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Segundo Marcelo Caetano, Estado é “um povo, fixado num território de que é senhor, e que
dentro das fronteiras desse território instituiu, por sua autoridade própria, órgãos que elaboram as
leis necessárias à vida coletiva e imponham a sua respetiva execução”.
1. Povo
Comunidade ou povo - conjunto de cidadãos ou nacionais de cada Estado, isto é, ligados
a certo Estado por um vínculo jurídico de nacionalidade, sendo senhor do seu território no
qual institui o poder político e o exerce, o que constitui a soberania.
2. Território
O território constitui o domínio da validade da ordem jurídica nacional ou cidadania.
É o espaço onde o povo exerce a soberania, ele pode ser economicamente aproveitado
em benefício do país ou da humanidade, mas é inalienável.
3. Poder político
Poder político - Faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir
órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um território, nele criando e
executando normas jurídicas (leis) usando para o efeito os necessários meios de
coação.
A soberania é o poder político supremo e independente
Político;
Económico;
Ideológico;
Poder “É a possibilidade de encontrar obediência a uma determinada ordem [social] (…) [através
da] existência de alguém que manda eficazmente”.
Weber Articula o poder político com a noção de Estado. Para Weber, Estado é detentor do
monopólio da coação física legítima, isto é, só o Estado pode, legitimamente, exercer o poder
através do recurso à força, para impor a sua vontade aos indivíduos.
a) Decidir sobre a vida ou morte dos Homens (ex. mobilização para a guerra, pena de morte);
b) Decidir sobre a liberdade dos homens (ex. penas de prisão, acesso restritivo a locais);
c) Obter a seu favor o trabalho obrigatório dos Homens (ex. serviço militar obrigatório/convocados
para a guerra e requisição civil);
d) Decidir sobre a propriedade dos Homens (ex. direito de cunhar moeda, cobrar impostos e
expropriar bens).
Todos os homens são iguais e possuem direitos inalianáveis, por ex., à vida, à liberdade e
à procura da felicidade;
Os poderes dos governos derivam do consentimento dos governados;
O povo tem o direito de alterar e abolir os governos que não respeitam aqueles direitos.
O direito de associação;
A liberdade religiosa;
A liberdade de expressão do pensamento;
A liberdade de imprensa;
O direito a não ser sujeito a castigos cruéis.
O conceito de cidadania
evoluiu bastante depois das
revoluções liberais.
Jusnaturalismo Contratualismo
Estas duas perspetivas refletem-se no título da declaração francesa (1978) → “Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão”, mais tarde (1948) “Declaração Universal dos Direitos
Humanos”
Os direitos civis incluem a garantia de integridade física e mental, a vida e a segurança dos povos;
a proteção contra a discriminação por motivos tais como raça, sexo, origem nacional, cor,
orientação sexual, etnia, religião ou deficiência; e os direitos individuais como a privacidade, as
liberdades de pensamento e de consciência, de expressão, de religião, de imprensa, de reunião e
de movimento.
Os direitos políticos incluem a justiça natural em lei, tais como os direitos do arguido, e o direito a
um julgamento justo; o devido processo legal; o direito de buscar reparação ou um remédio legal;
e os direitos de participação na sociedade civil e política, tais como a liberdade de associação, o
direito de se reunir, o direito de petição, o direito de autodefesa, e o direito de voto.
O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos foi adotado pela Assembleia Geral das
Nações Unidas através da resolução 2200A(XXI), em 16 de dezembro de 1966, e entrou em vigor
em 23 de março de 1976.
A universalidade dos valores passou a ser alvo de debate devido à diversidade cultural;
Para muitos a universalidade é uma questão do Ocidente e que são universais nessa
região do mundo - etnocentrismo;
Muitas sociedades consideram que os valores que se baseiam são universais dentro das
suas culturas;
Os países do Sul questionam os países do Norte sobre as conceções dos Direitos
Humanos, pois são responsáveis pela situação de pobreza, miséria e exclusão e atentados
ao ambiente em que se encontram;
A 4.ª geração de direitos são mais recentes e dizem respeito: As questões da globalização
e à necessidade de proteção coletiva dos grupos mais vulneráveis: direito à paz, defesa do
ambiente, desenvolvimento sustentável, proteção das culturas minoritárias.