha de brasileiro nascida na Alemanha, quiser adquirir a nacionalidade
brasileira, ela terá o direito de ser brasileira naturalizada.

Pedro, filho do embaixador Português, nasceu no Brasil. Pela regra Constitucional, Pedro é brasileiro.

De acordo com a Constituição Federal , são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Art. 12. São brasileiros:

I - natos:

1. a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu
país;
2. b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira
competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)Links to an external site.

O Direito à nacionalidade é um direito fundamental e por isso, o pedido de opção de nacionalidade pode ser proposto
por todos, independente de idade ou de residir ou não no Brasil.
De acordo com a Constituição Federal, todos os nascidos no estrangeiro, filhos de pai ou mãe brasileira, devem
requerer a nacionalidade brasileira para adquirirem a nacionalidade derivada.

Pergunta 9
Não avaliado ainda / 10 pts
Defina Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado, fazendo, em breve relato, a correlação entre ambos.

Sua Resposta:
O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela necessidade sempre da manifestação da
vontade do Estado em participar de qualquer relação jurídica. Portanto, no Direito Internacional Público, ocorre a
inexistência de subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.
Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados. O
Direito Internacional Público é uma disciplina jurídica que tem como
objetivo regulamentar as relações entre os Estado se as organizações internacionais, ou seja, é a forma que funciona a
sociedade internacional a partir do estabelecimento de tratados e convenções entre Nações.
O Direito Internacional Privado, tem como objetivo trazer as normas e diretrizes a serem adotadas em casos nos quais
ocorrem algum tipo de conflito de interesse privado, visando estabelecer quais serão as medidas a serem adotadas nas
relações privadas de Estados diferentes, envolvendo interesses de particulares que envolvam mais de um país.
Enquanto o Direito Internacional Público está ligado aos acordos estabelecidos entre os Estados e as Organizações
Internacionais, o Direito Internacional Privado disserta sobre questões referentes às pessoas, sejam elas físicas ou
jurídicas.

Pergunta 10
Não avaliado ainda / 10 pts
Quais são as características do Direito Internacional Público?

Sua Resposta:
São elas:
a) Inexistência de Subordinação dos sujeitos a um Estado.
b) Inexistência de uma norma fundamental (Constituição).
c) Inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais estados.
O Direito Internacional Público é marcado pelo respeito a soberania e pela necessidade sempre da manifestação da
vontade do Estado em participar de qualquer relação jurídica. Portanto, no Direito Internacional Público, ocorre a
inexistência de subordinação dos sujeitos a um Estado, inexistência de uma norma fundamental (Constituição) e
inexistência de atos jurídicos emanados por um único ente que gere obrigatoriedade e vincule os demais Estados.
Outra características é a descentralização, totalmente diferente do Direito Interno, que possui regras e normas estatais
que organizam o governo. Mesmo assim, as normas internacionais são impostas e exigidas, submetendo os Estados ao
seu cumprimento sob pena de sanções para os seus descumpridores.

Pontuação do teste: 35 de 60
Seu Progresso: 100 %

Prova Eletrônica
Entrega 27 mai em 23:59 Pontos 30 Perguntas 10
Disponível 2 mai em 0:00 - 27 mai em 23:59 Limite de tempo 60 Minutos
Tentativas permitidas 3

Instruções
A Prova Eletrônica tem peso 30 e é composta por:

10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 3 pontos);

Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade


avaliativa e as respostas corretas serão apresentadas um dia após
a data encerramento da Prova Eletrônica.

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MANTIDO Tentativa 3 26 minutos 30 de 30

MAIS RECENTE Tentativa 3 26 minutos 30 de 30

Tentativa 2 34 minutos 21 de 30

Tentativa 1 48 minutos 12 de 30

 As respostas corretas estarão disponíveis em 28 mai em 0:00.

Pontuação desta tentativa: 30 de 30


Enviado 21 mai em 18:34
Esta tentativa levou 26 minutos.

Pergunta 1 3 / 3 pts
Os Estados são chamados de sujeitos primários, clássicos,
originários ou tradicionais do Direito Internacional, pois é através
deles que todo sistema jurídico internacional foi desenvolvido. Com
relação aos elementos constitutivos do Estado, marque a alternativa
correta.

 
O mar territorial brasileiro se estende por 200 milhas náuticas da linha
de baixa mar das praias brasileiras.

 
Na Zona Contigua, o Estado pode exercer todos os seus direitos
decorrentes da soberania, pois é uma extensão territorial.

 
Na Zona Econômica Exclusiva , o Estado só possui direito de
exploração econômica das riquezas encontradas na plataforma
continental.

 
O elemento humano que constitui o Estado é o povo. De acordo com o
artigo 17 da Carta da ONU, para que seja reconhecido como Estado,
uma porção territorial deve comprovar pelo menos duas gerações de
pessoas nascidas em seu território para ter legitimidade para a
proclamação de independência.

 
O espaço aéreo territorial se estende por todo o território nacional ,
incluindo o mar territorial.
1. Território Aéreo: O domínio do Estado no espaço aéreo se
estende por todo o território nacional, incluindo o mar
territorial.
2. Território Marítimo: A extensão do domínio do Estado sobre o
mar foi definida pela Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar, também chama de Convenção de Montego
Bay. 

A referida convenção criou quatro categorias de espaços e


regulamentou o exercício de soberania e de direitos de
exploração econômica em cada uma delas, sendo: 

1. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de


largura contados da linha de baixa-mar do litoral e continente
insular. Neste espaço o país exerce sua soberania de forma
plena. 
2. Zona Contigua:  Possui de 12 a 24 milhas marítimas
contadas da Linha de Baixa- Mar . Neste espaço o País pode
exercer seu poder de polícia para garantir a segurança
Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as
normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.
3. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas
marítimas em que o País pode explorar economicamente. 

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar


adentro até o talude continental.

Pergunta 2 3 / 3 pts

Com relação à cooperação jurídica internacional, marque a alternativa


correta:

 
Todo pedido de cooperação jurídica internacional deverá ser cumprido,
independente do conteúdo.

 
No Brasil, o Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade
central na ausência de designação específica.
Código de Processo Civil 

Art. 26 § 4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de


autoridade central na ausência de designação específica.

Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de


autoridade brasileira competente será encaminhado à autoridade
central para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar
andamento.

Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira


competente e os documentos anexos que o instruem serão
encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução
para a língua oficial do Estado requerido.

Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer


diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a
ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional


será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública.

A Cooperação jurídica internacional pode ocorrer por meio de


tratado ou de promessa de reciprocidade.

 
Cabe auxílio direto quando a medida decorrer diretamente de decisão
de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de
delibação no Brasil.

 
O pedido de cooperação jurídica internacional será feito pela
autoridade brasileira diretamente à autoridade central estrangeira, não
havendo necessidade de envolver a autoridade central brasileira.

 
A cooperação jurídica internacional somente pode ocorrer em caso de
existência de tratado de cooperação.

Pergunta 3 3 / 3 pts

Por Estrangeiro entendemos todas as pessoas que não possuem


vínculo jurídico político com o Estado no qual se encontram. Com
relação à condição jurídica do estrangeiro, marque a opção correta.

 
Os jogadores de futebol estrangeiros, quando disputam uma partida no
Brasil, precisam de um visto de cortesia.

 
O Visto diplomático apenas pode ser concedido ao diplomata, não se
estendendo a dependentes da autoridade que recebeu o visto.

 
O visto temporário de trabalho poderá ser concedido ao imigrante que
venha exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício no
Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada por pessoa
jurídica em atividade no País, dispensada esta exigência se o imigrante
comprovar titulação em curso de ensino superior ou equivalente.
De acordo com o art. 12, Lei 13.445/17  

Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território


nacional poderá ser concedido visto”:

 I - de visita; O visto de visita será concedido pelo período de até


noventa dias ao nacional de outro país que viaje ao Brasil para
estadas de até noventa dias, sem intenção de estabelecer e não
permite a prática de qualquer atividade remunerada, porém o
parágrafo 3º permite ao  beneficiário receber pagamento do
governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título
de diária, ajuda de custo, cachê, pró-labore ou outras despesas
com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclusive em
dinheiro, em competições desportivas ou em concursos artísticos
ou culturais O visto de visita poderá ser concedido para viagens
com fins de turismo, negócios, trânsito, realização de atividades
artísticas ou desportivas, estudo, trabalho voluntário, ou para
participação em conferências, seminários, congressos ou
reuniões, entre outras atividades. (Artigo 13, Lei 13.445/17) 

II - temporário;  O visto temporário poderá ser concedido ao


imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer
residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo
menos uma das seguintes hipóteses:

1. a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; poderá ser


concedido ao imigrante com ou sem vínculo empregatício com
a instituição de pesquisa ou de ensino brasileira, exigida, na
hipótese de vínculo, a comprovação de formação superior
compatível ou equivalente reconhecimento científico.
2. b) tratamento de saúde; poderá ser concedido ao imigrante e
a seu acompanhante, desde que o imigrante comprove
possuir meios de subsistência suficientes.
3. c) acolhida humanitária; poderá ser concedido ao apátrida ou
ao nacional de qualquer país em situação de grave ou
iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de
calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou
de grave violação de direitos humanos ou de direito
internacional humanitário
4. d) estudo; poderá ser concedido ao imigrante que pretenda vir
ao Brasil para frequentar curso regular ou realizar estágio ou
intercâmbio de estudo ou de pesquisa.
5. e) trabalho; poderá ser concedido ao imigrante que venha
exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício
no Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada
por pessoa jurídica em atividade no País, dispensada esta
exigência se o imigrante comprovar titulação em curso de
i i i l t
ensino superior ou equivalente
  6. f) férias-trabalho; poderá ser concedido ao imigrante maior de
16temporário
O Visto (dezesseis)sóanos
podeque
ser seja nacional
concedido uma deúnica
país vez,
que sem
conceda
idêntico
renovação benefício
para os casosao
denacional brasileiro,
tratamento de saúde emoutermos definidos
pesquisa, ensino
por comunicação diplomática.
e extensão.
7. g) prática de atividade religiosa ou serviço voluntário;
8. h) realização de investimento ou de atividade com relevância
  econômica, social, científica, tecnológica ou cultural;
9. i) reunião
O Visto familiar;
de Acolhida Humanitária possui natureza permanente, e já
representa um pedido
10. j) atividades precário
artísticas oude nacionalidade.
desportivas com contrato por prazo
determinado;

II - o imigrante seja beneficiário de tratado em matéria de vistos;

III - diplomático; 
Pergunta 4 Os vistos diplomático e oficial poderão ser 3 / 3 pts
concedidos a autoridades e funcionários estrangeiros que viajem
ao Brasil em missão oficial de caráter transitório ou permanente,
representando Estado estrangeiro ou organismo internacional
O Direito Internacional
reconhecido. Público
Este visto sofre
poderá serfortes críticas
estendido aos por supostamente
dependentes da
não possuir mecanismos
autoridade de sanção.
que o recebeu. Porém
Outro ponto as decisões
de atenção, é a da CIJ foram
cumpridas e o questionamento
inaplicabilidade da legislaçãoem relaçãobrasileira
trabalhista a sua autoridade positiva
aos detentores
desteCom
continua. vistorelação
salvo comunicação
às sançõesdee reciprocidade realizada no
os meios coercitivos peloDireito
Estado estrangeiro.
Internacional Público, marque a opção correta:
IV - oficial; concedido a funcionários administrativos estrangeiros
que viajem ao Brasil em missão oficial, de caráter transitório ou
 
permanente, representando Governo estrangeiro ou Organismo
Todos os Estados
Internacional membros dapelo
reconhecidos ONU deverãobrasileiro;
Governo aceitar o ingresso
ou aos de
forças armadasque
estrangeiros estrangeiras
viajem aoem seu sob
Brasil território sob pena
chancela oficialdedeexpulsão
seus do
quadro de membros
Estados. da ONU.
(Artigos 15, 16 e 17, Lei 13.445/17)

 V - de cortesia.  concedido a personalidades e autoridades


estrangeiras
  em viagem não oficial ao Brasil; companheiros (as),
A independentemente
Guerra é considerada, dedepois
sexo, dependentes
da reforma daeCarta
outrosdafamiliares que
ONU, medida
não se beneficiem
necessária de Visto
para garantir Diplomático
o respeito ou Oficial
e a ordem por reunião
na sociedade
familiar; trabalhadores domésticos de Missão estrangeira sediada
internacional.
no Brasil ou do Ministério das Relações Exteriores; artistas e
desportistas estrangeiros que viajem ao Brasil para evento de
 
caráter gratuito e eminentemente cultural. (Artigos 15, 16 e 17, Lei
13.445/17)
Compete ao Conselho de Segurança decidir sobre as medidas que
serão impostas aos Estados como mecanismos de coerção.
O artigo 41 da Carta da ONU, autoriza o Conselho de Segurança
da ONU a tomar as seguintes medidas para garantir o
cumprimento das normas de Direito Internacional através dos
seguintes instrumentos:

Artigo 41. O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas


que, sem envolver o emprego de forças armadas, deverão ser
tomadas para tornar efetivas suas decisões e poderá convidar os
Membros das Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas
poderão incluir a interrupção completa ou parcial das relações
econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos,
aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer
espécie e o rompimento das relações diplomáticas.

O uso de forças aéreas, navais e terrestres, compreende uma


exceção e só poderá ser empregado por determinação do
Conselho de Segurança, quando nenhum outro meio for efetivo. 

Artigo 42. No caso de o Conselho de Segurança considerar que


as medidas previstas no Artigo 41 seriam ou demonstraram que
são inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de forças
aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para
manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal
ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras
operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos
membros das Nações Unidas.

A GUERRA

A guerra é hoje considerada um ato de violência inadmitida pelo


Direito Internacional 

O artigo 2o da Carta da ONU atribui aos membros a obrigação de


buscar a solução pacífica de controvérsias. 

art. 2º, § 3º,“Todos os membros deverão resolver suas


controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo que
não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça
internacionais

4º Todos os membros deverão evitar em suas relações


internacionais a ameaça ou o uso da força contra a
integridade territorial ou a independência política de qualquer
Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os
propósitos das Nações Unidas
propósitos das Nações Unidas.
 
A interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios
de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos,
radiofônicos, ou de outra qualquer espécie, é vedada na Carta das
Nações Unidas pois configura como sanção ao povo e não ao líder
responsável pelas violações.

 
Caso um Estado descumpra sentença da Corte Internacional de Justiça
ou de determinação do Conselho de Segurança, o Conselho de
Segurança determinará o uso imediato de forças armadas para garantir
o respeito às normas internacionais.

Pergunta 5 3 / 3 pts

O Direito Internacional Privado  pode ser entendido como um


complexo de normas e princípios de regulação, encontrado em
diversos ordenamentos legais e convencionais e que estabelece qual o
direito aplicável para resolver conflitos de leis ou sistemas envolvendo
relações jurídicas com referências internacionais. Sobre o Direito
Internacional Privado, marque a alternativa que apresente os objetos
que esse ramo do direito visa regular.

 
Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, vistos, conflito de leis
no tempo e no espaço, conflito de jurisdição.

 
Regras sobre perda e aquisição de nacionalidade, regras para ingresso
em blocos econômicos, condição jurídica do estrangeiro e conflitos de
Jurisdição.

 
Soberania, nacionalidade, conflito de leis no tempo e no espaço,
conflito de jurisdição.
 
Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, conflitos de leis no
espaço e conflitos de jurisdições.

O Direito Internacional Privado tem como objetivo, através de


normas nacionais, solucionar as questões envolvendo: 
1. Nacionalidade
2. Condição Jurídica do Estrangeiro
3. Conflitos de Leis no Espaço
4.  Conflito de Jurisdições 

 
Regras de Nacionalidade, conflito de leis no tempo e conflito de
jurisdições.

Pergunta 6 3 / 3 pts

Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a


alternativa correta.

 
O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o
elemento humano, ou seja, um povo do Vaticano.

 
O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui
personalidade jurídica de direito internacional.

 
O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a
Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base
territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de
personalidade jurídica internacional.
Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, é
importante fazer uma análise histórica, pois trata -se de um ente
com características peculiares no Direito Internacional Público. 

Até  1870, o Papa, como representante da Santa Sé,  possuía ,


além do poder de soberano espiritual, o poder temporal que
concedia a ele a condição de chefe dos Estados Pontifícios. Sua
personalidade jurídica internacional era reconhecida por todos os
membros da comunidade internacional.  

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a


chamada “questão romana”. Através da publicação da Lei das
Garantias, o papa deixa de ser o chefe do Estado pontifício e
passa a ser apenas o soberano religioso. 

Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a


Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa
Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a
sua condição de personalidade jurídica internacional. No artigo 12
do tratado de Latrão é estipulado que a “Itália reconhece à Santa
Sé o direito de representação diplomática, ativo e passivo,
segundo as regras gerais do direito internacional”. 

Assim, apesar das peculiaridades da Santa Sé e do Vaticano, não


restam dúvidas, hoje, que participam da comunidade internacional
como sujeitos plenos.

 
O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no Vaticano
uma liderança política. A defesa da Santa Sé é feita pela Suíça e todos
os seus interesses são administrados pela Itália.

 
Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado
de ser chefe de Estado, retoma seu importante papel como líder
político e religioso.

Pergunta 7 3 / 3 pts

A Corte Internacional de Justiça definiu, no caso do Sudoeste Africano


de 1962 que controvérsia internacional é todo desacordo existente
sobre determinado ponto de fato ou de direito entre dois Estados,
grupos de Estado ou Organizações Internacionais.  Com relação a
solução pacífica de controvérsias, marque a opção correta.

 
No Sistema de Consultas um terceiro, que pode ser Estado,
Organização Internacional, ou até mesmo um alto funcionário de uma
organização internacional, como o Secretário Geral da ONU, aproxima
as partes e oferece um campo neutro de negociação. Não há
intromissão do terceiro na busca pela solução. O seu papel é só de
aproximação.

 
A mediação pode ser entendida como um meio semi judicial de solução
de conflitos, pois o mediador determina a forma de solucionar o conflito
que deverá ser obedecida pelas partes.

 
A Carta das Nações Unidas determina que os membros deverão
sempre buscar os meios pacíficos de solução de controvérias como
forma de resolver um eventual conflito.
A Carta das Nações Unidas de 1945, dedicou todo um capítulo
para disciplinar a forma pacífica como mecanismo de solução de
controvérsias.

“Art. 33. 1. As partes em uma controvérsia, que possa vir a


constituir uma ameaça à paz e à segurança internacionais,
procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução por negociação,
inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, solução judicial,
recurso a entidades ou acordos regionais, ou a qualquer outro
meio pacífico à sua escolha. 

O Conselho de Segurança convidará, quando julgar necessário,


as referidas partes a resolver, por tais meios, suas controvérsias”.

No instrumento constitutivo da OEA, também se destaca a busca


sempre pela solução pacífica de controvérsias. 

“Art. 25. São processos pacíficos: a negociação direta, os bons


ofícios, a mediação, a investigação e conciliação, o processo
judicial, a arbitragem e os que sejam especialmente combinados,
em qualquer momento, pelas partes”. 

“Art. 26. Quando entre dois ou mais Estados americanos surgir


uma controvérsia que, na opinião de um deles, não possa ser
resolvida pelos meios diplomáticos comuns, as partes deverão
convir em qualquer outro processo pacífico que lhes permita
chegar a uma solução”.

Pela leitura dos dispositivos acima, identificamos as seguintes


formas de solução pacífica de controvérsias:

Negociação Direta: Meio mais tradicional de solução de conflitos


e ocorre sem nenhum tipo de formalidade. É o entendimento
direto entre os Estados que se comunicam através de
comunicações diplomáticas que podem ser orais ou escritas. Um
telefone, uma videochamada são consideradas negociações
diretas. 

 
Bons Ofícios: Neste mecanismo, um terceiro, que pode ser
 
Estado, Organização Internacional, ou até mesmo um alto
Defuncionário
acordo com deauma
cartaorganização
da OEA, sãointernacional,
meios pacíficos de solução
como de
o Secretário
controvérsias,
Geral da ONU, a legítima
aproximadefesa preventiva,
as partes a negociação
e oferece um campodireta , osde
neutro
bons ofícios, o Não
negociação. uso de
há armas de menor
intromissão potencial
do terceiro naofensivo.
busca pela
solução. O seu papel é só de aproximação.

  
Nos Bons Ofícios tem como características ter mais uma “comissão” de
Sistema de Consultas: O Sistema de Consultas geralmente é
Estados, composta por representantes dos Estados participantes no
utilizado como mecanismo preparatório para uma futura
conflito, bem como de representantes de Estados neutros. Após os
negociação
trabalhos e ocorre através
da Comissão, deum
é emitido consultas
parecermútuas sobre
ou relatório os uma
com pontos
de controvérsias
proposta de soluçãoe pacífica
sobre asdoquestões de seus
conflito. Este interesses. 
relatório não tem caráter
vinculante.
 

Mediação: Consiste na ajuda de um terceiro Estado, ou


personalidade privada para a solução pacífica da controvérsia. O
mediador não só aproxima as partes, como conhece da 3 / 3 pts
Pergunta 8
controvérsia e propõe uma solução.

Com relação a nacionalidade,


Conciliação: marque
Mais solene que a opção
a mediação temcorreta.
como
características ter mais uma “comissão” de Estados, composta
por representantes dos Estados participantes no conflito, bem
como
  de representantes de Estados neutros.  Após os trabalhos
A da Comissão,
cumulação de é emitido um parecer
nacionalidades ou se
no Brasil relatório
limita acom uma
dupla. Caso opte
proposta
por de solução
uma terceira, pacífica
perderá do conflito.brasileira.
a nacionalidade Este relatório não tem
caráter vinculante.

Investigação:  Meio pelo qual uma comissão de pessoas


 
conceituadas na matéria objeto do conflito, tem por encargo
O Brasil admite a dupla nacionalidade, desde que exista reciprocidade
apurar os fatos. É sempre uma fase preliminar aos outros
do Estado de segunda nacionalidade.
mecanismos. 

 
 
OArbitragem:
Brasil permiteConsiste na criação
que um brasileiro de um
tenha tribunal
mais formado
de uma por
nacionalidade,
árbitros
desde quede vários
todas países,
sejam escolhidos pelos litigantes. Tem como
originárias.
fundamento o livre consentimento das partes em se submeter a
este julgamento. Esse consentimento, bem como as regras e
procedimentos e a formalização da obrigação de respeitar o futuro
laudo, são estipulados em um compromisso arbitral. 

Decisões Judiciais: Os meios judiciais de solução de


controvérsias são integrados pelos chamados tribunais
internacionais. Os Tribunais internacionais são criados por
tratados  e possuem suas regras estabelecidas, além dos tratados
que os constituíram, nos Regulamentos elaborados pelo  próprio
Tribunal.
O Brasil admite a cumulação de nacionalidade apenas nas
hipóteses previstas no artigo 12 da CR/88, sendo possível a 
perda da nacionalidade brasileira, mesmo que para os Natos, nas
hipóteses não previstas no parágrafo 4º, II da CF/88 que dispõe:

II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos

1. a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei


estrangeira;          

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao


brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis; 

  Brasileiro nato jamais perderá a nacionalidade brasileira.

  O Brasil não admite a dupla nacionalidade.

Pergunta 9 3 / 3 pts

A União Européia possui o processo de integração mais avançado


entre os demais blocos formados na atualidade. Com relação a EU,
marque a alternativa correta.

 
A União Europeia surge como reação a política nazista que dizimou
milhões de pessoas, e por esse motivo, apesar de ser um país super
desenvolvido, até hoje sofre represálias dentro da EU.

 
A União Europeia aprovou a sua constituição em 1993, tornando-se a
maior confederação de Estados do mundo.
 
A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do
Tratado de Maastricht de 1993, vigente desde 1º de maio de 1999 e
tratado de Nice de 2003. Estes dois tratados estabelecem os processos
de união econômica e monetária, com elementos federativos e de
alcance político, introduz regras de uniformização das políticas externa
e de defesa, e cria diretrizes econômicas comuns e da moeda única, o
Euro.
A União Europeia tem como embrião os tratados de BENELUX de
1944, CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço- 1951)
todos no pós segunda guerra mundial, com o intuito de buscar
alternativas à economia dos países europeus destruídos pela
Guerra. 

O Preâmbulo do Tratado de Paris traz o propósito que fundou a


atual UE.

 “resolvidos a substituir as rivalidades seculares por fusão dos seus


interesses essenciais, e a assentar, pela instituição de comunidade
econômica, os primeiros alicerces de comunidade mais ampla e mais
profunda entre os povos há muito divididos por conflitos sangrentos e a
lançar as bases de instituições capazes de orientar destino doravante
compartilhado”.

A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do


Tratado de Maastricht de 1993, vigente desde 1º de maio de 1999
e tratado de Nice de 2003. Estes dois tratados estabelecem os
processos de união econômica e monetária, com elementos
federativos e de alcance político, introduz regras de uniformização
das políticas externa e de defesa, e cria diretrizes econômicas
comuns e da moeda única, o Euro. 

O Tratado de Lisboa, assinado em 13 de dezembro de 2007, e


que entrou em vigor em 1º de dezembro de 2009,  possui em sua
base o que se pretendeu criar em termos de Constituição
Europeia. O Tratado de Lisboa inseriu várias alterações no
Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht de 1992) e no
Tratado que instituiu a Comunidade Europeia (Tratado de Roma
de 1957. ) Ainda,  acrescentou a Carta dos Direitos Fundamentais
da União Europeia . 

A partir do Tratado de Lisboa a União substitui-se à “Comunidade


Europeia” com personalidade jurídica própria (o que lhe permite,
v.g., assinar tratados internacionais ligados aos seus objetivos e
funções etc.).

É o modelo mais avançado de integração porém, não se pode


confundir com um  Estado Federal, visto que todo seu processo
de constituição ocorre por meio de tratados e não de uma
Constituição 

Podemos dizer que a União Europeia é, atualmente, a única


organização supranacional existente.
 
A Comunidade Européia do Carvão e do Aço fracassou devido as altas
taxas de juros cobradas pelo governo norte americano no chamado
Plano Marshal.

 
No Tratado de Paris, os Estados membros da União Europeia
acordaram em permitir o ingresso da Turquia e de Israel como
membros do Bloco.

Pergunta 10 3 / 3 pts

Maria, empresária brasileira, em viagem para Portugal para a Feira


Internacional dos varejistas de Lisboa, compra diversos produtos
Chineses de uma empresa Belga, que deveriam ser entregues no
Brasil. Todas as compras foram feitas através de um contrato de
compra e venda , sem eleição de lei aplicável , e assinados por Maria
e pelo representante da Empresa Belga.

Em caso de litígio decorrente do referido contrato, qual a lei que o Juiz


brasileiro deveria adotar para resolver o conflito?

  Lei Portuguesa.

Artigo 9 da LINDB Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações,


aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

  Lei Chinesa.

  Nenhuma das respostas acima.

  Lei Belga.

  Lei Brasileira.

Pontuação do teste: 30 de 30

(https://portal.rybena.com.br)
Seu Progresso: 100 %

Prova Eletrônica
Entrega 27 mai em 23:59 Pontos 30 Perguntas 10
Disponível 2 mai em 0:00 - 27 mai em 23:59 Limite de tempo 60 Minutos
Tentativas permitidas 3

Instruções
A Prova Eletrônica tem peso 30 e é composta por:

10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 3 pontos);

Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade


avaliativa e as respostas corretas serão apresentadas um dia após
a data encerramento da Prova Eletrônica.

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MANTIDO Tentativa 3 26 minutos 30 de 30

MAIS RECENTE Tentativa 3 26 minutos 30 de 30

Tentativa 2 34 minutos 21 de 30

Tentativa 1 48 minutos 12 de 30

 As respostas corretas estarão disponíveis em 28 mai em 0:00.

Pontuação desta tentativa: 30 de 30


Enviado 21 mai em 18:34
Esta tentativa levou 26 minutos.

Pergunta 1 3 / 3 pts
Os Estados são chamados de sujeitos primários, clássicos,
originários ou tradicionais do Direito Internacional, pois é através
deles que todo sistema jurídico internacional foi desenvolvido. Com
relação aos elementos constitutivos do Estado, marque a alternativa
correta.

 
O mar territorial brasileiro se estende por 200 milhas náuticas da linha
de baixa mar das praias brasileiras.

 
Na Zona Contigua, o Estado pode exercer todos os seus direitos
decorrentes da soberania, pois é uma extensão territorial.

 
Na Zona Econômica Exclusiva , o Estado só possui direito de
exploração econômica das riquezas encontradas na plataforma
continental.

 
O elemento humano que constitui o Estado é o povo. De acordo com o
artigo 17 da Carta da ONU, para que seja reconhecido como Estado,
uma porção territorial deve comprovar pelo menos duas gerações de
pessoas nascidas em seu território para ter legitimidade para a
proclamação de independência.

 
O espaço aéreo territorial se estende por todo o território nacional ,
incluindo o mar territorial.
1. Território Aéreo: O domínio do Estado no espaço aéreo se
estende por todo o território nacional, incluindo o mar
territorial.
2. Território Marítimo: A extensão do domínio do Estado sobre o
mar foi definida pela Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar, também chama de Convenção de Montego
Bay. 

A referida convenção criou quatro categorias de espaços e


regulamentou o exercício de soberania e de direitos de
exploração econômica em cada uma delas, sendo: 

1. Mar Territorial: Possui de doze (12) milhas marítimas de


largura contados da linha de baixa-mar do litoral e continente
insular. Neste espaço o país exerce sua soberania de forma
plena. 
2. Zona Contigua:  Possui de 12 a 24 milhas marítimas
contadas da Linha de Baixa- Mar . Neste espaço o País pode
exercer seu poder de polícia para garantir a segurança
Nacional, impedir o ingresso de clandestinos e fiscalizar as
normas ambientais, alfandegárias e sanitárias.
3. Zona Econômica Exclusiva: Extensão de 12 a 200 milhas
marítimas em que o País pode explorar economicamente. 

Plataforma Continental: É a extensão natural do solo mar


adentro até o talude continental.

Pergunta 2 3 / 3 pts

Com relação à cooperação jurídica internacional, marque a alternativa


correta:

 
Todo pedido de cooperação jurídica internacional deverá ser cumprido,
independente do conteúdo.

 
No Brasil, o Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade
central na ausência de designação específica.
Código de Processo Civil 

Art. 26 § 4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de


autoridade central na ausência de designação específica.

Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de


autoridade brasileira competente será encaminhado à autoridade
central para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar
andamento.

Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira


competente e os documentos anexos que o instruem serão
encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução
para a língua oficial do Estado requerido.

Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer


diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a
ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional


será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública.

A Cooperação jurídica internacional pode ocorrer por meio de


tratado ou de promessa de reciprocidade.

 
Cabe auxílio direto quando a medida decorrer diretamente de decisão
de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de
delibação no Brasil.

 
O pedido de cooperação jurídica internacional será feito pela
autoridade brasileira diretamente à autoridade central estrangeira, não
havendo necessidade de envolver a autoridade central brasileira.

 
A cooperação jurídica internacional somente pode ocorrer em caso de
existência de tratado de cooperação.

Pergunta 3 3 / 3 pts

Por Estrangeiro entendemos todas as pessoas que não possuem


vínculo jurídico político com o Estado no qual se encontram. Com
relação à condição jurídica do estrangeiro, marque a opção correta.

 
Os jogadores de futebol estrangeiros, quando disputam uma partida no
Brasil, precisam de um visto de cortesia.

 
O Visto diplomático apenas pode ser concedido ao diplomata, não se
estendendo a dependentes da autoridade que recebeu o visto.

 
O visto temporário de trabalho poderá ser concedido ao imigrante que
venha exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício no
Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada por pessoa
jurídica em atividade no País, dispensada esta exigência se o imigrante
comprovar titulação em curso de ensino superior ou equivalente.
De acordo com o art. 12, Lei 13.445/17  

Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território


nacional poderá ser concedido visto”:

 I - de visita; O visto de visita será concedido pelo período de até


noventa dias ao nacional de outro país que viaje ao Brasil para
estadas de até noventa dias, sem intenção de estabelecer e não
permite a prática de qualquer atividade remunerada, porém o
parágrafo 3º permite ao  beneficiário receber pagamento do
governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título
de diária, ajuda de custo, cachê, pró-labore ou outras despesas
com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclusive em
dinheiro, em competições desportivas ou em concursos artísticos
ou culturais O visto de visita poderá ser concedido para viagens
com fins de turismo, negócios, trânsito, realização de atividades
artísticas ou desportivas, estudo, trabalho voluntário, ou para
participação em conferências, seminários, congressos ou
reuniões, entre outras atividades. (Artigo 13, Lei 13.445/17) 

II - temporário;  O visto temporário poderá ser concedido ao


imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer
residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo
menos uma das seguintes hipóteses:

1. a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; poderá ser


concedido ao imigrante com ou sem vínculo empregatício com
a instituição de pesquisa ou de ensino brasileira, exigida, na
hipótese de vínculo, a comprovação de formação superior
compatível ou equivalente reconhecimento científico.
2. b) tratamento de saúde; poderá ser concedido ao imigrante e
a seu acompanhante, desde que o imigrante comprove
possuir meios de subsistência suficientes.
3. c) acolhida humanitária; poderá ser concedido ao apátrida ou
ao nacional de qualquer país em situação de grave ou
iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de
calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou
de grave violação de direitos humanos ou de direito
internacional humanitário
4. d) estudo; poderá ser concedido ao imigrante que pretenda vir
ao Brasil para frequentar curso regular ou realizar estágio ou
intercâmbio de estudo ou de pesquisa.
5. e) trabalho; poderá ser concedido ao imigrante que venha
exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício
no Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada
por pessoa jurídica em atividade no País, dispensada esta
exigência se o imigrante comprovar titulação em curso de
i i i l t
ensino superior ou equivalente
  6. f) férias-trabalho; poderá ser concedido ao imigrante maior de
16temporário
O Visto (dezesseis)sóanos
podeque
ser seja nacional
concedido uma deúnica
país vez,
que sem
conceda
idêntico
renovação benefício
para os casosao
denacional brasileiro,
tratamento de saúde emoutermos definidos
pesquisa, ensino
por comunicação diplomática.
e extensão.
7. g) prática de atividade religiosa ou serviço voluntário;
8. h) realização de investimento ou de atividade com relevância
  econômica, social, científica, tecnológica ou cultural;
9. i) reunião
O Visto familiar;
de Acolhida Humanitária possui natureza permanente, e já
representa um pedido
10. j) atividades precário
artísticas oude nacionalidade.
desportivas com contrato por prazo
determinado;

II - o imigrante seja beneficiário de tratado em matéria de vistos;

III - diplomático; 
Pergunta 4 Os vistos diplomático e oficial poderão ser 3 / 3 pts
concedidos a autoridades e funcionários estrangeiros que viajem
ao Brasil em missão oficial de caráter transitório ou permanente,
representando Estado estrangeiro ou organismo internacional
O Direito Internacional
reconhecido. Público
Este visto sofre
poderá serfortes críticas
estendido aos por supostamente
dependentes da
não possuir mecanismos
autoridade de sanção.
que o recebeu. Porém
Outro ponto as decisões
de atenção, é a da CIJ foram
cumpridas e o questionamento
inaplicabilidade da legislaçãoem relaçãobrasileira
trabalhista a sua autoridade positiva
aos detentores
desteCom
continua. vistorelação
salvo comunicação
às sançõesdee reciprocidade realizada no
os meios coercitivos peloDireito
Estado estrangeiro.
Internacional Público, marque a opção correta:
IV - oficial; concedido a funcionários administrativos estrangeiros
que viajem ao Brasil em missão oficial, de caráter transitório ou
 
permanente, representando Governo estrangeiro ou Organismo
Todos os Estados
Internacional membros dapelo
reconhecidos ONU deverãobrasileiro;
Governo aceitar o ingresso
ou aos de
forças armadasque
estrangeiros estrangeiras
viajem aoem seu sob
Brasil território sob pena
chancela oficialdedeexpulsão
seus do
quadro de membros
Estados. da ONU.
(Artigos 15, 16 e 17, Lei 13.445/17)

 V - de cortesia.  concedido a personalidades e autoridades


estrangeiras
  em viagem não oficial ao Brasil; companheiros (as),
A independentemente
Guerra é considerada, dedepois
sexo, dependentes
da reforma daeCarta
outrosdafamiliares que
ONU, medida
não se beneficiem
necessária de Visto
para garantir Diplomático
o respeito ou Oficial
e a ordem por reunião
na sociedade
familiar; trabalhadores domésticos de Missão estrangeira sediada
internacional.
no Brasil ou do Ministério das Relações Exteriores; artistas e
desportistas estrangeiros que viajem ao Brasil para evento de
 
caráter gratuito e eminentemente cultural. (Artigos 15, 16 e 17, Lei
13.445/17)
Compete ao Conselho de Segurança decidir sobre as medidas que
serão impostas aos Estados como mecanismos de coerção.
O artigo 41 da Carta da ONU, autoriza o Conselho de Segurança
da ONU a tomar as seguintes medidas para garantir o
cumprimento das normas de Direito Internacional através dos
seguintes instrumentos:

Artigo 41. O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas


que, sem envolver o emprego de forças armadas, deverão ser
tomadas para tornar efetivas suas decisões e poderá convidar os
Membros das Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas
poderão incluir a interrupção completa ou parcial das relações
econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos,
aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer
espécie e o rompimento das relações diplomáticas.

O uso de forças aéreas, navais e terrestres, compreende uma


exceção e só poderá ser empregado por determinação do
Conselho de Segurança, quando nenhum outro meio for efetivo. 

Artigo 42. No caso de o Conselho de Segurança considerar que


as medidas previstas no Artigo 41 seriam ou demonstraram que
são inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de forças
aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para
manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal
ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras
operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos
membros das Nações Unidas.

A GUERRA

A guerra é hoje considerada um ato de violência inadmitida pelo


Direito Internacional 

O artigo 2o da Carta da ONU atribui aos membros a obrigação de


buscar a solução pacífica de controvérsias. 

art. 2º, § 3º,“Todos os membros deverão resolver suas


controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo que
não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça
internacionais

4º Todos os membros deverão evitar em suas relações


internacionais a ameaça ou o uso da força contra a
integridade territorial ou a independência política de qualquer
Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os
propósitos das Nações Unidas
propósitos das Nações Unidas.
 
A interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios
de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos,
radiofônicos, ou de outra qualquer espécie, é vedada na Carta das
Nações Unidas pois configura como sanção ao povo e não ao líder
responsável pelas violações.

 
Caso um Estado descumpra sentença da Corte Internacional de Justiça
ou de determinação do Conselho de Segurança, o Conselho de
Segurança determinará o uso imediato de forças armadas para garantir
o respeito às normas internacionais.

Pergunta 5 3 / 3 pts

O Direito Internacional Privado  pode ser entendido como um


complexo de normas e princípios de regulação, encontrado em
diversos ordenamentos legais e convencionais e que estabelece qual o
direito aplicável para resolver conflitos de leis ou sistemas envolvendo
relações jurídicas com referências internacionais. Sobre o Direito
Internacional Privado, marque a alternativa que apresente os objetos
que esse ramo do direito visa regular.

 
Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, vistos, conflito de leis
no tempo e no espaço, conflito de jurisdição.

 
Regras sobre perda e aquisição de nacionalidade, regras para ingresso
em blocos econômicos, condição jurídica do estrangeiro e conflitos de
Jurisdição.

 
Soberania, nacionalidade, conflito de leis no tempo e no espaço,
conflito de jurisdição.
 
Nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, conflitos de leis no
espaço e conflitos de jurisdições.

O Direito Internacional Privado tem como objetivo, através de


normas nacionais, solucionar as questões envolvendo: 
1. Nacionalidade
2. Condição Jurídica do Estrangeiro
3. Conflitos de Leis no Espaço
4.  Conflito de Jurisdições 

 
Regras de Nacionalidade, conflito de leis no tempo e conflito de
jurisdições.

Pergunta 6 3 / 3 pts

Com relação aos Sujeitos do Direito Internacional Público, marque a


alternativa correta.

 
O Vaticano não pode ser considerado Estado, pois não possui o
elemento humano, ou seja, um povo do Vaticano.

 
O Vaticano é uma cidade, protegida pela Itália e por isso não possui
personalidade jurídica de direito internacional.

 
O Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a Itália , é criada a
Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa Sé a sua base
territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a sua condição de
personalidade jurídica internacional.
Para compreender a natureza da Santa Sé e do Vaticano, é
importante fazer uma análise histórica, pois trata -se de um ente
com características peculiares no Direito Internacional Público. 

Até  1870, o Papa, como representante da Santa Sé,  possuía ,


além do poder de soberano espiritual, o poder temporal que
concedia a ele a condição de chefe dos Estados Pontifícios. Sua
personalidade jurídica internacional era reconhecida por todos os
membros da comunidade internacional.  

Contudo, em 1870, com a anexação de Roma pela Itália, surge a


chamada “questão romana”. Através da publicação da Lei das
Garantias, o papa deixa de ser o chefe do Estado pontifício e
passa a ser apenas o soberano religioso. 

Em 1929, o Tratado de Latrão, assinado entre a Santa Sé e a


Itália , é criada a Cidade Estado do Vaticano, retomando a Santa
Sé a sua base territorial, e sendo reconhecida de forma clara, a
sua condição de personalidade jurídica internacional. No artigo 12
do tratado de Latrão é estipulado que a “Itália reconhece à Santa
Sé o direito de representação diplomática, ativo e passivo,
segundo as regras gerais do direito internacional”. 

Assim, apesar das peculiaridades da Santa Sé e do Vaticano, não


restam dúvidas, hoje, que participam da comunidade internacional
como sujeitos plenos.

 
O Papa é hoje Líder Religioso dos Católicos, não existindo no Vaticano
uma liderança política. A defesa da Santa Sé é feita pela Suíça e todos
os seus interesses são administrados pela Itália.

 
Através da publicação da Lei das Garantias, o papa que havia deixado
de ser chefe de Estado, retoma seu importante papel como líder
político e religioso.

Pergunta 7 3 / 3 pts

A Corte Internacional de Justiça definiu, no caso do Sudoeste Africano


de 1962 que controvérsia internacional é todo desacordo existente
sobre determinado ponto de fato ou de direito entre dois Estados,
grupos de Estado ou Organizações Internacionais.  Com relação a
solução pacífica de controvérsias, marque a opção correta.

 
No Sistema de Consultas um terceiro, que pode ser Estado,
Organização Internacional, ou até mesmo um alto funcionário de uma
organização internacional, como o Secretário Geral da ONU, aproxima
as partes e oferece um campo neutro de negociação. Não há
intromissão do terceiro na busca pela solução. O seu papel é só de
aproximação.

 
A mediação pode ser entendida como um meio semi judicial de solução
de conflitos, pois o mediador determina a forma de solucionar o conflito
que deverá ser obedecida pelas partes.

 
A Carta das Nações Unidas determina que os membros deverão
sempre buscar os meios pacíficos de solução de controvérias como
forma de resolver um eventual conflito.
A Carta das Nações Unidas de 1945, dedicou todo um capítulo
para disciplinar a forma pacífica como mecanismo de solução de
controvérsias.

“Art. 33. 1. As partes em uma controvérsia, que possa vir a


constituir uma ameaça à paz e à segurança internacionais,
procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução por negociação,
inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, solução judicial,
recurso a entidades ou acordos regionais, ou a qualquer outro
meio pacífico à sua escolha. 

O Conselho de Segurança convidará, quando julgar necessário,


as referidas partes a resolver, por tais meios, suas controvérsias”.

No instrumento constitutivo da OEA, também se destaca a busca


sempre pela solução pacífica de controvérsias. 

“Art. 25. São processos pacíficos: a negociação direta, os bons


ofícios, a mediação, a investigação e conciliação, o processo
judicial, a arbitragem e os que sejam especialmente combinados,
em qualquer momento, pelas partes”. 

“Art. 26. Quando entre dois ou mais Estados americanos surgir


uma controvérsia que, na opinião de um deles, não possa ser
resolvida pelos meios diplomáticos comuns, as partes deverão
convir em qualquer outro processo pacífico que lhes permita
chegar a uma solução”.

Pela leitura dos dispositivos acima, identificamos as seguintes


formas de solução pacífica de controvérsias:

Negociação Direta: Meio mais tradicional de solução de conflitos


e ocorre sem nenhum tipo de formalidade. É o entendimento
direto entre os Estados que se comunicam através de
comunicações diplomáticas que podem ser orais ou escritas. Um
telefone, uma videochamada são consideradas negociações
diretas. 

 
Bons Ofícios: Neste mecanismo, um terceiro, que pode ser
 
Estado, Organização Internacional, ou até mesmo um alto
Defuncionário
acordo com deauma
cartaorganização
da OEA, sãointernacional,
meios pacíficos de solução
como de
o Secretário
controvérsias,
Geral da ONU, a legítima
aproximadefesa preventiva,
as partes a negociação
e oferece um campodireta , osde
neutro
bons ofícios, o Não
negociação. uso de
há armas de menor
intromissão potencial
do terceiro naofensivo.
busca pela
solução. O seu papel é só de aproximação.

  
Nos Bons Ofícios tem como características ter mais uma “comissão” de
Sistema de Consultas: O Sistema de Consultas geralmente é
Estados, composta por representantes dos Estados participantes no
utilizado como mecanismo preparatório para uma futura
conflito, bem como de representantes de Estados neutros. Após os
negociação
trabalhos e ocorre através
da Comissão, deum
é emitido consultas
parecermútuas sobre
ou relatório os uma
com pontos
de controvérsias
proposta de soluçãoe pacífica
sobre asdoquestões de seus
conflito. Este interesses. 
relatório não tem caráter
vinculante.
 

Mediação: Consiste na ajuda de um terceiro Estado, ou


personalidade privada para a solução pacífica da controvérsia. O
mediador não só aproxima as partes, como conhece da 3 / 3 pts
Pergunta 8
controvérsia e propõe uma solução.

Com relação a nacionalidade,


Conciliação: marque
Mais solene que a opção
a mediação temcorreta.
como
características ter mais uma “comissão” de Estados, composta
por representantes dos Estados participantes no conflito, bem
como
  de representantes de Estados neutros.  Após os trabalhos
A da Comissão,
cumulação de é emitido um parecer
nacionalidades ou se
no Brasil relatório
limita acom uma
dupla. Caso opte
proposta
por de solução
uma terceira, pacífica
perderá do conflito.brasileira.
a nacionalidade Este relatório não tem
caráter vinculante.

Investigação:  Meio pelo qual uma comissão de pessoas


 
conceituadas na matéria objeto do conflito, tem por encargo
O Brasil admite a dupla nacionalidade, desde que exista reciprocidade
apurar os fatos. É sempre uma fase preliminar aos outros
do Estado de segunda nacionalidade.
mecanismos. 

 
 
OArbitragem:
Brasil permiteConsiste na criação
que um brasileiro de um
tenha tribunal
mais formado
de uma por
nacionalidade,
árbitros
desde quede vários
todas países,
sejam escolhidos pelos litigantes. Tem como
originárias.
fundamento o livre consentimento das partes em se submeter a
este julgamento. Esse consentimento, bem como as regras e
procedimentos e a formalização da obrigação de respeitar o futuro
laudo, são estipulados em um compromisso arbitral. 

Decisões Judiciais: Os meios judiciais de solução de


controvérsias são integrados pelos chamados tribunais
internacionais. Os Tribunais internacionais são criados por
tratados  e possuem suas regras estabelecidas, além dos tratados
que os constituíram, nos Regulamentos elaborados pelo  próprio
Tribunal.
O Brasil admite a cumulação de nacionalidade apenas nas
hipóteses previstas no artigo 12 da CR/88, sendo possível a 
perda da nacionalidade brasileira, mesmo que para os Natos, nas
hipóteses não previstas no parágrafo 4º, II da CF/88 que dispõe:

II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos

1. a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei


estrangeira;          

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao


brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis; 

  Brasileiro nato jamais perderá a nacionalidade brasileira.

  O Brasil não admite a dupla nacionalidade.

Pergunta 9 3 / 3 pts

A União Européia possui o processo de integração mais avançado


entre os demais blocos formados na atualidade. Com relação a EU,
marque a alternativa correta.

 
A União Europeia surge como reação a política nazista que dizimou
milhões de pessoas, e por esse motivo, apesar de ser um país super
desenvolvido, até hoje sofre represálias dentro da EU.

 
A União Europeia aprovou a sua constituição em 1993, tornando-se a
maior confederação de Estados do mundo.
 
A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do
Tratado de Maastricht de 1993, vigente desde 1º de maio de 1999 e
tratado de Nice de 2003. Estes dois tratados estabelecem os processos
de união econômica e monetária, com elementos federativos e de
alcance político, introduz regras de uniformização das políticas externa
e de defesa, e cria diretrizes econômicas comuns e da moeda única, o
Euro.
A União Europeia tem como embrião os tratados de BENELUX de
1944, CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço- 1951)
todos no pós segunda guerra mundial, com o intuito de buscar
alternativas à economia dos países europeus destruídos pela
Guerra. 

O Preâmbulo do Tratado de Paris traz o propósito que fundou a


atual UE.

 “resolvidos a substituir as rivalidades seculares por fusão dos seus


interesses essenciais, e a assentar, pela instituição de comunidade
econômica, os primeiros alicerces de comunidade mais ampla e mais
profunda entre os povos há muito divididos por conflitos sangrentos e a
lançar as bases de instituições capazes de orientar destino doravante
compartilhado”.

A União Europeia, propriamente dita, surge com a assinatura do


Tratado de Maastricht de 1993, vigente desde 1º de maio de 1999
e tratado de Nice de 2003. Estes dois tratados estabelecem os
processos de união econômica e monetária, com elementos
federativos e de alcance político, introduz regras de uniformização
das políticas externa e de defesa, e cria diretrizes econômicas
comuns e da moeda única, o Euro. 

O Tratado de Lisboa, assinado em 13 de dezembro de 2007, e


que entrou em vigor em 1º de dezembro de 2009,  possui em sua
base o que se pretendeu criar em termos de Constituição
Europeia. O Tratado de Lisboa inseriu várias alterações no
Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht de 1992) e no
Tratado que instituiu a Comunidade Europeia (Tratado de Roma
de 1957. ) Ainda,  acrescentou a Carta dos Direitos Fundamentais
da União Europeia . 

A partir do Tratado de Lisboa a União substitui-se à “Comunidade


Europeia” com personalidade jurídica própria (o que lhe permite,
v.g., assinar tratados internacionais ligados aos seus objetivos e
funções etc.).

É o modelo mais avançado de integração porém, não se pode


confundir com um  Estado Federal, visto que todo seu processo
de constituição ocorre por meio de tratados e não de uma
Constituição 

Podemos dizer que a União Europeia é, atualmente, a única


organização supranacional existente.
 
A Comunidade Européia do Carvão e do Aço fracassou devido as altas
taxas de juros cobradas pelo governo norte americano no chamado
Plano Marshal.

 
No Tratado de Paris, os Estados membros da União Europeia
acordaram em permitir o ingresso da Turquia e de Israel como
membros do Bloco.

Pergunta 10 3 / 3 pts

Maria, empresária brasileira, em viagem para Portugal para a Feira


Internacional dos varejistas de Lisboa, compra diversos produtos
Chineses de uma empresa Belga, que deveriam ser entregues no
Brasil. Todas as compras foram feitas através de um contrato de
compra e venda , sem eleição de lei aplicável , e assinados por Maria
e pelo representante da Empresa Belga.

Em caso de litígio decorrente do referido contrato, qual a lei que o Juiz


brasileiro deveria adotar para resolver o conflito?

  Lei Portuguesa.

Artigo 9 da LINDB Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações,


aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

  Lei Chinesa.

  Nenhuma das respostas acima.

  Lei Belga.

  Lei Brasileira.

Pontuação do teste: 30 de 30

(https://portal.rybena.com.br)

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