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Conceito
Direito Processual Penal é o conjunto de atos cronologicamente concatenados (procedimentos),
submetido a princípios e regras jurídicas destinadas a compor as lides de caráter penal. Sua finalidade é,
assim, a aplicação do direito penal objetivo.
- O Direito Processual Penal é dividido em duas finalidades:
* Imediata ou direta: Aplicação, em concreto, da Lei penal. Estado faz valer o Jus Puniendi.
* Mediata ou indireta: Restauração da ordem violada pela prática do delito, por meio da aplicação da lei
penal.
Fontes
Material Formais
É o órgão, ente, entidade ou instituição responsável Forma que a norma é lançada no mundo jurídico.
pela produção da norma processual penal. Podem ser imediatas ou diretas (CF/88, Leis,
Tratados e convenções internacionais) e mediatas
ou indiretas (Costumes e princípios gerais do
Direito).
Princípio do Contraditório
Estabelece que os litigantes e os acusados possam apresentar contradições aos argumentos expostos
pela parte contrária e as provas apresentadas.
O princípio pode ser limitado quando a decisão do Juiz for essencial para o andamento do caso e não
possa esperar a manifestação da parte.
Princípio da Publicidade
Estabelece que, em regra, os atos processuais e as decisões judiciais serão públicos, sendo acessível
a qualquer pessoa. Porém, a publicidade é relativa, podendo ser limitada no caso de intimidade das
partes ou quando for de interesse público.
CF/88. Art. 5. LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da
intimidade ou o interesse social o exigirem;
Os procuradores (Advogado, membro do MP) não podem ser limitados em relação aos atos processuais, sob
pena de nulidade, pois têm como finalidade a defesa técnica do acusado.
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Princípio da Inércia
O Juiz não pode dar início ao processo penal, pois estaria sendo imparcial.
A promoção da ação penal pública compete privativamente ao MP, sendo este o titular da ação penal
pública.
O Sistema Acusatório é aquele em que existe a figura que acusa e a outra figura que julga. (BR.
ADOTA)
O Sistema Inquisitivo é aquele em que o acusador e julgador se confundem na mesma pessoa,
gerando a parcialidade do julgador.
O princípio da Inércia impede o Juiz, de ofício, iniciar o processo penal, porém não impede que o mesmo
realize diligências a fim de apurar provas que sejam relevantes para o andamento do processo, pois o CPP
segue o princípio da Busca pela Verdade Real ou Material.
O princípio da inércia (indiretamente) não permite também que o Juiz julgue um fato não contido na
denúncia.
- Externa: O réu não pode sofrer reflexos negativos na sua vida durante o processo.
O princípio da presunção de inocência possui ordem constitucional devendo as normas infraconstitucionais
respeitá-lo.
A prisão provisória (prisão decretada no curso do processo) não ofende a presunção de inocência,
sendo tratada como uma prisão cautelar e não como cumprimento de pena.
Súmula 9/STJ - A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da
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presunção de inocência.
A prisão cautelar como antecipação da pena é inadmissível, sendo utilizada apenas quando
devidamente fundamentada.
Processos criminais em curso e inquéritos policiais em face do acusado não podem ser considerados
como maus antecedentes. (STF E STJ)
Súmula 444/STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a
pena-base.
Não existe necessidade de condenação penal transitada em julgado para que o preso tenha a pena
aumentada. Ocorrendo um novo crime ou falta grave, durante a pena do crime antigo, ocorrerá a
regressão, não existindo necessidade de condenação criminal ou administrativa.
LEP/84, Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a
transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
O acusado que cometer crime durante o beneficiamento da suspensão do processo, terá este benefício
revogado por não ter cumprido as condições, não precisando ocorrer o trânsito em julgado da sentença
condenatória do crime novo.
STF/ADCs 43, 44 e 54
O STF decidiu em sua maioria (6x5) que o cumprimento da pena apenas terá começo após o
esgotamento de todos os recursos (trânsito em julgado), não sendo mais possível a prisão em
condenação após segunda instância.
* Inexigibilidade de dizer a verdade: O réu pode mentir em juízo, não sendo criminalizado o perjúrio,
que é a mentira realizada pelo réu em juízo.
* Direito de não ser compelido a praticar comportamento ativo: O réu pode se recursar a participar da
produção de provas quando perceber que irá se prejudicar;
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STF/Súmula 523
No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se
houver prova de prejuízo para o réu.
STF/Súmula 704
Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por
continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos
denunciados.
STF/HC 73.522/MG
Por ser a pronúncia mero juízo de admissibilidade da acusação, não é necessária prova incontroversa
do crime, para que o réu seja pronunciado. As dúvidas quanto à certeza do crime e da autoria deverão ser
dirimidas durante o julgamento pelo Tribunal do Júri.
STF/H.C 116.301 MG
A busca da verdade real não se subordina, aprioristicamente, a formas rígidas, por isso que a afirmação
da reincidência independe de certidão na qual atestado cabalmente o trânsito em julgado de anterior
condenação, sobretudo quando é possível provar, por outros meios, que o paciente está submetido a
execução penal por crime praticado anteriormente à sentença condenatória que o teve por reincidente.
STF/H.C 116.029 MG
A razoável duração do processo não pode ser considerada de maneira isolada e descontextualizada
das peculiaridades do caso concreto. Na espécie, não configurado o alegado excesso de prazo, até
porque a melhor compreensão do princípio constitucional aponta para o processo sem dilações
indevidas, em que a demora na tramitação do feito há de guardar proporcionalidade com a
complexidade do delito nele veiculado e as diligências e os meios de prova indispensáveis a seu
deslinde.
STF/R.E 122.011 MS
A valorização da prova diz respeito ao valor jurídico desta, para admiti-la ou não em face da lei que a
disciplina, razão por que é questão estritamente de direito. Já o reexame da prova é diverso: implica a
reapreciação dos elementos probatórios para concluir-se se eles foram, ou não, bem interpretados -
e, portanto, questão que se circunscreve ao terreno dos fatos.
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I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
LIVRO I
DO PROCESSO EM GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis
especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.
Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a
vigência da lei anterior. (Princípio do Tempus Regit Actum ou Efeito imediato ou Aplicação Imediata da lei
processual)
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- A nova lei processual é aplicável de forma imediata aos processos em curso, no entanto irá afetar
apenas os atos processuais futuros, não acarretando mudanças nos atos já realizados.
- O CPP adota. Art. 2º.
- Fenômeno da Heterotopia: Trata-se de normas de natureza material (que fazem parte do Direito Penal)
que se encontram inseridas em uma lei processual.
- O STF e o STJ entendem que as normas relativas à execução penal são de direito material.
STJ/REsp 1.046.429-SP
O fato de a lei nova ter suprimido o recurso de protesto por novo júri não afasta o direito à recorribilidade
subsistente pela lei anterior, quando o julgamento ocorreu antes da entrada em vigor da Lei n.º
11.689/2008 que, em seu art. 4.º, revogou expressamente o Capítulo IV do Título II do Livro III, do Código de
Processo Penal, extinguindo o protesto por novo júri. Incidência do princípio tempus regit actum.
Art. 3º. A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento
dos princípios gerais de direito.
* Circunstâncias semelhantes.
OBS: A analogia in malam partem pode ser aplicada, caso não existam lesões a conteúdos de natureza
material (penal).
OBS: Os princípios gerais do Direito têm como uma de suas finalidades integrarem a lei, complementando
as lacunas existentes.
STJ/REsp 1.420.960-MG
É possível a aplicação analógica dos arts. 61 e 62 da Lei 11.343/2006 para admitir a utilização pelos órgãos
públicos de aeronave apreendida no curso da persecução penal de crime não previsto na Lei de Drogas,
sobretudo se presente o interesse público de evitar a deterioração do bem. Isso porque, em primeiro lugar,
de acordo com o art. 3º do CPP, a lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Assim, é possível, sobretudo porque permitido pelo próprio CPP, o uso da analogia, que consiste em
processo de integração por meio do qual se aplica a uma determinada situação para a qual inexiste
hipótese normativa própria um preceito que regula hipótese semelhante.
Ressalte-se, ainda, que, para o uso da analogia, não importam a natureza da situação concreta e a
natureza do diploma de onde se deve extrair a norma reguladora. Em segundo lugar, porque a exigência
contida no art. 61 da Lei 11.343/2006, referente à existência de interesse público ou social, encontra se
cumprida no presente caso, qual seja, evitar a deterioração do bem apreendido.
Por fim, em terceiro lugar, porque a preocupação em se prevenir que a demora nos processos judiciais
venha a propiciar a degeneração do bem apreendido é atual, existindo, inclusive, no projeto do novo Código
de Processo Penal (PL 8.045/2010), seção específica a tratar do tema, sob o título Da utilização dos bens
por órgãos públicos, o que demonstra a efetiva ocorrência de lacuna no Código atualmente em vigor, bem
como a clara intenção de supri-la.
Juiz das Garantias – Suspensão da Nova Redação
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Entenda o Caso
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20.
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C,
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e
Dia 15/01/20 157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar,
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do
Dia 22/01/20 CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades
também salvaguardados pela Constituição”.²
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do
STF, Luiz Fux, na ADI 6.299, torna, atualmente, o Art. 3º-A inaplicável.
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf
Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a
substituição da atuação probatória do órgão de acusação.
Sistemas Processuais
Inquisitivo Acusatório (BR Adota)
O julgador acumula funções de Juiz e acusador. Existe a separação entre as figuras do acusador e
Existe carência do contraditório e da ampla defesa e do julgador, existindo o contraditório, a ampla
a confissão é considerada a prova fundamental. defesa e a isonomia entre as partes.
Guilherme de Souza Nucci – Sistema Inquisitivo¹
É caracterizado pela concentração de poder nas mãos do julgador, que exerce, também, a função de
acusador; a confissão do réu é considerada a rainha das provas; não há debates orais, predominando
procedimentos exclusivamente escritos; os julgadores não estão sujeitos à recusa; o procedimento é
sigiloso; há ausência de contraditório e a defesa é meramente decorativa.
Com a aprovação do pacote anticrime, o CPP/41 passou a prevê, de forma expressa, a estrutura
acusatória.
Fonte¹: NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 6. ed. rev. atual. ampl. 2010. Editora Revista dos
Tribunais Ltda, São Paulo - SP.
Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela
salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder
Judiciário, competindo-lhe especialmente:
I - receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do art. 5º da Constituição
Federal;
II - receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão, observado o disposto no art.
310 deste Código;
III - zelar pela observância dos direitos do preso, podendo determinar que este seja conduzido à sua presença,
a qualquer tempo;
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar, observado o disposto no § 1º
deste artigo;
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-las ou revogá-las,
assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em audiência pública e oral, na forma do disposto neste
Código ou em legislação especial pertinente;
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VII - decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgentes e não repetíveis,
assegurados o contraditório e a ampla defesa em audiência pública e oral;
VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razões
apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no § 2º deste artigo;
IX - determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento razoável para sua
instauração ou prosseguimento;
XIV - decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399 deste Código;
XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao investigado e ao seu defensor
de acesso a todos os elementos informativos e provas produzidos no âmbito da investigação criminal, salvo
no que concerne, estritamente, às diligências em andamento;
XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia;
XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração premiada,
quando formalizados durante a investigação;
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§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e
ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se
ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.
Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor
potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste Código.
§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da instrução e
julgamento.
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e julgamento, que, após
o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso,
no prazo máximo de 10 (dez) dias.
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados na
secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do
processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser remetidos para
apensamento em apartado.
§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juízo das garantias.
Art. 3º-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas competências dos arts. 4º e
5º deste Código ficará impedido de funcionar no processo.
Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criarão um sistema de rodízio de
magistrados, a fim de atender às disposições deste Capítulo.
Art. 3º-E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de organização judiciária da União, dos
Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem periodicamente divulgados pelo respectivo
tribunal.
Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos presos,
impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para explorar a imagem da
pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal.
Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em 180 (cento e oitenta) dias, o
modo pelo qual as informações sobre a realização da prisão e a identidade do preso serão, de modo padronizado
e respeitada a programação normativa aludida no caput deste artigo, transmitidas à imprensa, assegurados a
efetividade da persecução penal, o direito à informação e a dignidade da pessoa submetida à prisão.
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