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FACULDADE DE DIREITO
1. Conceitualização ....................................................................................................... 4
Conclusão ......................................................................................................................... 9
Para Rezek (2000, p. 14), "tratado é todo acordo formal constituído entre sujeitos
de direito internacional público e destinado a produzir efeitos jurídicos”. No
entendimento do Beviláqua (1939), "Tratado internacional é um acto jurídico, em que
dois ou mais estados concordam sobre a criação, modificação ou extinção de algum
direito. "A definição acima exposta abrange todos os actos jurídicos bilaterais ou
multilaterais do direito público internacional que, realmente, podem ser designados pela
denominação geral de tratados, mas que recebem, na prática e nos livros de doutrina,
qualificações diversas” (p. 13).
"O Direito nacional ou interno é aquele cuja principal fonte é a lei editada pelo Estado,
conforme procedimentos específicos, que têm vigência e eficácia nos limites do
território nacional e através do qual se busca um controle social" (Bobbio, 2000).
Criado por Hans Kelsen no ano de 1926 em oposição à existência de duas ordens
jurídicas, sustenta a existência de apenas uma delas, que não se distingue em interna ou
externa. Até porque a necessidade de regulamentação seria a mesma nas duas esferas.
(Pereira, 2006, P. 48)
O monismo com primado do direito internacional, por sua vez, parte da ideia de
que o direito externo vem a ajustar todas as ordens jurídicas internas dos países. Essa
corrente defende que o direito interno é derivado do direito internacional, o qual se
apresenta hierarquicamente superior, de modo que o direito interno venha a ser
considerado como subordinado do direito internacional (Mazzuoli, 2002).
Rezek, J. F. (2000). Direito Internacional Público: curso elementar. São Paulo: Saraiva.