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esses
gerais da coletividade.
Em relação ao direito de obtenção de certidões, também independentemente do pagamento de
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situações, requeridas aos órgãos da administração centralizada ou autárquica, às empresas públicas, às
sociedades de economia mista e às fundações públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, deverão ser expedidas no prazo improrrogável de quinze dias, contado do registro do pedido
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2.22. Princípio da inafastabilidade da jurisdição
XXXV – A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
É o chamado princípio da inafastabilidade da jurisdição. Por meio dele, tanto se assegura ao
Judiciário o monopólio da jurisdição, quanto faculta à pessoa o direito de ação. Aqui assegura que todos
tem direito ao acesso a justiça para postular direitos individuais ou coletivos. Aqui, apenas garante o
direito de ação, não a garantia de uma sentença de mérito, pois esta é necessário que as partes apresente
as condições de uma ação.
Direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada
XXXVI – A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada.
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proclamar a estabilidade das relações jurídicas. O inciso busca a segurança (princípio da segurança Jurídica)
de situações consolidadas no tempo, por meio de três institutos: direito adquirido, ato jurídico perfeito e
coisa julgada. O art. 6o, da LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assim define os
institutos:
direito adquirido: direito que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aquele cujo
começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de
outrem;
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FIQUE LIGADO!!!
Parte da jurisprudência e da doutrina também admite o princípio do promotor natural (para o STF, prevalece o
entendimento de que o promotor natural não existe). Já o princípio do delegado natural não existe.
Tribunal do Júri
XXXVIII – É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
O Tribunal do q
pessoa, no sentido de poder ser julgada por um Tribunal Popular, ou seja, pelos seus semelhantes, em
determinados crimes. A dogmática constitucional prescreve quatro premi
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A plenitude de defesa prevista no Tribunal do Júri estabelece a utilização de todos os meios de
defesa possíveis , tem o acusado o direito já garantido pela própria Constituição Federal, direito a
ampla defesa.
O sigilo das votações significa que a opinião dos jurados deve ser resguardada, para que suas
atuações não fiquem limitadas nem cercadas de constrangimentos, o que impediria que, por
fatores outros, a verdade no julgamento prevalecesse.
A soberania dos veredictos estabelece que as decisões do tribunal do júri não podem ser
modificadas por outro órgão, no entanto há a possibilidade de impetrar recurso quando as decisões
forem contrarias aos autos, podendo haver o pedido de um novo júri ou mesmo de uma revisão
criminal.
A competência par julgamento dos crimes dolosos contra a vida é do Tribunal do Júri. Nada impede
que outras competências sejam atribuídas ao Tribunal do Júri. Mas
competência que lhe foi constitucionalmente conferida. Assim, cumpre destacar que são crimes
dolosos: homicídio (tentado e consumado); instigação, auxílio ou induzimento ao suicídio;
infanticídio; e aborto.
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Cabe ressalvar que o júri também pode julgar crimes que não sejam dolosos contra a vida, desde
que conexos com estes. Ex.: caso uma pessoa mate a outra (homicídio doloso) e depois esconda o corpo
(ocultação de cadáver), ela será levada a júri, que julgará ambos os crimes.
Competência do júri não é absoluta, pois os casos de foro privilegiado (também chamado de foro
por prerrogativa de função) previstos na Constituição Federal a ela se sobrepõem.
Legalidade e anterioridade da lei penal incriminadora
– m lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
O preceito constitucional aqui estipulado deve ser analisado sob dois aspectos: além da
consagração do princípio da legalidade, encontramos também o princípio da anterioridade, segundo o que
com constituem ilícitos penais as condutas assim especificadas em lei formal – antes de sua concretização
– e que as penalidades passíveis de aplicação também devem necessariamente constar expressa previsão
legal.
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