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6. A eficácia: a publicação.
De acordo com esta visão, Portugal atribui a maior importância à participação anual na 6.ª
Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas ,assuntos jurídicos, onde se discute o
relatório da Comissão de Direito Internacional que tem por missão a promoção do
desenvolvimento progressivo do Direito Internacional e a sua codificação, e onde se
debatem os aspetos jurídicos de temas tão diversos e relevantes para as relações
internacionais como o terrorismo, a promoção do Estado de Direito, a responsabilidade
internacional dos Estados e a proteção do ambiente.
Direito internacional:
1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte integrante
do direito português.
4. As disposições dos tratados que regem a União Europeia e as normas emanadas das
suas instituições, no exercício das respetivas competências, são aplicáveis na ordem
interna, nos termos definidos pelo direito da União, com respeito pelos princípios
fundamentais do Estado de direito democrático.
Ordem Jurídica é uma das acepções (interpretações) do termo Direito, que designa um
sistema de normas que regula a conduta humana e que, diferentemente das demais ordens
sociais, contém o elemento da coação, isto é, exige determinado comportamento expresso
por uma norma ligando o comportamento oposto a um ato de coerção, apoiado no uso da
força.
Cabe destacar que o termo Ordem Jurídica é recorrentemente usado como sinônimo de
ordenamento jurídico, sendo bastante difícil diferenciar a que se refere cada um deles.
Tratados de Aprovação,
pelas razões expostas em II.2 e III supra, pode competir ao Governo a aprovação de um
acordo internacional sem necessidade de o submeter à Assembleia da República. Apenas
ocorre nos casos limitados que já se deixaram expostos. Ainda que em presença de tais
atos, pode o Executivo optar por submetê-los à aprovação do Parlamento. Nas restantes
situações de vinculação internacional dos tratados de convenções e acordos de impacto
normativo , a aprovação compete à Assembleia da República . A regra geral ,é pois, a de
que este ato, o da aprovação, se insere nos quadro das competências parlamentares, aliás
insuscetíveis de delegação.
Tratados de Ratificação,
por sua vez, é o ato presidencial que declara a vinculação do Estado e que se revela
decisiva à produção de efeitos jurídicos na ordem interna de tratado que tenha sido já objeto
de aprovação pela Assembleia da República . Têm-se aqui por pertinentes as observações
dos capítulos anteriores a este respeito, pelo que não se repetem
6 - Os acordos internacionais: aprovação; assinatura.
Acordo de Assinatura:
Acordos de Aprovação:
Pelas razões expostas em II.2 e III supra, pode competir ao Governo a aprovação de um
acordo internacional sem necessidade de o submeter à AR. Tal apenas ocorre nos casos
limitados que já se deixaram expostos. Ainda que em presença de tais atos, pode o
Executivo optar por submetê-los a aprovação do Parlamento. Nas restantes situações de
vinculação internacional – tratados, convenções ou acordos de impacto normativo –, a
aprovação compete à AR. A regra geral é pois a de que este ato – o da aprovação – se
insere nos quadro das competências parlamentares, aliás insuscetíveis de delegação.
7- A eficácia: a publicação.
Publicitação:
(O artigo 119.º, n.º 1, b), da CRP estatui a obrigação de publicação dos tratados e demais
convenções internacionais, dos respetivos avisos de ratificação ou aprovação.
(O artigo 3.º, n.º 2, b), da L. n.º 74/9830 estabelece que os avisos de depósito de
instrumento de vinculação, designadamente os de ratificação, e demais avisos que lhes
respeitem, são objeto de publicação na 1.ª série do Diário da República, série em que se
publicitam as atos mais relevantes
O Estado soberano: A Liga das Nações, antecessora da Organização das Nações Unidas
(“ONU”), foi criada em 1919, sob o Tratado de Versalhes, documento que oficialmente
encerrou a Primeira Guerra Mundial. A ideia por detrás da criação desta organização
internacional teve origem nos Quatorze Pontos de Woodrow Wilson que advogava que a
Europa somente se reconciliaria se as Nações se associassem para manter a paz. Este
tratado foi entendido como uma nova era da diplomacia mundial, muito embora não tenha
sido assinado pelos Estados Unidos, por falta de apoio no Congresso.
Organizações Internacionais: Por muito tempo, o costume era a fonte mais comum do direito
internacional público, ou seja, a forma pela qual se fundamentava a obrigatoriedade no
cumprimento do que foi estipulado entre os Estados na seara internacional. Tal cenário foi
alterado a partir em 1920, com a promulgação do estatuto da Corte Permanente de Justiça
Internacional e, posteriormente, substituído pelo estatuto da CIJ, em 1946, instituindo os
tratados internacionais como consequência do processo de codificação do direito
internacional público, além de importante fonte do direito internacional público, ao lado dos
costumes e dos princípios gerais de direito 14.
Vale ressaltar que antes mesmo do advento das Convenções de Viena, o continente
americano pode ser considerado pioneiro na tentativa de regulamentar o direito dos
tratados. Por ocasião da Sexta Convenção Internacional Americana (1928) foi firmada a
Convenção de Havana sobre Tratados, contendo 21 (vinte e um) artigos com vistas a
estabelecer regras que devem reger os tratados celebrados entre os Estados-membros, tais
como ratificação, interpretação, entrada em vigor, denúncia, etc., sendo ratificada por 20
(vinte) Estados, incluindo o Brasil 15. No entanto, referida Convenção tinha um alcance mais
regional do que global e, talvez, por essa razão, não obteve os efeitos esperados.
Meios diplomáticos.
São exemplos de soluções diplomáticas, a negociação (bilateral ou multilateral), a
prestação de bons ofícios e a mediação.
Meios políticos.
Comumente são considerados meios políticos de solução de disputas internacionais
aqueles encontrados no âmbito de organizações internacionais. Quando foram
criadas as primeiras organizações internacionais, os Estados determinaram a elas a
finalidade principal de manutenção da paz, em particular pelo apaziguamento e pela
prevenção das tensões internacionais.
Meios jurídicos.
As formas jurisdicionais de solução de controvérsias internacionais são baseadas em
uma decisão obrigatória fundada no direito e dada por personalidades independentes
das partes. A arbitragem e a solução judiciária são meios jurisdicionais de solução
dos conflitos internacionais.
12 de junho de 1985.
Foi quando Mário Soares, Rui Machete, Jaime Gama e Ernâni Lopes, assinam o
tratado de adesão da República portuguesa à Comunidade Económica Europeia
(CEE) e à Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA) em Lisboa, no
Mosteiro dos Jerónimos. Portugal torna-se o 11º membro das Comunidades:
Com um Breve discurso de Mario Soares:
«Para Portugal, a adesão à CEE representa uma opção fundamental para um futuro
de progresso e modernidade. Mas não se pense que seja uma opção de facilidade.
Exige muito dos portugueses, embora lhes abra simultaneamente, largas
perspectivas de desenvolvimento».
O Tratado de Paris
Europeia.
Este Tratado instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE), que reuniu seis
países (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) tendo por
objetivo trabalhar no sentido da integração e do crescimento económico através das
trocas comerciais.
Criou um mercado comum assente na livre circulação de: mercadorias; pessoas;
serviços; capitais.
Conselho Europeu
Os Chefes de Estado ou de Governo dos
países da UE reúnem-se, como Conselho
Europeu, para definir a orientação política
geral e as prioridades da União Europeia. O
Conselho Europeu é presidido por um
presidente eleito por um mandato de dois
anos e meio, renovável uma vez. Não adota legislação, exceto no que se refere a
eventuais alterações ao Tratado da UE.
Os órgãos de controlo:
suas funções:
Os eurodeputados estão agrupados por filiação política e não por nacionalidade, sendo que
cada país tem, a grosso modo, um número proporcional de representantes em relação à sua
população. De acordo com o Tratado de Lisboa, nenhum país pode ter menos de 6 nem
mais de 96 deputados. A eles cabem também examinar as petições apresentadas pelos
cidadãos e instituir comissões de inquérito.
Poder legislativo:
Poder de supervisão:
Poder orçamental: