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Segundo entendimento, não podemos compreender o conceito de minoria como

quantitativo, mas sim como questão política, de poder.

O termo minoria não deve ser interpretado no sentido quantitativo populacional,


visto que esses grupos vulneráveis (crianças, idosos, pobres, etc.), são em números a
ampla maioria da população.

Devemos compreender o conceito de minoria no sentido social, hierárquico dos


grupos sociais. A partir deste entendimento, conseguimos vislumbrar as violações de
direitos humanos que ocorrem nesta cadeia hierárquica, visto que o poder econômico
influencia diretamente na qualidade de vida.

O Estado tem o dever de garantir a todos a concretização dos direitos humanos,


mas consequentemente, todos em igual forma também têm o dever de reconhecer esse
direito inerente à pessoa humana. Portanto, nenhum, Estado e sociedade, podem violar
direitos humanos.

Em resumo, é possível afirmar que a vulnerabilidade é uma questão econômica


(exclusão e pobreza), política (minorias) e cultural (discriminação).

NOTÍCIA: https://jornalistaslivres.org/tortura-em-prisao-de-goias/ - Detentos


relatam tortura em Unidade Prisional de Caldas Novas

Que o Brasil é um dos países com mais população carcerária no mundo, não é
uma novidade para ninguém. Ademais, também é de conhecimento geral que as
condições dos presídios é precária, com superlotações e falta de estrutura.

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ao qual o Brasil é


signatário, dispõe em seu artigo quinto: “Ninguém será submetido à tortura, nem a
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”.

Ademais, a Constituição Federal, bem como a Lei de Execução Penal garantem


direitos aos presos. As normas jurídicas brasileiras asseguram a pessoa privada de
liberdade o direito ao tratamento com dignidade humana. É neste sentido o artigo sexto
da DUDH, quando diz: “Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares,
reconhecido como pessoa perante a lei.”.

No caso que se trata a notícia trazida, presos denunciam a tortura diária que
acontecia no presídio em que estavam alojados, como a falta de comida, de higiene,
bem como a tortura física mesmo, como tapas, chutes, açoites, dentre outras
atrocidades.

Não podemos esperar que essas pessoas saiam destes lugares com esperança de
dias melhores, e que se tornem pessoas melhores, no sentido de não cometer mais
crimes, visto todas as atrocidades sofridas e que, em sua maioria não têm qualquer
punição por parte do agressor.

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