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Revisão de conteúdo e adequação epistêmica

Estudo epistemológico do fato: nem todo fato é relevante para o direito, somente os fatos
jurídicos.

Classificação:
Concreto: é a própria realidade cotidiana
Conceitual ou espécie: é a previsão recreativo-normativa (lei)
afirmado: instrumento, hipotético, de: demonstração histórica de fato concreto e
instrumento de adequação entre fato concreto e conceitual.

Obs.: ocorre crime quando o fato concreto e o conceitual se unem, quando o crime previsto
na lei ocorre.

Vinculação às relações:
Relação material
Relação jurídica material
Relação jurídica processual

*Uma relação jurídica material não necessariamente resulta em uma processual, já que o
processo não é o único mecanismo de defesa (autotutela, autocomposição e processo)

A CRFB/88, o garantismo e sua (não) compatibilização


Garantismo: A constituição brasileira garante direitos individuais, sociais e difusos.

A lei 13964/19 e seus impactos:


Procedimentalizadores: não é lei “anticrime”. O projeto anticrime deu origem à lei. A lei não
respeita o garantismo a constituição.

Modelos administrativos de justiça penal:


1. Punitivo-Condenatório (regra)
Art. 129, I CRFB/88 (MP = DOMINUS LITTIUS)
Art. 129. “São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;”

Obs.: DOMINUS LITTIUS = Legitimado ordinário para o exercício do direito de ação penal
2. Consensual (excepcional)
Vinculado às infrações de menor potencial ofensivo.

Evitabilidade do processo e não aplicação de pena punitiva privativa de liberdade


(despenalização) e reposição do dano.

Art. 98 (CRFB/88): “A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:


I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes
para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor
complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os
procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;”

Art. 62 (Lei 9099/95): O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos


critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

Princípios reagentes das ações penais e a reforma → o ANPP

Princípio da obrigatoriedade:
Presente as condições da ação e havendo justa causa, o MP é obrigado a oferecer denúncia,
não havendo espaço para discricionariedade do órgão do MP.

Base legal: Art. 24 CPP

Necessidade de manifestar opinio delicti, ou seja, oferecer denúncia, requisitar novas


diligências, requerer arquivamento das peças informativas ou requerer a absorção sumária.
Se o MP se resta inerte cabe a ação penal privada subsidiária da pública. Diante da não
atuação do órgão legitimado, outro órgão oficial pode agir subsidiariamente.

Princípio da discricionariedade regrada:


Art. 76: Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá
propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser
especificada na proposta.
Obs.: ação penal pública incondicionada: a atuação do ministério público independe da
vontade da vítima.
“um meio termo entre a obrigação e a oportunidade”.
-professora Tereza Nascimento Rocha Dóro

Obs.: infrações de menor potencial ofensivo


Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

Jurisdição e competência: Juízo natural para a causa e juízo das garantias


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
O juiz natural é o juiz que julga a causa respeitando a distribuição processual da sua vara. O
juiz é constituído após o oferecimento da denúncia. - garantia constitucional
O juízo de exceção: órgão jurisdicional criado após a prática do fato delituoso
especificamente para julgar aquele fato (tribunal post factum). É o oposto do juiz natural.
Haverá prejuízo da imparcialidade.
O juízo natural: o direito que cada cidadão possui de saber antecipadamente qual
autoridade jurisdicional irá processá-lo e julgá-lo, caso venha praticar um fato delituoso.
Obs.: teoria da presentatividade

Sistema de investigação preliminar


A fase investigativa ou investigação preliminar consiste no primeiro grande momento da
persecução penal, anterior ao processo, visto que possui a finalidade de, através da reunião
de atos de averiguação das circunstâncias, achar os indícios de autoria e materialidade
advindas da notitia criminis, e dar subsídios (quando for o caso) ao oferecimento da
denúncia e à instrução penal.

É um sistema constitucional. O sistema não se vincula apenas a previsões penais, quando


estuda-se o sistema de investigação preliminar, entende-se que será necessária à toda
investigação privativa preliminar. Sendo assim, não são eminentemente criminais.
Ex.: de natureza civil e de natureza administrativo (auditoria)
A natureza da investigação parte da sua finalidade. Uma investigação preliminar com fim de
analisar a prática de um ilícito é criminal. Uma investigação preliminar com a finalidade de
analisar práticas trabalhistas é meramente administrativa, ou seja, não criminal, mesmo que
se encontre um ato ilícito no meio da investigação. Logo, será uma investigação preliminar
não criminal, na qual se encontrou um ato ilícito no meio.

obs.: Prova ≠ Atos de investigação

-Visam convencer o juiz quanto à verdade - Não se referem a uma afirmação, mas a
de uma afirmação; uma hipótese, a ser apreciada pelo órgão
- Servem ao processo e à sentença de de acusação;
mérito; - Servem à formação da opinio delicti, a
- Devem conduzir a um juízo de certeza fim de que seja formalizada a acusação ou
sobre a ocorrência ou inocorrência de um arquivado o caso;
fato; - Devem ser aptos a formar um juízo de
- Exigem a observância aos princípios da probabilidade, e não de certeza, quanto a
publicidade, do contraditório, da ampla um fato;
defesa e da imediação; - Não pressupõem a observância dos
- São praticados perante o juiz que princípios da publicidade, do
proferirá a sentença de mérito. contraditório, da ampla defesa e da
imediação (natureza inquisitorial);
- Não são, necessariamente, praticados
perante uma autoridade judiciária.

Investigações preliminares criminais:


São procedimentos de natureza investigativa cuja finalidade é elucidativa delituosa. Elas se
pautam na coleta de informações que caracterizam atos de investigação, os quais podem ou
não lograr êxito na formação indiciária e esta pode ser ou não suficiente.
Obs.: a materialidade está vinculada às informações penais que deixam vestígios.
A finalidade elucidativo-delituosa é uma hipótese a ser confirmada, não necessariamente
houve um crime. Esclarecimento dos fatos.
Não gera provas, somente atos de investigação e produção de informações, que podem ser
indiciárias ou não, e ainda que indiciárias podem ser suficientes ou não.
Obs.: entende-se infrações penais como todos os crimes e contravenções penais.

Investigações preliminares Criminais ilegais e ilegítimas

VPI (Verificação de procedência de informações)


Se vincula à atividade investigativa da polícia civil.

Art. 5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:


§3° Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal
em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à
autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará
instaurar inquérito.

Desconstruindo o artigo:
- A notícia de crime e a delação de crime não necessariamente estão atreladas à
delação pública penal. Há registros de ocorrências de injúria, calúnia, que são de
iniciativa privada.
- Não somente a autoridade policial! Polícia investigativa e o ministério público são
órgãos de persecução penal.

Notícia crime: É a comunicação de um fato, supostamente, delituoso às autoridades


persecutórias feita por terceira pessoa.
Delação do crime: Na delação do crime a comunicação é feita pela vítima.
Registro de Ocorrência: lavatura a termo de uma notícia crime ou de uma delação do crime
feita verbalmente a autoridade policial ou seus agentes.
PIC (Procedimento de investigação criminal - realizado pelo MP)
O Ministério Público se legitima (apesar de não estar previsto no art. 144 CRFB/88) a realizar
investigação preliminar direta, encontrando uma inconstitucionalidade material, já que
também haverá uma acusação direta ao sistema acusatório, em que o MP não é configurado
como investigador preliminar direto, mas sim indireto. O MP pode investigar indiretamente
somente nos casos de inércia da polícia investigativa somente de maneira subsidiária.
No sistema acusatório, quem investiga não acusa, para preservar a imparcialidade. Logo, o
MP não deveria poder investigar.
A constituição federal dotou o MP de poder de requisitar diligências e instaurar inquéritos,
mas não de presidir inquérito policial. A atividade investigatória é exclusiva da polícia
judiciária.
O MP cria o PIC por via de resolução (ASSUSTADOR - DIZ RODRIGO). Não se pode legislar em
matéria penal por via de resolução. A constituição diz que apenas a lei pode tratar de
matéria penal.
Resolução: 11/2004 e 77/2004

Investigações preliminares Criminais legais e legítimas

Termo circunstanciado
É o procedimento administrativo investigativo policial criminal das infrações de menor
potencial ofensivo.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

Previsto no art 69 da lei 9099/1995 (lei que criou os juizados especiais cíveis e criminais na
seara estadual).
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a
vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se
imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o
juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio
ou local de convivência com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de
13.5.2002)

Estudar cadeia de custódia de vestígio não significa compreendê-la porque segue um


conceito amplo e restrito da custódia de vestigação. A primeira vez que ela aparece é com a
lei 13964/19.
* Sumarissimidade ⇋ Celeridade ⇀ Dilação probatória
Essa celeridade não pode estar vinculada à imediaticidade, pois imediatamente só
conseguimos praticar um ato/ação.
Procedimento não tem como ser imediato!

Obs.: Rito sumaríssimo: procedimentalização processual comum


Art. 394, §1°, CPP.
A celeridade é um princípio de orientação do rito sumaríssimo.

Princípios regentes do modelo consensual:


Art. 62 a lei 9099/95, art. 2° da lei 13.1240/15 (lei de mediação)

Informalidade e economia processual X instrumentalidade das formas processuais penais


O princípio da informalidade, oralidade, economia processual, no campo penal, tem que ser
feito de forma cuidado para não afrontar o princípio do contraditório e da ampla defesa.
A instrumentalidade das formas diz respeito a aproveitar os atos processuais que não estão
viciados, e descartar os que estão, buscando um procedimento mais célere.

Qual é a finalidade das investigações preliminares?


coleta de informações, que pode gerar suspeita, indícios ou indícios suficientes.
Obs.: Suficiência indiciária - a partir dela que vamos analisar se o exercício do direito de ação
penal é legítimo. Ela legitima o exercício do direito de ação penal

Procedência de informações
Fidedignidade informativa
Exaurimento das investigações e das hipóteses investigativas
Obediência da cadeia de custódia

Obs.: in dubio pro societate = na dúvida, a favor da sociedade


Lei 9099/95
Art. 69: A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a
vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Aqui ocorre o encaminhamento imediato ao juizado especial.

Como se investiga pela imediatividade?


Na imediatividade não há investigação, a análise da informação também é imediata. Desde
que haja indícios suficientes, as partes serão imediatamente encaminhadas ao juizado
especial.
ex: Dois vizinhos brigam no corredor. Não há câmeras. Após a briga, em casa, o
vizinho 1, por acidente, deixa um pote de biscoitos cair em seu rosto, fazendo uma
marca idêntica a de um soco. Ele, então, vai à delegacia acusar o vizinho 2 de lesão
leve. Diante da vítima e da prova (a marca da lesão) não há investigação. O vizinho 2
é convocado à delegacia e ambos enviados ao juizado.

Ocorre um impasse entre imediatividade e razoável duração, já que todo e qualquer


procedimento deve ter razoável duração. Portanto, apesar de estar previsto na lei 9099/95
que deve-se utilizar a imediatividade, não é razoável que o tempo de duração de um
procedimento investigativo não exista. Para consertar isso, aplica-se uma resolução
normativa, conforme art. 5°, LXXVIII, CRFB. A previsão de prazo de razoável duração está
prevista no art. 10 cpp.
Art. 10: O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Obs: A prorrogação é permitida no máximo 2 vezes (90 dias).

No caso de prática de flagrante em delito:


Art. 69, § único, lei 9099/95: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de
violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
O legislador previu que pode prender em flagrante e que a autoridade é obrigada a fazê-lo. É
possível a prisão em flagrante por não assinatura do termo de compromisso - documento no
qual você, sendo conduzido a dp se compromete a comparecer a juízo (compromisso de não
me ausentar da circunscrição judiciária sem comunicar e justificar a falta) ou a procedimento
e processo (não falta a atos procedimentais ou processuais). A pessoa presa em flagrante só
pode ficar presa por até 10 dias.
A prisão em flagrante é um contrassenso desproporcional, porque acarreta consequências
piores do que a própria pena, já que ocorre prisão ao invés de julgamento. Aqui, ocorre a
prisão em sede preliminar, pré-julgamento.

O princípio da proporcionalidade é regido pela razoabilidade e pela ponderação de


interesses. Não é razoável prender alguém antes de levar a julgamento. Por isso, é
desproporcional.
Quando se protocoliza queixa crime / denúncia, a fase processual se inicia, deixando de ser
cabível termo-circunstanciado ou audiência preliminar, já que a audiência preliminar deve
ocorrer na fase pré-processual, no modelo punitivo. Contudo, no modelo administrativo de
justiça penal consensual, há a busca do consenso, busca da despenalização, acima de tudo.
Assim, mesmo que já tenha sido oferecida denúncia / queixa crime, e o processo já esteja
instaurado, cabe audiência preliminar, ou seja, é possível procurar um acordo, porque para a
busca do consenso há possibilidade de retroatividade. O efeito instaurativo do processo está
suspenso, na busca do consenso.

As petições iniciais terão seu efeito instaurativo do processo suspenso (busca pelo consenso)
Obs.: Assim que se instaura a denúncia / queixa crime já está na fase processual.
Obs.: Denúncia é a petição inicial da ação penal de iniciativa pública, e quem denuncia é o
ministério público (publica).
Queixa crime é a petição inicial da ação penal de iniciativa privada (Privada).

As características das investigações preliminares criminais e o enunciado n°111 do FONAJE:


Quando estuda-se os juizados especiais criminais, obrigatoriamente estuda-se o FONAJE
(Fórum Permanente de Coordenadores de Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Brasil),
que busca uniformizar os juizados.

Os procedimentos investigativos são dispensáveis, tendo em vista que foram afastados do


princípio do contraditório e a ampla defesa, e ganharam uma feição inquisitorial, o que é
uma afronta, um absurdo!!! (diz Rodrigo)
Portanto, o termo circunstanciado ou o inquérito policial estão sob a regência dos princípios
do contraditório e da ampla defesa? Não, uma vez que os tribunais superiores os
compreenderam como investigações inquisitoriais.
Em sede pré-processual criminal se assegura contraditório ampla defesa? O enunciado 111
do FONAJE assegura ampla defesa na fase de transação penal. Se não houver, essa fase é
automaticamente nula.
ENUNCIADO 111: “O princípio da ampla defesa deve ser assegurado também na fase
da transação penal (XXVII Encontro – Palmas/TO)”
Apesar de não ter efeito vinculativo é uma uniformização de jurisprudência de suma
importância

Obs.: Ampla defesa não é contraditório. O contraditório é caracterizado pelo direito de


manifestação. Ao elevar do contraditório ao âmbito principiológico, é preciso que seu
exercício seja assegurado, garantido.
Pode haver contraditório na fase pré-processual? Sim.
Deve haver a regência principiológica do contraditório e da ampla defesa na fase pré
processual? Não, tendo em vista que, na fase pré processual não é obrigatório o exercício do
contraditório. Pode ocorrer, mas não é obrigatório. Ocorrência axiológica é diferente da
regência principiológica sobre esse axioma porque a regência principiológica a obriga a
existir, sob pena de nulidade absoluta ou relativa a depender do princípio.
Não se confunde contraditório com contestação, já que contestar é uma das possibilidades
do princípio de o manifestar. O contraditório não se confunde com dialética, que impõe a
existência de uma tese de antitese. Quando se fala de uma contestação estamos diante do
exercício do contraditório sobre uma ótica dialética, porque na dialética a apresentação de
uma antítese é obrigatória, mas no contraditório, se os fatos não forem contestados, não
serão considerados verdadeiros. Não se manifestar também é uma forma de exercício do
contraditório, não produzir provas contra si mesmo. Não se manifestar não é sinônimo de
culpa!
Ampla defesa se assegura por 2 axiomas: defesa técnica e autodefesa.
Defesa técnica se constitui por 2 axiomas: são existência e eficiência
Súmula 523, STF: “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta,
mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

Não há nulidade sem prejuízo. A teoria das nulidades se constituiu pelo processo civil e
adotaram o “pas de nullités sans grief”, conceito francês.

Inquérito policial
Previsão e subsidiariedade procedimentalizada
O inquérito produz subsidiariedade para outros.

Conceito
investigação de infração de médio e grave potencial ofensivo. Há coleta de elementos de
prova (autoria e materialidade). É um procedimento inquisitorial pois coloca um poder na
mão do delegado de polícial.

Finalidade “rediscussão à luz da CRFB/88 e suficiência indiciária


Natureza jurídica
Duração do inquérito Policial - hipóteses
Contagem de prazo e conflito aparente de regras
Formas de instauração - art. 5° do CPP
Obs.: Requisição de instauração e sistema acusatório
MP
Judiciário
Obs.: STF e a cláusula de autoproteção regimental

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