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ATIVIDADE E EXTRATIVIDADE
1. Sistemas processuais
c) MISTO: há uma mistura dos dois sistemas. Existe uma etapa preliminar
de investigação criminal, levada a cabo pela polícia judiciária, orientada pelo
MP; depois ocorre a fase de instrução levada a efeito pelo juiz de instrução
com a produção de provas e todas as garantias de ampla defesa e
contraditório. É o sistema dos EUA.
1. Introdução
É um procedimento de investigação
administrativa, em sentido estrito, que mediante
a atuação da polícia judiciária, guarda a
finalidade de apurar a materialidade da infração
penal, cometida ou tentada, e a respectiva
autoria, ou co-autoria, para servir ao titular da
ação penal (Sérgio M. Pitombo).
Do Inquérito Policial (CPP arts.
4º a 23)
• Do conceito emergem 4 pontos básicos acerca
do inquérito policial:
a) É um procedimento cautelar;
b) de natureza administrativa;
c) que contém investigação policial;
d) acerca de fato, supostamente violante da
norma penal, bem como de sua autoria.
Do Inquérito Policial (CPP arts.
4º a 23)
3. Características
a) procedimento escrito (art. 9º, CPP);
b) sigiloso (art. 20, CPP);
c) oficialidade;
d) autoritariedade (presidido por autoridade
pública, art. 144, § 4º, CF);
e) Indisponibilidade e inquisitividade;
Do Inquérito Policial (CPP arts.
4º a 23)
4. Valor probatório
Conceito
É o direito de pedir ao Estado-juiz a aplicação do direito penal objetivo a um
caso concreto.
1.2) Características:
conhecimento
execução
condições +
Incondicionada
pressupostos
pública
Representação da
vítima;
condicionada
Requisição do
ação penal ministro justiça
genérica
privada
personalíssima
absolvição sumária (art. 397, III, CPP). Relaciona-se à tipicidade penal, por exemplo, o
MP não pode denunciar por incesto, pois não existe tipo penal.
Necessidade → inerente ao processo penal, não se pode impor sanção penal sem o
ocupação dos pólos ativo (MP, ofendido) e passivo (provável autor). Partes legítimas
recebimento da denúncia/queixa, de ofício pelo juiz; caso falte qualquer uma delas, o
juiz deverá REJEITAR a inicial e declarar o autor CARENTE DE AÇÃO (art. 395, II, CPP) ou
carecedor de ação.
Exceção: desídia do MP (art. 5º, LIX, CF) – ação penal privada subsidiária
Princípios
optar.
Prazo: art. 38, CPP – 6 meses do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime.
Forma: não existe forma solene, pode ser nas declarações, no corpo do boletim
OBJETIVA DA REPRESENTAÇÃO.
***** próxima aula: ação penal nos crimes sexuais e ação penal privada.
Universidade São Judas Tadeu – Curso de Direito
2.3) Titular → ofendido (vítima) ou seu representante legal, art. 30, CPP. O
autor é chamado de querelante (queixoso ou quereloso) e o réu é
denominado de querelado.
2.4) Princípios:
2.5) Espécies
2.6) Prazos
3) Denúncia/Queixa-crime
Ato ilícito e a obrigação de indenizar e reparar o dano (arts. 186, 187 e 927 do CCB);
condenação criminal transitada em julgado faz coisa julgada também no juízo cível,
para efeito de reparação do dano ex delicto, impedindo que o autor do fato renove
nessa instância o que já se decidiu no juízo penal; e, pois, por se tratar de efeito
3) Ilícito penal também caracteriza ilícito civil, pois este é uma violação em grau
como título executivo judicial no juízo cível (CPP, art. 63), possibilitando ao
processo sem resolução do mérito: falta de interesse de agir (não precisa rediscutir o
mérito);
único ao art. 63, permitindo que o ofendido promova a execução pelo valor mínimo
contraditórias, o juiz cível pode suspender o processo por até um ano (art. 64, §
lícitos. *** E o terceiro lesado ou dono da coisa danificada? Perde tudo? Não, neste
caso, o autor do dano terá ação regressiva contra o causador do perigo, para haver o
valor que foi obrigado a reparar (arts. 929 e 930, CCB); são os casos de estado de
impede a reparação civil (art. 66, CPP); algo muito lógico, pois se o fato inexistiu no
pessoais somente se seus responsáveis não puderem fazê-lo ou não tiverem bens
punibilidade; sentença absolutória que julgar que o fato não constitui crime;
absolvição com fundamento no art. 386, II, V, VI e VII do CPP: todas estas
para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito (art. 53, V, CPC).
13) Prazo prescricional tem seu termo inicial a partir do trânsito em julgado
da condenação penal (3 anos). *** Vítima menor: só conta a partir da data em que
3) COMPETÊNCIA PENAL
I) Justiças especiais
Militar – Federal (art. 124, CF) – crimes militares; Estadual (art. 125, §
4º CF) – crimes militares + agente ser “militar do Estado”. Conduta
tipificada no COM ou outra lei e art. 9º (ação envolva segurança militar;
operações de paz).
Pode um civil ser julgado na justiça militar? Sim, desde que presentes os
requisitos legais, mas APENAS na justiça militar federal;
Crime doloso x vida de civil praticado por militar: Júri popular (art.
125, § 4º, CF, estando em atividade e exista interesse militar; Justiça
militar da União (militar for federal e estiver em atividade, cf art. 9º,
CPM). Vide Súmulas 06 e 53 do STJ;
Eleitoral: julga crimes eleitorais (art. 121, CF + Cód. Eleitoral); crime
eleitoral conexo c/ crime x vida→ Cisão.
STF
STJ
TRFs TJs
Juiz
Juiz est.
federal
1.1.1) INTERSUJETIVA
Ocorre quando a prova de uma infração influir na outra. Exemplo: José furta
um relógio e o vende a Pedro que sabe da procedência criminosa do objeto.
Instaura-se um só processo porque a prova do furto é prejudicial à receptação.
2) COMPETÊNCIA POR CONTINÊNCIA
Não há separação de processos porque uma causa está contida (faz parte) da
outra. As hipóteses de continência estão no art. 77 do CPP.
2.1) Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração
penal (art. 77, I, CPP) → é um só crime (e não vários), praticados em concurso
de agentes (art. 29, CP). Aqui existe vínculo entre agentes e não entre
infrações. Exemplo: crime de rixa (crime plurissubjetivo de condutas
contrapostas).
2.2) Concurso formal (art. 70, CP) , aberratio ictus (art. 73, CP) e aberratio
criminis (art. 74, CP) → aqui ocorre pluralidade de infrações, mas unidade de
conduta.
Aberratio Criminis: aqui o sujeito, por erro na execução, pratica outro crime,
ou ainda realiza o crime pretendido e o não pretendido. Exemplo: para se
vingar de um lojista que lhe cobrou preços abusivos, o indivíduo joga uma
pedra na vidraça da loja e quebra o vidro (dano), mas também atinge o
vendedor (lesão corporal).
3) Foro Prevalente (art. 78, CPP)
4) Separação de processos
PERPETUATIO JURISDICTIONIS
Significa que, uma vez iniciada a ação penal em determinado foro, mesmo que
alterada a competência por regra de organização judiciária posterior, firma-se a
competência do juiz prevento. Assim, caso o réu esteja sendo processado em
determinada Comarca “Y”, que abrange o Município “X”, ainda que,
futuramente, este Município torne-se Comarca autônoma, continua o processo
a correr na Comarca “Y”. É a aplicação analógica de regra contida no Código
de Processo Civil. Verifica-se, no entanto, que a perpetuatio jurisdictionis
não se aplica, quando houver alteração da matéria. Assim, imagine-se que
o processo supramencionado está correndo na Comarca “Y”, em Vara de
competência cumulativa e não especializada. Caso a lei posterior de
organização judiciária crie, na Comarca “X”, uma Vara privativa, cuidando
somente da matéria objeto do feito, deve-se proceder à imediata remessa do
processo para a Vara criada. Tal se dá porque a competência territorial é
prorrogável e relativa, o que não ocorre com a competência em razão da
matéria. Portanto, criada em determinada Comarca, em outro exemplo
semelhante, uma Vara privativa do júri, todos os feitos que correm nas demais
Varas criminais comuns serão remetidos para a recém-criada Vara (prof.
Guilherme Nucci).
de agressão injustificada (art. 5º, § 4º, CF). Exerce jurisdição residual, pois só
que existam mais de um juiz competente, sendo que será prevento o juiz que
judicial etc.
Universidade São Judas Tadeu – Curso de Direito
A regra da competência pelo local da infração vem definida no art. 70, CPP,
1ª parte, segundo a qual o foro competente será estabelecido pelo local da
consumação do crime. Consumação (art. 14, I, CP) – considera-se o crime
consumado quando nele se reúnem todos os elementos descritos no tipo.
1.1 Peculiaridades
2) Espécies:
a) Questões prejudiciais (arts. 92/94, CPP);
b) Exceções (arts. 95/111, CPP);
c) Incompatibilidades e Impedimentos (art. 112, CPP);
d) Conflito de jurisdição (arts. 113 a 117, CPP);
e) Restituição de coisa apreendida (arts. 118 a 124, CPP);
f) Medidas assecuratórias (arts. 125 a 144ª, CPP);
g) Incidente de falsidade (arts. 145 a 148, CPP);
h) Incidente de insanidade mental do acusado (arts. 149 a 154, CPP);
2.1.1) Classificação:
1) Exceção de Suspeição
O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por
qualquer das partes se for amigo íntimo (capaz de suportar qualquer sacrifício
pela parte) ou inimigo capital (aversão capaz que se traduz em ódio, rancor, ou
sentimento apto ao desejo de vingança) de qualquer das partes (art. 254, I –
CPP). Em razão da suspeição dizer respeito a parte, não é induzida caso se
constate a causa geradora ocorrer em relação ao advogado da parte.
Pode ainda gerar a NULIDADE dos atos já praticados pelo juiz (efeitos ex
tunc).
I - Exceções
Deve ser oposta por escrito ou oral (reduzida a termo) nos termos dos arts.
108/109, CPP.
Incompetência relativa (territorial): deve ser arguida na defesa inicial, sob pena
de preclusão.
2) Litispendência
Pedido (sanção)
Litispendência:
Partes
mesmos →
Causa de pedir
(fato criminoso)
3) Ilegitimidade de parte
4) Coisa Julgada
Vide art. 6º, II, CPP → apreensão dos instrumentos do crime ou a ele
relacionados no inquérito policial.
Objetos restituíveis no inquérito policial (art. 120, § 3º, CPP) – o MP deverá ser
ouvido; não interessar a retenção do objeto; direito induvidoso do reclamante e
não ter sido feita a apreensão em poder de terceiro de boa fé.
IV – Incidente de Falsidade
Pode ser levantada pelo juiz, MP, advogado com poderes especiais.
Não faz coisa julgada material em prejuízo de posterior processo penal ou civil.
** o réu pode ser absolvido no processo por crime de falso e o documento ter
sido reconhecido como falso no incidente (exemplo: negativa de autoria).
V – Incidente de insanidade mental do acusado
2) Processo Reparatório
3.2.) Arresto
É medida acautelatória constritiva que recai sobre a generalidade do patrimônio
do indiciado com o fim de assegurar futura indenização pelo dano decorrente
do crime (ex delicto).
Sequestro x Arresto: “sequestro pesca com vara e arresto joga tarrafa”.
3.2.1) Requisitos
a) Indícios de origem ilícita (indícios veementes);
b) decretação somente pelo juiz de direito;
c) Pode ser requerido pelo MP ou ofendido;
d) Pode ser por representação do Delegado de Polícia;
e) Pode ser ex officio pelo juiz (inércia relativa).
Medida real que recai sobre o patrimônio lícito do réu para efeito
indenizatório (conferir art. 91, I, CP).
Especialização da hipoteca legal (art. 135, §§, CPP): petição
discriminando os bens que quer gravar e se processa em apartado;
requisitos → prova inequívoca da materialidade e indícios de autoria; a
finalidade é satisfazer o dano provocado pelo crime bem como o
pagamento da pena de multa e despesas processuais; na sentença,
caso condenatória os autos vão para o juízo civil e se for absolutória,
cancela-se a hipoteca.
Universidade São Judas Tadeu – Curso de Direito
Direito Processual Penal I – Prof. Nestor Sampaio Penteado Filho
11. Meios de Prova – meio de prova é tudo o que possa servir, direta ou
indiretamente, à demonstração da verdade que se busca no processo.
Exemplos: documentos, perícias, testemunhas etc.
Ver art. 155, caput, CPP: Livre convencimento motivado (sistema do CPP).
**** exceção Tribunal do Júri (íntima convicção dos jurados).
16.1. Laudo pericial: é um documento formal elaborado por perito, o qual deve
conter descrição minuciosa do objeto examinado, as respostas aos quesitos
formulados, fotografias, desenhos, croquis etc. Pode haver laudo
complementar em caso de dúvida ou obscuridade.
mediante o
Direito de audiência
interrogatório
AUTODEFESA
de conhecimento de
Direito de presença todas as alegações e
posições do processo
b) Mérito (art. 187, § 2º, CPP), relativo aos fatos imputados a ele.
b) Espécies de confissão:
II) Qualificada – quando o confitente assume o fato a ele atribuído, mas opõe
uma excludente de ilicitude ou dirimente de culpabilidade. Exemplo: cheque se
fundos emitido como se fora promissória;
condensam
graficamente o
Escritos pensamento de
alguém
fotografias
filmagens,
Documentos
gravações
pinturas
Há 3 aspectos:
b) Provocada (coacta): segue a forma do art. 234, CPP (Se o juiz tiver notícia
da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da
defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer das
partes, para sua juntada aos autos, se possível).
Quando não existe expressa disposição legal sobre determinada prova, o art.
231 do CPP diz que ela poderá ser produzida em qualquer fase do processo,
devendo sempre dar ciência a parte contrária para se manifestar conforme
determina o contraditório. Todavia, no Procedimento do Júri, conforme tema
já discutido, o documento deverá ser juntado com três dias antes do
julgamento, para estar habilitado como prova em Plenário (art.479 do CPP),
sob pena de preclusão.
1
A pública forma no Cartório de Notas é um documento elaborado pelo Tabelião que tem a
finalidade de extrair palavra por palavra, tudo o que está ou se encontra no inscrito original,
quando ocorre dificuldade de extrair segunda via no órgão originário de origem do ato.
24.9. Vícios dos documentos
objetos;
semoventes;
indiciado, ou acusado;
ofendido.
garantia indi-
b) durante a prisão, ou
vidual de invio-
quando houver fundada
labilidade, inti-
05. Busca pessoal, ou suspeita de que a pessoa
midade e da
revista (art. 240, esteja na posse de arma
pes-soa física
§ 2º, do Cód. de proibida, ou de objetos,
(art. 5º, ns. X e
Proc. Penal ) ou papéis, que cons-
LXIX, da Const.
tituam corpo de delito,
da República.)
ou quando a medida for
determinada no curso de
busca domiciliar (art.
244, do Cód. de Proc.
Penal ).
objetos
- coisas móveis
07. Apreendem –se documentos ou papéis
- semoventes
a) p/ fins penais
2a.) confisco especial ou juris-
administrativo (arts. 119, 122,
142 e 779, do Cód. de Proc.
Penal).
08. Apreensões
1) Citação
Citação é o ato oficial pelo qual, ao início da ação penal, dá-se ciência ao acusado do teor
acusatório dela, chamando-o para integrar a relação processual penal.
3) Falta de citação – ato imprescindível → Nulidade Absoluta (art. 564, III, ‘e’, CPP)
Atenção para o art. 570, CPP → saneado o feito, desde que o interessado compareça
espontaneamente a juízo, ainda que para alegar que a citação foi nula.
o interrogatório não é mais o 1º ato do processo após a citação. Vide Lei nº. 11689/08 e
Lei nº. 11719/08 → interrogatório agora integra a audiência concentrada.
citação – defesa prévia ou preliminar
4) Casos de conhecimento da acusação antes mesmo da citação
Competência originária dos tribunais (Lei nº. 8038/90 c/c Lei nº. 8658/93);
Lei de Drogas (Lei nº. 11343/06);
Crimes de Responsabilidade de Funcionários Públicos – arts. 514 e seg. CPP), neste caso
existe uma resposta preliminar que o acusado deverá apresentar.
5) Efeitos da citação válida → dar ciência ao réu e chamá-lo para integrar a relação
processual
torna prevento
o juízo
interrompe a
Citação Válida NÃO
prescrição
induz
litispendência
Se o réu ficar inerte ocorre sua contumácia que gera revelia. Neste caso, aplica-se o art. 367,
CPP → o processo segue sem a presença do acusado. Se o réu estiver sob fiança →
quebramento da fiança, com perda para o Estado de metade de seu valor (arts. 328/343,
CPP). O juiz pode, conforme o caso, até decretar a prisão preventiva do acusado.
7) Classificação
a) Real (pessoal ou ad faciem) → é feita na pessoa do acusado, via de regra por mandado
judicial (art. 351, CPP); por carta precatória (art. 353, CPP); por carta de ordem (do órgão
judicial superior); por requisição (art. 358, CPP) e carta rogatória (arts. 368/369, CPP).
b) Ficta (presumida) → feita por publicação (DO) ou por afixação no local de costume (art.
361 e ss. CPP).
Citação por hora certa (art. 362, CPP) → na forma dos arts. 251/254 CPC, se o réu se
ocultar, será citado fictamente, devendo o oficial de justiça deixar contra-fé com parentes ou
vizinho.
Dá-se quando o réu encontra-se em local certo e sabido dentro do território do juízo
processante.
I - o nome do juiz;
a falta de assinaturas do juiz e do escrivão – NULIDADE (Vide art. 564, IV, CPP)
Momento da citação: A citação poderá ser realizada a qualquer tempo, dia e hora,
inclusive domingos e feriados, durante o dia ou à noite. Se o oficial de justiça não encontrar o
citando, deverá procurá-lo nos limites territoriais da circunscrição do juízo processante.
ATENÇÃO, não se deve proceder à citação nos seguintes casos (art. 244, CPC):
Doente grave (terminal);
Nos 3 primeiros dias de casamento;
Durante culto religioso;
Ao cônjuge/parente até 2º grau do morto, no dia da morte e no período de luto (7 dias
subsequentes).
Ocorre quando o réu estiver em L.I.N.S (Local Incerto e Não Sabido) → art. 363, § 1º, CPP. A
prova de que o réu se encontra em local incerto e não sabido se dá com a certidão do oficial de
justiça.
Entretanto, o réu deverá ser procurado em todos os endereços que constarem nos autos.
Prazo : 15 dias
o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua
residência e profissão, se constarem do processo;
Ausência de órgão de publicação, nem jornal: Será feita pelo Escrivão, pessoalmente,
ou por mandado, ou via postal com aviso de recebimento (AR), ou por qualquer outro meio
idôneo.
Vide Súmula nº. 310/STF → quando a intimação cair na 6ª feira, o prazo se inicia na 2ª
feira, salvo se for feriado.