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AVALIAÇÃO EM 06/11/2023
policial depende da espécie de ação penal cabível ao tipo do crime que deu ensejo ao
caso.
Ação penal pública:
o Condicionada - Trata-se de ação penal promovida pelo Ministério
Público e prescinde de manifestação de vontade da vitima ou de
terceiros, logo, permite a atuação ex officio pelo parquet (promotor);
o Incondicionada – Na ação penal pública condicionada, o titular também
o Ministério Público, visto que possui caráter público, no entanto, o
legislador inferiu que existem motivos para necessidade de manifestação
de vontade da vítima, visto que se pode interferir em sua vida privada, a
persecução incondicionada dessa natureza de infrações penais. De um
modo geral, esse permissivo da vítima se denomina como.
Os delitos que necessitam de manifestação de vontade da vítima ou
terceiro (representação, em sentido geral) são frutos de opção legislativa,
portanto, para que se observe se diz respeito a crime de ação penal
pública condicionada basta uma disposição que condicione a
procedibilidade da ação penal.
CPPLei 3689/41)
Ampla Defesa - assegura a vulnerabilidade da defesa daquele que está sendo perseguido
criminalmente pelo Estado, ou seja, podendo ser subdividido em: a) Autodefesa ou
permanecer em silêncio); b) Defesa Técnica: (capacidade postulatória) para defender os
interesses do acusado. (Art. 5o, inciso LV, CF). Plenitude da defesa (Tribunal do Júri) – art.
5o, inciso XXXVIII, CF (Plus).
Persuasão Racional do Juiz - exige do juiz a livre formação do seu convencimento a partir
elementos da instrução processual, consubstanciando fundamentos próprios e razoáveis;
Identidade física do juiz - mesmo Juízo que formou convencimento com o cenário
probatório, seja o mesmo que vai concluir o feito, prolatando sentença;
Imparcialidade do Juiz – Juiz deve ser imparcial. Imparcialidade subjetiva (quanto a sua
condição de sujeito processual) e objetiva (quanto ao objeto);
Flagrante próprio –quando a pessoa é pega no momento em que pratica a infração penal ou
logo após de ter cometido o crime;
Flagrante provocado - quando alguém induz um terceiro a praticar o crime para surpreendê-lo
na prática deste;
Flagrante forjado (foco)- Hipótese em que policiais ou particulares 'criam' provas de um crime
inexistente. Tentam criar falsamente, um lastro probatório fático;
Flagrante retardado ou ação controlada (foco)- é idealizado para que se promova a captura
em flagrante no momento mais estratégico. Está previsto na Lei de Organizações Criminosas
(basta a comunicação ao juiz), bem como na Lei de Drogas (necessária autorização judicial0;
Flagrante cataléptico - Aquele que o agente público exige uma vantagem indevida para que se
libere da prisão em flagrante;
por autoridade judiciaria, e desde que presentes os pressupostos dos arts. 312 e 313
do Código de Processo Penal.
Requisitos:
o Fumus commissi delicti (comprovação da existência de um crime e indícios suficientes
de autoria) e periculum libertatis (risco de manter em liberdade) (pressupostos);
o Medida excepcional, tendo em vista a presunção da inocência;
o Necessidade de análise do caso concreto, visto que o ordenamento jurídico exige
adequação e proporcionalidade e fundamentação suficiente (não pode encampar os
argumentos acusatórios) para o cerceamento da liberdade;
o Decisão interlocutória simples (Cabe RESE e HC);
o STJ (RHC 75.716/MG) – Necessidade de oitiva da defesa, quando não ensejar riscos
para o sucesso;
o Descumprimento de medidas cautelares; Conversão do flagrante e demonstração das
necessidades no curso do processo;
o Garantia da ordem pública e/ou da ordem econômica, conveniência da instrução
criminal, garantia da futura aplicação da lei penal, descumprimento de obrigações
impostas por medidas cautelares aplicadas (fundamentos);
o Crimes dolosos com pena máxima superior a 4 anos; condenação anterior definitiva
por outro crime doloso no prazo de 5 anos da reincidência; crime resultante de violência
doméstica para garantir a execução de medidas protetivas de urgência (condições de
admissibilidade);
o Dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou insuficiência de elementos para
esclarecimento;
o Indícios de excludentes de ilicitude e pena diversa do cerceamento de liberdade
(vedação);
o Formalidades do mandado (art. 285, CPP);
o Jurisprudência e a estipulação de prazos, em virtude da impossibilidade de prisão
indeterminada. Excesso de prazo em razão da defesa (Súmula 64/STJ) Entendimento
doutrinário: 120/125 dias;
o Término da instrução ficará superada a alegação de constrangimento ilegal (Súmula
52/STJ);
o Avaliação da razoabilidade e proporcionalidade, caso a caso;
o Prisão preventiva domiciliar (faculdade): arts. 317 e 318, do CPP. Monitoração
eletrônica;
o Lei anticrime: Revisão da prisão preventiva (90 dias), fundamentação idônea da decisão
judicial (art. 315, §2o, CPP) .
pela aplicação do direito penal as situações que lhe forem apresentadas como violadoras
de bens jurídicos. Substitutividade, inércia e definitividade.
Classificação:
a) Quanto à matéria (civil ou penal);
b) Quanto ao objeto (Contencioso ou voluntário);
c) Quanto ao grau de jurisdição (primeiro ou segundo grau);
Princípios:
a) Do juiz natural – Órgão julgador, previamente constituído Juiz pré-determinado;
b) Da investidura - Necessidade de aprovação em concurso público, nomeação, posse e
exercício para que se efetive a jurisdição (Quinto Constitucional (art. 94, CF));
c) Da indeclinabilidade -Impossibilidade de se dispor de realizar ou da lei afastar a
prestação jurisdicional (art. 5o, inciso XXXV, CF);
d) Da indelegabilidade - Impossibilidade de se delegar a atividade jurisdicional que lhe
foi outorgada. Ver Expedição de carta precatória, rogatória e de ordem;
e) Da improrrogabilidade - Impossibilidade do Juiz invadir área de atuação de outrem,
salvo em hipóteses autorizadas em lei (prorrogação de competência em casos de
conexão);
f) Da inevitabilidade (ou irrecusabilidade) - As partes não podem recusar o juiz que foi
designado ao caso. Ver questões sobre Suspeição, impedimento e incompetência;
g) Da inércia (ou da iniciativa das partes) - O juiz não pode dar início à ação penal. Ver
Art. 156, inciso I e II, CPP.
Sistema da Separação - Era o modelo adotado no Brasil, até o ingresso da Lei Federal no.
9.099/1995 e em função do art. 387, inciso IV, do CPP (2008), visto que ambos mitigaram a
separação de esferas para tratar de cada pedido (reparatório e condenatório).
gerais, quando há dois ou mais juízes competentes ou com jurisdição cumulativa, será
prevento o juiz que tiver realizado algum ato do processo antes dos demais juízes.
Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois
ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver
antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este
relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, §
3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).