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EXCELENTISSINO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...VARA CRIMINAL DO JURI DA COMARCA ...

Identificação por seu procurador e advogado infra-assinado, com escritório na Rua:, nº, onde recebe intimações e notificações, mui
respeitosamente perante Vossa Excelência, REQUER
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE C/C PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA
com base no Art. 310, I do Código de Processo Penal, art. 5º, LXV, da CF, Art. 5º, LXVI, CF
Art. 310, III, CPP, Art 310, § 1º, CPP Pelos motivos abaixo expostos:
1 – DOS FATOS
2- Do Direito
Essa prisão precisa ser realizada, senão vejamos :
Prender em flagrante é capturar alguém no momento em que comete um crime. O que é flagrante é o delito; a fragrância é uma qualidade da infração: o
sujeito é preso ao perpetrar o crime, preso em (a comissão de) um crime flagrante, isto é, atual. É o delito que está se consumando. Prisão em flagrante delito
é a prisão daquele que é surpreendido cometendo uma infração penal.
Não obstante seja esse o seu preciso significado, o certo é que as legislações alargaram um pouco esse conceito, estendendo-o a outras situações.
Daí dizer o art. 302 do CPP que se considera em flagrante delito, quem:
As duas primeiras modalidades são consideradas flagrante próprio, a terceira, flagrante impróprio ou quase flagrante e, finalmente, a última, flagrante
presumido.
Ora, MM. Juiz, das três modalidades acima expostas, nenhuma destas ocorreu no caso em tela, conforme pode-se observar do auto de prisão em flagrante.
Não houve flagrante nenhum com relação ao requerente, uma vez que o mesmo, conforme se verifica do auto de prisão em flagrante, “ procurou a delegacia
com intuito de esclarecer o ocorrido, o que o fez, imediata e espontaneamente”.
Está, assim, o requerente, sofrendo coação por parte da Autoridade Policial, uma vez que o mesmo não se enquadra em nenhuma das hipóteses do art. 302
do Código de Processo Penal.
Em verdade, a apresentação espontânea do requerente, confessando a autoria e a existência do delito, desfigura, por imprópria, a lavratura do auto de prisão
em flagrante.
Desta forma fica evidente que não houve prisão em flagrante, e, portanto, a prisão foi ilegal. Sendo assim, e em conformidade como a Art. 5, LXV da CF, a
prisão ilegal deverá ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciaria.
Para além disso, o confinamento do requerente , antes da sentença penal condenatória, afronta o princípio constitucional da presunção de inocência.
Ou subsidiariamente exercício que se fazer meramente pelo debate, seguir a ordem seja o entendimento de vossa excelência marcela recorreu de algo para
repelir uma agressão
III – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência que:
1 – Que seja concedido ao requerente o relaxamento da prisão em flagrante delito, conforme Art. 5, LXV, CF, Art. 310, I, CPP ou
2 – Liberdade provisória, Art. 5º, LXVI, CF, Art. 310, III, CPP, Art 310, § 1º, CPP
3 – Que seja expedido o alvará de soltura .
Termos em que,Pede Deferimento.Local / DataNome do AdvogadoOAB Nº--UF

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA … VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CIDADE-UF


PROCESSO nº …
XXX, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por intermédio de sua advogada infra assinada, conforme em anexo,
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 282 § 5º e 316, ambos do Código de Processo Penal, requerer a
REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A prisão preventiva é medida de extrema exceção, somente cabível quando presentes os requisitos do artigo 312 CPP. Ademais, o decreto prisional carece
de fundamentação idônea.
Exige-se, pela jurisprudência dominante, que a motivação esteja pautada em motivação concreta, sendo, portanto, vedadas considerações abstratas sobre o
delito praticado.
Na hipótese dos autos em questão é indiscutível a presença do fator genérico, tendo o representante do Parquet apontando a gravidade em abstrato da
conduta supostamente perpetrada sem, no entanto, demonstrar a periculosidade concreta do agente. É certo que o delito comporta uma gravidade em sua
essência, mas afirmar que representa risco à Ordem Pública e justificar a supressão da liberdade individual, traduz juízo genérico acerca das circunstâncias
que o envolve.
A prisão preventiva pode ser decretada como forma de garantia da ordem pública, desde que a gravidade concreta dos fatos narrados na denúncia possa
denotar a periculosidade do agente, fato não constatado no caso em tela. Não havendo elementos hábeis nos autos a recomendar a sua manutenção, visto
que não contém dados concretos ou base empírica idônea.
A decisão prolatada pelo magistrado em privar o réu, ora requerente, de sua liberdade considerou, ainda, a existência de um Inquérito Policial em curso para
fortalecer a medida cautelar aplicada, apesar da existência de circunstâncias favoráveis ao réu como primariedade, ocupação lícita e residência fixa.Tal
afronta é inconcebível, pois trata de uma grave violação ao princípio da presunção de inocência, positivado no inciso LVII da Constituição Federal de 1988,
com grande destaque no ordenamento jurídico pátrio.
Vale relembrar a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em seu artigo 11, que preconiza que:
O reconhecimento desse verdadeiro postulado civilizatório tem o condão de evidenciar que o fato de haver um Inquérito Policial, ou seja, um processo que
não alcançou termo, não se afigura plausível à privação de liberdade.
Na democracia todos são sujeitos de direito e não podem perder esta qualidade para se transformar em meros objetos processuais, sendo inadmissível a sua
exclusão social sem que sejam consideradas as singularidades de cada infração penal.
Cabe ressaltar Excelência, que o réu é uma pessoa trabalhadora, de boa índole, de todo modo, resta comprovado a falta de fundamentação idônea para a
prisão cautelar, uma vez que inexistente a garantia da ordem pública.
III - DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer, se digne Vossa Excelência:
1. Intimar o douto representante do Ministério Público para que apresente parecer;
2. Nos termos dos artigos 282 § 5º e 316, ambos do CPP a revogação da Prisão Preventiva ora requerida, com a consequente expedição do
Alvará de Soltura;
3. Caso Vossa Excelência entenda necessário, seja a prisão preventiva substituída por uma das medidas cautelares previstas no artigo 319 do
mesmo diploma legal.
Termos em que, Pede Deferimento. Local, data Nome do Advogado OAB Nº--UF

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora- Estado de Minas Gerais

Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
PATRICK , já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, o qual lhe move a Justiça Pública, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, por seu procurador de
devidamente qualidicado apresentar

2.1- Preliminarmente:

2.1.1- Da nulidade da citação por hora certa e do prejuízo ao efetivo exercício direito de defesa

Consta-se nos autos que o oficial de justiça fez uma única diligência na residência do acusado na tentativa de citá-lo, presumindo que o mesmo estava se
ocultando para não ser citado.

Ora, conforme disposto no caput, do art. 362, do CPP, em referência aos arts. 252 e 254, ambos do CPC, o oficial de justiça só procederá a citação por hora
certa quando por 02 (duas) vezes houver procurado o citando em sua residência ou domicílio sem o encontrar, havendo suspeita de ocultação, intimar
qualquer pessoa da família ou, na sua falta, qualquer vizinho de que , no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

Logo, a citação é inválida e, por conseguinte devidamente constituído, apresentar, tempestivamente, com base no art. 396 e seguintes, do Código de
Processo Penal e Princípios Constitucionais do Devido Processo Legal, Ampla Defesa e In Dúbio Pró Réu,

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

contestando a Denúncia em todos os seus termos, impugnando, desde já, todos os documentos e provas já juntados, visando, ao final do processo, provar sua
inocência, conforme Ditames da Justiça.
I - DOS FAToS
II - DO DIREITO
Destarte, a defesa se viu prejudicada, pois não conseguiu conversar com o acusado tempestivamente à apresentação da resposta à acusação.
2.1.2- Da nulidade da Peça acusatória
Ora, conforme aludimos, por absoluta ineficácia do meio, o acusado não conseguiu êxito no intento delituoso, pois a arma de fogo dele era incapaz de efetuar
disparos, como assim foi constatado no laudo pericial.
Assim sendo, mesmo que Patrick buscasse causar, em Lauro, lesão corporal grave, capaz de debilitá-lo permanentemente, o bem jurídico tutelado (a vida),
não seria colocado em risco, haja vista que embora o acusado tivesse agido com dolo na prática do crime, este não se consuma por forças alheias à sua
vontade , aplicando-se no caso, em tela, o instituto do crime impossível, nos termos do art. 17, do CP.
Logo, a respeitável denúncia não deve prosperar.
2.2- Do mérito:
Superada tal questão, o acusado se reserva no direito de discutir a questão meritória em momento oportuno, durante a instrução criminal bem como nas
alegações finais.
Todavia, não há que se falar em cometimento de infração penal a ponto de se justificar a intervenção do direito penal, pois o acusado agiu sob o pálio de uma
excludente de ilicitude, em que o fato evidentemente não constitui ilícito penal.
Outrossim, Patrick agiu com a intenção de ofender a integridade física de Lauro, utilizando-se dos meios moderados e necessários para repelir a injusta e
atual agressão sofrida por sua sobrinha.
Ademais, o acusado encontrava-se imobilizado na perna e no braço, impedindo que ele entrasse em luta corporal com Lauro, sem utilizar outro meio que não
a arma de fogo.
Salienta-se que Patrick não queria matar Lauro apenas lesioná-lo, para resguardar a integridade física de Natália, protegendo direito de terceiro, já que Lauro
a agredia de maneira relevante e exagerada por causa de ciúmes doentio.
III - DOS PEDIDOS:
- Com fundamento no inciso I, do art. 397, do CPP c/c com o inciso II, do art. 23, do CP, a defesa vem requerer a este douto juízo criminal a absolvição sumária
do acusado como assim restou provado com a existência manifesta de causa de excludente de ilicitude do fato, nos termos do art. 25, do CP.
- Outrossim, a defesa requer também a absolvição sumária do acusado, com fundamento no inciso III, do art. 397, do CPP, c/c o art. 17, do CP, pois o fato
narrado evidentemente não constitui crime, pela atipicidade da conduta devido à ineficácia absoluta do meio utilizado, o que impede a punição na tentativa.
A defesa, ainda, vem apresentar o rol de testemunhas, requerendo a devida intimação:
-Testemunha – endereço
Nestes termos,A defesa pede e espera deferimento.Local, data.Nome do Advogado
OAB Nº--UF

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ
Processo Nº …
XXX, já qualificado nos autos do processo crime em epígrafe, por meio do seu advogado que esta subscreve vem respeitosamente à presença
de Vossa Excelência, apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS SOB FORMA DE MEMORIAIS
Com fulcro no Art art. 403, § 3º, do CPPlas razões de fato e direito a seguir:
I – DA SÍNTESE PROCESSUAL:
II - DO DIREITO
A princípio cabe abordar que não há configuração de crime ao qual foi imputado, vejamos :Conforme mencionado, o réu foi denunciado pela
prática do crime de perseguição, materializado no art. 147-A, do CP, o qual traz que se configura como perseguição o ato de perseguir alguém
reiteradamente.
Nesses termos: Art. 147-A.
No caso em tela, percebe-se que não houve a prática do crime de perseguição, conforme verificado que o fato não se deu de forma reiterada
como requer o dispositivo, mas apenas em um dia. Neste caso, resta claro que a conduta praticada por Roberto não se amolda no tipo penal.
Desta feita, faz-se assim, necessária a absolvição do réu em razão de o fato evidentemente não constituir infração penal, ou seja, é atípico, nos
termos do art. 386, inciso III, do CPP, é o que se requer.
II. I - DA AUSÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES:
Subsidiariamente, caso Vossa Excelência não entenda pela absolvição do réu nos termos do art. 386, inciso III, do CPP, requer a fixação da pena
no mínimo legal, em razão da não incidência das circunstâncias agravantes previstas no art. 61 e 62, do CP, bem como não há aplicação das causas
responsáveis pelo aumento da pena previstas no §1º, do art. 147-A, do Código Penal.
II.II – DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:
Apenas para fins de argumentação, caso o denunciado seja condenado, o que não ocorrerá, requer a aplicação da suspensão condicional do processo, por
estarem presentes os requisitos previstos no art. 696 e ss, do CPC.
II. II – DO DIREITO À SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO OU MULTA:
Caso Vossa Excelência não absolva o réu, o que não será o caso, pleiteia subsidiariamente, a substituição da pena privativa de liberdade, por
uma pena restritivas de direito ou multa, nos termos do §2º, do art. 44, do CP, vez que presentes os requisitos necessários para a substituição, previstos no
art. 44, do Código Penal.
II.III – DA APLICAÇÃO DE REGIME INICIAL MAIS BRANDO:
Ainda, requer de forma subsidiária, a aplicação de regime inicial mais brando, nos termos do art. 33, §2º, do Código Penal, em razão de o
acusado fazer jus aos critérios previstos no dispositivo supra c/c o art. 59, também do mesmo dispositivo legal.
III - DOS PEDIDOS
Ante ao exposto, requer:
A absolvição do acusado, ante a atipicidade do crime, nos termos do art. 386, III, do CPP.
Subsidiariamente, em caso de condenação, a não aplicação das circunstâncias agravantes, previstas nos arts. 61 e 62, do CP, bem como das
causas de aumento de pena, previstas no §1º, do art. 147-A, também do CP.
Que seja oportunizado ao réu o sursis processual, nos termos do art. 696, do CPP.
A substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito ou multa, com base no art. 44, §2º, do CP.
Por fim, a aplicação de regime inicial mais brando, em razão de o acusado se enquadrar nos critérios previstos no art. 33, §2º c/c art. 59,
do Código Penal.
Nestes termos, pede deferimento.LOCAL. DATA.Nome do Advogado OAB Nº--UF

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