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SUMÁRIO
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICADOS AO PROCESSO PENAL ................................................................... 2
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.................................................................................................. 2
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE (OU INOCÊNCIA).................................................... 2
PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO OU FAVOR REI ..................................................................................... 2
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ...................................................................................................................... 2
JUIZ NATURAL ............................................................................................................................................ 2
IMPARCIALIDADE JUDICIAL........................................................................................................................ 2
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO .................................................................................................................... 3
CELERIDADE PROCESSUAL ......................................................................................................................... 3
ECONOMIA PROCESSUAL .......................................................................................................................... 3
PRINCÍPIO DA IGUALDADE PROCESSUAL OU PARIDADE DAS ARMAS....................................................... 3
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO OU BILATERALIDADE E DA AMPLA DEFESA ........................................... 3
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS ........................................................................................ 3

MUDE SUA VIDA!


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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICADOS AO PROCESSO


PENAL
Tendo em vista os estudiosos da Constituição Federal de 1988, o Artigo 5º, ao elencar uma
série de direitos individuais e coletivos, fundamenta a base do que se tem hoje a respeito da
legitimidade da implementação do Processo Penal. Pensando nisso, o fundamento da
legitimidade da jurisdição e da independência do Poder Judiciário está no reconhecimento da
sua função como garantidor dos direitos fundamentais inseridos no rol da Constituição.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem
o devido processo legal.

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE (OU INOCÊNCIA)


Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória;

ATENÇÃO! No processo penal, o conceito de trânsito em julgado diz respeito ao esgotamento da análise
fatídica e probatória, não à sentença irrecorrível, como citado no CPC.

PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO OU FAVOR REI


Art. 386, CPP. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte
dispositiva, desde que reconheça:
(...)
VII – não existir prova suficiente para a condenação.

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

JUIZ NATURAL
Art. 5º, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente;

ATENÇÃO! Tal princípio veda a criação de tribunais de exceção ou “magistrados de encomenda”.

IMPARCIALIDADE JUDICIAL
Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função,
salvo uma de magistério;
II - Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em
processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições
de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as
exceções previstas em lei;

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V - Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes


de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria
ou exoneração.

DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO


Esse princípio invoca a possibilidade de Revisão e Recurso Criminal, das causas já julgadas
pelo juiz de primeiro grau. Trata-se de um PRINCÍPIO IMPLÍCITO. Decorre da própria
estrutura atribuída ao Poder Judiciário, incumbindo-se no Art. 102 da CF/88 a outorga de
competência recursal a vários órgãos da jurisdição.
CELERIDADE PROCESSUAL
Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação.

ECONOMIA PROCESSUAL
O processo é meio, não sendo permitido exigir um dispêndio exagerado em relação aos
bens que estão em plena disputa. Exprime a procura da máxima eficiência na aplicação do
direito, com o menor dispêndio de atos processuais possível. Uma das aplicações desse
princípio em Processo Penal é a chamada prova emprestada.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE PROCESSUAL OU PARIDADE DAS ARMAS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.
(...)
LV. aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes.

PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO OU BILATERALIDADE E DA AMPLA


DEFESA
Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
A Súmula 523 do STF salienta a irrenunciabilidade da defesa técnica:
No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas
a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS


Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos.

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