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III-As relações internacionais

Os problemas como a degradação do ambiente, a preservação dos recursos naturais, do


património cultural, da paz, do território, do narcotráfico, entre outros, deixaram de se
confinar às fronteiras nacionais para se tornarem problemas da Humanidade. Dai que a
intensificação das relações internacionais seja nos dias de hoje uma realidade muito mais
premente, verificando-se por esse motivo uma independência cada vez mais estreita entre
os Estados. Surgiu, assim, um grande espaço denominado comunidade internacional,
formada por todos os Estados e por todas as entidades que participam nas relações
internacionais.

As relações internacionais podem estabelecer-se entre Estados – relações publica


internacionais – ou exclusivamente entre indivíduos nacionais de Estados diferentes –
relações privadas internacionais.

As Organizações internacionais agrupam um leque mais ou menos vasto de países que


procuram em conjunto resolver os problemas com que se deparam, respeitando contudo
as normas de Direito Internacional.

Contudo, essas normas adquirem mais forma e eficácia se forem aplicadas através destas
organizações.

A grande maioria das organizações internacionais é intergovernamental e tem por


finalidade promover as relações multilaterais entre os seus membros, facilitando a
cooperação e o diálogo entre eles. Nas organizações intergovernamentais, cada Estado-
membro mantem na íntegra a sua soberania, não permitindo que a organização tenha
qualquer interferência nas questões internas. O princípio que vigora é o da igualdade
jurídica entre os Estados-membros.

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Pelo contrário, nas organizações supranacionais, os seus membros delegam parte da sua
soberania numa autoridade supranacional, com vista à resolução de determinados
problemas, em geral, de carácter económico.

Este tipo de organizações só é possível desde que os países que a integram possuam
elevada maturidade política e tenham consciência das vantagens que advirão de um
esforço da solidariedade que os une, mesmo em detrimento de parte da soberania de cada
um.

Também a importância das organizações internacionais que têm por objectivo a


preservação da paz é por demais evidente, pois através da sua mediação tem-se
conseguido dirimir alguns conflitos e evitado outro. Estas organizações, nomeadamente a
ONU, desempenham, assim, um papel extremamente na resolução de situações de tensão
e até de guerra, através de mecanismos de diálogo e de cooperação internacionais.

O Direito Internacional
Uma das grandes divisões do Direito positivo é aquela que diferencia o Direito
Interno do Direito Internacional.

A primeira classificação a tomar em conta é a que distingue entre relações inter-estaduais,


relações entre Estados e organizações internacionais – reguladas pelo direito
internacional e relações intra-estaduais – reguladas pelo direito interno.

O Direito Internacional é constituído por um complexo de normas, a semelhança do


Direito interno divide-se em público e privado, que numa linguagem corrente respeita o
Direito internacional publico. Porém, a par do Direito internacional público existe também o
Direito internacional privado, que é intendido como um conjunto das normas jurídicas que
indicam a lei reguladora das relações que estão em conexão com mais um sistema
jurídico.

O Direito Internacional Publico é um conjunto de normas que regulam as relações que


se estabelecem entre Estados soberanos. Houve necessidade de alarga a definição, uma
vez que as organizações internacionais também são sujeitos de Direito Internacional.
Deste modo podemos dizer que o Direito internacional público é constituído por um
complexo de normas que disciplinam as relações em que intervêm os Estados, outras
entidades colectivas, certas organizações internacionais e os próprios indivíduos.

Fontes de Direito Internacional.

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As fontes mais importantes de Direito Internacional encontram-se consagradas no art.º
38.º do Estatuto do Tribunal de Justiça, que se transcreve:

1-O Tribunal cuja função é decidir acordos cm o Direito Internacional as controvertias que
se lhe forem submetidas, aplicará:

1. As convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam


regras expressamente reconhecidas nos Estados litigantes;
2. O costume internacional, como prova de uma prática geral aceite como sendo de
Direito;
3. Os princípios gerais de direito reconhecidos pelas sociedades civilizadas;
4. Sob reserva e disposto no artigo 59º, as decisões jurídicas e a doutrina dos
publicistas mais qualificados de todas a nações, como meio auxiliar para a
determinação das regras de Direito.

Convenções internacionais são os acordos celebrados entre os membros da


comunidade internacional que têm por objecto a produção de efeitos de Direito;

Costume internacional é a forma de proceder uniforme e constante adoptada pelos


membros da comunidade internacional nas suas relações mútuas, porque socialmente
necessária e portanto, considerada obrigatória;

Princípios gerais de Direito são as grandes orientações da ordem jurídica que exprimem
directrizes, critérios ou valores que traduzem exigências fundamentais feitas a todo o
ordenamento jurídico.

Sob reserva do art.º 59º, as decisões judiciais, ou seja, a jurisprudência e a doutrina,


isto é, as opiniões ou pareceres emitidos pelos jurisconsultos.

Qualquer tribunal que seja chamado a aplicar o Direito internacional deve, pois, ter em
conta estas fontes onde resultam regras ou princípios jurídicos.

Convém referir que o termo convenção ainda pode ser tomado como sinónimo de Tratado;
igualmente aos termos pacto, carta, estatuto, acordo… são utilizados com o mesmo
significado.

FONTES DO DIREITO
As fontes do Direito ainda hoje fomentam alguma discordância. Elas dividem-se em:
Fontes formais e não-formais

As formais subdividem-se ainda em principais e acessórias. A fonte principal do Direito é


a lei. Ex: As leis produzidas pela Assembleia da República ou do Governo.

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As fontes acessórias estão ligadas aos costumes sociais que assumem relevância num
certo contexto. O mesmo se passa com a analogia. (Julgar recorrendo com a analogia).

As fontes não-formais são, por outro lado, a doutrina e a jurisprudência. Quando se fala
de fontes de direito convém analisar 2 aspectos que assumem especial relevância para a
devida compreensão do tema e que são:

 A origem da norma
 A sua aplicabilidade

O direito nasce de prevenção de factos ou da sua constatação. Quando o direito nasce


com a produção de normas para ir ao encontro de factos materialmente relevantes temos
aquilo a que se chama fontes materiais. As fontes materiais são provindas da realidade
social que suscitam factos reais que carecem de ser enquadradas legalmente.

As fontes materiais sustentam-se em realidades do tipo:

 Históricas – procurando captar realidades que ao longo do tempo marcaram o


comportamento dos seres, ou seja aspectos que, possivelmente, suscitam a
tomada de medidas coerentes com o tempo, com a história.

Ex: questões raciais, repartição de cargos políticos entre homens e mulheres, etc.

 Religiosas – procurando respeitar aspectos que, normalmente, assumem a


consagração de certos princípios associados à fé, à crença, a valores culturais da
religião.
 Económicas – procurando corrigir certas desigualdades sociais ou fomentar
determinadas iniciativas.
 Naturais – visando preservar bens naturais que a todos pertence, fomentando
mais consciência cívica e respeito pela natureza.
 Políticas – visando estabelecer posições para marcar pontos de vista.
 Morais – procurando não distanciar a ética do direito.

O direito internacional não é recebido pelos diversos Direitos estaduais nos mesmos
termos; estes variam de Estado para Estado.

Na ordem jurídica portuguesa, o Direito internacional geral ou comum é acolhido no Direito


interno nos termos constantes no art.º 8º da C.R.P. que se transcreve:

1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte


integrante do direito português.

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2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou
aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto
vincularem internacionalmente o Estado Português.
3. As normas emanadas dos órgãos competentes das organizações internacionais de
que Portugal seja parte vigoram directamente na ordem interna, desde que tal se
encontre estabelecido nos respectivos tratados constitutivos.

Segundo a análise do artigo nº 1 as normas e os princípios de Direito internacional geral,


ou comum, fazem parte integrante do Direito português, vigorado aqui o princípio da
recepção automática do Direito internacional geral, ou comum, ou seja, tais normas são
directamente aplicáveis na ordem jurídica interna portuguesa sem necessidade de
qualquer acto de transposição.

O nº2 acrescenta que as normas constantes das convenções internacionais vigoram em


Portugal desde que regularmente ratificadas ou aprovadas, após a sua publicação oficial
(no Diário da República), e enquanto vincularem internacionalmente o Estado português;
consagra-se aqui também, o princípio da recepção automática, condicionando, contudo, à
publicação oficial em Diário da República.

No 3º refere que os actos das organizações internacionais a que Portugal pertence,


vigoram directamente na ordem jurídica interna se tal ficar a constar nos respectivos
tratados constitutivos, consagrando-se também o princípio da recepção automática.

Das referidas fontes de criação de Direito internacional retiram-se regras ou princípios


internacionais cujo núcleo é constituído pelos princípios gerais de Direito comummente
aceites pela comunidade internacional, assumindo grande relevância na regulação da vida
internacional.

Problema da eficácia do Direito


Internacional
Vários autores questionam a característica jurídica do Direito internacional, isto porque,
enquanto o Direito interno possui um aparelho institucionalizado (tribunal, policia, etc.) que
utiliza quando necessário para impor a norma, no que se refere ao Direito internacional, a
criação de um sistema geral de sanções por parte do ordenamento internacional está
ainda longínqua. As disputas entre os Estados raras vezes são levadas ao Tribunal
Internacional.

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Com efeito, o Direito internacional possui sanções, mas o que se verifica é que a eficácia
destas é bastante precária. Por isso, pode dizer-se que quem viola o Direito internacional
sujeita-se normalmente a sanções, que podem levar à guerra. Mas isso só terá significado
para a coercibilidade na hipótese invulgar de a vítima ser o mais forte e o infractor mais
fraco. Portanto, também aqui encontramos formas de coerção muito rudimentares.

Dai que muitas vezes os Estados mais poderosos não cumpram as normas de Direito
internacional sempre que com a sua aplicação se ponha em causa os interesses que
reputam legítimos, ainda que, com isso, atentem contra a segurança internacional.

Note-se porem, que a aceitação voluntária por parte do estado das normas de direito
internacional constitui frequentemente o modo mais eficaz de dirimir os conflitos sem
recurso ao uso da força.

Direito Comunitário
O Direito comunitário é constituído por um «conjunto de normas que regulam a
constituição e funcionamento das chamadas Comunidades Europeias, actual União
Europeia»

Assim constituem o Direito comunitário derivado:

 Regulamentos
 Directivas
 Decisões
 Recomendações
 Pareceres

Regulamentos
Os regulamentos têm carácter geral, são obrigatórios para todos os seus elementos e
directamente aplicáveis em todos os Estados-membros.

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Directivas
As Directivas vinculam os Estados-membros q que se dirigem quanto a o resultado a
alcançar, deixando, no entanto, as formas e os meios para o atingir ao discernimento das
autoridades nacionais.

Decisões
As decisões são obrigatórias, em todo os seus elementos, para os destinatários que
designar.

As decisões impõem o resultado a atingir e a modalidade de execução, sendo vinculativas,


na sua totalidade, para os seus destinatários.

Recomendações e pareceres
As recomendações são actos de Concelho dirigidos aos Estados-membros ou actos de
comissão dirigidos quer ao Conselho quer aos Estados-membros e traduzem apenas o
ponto de vista daquelas instituições sobre determinados problemas.

Os pareceres abarcam diversas formas de actos, uns previstos em regras constantes dos
Tratados (exemplo: Regimento Interno do Parlamento Europeu), outros resultantes das
práticas comunitárias (exemplo: deliberações, resoluções, relatórios). Tanto uma como a
outra tem carácter vinculativo tanto que os destinatários podem não os acatar.

Estrutura orgânica da União Europeia

Fases de integração europeia


Objectivo fulcral: estabelecer uma paz duradoura na Europa.

Comunidade Europeia do Aço e do Carvão (CECA) – Instruída no Tratado de Paris (Abri,


1951).

O objectivo desta comunidade era a coordenação das políticas económicas dos Estados-
membros no que respeita ao aproveitamento industrial e comércio dos recursos europeus
em matéria de carvão e do aço.

Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de Energia Atómica


(CEEA ou EURATOM) – Tratado de Roma (Março, 1957).

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Note-se que a integração económica pressupõe a criação de um espaço económico
unificado, mediante a implementação de um conjunto de medidas necessárias para atingir
um fim.

Acto Único Europeu


O Acto Único Europeu - mercado interno europeu, que se traduz na livre circulação de
pessoas, mercadorias, serviços e capitais dentro do espaço comunitário.

O tratado de Maastricht, ou da União Europeia


União económica e Monetária (UEM) -(Dezembro, 1990)

Cidadania Europeia

O tratado consagrou igualmente a criação de uma cidadania europeia, o que implicou o


reconhecimento de direitos do cidadão ao pertencer à Comunidade.

 A liberdade de circular e permanecer em qualquer ponto da Comunidade


 A possibilidade de eleger e ser eleito nas eleições autárquicas e europeias fora dos
Estados-membros a que pertence
 O benefício da protecção diplomática e consular de um outro Estado-membro.

Tratado de Amesterdão (2.10.1997)


(que completa o tratado de Maastricht.)

Tratado de Nice (26.02.2001)


Conjunto de reformas, designadamente sobre o funcionamento das instituições
comunitárias, com o fim de prepararem o alargamento da União Europeia aos países
candidatos à adesão.

Instituições e Órgãos Comunitários:


 Parlamento Europeu
 Conselho da União Europeia
 Comissão Europeia
 Tribunal de Justiça

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 Tribunal de Contas Europeu

Parlamento Europeu
O Parlamento é a instituição que representa os cidadãos dos Estados-membros, por
intermédio dos deputados europeus, eleitos através do sufrágio universal e directa desde
1979.

O Parlamento Europeu tem, entre outras, as seguintes funções:

 Partilhar com o Conselho o poder legislativo;


 Exercer o controlo democrático de todas as instituições da União Europeia;
 Partilhar com o Conselho a autoridade sobre o orçamento de EU:

O Parlamento tem sedes em França, Bélgica e no Luxemburgo. A sede principal é em


Estrasburgo (França) onde se realizam as sessões plenárias mensais.

O Conselho da União Europeia é o principal órgão de tomada de decisões da EU. É


constituído por um representante de cada um dos Estados-membros, a nível ministral.

A presidência do Conselho é exercida, rotativamente, por cada um dos Estados-membros


pelo período de seis meses e pela ordem decidida no Conselho, deliberando por
unanimidade.

De entre as funções atribuídas ao Conselho da União Europeia destacam-se as seguintes:

 Adoptar, conjuntamente com o PE, grande parte da legislação da EU;


 Coordenar em linhas gerais as políticas económicas dos Estados-membros;
 Celebrar acordos internacionais entre a EU e um ou mais Estados ou organizações
internacionais;
 Aprovar, conjuntamente com o PE, o orçamento da EU;
 Desenvolver a Política Externa e de Segurança Comum da EU (PESC), com base
em directrizes fixadas pelo Conselho Europeu;
 Coordenar a cooperação entre os Tribunais e as forças policiais nacionais soa
Estados-membros em matéria penal.

Fontes de Direito
De entre estas fontes de Direito é tradicional distinguir entre:

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 Fontes imediatas do Direito – As que têm força vinculativa própria, sendo
portanto verdadeiros modos de produção de Direito;
 Fontes mediatas de Direito – Não tendo força vinculativa própria, são, contudo,
importantes, pelo modo como influenciam o processo de formação e revelação da
norma jurídica.

Com base nesta distinção, só a lei é considerada verdadeira fonte do Direito, isto é, fonte
imediata do Direito, todas as outras são mediatas.

A lei
Os vários tipos de lei

A lei é um processo mais vulgarizado da criação do Direito, nos sistemas continentais


europeus, e é assim acolhida pelo nosso legislador do artigo 1º do Código Civil:

Artigo 1.º Código Civil

1. São fontes imediatas do direito as leis e as normas corporativas.


2. Consideram-se leis todas as disposições genéricas provindas dos órgãos
estaduais competentes;

Como decorre no nº2 do artigo transcrito são leis «todas as disposições genéticas providas
dos órgãos estaduais competentes».

Pressuposto da lei:

 Provir de uma autoridade competente;


 Observar formas previstas para essa actividade;
 Introduzir um preceito genético.

O conceito de lei só se torna verdadeiramente compreensível se tivemos em conta a


distinção entre lei em sentido formal e lei em sentido material:

Lei no sentido formal Lei em sentido material

É todo o acto normativo emanado de É todo o acto normativo, emanado de um


um órgão com competência órgão do Estado, mesmo que não
legislativa, quer contenha ou não uma incumbido da função legislativa, desde que
verdadeira regra jurídica. contenha uma verdadeira regra jurídica.

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Exemplo: As leis da Assembleia da
Exemplo: uma postura de uma Câmara
República, os decretos-lei do
Municipal.
Governo.

A generalidade das leis são simultaneamente em sentido material e em sentido formal.


Contudo há leis em sentido material que não são em sentido formal e outras que o são em
sentido formal e não são em sentido material.

Por fim distinguimos ainda:

 Lei em sentido amplo – abrange toda e qualquer norma jurídica;


 Lei em sentido restrito – compreende apenas os diplomas emanados da
Assembleia da República.

Os processos de elaboração da Lei

O processo de realização dos actos legislativos não é uniforme, variando em função de


diversos factores, sendo que cada órgão dotado de competência legislativa tem o seu
modo próprio de agir na feitura das leis. Destacasse assim as seguintes fases: elaboração,
discussão e aprovação, promulgação e entrada a vigor.

Vejamos, então, a actividade legislativa da Assembleia da República e do Governo.

Processo de formação das leis na Assembleia da República

Discussão e votação – art. 165 da C.R.P- o texto é discutido e votado na generalidade,


passando depois à discussão na especialidade, isto é, à discussão de cada um dos
preceitos nele contidos, podendo os deputados apresentarem propostas de emenda em
relação a cada um deles.

Promulgação e refendo – art. 134º e 136º da C.R.P - o texto é enviado como decreto
para o presidente da república promulgar, sendo que a promulgação é o acto pelo qual o
presidente da república atesta solenemente a existência da norma e intima à sua
observação. O presidente possui ainda o direito de veto, caso exerça o direito de veto
pode solicitar nova apreciação à Assembleia.

Publicação – art. 134º e 119º da C.R.P.

Processo legislativo do Governo

No âmbito da sua função legislativa, o Governo tem competência para fazer decretos-lei:

Esta competência legislativa pode ser:

 Própria do Governo (art.º 198º, nº1,a) da C.R.P);

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 Resultar de autorizações legislativas concedidas pela Assembleia da República
(art.º 198º, º1 b) da C.R.P).

O texto da proposta elaborada pelo Governo pode ser aprovado:

 Em Conselho de Ministros;
 Submetido a assinaturas sucessivas, isto é, submetido separadamente à
assinatura do Primeiro-ministro e de cada um dos ministros competentes.

Após a aprovação o diploma é enviado sob a forma de decreto ao Presidente da


República, para promulgação, devendo este promulgá-lo ou exercer o direito de veto
(art.º134, b) e 136º, nº4 da C.R.P).

Depois de promulgação o diploma é remetido ao Governo para refenda ministral (art.º 140
da C.R.P), seguindo-se a publicação no Diário da República, 1º série (art.º119,c) da
C.R.P), entrado posteriormente em vigor nos termos previstos na lei.

TRIBUNAL EUROPEU
 Irineu Barreto – é o actual juiz que representa Portugal
 Tem cerca de 600 funcionários e precisaria de mais 200 para funcionar
convenientemente
 Tem cerca de 85000 casos pendentes dos quais cerca de 250 são portugueses
 Condições para enviar um caso para o TE:
o Terem sido esgotadas todas as hipóteses de julgamento no interior do
país
o Os casos estarem devidamente fundamentados
 Actual mandato termina dentro de 1 mês

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