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RESUMO
O presente trabalho tem como finalidade a ampliação do conceito sobre a
responsabilidade penal em relação a jovens que comentem crimes graves e sem
remorso algum continuam na vida do crime respaldados pela legislação E.C.A.
Estatuto que impede a real aplicação das leis penais sob um grupo privilegiado de
criminosos, usando como respaldo a incapacidade intelectual apenas na esfera
penal, pois a mesma incapacidade intelectual vista com grande importância na
esfera civil nos casos de emancipação, dando espaço para que no Brasil haja dois
tribunais, duas leis, uma para quem completa 18 anos e outra para os que estão
abaixo dos 18 volto a ressaltar que essa corrente de filosófica é praticada apenas
na esfera penal, fragilização e corrompendo o sistema penal, como consequência
não reabilitando crianças e adolescentes que podem ser reeducados e reinseridos
na sociedade novamente com intuito de se tornar um bom cidadão, mas o que é
relatado todos os dias nos jornais em matérias que envolve os jovens criminosos é
que os mesmo se vangloriam do sistema existe no país e informam que vão voltar
a matar, a estuprar, a roubar e não mais por ser recrutados por maiores e sim por
gostarem da fama de bad boy, assassinos e chefes de algum grupo meliante, do
outro lado estão cidadãos condenados a morrer na mãos de menores
"intelectualmente incapazes", mas extremante armados, violentos e sem um pingo
de piedade ou remorso sobre os atos que irão praticar e atos praticados no passado,
não está faltando apenas acesso à educação no Brasil, está faltando punição,
enquanto isso, pais, mães, filhos, estudantes são assassinados brutalmente "por
crianças e jovens" maldosamente inconsequentes, e nada, absolutamente nada é
feito com o intuito de amenizar a perda dessas famílias, de filhos que ficaram órfãos,
de irmão que viram seus irmãos serem assassinados, esposas e maridos que
perderam seus companheiros, por causa de um estatuto que se sobrepõe ao código
penal e a vida humana.
Os primeiros passos para que haja possibilidade de reduzir a criminalidade no Brasil
é o incentivo a programas que obriguem esses jovem a conviver com a realidade
das consequências que podem gerar com esse comportamento destrutivo, como
cadeias educativas, na qual o menor que ainda não cometeu crimes graves ficará
ali internado apreendendo uma profissão, estudando e com obrigação de tirar notas
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Bacharel em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira, pós-graduada em Perícia Criminal pela
INCURS. Goiânia. E-mail: tanianovembro@gmail.com
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boas, para que no fim da sua internação possa voltar ao seio social como um
cidadão capaz de obedecer as leis e ter compaixão com seus iguais.
No entanto para os que já praticaram crimes graves e hediondos não mais em falar
em reintegração a sociedade, e sim em punibilidade, esse devem ser emancipados
criminalmente e cumprir pena em cadeia comum, pelo fato da história se repetir,
são criminosos que foram recrutados por criminosos e que conviviam diariamente
sem temor algum de serem punidos, pelo contrário queriam agradar para "subir de
cargo", se pede ter convencia criminosa fora da cadeia, pode sim ter convencia no
cumprimento de pena dentro da cadeia.
1. INTRODUÇÃO
Existe uma corrente muito forte no Brasil que busca defender que toda e
qualquer pessoa que comete crimes contra a vida, a sexualidade, tráfico, crimes
análogos a hediondos e hediondos devem ser encarcerados, devem cumprir
pena caso seja condenado, essa corrente é composta por cidadãos cansados da
impunidade legislativa e judiciaria que se manifesta nas ruas todas as vezes que
são assaltadas e/ou tem algum conhecido morto pela mãos de marginais
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psicopatas.
Direito Civil: A emancipação é a forma pela qual uma pessoa que ainda não atingiu
a maioridade deixa de ser considerada relativamente incapaz e torna-se capaz para
praticar os atos da vida civil sem a tutela dos pais, o artigo 5º do Código Civil prevê
4 modalidades de emancipação legal:
Hughstan Schilicker, na época com 15 anos, matou seu pai de forma brutal, em
fevereiro de 2008. O adolescente morava com sua família na cidade de Mesa,
no Arizona. Pouco antes de cometer o crime, o jovem publicou no MySpace que
gostaria de matar seu próprio pai, Ted. Ao descobrir sobre a postagem, Ted
proibiu o filho de usar a internet e excluiu o perfil da rede social.
Quando tinha 14 anos, o jovem Barry Dale Loukaitis não gostava de Matemática.
Em 1996, o adolescente foi para a escola localizada na cidade de Moses Lake,
em Washington. Um dia, Barry se vestiu de caubói e levou um rifle e dois
revólveres para a aula de álgebra, onde atirou contra seus colegas de sala,
ferindo gravemente uma aluna e matando dois estudantes.
Sem saber o que fazer, Barry atirou, ainda, contra sua professora, Leona Claires.
No final do massacre, o garoto disse: “Isso é muito melhor que álgebra, não é
mesmo?”, em referência a obra Fúria, de Stephen King. O criminoso foi preso e
condenado a duas prisões perpétuas, contabilizando mais de 205 anos.
3. Seisaku Nakamura: o sádico serial killer da Segunda Guerra Mundial
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Surdo e tímido, Seisaku Nakamura não teve uma vida fácil, pois teria sido
torturado na infância pela sua própria família. Bom aluno, o garoto era obcecado
por filmes japoneses violentos. Aos 14 anos, tentou estuprar duas mulheres e,
sem êxito, as matou. Além disso, chegou a matar mais de 10 pessoas, entre elas
o seu próprio irmão, em 1941.
No dia 12 de fevereiro de 1993, James Bulger, na época com dois anos, foi
sequestrado por outras duas crianças, Robert Thompson e Jon Venables, ambos
com 10 anos de idade. Os garotos torturam James por horas, jogaram tinta azul
em seu corpo, o espancaram e introduziram objetos em sua boca e ânus. Robert
Thompson e Jon Venables arremessaram, ainda, uma barra de ferro na cabeça
do bebê.
Nascida na Inglaterra, em 1957, Mary Flora Bell era filha de Betty, uma usuária
de drogas, que por diversas vezes drogou a criança e tinha o hábito de esfregar
o rosto da menina em sua própria urina. Além disso, Mary era obrigada por sua
mãe a fazer sexo oral em homens, em troca de dinheiro, com apenas 5 anos de
idade.
Como recuperar indivíduos que praticaram pequenos delitos por estar em crise
com sua transição infantil para a fase adulta (adolescência), se no Brasil todos os
níveis de comporto ilícito é tratado como ato ilícito, podendo apenas ser aplicada as
sanções previstas no E.C.A a qual a pior seria a internação, internação esse que
todos os níveis de delinquentes ficam juntos no mesmo espaço, fertilizando a Teoria
do Fruto da Arvore podre, que a pesar de se tratar do termos de provas, pode ser
mencionada neste contexto literalmente em caso concreto pelo fato que as facções
e gangues surgem de líderes que sabem como induzir mentes a pratica de crime,
no morro podemos citar o aviãozinho, que conforme cresce vai ganhando abertura
dentro da gangue ou das facções, toda vez que o aviãozinho é apreendido e nada
acontece juridicamente a ele, podendo no máximo ficar internado, este vai recrutar
outras crianças e adolescente que se não tivesse tido contato com esse menor, não
teriam entrado para a vida do crime.
psicopatia, mas sim um garoto que foi recrutado para o crime porque essa é a única
realidade conhecida, ou por sua índole perversa que ao invés de recuperar
contamina os outros” frutos” saudáveis e recuperáveis, e n a outra ponta estão as
verdadeiras vítimas da sociedade, das leis, do estado e do governo que em
momento algum amparar a vítima e seus familiares, os documentos anexados a
este têm a pauta de abri a visão em realmente endurecer as leis penais ou tapando
o sol com a peneira, fingindo se importar com as crianças, jovens e com a sociedade
que é obrigada a conviver com tudo isso.
No Brasil existem vários Projetos de emancipação para fins penais tais como:
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SUGESTÃO Nº 123, DE 2017
Sugere a apresentação de projeto de lei que institui a emancipação penal do maior
de 16 (dezesseis) anos. Autor: INSTITUTO NACIONAL ELOGÍSTICA REVERSA
Relator: Deputado LINCOLN PORTELA, CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO
DE LEI COMPLEMENTAR N. º 89, DE 2015 (Do Sr. Pompoe de Mattos).
ARI FRIEDENBACH
Em 2003, por uma tragédia, minha vida mudou de forma drástica. Minha
filha Liana, então com 16 anos, foi estuprada e assassinada por um menor
de idade, conhecido por “Champinha”, e sua quadrilha. O choque e a dor
me deixaram amortecido, sem rumo, dominado por raiva e vontade de
vingança. Após o crime, passei semanas dormindo à base de
medicamento. Buscava uma explicação. O tempo me fez rever os
conceitos mais radicais e me fez entender que eu tinha uma missão: fazer
algo para que a Justiça fosse mais severa e outras tragédias pudessem
ser evitadas. Apoiar a simples redução da maioridade penal me pareceu
uma solução imediata e simples. Mas não era esse o caminho. (ÉPOCA,
2015).
notificar os pais sobre uma possível gravidez, seja são tratados como pessoas
maduras que conseguem discernir os atos praticados, portanto capazes de
responder processo e ser presos. Nos primeiros dias após a experiência, foi
constatado que a maioria das crianças e adolescentes são despertados a reverem
suas condutas e começar um novo caminho de mudança, pois o medo daquele
mundo expostos a criminosos que imitam lhes vem à tona.
Esse programa tem vários adeptos incluindo jovens que passaram pelo
programa.
Número:
3,7 milhões
Audiência da primeira temporada nos EUA
Trajetória de sucesso
Devido à audiência estável, o programa finalizou, na última quinta-feira,
a sexta temporada. São três anos no ar, com uma média de dois ciclos
por ano.
Chegando lá
No Brasil, Tratamento de choque está no meio da quinta temporada.
Se o público se divide…
As mães dos adolescentes se mostram satisfeitas ao fim de cada
episódio. A maioria deles volta repensando a própria conduta e
demonstra maior consideração com a família, segundo os depoimentos
delas.
Matéria publicada pelo jornalista, professor Sergio Henrique da Silva
Pereira no site JUSBRASIL
essa não pode em hipótese alguma ser subjugada em relação a outras vidas.
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
Deve salientar que qualquer indivíduo que tenha capacidade de matar por
matar é um psicopata, e a maior parte dos doutrinadores, especialistas na área
afirmam categoricamente que eles já nascem assim, não é doença, e não tem
tratamento eficaz, devendo ser estes retirados do seio da sociedade, portanto a
Emancipação Penal serviria para separar o joio do trigo, não pode o legislativo com
o poder da caneta deixa que jovens recuperáveis sejam usados como arma na mãos
de jovens que não tem recuperação social por nascerem com a alma negra, ou seja
não tem remorso do dano que causam aos outros, pois são criminosos por natureza,
portanto não podem se valer do Estatuto da Criança e do Adolescente para ficar
impunes até completar a maioridade no sistema brasileiro.
CONSIDERAÇÃO FINAIS
REFERENCIAS
ZYLBERKAN, Mariana. “O tempo não cura a dor. Eu choro até hoje”, diz pai de
Liana Friedenbach. Veja, dez. 2013. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/brasil/o-tempo-nao-cura-a-dor-eu-choro-ate-hoje-diz-pai-
de-liana-friedenbach/. Acesso em: 30 set. 2021.
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DEDICATÓRIA
Este material cientifico é dedicado ao meu pai Antônio Alves do Nascimento e tio
Orisval Alves que foram brutalmente assassinados em 28/07/2011 por menores
delinquentes de classe média, que invadiram a padaria e fizeram clientes reféns,
torturaram meu pai Antônio Alves do Nascimento, tio e tia Oreslinda Alves que por
pouco não teve o mesmo destino, pois viu seus dois irmãos serem assassinados e
durante todo o tempo também era xingada e ameaçada de morte, tudo isso porque
queriam praticar um “assalto” que resultou em mortes e devastação de várias
famílias, a da minha avó Maria que ficou no meio de dois caixões e enterrou dois
filhos, da minha tia Oreslinda, o Gilberto que além de irmão de ambos eram sócios
na panificadora, os fregueses ficaram em cárcere privado, a da minha família que
perdeu ancora que segurava o barco da vida, e especialmente a mim que faço
tratamento contra leucemia linfoide aguda desde 1996 e perdi meu companheiro de
batalha, uma pessoa que nunca me deixou ir ao médico sozinha, mesmo após a
maior idade, sempre fez questão de me acompanharem todos os procedimentos
médicos, que me carregou no colo quando não podia em decorrência da medicação,
que varava noite me vigiando ao dormir, tudo isso por causa de marginais que não
se importam com a vida alheia amparados por legislação frouxa e a todas a famílias
vítimas do descaso legislativo e jurídico ao tutelar esses delinquentes, nós culpamos
sim essa legislação frouxa chamada E.C.A que deferia proteger crianças e
adolescentes e não amparar assassinos por causa da sua idade.