Você está na página 1de 5

PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL

ARTIGOS

1- PRINCÍPIO DA AÇÃO
Art. 2°,CPC- O processo começa por iniciativa da parte e
se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei.
Art. 141,CPC- O juiz decidirá o mérito nos limites
propostos pelas partes, sendo lhe vedado conhecer de
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige
iniciativa da parte.
Art.492,CPC- É vedado ao juiz proferir decisão de
natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em
quantidade superior u em objeto diverso do que lhe foi
demandado.

2- IMPULSO OFICIAL
Art. 2°,CPC- O processo começa por iniciativa da parte e
se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei.
Art. 139,CPC- O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe: (ver incisos).
Art.140,CPC- O juiz não se exime de decidir sob a
alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento
jurídico.

3- INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Art. 5°,XXXV,CF- A lei não excluirá da apreciação do
Poder Jurídico lesão ou ameaça a direito;
Art. 3°,CPC- Não se excluirá da apreciação jurisdicional
ameaça ou lesão a direito;
§1° É Permitida a arbitragem, na forma da lei.
§2° O Estado promoverá, sempre que possível, a solução
consensual dos conflitos.
§3° A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados
por juízes, advogados, defensores públicos e membros do
Ministério Público, inclusive no curso do processo
judicial.
4- IGUALDADE
Art. 5°,Caput,CF- Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade;
Art. 7°,CPC- É assegurada às partes paridade de
tratamento em relação ao exercício de direitos e
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus,
aos deveres e à aplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

5- CONTRADITÓRIO
Art. 5°,LV,CF- Aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;
Art. 9°,CPC- Não se proferirá decisão contra uma das
partes sem que ela seja previamente ouvida.

6- DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO


Art. 5°,LXXVIII,CF- A todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação;
Art. 4°,CPC- As partes têm o direito de obter em prazo
razoável a solução integral do mérito, incluída a
atividade satisfeita;
Art.6°,CPC- Todos os sujeitos do processo devem cooperar
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão
de mérito justa e efetiva.

7- PUBLICIDADE
Art. 11°,CPC- Todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo Único- Nos casos de segredo de justiça, pode
ser autorizada a presença somente das partes, de seus
advogados, de defensores públicos ou do Ministério
Público.
8- LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO
Art. 371,CPC- O juiz apreciará a prova constante dos
autos, independentemente do sujeito que a tiver
promovido, e indicará na decisão as razões da formação
de seu convencimento.

9- EVENTUALIDADE
Art. 336,CPC- Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda
a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de
direito com que impugna o pedido do autor e especificando
as provas que pretende produzir.

10- IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA


Art. 341,CPC- Incumbe também ao réu manifestar-se
precisamente sobre as alegações de fato constantes da
petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não
impugnadas, salvo se:
I- Não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II- A petição inicial não estiver acompanhada de
instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III- Estiverem em contradição com a defesa, considerada
em seu conjunto.
Parágrafo Único- O ônus da impugnação especificada dos
fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado
dativo e ao curador especial.
Art. 347,CPC- Findo o prazo para a contestação, o juiz
tomará, conforme o caso, as providências preliminares
constantes das seções deste Capítulo.

11- NON REFORMATIO IN PEJUS (IMPLÍCITO)

12-PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA


Art. 5°, XXXV,CF- A lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Art. 3°,CPC- Não se excluirá da apreciação jurisdicional
ameaça ou lesão a direito.
13- PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO

14- PRINCÍPIO DA PUBLIIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS


Art. 5°, LX,CF- A lei só poderá restringir a publicidade
dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o
interesse social o exigirem;
Art. 93,IX,CF- todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a
seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Art. 11,CPC- Todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade.

15- PRINCÍPIP DA BOA-FÉ


Art. 5°, CPC- Aquele que de qualquer forma participa do
processo deve comportar-se de acordo com a bo-fé.
Art. 77,CPC- Além de outros previstos neste Código, são
deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I- expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II- não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento;
III- não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV- cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de
natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua
efetivação;
V- declinar, no primeiro momento que lhes couber falar
nos autos, o endereço residencial ou profissional onde
receberão intimações, atualizando essa informação sempre
que ocorrer qualquer modificação temporária ou
definitiva;
VI- não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem
ou direito litigioso.
Art. 80,CPC- Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I- deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de
lei ou fato incontroverso;
II- alterar a verdade dos fatos;
III- usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV- opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V- proceder de modo temerário em qualquer incidente ou
ato do processo;
VI- provocar incidente manifestamente infundado;
VII- interpuser recurso com intuito manifestamente
protelatório.

16- PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO


Art. 6°,CPC- Todos os sujeitos do processo devem cooperar
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão
de mérito justa e efetiva.

Não se pode esquecer que há um litígio entre elas, mas


que colaborem para que o processo evolua adequadamente.

Você também pode gostar