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HIPÓTESES DE REJEIÇÃO:
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta;
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal
Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas
pela acusação e 8 (oito) pela defesa.
§ 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e
as referidas.
§ 2o A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas,
ressalvado o disposto no art. 209 deste Código.
PROCEDIMENTO SUMÁRIO
É igual ao procedimento ordinário, com as seguintes diferenças:
a) Testemunhas - 5;
b) Prazo para a instrução: 30 dias;
c) Não prevê alegações finais por memoriais;
d) Não prevê suspensão da audiência para diligências.
Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas
pela acusação e 5 (cinco) pela defesa.
1) FASE PRELIMINAR
a) Composição Civil
b) Transação Penal - Art. 76
● Não há confissão e nem gera antecedentes;
● Prazo de 5 anos para utilizar;
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia,
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o
acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro
crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da
pena (art. 77 do Código Penal).
PROCEDIMENTO
1) Denúncia ou Queixa-Crime e Audiência (oral) ou por escrito
2) Citação com a denúncia
3) Audiência de Instrução e Julgamento
4) Resposta à acusação
5) Rejeição da acusação ou Recebimento
6) Com o recebimento = ofendido, testemunha, interrogatório, debates, sentença
PROCEDIMENTO
● PAD = Processo Administrativo Disciplinar
FASE POLICIAL
Antes da constatação x laudo pericial - materialidade - perito
Destruição das drogas apreendidas
PRAZO DO IP: 30 + 30 dias - RÉU PRESO 90 + 90 dias - RÉU SOLTO
INVESTIGAÇÃO ESPECIAL
● Infiltração de agentes
● Flagrante deferido ou retardado
● !!!!! OBS: Autorização Judicial !!!!!
FASE PROCESSUAL
Denúncia — notificação (10 dias) — defesa prévia — rejeição (acaba aqui) ou
recebimento — prossegue para citação — audiência de instrução e julgamento:
● Testemunhas de acusação (até 5);
● Testemunhas de defesa (até 5);
● Perito;
● Acareações e reconhecimento;
● Interrogatório (questão polêmica quanto ao momento);
● Alegações Finais;
● Sentença.
PROVA 2
PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI (BIFÁSICO)
1ª FASE — Judicium Accusationis (Sumário de culpa) — semelhante ao
procedimento ordinário.
Vai da denúncia ou quixa-crime até a sentença de pronúncia (art. 406 a 421).
Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
● Da rejeição da denúncia cabe RESE.
§2º A acusação deverá arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), na denúncia
ou na queixa.
Art. 407. As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos arts. 95 a
112 deste Código.
Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante
sobre preliminares e documentos, em 5 (cinco) dias.
Denúncia — Contestação — Réplica — Exceção.
Decisão ao final do procedimento:
a) Pronúncia — -é uma decisão interlocutória mista não terminativa (não há
julgamento do mérito e não se põe fim ao processo). O juiz, convencido da
existência material do fato criminoso e de haver indícios suficientes de que o
acusado foi seu autor ou partícipe, encaminha o processo para julgamento
perante o Tribunal do Júri.
b) Impronúncia — ausência de provas — sem resolução do mérito — Se o juiz
não se convencer da existência do crime ou de indício suficiente de autoria,
ou participação, proferirá decisão de impronúncia. Por via de tal decisão, o
julgador reconhece inexistir justa causa para submeter o acusado a
julgamento popular. O réu, portanto, não vai a Júri. Essa decisão, de natureza
interlocutória mista terminativa (não há julgamento do mérito, porém se põe
fim ao processo), não faz coisa julgada material, apenas formal. Assim, se
surgir nova prova, poderá a qualquer tempo ser proposta nova ação (art. 414,
parágrafo único), desde que não se tenha operado causa extintiva da
punibilidade (prescrição, morte do réu, etc.).
c) Absolvição Sumária — certeza! “in dubio pro societate” — É a sentença
definitiva proferida pelo juiz, por meio da qual a pretensão punitiva é julgada
improcedente. Trata-se, portanto, ao contrário do que ocorre com a
impronúncia, de decisão de mérito, que tem lugar quando: a) provada a
inexistência do fato; b) provado não ser o acusado autor ou partícipe do fato;
c) o fato não constituir infração penal; ou d) demonstrada causa de exclusão
do crime ou de isenção de pena, com exceção da inimputabilidade, salvo se
esta for a única tese defensiva.
d) Desclassificação — art. 419 CPP — Caso o juiz, ao analisar a prova dos
autos, conclua que existiu exclusivamente crime que não é da competência
do júri, deverá proferir a decisão de desclassificação. Por via de tal decisão,
de natureza interlocutória mista não terminativa, o julgador estará
reconhecendo a inexistência de prova da ocorrência de crime doloso contra a
vida e, concomitantemente, a existência de elementos que evidenciem a
prática de infração estranha à competência do tribunal popular.