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Direitos Humanos e Cidadania

Os Direitos Humanos são um conjunto de princípios e normas que visam


proteger e garantir a dignidade e liberdade de todos os seres humanos, independentemente de
sua raça, nacionalidade, gênero, religião, orientação sexual, origem étnica, condição social, ou
qualquer outra característica pessoal. Esses direitos são considerados fundamentais e
inalienáveis, ou seja, não podem ser retirados, revogados ou negados a ninguém.

No Brasil a Constituição Federal de 1946, liberta o Brasil do regime autoritário,


restaurando a ordem democrática e, consequentemente, reavivando a cidadania no país. Nesse
momento, além do direito à vida ganhar nova exortação com a abolição da pena de morte, aos
trabalhadores passa a ser permitido lutar por melhores condições de trabalho, por meio de
protestos e greves, que também haviam se tornado um direito do trabalhador.

Os Direitos Humanos abrangem uma ampla variedade de direitos e liberdades, incluindo, entre
outros:

1. Direitos Civis e Políticos: Estes incluem o direito à vida, à liberdade, à igualdade


perante a lei, à liberdade de expressão, à liberdade de religião, à liberdade de
associação, ao direito de participar em eleições justas e democráticas, e o direito a um
julgamento justo.

2. Direitos Econômicos, Sociais e Culturais: Isso engloba o direito à educação, à saúde, ao


trabalho digno, à habitação adequada, à alimentação, à cultura e ao padrão de vida
adequado.

3. Direitos das Minorias e Grupos Vulneráveis: Isso inclui o direito à não discriminação e
à proteção especial para grupos como mulheres, crianças, idosos, pessoas com
deficiência, refugiados, e minorias étnicas ou religiosas.

4. Direitos Humanos Universais: Os Direitos Humanos são considerados universais, ou


seja, aplicáveis a todas as pessoas em todos os lugares, independentemente de
fronteiras nacionais. Eles são também indivisíveis e interdependentes, o que significa
que a violação de um direito pode afetar outros direitos.

5. Direito Internacional dos Direitos Humanos: Os Direitos Humanos são protegidos por
tratados internacionais, acordos e convenções, como a Declaração Universal dos
Direitos Humanos das Nações Unidas, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre
outros.

6. Responsabilidade Estatal: Os Estados são geralmente considerados os principais


responsáveis pela promoção e proteção dos Direitos Humanos em seus territórios.
Quando os Estados violam esses direitos, podem ser responsabilizados
internacionalmente.

Uma das características dos direitos humanos é a inalienabilidade. Os direitos


humanos não podem ser transferidos ou cedidos (onerosa ou gratuitamente) a outrem, ainda
que com o consentimento do agente, sendo, portanto, indisponíveis e inegociáveis.

É comum encontrar na literatura uma confusão no uso de expressões cujos


significados são muito semelhantes, como ocorre com as frases "direitos do homem" e
"direitos humanos", que às vezes são usadas como sinônimas, mas que têm significados
totalmente distintos.

Os Direitos Humanos, temos o direito à liberdade e à igualdade, previsto na Declaração


Universal dos Direitos Humanos de 1948, conforme descrito abaixo: Artigo I. Todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Quando se fala em
“direitos humanos”, o que tecnicamente se está a dizer é que há direitos que são garantidos
por normas de índole internacional, isto é, por declarações ou tratados celebrados entre
Estados com o propósito específico de proteger os direitos (civis e políticos; econômicos,
sociais e culturais etc.) das pessoas sujeitas à sua jurisdição.

Os direitos do homem costumam incluir direitos civis e políticos, como o direito


à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei, à liberdade de expressão e à liberdade religiosa.
Também podem abranger direitos econômicos, sociais e culturais, como o direito à educação, à
saúde, ao trabalho digno, à habitação adequada e ao padrão de vida adequado.

Ou seja, A expressão Direitos Humanos é uma expressão pontualmente


distinta das expressões Direitos do Homem e Direitos Fundamentais, assim sendo, Direitos
do Homem, se refere a direitos abstratos, que sempre existiram e não estão escritos em
nenhum documento, e a segunda, Direitos Fundamentais, aos direitos presentes nas
constituições estatais, portanto de índole doméstica dos Estados, os Direitos Humanos fazem
referência aos direitos protegidos pela ordem internacional.

A dignidade humana é um conceito fundamental nos Direitos Humanos e na


ética, que enfatiza o valor intrínseco e inalienável de cada ser humano, independentemente de
sua origem, raça, sexo, crença religiosa, condição social, orientação sexual ou qualquer outra
característica pessoal. Na Idade Média, de acordo com os estudos do frade italiano Tomás de
Aquino, a dignidade do homem advém do fato de ele ser imagem de Deus. Na Idade Moderna,
Immanuel Kant, um dos mais proeminentes filósofos modernos, acreditava que as coisas
possuem dignidade; os indivíduos possuem preço. É a ideia de que todos os seres humanos
têm um valor inerente simplesmente por serem seres humanos.
DIREITOS HUMANOS – GERAÇÕES

Os Direitos Humanos são frequentemente divididos em três gerações ou


categorias principais, embora essa classificação seja um conceito teórico e simplificado, pois os
direitos humanos estão interconectados e interdependentes.

1. Primeira Geração - Direitos Civis e Políticos: Esses direitos se concentram na liberdade


e na autonomia do indivíduo em relação ao Estado. Incluem direitos como a liberdade
de expressão, a liberdade de religião, o direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal, o direito a um julgamento justo e o direito de participar em eleições
democráticas. Eles são muitas vezes associados à proteção do indivíduo contra a
interferência indevida do Estado em sua vida. Os Direitos Humanos de primeira
dimensão constituem, via de regra, a defesa do indivíduo diante do poder do Estado.

2. Segunda Geração - Direitos Econômicos, Sociais e Culturais: Estes direitos estão


relacionados com as condições de vida e o bem-estar econômico e social dos
indivíduos. Incluem direitos como o direito à educação, à saúde, ao trabalho digno, à
moradia adequada, ao padrão de vida adequado e à cultura. Eles visam garantir que
todas as pessoas tenham acesso a condições de vida dignas e oportunidades para
desenvolver seu potencial. Os Direitos Humanos de segunda dimensão
compõem-se dos direitos da igualdade lato sensu, a saber, os direitos
econômicos, sociais e culturais.

3. Terceira Geração - Direitos Coletivos, Culturais e Ambientais: Esses direitos se


concentram em aspectos mais amplos da sociedade e do ambiente global. Eles incluem
o direito à autodeterminação dos povos, o direito à paz, o direito ao desenvolvimento,
o direito a um ambiente saudável e sustentável e o direito ao patrimônio cultural. Estes
direitos muitas vezes envolvem a cooperação internacional para promover o bem-estar
de toda a humanidade e preservar o meio ambiente. Os Direitos Humanos de
terceira dimensão são dotados de altíssima dose de humanismo e
universalidade, seu destinatário, por excelência, é o próprio gênero humano,
num momento expressivo de sua afirmação como valor supremo em termos
existenciais.

Além dessas categorias, também é importante mencionar a "Quarta Geração"


de direitos, que envolve questões emergentes relacionadas à tecnologia, como o direito à
privacidade digital e à proteção de dados pessoais.

Os direitos humanos de primeira dimensão constituem a defesa do indivíduo


diante do poder do Estado, essa dimensão de direitos engloba os chamados direitos de
liberdade, que são direitos às prestações positivas, nas quais o Estado deve proteger a
esfera de autonomia do indivíduo.
DIMENSÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS

A dimensão histórica dos direitos humanos refere-se à evolução e ao desenvolvimento desses


direitos ao longo do tempo, desde os primórdios da civilização até os dias de hoje. É
importante entender a história dos direitos humanos para apreciar como esses conceitos
fundamentais se desenvolveram e foram incorporados nas leis e nas normas internacionais.
Aqui estão alguns marcos históricos na dimensão histórica dos direitos humanos:

Código de Hamurabi: Datado de aproximadamente 1690 a.C., esse talvez tenha sido a
primeira codificação a consagrar um rol dos direitos comuns a todos os homens, como a vida, a
propriedade, a honra, a dignidade, a família, prevendo a supremacia das leis em relação aos
seus governantes.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789): Com 17 artigos e um preâmbulo


de ideais libertários e liberais, proclamou as liberdades e os direitos fundamentais do homem,
tinha como objetivo universalizar os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.

Lei das XII Tábuas. Consagrou, para os romanos, vários direitos, tais como o da propriedade,
liberdade, personalidade jurídica, entre outros.

As duas guerras mundiais, por mais contraditório que possa parecer, têm participação
na evolução histórica dos direitos humanos. Isso porque as Duas Grandes Guerras
demonstraram como os indivíduos eram ignorados pelos Estados, pois naquele momento
cidades inteiras foram destruídas, milhões de pessoas ficaram desamparadas, impossibilitadas
de exercerem direitos básicos para sobrevivência, uma vez que a preocupação girava somente
(e cegamente) em torno da destruição do inimigo. Não havia qualquer sistema de proteção
para a população civil.
Pode-se dizer que o Direito Internacional dos Direitos Humanos é o “direito do
pós-guerra”, nascido em decorrência dos horrores cometidos pelos nazistas durante o
Holocausto.
Foi a Segunda Guerra Mundial, o acontecimento que definitivamente deu início à formação do
chamado Direito Internacional dos Direitos Humanos, com a criação de mecanismos e
instituições, em âmbito internacional, para proteger e assegurar tais direitos contra violações
promovidas pelos Estados.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento fundamental


no campo dos Direitos Humanos, adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de
dezembro de 1948, em Paris, na França. Ela estabelece princípios e normas universais que
devem ser respeitados e protegidos em todo o mundo, independentemente de raça,
nacionalidade, gênero, religião, orientação sexual ou qualquer outra característica pessoal.
A DUDH é composta por um preâmbulo e 30 artigos que descrevem os direitos e
liberdades fundamentais de todas as pessoas. Alguns dos direitos consagrados na Declaração
incluem:

1. Direito à Vida, à Liberdade e à Segurança pessoal: Artigos 3, 4 e 5.

2. Igualdade perante a Lei e Não Discriminação: Artigo 7.

3. Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião: Artigos 18 e 19.

4. Liberdade de Expressão e Opinião: Artigo 19.

5. Liberdade de Associação e Reunião pacífica: Artigos 20 e 21.

6. Direito à Educação: Artigo 26.

7. Direito ao Trabalho Digno e Salário Justo: Artigo 23.

8. Direito à Saúde: Artigo 25.

9. Direito à Moradia Adequada e ao Padrão de Vida Adequado: Artigo 25.

10. Proteção contra a Tortura e Tratamento Desumano ou Degradante: Artigo 5.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos serve como um marco histórico e


moral no reconhecimento dos direitos inalienáveis de todas as pessoas e estabelece uma base
para os tratados e acordos internacionais de direitos humanos que se seguiram. Ela enfatiza a
dignidade e o valor de cada ser humano e é usada como referência em todo o mundo para
promover e proteger os direitos humanos. Além disso, a DUDH inspirou a criação de várias
organizações e movimentos em defesa dos direitos humanos em todo o mundo.

SISTEMA INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS


HUMANOS

O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos é um conjunto de


órgãos, tratados e mecanismos estabelecidos para promover e proteger os direitos humanos
nas Américas. Esse sistema é administrado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e
inclui várias instâncias e instrumentos que trabalham juntos para garantir o respeito e a defesa
dos direitos humanos em toda a região.

Os principais componentes do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos


incluem:

1. Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH): Como mencionado


anteriormente, a CIDH é uma comissão autônoma da OEA responsável por monitorar,
promover e proteger os direitos humanos nas Américas. Ela recebe denúncias
individuais, emite recomendações aos Estados membros e produz relatórios sobre a
situação dos direitos humanos na região.

2. Corte Interamericana de Direitos Humanos: A Corte é um tribunal regional que julga


casos de violações graves de direitos humanos apresentados pela CIDH e pelos Estados
membros. Suas decisões são vinculativas e os Estados são obrigados a cumpri-las.

3. Convenção Americana de Direitos Humanos: Também conhecida como o Pacto de San


José, esta é um tratado internacional que estabelece os direitos e liberdades
fundamentais a serem protegidos pelos Estados membros da OEA. Os Estados que
ratificaram a Convenção estão legalmente obrigados a respeitar seus termos.

4. Protocolo Adicional à Convenção Americana em Matéria de Direitos Econômicos,


Sociais e Culturais (Protocolo de San Salvador): Este protocolo adiciona uma dimensão
econômica, social e cultural aos direitos humanos protegidos pela Convenção
Americana.

5. Comissão e Corte Interamericana de Mulheres (CIM e CIM-OEA): Estas comissões


especiais foram criadas para promover e proteger os direitos das mulheres nas
Américas e abordar questões de gênero.

O Sistema Interamericano de Direitos Humanos, por meio de seus dois órgãos


de proteção (Comissão e Corte Interamericana) garante não só o acompanhamento da
conduta dos Estados-membros, mas também a possibilidade de julgar casos atentatórios
aos direitos humanos. O instrumento fundamental do sistema interamericano de direitos
humanos é a Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Apenas nos casos de inércia
por parte do Estado, ou mesmo, proteção aquém do esperado, é que terá lugar a proteção
prevista pela Convenção.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é um órgão autônomo


da Organização dos Estados Americanos (OEA) encarregado de promover e proteger os direitos
humanos na região das Américas. A CIDH foi criada em 1959 e tem sede em Washington, D.C.,
nos Estados Unidos. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é responsável por
promover o juízo de admissibilidade tanto de comunicações, quanto de petições propostas,
sendo ela quem denuncia o caso perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que
julgará os Estados-parte conforme a agressão cometida. Os requisitos de admissibilidade das
comunicações ou petições, por sua vez, vêm expressos no art. 46, § 1.º, da Convenção.

Ex: Um dos requisitos de admissibilidade exige que tenham sido interpostos e esgotados
todos os recursos da jurisdição interna para resolução do caso.

SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS


HUMANOS
O sistema internacional de proteção dos direitos humanos é um conjunto de
instituições, tratados, convenções e acordos internacionais que buscam promover e proteger
os direitos fundamentais de todas as pessoas em todo o mundo. No entanto, os elementos
mencionados (a) o Direito Humanitário, (b) a Liga das Nações e (c) a Organização Internacional
do Trabalho não fazem parte integral do sistema de proteção dos direitos humanos da mesma
forma que outros instrumentos e organizações. O Direito Internacional Humanitário (DIH)
ganhou contornos internacionais somente após os acontecimentos de 1859, foi nesse ano que
o comerciante suíço Jean Henri Dunant presenciou os horrores da Batalha de Solferino, na qual
cerca de quarenta mil pessoas morreram.

(a) Direito Humanitário: O Direito Humanitário, também conhecido como Direito Internacional
Humanitário, refere-se a um corpo de leis que estabelecem regras e princípios para a proteção
de vítimas de conflitos armados, como guerras. Embora esteja relacionado à proteção de
pessoas em situações de conflito, ele é uma área específica do direito internacional e não é
estritamente parte do sistema de proteção dos direitos humanos. No entanto, muitas de suas
normas se sobrepõem aos princípios gerais dos direitos humanos.

(b) Liga das Nações: A Liga das Nações foi uma organização internacional fundada após a
Primeira Guerra Mundial, em 1920, com o objetivo de promover a cooperação internacional e
a paz. Embora tenha sido um precursor das Nações Unidas, a Liga das Nações não era focada
especificamente na proteção dos direitos humanos, mas sim na prevenção de conflitos e na
promoção da segurança internacional.

(c) Organização Internacional do Trabalho (OIT): A OIT é uma agência das Nações Unidas que
se concentra na promoção de padrões de trabalho decentes e na proteção dos direitos dos
trabalhadores em todo o mundo. Embora a OIT desempenhe um papel importante na defesa
dos direitos trabalhistas e sociais, seu foco principal é o mundo do trabalho, e não é uma
instituição central no sistema de proteção dos direitos humanos em geral.

O sistema internacional de proteção dos direitos humanos é mais notoriamente


composto por instrumentos e órgãos específicos, como a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, tratados de direitos humanos específicos, como o Pacto Internacional dos Direitos
Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, além de
instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas,
como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Essas
entidades e documentos formam o núcleo do sistema de proteção dos direitos humanos a
nível global.

O direito internacional comporta três sistemas regionais de proteção dos


direitos humanos que estão atualmente em funcionamento em suas respectivas regiões: o
sistema europeu, o sistema interamericano e o sistema africano. Cada um desses sistemas tem
suas próprias organizações, tratados e órgãos de supervisão para promover e proteger os
direitos humanos em suas respectivas regiões. O instrumento fundamental do sistema
interamericano de direitos humanos é a Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A
Convenção Americana de Direitos Humanos, que assegura os Direitos Civis e Políticos,
originalmente, foi tímida ao tratar especificamente dos direitos sociais, culturais ou
econômicos, lacuna sanada em 1988, por um Protocolo Adicional à Convenção Americana
(Protocolo de San Salvador). A Convenção Americana vem integrada por dois órgãos
autônomos e independentes: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte
Interamericana de Direitos Humanos.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização internacional


fundada em 24 de outubro de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de
promover a paz, a segurança, a cooperação internacional e o desenvolvimento sustentável. A
ONU é composta por 193 Estados membros (a partir da minha última atualização em setembro
de 2021) e tem sua sede em Nova Iorque, Estados Unidos.

A ONU tem diversos órgãos e agências especializadas que trabalham em áreas


específicas, como a saúde (Organização Mundial da Saúde - OMS), a educação e cultura
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO), o
desenvolvimento econômico (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD) e
os direitos humanos (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos -
ACNUDH), entre outros. A Organização Internacional do Trabalho tem o objetivo oportunizar
trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.

O Direito Internacional Humanitário consiste no conjunto de normas


internacionais voltados a restringir os métodos utilizados na guerra, punindo aqueles que
cometem violações a suas regras.

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