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DIREITOS HUMANOS

E
CIDADANIA
CONCEITO
É um conjunto de direitos necessários
para assegurar uma vida do ser humano
baseada no respeito à igualdade, à
liberdade e à dignidade.
HISTÓRICO:
• Iluminismo – influência das idéias ligadas à
razão, o espírito crítico e a ciência;
• Revolução Francesa – surgimento e defesa
de dos ideais: Igualdade, liberdade e
fraternidade;
HISTÓRICO:
• Pós II Guerra Mundial – reflexões acerca das
atrocidades do conflito (genocídio, campos
de concentração, etc).Criação da ONU e
assinatura de inúmeros Tratados
Internacionais, como a “Declaração
Universal dos Direitos do Homem”.
GERAÇÕES
DE
DIREITOS HUMANOS
1ª FASE: EMBRIONÁRIA OU
GESTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• PRIMÓRDIOS DA HISTÓRIA ATÉ O SÉCULO
XVII
• FORMULAÇÃO DE PRINCÍPIOS, MÁXIMAS E
REINVINDICAÇÕES
• RAÍZES DO CONCEITO E FONTES DO
HUMANISMO
2ª FASE: POSITIVAÇÃO DOS DIREITOS CIVIS E
POLÍTICOS
• PRIMEIRA GERAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• SÉCULO XVIII → PRINCÍPIO DA LIBERDADE
DIMENSÃO:

• DIREITOS INDIVIDUAIS E LIBERDADES PÚBLICAS( À


VIDA,À EXPRESSÃO E À LOCOMOÇÃO).
• DECLARAÇÃO DA VIRGÍNIA E DECLARAÇÃO DE
INDEPENDÊNCIA (EUA) – 1776
• DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO
CIDADÃO (FRANÇA) - 1789
3ª FASE: CONQUISTA DOS DIREITOS SOCIAIS,
ECONÔMICOS E CULTURAIS
• SEGUNDA GERAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• SÉCULOS XIX E XX → PRINCÍPIO DA IGUALDADE
DIMENSÃO:

• DIREITOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS


• DIREITO DE IGUALDADE
• CONSTITUIÇÃO MEXICANA (1917) E
CONSTITUIÇÃO ALEMÃ (WEIMAR – 1919)
• DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS (ONU – 1948)
4ª FASE: FORMULAÇÃO DOS
“DIREITOS DOS POVOS”
• TERCEIRA GERAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• FIM DO SÉCULO XX → PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE
DIMENSÃO:
• DIREITOS DOS POVOS E DIREITOS DA SOLIDARIEDADE
• DIMENSÃO PLANETÁRIA E DIMENSÃO INTERNACIONAL
• DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS POVOS (1976) E
DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO
(1986)
• CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO
AMBIENTE HUMANO (ESTOCOLMO – 1972) E CARTA DA
TERRA OU DECLARAÇÃO DO RIO (1992)
FONTES DOS DIREITOS HUMANOS: TRATADOS
1. Conceito: são acordos internacionais
juridicamente obrigatórios e vinculantes.
“ Os tratados, acordos ou ajustes
internacionais são atos jurídicos por meio
dos quais se manifesta o acordo de
vontades entre duas ou mais pessoas
internacionais” (Accioly, Hildebrando.
Manual de Direito Internacional Público.
9ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 1991)
O SURGIMENTO DO ESTADO
"O Estado origina-se num acordo entre os homens,
justificando-se seu poder com base no mútuo
consentimento de seus participantes."
• FILÓSOFOS E SUAS TEORIAS:
1o) Thomas Hobbes - Geração do Estado
"Ante a tremenda e sangrenta anarquia do estado
de natureza, os homens abdicaram em proveito de
um homem ou de uma assembleia os seus direitos
ilimitados, submetendo-se à onipotência da tirania
que eles próprios criaram."
O SURGIMENTO DO ESTADO
2') John Locke - Sociedade Política
"Baseado no consentimento de todos a aceitar o
principio majoritário, dando nascimento à
Sociedade Política."
3') Jean Jacques Rousseau - Pacto Social
• "Contrato ou Pacto Social deve ter sido - geral,
unânime e baseado na igualdade dos homens,
cuja função seria defender com toda a força
comum a pessoa e seus bens, mas que permaneça
obedecendo senão a si mesma, continuando tão
livre como antes."
O ESTADO:
ESTADO DEMOCRÁTICO:
O artigo 1º de nossa Constituição da
República de 1988 positiva que a República
Federativa do Brasil, constitui-se em Estado
Democrático de Direito. Sua soberania
provém do poder, que emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos
diretamente, nos termos do previsto da
Constituição Federal.
O ESTADO:
• ESTADO DE DIREITO
O Estado de direito é aquele em que o Poder
exercido é limitado pela Ordem Jurídica
Constitucional. Nele ira dispor a forma de
atuação do Estado, suas limitações e funções,
e por ventura, as garantias e direitos dos
cidadãos, dos governados. Correto afirmar
que o Estado é submetido às regras do
Direito.
DEMOCRACIA:
• Democracia significa governo do povo,
assegurado pelo gozo dos direitos de
cidadania. Assim, quando há isonomia, ou
seja, igualdade diante da lei, há
democracia. A visão clássica de democracia
é assentada nos princípios da participação
coletiva e igualdade de todos, frente ao
sistema de representação política e de
igualdade perante a lei.
FUNDAMENTOS DA DEMOCRACIA:
• O art. 1º da Constituição do Brasil afirma a
democracia formalmente, definindo como
seus fundamentos a soberania, a cidadania,
a dignidade da pessoa humana, os valores
sociais do trabalho, da livre iniciativa e o
pluralismo político.
ORDEM CONSTITUCIONAL
• Art. 18, CF: A organização político-
administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o
Distrito Federal e os municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
ENTIDADES FEDERATIVAS
1. União (artigo 20 da C. F.);

2. Estados Membros (artigo 25 da C. F.);

3. Municípios (artigo 29 da C. F.);

4. Distrito Federal (artigo 32 da C. F.);


SEPARAÇÃO DOS PODERES
• Montesquieu;
PODER LEGISLATIVO (BICAMERAL)

PODER EXECUTIVO (FUNÇÕES:


TÍPICA E ATÍPICA)

PODER JUDICIÁRIO.
SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS
(CONTROLE EXTERNO)

Emenda Constitucional 45 e artigos 103 e


130 da Constituição Federal.
CIDADANIA
• Cidadania é a tomada de consciência de
seus direitos, tendo como contrapartida a
realização dos deveres. Isso implica no
efetivo exercício dos direitos civis, políticos
e socioeconômicos, bem como na
participação e contribuição para o bem-
estar da sociedade.
CIDADÃO:
• Cidadão é todo aquele que participa,
colabora e argumenta sobre as bases do
direito, ou seja, é um agente atuante que
exerce seus direitos e deveres. Ser cidadão
implica em não se deixar oprimir nem
subjugar, mas enfrentar o desafio para
defender e implementar seus direitos.
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS:
• DIREITOS FUNDAMENTAIS NA
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
• Os direitos humanos representam uma
conquista da humanidade, são frutos de
ideias comuns e formam um sistema de
valores constituídos ao longo do tempo.
• No Brasil, muitos dos direitos humanos
estão na Constituição Federal, como
direitos fundamentais.
DIREITO À VIDA
• Do direito à vida é que decorrem todos os
demais, como direito à saúde, à integridade
física, à educação e a moradia. A vida de
cada indivíduo é o seu bem mais valioso e
nenhuma vida vale mais que a outra. Diante
disso, a sociedade civil está voltada a
proporcionar aos cidadãos - vida digna.
VIDA DIGNA
• Direito à educação, à saúde e à habitação:
• Entre as condições básicas à conquista da
cidadania estão a educação, saúde e habitação.
O Estado é o responsável na prestação desses
serviços à população, e deve fazê-lo de forma
satisfatória, possibilitando avanço na convivência
social.
• Saúde e habitação são pré-requisitos à construção
de uma vida digna, ao bem-estar social. A
educação é o meio pelo qual o cidadão conhece a
si próprio e aos outros, identificando seu papel na
sociedade e se habilitando a influir no futuro do
país.
DIREITO À IGUALDADE
• Todos são iguais em direitos e
oportunidades, sem discriminação de
qualquer natureza. Está na Constituição
Federal como princípio da igualdade e é a
base para um Estado Democrático de
Direito. Em razão deste direito, no Brasil o
racismo é considerado crime inafiançável e
imprescritível.
DISCRIMINAÇÃO POSITIVA:
• Conceito: Discriminação positiva é um tipo
de discriminação que tem como finalidade
selecionar pessoas que estejam em situação
de desvantagem tratando-as desigualmente
e favorecendo-as com alguma medida que
as tornem menos desiguais.
DIREITO À INTEGRIDADE:
• Física , Psíquica e Moral.
• Visa impedir a discriminação contra a
convicção política, filosófica, sexual e
religiosa do cidadão, garantias
fundamentais dos Estados Democráticos de
Direito, em contraposição aos regimes
ditatoriais, adeptos da tortura e da censura.
DIREITO À LIBERDADE DE
EXPRESSÃO E INFORMAÇÃO:
• Está assegurado na Constituição Federal
(art. 5º, IV) a liberdade de manifestação do
pensamento. Este direito está relacionado
com a liberdade de comunicação e
informação. É uma garantia essencial do
nosso país. O cidadão é livre para
manifestar suas convicções.
DIREITO À LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO:
• O direito de ir e vir está expresso na
constituição federal de 1988, que se
encontra no artigo 5º, inciso XV: “É livre a
locomoção no território nacional em tempo
de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou
sair com seus bens”
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE:
• O regime jurídico da propriedade tem
seu fundamento na Constituição Federal
CF. A função social é
elemento do conteúdo do direito de
propriedade que só se legitima perante o
cumprimento da sua função social, que é
constituída nos termos do art. 186,
incisos I a IV, da CF, com o cumprimento
dos requisitos obrigatórios.
DIREITO À PROPRIEDADE COM
FUNÇÃO SOCIAL:
• A propriedade deverá atender a sua função social,
assegurando seu melhor aproveitamento em prol
de toda a coletividade.
• Para alcançar esse objetivo o direito à
propriedade vem sofrendo restrições como, por
exemplo: obrigatoriedade de aproveitamento
racional e adequado da propriedade; utilização
adequada dos recursos naturais disponíveis e
preservação do meio ambiente; observância das
disposições que regulam as relações e ambientes
de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar
dos proprietários e dos trabalhadores.
DIREITO DE REUNIÃO E ASSOCIAÇÃO:
• O incisos XVI e XVII do artigo 5º da
Constituição Federal garantem os direitos
de reunião e associação, que são inerentes
à prática social. Para serem exercidos é
preciso que sejam: pacíficos, visem fins
lícitos e nos casos previstos em lei, devem
ser previamente notificados às autoridades
competentes.
DIREITO AOS SERVIÇOS PÚBLICOS:
• As políticas públicas estão sob a responsabilidade
estatal, sendo da competência do Poder
Executivo, estabelecer as políticas dos serviços
básicos, como saúde, educação, habitação e
transporte coletivo – configura-se desse modo o
dever do Estado de prestar serviços de qualidade
à população. O Estado financia os serviços
públicos com o recolhimento dos tributos, que
são instituídos pelo devem reverter em benefício
da população, daí a importância de fiscalizar a
utilização do dinheiro público.
DIREITO AO TRABALHO:
• Os trabalhadores urbanos e rurais têm seus
direitos assegurados no artigo 7º da
Constituição Federal, bem como na CLT
(Consolidação das Leis Trabalhistas), e o
salário condigno do trabalhador é um
destes direitos, que se faz essencial ao
desenvolvimento econômico e social do
país.
FUNÇÃO DA POLÍCIA EM GREVES:
• Art. 144 – A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
• V- polícias militares e corpos de bombeiros militares.
• § 5º - Às polícias militares cabem a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das
atribuições previstas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
DISPÕE A CARTA MAGNA PARANAENSE
“Art. 48 – À Polícia Militar, força pública estadual,
instituição permanente e regular, organizada com
base na hierarquia e disciplina militares, cabe a
polícia ostensiva, a preservação da ordem pública, a
execução de atividades de defesa civil, prevenção e
combate a incêndio, buscas, salvamentos e
socorros públicos, o policiamento de trânsito
urbano e rodoviário, de florestas e de mananciais,
além de outras formas e funções definidas em lei.
DECRETO- LEI Nº 667 (Dec. Nº 2010 1983).
Art. 3º - Instituídas para a manutenção da
ordem pública e segurança interna nos
Estados, nos Territórios e no Distrito Federal,
compete às Polícias Militares, no âmbito de
suas respectivas jurisdições:
DECRETO-LEI Nº 667.
a) executar com exclusividade, ressalvas as
missões peculiares das Forças Armadas, o
policiamento ostensivo, fardado, planejado
pela autoridade competente, a fim de
assegurar o cumprimento da lei, a
manutenção da ordem pública e o exercício
dos poderes constituídos;
DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
• A C.F. estabelece princípios que devem nortear a
produção legislativa no âmbito dos direitos das
crianças e dos adolescentes. Assim é que dispõe o
art. 227: “É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los à salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.”
DIREITOS DAS MULHERES:
• Os direitos assegurados às mulheres pela
Constituição Federal de 1988 e pelo Código Civil
de 2002 refletem sua luta para atenuar as
distorções do modelo “machista” de sociedade.
• Nas várias esferas da vida social a mulher tem
conseguido igualdade, como o direito à paridade
no trabalho, e na direção da família, direito à
maternidade como função social e direito à
educação não diferenciada nas escolas, entre
outras conquistas.
DIREITO DOS IDOSOS
• Aos idosos a C.F. estabelece o dever da
família, do Estado e da sociedade de
integrá-los à vida social, tendo-lhes
assegurado, em especial, o direito à vida e à
defesa de sua dignidade e bem-estar (art.
230). Entre uma das conquista está “a
gratuidade nos transportes coletivos” aos
maiores de 65 (sessenta e cinco) anos. Em
2003 entrou em vigor o Estatuto do Idoso
(Lei 10.741), instrumento que assegura os
direitos mencionados na Constituição.
DIREITO DAS PESSOAS PORTADORAS
DE DEFICIÊNCIA:
• A C.F. assegura às pessoas portadoras de
deficiência a admissão em cargos e
empregos públicos, ensino especializado,
habilitação e reabilitação para o trabalho,
assistência social, facilidades na locomoção
e acesso aos bens e serviços coletivos, além
de proteção e integração social, sendo
competentes para legislar e atuar com essas
finalidades a União, os Estados e os
Municípios.
Remédios Constitucionais:
MANDADO DE SEGURANÇA:
• Protege os direitos individuais violados por
ilegalidade ou abuso de poder. Essa
violação deve ter origem em ato praticado
por autoridade ou agente público (ou por
empresa no exercício de atribuições do
Poder Público). Para se utilizar do M.S. para
o restabelecimento do direito violado, o
cidadão terá que comprovar seu direito
líquido e certo.
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO:
• Enquanto o M.S. individual é mecanismo de
proteção de direito individual do cidadão, o
mandado coletivo visa proteger interesses
de categorias ou associações. Pode ser
impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, por
organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída há pelo
menos um ano, sempre em nome de seus
membros ou associados.
HABEAS CORPUS:
• A ideia básica do “habeas corpus” é garantir
a pessoa humana sua plena liberdade de
locomoção, isto é, garantir seu direito de ir,
vir e permanecer. O
• “habeas corpus” se apresenta em duas
modalidades, a saber: “habeas corpus”
preventivo e “habeas corpus” repressivo.
HABEAS DATA:
• O “habeas data” é o instrumento idôneo
para que qualquer pessoa tenha acesso
irrestrito à informações que o Poder Público
ou entidade de caráter público mantenha a
seu respeito, como também para pleitear
eventuais retificações que se façam
necessárias.
AÇÃO POPULAR:
• Na ação popular o autor não age em defesa de
interesse pessoal, mas da gestão da coisa pública,
sempre no sentido de sua preservação. Ou seja, se
a coisa é pública, cada cidadão tem o direito de
fiscalizá-la. A ação popular é algo individual,
voltada especificamente para cada cidadão
tomado como defensor do patrimônio público que
o serve. Destina-se a combater a prática de atos
nulos ou anuláveis, lesivos à moralidade
administrativa, ao meio ambiente ou ao
patrimônio histórico e cultural do país.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA:
• A ação judicial que tem como objetivo
impedir prejuízos ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico do patrimônio público e social e
a outros interesses difusos. A ação civil
pública é de iniciativa do M.P. , que pode
ser provocado por qualquer cidadão que
achar que determinada atitude do Poder
Público está prejudicando a sociedade.
DIREITO DE PETIÇÃO:
• Tem por objetivo defender e prevenir a
vulneração de direitos e denunciar a ilegalidade
ou abuso de poder. A toda pessoa, nacional ou
estrangeira, é assegurado o direito de petição
junto ao Poder Público, em defesa dos direitos ou
para denunciar ilegalidade ou abuso de
autoridade. Qualquer cidadão pode se manifestar,
representando, peticionando ou elaborando uma
reclamação por escrito a propósito de
determinado problema que deverá ser apreciado
pela autoridade competente.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS HUMANOS
• Principal documento dos D.H. no âmbito
internacional.
• Adotada e Proclamada pela Resolução 217-
A (III) da Assembleia Geral das Nações
Unidas, em 10.12.1948, e assinada pelo
Brasil na mesma data;
• Foi elaborada com 30 artigos apresenta
direitos humanos, civis, econômicos, sociais
e culturais considerando-os inalienáveis e
indivisíveis.
CONVENÇÃO INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DE
TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL- 1965.
Foi adotada pela Resolução 2.106-A (XX) da
Assembleia Geral das Nações Unidas, em
21.12.1965, e ratificada pelo Brasil em
27.03.1968;
OBJETIVO DA CONVENÇÃO:
Erradicação do racismo.
Contexto: países africanos na ONU e
ressurgimento de grupos nazifascistas bem
como o antissemitismo ;
Destacam-se direitos civis, políticos , sociais
,econômicos e culturais (Igualdade).
A LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL SOBRE
OS DIREITOS E DEVERES DA POLÍCIA:
Código de Conduta para Encarregados da
Aplicação da Lei - (CCEAL)

Princípios Básicos sobre o Uso da Força e


Armas de Fogo
(PBUFAF)
CÓDIGO DE CONDUTA PARA ENCARREGADOS
DA APLICAÇÃO DA LEI - (CCEAL)
Código adotado através da Resolução
34/169 da Assembleia Geral das Nações
Unidas, em 17 de dezembro de 1979;
Constituído por oito artigos, que em resumo
dizem que numa conduta adequada os
policiais devem:
1: Cumprir o dever que a lei lhes impõe;
2: Demonstrar respeito e proteção à
dignidade humana, mantendo e
defendendo os direitos humanos;
CÓDIGO DE CONDUTA PARA ENCARREGADOS
DA APLICAÇÃO DA LEI - (CCEAL)
3: Limitar o emprego da força;
4: Tratar com informações confidenciais;
5: Reiterar a proibição da tortura, ou tratamento
ou pena cruel, desumano ou degradante;
6: Cuidar e proteger a saúde das pessoas
privadas de sua liberdade;
7: Se opor e combater atos de corrupção;
8: Respeito às leis e ao CCEAL, prevenindo e se
opondo a suas violações.
O Art. 3° estipula que os encarregados da aplicação
da lei só podem empregar a força quando
estritamente necessário e na medida exigida para
o cumprimento do seu dever.
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA
FORÇA E ARMAS DE FOGO (PBUFAF)
• Princípios adotados no Oitavo Congresso
das Nações Unidas sobre a “Prevenção do
Crime e Tratamento dos Infratores”,
realizado em Havana, Cuba, de 27 de
Agosto a 7 de Setembro de 1990;
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA
FORÇA E ARMAS DE FOGO (PBUFAF)
• Em suma, estabelece que os governos
deverão equipar os policiais com vários
tipos de armas e munições, permitindo um
uso diferenciado de forças e de armas de
fogo;

• Trata da necessidade do desenvolvimento


de armas incapacitantes não-letais e
estabelece o uso de arma de fogo como
medida extrema
CRIMES HEDIONDOS:
• É o crime considerado de extrema
gravidade. Em razão disso, recebe um
tratamento diferenciado e mais rigoroso do
que as demais infrações penais. É
considerado crime inafiançável e
insuscetível de graça, anistia ou indulto.
CRIMES HEDIONDOS:
• São considerados crimes hediondos:
• homicídio, quando praticado em atividade
típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente (art. 121 do
CP);
• homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III,
IV, V, VI e VII do CP);
CRIMES HEDIONDOS:
• lesão corporal dolosa de natureza
gravíssima e lesão corporal seguida de
morte, quando praticadas contra
autoridade ou agente descrito nos arts. 142
e 144 da CF, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge,
companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição;
CRIMES HEDIONDOS:
latrocínio (art. 157, § 3º, do CP);
extorsão qualificada pela morte (art. 158, §
2º, do CP);
extorsão mediante sequestro e na forma
qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e 3º,
do CP);
CRIMES HEDIONDOS:
estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º, do CP);
estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º,
3º e 4º, do CP);
epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º, do
CP);
falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
(art. 273, caput e § 1º, §1º-A, § 1º-B, do CP);
favorecimento da prostituição ou de outra forma de
exploração sexual de criança ou adolescente ou de
vulnerável;
genocídio (arts. 1º, 2º e 3º da Lei 2.889/56)
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• Art. 1º Constitui crime de tortura:
• I. constranger alguém com emprego de
violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental:
• a. com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa;
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• b. para provocar ação ou omissão de
natureza criminosa
• c. em razão de discriminação racial ou
religiosa;
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder
ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou
mental, como forma de aplicar o castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• Pena - reclusão, de dois a oito anos.
• § 1º Na mesma pena incorre quem submete
pessoa presa ou sujeita a medida de
segurança a sofrimento físico ou mental,
por intermédio da prática de ato não
previsto em lei ou não resultante de medida
legal.
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• § 2º Aquele que se omite em face dessas
condutas, quando tinha o dever de evitá-las
ou apurá-las, incorre na pena de detenção
de um a quatro anos.
• § 3º Se resulta lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima, a pena de reclusão de
quatro a dez anos; se resulta morte, a
reclusão é de oito a dezesseis anos.
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até
um terço:
I - se o crime é cometido por agente
público;
• II - se o crime é cometido contra criança,
gestante, deficiente e adolescente;
• III - se o crime é cometido mediante
sequestro.
• § 5º A condenação a
, função ou emprego público e a
interdição para seu exercício pelo dobro do
prazo da pena aplicada.
• § 6º O crime de tortura é inafiançável e
insuscetível de graça ou anistia.
LEI Nº 9.455, CRIME DE TORTURA
• § 7º O condenado por crime previsto nesta
Lei, salvo hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em

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