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INTRODUÇÃO

Introduzimos este nosso trabalho que tem como tema os direitos do ser humano
como cidadão. Por este digamos que, todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e a
segurança social. Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o
tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Ninguém será submetido
ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Toda pessoa tem o seu direito de ser, pensar, crer e manifestar-se ou amar, sem
ser alvo de humilhação ou descriminação. Toda pessoa tem o direito de ter acesso à
escola. Toda pessoa tem o direito de ter acesso à saúde. Toda pessoa tem o direito de
praticar a religião que escolher.

OS DIREITOS DO CIDADÃO

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a


lei: ter direitos civis e também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter
direitos políticos.

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OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO CIDADÃO

Os fundamentais do homem e direitos do homem são expressões muitas vezes


sinónimas, mas que dizem respeito as realidades distintas. Os direitos do homem são
direitos válidos para toda a humanidade para todos os povos, em todos os tempos, com
base no carácter inviolável e universal da natureza da pessoa humana.

Os direitos fundamentais do homem são a consagração dos direitos do homem


garantidos pelos estados aos seus cidadãos através da constituição. Podemos dizer que
os direitos fundamentais são os direitos do homem em vigor numa ordem jurídica
concreta constituído, assim, uma concretização desses direitos num dado momento
histórico.

Os direitos fundamentais foram incluindo e progressivamente foram sendo


incorporados nas diversas ordens jurídicas dos estados. Os direitos fundamentais têm
sido subdivididos de acordo com a época histórica em que surgiram em três gerações
diferentes a saber:

1ª Geração direitos civis e políticos;

2ª Geração direita económica, sociais e cultural;

3ª Geração direita de solidariedade;

Como teremos oportunidade de ver, os direitos fundamentais estão plasmados na


constituição da República de Angola, por isso, ao elaborarmos os seus estudos,
analisaremos, em concreto, quais são os direitos que correspondem a cada uma destas
gerações e a que momento histórico se reporta a sua origem.

A maior parte dos estados actuais integra nos seus ordenamentos jurídicos um
conjunto de direitos fundamentais do homem a saber:

Direito à vida;
Direito à integridade física;
Direito à liberdade;
Direito à liberdade de expressão de opinião, de reunião e de associação;
Direito à liberdade de pensamento consciência e do culto;

Assim, debrucemo-nos sobre a constituição da República de Angola e vejamos


quais são os direitos fundamentais previstos na ordem jurídica de angolana. A C.R.A
apresenta os direitos fundamentais no seu título II sob a epígrafe direitos e deveres
fundamentais.

A ideia da protecção da pessoa humana e da sua personalidade está, desde logo,


expressa na constituição da República de Angola nos artigos 30º, 31º e 32º. Tal proteção
encontra, igualmente, consagração no código civil nos artigos 70º a 81º.

Mas a violação dos direitos de personalidade pode construir também um ilícito


civil no caso de serem causados prejuízos. Com efeito, aquele que viola um direito de

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personalidade deverá indemnizar o ofendido de todos os prejuízos causados conforme
previsto no código civil artigo 483º.
Convém ainda salientar que as pessoas não podem renunciar aos seus direitos de
personalidade. Na verdade, a lei apenas permite a limitação voluntária dos direitos de
personalidade nos termos do artigo 81º do código civil no 1 e 2. Da leitura deste artigo
podemos concluir que podem existir limitações voluntárias aos direitos de
personalidade; e o acontece, normalmente, consentimento prestado por um paciente ou
pela sua família nos casos em que aquele não esteja em condições de fazer ou não tenha
capacidade de exercício desse direito;

Direitos, liberdade e garantias

São com esta epígrafe que surgem diversas constituições, os direitos


fundamentais tradicionais, isto é, o núcleo essencial de direitos atribuídos aos cidadãos.
Estes direitos fundamentais, ao contrário de muito as normas constitucionais que
necessitam de serem regulamentadas por lei, são directamente aplicáveis e vinculam as
entidades públicas e privadas conforme se prevê no artigo 28º da C.R.A.

Com efeito, os cidadãos podem invocar estes direitos, mesmo que o legislador
não tenha regulamentado noutras leis a sua forma de exercícios e podem regras
autoridades que ofendam direitos, liberdades e garantias. Por fim, os cidadãos podem,
ainda, ofenderá, com recurso à força de qual quer agressão que ponha em causa, esses
mesmos direitos. O regime especial aplicabilidade direita que é atribuído pelas
constituições aos direitos fundamentais tem com objectivo conferir a máxima eficácia
possível a estes direitos. Os direitos, liberdades e garantias previstos no capítulo ll,
secção l direitos e liberdades individuais e colectivas da C.R.A. artigo 30º à 55º; secção
ll garantia dos direitos e liberdades fundamentais, artigo 56º à 75º todos da C.R.A.

Como já vimos, as várias gerações de direitos fundamentais correspondem a


diferentes épocas históricas. Assim, vejamos os direitos civis e políticos, os direitos
fundamentais de primeira geração

Os direitos humanos visam garantir a dignidade e integridade da pessoa,


especialmente frente ao estado e as suas estruturas de poder, e a cidadania assegura o
equilíbrio entre os direitos e deveres do indivíduo entre relação à sociedade e da
sociedade em relação ao indivíduo.

Artigo da Declaração Universal de direitos humanos traz consigo alguns artigos


que categorizam todos os direitos das pessoas. Como nos apresenta o artigo I garante a
liberdade e a igualdade de direito desde o nascimento.

A ONU define os direitos humanos como garantias jurídicas universais que


protegem indivíduos e grupos contra acções ou omissões dos governos que atendem
contra a dignidade humana.

Os direitos humanos são, pois, garantidos internacionalmente, juridicamente


protegidos e universais, porque baseados num sistema de valores comum. Centram-se
na dignidade do ser humano, obrigando os Estados e agentes estaduais e protegendo
indivíduos e grupos. Não podem ser suprimidos nem negados e são iguais e

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interdependentes isto é, nenhum deles é mais importante do que os demais e o gozo de
qual quer um afecta o gozo dos restantes.

A IMPORTÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

Os seres humanos, que regem o modo como os seres humanos individualmente


vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que
o Estado tem em relação a eles.

Segundo a Declaração Universal dos direitos humanos, a primeira prerrogativa


fundamental é a liberdade, já que todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e em direitos, dotados de razão e consciência.

As características dos direitos humanos

Os direitos humanos pertencem a todos e todas e a cada um de nós igualmente.

- Saúde, segurança, educação, moradia, trabalho, lazer, previdência social, alimentação,


transporte e protecção à maternidade e à infância.

- Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

- Ninguém deve ser submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

O PAPEL DO SER HUMANO COMO CIDADÃO

Ser informado, activo, exigente e participativo, procurar ter uma opinião


fundamentada da forma como a sociedade está organizada e procurar dar a sua
contribuição de uma nova sociedade que vá para o extremo da sua própria actividade
profissional, participando dos projectos colectivos.

Segundo o artigo 21º da Constituição da República de Angola diz que dentre as


tarefas fundamentais do Estado é a promoção da igualdade de direitos e de
oportunidades entre os angolanos, sem preconceitos de origem, raça, filiação partidária,
sexo, cor, idade e quais quer outras formas de discriminação.

Artigo 10.º Estado laico:

O Estado protege as igrejas e as confissões religiosas, bem como os seus lugares


e objectos de culto, desde que não atentem contra a Constituição e a ordem pública e se
conformem com a Constituição e a lei.

O cidadão é um indivíduo que convive em sociedade, exercendo os seus deveres


e usufruindo de seus direitos. O cidadão tem direitos civis e políticos no Estado.

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CONCLUSÃO

Chegamos ao epílogo deste nosso trabalho que tem como tema os direitos do ser
humano como cidadão. Entendemos que o cidadão é livre e tem direito a tudo enquanto
membro de uma determinada localidade, ou ser pertencente a um estado ou autoridade.

O cidadão tem direito a liberdade, a saúde, a educação e outras ocupações dos


quais ele tem o mesmo direito e a sua vivência.

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