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1908
“A farda não
é uma
veste, que se despe com facilidade e até com indiferença, mas outra pele,
que adere à própria alma, irreversivelmente para sempre”. (Alexander
Ivanovich Lebed. General Russo).
2016
POLÍCIA.
Aristóteles já dizia: Ubi societas ibi jus, onde houver sociedade haverá o
direito. A convivência entre os homens provocou o surgimento da sociedade, que
pode ser definida de maneira simples como todo complexo de relações do ser
humano com seus semelhantes.
O SURGIMENTO DA POLÍCIA
POLÍCIA
Em termos gerais, polícia é a atividade de vigiar, policiar. Muitos governos
tem uma instituição policial para aplicação de leis. Por extensão, o termo "polícia"
é também utilizado para designar as corporações e as pessoas que têm como
principal função o exercício daquela atividade.
Hoje em dia, o termo "polícia" está normalmente associado aos serviços e
agentes do estado nos quais o mesmo delega a autoridade para o exercício dos
seus poderes de polícia, dentro de um limite definido de responsabilidade legal,
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Etimologia
A palavra "polícia" tem origem no vocábulo latino "politia", que, por sua vez,
resultou da latinização da palavra grega "πολιτεία" [politeia], esta derivada de
"πόλις" [polis] que significa "cidade". Tanto "politia" como "πολιτεία" significavam
"governo de uma cidade", "cidadania", "administração pública" ou "política civil".
Na Grécia antiga, o termo "πολισσόος" [polissoos] ("πόλις" [polis] + σῴζω [sōizō],
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Polícia na História
China antiga
A aplicação da lei na antiga China era realizada por "prefeitos". Estes
consistiam em funcionários do governo, que reportavam a autoridades superiores
como os governadores, os quais, por sua vez, eram nomeados pelo Imperador ou
outro chefe do respectivo estado. Os prefeitos superintendiam na administração
civil da respetiva prefeitura, sendo alguns deles responsáveis pela realização de
investigação criminal nas suas jurisdições, com uma função semelhante às dos
modernos agentes de polícia judiciária. Tal como os modernos agentes policiais
respondem perante os juízes, os prefeitos respondiam perante
os magistrados locais. Subordinados a cada prefeito, funcionavam subprefeitos,
que os auxiliavam na aplicação da lei.
O sistema de prefeituras desenvolveu-se em ambos os reinos de Chu e Jin,
durante o Período das Primaveras e Outonos (771 a 403 a.C.). Em Jin,
espalhados por todo o estado, existiam dúzias de prefeitos, cada qual dispondo
de uma autoridade limitada e cumprindo uma comissão de serviço durante um
período de tempo igualmente limitado. Posteriormente, o conceito do sistema de
prefeituras viria a alargar-se a outros estados da região, como a Coreia e o Japão.
O sistema de aplicação da lei na antiga China era também
consideravelmente progressista para a época, permitindo, por exemplo, que
mulheres exercessem o cargo de prefeitas.
Grécia antiga
Na Grécia antiga, os magistrados usavam escravos de propriedade do
estado como agentes de polícia. Em Atenas, existia um corpo especial de polícia,
composto por 300 escravos citas - conhecidos por "ῥαβδοῦχοι" [pabloucoi]
(portadores de varas) - que era empregue na manutenção da ordem pública em
reuniões populares e em distúrbios, bem em outras funções policiais como eram o
caso das detenções de criminosos e na guarda dos presos. A investigação
criminal e outras tarefas associadas à polícia moderna eram desempenhadas
pelos próprios cidadãos.
Império Romano
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Polícia preventiva
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Polícia militar
A polícia militar ou preboste constitui um serviço das forças
armadas encarregue do seu policiamento interno. Conforme o país e a
organização das suas forças armadas, a polícia militar assume tanto funções de
polícia preventiva como de polícia judiciária, com jurisdição limitada ao pessoal e
às instalações militares. Em situações de guerra ou de grave emergência, a
polícia militar pode também alargar a sua jurisdição à população civil.
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O termo "polícia militar", muitas vezes, é usado num sentido mais lato,
abrangendo também as gendarmarias, as quais têm um estatuto militar, mas são
responsáveis pelo policiamento da população civil (nalguns casos, tendo também
funções de polícia interna das forças armadas). Inclusive, no Brasil, ao contrário
da prática internacional, o termo "polícia militar" refere-se apenas aos corpos
policiais estaduais do tipo gendarmaria com funções limitadas ao policiamento da
população civil.
Gendarmaria
Uma gendarmaria é uma força de segurança de natureza militar,
encarregada da realização de funções de polícia no âmbito da população civil.
Ocasionalmente, as gendarmarias podem também exercer funções polícia âmbito
interno das forças armadas (polícia militar) de um país, sobretudo nos teatros de
operações do estrangeiro.
Polícia política
Uma polícia política constitui uma corporação policial encarregue combater
os inimigos de um partido ou grupo político que ocupe o poder num país. Uma
polícia política não se destina a combater o crime "convencional", mas sim o crime
político, no qual são normalmente integradas as atividades de dissidência e
oposição ao poder político instituído. Dadas as suas características, normalmente
só existem nos regimes totalitários. A designação "polícia política" como título
oficial é raramente utilizada, sendo mais comum o uso de eufemismos como
"polícia de segurança do estado", "polícia de informações" ou "polícia de defesa
social".
Polícia científica
A polícia científica ou polícia técnica constituiu normalmente um
departamento polícial associado à polícia judiciária, especializado em obter
provas periciais, por meio da análise técnica e científica de vestígios produzidos e
deixados durante a prática de delitos. Normalmente é composta por cientistas ou
por pessoal com uma elevada especialidade técnica.
Polícia de choque
A polícia de choque constitui normalmente uma unidade de polícia
preventiva especializada no controlo de multidões e na dispersão de
manifestações violentas. Pode também atuar em outras situações de especial
violência onde é necessária a utilização da força policial num escalão superior ao
convencional.
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Polícia de fronteira
É uma polícia que atua na fronteira de um país que é especializado no
controle de tráfego de pessoas e veículos na alfândega
Brasil
No Brasil, são os seguintes os órgãos policiais:
Polícia Militar - forças de segurança de cada uma das unidades federativas que
têm por função primordial a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
nos Estados brasileiros e no Distrito Federal.
O termo preservação da ordem pública deve ser visto de forma abrangente, já
que engloba uma série de ações de segurança pública que são desenvolvidas
pelas polícias militares.
Polícia das Forças Armadas, incluindo
Polícia do Exército - Constituída de unidades de infantaria às quais compete
assegurar o respeito à Lei, ordens, bem como o cumprimento dos regulamentos
militares,
Polícia da Aeronáutica - Integra os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica
Especiais (BINFAE) e possui as mesmas atribuições da Polícia do Exército no
âmbito da Força Aérea Brasileira,
Companhia de Polícia do Batalhão Naval - Exerce as mesmas atribuições das
organizações policiais do Exército e da Força Aérea no âmbito da Marinha de
Guerra.
Polícia Civil - cabe à Polícia Civil dos Estados, também, responsável pela
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
atuar como polícia judiciária, praticar atos de auxílio ao Poder Judiciário na
aplicação da Lei e desenvolver ações de inteligência policial.
Polícia Federal - destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em
lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos
públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
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Origens
Até o início do século XIX não existiam instituições policiais militarizadas
em Portugal (o Brasil ainda era apenas uma colônia), e a Coroa Portuguesa fazia
uso de unidades do exército quando necessário. A primeira corporação com
essas características foi a Guarda Real de Polícia de Lisboa, criada
pelo Príncipe Regente D. João em 1801; tomando-se por modelo a Gendarmaria
Nacional (em francês: Gendarmerie Nationale) da França, instituída em 1791.
O conceito de uma gendarmaria nacional surgiu após a Revolução
Francesa, em consequência da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
na qual se prescrevia que a segurança era um dos direitos naturais e
imprescindíveis; contrapondo-se à concepção vigente, de uma força de segurança
voltada unicamente aos interesses do Estado e dos governantes.
Com a vinda da Família Real para o Brasil, a Guarda Real de Polícia
permaneceu em Portugal; sendo criada outra equivalente no Rio de Janeiro, com
a denominação de Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de
Janeiro, em 13 de maio de1809.
A legislação imperial registra a criação de outros Corpos Policiais
nas províncias. Em 1811 em Minas Gerais, 1818 no Pará, em1820 no Maranhão,
e em 1825 na Bahia e em Pernambuco.
O “Corpo” de Minas não era um corpo de tropas (unidade militar), mas
apenas um pequeno grupamento com vinte policiais, possivelmente não
militarizados. Os Corpos de Polícia do Pará e do Maranhão pertenciam a uma
região com administração independente; não sendo encontradas mais
informações sobre suas estruturas. Os Corpos Policiais da Bahia e de
Pernambuco eram realmente tropas militarizadas, pois consta no documento de
criação que deveriam ser constituídos com estados maiores, companhias
de infantaria, e de cavalaria; e que seus uniformes seriam semelhantes ao usado
pelo Corpo de Polícia da Corte.
Com a abdicação de D. Pedro I em abril de 1831, a Regência realizou uma
grande reformulação nas forças armadas brasileiras. As Milícias e as
Ordenanças foram extintas, e substituídas por uma Guarda Nacional. A Guarda
Real da Polícia do Rio de Janeiro foi também extinta, e em seu lugar foi
autorizado a formação de um Corpo de Guardas Municipais Voluntários; sendo
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Subordinado ao Presidente da
Subordinada ao juiz de paz, Província,
e este ao Ministro da Justiça. e indiretamente ao Ministério da
Guerra.
ocupação efetivo
principal, e não deveria receber tarefas podia ser destacado,
que o temporariamente ou em
distanciasse muito de sua residência. definitivo, para qualquer região da
Província.
República
Policiamento Comunitário
Polícia comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional que
proporciona uma parceria entre a população e a polícia. Baseia-se no princípio de
que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar,
priorizar e resolver problemas como crimes, drogas, medos, desordens físicas,
morais e até mesmo a decadência do ambiente. Com o objetivo de melhorar a
qualidade geral de vida de todos, o policiamento comunitário baseia-se na
premissa de que os problemas sociais terão soluções cada vez mais efetivas, na
medida em que haja a participação de todos na sua identificação, análise e
discussão.
PROERD
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, que tem por
base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), criado pela Professora Ruth
Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles,
EUA, em 1983.
No Brasil o programa chegou em 1992 através da Polícia Militar do Rio de
Janeiro; sendo que desde 2002 se encontra em aplicação em todas as polícias
militares do país. O Programa é pedagogicamente estruturado em lições,
ministradas obrigatoriamente por um policial militar fardado. Além da sua
presença física em sala de aula como educador social, propicia um forte elo de
ligação na comunidade escolar em que atua, estabelecendo uma sólida base de
apoio no trinômio: Polícia Militar, Escola e Família.
Estrutura Operacional
As polícias militares estão estruturadas operacionalmente de maneia
similar ao Exército, organizadas em comandos
intermediários, batalhões, companhias e pelotões. Os batalhões são baseados
nos grandes centros urbanos, e suas companhias e pelotões são distribuídos de
acordo com a densidade populacional nas cidades circunvizinhas.
Normalmente os pelotões são também subdivididos
em destacamentos ou postos de policiamento. A polícia montada está organizada
em regimentos, divididos em esquadrões e pelotões.
Uniformes
As forças armadas brasileiras herdaram muitas das tradições militares
portuguesas, e durante o período do Império e parte do da República, com
poucas exceções, as polícias militares utilizaram uniformes azuis (azul ferrete).
Em 1903 o Exército Brasileiro adotou o uniforme cáqui; sendo então
copiado pelas PMs.
Em 1934 o Ministério da Guerra determinou, obrigatoriamente, a cor cáqui
para todas as forças de reserva militar (PMs e Tiros de Guerra). Após a Segunda
Guerra Mundial as polícias militares adquiriram autonomia para escolher as cores
de seus próprios uniformes, entretanto, a maioria optou por permanecer com o
cáqui.
Durante o regime militar, em 1976, a IGPM sugeriu que as PMs adotassem
a cor azul petróleo (a cor do fardamento da Polícia Militar do Distrito Federal). Por
esse motivo algumas PMs mudaram seus uniformes. Atualmente a cor cáqui, com
variações para o bege, e a cor azul, com variações do cinza ao azul escuro, são
as principais cores dos uniformes das polícias militares brasileiras.
ESTADO DO PARANÁ
POLÍCIA MILITAR
ESTADO-MAIOR
1ª SEÇÃO
_________________________________________________________________
PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 704, DE 28 DE MAIO DE 2008
Cria a Bandeira da PMPR
O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei
de Organização Básica), resolve:
Art. 1º Fica criada a Bandeira da PMPR, símbolo destinado a caracterizá-la nas
missões desempenhadas.
§ 1º A Bandeira institucional, de forma retangular, terá quatorze módulos de
largura por vinte de comprimento, sendo talhada de blau (azul), apresentando, ao
centro, o Brasão institucional em cores contornado com ramos vegetais em ouro
cruzantes em ponta e, inferiormente, listel de ouro com a data 10 de agosto de
1854 em sinople (preto).
§ 2º O uso da Bandeira observará o seguinte:
I - hasteamento em mastro em todas as unidades nas datas festivas (17 de
maio e 10 de agosto);
II - guardada no gabinete do comandante, chefe ou diretor, em local
apropriado, juntamente com outras Bandeiras e estandartes;
III - conduzida por tropa a pé, a cavalo ou em viatura, por ocasião de
solenidades e demais atos oficiais.
§ 3º A Bandeira da PMPR, quando hasteada juntamente com a Bandeira
Nacional ou com ela conduzida, ocupará a posição à esquerda desta.
§ 4º Na panóplia, a Bandeira institucional será fixada à esquerda da Bandeira
Nacional, a qual terá à direita a Bandeira do Estado do Paraná.
§ 5º O modelo de Bandeira institucional é o constante no anexo.
Art. 2º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Coronel QOPM Anselmo José de Oliveira, Comandante-Geral.
ANEXO
Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, beleza e boa reputação.
● De joias; safira ,
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Hoje em dia, quem vê a imagem de duas pistolas cruzadas nas golas dos
Policiais Militares brasileiros não faz ideia de sua origem.
Todo o Policial Militar, isto em todo o Brasil, logo que entra na Instituição, entre
tantos termos e coisas novas, é apresentado a um símbolo cujo nome soa um
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tanto estranho no início: são conhecidas como “as bucaneiras da gola”. Há quem
o chame de “os bucaneiros da gola” ou simplesmente “os bucaneiros”.
Trata-se de uma insígnia que vai se tornar muito familiar com o passar do
tempo. São as duas pistolas antigas, símbolo adotado no Brasil para designar
Polícia Militar, seja como parte das Forças Armadas, seja como Força Militar
Estadual.
A arma:
As pistolas que aparecem no símbolo não são pistolas quaisquer. Elas têm
nome e sobrenome.
As Harpers Ferry Modelo 1806, calibre .54, de pederneira, fabricadas no
Arsenal do Exército dos EUA foram um avanço em termos de tecnologia.
As diversas partes desse modelo de arma eram padronizadas e, portanto,
intercambiáveis, agilizando sua manutenção.
Foi a arma de porte padrão do Exército dos EUA por muitos anos.
O desenho inicial consistia de dois cassetetes cruzados uma vez que era a
arma básica dos MP (Military Police), porém, era freqüentemente confundido com
os canhões cruzados da arma de artilharia.
A proposta seguinte eram as maças cruzadas, os cassetetes da era
medieval, porém, reclamava-se que eles eram parecidos com amassadores de
batatas. Um novo símbolo teve que ser criado.
A terceira proposta eram as pistolas automáticas Colt .45 M1911, cruzadas,
mas, novamente, a confusão com outra imagem, dessa vez a aparência de
esquadros de carpintaria cruzados, determinou um novo desenho.
Afinal, concordou-se com o desenho das pistolas Harpers Ferry e elas foram
adotadas.
A ordem foi assinada pelo Chefe do Estado Maior à época, o General John J.
Pershing em 1923, tornando-se o símbolo Oficial de Polícia Militar dos EUA.
Como veremos a seguir, o termo “pistolas bucaneiras” não é correto, uma
vez que o modelo de pistola usado, surgiu décadas após a atuação dos
bucaneiros na independência norte-americana.
O símbolo no Brasil:
Devido ao fato de ser um símbolo criado nos Estados Unidos da América, há
quem se queixe que ele não tenha correlação conosco para ser adotado como
símbolo para Polícia Militar em nosso país.
A história, contudo, demonstra que os brasileiros têm muita afinidade com
aquele símbolo.
Em 1942, quando o Brasil declarou guerra ao eixo e decidiu mandar tropas
para a Itália, sentiu-se a necessidade da criação de um Corpo de Polícia a fim de
manter a ordem das tropas, fazer a escolta e a guarda de prisioneiros e o serviço
de polícia nas áreas ocupadas.
Como levaria muito tempo para se criar uma força assim, o General
Mascarenhas de Morais, que havia servido em São Paulo, teve a idéia de
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Heráldica:
Quando duas figuras alongadas se cruzam em forma de uma aspa
(formando um "X"), como espadas, lanças, ramos de plantas, etc. se diz que elas
estão "passadas em aspa" ou sautor (ou cruz de Santo André é um símbolo
heráldico na forma de uma cruz diagonal ou letra X. Ela forma a bandeira da
Escócia e a bandeira da Jamaica, e aparece em muitas outras bandeiras, brasões
e selos).
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UNIFORMES
Historicamente as forças armadas brasileiras herdaram
as tradições militares portuguesas. Da criação, em 1854, até os primeiros anos
da República, a PMPR usou a cor azul ferrete em seus uniformes (coloração dos
fardamentos portugueses inserida pelo Conde de Lippe, em 1764 ). Em 1912 foi
adotada a cor cáqui; a qual por tradição identifica o policial militar no Paraná e
permanece em uso até os dias atuais. Os bombeiros sempre usaram os mesmos
uniformes da PMPR; acrescentando-se seus respectivos distintivos. Atualmente o
Regulamento de Uniformes da Polícia Militar (RUPM) está oficializado pelo
Decreto Estadual 3.568, de 02 de março de 2001.
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Condecorações
Cruz de Combate Sangue Mérito Coronel Policial Militar Humanidade General Coronel Coronel
Sarmento Carneiro Dulcídio João Gualberto
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Capitão Tenente Coronel Coronel Coronel Honra CCB Major Heróis da Cavalaria Medalha da Paz
Rosa Filho João Pinheiro Miranda Dagoberto Rene Fabriciano
Revolução 1930 Revolução 1932 PMPR CCB Banda de Música Banda de Música CPM Guarda Vidas Defesa Civil
150 anos 100 anos 150 anos 50 anos 50 anos
100 anos
Mérito da Fronteira Guardiões do Mérito Veterinário Bravos da Lapa Heróis do Mérito Comunitário Heróis Mérito do Mérito Operações
Palácio Iguaçu Contestado da Rádiopatrulha Trânsito Urbano Especiais
Mérito 5º BPM Mérito 8º BPM Mérito 10º BPM Sentinela do Mérito Patrono Mérito 18º BPM Mérito 22º BPM Mérito BPMRv Mérito Ambiental
Centro-Oeste PMPR
Caqui (cor)
A palavra caqui (PT) ou cáqui (PT BR) deriva do persa khak que significa
pó, e khaki que significa poeirento, empoeirado ou cor de terra. É utilizada por
vários exércitos do mundo para efeitos de camuflagem.
Atualmente usada como cor da farda da Polícia Militar do Paraná e como
cor do uniforme escoteiro no Brasil.
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Telefone de Emergência
Em todo o Brasil o número do telefone de emergência é único e gratuito.
Para solicitar o auxílio da Polícia Militar basta discar UM (1), NOVE (9), ZERO
(0).com isso fica muito mais fácil chamar ajuda quando se precisa.
Hierarquia
As polícias militares possuem, em regra, a mesma classificação hierárquica
do Exército Brasileiro, com modelos diferenciados de insígnias. Porém, algumas
corporações promoveram a supressão legal de alguns graus hierárquicos.
Modalidades de Policiamento
Aéreo
Com helicópteros:
- Salvamentos e resgate
- Acompanhamento tático e policiamento ostensivo em geral
Com aviões:
- Patrulhamento ambiental
- Transporte de emergência
Ambiental - prevenção e repressão a crimes ambientais
Com cães:
- Combate ao tráfico de drogas (cães farejadores)
- Controle de distúrbios civis
- Resgate de pessoas perdidas, soterradas, etc.
De choque - restabelecimento da ordem social
De guarda - segurança a presídios, consulados, prédios públicos, etc.
Escolar - segurança às escolas e universidades
Escolta - proteção especial a pessoas ou bens
Ferroviário - segurança em trens e estações ferroviárias
Fluvial, lacustre e marítimo - patrulhamento com embarcações
Motorizado - patrulhamento com veículos automóveis e motocicletas
Ostensivo a pé - patrulhamento básico, em geral com o uso de
radiotransmissores
Rodoviário - controle do trânsito em estradas rodoviárias
Turístico - segurança e apoio a turistas
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1ª versão
1996 2009
Estrutura
As instalações da APMG encontram-se no Bairro Guatupê, do Município de
São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba; ao lado da BR 277 (km
72, sentido litoral).
Suas instalações constam de:
● Amplo pátio de formaturas com 35.000 metros quadrados;
● Três blocos, com trinta e seis apartamentos em cada um, para quatro ou
seis pessoas;
● Trinta salas de aula, além das seções técnicas especiais;
● Instalações médicas e odontológicas;
● Salão cerimonial;
● Biblioteca;
● Refeitório para seiscentas pessoas;
● Ginásios de esporte, de fisioterapia, de condicionamento, e campos de
futebol, basquete e voleibol;
● Três estandes de tiro (armas longas, armas curtas, e de combate em
edificações);
● Pista de obstáculos;
● Além de uma estação independente para o tratamento de água.
Cursos
Funcionam na APMG os seguintes cursos:
● Curso Superior de Polícia;
● Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais;
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profissional pela verdade, pela honra, pela coragem e pelo cumprimento fiel às
Leis e Normas.
Batalhão EsO
O Corpo de Cadetes é estruturado como um Batalhão de Polícia Militar,
subdividido em companhias. Este Batalhão recebe a denominação de Batalhão
EsO. Como coroamento anual das atividades de ensino e estágios operacionais,
o Batalhão EsO realiza entre os meses de novembro e dezembro a Operação
Academia; na qual os Cadetes participam de todo o planejamento operacional,
logístico, do comando e da execução das ações policiais e bombeiros-militares.
Essa operação é realizada na área de abrangência de um dos Batalhões PM e de
um dos Grupamentos BM da Capital do Estado ou de sua região metropolitana.
Uniforme de Cadete
Até 1954 os alunos do CFO usavam os mesmos uniformes dos oficiais;
sendo apenas acrescentado os respectivos emblemas, insígnias e distintivos.
Para a diferenciação do ano de curso eram usadas barras horizontais sobre um
triângulo azul, similar às divisas dos praças.
O primeiro uniforme exclusivo de cadete foi instituído em 1954. Nesse
uniforme o ano letivo era identificado pela cor do fourragère: verde para o primeiro
ano; amarelo para o segundo; e vermelho para o terceiro. Desde então, todos os
Regulamentos de Uniformes da PMPR preveem fardamentos exclusivos para os
cadetes.
Espadim Tiradentes
Os espadins surgiram na França, no século XVII para servirem como arma
de defesa pessoal pela classe aristocrática ("nenhum cavalheiro está
adequadamente vestido sem sua espada"), como uma opção leve para as
pesadas e desajeitadas espadas de combate. Por esse motivo logo se tornaram
símbolo de status social, pois somente a nobreza podia portar armas
ostensivamente. Como nessa época os oficiais eram escolhidos entre a nobreza,
o espadim permaneceu como uma tradição militar nos uniformes de gala. O
espadim Tiradentes (tecnicamente uma adaga) da Escola de Formação de
Oficiais da PMPR foi regulamentado em 04 de agosto de 1954 e é entregue aos
cadetes no primeiro ano de curso.
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Atualmente essa biblioteca conta com doze mil volumes , sem incluir o
acervo da Biblioteca do Museu da Polícia Militar (anexo à APMG) ou outras
bibliotecas da corporação.
Em 1916 a Escola Regimental foi subdividida em dois cursos: ensino
básico, destinado à alfabetização dos recrutas, e ensino militar, destinado à
instrução de infantaria e cavalaria aos novos soldados.
Em agosto de 1918 a Escola passou também a atender o efetivo do Corpo
de Bombeiros.
Em 1924 as aulas foram interrompidas devido a Revolta Paulista, somente
retornando à normalidade em 1927.
Em 1928 a Escola passou a denominar-se Escola Regimental
Comandante Manoel Eufrásio de Assumpção. Uma homenagem ao oficial que
mais tempo permaneceu no comando da corporação (12 Abr 1857 a 08 Fev
1881). Nessa mesma época o curso de alfabetização passou a funcionar após o
final do expediente, das 18:00h às 19:00h.
Em 1930 a Escola Regimental foi incorporada à Escola Profissional Militar.
E em 1931, ao ser estabelecido o Plano de Organização da Força Militar, a
Escola passou a constar como parte do Centro de Preparação Militar (CPM); no
qual seriam reunidos os principais cursos realizados na corporação. Entretanto,
devido as revoluções de 1930 e 1932, as aulas foram suspensas nesse período.
Em 20 abril de 1933 o curso destinado à alfabetização recebeu a
denominação de Escola Coronel Dulcídio, composta pelos professores
normalistas: Antonio Eleodoro da Silva, Adolfo do Nascimento Brito, Orlando
Busnardo, Eras Piloto e Elizia Checchia; atuando como supervisor dos militares o
2º sargento Sebastião Machado Borges. E o curso militar recebeu a designação
de Escola Capitão Busse; tendo como instrutores os capitães Raimundo Almir
Mendes Mourão, José Scheleder e Miguel Balbino Blasi, e os tenentes Renato
Câmara, Lauro Gentil Portugal Tavares, Boleau Wan-Dick da Silva Cidreira,
Manuel Alves do Amaral e Manuel Diniz.
Em 1935 não foram realizados os exames devido a prontidão
desencadeada pela Intentona Comunista, na capital e norte do país.
Em 1940 a escola recebeu a denominação de Escola Elementar da Força
Policial, subdividida em quatro cursos: Curso de Alfabetização, Curso de
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Denominações:
Histórico
O Centro de Preparação Militar foi instalado pelo coronel Dagoberto
Dulcídio Pereira, em 1948, quando era comandante-Geral da PMPR.
O primeiro comandante do Centro de Preparação Militar (atual APMG),
foi o Tenente-Coronel José Scheleder, nomeado pelo decreto nº 2162, de 24 de
março de 1948.
A primeira Turma de cadetes que funcionou no CPM a partir de 1951,
denominou-se CFOC – Curso de Formação de Oficiais Combatentes.
A aula inaugural da primeira turma de cadetes da PMPR, foi proferida
pelo major, professor e Dr. Fellipe de Sousa Miranda, numa das salas de aula da
Escola Regimental, às 08:00 horas do dia 1º de março de 1951.
O coronel Antisthenes Miranda de Moraes Sarmento, era o
comandante do CPM, quando do início da primeira turma de cadetes da PMPR,
em 1951.
A primeira turma a formar-se, foi a de 1953, que ficou conhecida como
a Turma “Centenária do Paraná”.
*
O ESPADIM TIRADENTES
O Espadim Tiradentes, arma símbolo do Cadete da Polícia Militar do Estado
do Paraná, recebeu este nome como uma homenagem perene que todas as
milícias do Brasil prestam ao ilustre JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, o
Tiradentes, patrono de todas as Polícias Militares, pelos grandes e relevantes
trabalhos prestados a Nação, pois suas ideias de patriotismo, nacionalismo e
democracia sobrevivem em nossos dias.
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1. Brasil Império
2. Brasil República
Naquela época, o sinal de fogo era dado por tiros de peças do Morro do Castelo,
onde uma bandeira vermelha era içada. Em seguida, o toque era convencionado
do sino da Igreja de São Francisco de Paula, indicando o lugar do sinistro.
Histórico no Brasil
O badalar dos sinos anunciava que estava acontecendo um incêndio. Homens,
mulheres e crianças saíam de suas casas, ou de onde estivessem, e corriam do
local onde o fogo destruía algo. Todos juntos, faziam uma enorme fila e do poço
de água mais próximo, passavam baldes de mão em mão, até que eles chegassem ao
local que estava em chamas. Isto acontecia no Brasil até 1856, quando não havia
homens especializados e contratados pelos Estados para o cargo de apagar
incêndios. Não havia o Corpo de Bombeiros. É certo que, naquela época as
ocorrências eram de menor proporção. Não havia as grandes cidades, nem os
grandes edifícios, nem os milhares de carros e motos circulando nas ruas e
causando acidentes e atropelamentos, não havia ocorrências com pós químicos
ou bombas, e, é claro, a população brasileira era muito, muito menor.
Em 1856, mais exatamente, no dia 02 de Julho de 1856, o Imperador Dom Pedro 2º,
vendo a necessidade de ter homens “especiais” para combater o fogo, assinou o
decreto 1.775, que regulamentava o “Serviço de Extinção de Incêndio”. Nascia
assim o “embrião” do Corpo de Bombeiros no Brasil.
A partir de 1954, por decreto presidencial, o dia 02 de Julho passou a ser o Dia do
Bombeiro, uma justa homenagem a quem arrisca sua vida para salvar a do
próximo.
No século XVIII Van Der Heyden inventa “a bomba de incêndio”, abrindo uma
nova era na luta contra o fogo. O mesmo Van Der Heyden também ganha
notoriedade ao inventar a “mangueira” de combate a incêndios. Estas primeiras
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Este foi um dos primeiros Corpos de Bombeiros organizados, nos moldes dos
sistemas atuais, que se tem notícias. Em pouco tempo todas as grandes cidades
do mundo ocidental já possuíam, seja por disposição legal ou por iniciativa das
companhias de seguro, (como por exemplo na Escócia e Inglaterra) serviços de
bombeiros pagos.
Uma das normas mais antigas de proteção contra incêndios foi promulgada no
ano de 872 em Oxford, Inglaterra, estabelecendo um toque de alerta, a partir do
qual se deviam apagar todos os incêndios que estivessem ocorrendo naquele
momento mais tarde, Guilhermo, o Conquistador estabelecia um toque de alerta
geral em toda a Inglaterra, dirigindo tanto a que se apagassem os fogos como as
revoltas no país.