Você está na página 1de 3

FACULDADE SANTA TEREZINHA (CEST)

CURSO: DIREITO
PERÍODO: 7º
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL II
PROFESSOR (A): Paulo Ribeiro
ALUNO (A): Camilla Silva
DATA: 02/ 12/2020

Prova de processo penal II

Princípios constitucionais que regem o tribunal do júri

A finalidade do princípio do direito e a sustentabilidade do Estado o princípio


antecede normal sobre penalidade de ser considerada inconstitucional ou
invalida. 
a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida é exclusiva do
Tribunal do Júri, para isto precisa seguir os princípios norteadores do direito,
além disso para se encaixarem a regras precisam ser seguidas para fazer parte do
júri.  O juiz este não poderá mudar a decisão do júri estes devendo recorrer da
decisão, este trás uma grande variedade de opniões de ser justo é cabível ou não.
Já que decidem sobre  crimes dolosos, tendo o culpado o direito de convencê-los
ao contrário, está votação é fechada. 

Os princípios gerais, que são aqueles que cabem para todo ordenamento jurídico
e os específicos para determinada matéria
a Constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado, já que trás um
conjunto de normas que as regulam em vários âmbitos do direito, estabelecendo
os direitos e deveres dos cidadãos e funcionamento do poder do Estado, estes
incluem o princípio da dignidade da pessoa humana, direitos humanos. 
A garantia individual como aquela que depende da atuação estatal para criar e
assegurar o seu cumprimento (ex: ampla defesa, contraditório), pode-se concluir
que as garantias destinam-se, basicamente, a assegurar a existência e preservação
dos direitos, inclusive dos júri 

E estes os princípios processuais penais, são taxativos e regem o direito penal: 

O princípio da legalidade norteia que ninguém poderá ser punido por fato que
não tenha sido considerado crime o princípio trás consigo a reserva legal,
taxatividade e irretroatividade. 
O princípio do contraditório trás consigo a defesa, ninguém deverá ser
considerado culpado sem antes ter se defendido, esse princípio trás a ampla
defesa. 
O princípio da razoabilidade a racionalidade das penas vem com a
proporcionalidade da sua adequação,deve manter uma relação justa entre ato e
culpa. 
O princípio da plenitude da defesa divide-se em autodefesa e defesa técnica,
devendo esta ser obrigatória, podendo o acusado, inclusive, trazer para o Júri o
sentimentalismo e apresentar a sua versão dos fatos.
O Princípio da presunção de inocência ou da não culpabilidade, ninguém deve
ser considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal
condenatória ou seja só será culpada após o trânsito em julgado, a parte
acusadora que tem o ônus de provar a culpa do acusado o princípio não se referir
a inocência e, sim, a culpabilidade do agente.
O Princípio do devido processo legal: O art. 5º, inc. LIV da CF/88, assegura que
ninguém será privado de sua liberdade ou dos seus bens, senão através de um
processo judicial onde devem ser obedecidos todos os princípios e garantias
constitucionais.
Estes são os princípios base para o processo penal, necessário para o processo
seguir seu curso, e mesmo indiretamente norteia o júri popular na sua forma de
agir, já que os princípios do júri serão para proteção destes.

Já os princípios norteadores do júri são quatro:

Plenitude de defesa, este está ligado a defesa técnica e à autodefesa a defesa


vulgar onde tanto o  réu quanto o seu advogado, fazem uso do psicológico,
buscando mexer com os jurados, conduzindo- os  para o lado sentimental, esse
exige, a defesa por meio da oralidade não sendo necessário que se faça alegações
somente jurídicas permitindo defesa por todos os meios, o tribunal do júri  apenas
dão o seu voto, respondendo os quesitos formulados pelo juiz togado,
condenando ou absolvendo o réu, a ausência da plenitude de defesa é vício
insanável no Procedimento do Júri. 

Sigilo das votações garante que as votações serão secretas, ninguém saberá qual
a decisão de cada jurado,os votos serem lidos anonimamente, porém a sessão
ainda que seja anônima será pública, o art. 5°, LX da Constituição Federal prevê
que em regra os atos processuais serão públicos, só podendo a lei criar restrições
a sua publicidade se em prol da defesa da intimidade ou do interesse social. Para
que haja a proteção desse sigilo o código prescreve que não deve haver
comunicação com os jurados , a votação em sala especial ou na falta desta
somente a presença do Ministério Público, assistente de acusação, se houver, do
querelante e seu defensor, do escrivão e do oficial de justiça. Este princípio
assegura a livre formação de opinião e conclusões tem como intuito assegurar
uma votação imparcial, livre de qualquer interferência. 

Soberania dos vereditos não impossibilita que se recorra da decisão proferida


pelos jurados, mas assegura que sejam devolvidos os autos ao Tribunal do Júri, a
soberania do júri não nega as partes o direito a recorribilidade, sendo assegurada
a remessa dos autos, pelo juízo ad quem, A soberania dos veredictos não exclui a
recorribilidade de suas decisões, limitando-se, contudo, a esfera recursal ao juízo
rescendente ou seja, à anulação da decisão pelo mérito e a consequente
devolução para novo julgamento.

Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida, ao júri


compete julgar os crimes de homicídio, induzimento ao suicídio, infanticídio bem
como o aborto, nos casos do genocídio e do latrocínio são hipóteses que excluem
ao julgamento do júri, é um direito e garantia  ter o julgamento do júri intitulado
pela constituição federal. 

É necessário a observância dos princípios para nortear o tribunal do júri, para que
haja um julgamento imparcial e justo, sem que tenha alteração de opniões ou
manipulação do tribunal popular para que sejam respeitadas as especificidades do
procedimento do júri.

Você também pode gostar