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4. FLAGRANTE ESPERADO: é uma prisão legal, pois está esperando o autor realizar o crime, como
campanas.
5. FLAGRANTE FORJADO: quando policiais armam um crime que não existiu
Dirigir-se ao local, no caso dos policiais militares foca-se no isolamento do local de crime.
Apreender instrumentos do crime.
Colher provas.
Ouvir o infrator e o prender se necessário.
Ouvir o ofendido. (delegacias da polícia civil)
IMUNIDADES FORMAIS E MATERIAIS DE AUTORIDADES: DEPUTADOS E SENADORES
Parlamentares: deputados e senadores.
Imunidades formais (não pode ser presas em alguns casos// não possibilidade de serem presos, salvo em
flagrante em crimes inafiançáveis.
ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o estado democrático (inciso XLIV) - genocídio
Materiais (não responsabilização do parlamentar) – artigos 27, § 1º e 53, § 2º. E também as materiais em
relação a palavras, votos e opiniões, tem que se correlacionar com o cargo, Vereadores possuem essa
imunidade apenas no Município em que trabalham. – Só dos poderes legislativos, para defesa dos interesses.
Para deputados e senadores.
Conforme estabelece o art. 7º, § 2º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), “O advogado tem
imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação punível qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua
atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer”.
( E ) Se um advogado profere calúnia a um policial militar, estando o profissional de polícia em serviço, não cabe
nenhum tipo de responsabilização àquele, posto que imune materialmente pela infração. (A imunidade material do
advogado engloba, durante o exercício profissional, apenas a não responsabilização por difamação ou injúria, dada a
efetiva liberdade que pode ocorrer no calor dos debates, natural de seu exercício de defesa.
Por consequência, a calúnia é passível de responsabilização, porque admite fiança. Possivel de lavratura de termo
circunstanciado, sem a possibilidade, todavia, de condução à força do advogado. MAS caso não tenha nenhuma
amarra com o exercício profissional, nada impede a condução para a lavratura do termo circunstanciado, mesmo que à
força, porque aí não haverá reserva legal que impeça a medida. Apenas, nessa última hipótese, será necessária a
comunicação posterior à OAB para aplicação de eventuais medidas disciplinares ao advogado.
Se estiver o advogado no exercício de sua profissão, mesmo que fora de uma audiência ou local equivalente, ele só
pode ser PReso em caso de crime inafiançável.
FORO PRIVILEGIADO NO PROCESSO PENAL: EXTENSÃO
( E ) Só ao juiz de direito é lícito convencer-se sobre alguma prova no âmbito processual penal. (Aplica-
se, por extensão, àqueles que venham a atuar nessa condição. Sabendo-se que o júri popular é
constituído não apenas por juízes
de direito, mas por qualquer cidadão habilitado para tanto, torna-se errada a afirmação de que somente
ao juiz seria lícito o convencimento sobre as provas no processo. Nesse sentido, a mesma Constituição
ressalta ser um
dos princípios do júri popular a soberania dos vereditos (art. 5º, XXXVIII),
a) Possibilidade jurídica do pedido. Deve ter amparo jurídico (verifica-se a legalidade, se não
está prescrito, por exemplo).
b) Interesse para agir. Necessidade (o processo precisa ser feito? Já não houve um acordo oficial
ou extraoficial?) +utilidade do uso da jurisdição + adequação. ( Hoje é mais utilidade e
adequação).
c) Legitimidade para agir. Vê-se a pessoa do processo (polo ativo é a vitima, e o polo passivo é
o autor). É o reverso do crime penal.
Essas condições devem estar presentes, caso contrário não há o processo.
Mediante denuncia do MP.
Deve haver materialidade e indícios de autoria, pois tudo será esclarecido no Poder Judiciário.
Depois que denunciado, o processo não volta para o delegado. Fica a cargo do Ministério Público.
Ex: crimes cometidos por militares: cada qual responde por sua vara de auditoria, por exemplo: PM de são
Paulo na vara de SP, e o do PR na vara PR. Entretanto as fases pré são executadas de acordo com op local
do ato.
Conflito de competência.
Conflito positivo: chega o processo em dois juízes (1ºgrau), deve então verificar qual juiz é competente
segundo as regras constitucionais, para isso: decisão de uma instituição com grau superior a ambos Ex: vara
de auditoria x vara criminal comum (ambos são de 1º grau), portanto sobe um grau, sendo o TJPR para a
solução de conflito de quem é competente. ]OS: nem sempre a 2º grau vai ser comum a ambos, por isso,
deve subir as instâncias até que elas se mostrem comum (corte comum), podendo chegar até a corte máxima
– STF. No exemplo do conflito entre VAJMU x JUSTIÇA
Conflito negativo: nenhuns dos dois juízes querem assumir a causa. Nesses casos é também por
reconhecimento de uma corte comum aos dois, ou ainda quem for o primeiro prevento da infração. Ex: nas
causas adm, por exemplo, dois cmt não querem assumir, o cmt geral indica pela corregedoria quem vai
assumir.
SÚMULA 721 do STF: quando a competência estiver determinada na constituição federal, prevalece
foro privilegiado nos casos dos deputados por exemplo, TJ não poderia julgar, mas em constituição
estadual.
Para dirimir o conflito, prevalece o foro privilegiado sob os crimes dolosos contra vida, não indo a
júri popular.
SÚMULA 704 do STF: regra economicidade, conexão de processo, A prerrogativa do foro
privilegiado se transmite aos demais réus, mesmo que não tem o mesmo foro.
O ARTIGO 79 DEVE SER RESPEITADO! ?
- Em razão da matéria é especial pela justiça federal. O policial militar em serviço comete crime militar, pela
vara de auditoria estadual (VAJME). Prefeito contra crime da União continua sendo justiça especial da
federal. Em razão da matéria seria a Justiça Federal.
- Em razão do foro privilegiado: PM não tem, o prefeito tem foro pelo 2ºinstância., o deputado tem foro pela
constituição estadual, sendo pela 2ª instância
- Em razão do local, PM é julgado na própria Curitiba, já o prefeito e o deputado são julgado pela 2ª que
não tem em Curitiba, indo julgamento para 4º TRF.
ELEMENTOS DA SENTENÇA E DAS DECISÕES JUDICIAIS
A fixação da sentença deve ser feita por um juiz competente. Elementos da sentença:
1- Relatório: resumo dos fatos e do processo, obrigatório nos casos com pena superior a 2 anos.
2- Fundamentação: raciocínio jurídico, de maneira coerente e lógica. Não haverá nulidade por falta de
motivação.
3- Dispositivo: conclusão do processo, em conformidade com a fundamentação. Fixa a sentença, faz coisa
julgada (aquilo que não pode ser mudado, não mais contestável).
Deve ter PROVA da materialidade, não basta indício. Pode haver indícios de autoria apenas, devendo se
somar a um dos pressupostos do 312 do CPP. Inclusive, deve ter pelo menos um dos requisitos do 313.
ART 312: Poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indícios suficientes de autoria
ART 313: crimes dolos com +4 anos, tiver sido condenado por outro crime doloso em sentença de transitado
julgado e se o crime envolver violência domestica e familiar contra mulher, criança idoso ou com
deficiência.
Ocorre também por conveniência da instrução criminal, ou seja, está atrapalhando as investigações
criminais. (por meio de constrangimento, ocultação). O antecedente de condenação por crime doloso
também é um requisito para esta prisão.
Caso impossível, por edital: na hipótese de não localização do réu. São feitas 3 publicações de editais em
jornal de grande circulação, tendo o réu de 20 a 60 dias após a última publicação para se apresentar. Após
isso tem 10 dias para se defender. A localização da pessoa é incerta e não sabida
Citação por aviso de recebimento: informalidade para registrar que há uma citação. Incomum no âmbito
criminal pois exige citação pessoal. Deve haver um representante da pessoa jurídica.