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Resumo de cada capítulo do livro: Crise e Pandemia quando a exceção é regra geral

Prefácio

“Do claro-escuro de verdade e engano” do cotidiano, e muitas vezes a mentira e a


desonestidade das fake-news. O argumento científico - na contramão dessas posturas e por
isso tão renegado e desqualificado – é aquele que busca trazer da realidade o seu movimento.

Karl Marx em seu esforço monumental de desmistificação dessa sociedade burguesa e da


sobreposição de coisas (mercadorias) sobre pessoas.

Sem qualquer concessão aos falsos profetas e mitos cloroquínicos e claramente genocidas.

A pandemia mostrou a grandeza e a miséria do SUS, desigualmente implementado nas regiões


do país e subfinanciado.

Os modelos de gestão mostraram seu caráter tóxico para fundo publico e os conluios publico-
privados conspiraram para o subfaturamento de equipamentos e estruturas e para o não
pagamento de trabalhadores.

Se é possível afirmar que após 30 anos de implementação do SUS houve, muita luta, melhoria
nas condições de saúde das maiorias que dele dependem, é evidente que o SUS como direito
de todos e dever do Estado, numa perspectiva de assistência integral, eficiente, acessível,
publico e gratuito, permanece como PROJETO, já que seus princípios colidem com a
mercantilização da saúde e com a universalização excludente.

O Brasil se viu, como nunca, diante de si mesmo: a imensa informalidade no mundo do


trabalho; as condições de vida e trabalho aviltantes a que estão submetidos a maioria dos
trabalhadores brasileiros.

Houve residuais tentativas de fraude no programa que foram amplamente divulgadas na


imprensa, mas que não diminuem o impacto desses números e menos ainda das imagens das
filas das agencias da Caixa Econômica Federal, que lamentavelmente se tornaram focos de
propagação do vírus.

A diminuição do valor das parcelas do auxilio emergencial, colidiu com o aumento criminoso
dos preços da cesta básica e a equipe econômica ultraneoliberal se recusa a realizar o controle
dos preços (mas não tem qualquer constrangimento em controlar salários e precarizar
empregos), enquanto o “agro-pop” está exportando arroz para receber em dólares.

Esse Brasil dilacerado pelas perdas na pandemia, pelo desemprego, carestia, irracionalismo, e
pela lógica do lucro a qualquer custo ambiental e de pessoas, pelas ameaças diuturnas às mais
elementares liberdades democráticas.

Desconfiem da ciência que diz que não tem lado, pois, em geral, sobre seus argumentos há
certamente partes interessadas, e competitivas.

Esta coletânea tem lado: o dos trabalhadores e oprimidos. Ela se posiciona lançando mão das
armas da crítica, e construção de um outro Brasil, livre do neofascismo, do ultraliberalismo e
quiçá do capitalismo com sua expansão destrutiva.
Apresentação

O aumento vertiginoso da fome, do desemprego e do número de refugiados no mundo, que


vitima sobretudo asiáticos, africanos e latino-americanos, não permite por em dúvida o
diagnóstico. A pandemia atravessou com requintes de dramaticidade catastrófica, um cenário
de devastação já instalado.

Mais do que nunca, portanto, pela involuntária pedagogia da catástrofe do vírus, as


contradições entre capital e trabalho, entre privado e público, entre interesses particulares e
universais, estão dispostas sobre a mesa. É necessário enfrentá-las.

- 2 primeiros textos: Os fundamentos da crise econômica e as raízes do conservadorismo no


Brasil;

- 3 textos: põem em xeque sensos comuns de grande utilidade para a reafirmação constante de
falsas verdades como:

a) medo social construído sobre a favela e seus moradores termina por esconder a miséria, a
discriminação e a violência de Estado que lá se impõe, bem como as potências de uma
resistência popular, organizada, aos mesmos males, inclusa também a necessidade de resistir à
Covid-19.

b) a abordagem fragmentada e parcial da realidade da política de saúde e do SUS na grande


mídia.

c) o intenso processo de precarização do trabalho em saúde. Fruto global do desmonte dos


direitos trabalhistas e do desfinanciamento do SUS.

Educação e Saúde – últimos 7 textos.

Educação: publica como política do Estado e alvo de interesses empresariais, instituição publica
e papel social, na relação contraditória com a dualidade estrutural que se mantém
aprofundada. Proposta de politecnia no ensino médio como proposta emancipatória em
tempos de aprofundamento da barbárie.

Saúde: a) O papel da APS como elemento constitutivo fundamental do SUS na relação


contraditória com as políticas de austeridade fiscal que só tem feito enfraquecê-la. B) a
centralidade das informações e registros em saúde, ainda mais evidenciada em tempos de
pandemia e de fortes evidências de subnotificação de contaminações e óbitos. C) a
contraditória relação entre o publico e o privado no SUS. D) retomada do tema do CEIS, na
relação com a busca da autonomia e autossustentação do SUS em meio as carências
estruturais de equipamentos e insumos em saúde.

Reunindo as melhores armas da crítica para que a ciência cumpra seu papel emancipatório que
lhe pode caber, em tempos de irracionalismo, revisionismo e negacionismo.
Cap 1 – Crise econômica, crise sanitária: a Covid-19 como instrumento da acumulação?

A crise econômica e sanitária não foi causada pela Covid-19. O desemprego, a desigualdade
social, a concentração de renda e o sofrimento da classe trabalhadora mais pobre foram ainda
mais agravadas. Traz à tona reflexão que essa catástrofe atual expõe ainda mais as feridas que
não estavam sendo tratadas.

Vivemos portando, um aprofundamento de uma crise que se desenrola há vários anos. O feroz,
e desesperado impulso por resolver a colossal dissociação entre produção e apropriação do
mais-valor é a condição atual do capital. Mais destruição de vidas (aliás, supérfluas do ponto de
vista desumano da acumulação de capital), mais destruição ambiental, mais destruição de
direitos, mais conflitos... (cancelamento de CPFs).

Nunca como agora a ação econômica dos Estados foi tão central para que o satânico moinho
burguês triture a vida da classe trabalhadora.

Mas a erupção no momento econômico procedeu ao da crise sanitária – ela mesma também
um momento construtivo desse modo de produção cada vez mais devastador porque submete,
seres vivos e natureza, à lógica do lucro – sua manifestação como adoecimento e morte
aparece.

A pandemia não desencadeou a crise econômica, mas aprofundou. Ambas possuem o mesmo
código genético: foram gestadas pelo capitalismo num mesmo marco histórico e, por isso,
contraditoriamente, a pandemia possibilita a um só tempo o agravamento da crise econômica-
social e as oportunidades para que ocorra total equilíbrio posterior às crises – ainda que
sempre como soluções temporárias ao restabelecimento das condições gerais de acumulação
capitalista.

No Brasil a Covid-19 alastrou-se entre homens e mulheres da classe trabalhadora já


desprovidos dos direitos sociais minimamente construídos na Carta Constitucional de 1988.

Quando os parlamentares se sentem desobrigados de proteger os direitos sociais e trabalhistas


e julgam-se livres para aprovarem as mais duras medidas contra a classe trabalhadora em
tempo recorde.

A evolução da política de saúde no combate a Covid-19 no Brasil autoriza reconhecer que está
em curso um genocídio cujas responsabilidades cabem aos governantes dos diversos
momentos do Estado brasileiro e à grande burguesia; uns e outra, não parecem se incomodar
com a letalidade da doença e de seu acelerado curso. Morrem mais pobres do que ricos;
morrem mais negros e negras do que brancos e brancas; morrem, regra geral, os
miserabilizados no interior da classe trabalhadora.
Cap 2 – Pandemia e Conservadorismo no Brasil: fundamentos e conjuntura recente

Marcas profundas na desigualdade, se tornaram evidentes nesses tempos em que a pandemia


e a instalação de uma cultura autocrática de uma formação social conservadora e reacionária
com repercussões brutais e alarmantes sobre os trabalhadores.

Samba Mangueira 2019 – “Desde 1500 tem mais invasão que descobrimento. Tem sangue
retinto pisado, atrás do herói emoldurado. Mulheres, tamoios, mulatos.” Ou seja, existe um
país que não está no retrato.

Trata-se, então, de entender o pensamento conservador como uma expressão cultural


particular de um tempo e um espaço sócio-histórico marcado pela configuração da sociedade
burguesa.

O que denominamos por cultura autocrática é próprio da necessidade de autoprivilegiamento


e autoproteção burguesa, estatiza a violência sistemática contra os de baixo, ultrapassando os
limites do seu braço armado e a condensando nas políticas sociais.

Esse embotamento das classes populares fez emergir radicais extremistas, terraplanistas,
negadores da ciência e apologistas abertos do racismo, da misoginia, homofobia e a aporofobia
(ódio e aversão aos pobres).

O discurso do próprio presidente é que o vírus aparentemente imparcial é indiferente as


classes socias, por isso para Bolsonaro, o fim do isolamento deve ocorrer porque “a morte é
inevitável e chega para todos” e o “porte atlético” garante a não contaminação.

Os episódios recentes e inaceitáveis de racismo no mundo e no Brasil trazendo a pauta urgente


da luta antirracista reaviva a certeza de que a luta pela sobrevivência é tarefa dos
trabalhadores(as). Cabe a nós lutar pela expropriação do capital e suas mais variadas formas de
exploração e opressão, e isso é lutar pela nossa vida e pela diversidade humana.
Cap 3 – Favela e Covid-19: Registros da Continuidade

A favela não é uma escolha habitacional, mais uma necessidade e uma possibilidade de
moradia para as famílias. A favela significa resistência, mas também é um arquétipo da
desigualdade social brasileira. 15.5 milhões de pessoas vivem em aglomerados subnormais
(moradia precária e pequena localizada em áreas de carência de serviços básicos como
transporte, saúde, educação, com negação de acesso a creches, limitada e ausência
possibilidade de lazer). A maioria das pessoas que habitam esses territórios são pretos e
pardos. Construção sócio-histórica.

As chances de morte dessa população demonstram 3.8 vezes maior que pessoas brancas com
nível superior. A pandemia agudiza a desigualdade social, econômica, e a violência nesses
territórios com o recrudescimento das condições sociais.

Este é uma país que se torna politicamente emancipado tendo como base econômica a
escravidão e o latifúndio (prado júnior, 1933).

O que se coloca no pós-pandemia é um horizonte de recrudescimento das condições sociais de


reprodução daqueles que dependem do seu trabalho para sobreviver.

Cap 4 – SUS e pandemia nas páginas dos jornais: notas sobre comunicação e método.

A cobertura jornalística se deparou com o espaço e o protagonismo do SUS (que vaic além da
assistência) que se aproxima da constituição de 1988.

Com imposição da realidade concreta! Não seria possível a ação, o combate ou a informação
sobre a pandemia sem o SUS (tudo passa pela sua estrutura).

Outro fenômeno é a forma como algumas notícias foram divulgadas, de forma distorcida.

Senso comum, a importância da comunicação publica, confiável e de fonte segura.,

Compreender que o SUS significa na vida de cada um, superando o método fragmentado da
forma jornalística. “É possível contar uma ficção dizendo só verdades”.
Cap 5 – Coronavírus e crise sociossanitária: a radicalização da precarização do trabalho no
SUS

Expõe a precarização das condições de trabalho, enfraquecimento dos direitos trabalhistas e o


sentido do trabalho, A pandemia evidenciou a importância do SUS e sua capacidade de
resposta, ainda que limitada e de outro lado evidenciou a condição precária dos trabalhadores,
que enfrentam dificuldades, medos e desafios constantes.

O histórico subfinanciamento no setor publico de saúde tem sido um importante instrumento


para a inviabilização da efetivação do SUS como um sistema universal e integral.

Aumento do número de hospitais, ambulatórios e equipe multiprofissional.

A situação de insegurança em relação ao trabalho, a perda de direitos e o enfraquecimento dos


mecanismos de suporte da classe trabalhadora, têm se aprofundado no contexto do
fortalecimento da pauta neoliberal, com viés antidemocrático e autoritário.

A pandemia encontra um SUS debilitado, limitado, conciliando interesses públicos e privados,


num cenário em que se destacam a insuficiência e a distribuição inadequada de leitos
hospitalares, dificuldade de acesso a atenção especializada e reforço recente a focalização da
atenção básica, voltada para a população mais enfraquecida.

Nesse cenário se destacam: Aumento de insuficiência de profissionais por afastamento ou


morte; intensificação do trabalho e da jornada; ausência ou baixa qualidade de EPIs e falta de
capacitação para o atendimento a Covid.

Pode-se afirmar que a precarização aprofundada no contexto da pandemia tem no sofrimento


uma expressão contundente que acomete os diferentes trabalhadores.

Cap 6 – Educação publica em tempos de pandemia

O fechamento das escolas em março de 2020 por questão sanitária no início da pandemia.
Abriu uma discussão sobre alternativas e entraves encontrados para o ensino remoto
emergencial.

Exame de documentos que são um consenso global sobre a retomada escolar, desenvolvida
por órgãos internacionais, banco mundial e a Unesco. No Brasil, o movimento “Todos pela
Educação” trata a pandemia como uma oportunidade de aprofundar processos de reforma
com a introdução de tecnologias educacionais e a configuração do trabalho do docente,
“processo progressivo de privatização”.

O novo normal, não tem nada de novo, nem de normal – O aprofundamento e a atualização
das desigualdades, dialogando com as perspectivas de que o mercado é mais importante que a
vida das pessoas.

1. Desafios: Impacto físico, emocional e cognitivo dos estudantes e profissionais da


educação, assim como o aumento provável das taxas de evasão.
2. O retorno não será de onde parou, exigirá um plano de ações em diversas frentes. Com
uma comunicação constante entre escola, pais e instituições locais.
3. As respostas ao momento atual podem dar impulso a mudanças positivas e duradouras
nos sistemas educacionais.
O professor tem o papel central, são eles que colocam o corpo e a alma, são eles os
executores principais do conjunto de recomendações definidas.

Cap 7. A escola publica em tempos de pandemia: renovação intensificada da dualidade


estrutural e disputas pela universalização da Educação no Brasil

Suspensão de aulas presenciais foi uma importante medida de proteção a vida humana. O
quanto o impacto dessa medida se traduz em contradições do sistema educacional. A
dualidade estrutural entre os sistemas públicos e privados, atualizam os mecanismos de
reprodução de diferenças de classes sociais desses estudantes.

Nas escolas privadas a reconversão das aulas do presencial para o remoto foi quase
imediata.

Nas escolas publicas – dificuldade de planejamento, dificuldades e ausência de recursos


tecnológicos pelos filhos da classe trabalhadora, pouca estrutura de políticas que
viabilizem o acesso.

O fechamento das escolas produziu uma realidade dramática e ao mesmo tempo um


fortalecimento da função social e o papel evidente das Escolas. Se espera que no futuro
essas contradições sejam superadas em defesa do direito a educação. A pandemia deixa
evidenciado, que na educação básica, o ensino presencial se torna indispensável.

Cap 8 – Politecnia: ensino médio integrado frente ao contexto da pandemia

Recupera o conceito e o projeto da politecnia com a abordagem da luta da classe


trabalhadora no direito a educação integrada, onde se pretende formar pessoas críticas e
capazes de compreender o mundo. Pessoas que contribuem para a produção de riquezas
do país, e ao mesmo tempo possam usufruir.

A execução da politecnia na escola proporciona a apreensão dos fundamentos científicos,


tecnológicos, socioculturais e histórico do nosso tempo.

Cap 9 – Direito Universal a saúde, estatização progressiva, saúde privada e papel do


Estado: um flash sobre o SUS e 30 anos de luta de classes de saúde.

O direito a saúde é uma construção histórica das democracias de massa. Fruto da luta em
que as classes trabalhadoras empreenderam e conseguindo alcançar direitos e ampliação
de políticas sociais.

Relação entre público e privado como produto do liberalismo, privando as classes


trabalhadores de usufruir.

O SUS é resultado da luta dos trabalhadores e hoje há uma tentativa de demolição, atrofia
e diminuição da luta de classes protagonizada pelos trabalhadores.

Hoje há uma derrota dramática com a perda de direitos e recuo civilizatório com o
sofrimento de forma violenta e ainda mais intensa dos trabalhadores.

Há uma necessidade de luta dos trabalhadores conscientes, anticapitalistas e que não


naturalize a existência da propriedade privada.
Cap 10 – Atenção Primária à Saúde no Brasil: Velhas contradições e novo coronavírus na
pandemia do Capital.

A APS na disputa histórica manifesta no presente; O subfinanciamento e a precarização das


APSs no Brasil. Enquanto um projeto econômico e político e não como um problema de
gestão aprofundadas diante dessa crise sanitária.

Ameaças recentes as APSs- Previne Brasil, Carteira de Serviços e Novos modelos de APSs
com novo modelo de financiamento que retira recursos do SUS. Pensando, dialogando e
discutindo as APSs inserida em uma totalidade. Hoje sendo comprometida pelo interesse
de classes, sofrendo crises econômicas.

Alta exploração do trabalho, demissões em massa, diminuição de salários e setores em que


ele não é tão presente. O sucateamento das APSs tem haver com a evasão de recursos para
a iniciativa privada. Nessa crise econômica, sanitária e social, as APSs tem sido
fundamental no cuidado terrritorializado. No Brasil sofre tensionamento de organismos
internacionais. As APS temo objetivo de oferecer uma atenção que seja universalizada,
coletiva, territorializada com base na educação popular. Na pandemia – rastreamentos dos
casos, dos contactantes, barreias sanitárias, promoção e informação a saúde.

Necessidade de defesas do SUS em todo planejamento que fomente uma análise crítica
das APS e da necessidade de defesa de um SUSU universal e uma sociedade igualitária.

Cap 11 – Informações e registros em saúde durante a pandemia de Covid-19 no Brasil: e o


SUS como fica?

Apesar de todas as estratégias para apoiar e qualificar a realização e o registro de casos e


óbitos por Covid, críticas têm sido feitas em relação aos dados coletados, sobretudo em
relação a subnotificação. No Brasil, contaria com 4 vezes mais casos confirmados do que as
estatísticas oficiais, por vários fatores, por baixa testagem laboral, falsos-negativos de
exames feitos em momento menos sensível a doença e por falta de pessoas com sintomas
leves não procurar o serviço de saúde. Portanto com menos testes menos casos
confirmados. Desse modo, apesar dos dados disponíveis mostrarem apenas a ponta do
iceberg, com base neles é possível estruturar ações mínimas de controle, vigilância e
proteção social.

Conta-se ainda com o ministério da Saúde na manipulação e obstrução dos dados oficiais.
Cap 12 – O complexo econômico industrial da saúde e a pandemia

Organização em 3 dimensões: Setor industrial; modelo analítico descritivo; ação política


capitaneada pelo MS; O debate industrial do SEIS esteve em projeção, devido a escassez de
EPIs, respiradores e ventiladores, além de outros insumos aos cuidados em saúde.

O seguimentos industrial do SEIS – EMHO (equipamentos médicos, hospitalares e


odontológicos) e a indústria farmacêutica. A dimensões estiveram marginais, receberam
pouca atenção a saúde pública. Não há espaço para discussões para a produção nacional. A
fragilidade do setor não aparece na grande mídia. Fala-se de vacinas, mas não dos insumos
básicos como agulhas e seringas. O debate ampliado de ciência e tecnologia em saúde e a
industrial tornou-se um paciente em coma.

Como devemos imaginar um SUS sem um, complexo industrial e nacional de tecnologias,
de vacinas, medicamentos e insumos, é possível?

Os gestores do SEIS diriam que não.

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