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A lei não exige que haja perseguição, bastando que o suspeito seja
encontrado logo depois da prática do crime, com coisas que
traduzam um veemente indício de autoria ou participação.
IV – Gestante;
V - Mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
Alternativa A – incorreta.
Mesmo em se tratando de contravenção penal não será iniciada a
ação penal com o oferecimento da queixa-crime pelo ofendido,
tendo em vista que o nosso ordenamento jurídico pátrio adotou o
sistema acusatório, sendo atribuída, de forma expressa ao
Ministério Público a titularidade da ação penal pública.
Alternativa B – incorreta.
Na realidade o órgão do Ministério Público comunicará à vítima,
ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos
para a instância de revisão ministerial, conforme o disposto no
Código de Processo Penal, a saber:
Alternativa C – incorreta.
Na verdade, poderá submeter a matéria à revisão da instância
competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei
orgânica, vejamos:
Alternativa D – correta.
De acordo à íntegra do Código de Processo Penal, que assevera:
“Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes
especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do
querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais
esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser
previamente requeridas no juízo criminal.”
Alternativa A – correta.
Consoante dispõe o art. 24, do CPP, as ações penais públicas
serão promovidas por denúncia e, por vezes, serão condicionadas à
representação pelo ofendido ou seu representante legal ou, em
casos específicos, requisição do Ministro da Justiça.
Alternativa B – incorreta.
O direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão em caso de morte do ofendido ou se houver
declaração de ausência por decisão judicial, segundo o § 1º, do
art. 24, do CPP.
Alternativa C – correta.
Consoante dispõe o art. 38, do CPP, com exceção de previsão em
contrário, o ofendido, ou o seu representante legal, decairá em seu
direito de queixa ou de representação, caso não o concretizar no
prazo de 6 (seis) meses, realizando-se a contagem a partir do dia
em que vier a conhecer quem é o autor do delito.
Ressalta-se que, o prazo para a proposição da ação penal privada
subsidiária da pública terá início no dia em que se esvaziar o prazo
para o oferecimento da denúncia.
Alternativa D – correta.
A alternativa trata acerca da ação penal privada subsidiária da
pública, prevista no art. 29, CPP, e no art. 5º, inciso LIX, da CF/88,
os quais possibilitam a propositura de ação penal privada em crimes
de ação pública, caso essa não seja proposta no prazo previsto em
lei. Entretanto, ressalta-se que o Ministério Público poderá aditar a
queixa, oferecer denúncia substitutiva e, até mesmo, repudiar a
queixa, além de ter a possibilidade de intervir em todo o processo,
chegando à possibilidade de retomar a ação como parte principal.
Alternativa E – correta.
Consoante dispõe o parágrafo único do art. 38 do CPP, constatar-
se-á a decadência do direito de propor queixa ou representação,
dentro do prazo de 6 (seis) meses, contando-se do dia em que
souberem quem é o autor do crime, nos casos previstos no CPP,
em seu art. 24, parágrafo único (direito de representação em ação
penal pública condicionada à representação, em caso de morte do
ofendido ou declarado ausente) e art. 31 (oferecer queixa em ação
penal privada ou prosseguir na ação, em caso de morte do ofendido
ou declarado ausente).
Alternativa A – incorreta.
O inquérito policial é, na verdade, dispensável (prescindível), pois
é peça meramente informativa e somente acompanhará a denúncia
ou queixa quando servir de base para uma ou outra. Vejamos:
Alternativa B – incorreta.
Não há que se falar em contraditório em seara pré-processual, no
âmbito do inquérito policial, tendo em vista ser um procedimento
administrativo inquisitorial, não se falando em contraditório, nem
ampla defesa.
Alternativa C – incorreta.
Autoridade policial não arquiva inquérito, vejamos:
“Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos
de inquérito.”
Alternativa D – incorreta.
Não há que se falar em ampla defesa em seara pré-processual,
no âmbito do inquérito policial, tendo em vista ser um procedimento
administrativo inquisitorial, não se falando em contraditório, nem
ampla defesa.
Alternativa E – correta.
Realmente, o indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, e
dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do
fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas
características. Inclusive, foi promulgada lei, nesse sentido, qual
seja, a Lei n° 12.830/13.
Caveiras, se houver presentes os pressupostos da prisão
preventiva, sendo ela uma “ultima ratio”, deve o magistrado (sempre
quando provocado), decretá-la por motivos de garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver
prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de
perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado (art. 312,
CPP).
Vejamos:
IV - gestante;
Art. 5º (...)
Art. 2º (...)
§ 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por
ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que
deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
E) Errada. Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será
admitida a decretação da prisão preventiva:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o
exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o
exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Ex.: o pai, que ao sair com o seu carro da garagem de sua casa,
mata o próprio filho atropelado de forma culposa. Perdão judicial.
Art. 121, § 5º.
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a
decretação da prisão preventiva:
Vejamos: