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Com foque no debate médico, a tese a respeito do acesso irregular a uma saúde básica, de
garantia ao bem-estar físico e mental, fortalece uma das críticas principais construídas ao
longo das cenas do filme. Em “Elysium”, um sistema de plataforma, estritamente, planejado
e construído para abrigar cidadãos de elite, pairado na estratosfera, cujo significado em
grego é “paraíso”, existem dispositivos de tecnologia avançada e altamente elaborada,
“máquinas de cura”, tais equipamentos colaboravam para manter o padrão e a qualidade de
vida dos mesmos; enquanto no planeta Terra, o contexto é criado de forma oposta: doenças,
moradias irregulares, falta de acessibilidade médica, baixa qualidade de vida, pobreza,
miséria, fome, devastação ambiental, escassez de desenvolvimento. Todos esses pontos, em
conjunto, resultaram na busca e tentativa incessante dos habitantes da Terra pela fuga do
território, ilegalmente, para o “paraíso” em busca, simplesmente, de uma cura para suas
enfermidades e de condições de vida melhores.
A tuberculose, por exemplo, ainda é uma das doenças infecciosas mais mortais do
mundo e a cada ano cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem em decorrência dessa doença.
Num mundo da nanotecnologia e da medicina robótica, uma bactéria vence. E a maior parte
em países pobres. Alarmantemente, essa configuração desregular e desigual é justificada
pela ineficácia de um uso preventivo e curativo, ou seja, efetivo, dessas tecnologias, cujos
resultados deveriam ser a proteção da saúde. Além da banalização de medicamentos e os
ambientes hospitalares e os sociais indevidos, os quais facilitam a propagação de doenças,
principalmente as infecciosas, como as bacterianas.
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O intenso contraste apresentado pelos locais de vivência, sendo, para um dos lados, uma
estação espacial paradisíaca e arborizada repleta da fartura de alimentos, de tecnologia, de
roupas ricas em joias e detalhes, e muitas mansões, e invertendo tal cenário para a maioria
da população, apresentando ao público uma metrópole na Terra em decadência e pobreza
extremas, com moradias em pedaços e perigosas, onde a exploração total da natureza levou
a uma drástica queda da saúde pública, acometida também pela falta de infraestrutura e de
saneamento básico, de uma alimentação adequada e de medicamentos e hospitais (podendo
ser relacionada às versões destoantes entre hospitais públicos e privados da realidade),
compondo a prova das opostas circunstâncias de vida levadas pela população de classe
baixa e pela alta, exibindo, inclusive, a ideia de uma bolha impenetrável ser criada ao redor
de Elysium, isolando-a e tornando-a praticamente hermética, sinalizando a dificuldade de
ascensão social proporcionada por um governo o qual negligencia a própria população.
Para exemplificar, se a camada mais pobre dessa distopia enfrentasse uma pandemia
como a do cenário real, será que lidariam adequadamente com a situação? Ou, caso não,
Elysium tomaria medidas para auxiliá-la? Muito provavelmente não, uma vez que eles,
como possuem a “cápsula de cura” a qual impede qualquer dano ao seu bem-estar, não
teriam seu interesse voltado para manter essas vidas da Terra, muito menos investiriam seu
dinheiro em pesquisas e tratamentos, fortificando e ampliando, ainda mais, o espaço que
separa essas opostas realidades. No caso do Brasil, tal negligência pôde ser percebida, por
exemplo, quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, atrasou em 234 dias a compra
de vacinas, algo que significou a inação do governo no enfrentamento da crise do
coronavírus, acarretando na morte de milhares de pessoas que poderiam ter sido poupadas.
Outro dado atual remetente ao contexto é que, conforme o relatório do Banco Mundial e
da Unesco, a pandemia levou mais de 65% dos países pobres a cortarem orçamentos que
seriam direcionados à educação, sendo um dos principais obstáculos para o Ensino de
Ciências a inadequação do ambiente escolar aliado às expectativas sociais e culturais dos
alunos, atraindo demasiados prejuízos que vão além da crescente desigualdade social, do
aumento no número de desempregados e da intensa crise econômica que o mundo
enfrentou e continua a enfrentar. Dessa forma, ainda sob uma perspectiva hipotética, se para
nós, uma sociedade globalizada a qual apresenta um considerável desenvolvimento
tecnológico e científico, a pandemia do COVID-19 já causou um incontável estrago,
seguindo as circunstâncias apresentadas pelo filme, caracterizadas pela precária
infraestrutura e pela superpopulação presente, a situação tornaria-se imensuravelmente
mais catastrófica.
Tal cenário resultaria, em uma tentativa de afastar e proibir a entrada de imigrantes ilegais
em Elysium, no aumento extremo da violência policial utilizada para com os cidadãos,
presente desde o início do filme. Realizada a partir de “robôs policiais”, sentinelas
empreendidas à distância pelos ricos, que guardam a população e evitam motins e revoltas,
implicando medo e utilizando a morte como um aviso e a violência como um caminho para
a “paz”, simbolizando, mais uma vez, a despreocupação com as vidas da Terra.
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No filme, esse aspecto é abordado, por exemplo, no território Elysiano, no qual os cidadãos
de elite, elysianos, recebiam uma espécie de “identificação” na região dos braços, pela qual o
acesso às “máquinas de cura” era dado, isto é, apenas as pessoas que possuíam essa
identificação poderiam utilizar os benefícios técnicos e clínicos (por isso, nas cenas anteriores
havia uma espécie de “falsificação” dessa identificação). Atualmente, uma identificação
mínima também é necessária para acessar a saúde que é disponibilizada, tanto no modelo
privado quanto no modelo público, entretanto, é relativamente considerável o número de
indivíduos sem registro, no Brasil, por exemplo, além dos refugiados e grupos que vivem
isolados. Contribuindo, ainda mais, para as disparidades relacionadas ao acesso à saúde.
Por exemplo, essa realidade atinge a Santa Casa de São Paulo constantemente, sendo
relatados que no mínimo chegam ao local pessoas em busca de ajuda, mas não são
considerados cidadãos, ao mês 50 pacientes. Em 2017 foram registrados mais de 670 casos de
pessoas com ausência de documento entre homens e mulheres de 14 a 65 anos. Profissionais
de diversas áreas, como as assistentes sociais, tentam levar identidade para essa
porcentagem de pessoas, alegando que isso é um bem de todos e um direto da humanidade
ter a garantia de um atendimento de qualidade e ao menos ser chamado pelo nome, sem
restrição de raça, etnia, classe social ou condições físicas ou psicológicas.
Milhões de brasileiros não são registrados ao nascerem, e sem esses documentos elas
literalmente não existem como cidadãos e assim a falta de acessibilidade a princípios básicos
e necessários do ser humano, incluindo a saúde ou programas de assistência do governo.
Para isso a Secretaria Estadual da Saúde criou um site que mantem um banco de dados
básicos sobre esses pacientes não identificados, incluindo foto do cidadão; ou quando o
paciente está lucido, o nome que a pessoa é atendida. Elas são identificadas por números.
A identificação de documentos é de fato muito importante para a saúde pública, mas não
apenas para isso. Conscientizações precisam ser feitas para mostrar a todos da importância
do direito de ter uma identidade, e direitos públicos também são essenciais para
conseguimos construir uma sociedade mais igualitária, com direitos sem discriminações e a
um atendimento médico humanizado e justo.
Não apenas pessoas sem identificação, mas refugiados também é uma classe da
humanidade que também é afetada pela desigualdade na área da saúde nos atendimentos.
Pessoas que se encontram em um país de conflitos e guerras tendem a sair de seu local natal
e ir para outro na esperança de proteção, segurança e melhoria de vida. O Brasil é um lugar
de escolha para esse acolhimento nessa nova jornada, mas quando o caso é um bom
atendimento nas redes de saúde é decepcionante ao se deparar com tamanho despreparo
com essas situações.
A falta de preparação não é culpa dos profissionais da área, mas do Estado que não
implanta ações para capacitar esses funcionários para um atendimento adequado e de
qualidade para todos.
É de direito que refugiados devam receber assistência para abrigo, alimento, cuidados de
saúde e saneamento básico. Nossa legislação afirma que o SUS (Sistema Único de Saúde) é
gratuito e universal e de forma igualitárias todos os cidadãos que estão em solo brasileiro
podem usufruir. Mas com isso vem a desinformação que muitos estrangeiros refugiados
podem ter, e ficando com seu direito apagado por simplesmente não saberem que tem esse
direito.
Problemas como esses devem ser melhorados para alegar a todos uma saúde justa e sem
restrições de atendimento ou tratamento no momento de exigirem seus direitos para ter uma
vida, bem-estar e saúde de qualidade.
Além da má distribuição e oferta de uma saúde justa e eficaz para aqueles sem registro
civil, há também a ausência de um sistema que garanta atendimentos médicos para os
membros da população que vivem “isolados” desses centros distribuídos de maneira não
uniforme.
Por exemplo, o grupo de pessoas, ao redor do mundo, que vivem em áreas afastadas e
precisam percorrer um deslocamento imenso para “talvez” conseguirem um atendimento de
qualidade.
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Entretanto, nosso sistema de saúde pública enfrenta alguns problemas como gargalos no
atendimento ou no agendamento de consultas que desgastam o paciente, fazendo-o esperar
por um longo período de tempo até ser atendido; isso é preocupante tendo em vista que
muitas doenças podem se agravar. Outro grande problema é a falta de leitos, sendo assim,
uma estadia indigna para seus pacientes pela falta de equipamento; que com uma boa gestão
estratégica e melhoras em recursos podem mudar esse cenário.
Por trás dessa situação fantasiosa, uma crítica embutida é feita ao enfatizar a saúde
restrita ao grupo elysiano, os mais ricos. Esses possuíam prioridade e retinham todo e
qualquer avanço científico e médico.
Tal análise conclui que a saúde, em Elysium e na atualidade, é mais seletiva do que
coletiva; partindo do pressuposto que saúde engloba tudo aquilo pertencente ao bem-estar
físico e mental e a prevenção contra doenças e obstáculos para uma vida saudável, entende-
se que essa mesma saúde e seus tópicos não atendem a grande maioria da sociedade, mas
sim, aqueles que possuem condições dignas de construir um contexto imerso nessas mesmas
qualidades construtoras da “saúde”.
Porém, é nítido, também, que muitas pessoas não possuem condições de vida, suficientes,
que as permitam de obter tais recursos. Retomando, portanto, a visão de uma saúde para
poucos.
Esse gráfico de 2013 mostra a concentração das classificações sobre a saúde nos estados
brasileiros. A variável “probabilidade de saúde não boa” revela como a saúde é vista no
interior e na capital de cada estado do país, compactuando com a tese apresentada acima
acerca da ausência de uma distribuição eficaz e uniforme de saúde pelo mundo. Nota-se
que no interior das Unidades da Federação, o sistema desgastado de saúde possui menor
qualidade, visto que se encontra no patamar mais alto do eixo da variável. Enquanto as
capitais apresentam o nível mais baixo, sugerindo uma saúde de maior qualidade nessas
áreas.
Essa outra tabela destaca a tese de que os países mais desenvolvidos concentram
participação e investimentos mais efetivos nas áreas científicas e, portanto, clínicas e da
saúde, do que as nações menos desenvolvidas, assim como Elysium detinha toda a eficácia
clínica e tecnológica.
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(modelo de máquina
de cura, presente no ”paraíso”, arquitetado no filme). A imagem destaca a disparidade
existente: o sistema decadente e o sistema privado; apesar de ser declarada em um cenário
fictício, a mesma lógica se encaixa no cenário vivido por milhares de vidas.
A imagem da esquerda retrata um hospital público da cidade de São Paulo, no Brasil, por
outro lado, a imagem da direita mostra um hospital privado de Santa Catarina, também no
Brasil. Por mais que pareça uma realidade fictícia, como em Elysium, a diferença, paralela à
desigualdade social, é gritante e constante entre os hospitais públicos e privados,
demonstrando assim, mais um dos reflexos da inacessibilidade hospitalar e da saúde, de
modo geral.
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Personificação de doenças
A personificação das doenças é um grande problema enfrentado, principalmente que
vivemos durante a pandemia, já que em 2020 o Covid-19 se espalhou para o mundo de
forma veloz por causa da globalização que está acontecendo. Até agora acredita-se que
começou a doença na China, e não faltou desrespeito, desinformação e xenofobia diante essa
informação, e criação de teorias conspiratórias e boatos extravagantes sobre isso, com
comentários como: “Doença de amarelo”, “Chineses criaram a doença para dominação
mundial”, e entre outras diversas frases xenofóbicas.
Essa visão distorcida que a sociedade tem de outras etnias ou raça é racismo, uma luta não
apenas dos negros, mas é todo povo não branco. Esse preconceito, como visto, também
influencia muito na medicina e na visão da sociedade sobre ela, por exemplo: Quantos
médicos negros já te atenderam? Quantas pessoas negras fazem faculdade de medicina? São
todas questões a serem discutidas, já que em ambas as perguntas, a resposta é que são
poucas pessoas sem ser brancas que ocupam esses lugares.
Além das “Doenças de Pobre” que são negligenciadas pelas empresas farmacêuticas
apenas por não gerar lucro para elas. Os investimentos para esse tipo de pesquisa são baixos
ou quase inexistentes assim não havendo medicamento ou vacina para essas doenças
simplesmente pois a população afetada não é a elite, por que se afetasse pessoas com renda
alta o medicamento viria muito mais rápido. Isso acontece principalmente com Doenças
Asiáticas e Africanas.
Esse aspecto pode ser relacionado ao filme, visto que, mesmo, implicitamente, há uma
mensagem de que as camadas mais pobres, são as únicas que “merecem” não possuir os
mesmos equipamentos e avanços clínicos de saúde em comparação aos elysianos. Seguindo
a lógica, o filme implica que as enfermidades atingem mais fortemente o grupo dos mais
pobres, ao remeter esse preceito, a própria comunidade desfavorecida acaba sendo
personificada aos reflexos de uma vida inacessível, em diversos aspectos, (principalmente,
na concepção de saúde pública).
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O uso constante e indiscriminado de antibióticos faz de bactérias cada vez mais resistentes
aos medicamentos, sendo uma realidade nos precarizados sistemas de saúde do nosso país e
outras nações. Com este uso generalizado e pouco controlado ou orientado, as bactérias
mais resistentes tornam-se as únicas que darão origem à novas bactérias, condizendo com a
teoria da seleção natural das espécies elaborada pelo cientista e naturalista Charles Darwin
(1809-1882). De acordo com a Anvisa, “Essa resistência pode surgir por uma mutação que dá
ao microrganismo condições de resistir ao medicamento. Também pode acontecer pela troca
de material genético entre microrganismos comuns e microrganismos resistentes”. Em razão
disso, a dosagem e período de utilização corretos, além do cuidado do médico responsável
em prescrever antibióticos de forma consciente, tornam-se fundamentais para evitar o
surgimento de bactérias resistentes, que infelizmente tornam pessoas vulneráveis a doenças
já combatidas anteriormente, como pneumonia e tuberculose.
A OMS, por exemplo, estima que o número de mortes pode chegar a 10 milhões, a
cada ano, em 2050, caso mantenha-se o ritmo do aumento de vítimas por doenças resistentes
a medicamentos antimicrobianos. A pesquisadora e chefe do laboratório de pesquisa em
infecção hospitalar, Ana Paula Assef, do instituto Oswaldo Cruz, revela em entrevista a
seriedade da situação: “Isso é um problema que tem se tornado cada vez mais grave. A
resistência bacteriana hoje em dia é considerada uma das 10 maiores ameaças à saúde
pública global. Infecções para as quais antigamente a gente tinha tratamento, hoje
praticamente não temos mais opções”.
A ameaça a saúde global não está distante de nós, visto que em dezembro de 2021, a
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da cidade de Americana, SP, teve de fechar
após o registro de três pacientes com casos da superbactéria do tipo KPC, que provoca
quadros de meningite e pneumonia. “Para evitar que houvesse uma contaminação maior da
bactéria, que é comum em hospitais, foi tomada a iniciativa de fazer o bloqueio da UTI,
impedindo a admissão de novos pacientes no espaço”, conforme a administração municipal
divulgou em uma nota.
Por causa disso, a prevenção a infecções é, atualmente, uma das mais eficientes
formas de combate às superbactérias, por isso, devemos lavar as mãos regularmente,
praticar uma boa higiene e evitar contato com pessoas doentes, além de manter o calendário
de vacinações atualizado. Também deve-se evitar a reutilização de antibióticos de
tratamentos prévios sem a avaliação de profissionais responsáveis.
Enquanto isso, nos setores agrícolas, é necessário garantir que os antibióticos dados
aos animais sejam usados apenas no tratamento de doenças infecciosas e sob a supervisão de
um médico veterinário, além de vaciná-los adequadamente e promover boas práticas, de
modo a incentivar sistemas sustentáveis e com maior higiene.
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-Espaços verdes são ideais para atividades físicas, que melhoram o aprendizado, a
memória e as funções cognitivas;
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Nesse contexto, fábricas como essa, além de não garantir condições dignas para um
funcionário exercer suas funções, aumentando o índice de insatisfação pessoal e individual
e, consequentemente, doenças mentais e física, não compreende a um modelo organizado
para atender e socorrer tais operários, quando a necessidade aparecer. Além de não evitar,
potencialmente, “acidentes”. Não obstante, a falta de auxílio e convênio médico, os salários
baixos (insuficientes para uma vida saudável), a carga-horária excedente, constroem outras
perspectivas causadoras do comprometimento efetivo da saúde pública dos trabalhadores
na contemporaneidade.
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Direito pela vida em mãos alheias
A vida das pessoas da Terras não tinha valor para os habitantes da Elysium, pois eles
eram apenas força motriz para a produção de recursos a serem utilizados pelos indivíduos
de Elysium, podendo ser substituídos a qualquer momento. O que é totalmente contra os
princípios da ética, já que todos, não importa a hierarquia, devem ter o direito à vida,
principalmente a saúde.
O grande problema retratado na obra é a dubitável questão do direito de vidas nas mãos
de uma minoria, despreocupada com o coletivo e focada no interno e, além de tudo, naquilo
que diz respeito a si mesma.
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CONCLUSÃO
Para solucionar o problema trazido na tese dessa análise, precisa-se entender primeiramente,
que não se trata, apenas, da decadência de sistemas de saúde ao redor do mundo, mas sim,
do crime efetivo, direto ou indireto, cometido as pessoas afetadas por eles. O direito a vida e,
portanto, a saúde, garantia da vida, deve ser para todos e não oligárquico e seletivo. Logo, a
vida deve ser prioridade acima de status, lucros, posições e interesses.
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Fontes e referências
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https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/rede_hospitalar/index.php?p=249130-
{Essa plataforma possui imagens disponibilizadas pela Prefeitura de São Paulo, Brasil, as quais
mostram pessoas sem documentação e registro civil, portanto, “desconhecidas” pelo Estado,
demonstrando a realidade relacionada o filme e citada ao longo da análise feita acima}.
https://noticias.r7.com/sao-paulo/hospitais-do-estado-tem-108-pacientes-internados-sem-
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